terça-feira, 23 de abril de 2024

AVISO: Publicações da EBD


AS PUBLICAÇÕES PARA A LIÇÃO DE Nº 4 DA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL ESTÃO QUASE TODAS PRONTAS, E JÁ ESTAREMOS INICIANDO AS LIÇÕES Nº 5.

NÃO ESTAMOS MAIS PUBLICANDO OS VÍDEOS DAS PRÉ AULAS.

AGRADEÇO A TODOS POR UTILIZAREM OS CONTEÚDOS DO CLUBE DA TEOLOGIA.

PR MARCOS ANDRÉ


segunda-feira, 22 de abril de 2024

PRIMEIRO LIVRO DO PASTOR MARCOS ANDRÉ: O Maior Milagre de Jesus




Uma obra cristocêntrica que te leva a entender o significado do maior milagre que Jesus realizou.

Você sabe qual foi o maior milagre que o Senhor Jesus realizou?


Você encontra essa obra nas seguintes livrarias: Leitura, Cultura, Catarinense (Shoping Nações), Editora Appris, Ponto e Vírgula (Shoping Della), El Shadai, Fátima e Abba Pai Church  

Você também pode adquirir essa obra nos sites: Amazon, Shopee, Magazine Luiza, Lojas Americanas, Casas Bahia, Shoptime, Submarino, Mercado Livre, etc. 

Se você desejar, bode adquirir em e-book, o valor é bem em conta.

Pr Marcos André

Índice Escola Dominical - 2º Trim 2024

Conteúdos para a aula da EBD do dia 28 Abril 24 - Lição 4:

Revista CPAD Adultos - Publicado
Revista CPAD Jovens - Publicado
Subsídio CPAD Adultos - Pronto
 
Revista Betel Adultos - Publicado
Subsídio Betel Adultos - Editando
 
Revista Central Gospel - Editando
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Conteúdos para a aula da EBD do dia 21 Abril 24 - Lição 3:

Revista CPAD Adultos - Publicado
Revista CPAD Jovens - Publicado
Vídeo Pré-aula CPAD - Indisponível
 
Revista Betel Adultos - Publicado
Vídeo Pré-aula Betel - Indisponível
 
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Conteúdos para a aula da EBD do dia 14 Abril 24 - Lição 2:

Revista CPAD Adultos - Publicado
Revista CPAD Jovens - Publicado
Vídeo Pré-aula CPAD - Publicado
 
Revista Betel Adultos - Publicado
Vídeo Pré-aula Betel - Indisponível
 
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LIVROS DO PR MARCOS ANDRÉ:

ESCOLA DOMINICAL CPAD ADOLESCENTES - Lição 4 / 2º Trim 2024


Uma História sobre Graça e Responsabilidade
28 de Abril de 2024



LEITURA BÍBLICA
Mateus 18.23-35

A MENSAGEM
“Não fiquem irritados uns com os outros e perdoem uns aos outros, caso alguém tenha alguma queixa contra outra pessoa. Assim como o Senhor perdoou vocês, perdoem uns aos outros.” Colossenses 3.13

DEVOCIONAL
Segunda » Ef 4.32
Terça » Cl 3.12-14
Quarta » Lc 7.41-43,47
Quinta » Mt 5.7
Sexta » 2 Co 2.5-8
Sábado » Rm 12.14-21

OBJETIVOS
REFLETIR com os adolescentes sobre o valor da Graça perdoadora de Deus;
ENSINAR sobre a responsabilidade que nós, que recebemos a Graça de Deus, temos diante do próximo;
ALERTAR sobre o perigo de se negar o perdão a alguém.

EI PROFESSOR !
Pensar em uma educação cristã meramente intelectualizada, sem qualquer vínculo concreto com uma espiritualidade fervorosa e equilibrada é um equívoco que nós professores não podemos cometer. Infelizmente, há alguns professores que não oram mais, não leem a Bíblia, não jejuam e nem tem vida devocional ativa há algum tempo. Mas isso não pode acontecer com você! Por essa razão, a palavra de incentivo e despertamento para você hoje, é: ore, leia e medite nas Escrituras, jejue. Afinal de contas: “Educação cristã é pesquisar em oração, preparar a aula em oração, ensinar em oração e continuar em oração”. Deus te abençoe!

PONTO DE PARTIDA
Alguém já disse que perdão é graça encarnada. Por quê? Porque graça é favor imerecido, é o ato de dar algo a alguém que não merece receber, é Deus estendendo a mão para resgatar quem não merece e nos ensinando a tomar a mesma atitude para seguir a caminhada sem o peso do ressentimento, da mágoa e do ódio. Hoje falaremos sobre a graça de ser perdoado e a responsabilidade de oferecer perdão aos nossos ofensores. Por mais dolorosa e difícil que seja a prática dessa virtude cristã, ela é imprescindível, uma vez que Deus não mediu esforços para nos perdoar. Que o Senhor nos fortaleça em graça, trazendo consciência, arrependimento e quebrantamento a cada coração quando precisamos perdoar alguém.

VAMOS DESCOBRIR
Você sabe o que é perdão? Você já precisou pedir perdão a alguém? O perdão nunca foi um caminho fácil de ser percorrido; caso fosse, seu preço não seria a cruz. Somente aqueles que sofreram a dor de ser traídos, decepcionados, enganados, caluniados, trapaceados ou machucados sabem o quanto é difícil lidar com esse tema. Na aula de hoje, falaremos sobre a graça de receber o perdão e a responsabilidade de compartilhá-lo com o próximo.

HORA DE APRENDER
A lição de hoje está focada na parábola do empregado mau. Jesus contou essa história em um contexto muito interessante. Foi assim: após ouvir Jesus falar sobre a importância da correção de um irmão que erra, Pedro, um discípulo de Jesus, questiona quantas vezes deveria perdoar a um irmão. Ele sugere que sete vezes era uma boa quantidade. Confiante que sua proposta era suficiente, Pedro é, de certa forma, surpreendido por Jesus ao ser ensinado que ele deveria perdoar quantas vezes fosse necessário (Mt 18.21,22).
Jesus, então, lhe conta uma história para ilustrar a importância do perdão e a gravidade em sonegá-lo a quem precisa (vv. 23-35). Certamente Jesus sabia da complexidade desse tema, mas não deixou de tratá-lo. A parábola do empregado mau nos mostra reflexões profundas sobre a nossa condição de pecadores e o ato deliberado e gracioso de Deus em nos perdoar. Além disso, ensina também a resposta que o Senhor espera que ofereçamos ao nosso próximo. Vejamos:

I- O REI PERDOA A DÍVIDA COM UM ATO DE GRAÇA
Um rei resolveu fazer um acerto de contas com os seus empregados. Ao analisar sua “listagem de devedores”, observa que no topo da lista tem um que deve milhões de moedas de prata. Em função do tamanho de sua dívida, sabendo que não teria condições de pagá-lo, o rei, ao invés de sentenciá-lo à morte, ordena que o servo, sua esposa e seus filhos sejam vendidos como escravos. O servo, então, suplica desesperadamente por tempo para pagar o que deve. Entretanto, o rei move-se de compaixão e resolve, deliberadamente, perdoar a dívida e deixar o servo ir embora. Essa primeira parte da história nos ensina duas importantes lições:

1- Todos temos uma dívida impagável.
Segundo Jesus, a dívida do servo era de “milhões de moedas de prata” (v.24). Além do rei, pouquíssimas pessoas seriam capazes de possuir uma quantia como essa. Tal valor era impossível de ser quitado, ainda que esse servo trabalhasse durante toda sua vida. Jesus usa esse valor exorbitante para ilustrar o tamanho da nossa dívida com Deus. Afinal de contas, nossos pecados são tão imensos aos olhos do Senhor quanto a dívida do servo com o rei da parábola. Como diz a Escritura “todos pecaram e estão afastados da presença gloriosa de Deus” (Rm 3.23).

2- Todos carecemos de uma atitude graciosa. 
O rei, movido de compaixão, perdoa a dívida contraída e libera o servo para viver em paz o resto dos seus dias com sua família. Assim como o rei, o nosso Deus, por graça, bondade e generosidade, resolveu perdoar nossa dívida enviando o seu Filho para morrer pelos nossos pecados (Jo 3.16; Rm 4.25) e, com base na sua justiça, nos reconciliar consigo mesmo (2 Co 5.19); e agora “[…] Deus perdoou todos os nossos pecados e anulou a conta da nossa dívida, com os seus regulamentos que nós éramos obrigados a obedecer. Ele acabou com essa conta, pregando-a na cruz” (Cl 2.13,14).

I- AUXÍLIO PEDAGÓGICO
Sugerimos a “dinâmica da pedra” para você aplicar na introdução desta lição. É bem simples. Faça assim: entregue uma pedra pequena para cada aluno da classe. Em seguida, peça para eles realizarem diferentes atividades, como bater palma, dar um pulo ou arrumar as cadeiras, sempre com a pedra na mão. Depois que eles realizarem as atividades, pergunte se eles se sentiram incomodados com a pedra na mão. Provavelmente a resposta será, sim. Diga então que ela representa uma ofensa que não foi perdoada e que por alguma razão está promovendo algum desconforto na vida. Em seguida, faça uma reflexão sobre a importância do perdão e sobre como a não liberação do perdão pode ser prejudicial em nossa vida.

II- O SERVO PERDOADO NEGA PERDÃO AO SEU PRÓXIMO
Seguindo a história, ao sair feliz e vitorioso da audiência com o Rei, algo inacreditável aconteceu com o servo perdoado. Ele encontrou um companheiro de trabalho, servo como ele, que lhe devia, em comparação com a sua dívida, um insignificante valor de “cem moedas de prata” (Mt 18.28). Para a surpresa de todos que testemunhavam o encontro, o servo agraciado pelo rei se mostrou insensível, indiferente e intolerante à súplica do companheiro devedor. Infelizmente ele decidiu negar ao outro aquilo que havia recebido: o perdão.
Assim como era inimaginável a possibilidade do perdão do rei ao primeiro servo, seria impossível pensar que ele reagiria dessa maneira com o companheiro. Ele havia sido grandemente perdoado e agora, na primeira oportunidade de compartilhar o perdão, ele resolve viver como se nada tivesse acontecido em sua vida e lança na prisão alguém por lhe dever “migalhas”. Infelizmente, esta segunda parte da história nos mostra que é possível fazermos pouco caso do perdão recebido graciosamente.

AUXÍLIO TEOLÓGICO
As palavras do teólogo Snodgrass podem nos auxiliar no aprofundamento deste tópico. Vejamos: “A parábola ilustra o perdão de Deus, a necessidade de os homens perdoarem em função de Deus nos perdoar e a advertência do juízo divino sobre aqueles que se negarem a perdoar. […] A importância desta parábola não deve ser subestimada, pois a sua posição de destaque no final do discurso eclesiástico a coloca como uma chave hermenêutica para o capítulo (Mt 18) como um todo. Jesus se dirigiu aos seus seguidores que já haviam experimentado o Reino, e não aos judeus em geral, e Mateus estruturou esta seção (Mt 18.15-22) de forma a enfatizar o que significa seguir a Jesus e a forma como isso se relaciona ao pecado e ao perdão.

[…] O Ensino desta parábola é […] a expressão mais contundente da forma como os cristãos deveriam levar suas vidas. No seu viver — em vez de ficar insistindo nos seus direitos — os cristãos deveriam ser distribuidores permanentes da misericórdia e do perdão, ou seja, um reflexo tanto do caráter, quanto do tratamento que Deus dispensa ao seu povo” (SNODGRASS, Klyne. Compreendendo todas as parábolas de Jesus. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 112,113,126).

III- AS CONSEQUÊNCIAS DE SONEGAR PERDÃO
Jesus termina a história falando sobre a indignação do rei ao ficar sabendo da atitude indesculpável do primeiro servo. O rei que anteriormente agiu graciosamente, agora, aplica a lei com todo rigor e envia o servo ingrato à “cadeia a fim de ser castigado até que pagasse toda a dívida” (v.34). Um Deus de misericórdia e compaixão não pode aceitar, como seus filhos, homens e mulheres desprovidos de misericórdia e compaixão. Como vimos, aquele que não perdoa é castigado.

III – AUXÍLIO TEOLÓGICO
O que acontece quando uma pessoa perdoada nega-se a perdoar o próximo? “O rei chama o servo de “malvado”, rescinde o perdão que ele havia dado e o entrega aos torturadores da prisão até que ele lhe pagasse a dívida. É óbvio que isso se refere ao castigo eterno – item importante na agenda de Mateus. Note também que as palavras ‘dívida’ (opheiletes) e ‘devia’ (opheilomenon, vv. 32-34) são derivadas da mesma família de palavras que se refere a pecado ou ofensa na Oração do Senhor (opheilema; Mt 6.12-15) […] O perdão de Deus é de graça e, portanto, trata-se de ato de graça não merecida; o que a pessoa faz em resposta à graça, determina onde ela passará a eternidade. O perdão aceito muda o coração de quem o recebe, se for verdadeiramente eficaz. A Frase “se do coração não perdoares, cada um a seu irmão” (v.35) frustra o pretexto de Legalismo e salvação própria; não obstante, a exigência de Deus para obter um perdão duradouro obsta um programa de graça barata que não transforma aquele que a recebe” (ARRINGTON, French L. & STRONSTAD, Roger (Ed). Comentário Bíblico Pentecostal – Novo Testamento. 4a Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.109).

CONCLUSÃO
Cada cristão deve se identificar com o servo que devia grande valor ao rei e ver as pessoas que, de alguma forma lhe prejudicam, como o segundo servo. De maneira que a nossa dívida perdoada por Deus é tão grande que qualquer tentativa de recusar o perdão a outras pessoas é tão triste quanto o comportamento do servo incompassível da parábola. Todo aquele que recebeu perdão deve estar pronto a perdoar quem quer que esteja em débito, e deve fazê-lo de todo o coração. Você foi perdoado para ser um perdoador!

VAMOS PRATICAR
1- Segundo a lição, o que acontece com aquele que não perdoa ao próximo?
Aquele que não perdoa é castigado.

2- Responda com (C) Certo ou (E) Errado:
( C ) Você foi perdoado para ser um perdoador.
( E ) Aquele que perdoa é castigado.
( C ) Cada cristão deve se identificar como o servo que devia grande valor ao rei.
( E ) Não precisamos da graça de Deus para nos salvar.

PENSE NISSO
Hoje, o Espírito Santo está nos dando a oportunidade de confessar os nossos pecados, nos arrepender e nos dirigir o quanto antes àqueles que nos ofenderam para lhes oferecer aquilo que de Deus temos recebido: o perdão. Não se esqueça: O perdão é o caminho pavimentado pelo próprio Cristo para nos conduzir da dor à paz.

Fonte CPAD

Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)

ESCOLA DOMINICAL EDITORA BETEL - Lição 4 / 2º Trim 2024


Ordenança quanto à contribuição financeira
28 de Abril de 2024



TEXTO ÁUREO
“Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.” 2Coríntios 9.7

VERDADE APLICADA
Dizimar e ofertar são ações norteadas, não pela ideia de troca ou barganha, mas por princípios de adoração, gratidão, mordomia e fidelidade ao Senhor.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Explicar que há base bíblica para os dízimos e as ofertas.
Mostrar a importância dos dízimos e ofertas.
Falar sobre os cuidados com o orçamento

TEXTO REFERÊNCIA

MALAQUIAS 3
10- Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança.
11- E, por causa de vós, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; e a vide no campo vos não será estéril, diz o Senhor dos Exércitos.

2CORÍNTIOS 9
6- E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância também ceifará.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Gn 4.4 A oferta de Abel.
TERÇA | Gn 28.20-22 O voto de Jacó.
QUARTA | Lv 27.30 Todos os dízimos da terra pertencem a Deus.
QUINTA | Dt 14.22 Os dízimos para o serviço do Senhor.
SEXTA | 1Sm 8.15 O costume do rei.
SÁBADO | PV 11.24 Os que retêm mais do que é justo.

HINOS SUGERIDOS: 370, 535, 564

MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que haja mantimento e manutenção na Casa do Senhor.

INTRODUÇÃO
É fundamental que o discípulo de Cristo tenha sempre em mente os princípios bíblicos que devem nortear a utilização, com foco nos dízimos e nas ofertas, dos recursos financeiros que Deus permite que estejam conosco: mordomia, gratidão, senhorio de Deus, fidelidade, adoração, responsabilidade, entre outros, pois tudo pertence ao Senhor [Gn 14.19; Sl 24.1; Rm 11.36].

PONTO DE PARTIDA – Devemos ofertar com alegria.

1- TRAZEI TODOS OS DÍZIMOS À CASA DO TESOURO
O termo dízimo, do hebraico “ma’aser ou ma’asar (no plural) e no feminino ma’ asrah”, tem o sentido de décima parte. Dízimo: a décima parte de algo; contribuição dada pelos fiéis à igreja. Deus promete prosperidade: estado ou qualidade do que é próspero, ou seja, bem-sucedido, feliz a quem for fiel. Dízimo não é barganha, também ninguém é coagido a entregá-lo; é uma questão de fé e de consciência cristã, de que tudo pertence a Deus e somos apenas mordomos.

1.1. Origem do dízimo. 
O dízimo é princípio bíblico, um mandamento estabelecido com promessas, é a devolução de parte dos ganhos ou bens ao Senhor, incluindo dinheiro ou produtos [Pv 3.9]. A lei mosaica não criou as práticas do dízimo, mas apenas regulamentou, porque o dízimo, na Bíblia, vem do período patriarcal. A primeira menção de dízimo na Bíblia está registrada no livro de Gênesis, capítulo quatorze, referindo-se a uma atitude voluntária do patriarca Abraão, que deu o dízimo de todo o despojo que levara do oponente a um sacerdote de nome Melquisedeque [Gn 14.18- 20]. Jacó, neto de Abraão, também se comprometeu voluntariamente a dar dízimos [Gn 28.22].

Professor(a): Pr. Fernando Viana (Revista Betel Dominical, 1º Trimestre de 2018, Lição 12): “É importante sabermos que a prática de dizimar não era restrita a Israel no antigo Oriente Médio. Existia entre os gregos, egípcios e mesopotâmios, entre outros, conforme citações da literatura arcadiana. Em tais culturas, os dízimos eram pagos a deuses ou a templos, fazendo parte, assim, da piedade religiosa, conforme comentário de R. N. Champlin. tanto, pelos relatos acerca de Abraão e Jacó [Gn 14.20; 28.22), o dízimo não foi estabelecido em Israel pela lei mosaica. A lei deu conteúdo e forma à prática do dízimo [Lv 27; Nm 18; Dt 12, 14, 26].”

1.2. O dízimo é a maior doutrina da prosperidade.
Quem entrega os dízimos e as ofertas alçadas não precisa se preocupar com a doutrina da prosperidade, hoje tão pregada nas igrejas. Você já está fazendo a sua parte. Deus é fiel e cumprirá o que prometeu: derramar bênçãos sem medida. A bênção do Senhor é concedida para quem é fiel com a Sua obra. Você não colocará os seus recursos em sacos furados [Ag 1.6]. Deus, através do profeta Ageu, repreende o povo de Israel: “É para vós tempo de habitardes nas vossas casas estucadas, e esta casa há de ficar deserta? Ora, pois, assim diz o Senhor dos Exércitos: Aplicai os vossos corações aos vossos caminhos.” [Ag 1.4- 5]. Se não, nada dará certo. Será servo do dinheiro [Ag 1.6], será amante do dinheiro [1Tm 6.10], será escravo do dinheiro [Pv 12.9].

Professor(a): Pr. Valdir Alves de Oliveira (Livro Favos de Mel): “O salmista diz: “Fui moço e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão.” [S] 37.25]. Preste atenção na palavra “justo “. Que promessa! A Palavra de Deus é fiel. Ele nunca nos desamparará: “(…) se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção Portal, que dela vos advenha a maior abastança” [Ml 3.10b).”

1.3. A confirmação do dízimo e das ofertas por Jesus. 
Jesus repreendeu os escribas e fariseus por acharem que o dízimo era a salvação. Ao esclarecer o mais importante, Ele disse: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dizimais da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas.” [Mt 23.23]. Ele prestou atenção nas ofertas dadas no templo, ao ponto de ver uma viúva que só tinha duas pequenas moedas depositar no gazofilácio. Uma lição de vida em que Jesus deixa claro de como Deus vê nossas contribuições e donativos; a nossa oferta não é avaliada segundo o montante, mas pela quantidade de sacrifício nela envolvido (Lc 21.1-4].

Professor(a): Pr. Valdir Alves de Oliveira (Livro Fonte de Inspiração): “Os antidizimistas usam o Velho Testamento só para as promessas e bênçãos e não para as responsabilidades, claro que nada hoje é obrigado e não tem lei humana nem regra eclesiástica que force ou determine as pessoas a dizimarem ou as proíbem de entrarem nas igrejas ou ainda participarem da membresia. Se eu falo em voluntariedade, generosidade, filantropia ou em dízimo, eu não vejo distância nos vocábulos, porque quem faz um ou outro, deve fazer de livre e espontânea vontade, de coração, com fé, com gratidão, com semeadura, com consciência de que nada neste mundo funciona sem dinheiro, sem donativos, igreja nenhuma abre as suas portas sem as doações de seus membros. A igreja não tem verbas governamentais para custeá-la.”

EU ENSINEI QUE:
Dízimo é uma questão de fé e de consciência cristã, de que tudo pertence a Deus e somos apenas mordomos.

2- DÍZIMO E OFERTAS: UMA RICA SEMEADURA
O local de entregar o dízimo é bem claro na Bíblia: a casa do tesouro [MI 3.10]. Tem muita gente querendo administrar o seu próprio dízimo, repartindo e dando aos pobres ou às pessoas necessitadas, isso se chama generosidade e não dízimo (Rm 12.8; 1Co 16.1, 14].

2.1. Adorando a Deus com os nossos recursos. 
Deus tem promessas aos que não são avarentos, egoístas e gananciosos. Deus diz através do profeta Malaquias que será repreendido o devorador, gafanhoto [Ml 3.11]. Virá com abastança, fartura [MI 3.10]. Terá celeiros abundantes [2Co 9.8; Pv 3.9-10]. Prosperará [Pv 11.24-26]. Ο campo não será estéril [Ml 3.11]. Paulo escreve que os beneficiados pelas ofertas intercederão em oração pelos ofertantes [2Co 9.14]. Servirá de exemplo para os demais [Lc 21.1-4]. Jesus disse: “Mas bem-aventurada coisa é dar do que receber” [At 20.35].

Professor(a): Através da contribuição financeira, honramos a Deus [Pv 3.9-10]. Diversos textos bíblicos se referem à prática de oferecer a Deus a primeira e melhor porção do fruto de seu trabalho [Dt 26.9-11). Comentário Bíblico Beacon: “Muitas pessoas dão ao Senhor as sombras. Se tiverem condições de ofertar depois de as contas serem pagas, elas o fazem. Estas pessoas podem ser sinceras e contribuir de boa vontade, mas não estão obedecendo ao que a Palavra diz. Deus quer a primeira parte de nossa renda”.

2.2. Deus tem compromisso com quem tem compromisso com Ele.
Deus se compromete com quem se compromete com Ele. Pode fazer prova; não é fazer chantagem, nem colocar Deus na parede, não é negociação [Ml 3.10; 2Co 9.8]. O crente precisa entender que, mesmo entregando o dízimo e dando ofertas na casa de Deus, vêm os momentos de sequidão, mas com certeza Deus garante a vitória àqueles que se mantiverem com fidelidade. A promessa de Jesus é essa: “Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando vos darão” [Lc 6.38a].

Professor(a): Bispo Abner Ferreira e Pr. Marcos Sant’Anna (Que Pregues a Palavra, Editora Betel, 2019, p. 252-253): “Abraão, Jacó e o Dízimo – (…) Notemos agora os aspectos presentes nos dois primeiros relatos bíblicos acerca do dízimo (Abraão – Gênesis 14.20-e Jacó – Gênesis 28.22): a) Voluntariedade ambos vivenciando diferentes momentos, porém demonstrando a mesma espontaneidade; b) Reconhecimento de mordomia tanto Abraão como Jacó expressaram que tinham consciência de que aquilo que chegasse até eles, vinha de Deus e era de propriedade divina [Gn 14.19; 28.22]; c) Gratidão em reconhecimento à segurança, ao alimento, às vestimentas e à paz, o dízimo será dado; d) Adoração – ambos lidaram com o dízimo como ato de adoração.”

2.3. Quem semeia muito, muito ceifará.
Paulo diz: “Quem semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará” [2Co 9.6]. Deus é fiel. Ele multiplicará a vossa sementeira e aumentará os frutos da vossa justiça [2Co 9.10]. Não contribua colocando Deus na parede, não o faça com tristeza, com pesar, reclamando, murmurando, Deus não aceitará a sua oferta. O servo será chamado de bom e fiel, quando mesmo no pouco ele for fiel, então terá a promessa de ser colocado sobre o muito [Mt 25.21). Aqui está falando que Deus conhece as suas possibilidades e o tamanho dos seus celeiros. Ele não está exigindo nada que você não possa fazer. É de acordo com o tamanho das suas forças.

Professor(a): Bíblia de Estudo Pentecostal: “Em conformidade com o princípio do amor, devemos dar aos necessitados. O próprio Deus medirá a generosidade do crente e o recompensará. A medida da bênção e da recompensa a recebermos será proporcional ao nosso interesse pelos outros e à ajuda que lhes damos.”

EU ENSINEI QUE:
O local de entregar o dízimo é bem claro na Bíblia: a casa do tesouro.

3- OS CUIDADOS NECESSÁRIOS COM O ORÇAMENTO
Todos nós precisamos ter um orçamento mensal, tudo aquilo que entra e sai em matéria de recursos financeiros, quanto ganhamos e quanto gastamos, a conta tem que fechar no final do mês. Se possível, precisamos ainda de uma reserva ou uma poupança pequena para alguma surpresa inesperada.

3.1. A administração do nosso orçamento é de responsabilidade nossa.
O orçamento é seu, se você gasta mais do que ganha, o problema não é de Deus. Faça economia, não gaste com aquilo que não é pão, ou seja, com coisas desonestas, não gaste com supérfluos ou coisas que jamais vai usar ou precisar, corra das promoções onde se compra as coisas até sem precisão, só porque está barato. Infelizmente não controlamos as nossas finanças e depois reclamamos que o dinheiro não dá para nada e ainda murmuramos por ser dizimistas fiéis na casa de Deus. Quando o membro é dizimista fiel e vive em dificuldade financeira, não é culpa de Deus e sim da falta de planejamento dos seus recursos.

Professor(a): Bispo Abner Ferreira (Revista Betel Dominical, 1º Trimestre de 2020 – Lição 6 – A necessidade de um planejamento financeiro): “Tópico 3 – A presença de Deus no planejamento. O Senhor é o dono de tudo, inclusive de nossas vidas [Sl 24.1]. Reconhecê-lo como Senhor e pedir Seu auxílio e orientação são sempre as mais sábias das escolhas que fazemos: 3.1 – Reconhecer Deus como Senhor de tudo – busquemos a direção do Senhor em todo o tempo; 3.2 – Administrar com sabedoria a nossa mordomia familiar – o sucesso de todo homem ou mulher de Deus estará sempre associado à sua comunhão com Deus [Gn 39.2]; 3.3 Honrar a Deus também com as finanças Portanto, na elaboração do planejamento financeiro familiar, o primeiro item deve ser o dízimo e na distribuição ao longo do mês é necessário que as ofertas sejam consideradas [2Co 9.7-11].”

3.2. A administração dos recursos da casa do tesouro é de responsabilidade de quem a governa.
Se os administradores não derem uma destinação justa para os recursos, o problema não é seu, é deles. Deus é quem trata com os maus administradores, com aqueles que usam de má-fé e vivem regaladamente às custas dos fiéis; com aqueles que ficam ricos na exploração dos fiéis, que deixam as ovelhas em estado de penúria, comem a gordura, se vestem da lã e degolam o cevado [Ez 34.3]. Aquele que for negligente ou desonesto com o dinheiro da igreja, será tido como servo mau e infiel, as consequências serão desastrosas.

Professor(a): A correta administração dos recursos na casa do tesouro é um compromisso significativo. A passagem em Ezequiel 34:3 destaca a responsabilidade dos administradores diante de Deus. Este ensinamento sublinha que, em caso de má administração, o ônus recai sobre os responsáveis, e Deus lidará com aqueles que agem de forma irresponsável. Esse entendimento reflete a advertência bíblica de que a negligência ou desonestidade com os recursos resultará em consequências graves, sendo considerados como “servos maus e infiéis”. Estes princípios ressaltam a importância da integridade na administração financeira eclesiástica.

3.3. Faça a sua parte, cumpra o seu dever com fidelidade.
a) Faça a sua parte, cumpra o seu dever, o Senhor se encarrega da parte dEle; b) Dízimo também é uma questão de consciência, como eu vou deixar os meus irmãos pagarem sozinhos a manutenção da igreja que eu congrego e gasto também os utensílios. Quem frequenta a igreja é justo ajudar na sua manutenção; c) O dízimo também pode envolver primícias do tempo, da colheita, dos animais, mas hoje a nossa relação de troca é o dinheiro, que é a nossa base de pagamento de despesas.

Professor(a): Bispo Abner Ferreira e Pr. Marcos Sant’Anna (Que Pregues a Palavra, Editora Betel, 2019, p. 255-256): “O Dízimo e a Igreja muitos alegam que o dízimo era uma prática restrita ao tempo da Lei. Contudo, já foi constatado que o dízimo é anterior à Lei. Diferentemente de outros aspectos da Lei de Moisés, que, no Novo Testamento, claramente é indicado que não precisamos observar, como: sacrifícios; circuncisão; guarda do sábado; entre outros; em relação ao dízimo não há sequer uma determinação quanto à revogação. Muito pelo contrário, quando Jesus faz menção ao dízimo, Ele não afirma que a prática estava abolida [Mt 23.23]. (…) É relevante atentarmos para o fato de que o princípio encontrado no Antigo Testamento quanto ao sustento do ministério sagrado, permanece no Novo Testamento [1Co 9.13-14]”R

EU ENSINEI QUE:
Todos nós precisamos ter um orçamento mensal, tudo aquilo que entra e sai em matéria de recursos financeiros.

CONCLUSÃO
Que o Espírito Santo nos ajude a termos sempre em mente a relevância da sabedoria, consciência bíblica, fidelidade, gratidão, alegria, participação e regularidade nas ações de dizimar e ofertar na igreja local, para a manutenção das atividades evangelísticas e a glória de Deus. Atendemos também na graça da contribuição [2Co 8.7].

Subsídio Lição 4 / Vídeo pré-aula

Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)

INTERPRETAÇÃO BÍBLICA - Buscar a Deus pela madrugada


 

CONVITES PARA PREGAÇÕES, PALESTRAS E AULAS DA EBD


 Quem desejar convidar o pastor Marcos André para ministração da Palavra de Deus, palestras ou aulas dominicais, segue o currículo e contatos:

Pastor Marcos André

professor de teologia e escritor;

Conferencista das Escrituras Sagradas;
Graduações:
Bacharel em Teologia
Tecnólogo em Gestão Pública;
Graduando em História Bacharelado;
Congregando e morando atualmente em Criciúma-SC, mas é possível atender em outras regiões do país.

Obs: Não cobro para pregar e nem para ministrar na EBD.

A igreja também não precisa se preocupar com diária em hotéis.

Pastor Marcos André
Contatos: Cel 48 998079439
Whatsapp: 48 998079439
email: licks1996@gmail.com
Facebook: Marcos André Teólogo 
Canal no YouTube para ver as pregações: Clique aqui



COMENTÁRIOS DOS LEITORES


Comentário na postagem: ESCOLA DOMINICAL EDITORA BETEL - Lição 1 / 2º Trim 2024:

"Infelizmente os novos membros não comparecem na EBD este assunto eh para que eles sejam ensinados...Onde estão a liderança não comenta nada !!???"

Postado por: Profa.SuellenSbcampoSP
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Resposta:

"De fato esse assunto é excelente para os novos convertidos, e de fato, muitas igrejas estão com problemas em conseguir manter os novos convertidos na Escola Dominical, e há igrejas que não conseguem manter ninguém na Escola Dominical. E fica pior, pois em algumas congregações a Escola Dominical vai ser extinta porque só comparecem uma meia dúzia de irmãos de idade avançada e quando eles forem recolhidos não restará mais ninguém. Esse problema é enfrentado pela maioria das igrejas hoje."