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Texto de Referência: Sl 9.8
VERSÍCULO DO DIA
“Defendei o pobre e o órfão; fazei justiça ao aflito e necessitado.”, Sl 82.3
VERDADE APLICADA
Deus é justo: recompensa os retos e corrige e disciplina os que se desviam dos seus propósitos.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
✔ Destacar que a justiça de Deus está voltada para os retos;
✔ Enfatizar que Deus é o justo juiz;
✔ Mostrar que a justiça de Deus é repleta de misericórdia.
MOMENTO DE ORAÇÃO
Oremos para que a nossa justiça não seja como a dos fariseus mas, como a divina.
LEITURA SEMANAL
Seg Dt 32.4 Todos os caminhos de Deus são justos.
Ter Sl 51.11,12 Há abrigo em Deus para o justo.
Qua Jó 37.23 O Todo-Poderoso em Sua justiça não oprime ninguém.
Qui Sl 35.28 A nossa língua deve proclamar a justiça de Deus.
Sex 2Tm 4.8 O homem será julgado pelo Justo Juiz.
Sáb Sl 36.6 A justiça é firme como as altas montanhas.
INTRODUÇÃO
Os cristãos, conhecedores das Sagradas Escrituras, testemunham acerca da bondade e da misericórdia de Deus. Os salmistas apregoam que Deus não é apático ao sofrimento do Seu povo. O Salmo 146, verso 7, nos apresenta um Deus que intervém na história para fazer justiça aos retos e enquanto corrige e disciplina outros (Pv 3.12).
Ponto-Chave
“Deus é bom e justo com todos.”.
1. A JUSTIÇA DIVINA
No Salmo 103, verso 6, a narrativa do salmista afirma que Deus, é justo e se preocupa em fazer justiça por nós. “O Senhor faz justiça e juízo a todos os oprimidos”. Por isso, precisamos ter fé nEle, pois a Sua justiça adéqua o que é de direito a cada um.
1.1. A justiça de Deus está voltada para os retos
Caminhando com Davi, através dos Salmos, observamos que ele trilha um caminho, a fim de nos mostrar que, se queremos de fato, ver o semblante de Deus, precisamos viver em retidão de vida, pois o Senhor está com o Seu rosto voltado para os retos (Sl 11.7). Neste ponto, cabe uma interrogação: por que o Senhor está com Seu rosto voltado para os retos? A busca de uma captação mais abrangente sobre o tema, apresenta-nos que coração reto não é o coração com que a pessoa nasce, mas um novo coração recebido pelo Espírito Santo (Ez 36.26). Diante disso, andemos, pois, retamente e em novidade de vida, para que não nos tornemos réus do juízo divino.
1.2. O juízo divino visto nos Salmos
No Salmo 50, Asafe começa apresentando o Senhor, o Deus Poderoso, e faz um chamado para reconhecê-Lo como Juiz de todos (Sl 50.1). Deixar de trilhar o caminho que conduz à vida eterna, faz com que o juízo de Deus recaia sobre o Seu povo. Ele convoca a terra e o céu como testemunhas para assistirem ao julgamento do Seu povo (Sl 50.4-6). Os seis primeiros versos deste Salmo destacam
a soberania universal de Deus, Sua majestosa santidade e sua ira no julgamento dos homens. Este Salmo exibe o embate entre o justo e o ímpio aos olhos de Deus.
Refletindo
"Fala-se muito do amor de Deus, mas pouco da Sua justiça. Por isso, muitos têm uma visão muito baixa de Deus e estão cegos para o seu pecado.”
Paul Washer
2. DEUS É O JUSTO JUIZ
Baseando-nos na Palavra de Deus, podemos dizer que o Senhor é um Juiz que pune quando é necessário (Rm 12.19). No livro dos Salmos, Davi pede a Deus que não o repreenda quando estiver irado e nem o castigue no Seu furor (Sl 6.1). Como se vê, o Senhor é o Juiz de todas as pessoas; dando aos arrogantes o que eles merecem (Sl 94.1,2).
21. Não duvide da justiça do Justo Juiz
No Salmo 73, a prosperidade dos ímpios leva Asafe a duvidar da justiça do Justo Juiz; essa aparente injustiça o faz ficar confuso (Sl 73.2,3). Posteriormente, Asafe, estando no Templo, entendeu o que acontecerá com os maus (Sl 73.17). Nesta ordem de ideias, Asafe compreende que os ímpios serão destruídos num momento e terão um fim apavorante (Sl 73.18.19). Como podemos ver, O salmista desaprova seu próprio equívoco em duvidar do Justo Juiz (Sl 73.21-24). Por fim, ele destaca sua lealdade a Deus, dizendo como é bom estar perto dEle e poder anunciar todas as Suas obras (Sl 73.28).
2.2. O Justo Juiz recompensa os que fazem uso da justiça
No livro dos Salmos, Davi dirigiu o seu olhar investigador de como Deus irá recompensar os justos. No Salmo 58, verso 11, vemos o poeta dizendo que as pessoas dirão que, de fato, existe um Deus que recompensa os bons (Sl 58.11). Davi mostra que, mesmo quando ninguém reconhece atos nobres, praticados pelo homem o Senhor os testemunha e o recompensará. Assim, é de vital importância entender que os julgamentos de Deus são justos e sempre se baseiam na verdade (Sl 19.9). A Palavra de Deus prevê uma recompensa para os justos, para aqueles que temem Deus. O profeta Malaquias escreveu que o povo de Deus assistirá a diferença entre o que acontece com as pessoas boas e as pessoas, más (Ml 3.18).
3. O DEUS FAZ JUSTIÇA POR NÓS
Os maus não ficarão sem punição, pois Deus faz justiça por nós. Quando assim afirmamos, demonstramos crer na justiça de divina. Deus não é indiferente à pratica de injustiças!
3.1. A justiça de Deus transborda misericórdia
O salmista afirma que a justiça de Deus é repleta de misericórdia, pois Ele tem compaixão de nós (Sl 116.5). Entretanto, a misericórdia e a justiça caminham juntas. Ambas devem atuar em concordância. A justiça de Deus é misericordiosa e a misericórdia de Deus é justa. O salmista descreve que Deus é bondoso com todos e cuida com carinho de todas as Suas criaturas (Sl 145.9). Não podemos deixar de lembrar que Deus, através da Sua justiça e misericórdia, ama tudo o que é certo e justo, Seu amor cabe à todos, engloba a todos e quer chegar a todos (Sl 33.5),
3.2. O verdadeiro conceito de justiça
O conceito de justiça sempre ocupou um lugar destacado entre os salmistas. Se prestarmos atenção, veremos que, particularmente no livro dos Salmos, o conceito de justiça se sobressai aos demais livros da Bíblia pela assiduidade com que mencionam a justiça divina. Citamos como exemplo o Salmo 82, verso 8, onde o salmista estabelece uma relação da justiça divina em julgar as nações através de um sucinto pedido, para que Deus governasse o mundo, pois todas as nações são dEle. Já no Salmo 97, verso 8, há um convite à todos os povos para se alegrarem diante do reinado justo do Senhor.
SUBSIDIO PARA O EDUCADOR
Uma das qualidades da Lei do Senhor é a justiça (SI 119.75). A justiça está ligada a ideia de legitimidade. O salmista afirma que os juízos de Deus não estão amparados apenas na legalidade, mas também na legitimidade. A legalidade está relacionada a seguir determinados procedimentos, já a legitimidade é o princípio que direciona a se observar determinados valores. Podemos ter leis que seguem o procedimento, mas não observam os valores da sociedade em que foram inseridas. Não obstante, a Lei do Senhor é justa. Ela expressa a bondade e a benignidade de Deus para com Sua criatura. Ela visa o bem; visa construir o caráter do ser humano e não destruí-lo. Há, na Bíblia, diversos exemplos de leis injustas, como o decreto estabelecido pelo rei Dario, cujo pano de fundo consistiu em uma trama para destruir Daniel (Dn 6.5-9).
Fonte: (Pastor Adriel Gonçalves do Nascimento. Revista Betel Dominical 2º Trimestre de 2020 - Lição 8).
CONCLUSÃO
As considerações feitas sobre justiça nos fazem perceber que, sem Deus, não há justiça. O Apóstolo Paulo escreveu sobre o assunto dizendo: “E bem sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade sobre os que tais coisas fazem”, Rm 2.2.
Complementando
Herman Bavink em sua obra “Dogmática Reformada”(2012) diz que a justiça de Deus é simultaneamente a manifestação da Sua Graça (Sl 116.5). Convêm ressaltar que, o perdão dos pecados é dividido à justiça divina, onde por intermédio do sacrifício de Cristo fomos justificados pela justiça de Deus, que nos religou novamente ao Pai Celestial.
Eu ensinei que:
O julgamento de Deus é segundo a Sua verdade e justiça. O resultado disso é que a justiça de Deus é completa que você não precisa se movimentar, deve somente entregar suas preocupações nas mãos dEle.
Fonte: Revista Betel Conectar
Subsídio da Lição 11
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