Todos que se dispõem a conhecer os escritos neotestamentários ficam maravilhados com as atitudes de Jesus para com certas estruturas da sociedade, uma vez que chamam atenção para a natureza de sua mensagem e de sua pessoa. Ao lermos os Evangelhos, percebemos que ele atentou para o fato de que as mulheres encontravam- se frequentemente em situações delicadas, em condições de subvalorização: “Tais conceitos não eram impostos pela lei judaica; eram proposições dos líderes religiosos. Contudo, como acontece ainda hoje, algumas opiniões pessoais haviam se tornado mais importantes que a própria lei” ( COLEMAN,1991,p.96).
A mensagem do Cristianismo sempre confrontou a postura de desigualdades e injustiças adotadas pelos povos, e a medida que ia avançando e alcançando pessoas, sua influência foi minimizando a forma nociva em que o contexto de então moldava a opinião de muitos. Os Evangelhos narram histórias que demonstram o modo como as culturas antigas degradavam rotineiramente as suas mulheres. Nas sociedades pagãs, por exemplo, durante tempos bíblicos, as mulheres muitas vezes eram tratadas com menos dignidade do que os animais. Alguns filósofos gregos mais conhecidos, considerados as mentes brilhantes daquela época, ensinavam que as mulheres eram por natureza criaturas inferiores.
“Em muitas sinagogas, elas não poderiam ler, nem ter nenhum outro tipo de atuação. Mas isso não impediu que mulheres como Ana, por exemplo, adorassem a Deus abertamente no templo( Lc 2.36,37). Havia ali uma área que era denominada o ” pátio das mulheres”. Contudo, no Santo dos santos, elas nunca poderiam entrar. Mas Jesus simplesmente ignorou essa atitude geral contraria a mulher, e deu início a uma era de total participação feminina. No seu reino, todas as pessoas tem acesso total a Deus.( COLEMAN, 1991, p.96).
Assim, desconstruindo discursos desonestos de pensamentos secularizados, a história e o Novo Testamento testemunham que nunca houve alguém que quebrasse tantos estigmas sociais contra as mulheres quanto Jesus. Em seus próprios ensinamentos ele se reportou ao contexto da vida diária das mulheres, valorizando-as, aceitando a presteza feminina a serviço do Reino de Deus em seus variados papéis como mães, irmãs, esposas, viúvas e servas. Sua conduta na missão de proclamar as Boas Novas, sempre esteve aliada a uma maneira terna de curar e tratar das necessidades espirituais e emocionais femininas.
“Jesus se interessa pelos detalhes de suas vidas pessoais. Ele se enche de compaixão e cura uma mulher tão encurvada que não poderia se endireitar( Lc 13.10-17).Presta atenção em uma viúva pobre, e como Senhor do templo, recebe sua oferta de duas pequenas moedas, sabendo que elas representam tudo o que ela possui ( Mc 12.41-44). Olha com carinho para os olhos marejados de Marta e Maria chorando com elas e com seus amigos na ocasião da morte de Lázaro, ele mesmo bramindo com angústia ao confrontar a morte para ressuscitar Lázaro dos mortos ( Jo 11.17-37). Jesus não usa as emoções para manipular, mas compartilha as dores e alegrias das mulheres a quem se reportou. Jamais confronta essas mulheres com ira, mas gentilmente fala com elas, usando as dificuldades da vida para lhes aumentar a fé nele mesmo. A vida diária se torna uma oportunidade para lições espirituais. Usa as dúvidas de Marta para esquadrinhar sua fé” Disse- lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crer em mim, ainda que morra, viverá; e todo que vive e crê em mim não morrerá eternamente. Crês isto? ( Jo 11.25,26).” (JONES, 2009.p.123).
Merece menção o fato de que em momentos destacados na história de Jesus, mulheres que o serviam naquela ocasião, testemunharam sua coragem, estando ao lado do Senhor em sua morte e sepultamento, e foram as primeiras participantes do gozo na evidência de sua ressurreição (Mc 15.40,41; 16.1-9).Jesus sempre tratou as mulheres com respeito, até mesmo aquelas que não tinham uma postura digna na sociedade ( Mt 9.20-22; Lc 7.37-50; Jo 4.7-27). Para com as mulheres, ele ainda ressuscitou seus filhos( LC 18.15-16), perdoou seus pecados ( Lc 7.44-48), e restaurou suas virtudes e honras( Jo 8.4-11).
Assim tem sido desde os tempos de Jesus, onde o Evangelho chega e predomina o status de qualquer indivíduo e elevado, seja no âmbito social ou espiritual. Do contrário, quando a mensagem do Evangelho é escondida pela opressão de falsas religiões, secularismo ou outras filosofias humanistas, consequentemente a posição da mulher é rebaixada.
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Por Fabiana Ribeiro
A mensagem do Cristianismo sempre confrontou a postura de desigualdades e injustiças adotadas pelos povos, e a medida que ia avançando e alcançando pessoas, sua influência foi minimizando a forma nociva em que o contexto de então moldava a opinião de muitos. Os Evangelhos narram histórias que demonstram o modo como as culturas antigas degradavam rotineiramente as suas mulheres. Nas sociedades pagãs, por exemplo, durante tempos bíblicos, as mulheres muitas vezes eram tratadas com menos dignidade do que os animais. Alguns filósofos gregos mais conhecidos, considerados as mentes brilhantes daquela época, ensinavam que as mulheres eram por natureza criaturas inferiores.
“Em muitas sinagogas, elas não poderiam ler, nem ter nenhum outro tipo de atuação. Mas isso não impediu que mulheres como Ana, por exemplo, adorassem a Deus abertamente no templo( Lc 2.36,37). Havia ali uma área que era denominada o ” pátio das mulheres”. Contudo, no Santo dos santos, elas nunca poderiam entrar. Mas Jesus simplesmente ignorou essa atitude geral contraria a mulher, e deu início a uma era de total participação feminina. No seu reino, todas as pessoas tem acesso total a Deus.( COLEMAN, 1991, p.96).
Assim, desconstruindo discursos desonestos de pensamentos secularizados, a história e o Novo Testamento testemunham que nunca houve alguém que quebrasse tantos estigmas sociais contra as mulheres quanto Jesus. Em seus próprios ensinamentos ele se reportou ao contexto da vida diária das mulheres, valorizando-as, aceitando a presteza feminina a serviço do Reino de Deus em seus variados papéis como mães, irmãs, esposas, viúvas e servas. Sua conduta na missão de proclamar as Boas Novas, sempre esteve aliada a uma maneira terna de curar e tratar das necessidades espirituais e emocionais femininas.
“Jesus se interessa pelos detalhes de suas vidas pessoais. Ele se enche de compaixão e cura uma mulher tão encurvada que não poderia se endireitar( Lc 13.10-17).Presta atenção em uma viúva pobre, e como Senhor do templo, recebe sua oferta de duas pequenas moedas, sabendo que elas representam tudo o que ela possui ( Mc 12.41-44). Olha com carinho para os olhos marejados de Marta e Maria chorando com elas e com seus amigos na ocasião da morte de Lázaro, ele mesmo bramindo com angústia ao confrontar a morte para ressuscitar Lázaro dos mortos ( Jo 11.17-37). Jesus não usa as emoções para manipular, mas compartilha as dores e alegrias das mulheres a quem se reportou. Jamais confronta essas mulheres com ira, mas gentilmente fala com elas, usando as dificuldades da vida para lhes aumentar a fé nele mesmo. A vida diária se torna uma oportunidade para lições espirituais. Usa as dúvidas de Marta para esquadrinhar sua fé” Disse- lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crer em mim, ainda que morra, viverá; e todo que vive e crê em mim não morrerá eternamente. Crês isto? ( Jo 11.25,26).” (JONES, 2009.p.123).
Merece menção o fato de que em momentos destacados na história de Jesus, mulheres que o serviam naquela ocasião, testemunharam sua coragem, estando ao lado do Senhor em sua morte e sepultamento, e foram as primeiras participantes do gozo na evidência de sua ressurreição (Mc 15.40,41; 16.1-9).Jesus sempre tratou as mulheres com respeito, até mesmo aquelas que não tinham uma postura digna na sociedade ( Mt 9.20-22; Lc 7.37-50; Jo 4.7-27). Para com as mulheres, ele ainda ressuscitou seus filhos( LC 18.15-16), perdoou seus pecados ( Lc 7.44-48), e restaurou suas virtudes e honras( Jo 8.4-11).
Assim tem sido desde os tempos de Jesus, onde o Evangelho chega e predomina o status de qualquer indivíduo e elevado, seja no âmbito social ou espiritual. Do contrário, quando a mensagem do Evangelho é escondida pela opressão de falsas religiões, secularismo ou outras filosofias humanistas, consequentemente a posição da mulher é rebaixada.
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Por Fabiana Ribeiro
Fonte: CACP
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