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quarta-feira, 15 de maio de 2024

ESCOLA DOMINICAL CPAD SUBSÍDIO - Lição 7 / 2º Trim 2024


AULA EM 19 DE MAIO DE 2024 - LIÇÃO 7
(Revista Editora CPAD)

Tema: O Perigo da Murmuração
 
TEXTO ÁUREO
“E não murmureis, como também alguns deles murmuraram e pereceram pelo destruidor.” (1 Со 10.10)

VERDADE PRÁTICA
A prática da murmuração enfraquece a vida espiritual, acaba com a comunhão da igreja local e nos impede de desfrutar das promessas de Deus

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Ex 16.11 A murmuração dos israelitas nos dias de Moisés
Terça – Lc 15.2; At 6.1 A murmuração nos dias de Jesus e dos apóstolos
Quarta – 1 Ts 5.12,13; Hb 13.17 Devemos evitar a murmuração contra a liderança
Quinta – Hb 4.16 Devemos chegar a Deus com confiança, não com murmuração
Sexta – 1 Co 10.10 A prática da murmuração e a morte espiritual
Sábado – Mt 12.25; cf. Lc 1.17-22 A murmuração traz divisão e separação

Hinos Sugeridos: 77, 302, 388 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Êxodo 16.1-7; 1 Coríntios 10.10,11

Êxodo 16
1- E, partidos de Elim, toda a congregação dos filhos de Israel veio ao deserto de Sim, que está entre Elim e Sinai, aos quinze dias do mês segundo, depois que saíram da terra do Egito.
2- E toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e contra Arão no deserto.
3- E os filhos de Israel disseram-lhes: Quem dera que nós morrêssemos por mão do Senhor na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne, quando comíamos pão até fartar! Porque nos tendes tirado para este deserto, para matardes de fome a toda esta multidão.
4- Então, disse o Senhor a Moisés: Eis que vos farei chover pão dos céus, e o povo sairá e colherá cada dia a porção para cada dia, para que eu veja se anda em minha lei ou não.
5- E acontecerá, ao sexto dia, que prepararão o que colherem; e será o dobro do que colhem cada dia.
6- Então, disse Moisés e Arão a todos os filhos de Israel: À tarde sabereis que o Senhor vos tirou da terra do Egito,
7- e amanhã vereis a glória do Senhor, porquanto ouviu as vossas murmurações contra o Senhor, porque quem somos nós para que murmureis contra nós?

1 Coríntios 10
10- E não murmures, como também alguns deles murmuraram e pereceram pelo destruidor.
11- Ora, tudo isso lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos.

INTRODUÇÃO 
É verdade que há ações maléficas que vêm direto do Inimigo, mas também é verdade que há as que são produzidas dentro de nós como obras da carne. Uma delas é o pecado da murmuração. Esse pecado é tão perigoso em nossa jornada que pode nos levar à queda. Professor(a), em aulas anteriores vimos que uma arma contra o cristão é a própria carne, na ocasião foi dito nestes meus subsídios, que a carne faz uma pessoa pecar, até mesmo sem a interferência de Satanás, e nesta lição temos um exemplo claro disso, pois muitas pessoas que murmuram contra Deus, contra a igreja ou contra o dirigente da congregação, fazem isso delas mesmas, sem a ação maligna do diabo. Claro que o Maligno depois se aproveita da situação, mas a murmuração nasce de uma insatisfação da própria pessoa. A lição vai expor os perigos dessas atitudes. 
Ele não acontece instantaneamente, pois geralmente sucede a incredulidade. Sim, incredulidade e murmuração andam juntas. Por isso, nesta lição, estudaremos os perigos da murmuração à luz da recomendação do apóstolo: “Fazei todas as coisas sem murmurações” (Fp 2.14). Podemos também agregar ao problema da incredulidade, a falta de conhecimento, ou seja, pessoas que murmuram contra a obra de Deus ou contra as ações dos líderes que o Senhor levantou, na verdade, não acreditam no propósito maior de Deus por trás de cada ação e também porque não conhecem o quanto isso desagrada a Deus, mas essa lição visa corrigir esse erro.

I- A MURMURAÇÃO NA BÍBLIA

1- O que é murmurar?
As principais palavras para murmuração na Bíblia são as seguintes: do hebraico, o verbo liyn, “resmungar”, “reclamar” e “murmurar” (Nm 14.36); e o substantivo higgayown, “meditação”, “música solene”, “pensamento”, “conspiração” (Lm 3.62); do grego, o verbo goggúzó, “murmurar”, “resmungar”, “queixar- -se”, “dizer algo contra em um tom baixo”, “dos que confabulam secreta- mente” (Jo 7.32). Pelo conjunto das palavras que originaram o termo "murmuração", entendemos que murmurar é reclamar em tom baixo ou não, mas geralmente de forma secreta, isto é, longe das vistas do alvo da murmuração. Ou seja, a murmuração não visa consertar um problema e nem melhorar qualquer coisa, mas apenas expor as insatisfações. Quem deseja consertar um problema, comunica diretamente à pessoa responsável.


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sábado, 11 de maio de 2024

ESCOLA DOMINICAL CPAD ADULTOS - Lição 7 / 2º Trim 2024


O Perigo da Murmuração
19 de Maio de 2024


TEXTO ÁUREO
“E não murmureis, como também alguns deles murmuraram e pereceram pelo destruidor.” (1 Со 10.10)

VERDADE PRÁTICA
A prática da murmuração enfraquece a vida espiritual, acaba com a comunhão da igreja local e nos impede de desfrutar das promessas de Deus

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Ex 16.11 A murmuração dos israelitas nos dias de Moisés
Terça – Lc 15.2; At 6.1 A murmuração nos dias de Jesus e dos apóstolos
Quarta – 1 Ts 5.12,13; Hb 13.17 Devemos evitar a murmuração contra a liderança
Quinta – Hb 4.16 Devemos chegar a Deus com confiança, não com murmuração
Sexta – 1 Co 10.10 A prática da murmuração e a morte espiritual
Sábado – Mt 12.25; cf. Lc 1.17-22 A murmuração traz divisão e separação

Hinos Sugeridos: 77, 302, 388 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Êxodo 16.1-7; 1 Coríntios 10.10,11

Êxodo 16
1- E, partidos de Elim, toda a congregação dos filhos de Israel veio ao deserto de Sim, que está entre Elim e Sinai, aos quinze dias do mês segundo, depois que saíram da terra do Egito.
2- E toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e contra Arão no deserto.
3- E os filhos de Israel disseram-lhes: Quem dera que nós morrêssemos por mão do Senhor na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne, quando comíamos pão até fartar! Porque nos tendes tirado para este deserto, para matardes de fome a toda esta multidão.
4- Então, disse o Senhor a Moisés: Eis que vos farei chover pão dos céus, e o povo sairá e colherá cada dia a porção para cada dia, para que eu veja se anda em minha lei ou não.
5- E acontecerá, ao sexto dia, que prepararão o que colherem; e será o dobro do que colhem cada dia.
6- Então, disse Moisés e Arão a todos os filhos de Israel: À tarde sabereis que o Senhor vos tirou da terra do Egito,
7- e amanhã vereis a glória do Senhor, porquanto ouviu as vossas murmurações contra o Senhor, porque quem somos nós para que murmureis contra nós?

1 Coríntios 10
10- E não murmures, como também alguns deles murmuraram e pereceram pelo destruidor.
11- Ora, tudo isso lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos.

PLANO DE AULA
1- INTRODUÇÃO
Todo cristão enfrentará situações adversas que vão testar a sua fé e fazer com que venha murmurar em sua caminhada. Entretanto, Deus abomina a murmuração e a sua prática enfraquece a nossa vida espiritual e nos impede de desfrutar das promessas de Deus. Sabemos que Deus libertou Israel da escravidão e que depois de livre, o povo de Deus iniciou a sua jornada rumo à Terra Prometida. O percurso escolhido pelo Senhor não foi o mais fácil, porém, com certeza, foi o melhor para os israelitas que naquela ocasião não estavam preparados para grandes pelejas. Deus é fiel e sempre cuidou com zelo do seu povo, todavia os israelitas a cada dificuldade sempre murmuravam contra o Senhor. O povo de Deus pagou um preço alto por ter reclamado do Senhor: toda uma geração morreu no deserto. No Novo Testamento o apóstolo Paulo adverte os crentes a não seguirem o exemplo de alguns israelitas no deserto, pois estes perecerem pelo destruidor (1 Co 10.10).
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Explicar o sentido da palavra murmurar na Bíblia;
II) Mostrar que a murmuração impediu a primeira geração de alcançar à Terra Prometida;
III) Saber que a murmuração é um pecado que nos impede de entrar na Canaã Celestial.
B) Motivação: Nesta vida, precisamos ter bem claro a ideia de que enfrentaremos obstáculos e dificuldades. Jesus disse que nesse mundo teríamos aflições, mas que tivéssemos bom ânimo (Jo 16.33). O bom ânimo é resultado da fé, da certeza de que não estamos sozinhos. A nossa fé deve estar alicerçada em Deus para que quando nos encontrarmos diante dos obstáculos em nossa caminhada espiritual não venhamos murmurar, reclamar, mas termos atitudes e palavras que glorifiquem ao Senhor.
C) Sugestão de Método: Sugerimos que você reproduza o esquema que se encontra na Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, editada pela CPAD, p.11. Para ter acesso a esse esquema, você pode acessar o site no campo Subsídios – Adultos. Utilize-o para mostrar que diante das dificuldades o povo de Deus sempre caia na tentação da murmuração. Que jamais venhamos seguir seu exemplo!
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: A lição de hoje é uma excelente oportunidade para os alunos refletirem a respeito da murmuração e seus efeitos maléficos. Mostre que, à medida que temos consciência do poder de Deus, a nossa fé aumenta e se torna um antídoto contra a murmuração. Encerre a aula citando as Escrituras: “E não murmureis, como também alguns deles murmuraram e pereceram pelo destruidor” (1 Co 10.10).
4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 97, p.39, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:
1) A orientação didática, localizada no primeiro tópico, destaca o conceito da palavra “murmuração”;
2) O texto ao final do segundo tópico, expande a reflexão a respeito da murmuração dos israelitas contra o Senhor durante a travessia do deserto.

INTRODUÇÃO
É verdade que há ações maléficas que vêm direto do Inimigo, mas também é verdade que há as que são produzidas dentro de nós como obras da carne. Uma delas é o pecado da murmuração. Esse pecado é tão perigoso em nossa jornada que pode nos levar à queda. Ele não acontece instantaneamente, pois geralmente sucede a incredulidade. Sim, incredulidade e murmuração andam juntas. Por isso, nesta lição, estudaremos os perigos da murmuração à luz da recomendação do apóstolo: “Fazei todas as coisas sem murmurações” (Fp 2.14).

Palavra-Chave: Murmuração

I- A MURMURAÇÃO NA BÍBLIA

1- O que é murmurar? 
As principais palavras para murmuração na Bíblia são as seguintes: do hebraico, o verbo liyn, “resmungar”, “reclamar” e “murmurar” (Nm 14.36); e o substantivo higgayown, “meditação”, “música solene”, “pensamento”, “conspiração” (Lm 3.62); do grego, o verbo goggúzó, “murmurar”, “resmungar”, “queixar- -se”, “dizer algo contra em um tom baixo”, “dos que confabulam secreta- mente” (Jo 7.32). De acordo com essas palavras, o murmurador tem o espírito dominado pelo descontentamento, de acordo, ira, queixas e oposição. Nem Deus escapa dele, pois basta lembrar do que foi feito contra Moisés e Arão (Ex 15.24; 17.3; Nm 14.27; 16.41).

2- O comportamento dos murmuradores.
De acordo com os dois testamentos da Bíblia, o mal da murmuração estava no meio do povo Deus, entre os israelitas dos dias de Moisés (Ex 16.11); nos dias de Jesus Cristo com os escribas e fariseus (Lc 15.2); na igreja em Jerusalém, no início (At 6.1). Esse mal revela um comportamento inconveniente, um temperamento inquieto, indiretas sarcásticas. O comportamento dos murmuradores é tão sério que chegou a ameaçar a unidade da Igreja em Atos, se não fosse o cuidado dos apóstolos (At 6.1-7). Por isso, precisamos ter toda cautela com esse comportamento, pois o pecado da murmuração, além de enfraquecer a nossa vida espiritual, também altera negativamente a nossa saúde emocional e física.

3- O crente murmurador.
Quem se diz salvo em Cristo e tem o Espírito Santo em sua vida não pode naturalizar a prática da murmuração. Não é normal um crente cheio do Espírito Santo se entregar a esse pecado. Nesse sentido, estão presentes a indisciplina e o descuido com as virtudes do Espírito (Gl 5.16). Quando um crente se torna um murmurador, ele passa a ser um instrumento do Maligno contra a obra de Cristo no mundo, permitindo ao Diabo dominá-lo e usá-lo de todas as maneiras. Assim, não é possível o crente murmurador ser alegre, bondoso e agradável por meio de sua atitude, visto que sua alma está doente, pois o corpo só será luminoso se os olhos forem bons (Mt 6.22,23).

SINOPSE I
Murmurar significa “resmungar” e “reclamar” e o murmurador tem o espírito dominado pelo descontentamento, desacordo, irá, queixas e oposição.

AUXÍLIO DIDÁTICO
Professor(a), para dar início ao primeiro tópico da lição, faça a seguinte pergunta: “O que significa murmurar?” Ouça os alunos com atenção e incentive a participação de todos. Em seguida, explique que murmurar significa falar mal de alguém ou algo, lamentar-se e queixar-se. Diga que a murmuração contra Deus fez os israelitas perderem toda uma geração no deserto. Mostre que o esquecimento a respeito do que Deus já fez em nosso favor é próximo da murmuração e ingratidão. Os hebreus não agradeceram a Deus pela libertação da escravidão egípcia e nem pela provisão recebida no deserto, mas preferiram permanecer como escravos bem alimentados e assim murmuraram contra Deus (Ex 16.7).

II – MURMURAÇÃO: IMPEDIMENTO DA PRIMEIRA GERAÇÃO À TERRA PROMETIDA

1- A murmuração contra os líderes escolhidos por Deus. 
Deus escolheu Moisés e seu irmão, como seu auxiliador, para libertar o povo de Israel da escravidão de Faraó e conduzi-lo à Terra Prometida (Ex 7.1,2). Após experimentar grande livramento, esse povo passou a murmurar contra a liderança de Moisés e Arão de maneira sistemática, alegando que o Legislador o conduzia para morrer em pleno deserto (Êx 16.3). Nesses relatos, percebemos que a murmuração sucede à incredulidade. Há uma ausência de fé e se passa escolher o que é mau: a prática da murmuração. Logo, não se pode esperar mais atitudes de bondade, sinceridade e verdade de quem submerge na murmuração, mas, sim de impaciência, ingratidão e desrespeito à liderança bíblica (1 Ts 5.12,13; Hb 13.17).

2- A murmuração contra Deus. 
O Senhor Deus respondeu às murmurações do povo, dizendo que faria cair “pão dos céus” (Êx 16.4). Entretanto, o Senhor deixou claro que contemplou as suas “murmurações”, mas tratou o povo com piedade e compaixão (Êx 16.12). Ora, o Senhor Deus contempla todas as nossas ações, sabe do que precisamos e necessitamos. Por isso, diante de uma circunstância difícil, é muito melhor nos dirigirmos a Ele de maneira humilde, graciosa e amorosa do que nos achegarmos a Ele com ingratidão, queixas e murmuração (Hb 4.16).

3- Por que é perigoso murmurar?
A Palavra de Deus diz: “quem se endureceu contra ele [Deus] e teve paz?” (Jó 9.4). À luz desse texto, podemos dizer que a murmuração configura um ato de impiedade extrema contra Deus. Ela se torna perigosa porque, além de revelar uma ausência de fé, limita a nossa capacidade de enxergar as ações de Deus em nossas vidas e no contexto em que estamos. Por conseguinte, a murmuração cega-nos diante de Deus. Não lembramos mais das grandes obras do Senhor em nossa vida. Não por acaso, o apóstolo Paulo reúne os episódios de murmuração dos israelitas para que os crentes da atualidade tenham cuidado e não pratiquem esse pecado a fim de não serem destruídos (1 Co 10.10,11; Rm 15.4).

SINOPSE II
A murmuração impediu a primeira geração de israelitas de adentrar na Terra Prometida.

AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO
Explique que “a liderança é cara, porque a culpa pela adversidade recai nos líderes. Essas pessoas sabiam que Moisés era homem de Deus; por isso, o pecado também era contra Deus. Grandes experiências com Deus não curam necessariamente o coração mal e queixoso. A murmuração cessa apenas quando crucificamos o eu e entronizamos a Cristo (Ef 4.31,32). A única coisa que Moisés poderia fazer era clamar ao Senhor. Não há dúvida de que teria fornecido água potável em resposta à fé paciente de Israel, se tivessem permanecido firmes. O Senhor às vezes satisfaz nossos caprichos em detrimento da fé. Aqui, as águas se tornaram doces, quando Moisés lançou um lenho nelas, mas a fé de Israel continuou fraca. Desconhecemos o método natural que explica este milagre. Deus usou esta ocasião para ensinar uma lição a Israel, dando-lhes estatutos e uma ordenação. Se as pessoas ouvissem a Deus e obedecessem inteiramente à sua palavra, elas seriam curadas de todas as enfermidades que Deus tinha posto sobre o Egito. Assim como Deus curou as águas amargas de Mara, assim Ele curaria Israel satisfazendo-lhe as necessidades físicas e, mais importante que tudo, curando o povo de sua natureza corrompida. Deus queria tirar o espírito de murmuração do meio do povo e lhe dar uma fé forte” (Comentário Bíblico Beacon. Vol 1. Rio de Janeiro, CPAD, 2005, p.175).

III – MURMURAÇÃO: UM PECADO QUE NOS IMPEDE DE ENTRAR NA CANAĀ CELESTIAL

1- O fim dos israelitas murmuradores.
Examinando os textos de Números 14.29 e 16.41-49, percebemos que, por causa da murmuração, os israelitas daquela geração não entraram na terra da promessa, foram mortos e sepultados no deserto (Nm 14.29). A peregrinação de Israel pelo deserto nos serve de exemplo e advertência em nossa jornada para que não adotemos seu comportamento murmurador. Devido a esse pecado, os israelitas perderam de vista os propósitos divinos e não alcançaram o cumprimento da promessa.

2- O destino dos murmuradores. 
À luz dos relatos do livro de Números, o apóstolo Paulo faz uma séria advertência ao povo da Nova Aliança: “E não murmureis, como também alguns deles murmuraram e pereceram pelo destruidor” (1 Co 10.10). Isso significa que um crente que vive praticando a murmuração já se encontra espiritualmente morto, perdeu a comunhão com o Senhor e não tem mais o prazer nas coisas espirituais. Logo, o seu destino é a morte, que, à luz do Antigo Testamento, infelizmente, tem caráter físico e espiritual. A murmuração é um perigo ao longo da nossa trajetória cristã.

3- Os males da murmuração.
Há muitos males que a murmuração pode provocar. Por exemplo, na vida da igreja local a murmuração pode trazer desânimo espiritual, contendas comunitárias, rebeldias espirituais e divisões ministeriais. Esse processo acaba com a vida de comunhão da igreja local. Além disso, o nosso Senhor disse que o reino dividido contra si mesmo é “devastado” e não “subsistirá” (Mt 12.25; cf. Lc 1.17-22). Há também o mal de caráter espiritual. Por exemplo, a murmuração também resulta em mentiras e calúnias, portanto, o Espírito Santo não habita uma vida que é dominada por esse tipo de obras carnais (Ef 4.30; Gl 5.19-21). Por isso, afirmamos que quem se entrega a tal prática acaba atraindo outros pecados para a sua vida, tais como: idolatria, rebelião, adultério, blasfêmias contra Deus. Como consequência acaba prestando serviço ao inimigo e estacionando no meio do trajeto celestial.

SINOPSE III
A murmuração é pecado e pode nos impedir de entrar na Canaã Celestial.

CONCLUSÃO
Nesta lição, vimos o quanto a prática da murmuração é perigosa e destruidora tanto para a vida espiritual quanto para a vida comunitária na igreja local ao longo da nossa jornada cristã. Não devemos, pois, ignorar a advertência da Palavra de Deus quanto ao pecado da murmuração (Rm 15.4). Ora, a vontade de Deus é a de que participemos de suas promessas. Portanto, evitemos o mal da murmuração em nossas casas, igrejas e em qualquer lugar que nos relacionamos com o próximo.

REVISANDO O CONTEÚDO
1- De acordo com a lição, o murmurador tem o espírito dominado pelo quê? 
O murmurador tem o espírito dominado pelo descontentamento, desacordo, ira, queixas e oposição.
2- Por que precisamos ter cautela com o comportamento murmurador?
Precisamos ter toda cautela com esse comportamento, pois o pecado da murmuração, além de enfraquecer a nossa vida espiritual, também altera negativamente a nossa saúde emocional e física.
3- Como o Senhor Deus respondeu à murmuração dos israelitas? 
O Senhor Deus respondeu às murmurações do povo, dizendo que faria cair “pão dos céus” (Êx 16.4). Entretanto, o Senhor deixou claro que contemplou as suas “murmurações”, mas tratou o povo com piedade e compaixão (Ex 16.12).
4- O que percebemos ao examinar os textos do livro de Números?
Examinando os textos de Números 14.29 e 16.41-49, percebemos que, por causa da murmuração, os israelitas daquela geração não entraram na terra da promessa, foram mortos e sepultados no deserto (Nm 14.29).
5- O que Paulo traz à Igreja à luz do exemplo do livro de Números? 
À luz dos relatos do livro de Números, o apóstolo Paulo faz uma séria advertência ao povo da Nova Aliança (1 Co 10.10). Isso significa que um crente que vive praticando a murmuração já se encontra espiritualmente morto, perdeu a comunhão com o Senhor e não tem mais o prazer nas coisas espirituais.

VOCABULÁRIO
Cautela: Precaução para evitar transtorno e perigo, cuidado, prudência.
Naturalizar: Passar a ter como próprio; adaptar-se; adotar.
Imerge: O que afunda, mergulha.

Fonte: CPAD


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quarta-feira, 8 de maio de 2024

ESCOLA DOMINICAL CPAD SUBSÍDIO - Lição 6 / 2º Trim 2024


AULA EM 12 DE MAIO DE 2024 - LIÇÃO 6
(Revista Editora CPAD)

Tema: As Nossas Armas Espirituais
 
TEXTO ÁUREO
“Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas.” (2 Co 10.4)

VERDADE PRÁTICA
Diante da batalha espiritual, temos poderosas armas espirituais à nossa disposição: a Palavra de Deus, a Oração e o Jejum.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Ef 6.1,2 As armas de crente são espirituais e devem ser usadas na jornada
Terça – 1 Pe 5.8 O Inimigo apresenta diversas estratégias contra nós
Quarta – Mt 4.4; 1 Pe 2.2 A Palavra de Deus, uma poderosa arma espiritual
Quinta – Sl 55.17, Ef 6.18 A Oração, urna arma espiritual Indispensável
Sexta – Mt 4.1-4; At 13.2,3 O Jejum, um instrumento espiritual indispensável na caminhada
Sábado – 2 Tm 3.36; Jo 17.9,20-22 At 14.33 Estudando a Palavra, orando e jejuando

Hinos Sugeridos: 212, 225, 305 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Lucas 4.1-4, 16-20

Lucas 4
1- E Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto.
2- E quarenta dias foi tentado pelo diabo, e, naqueles dias, não comeu coisa alguma, e, terminados eles, teve fome.
3-E disse-lhe o diabo: Se tu és o Filho de Deus, dize a esta pedra que se transforme em pão.
4- E Jesus lhe respondeu, dizendo: Escrito está que nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra de Deus.
16- E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga e levantou-se para ler.
17 E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito:
18- O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a
19- A apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a por em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor.
20- E, cerrando o livro e tornando a dá-lo ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele.

INTRODUÇÃO 
Na lição anterior, estudamos a respeito de três opositores que se mostram como obstáculos de nossa jornada: o Diabo, a Carne e o Mundo. Nesta lição, enfatizo que usaremos três armas, isto é, recursos espirituais em que todo crente precisa lançar mão diante dos obstáculos da jornada: a Palavra de Deus, a Oração e o Jejum. Desde o início de nosso andar com Cristo, estamos diante de uma batalha espiritual que só terá fim com o Arrebatamento da Igreja para o céu. Professor(a), aqui você pode fazer uma conexão com a lição anterior, dizendo que, a melhor forma de um exército ter êxito em uma batalha é conhecendo o inimigo e suas táticas, por isso, a lição anterior tratou de quem são os nossos inimigos e como eles agem. E uma outra forma de um exército ter êxito é tendo armas poderosas e saber como usá-las, e esse é o objetivo desta lição, mostrar as armas que temos e ensinar como utilizá-las.

I- AS ARMAS DO CRENTE

1- As armas.
De modo geral, podemos classificar as armas como instrumentos de ataque e de defesa. Nas Escrituras, os principais instrumentos de ataque são: espada (1 Sm 17.45); vara (Sl 23.4); funda (1 Sm 17.40); arco e flecha (2 Rs 13.15); lança (Js 8.18); e dardo (2 Sm 18.14). As armas apresentadas aqui estão ao longo de toda a Bíblia, e geralmente estão em sentido literal, mas a espada apresentada em Efésios 6 está em sentido metafórico como uma arma do Espírito. Por isso quando falamos em armas do crente nos referimos a metáforas que representam um recurso que temos contra o inferno.


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Acesse também: Conteúdo Lição 6 

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sábado, 4 de maio de 2024

ESCOLA DOMINICAL CPAD ADULTOS - Lição 6 / 2º Trim 2024


As Nossas Armas Espirituais
12 de Maio de 2024


TEXTO ÁUREO
“Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas.” (2 Co 10.4)

VERDADE PRÁTICA
Diante da batalha espiritual, temos poderosas armas espirituais à nossa disposição: a Palavra de Deus, a Oração e o Jejum.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Ef 6.1,2 As armas de crente são espirituais e devem ser usadas na jornada
Terça – 1 Pe 5.8 O Inimigo apresenta diversas estratégias contra nós
Quarta – Mt 4.4; 1 Pe 2.2 A Palavra de Deus, uma poderosa arma espiritual
Quinta – Sl 55.17, Ef 6.18 A Oração, urna arma espiritual Indispensável
Sexta – Mt 4.1-4; At 13.2,3 O Jejum, um instrumento espiritual indispensável na caminhada
Sábado – 2 Tm 3.36; Jo 17.9,20-22 At 14.33 Estudando a Palavra, orando e jejuando

Hinos Sugeridos: 212, 225, 305 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Lucas 4.1-4, 16-20

Lucas 4
1- E Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto.
2- E quarenta dias foi tentado pelo diabo, e, naqueles dias, não comeu coisa alguma, e, terminados eles, teve fome.
3-E disse-lhe o diabo: Se tu és o Filho de Deus, dize a esta pedra que se transforme em pão.
4- E Jesus lhe respondeu, dizendo: Escrito está que nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra de Deus.
16- E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga e levantou-se para ler.
17 E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito:
18- O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a
19- A apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a por em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor.
20- E, cerrando o livro e tornando a dá-lo ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele.

PLANO DE AULA
1- INTRODUÇÃO
Travamos uma grande Batalha Espiritual. Essa batalha não é contra pessoas, mas contra principados e potestades no mundo espiritual. Por isso, nossas armas não podem ser humanas nem carnais. Na Batalha Espiritual lutamos com armas espirituais. Por isso, nesta lição estudaremos sobre a realidade dessa batalha, mostraremos as três grandes armas espirituais que o crente tem a sua disposição e o maior modelo que temos em Jesus no uso dessas “armas celestiais”.
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Enfatizar o sentido que as armas do crente recebem nas Escrituras;
II) Esclarecer a respeito das três principais armas espirituais do crente;
III) Mostrar Jesus Cristo como o nosso maior modelo de quem usou as armas espirituais.
B) Motivação: A Batalha Espiritual é real. Por isso, para lutarmos nessa batalha, devemos usar as armas espirituais. Nesse caso, o crente em Jesus vence as suas lutas com o uso da Palavra de Deus, do Jejum e da Oração. Essas são as armas legítimas de todo salvo em Cristo. Que armas você tem usado na Batalha Espiritual?
C) Sugestão de Método: Inicie a exposição do segundo tópico, dizendo à classe que na história do Cristianismo três disciplinas sempre estiveram em destaque: a meditação na Palavra de Deus, a prática da oração e a prática do jejum. Essas disciplinas sempre acompanharam o ministério de pastores, evangelistas e avivalistas ao longo do tempo. Por isso, peça aos alunos que digam o que eles pensam a respeito do valor dessas disciplinas para as suas vidas. Dê um tempo para eles se expressarem e os ouça com atenção. Em seguida, enfatiza que essas disciplinas espirituais estão presentes como prática na Bíblia e confirmadas ao longo da história. Assim, informe que o propósito de estudarmos sobre elas é para que essas disciplinas estejam presentes em nossa vida como estavam no ministério de Jesus, da Igreja Primitiva e dos grandes líderes de nossa história.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Conclua a lição desta semana, afirmando que precisamos meditar na Palavra de Deus, jejuar e orar. Por meio dessas disciplinas espirituais temos experiências gloriosas com Deus. Assim, nossa vida com Cristo nunca mais é a mesma.
4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 97, p.39, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:
1) O texto “Contra as astutas ciladas do Diabo”, localizado depois do primeiro tópico, destaca a batalha espiritual do crente para aprofundar o tópico;
2) O texto “Jejuando quarenta dias”, ao final do segundo tópico, expande a reflexão a respeito da prática piedosa do Senhor Jesus.

INTRODUÇÃO
Na lição anterior, estudamos a respeito de três opositores que se mostram como obstáculos de nossa jornada: o Diabo, a Carne e o Mundo. Nesta lição, enfatizo que usaremos três armas, isto é, recursos espirituais em que todo crente precisa lançar mão diante dos obstáculos da jornada: a Palavra de Deus, a Oração e o Jejum. Desde o início de nosso andar com Cristo, estamos diante de uma batalha espiritual que só terá fim com o Arrebatamento da Igreja para o céu.

Palavra-Chave: Armas

I- AS ARMAS DO CRENTE

1- As armas. 
De modo geral, podemos classificar as armas como instrumentos de ataque e de defesa. Nas Escrituras, os principais instrumentos de ataque são: espada (1 Sm 17.45); vara (Sl 23.4); funda (1 Sm 17.40); arco e flecha (2 Rs 13.15); lança (Js 8.18); e dardo (2 Sm 18.14). Os de defesa são: escudo (Ef 6.16), capacete (1Sm 17.5), couraça (1 Sm 17.5) e caneleiras (1 Sm 17.6). Essas armas eram usadas pelos exércitos antigos, bem como pelo exército de Israel, com a diferença de que este era instado a colocar a sua confiança no Senhor (Sl 20.7). Entretanto, para os cristãos, “armas” aqui tem um sentido metafórico, pois nosso combate não é de corpo a corpo com outra pessoa, mas contra o mal encabeçado pelo Diabo e seus demônios, que se valem do Mundo e da Carne.

2- As estratégias do inimigo.
Não podemos desprezar o conhecimento a respeito da força do Inimigo de nossas almas. O Novo Testamento revela o que o Diabo é capaz de fazer para ludibriar as pessoas: arrebatar a boa Palavra do coração (Mt 13.19); buscar altas posições com mentiras (At 5.3); usar pessoas para trair (Lc 22.3,4); escravizar (2 Tm 2.26); enfraquecer a fé do crente (Lc 22.32); enganar com doutrinas demoníacas (1 Tm 4.1). Não por acaso, o apóstolo Pedro nos alertou a respeito da sagacidade do Inimigo: “Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar” (1 Pe 5.8).

3- O chefe de toda força do mal.
O apóstolo Paulo escreve claramente que o Diabo é o chefe de todos os poderes das trevas que batalham contra nós (Ef 6.11; Rm 13.12). Até mesmo o apóstolo dos gentios foi por vezes impedido pelo Inimigo por meio de instrumentos humanos (1 Ts 2.18). Essa é uma das razões que o apóstolo cunha Satanás como o “príncipe da potestade do ar” (Ef 2.2). Destacando ainda sua força e autoridade na hierarquia do mal, o Diabo é denominado de “o deus deste século” (2 Co 4.4). Portanto, não podemos ignorar que o Inimigo tem um reino organizado com seus servos, emissários, principados e potestades (Lc 11.17-22).

SINOPSE I
As armas do crente devem ser usadas contra as estratégias do Inimigo, o chefe de toda força do mal.

AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
“[Efésios] 6.11 Contra as astutas ciladas do Diabo. Os cristãos estão envolvidos em um conflito espiritual com o maligno. Este conflito é descrito como uma guerra de fé (2 Co 10.4; 1 Tm 1.18-19; 6.12) que continua até que eles passam da vida presente e entram na vida porvir (2 Tm 4.7-8; veja Gl 5.17, nota). Satanás é um mestre estrategista que visa nos ferir e destruir por meio de suas várias ciladas. Instigar a divisão da igreja e a descrença nas promessas de Deus está entre ‘as ciladas do diabo’. As estratégias de Satanás incluem o desânimo, a tentação, a falta de perdão, o medo, a acusação, a atitude de agradarmos os nossos desejos pecaminosos (especialmente em relação às coisas que repetidamente tiram o melhor de nós), preguiça espiritual e assim por diante. Ele fará o que for preciso para seduzir os crentes a comprometerem a sua consciência e distraí-los da devoção a Jesus. Paulo instrui os seguidores de Cristo a permanecerem firmes em sua posição contra as ciladas do diabo” (Bíblia de Estudo Pentecostal Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, pp.2191-92).

II- AS TRÊS ARMAS ESPIRITUAIS DO CRISTÃO

1- A Palavra de Deus.
O Senhor Jesus disse que não vivemos apenas de pão, mas de toda a Palavra de Deus (Mt 4.4). Dessa maneira, o apóstolo Pedro aconselha que “desejemos afetuosamente” o “leite racional” para o desenvolvimento da nossa salvação, isto é, o estudo perseverante da Palavra de Deus para o nosso crescimento espiritual (1 Pe 2.2). Uma vez nutrido e solidificado com a Palavra, estamos firmados em Deus para resistir às influências malignas, às armadilhas de Satanás e demais estratégias (Mt 7.24,25). Logo, quem se rende à Palavra de Deus experimenta a influência frutífera da verdade divina (Jo 17.17).

2- A Oração. 
Aliada ao estudo da Palavra, a oração é uma das mais importantes armas espirituais que o crente tem ao longo de sua jornada para o Céu (Sl 55.17). Prestemos atenção para a seguinte declaração: “orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito” (Ef 6.18). Note que o apóstolo Paulo não insere a oração como uma peça da armadura, pois na verdade, é como se ela trouxesse um ajuste ou alinhamento para a armadura toda. Nesse aspecto, essa imagem traz uma ideia de que a oração fortalece todas as esferas da nossa vida.

3- O Jejum. 
Aliado à Palavra de Deus e à oração, a prática do jejum é uma terceira arma espiritual do crente durante a jornada para o Céu. Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, o jejum é uma prática presente. Esse ato é usado no contexto de busca de uma orientação divina (Êx 34.28; Dt 9.9; 2 Sm 12.16-23). No Novo Testamento, o Senhor Jesus jejuou (Mt 4.1-4) e disse que seus discípulos também o fariam (Mt 9.14-17; Lc 5.33-39). A Igreja Primitiva observava a prática do jejum, buscando orientação divina para o envio de obreiros (At 13.2,3; 14.23). Ο apóstolo Paulo também jejuava por ocasião de seu ministério (2 Co 6.5; 11.27). Logo, o jejum tem um valor glorioso para a vida do crente, pois é um ato que nos auxilia a ter mais intimidade com Deus.

SINOPSE II
As três armas espirituais que o cristão tem a sua disposição são a Palavra de Deus, o Jejum e a Oração.

III- JESUS CRISTO: O NOSSO MAIOR MODELO

1- Vencendo o Diabo com a Palavra. 
Há dois episódios importantes que relatam o destaque especial que o Senhor Jesus deu à Palavra em Lucas 4. O primeiro enfatiza que o Senhor Jesus venceu o Tentador com a Palavra de Deus (Lc 4.4; cf. Dt 8.3). No segundo, Ele leu uma passagem do profeta Isaías na sinagoga em Nazaré e tomou para si o cumprimento do texto lido (Lc 4.16-20; cf. Is 61.1,2). Nosso Senhor deixou claro nesses episódios que os princípios da Palavra de Deus devem estar presentes em nossa vida na batalha contra o Maligno. Por isso, nessa contenda, o apóstolo Paulo aconselha-nos a tomar a espada do Espírito, ou seja, a Palavra de Deus, a única arma de ataque na armadura do crente (Ef 6.17), uma arma poderosa e eficaz que provém do Espírito Santo de Deus (2 Tm 3.16).

2- Vivendo em oração.
O evangelista Lucas mostra que Jesus se retirava para os lugares desertos para orar (Lc 5.16; 6.12; 9.28). Ele orava pelos apóstolos e pela Igreja (Jo 17.9,20-22), pelos seus algozes (Lc 23.34), por Simão (Lc 22.31,32), pelos que se encontravam junto ao túmulo de Lázaro (Jo 11.41,42). Ele sabia bem do valor da oração e, por isso, gastava muito tempo falando com Deus. Nesse sentido, nosso Senhor conta conosco para que nos dediquemos à prática da oração, selecionando um local reservado, horário e prioridade para buscar a Deus em súplicas (Mt 6.6).

3- Vivendo em jejum.
Além de meditar na Palavra e perseverar em oração, o Senhor Jesus jejuava (Lc 4.2). Ora, Ele também espera que o imitemos, jejuando. Infelizmente, há quem ensine que não precisamos jejuar. Exceto os que têm problemas de saúde, por isso é muito importante estarmos sob orientação médica, todo seguidor de Cristo é estimulado pela Bíblia a jejuar. Ademais, quando aliamos o estudo da Palavra e a oração ao jejum, aprofundamos a nossa intimidade com Deus e nos tornamos mais sensíveis à sua voz, conforme acontecia com a liderança e os membros da igreja antiga que jejuavam como o Senhor Jesus (At 9.9; 13.2,3).

SINOPSE III
Jesus Cristo é o nosso maior modelo de quem usou estas três armas espirituais: a Palavra de Deus, o Jejum e a Oração.

AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
“Jejuando quarenta dias. Depois de jejuar (isto é, passar um período sem comida a fim de dar maior atenção aos assuntos espirituais) ‘quarenta dias e quarenta noites’, Jesus ‘teve fome’, de forma que a primeira tentação da parte de Satanás foi simplesmente comer. Isso parece indicar que Cristo se absteve de comida, mas não de água (veja Lc 4.2). Abster-se de água por quarenta dias teria exigido um milagre. Visto que a fome é um dos impulsos humanos mais básicos e intensos, esta foi certamente uma legítima tentação à qual deve ter sido muito difícil resistir. No entanto, a fim de se relacionar com as nossas lutas humanas (cf. Hb 2.17; 4.15) e para vencer a tentação da mesma maneira que devemos, Jesus teve que confiar no mesmo poder que está disponível a qualquer cristão cheio do Espírito […]. Durante o jejum de quarenta dias, é razoável presumir que Jesus estivesse se fortalecendo e se preparando através da oração e da meditação na Palavra de Deus para a obra que o Pai o enviou para fazer” (Bíblia de Estudo Pentecostal Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.1607).

CONCLUSÃO
O nosso Inimigo é ardiloso e perverso. Por isso, não podemos ignorar suas estratégias. Contra ele, lutaremos com armas espirituais: Palavra, Oração e Jejum. Essas armas promovem crescimento e fortalecimento para nossa vida ao longo de nossa jornada espiritual. Assim, segundo o modelo de vida do nosso Senhor Jesus, que fez uso dessas armas, podemos vencer as estratégias do Maligno.

REVISANDO O CONTEÚDO
1- De acordo com a lição, qual é o sentido que devemos considerar a palavra “arma”?
O sentido metafórico, pois nosso combate não é de corpo a corpo com outra pessoa, mas contra o mal encabeçado pelo Diabo e seus demônios, que se valem do Mundo e da Carne.
2- Cite ao menos três estratégias do inimigo para ludibriar as pessoas.
Arrebatar a boa Palavra do coração (Mt 13.19); buscar altas posições com mentiras (At 5.3); usar pessoas para trair (Lc 22.3.4).
3- Cite as três armas espirituais do crente.
Palavra de Deus, o Jejum e a Oração.
4- O que acontece quando aliamos estudo da Palavra, Oração e Jejum?
Quando aliamos o estudo da Palavra e a oração ao jejum, aprofundamos a nossa intimidade com Deus e nos tornamos mais sensíveis à sua voz.
5- O que a Palavra de Deus, o Jejum e a Oração promovem em nossa jornada espiritual? 
A Palavra de Deus, a Oração e o Jejum promovem crescimento e fortalecimento para nossa vida ao longo de nossa jornada espiritual.

Fonte: CPAD


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quinta-feira, 2 de maio de 2024

ESCOLA DOMINICAL CPAD SUBSÍDIO - Lição 5 / 2º Trim 2024


AULA EM 5 DE MAIO DE 2024 - LIÇÃO 5
(Revista Editora CPAD)

Tema: Os Inimigos do Cristão
 
TEXTO ÁUREO
“Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito. Não sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros.” (Gl 5.25,26)

VERDADE PRÁTICA
Na jornada da fé há inimigos que tentam nos atrapalhar: o Diabo, a Carne e o Mundo; mas em Cristo somos mais que vencedores.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Mt 13.39; Lc 11.18 A realidade bíblica do Inimigo de nossas almas
Terça – Mt 4.1-12 Como tentador, o Diabo atua para desestabilizar o crente
Quarta – Gl 5.19; 6.8 A realidade bíblica da Carne como inimiga da jornada
Quinta – 1 Jo 2.16 Concupiscência da carne, dos olhos e soberba da vida
Sexta – Jo 12.31; 15.18 O mundo como sistema que procurar oprimir o crente
Sábado – Tg 5.7 É preciso sujeitar-se a Deus e resistir o Diabo

Hinos Sugeridos: 4, 33, 581 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Romanos 6.11-14; 1 João 2.15-17

Romanos 6
11- Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus, nosso Senhor.
12- Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências;
13- Nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniquidade, mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça.
14- Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça.

1 João 2
15-Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.
16-Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.
17-E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.

INTRODUÇÃO
Na jornada da vida cristã nos deparamos com perigos que ameaçam a trajetória do nosso caminho para o céu. Nela, encontramos três inimigos que buscam nos atrapalhar: o Diabo, a carne e o mundo. O Diabo e o mundo estão do lado externo de nossa trajetória; a carne, porém, está do lado de dentro: é a nossa natureza pecaminosa. Por isso, nesta lição, estudaremos esses três inimigos da Jornada da Vida Cristã. Professor(a), de início já podemos adiantar que desses três inimigos, o principal é Satanás, pois ele é o grande inimigo da Igreja, e atua nos outros dois usando-os como influência para nos derrubar. Devemos também considerar o seguinte: quando falamos de "Satanás", nos referimos a todas as potestades espirituais da maldade, ou seja, Satanás e seus demônios; quando falamos de "carne", nos referimos ao ego e todos os sentimentos relacionados; quando falamos de "mundo", estamos nos referindo aos sistema mundano com sua corrupção, ideologias, crenças e costumes.

1- O PRIMEIRO INIMIGO DO CRISTÃO: O DIABO

1- O Diabo é real.
A existência do Diabo como pessoa é descrita desde o primeiro livro da Bíblia. No Antigo Testamento, as ações de Satanás são descritas em Gênesis, 1 Crônicas, Jó, Salmos, Isaías, Ezequiel e Zacarias. No Antigo Testamento Satanás é tratado como um ser celestial que foi derrotado numa rebelião no céu e lançado de lá, e ele é apresentado várias vezes como uma pessoa, o texto de Jó chega a apresentar um diálogo entre Deus e Satanás.

"Então respondeu Satanás ao Senhor, e disse: Porventura teme Jó a Deus debalde?", Jó 1.9

Muitos judaizantes acreditam que Satanás é apenas uma alegoria para os desígnios de Deus, mas devido à pessoalidade com que ele é mencionado e devido a teologia de sua existência que está baseada nos livros do Antigo Testamento, Isaías e Ezequiel, então nós cremos que Satanás é um ser real.


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sábado, 27 de abril de 2024

ESCOLA DOMINICAL CPAD ADULTOS - Lição 5 / 2º Trim 2024


Os Inimigos do Cristão
5 de Maio de 2024


TEXTO ÁUREO
“Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito. Não sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros.” (Gl 5.25,26)

VERDADE PRÁTICA
Na jornada da fé há inimigos que tentam nos atrapalhar: o Diabo, a Carne e o Mundo; mas em Cristo somos mais que vencedores.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Mt 13.39; Lc 11.18 A realidade bíblica do Inimigo de nossas almas
Terça – Mt 4.1-12 Como tentador, o Diabo atua para desestabilizar o crente
Quarta – Gl 5.19; 6.8 A realidade bíblica da Carne como inimiga da jornada
Quinta – 1 Jo 2.16 Concupiscência da carne, dos olhos e soberba da vida
Sexta – Jo 12.31; 15.18 O mundo como sistema que procurar oprimir o crente
Sábado – Tg 5.7 É preciso sujeitar-se a Deus e resistir o Diabo

Hinos Sugeridos: 4, 33, 581 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Romanos 6.11-14; 1 João 2.15-17

Romanos 6
11- Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus, nosso Senhor.
12- Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências;
13- Nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniquidade, mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça.
14- Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça.

1 João 2
15-Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.
16-Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.
17-E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.

PLANO DE AULA
1- INTRODUÇÃO
A Palavra de Deus identifica três grandes inimigos que se colocam diante de nós ao longo de nossa carreira cristã: o Diabo, a Carne e o Mundo. Por isso, nesta lição, estudaremos cada um desses inimigos, o conceito bíblico de cada um deles, e como, do ponto de vista doutrinário, a Bíblia nos orienta a lidar com esses inimigos. Diante de nossa jornada para o Céu, nos deparamos com esses três inimigos. Dessa forma, devemos estar biblicamente instruídos e, espiritualmente preparados, para enfrentá-los ao longo da caminhada com Cristo.
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Identificar o primeiro inimigo do Cristão: o Diabo;
II) Explicar o conceito bíblico da palavra “carne”;
III) Apresentar o termo “mundo”, enfatizando os três níveis de vícios infames de acordo com a lição.
B) Motivação: Temos inimigos que nos atacam de maneira externa: O Diabo e o Mundo; e um inimigo que nos afronta do ponto de vista interno: a Carne. Ambos os inimigos constituem uma oposição que nos enfrenta tanto do ponto de vista externo quanto do interno. Quantas ciladas o inimigo já armou para nós? Quantas armadilhas o sistema do mundo planeja para nos afrontar? Quantas tentações por meio de pensamentos, sentimentos e vontade estão a todo tempo nos confrontando?
C) Sugestão de Método: Após fazer uma pequena revisão da aula anterior, inicie a aula de hoje perguntando se o crente tem inimigo. Dê oportunidade para cada aluno(a) falar livremente a respeito da pergunta colocada para ele(a). Controle bem o tempo para que a aula não seja prejudicada. Cinco minutos são suficientes para essa atividade. Em seguida, introduza o assunto lição, dizendo que a Palavra de Deus nos mostra que o crente não tem as pessoas como inimigas, mas sim os principados, potestades, príncipes das trevas e hostes espirituais da maldade que procuram induzir pessoas ao pecado e a rebelar-se contra Deus.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Nossos alunos precisam sair desta aula com plena consciência de que temos inimigos perigosos que têm como propósito nos remover do caminho para o Céu. Uma vez fortalecidos pelo Espírito Santo, tenhamos perseverança para superá-los ao longo da nossa carreira.
4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 97, p.38, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:
1) O texto “Demônios”, localizado depois do primeiro tópico, destaca iden- tidade dos demônios para aprofundar o tópico;
2) O texto “Os Atos da Natureza Pecaminosa e o Fruto do Espírito”, ao final do segundo tópico, expande a reflexão a respeito da “carne” como o segundo inimigo do cristão.

INTRODUÇÃO
Na jornada da vida cristã nos deparamos com perigos que ameaçam a trajetória do nosso caminho para o céu. Nela, encontramos três inimigos que buscam nos atrapalhar: o Diabo, a carne e o mundo. O Diabo e o mundo estão do lado externo de nossa trajetória; a carne, porém, está do lado de dentro: é a nossa natureza pecaminosa. Por isso, nesta lição, estudaremos esses três inimigos da Jornada da Vida Cristä.

Palavra Chave: Inimigos

1- O PRIMEIRO INIMIGO DO CRISTÃO: O DIABO

1- O Diabo é real.
A existência do Diabo como pessoa é descrita desde o primeiro livro da Bíblia. No Antigo Testamento, as ações de Satanás são descritas em Gênesis, 1 Crônicas, Jó, Salmos, Isaías, Ezequiel e Zacarias. O Novo Testamento mostra a atuação do Diabo por cerca de 25 vezes das 29 passagens dos Evangelhos em que Jesus o menciona. Em seu ministério, nosso Senhor atesta a realidade de Satanás (Mt 13.39; Lc 11.18).

2- A descrição de Satanás. 
As Escrituras Sagradas descrevem Satanás como um ser espiritual que pertencia a uma ordem angelical dos querubins, sendo o mais exaltado deles (Ez 28.12,14). Em Judas 9, por ele pertencer a uma ordem elevada, está registrado que o Arcanjo Miguel contendeu com Satanás a respeito do corpo de Moisés, mas não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele. De fato, Satanás é o chefe dos anjos caídos. Ele possui poder, porém, suas ações estão limitadas, mas é visto como o deus deste século, o príncipe da potestade do ar (2 Co 4.4; Ef 2.2). Também podemos afirmar que Satanás é um ser que possui personalidade, ou seja, ele tem inteligência (2 Co 11.3), raiva (Ap 12.17), desejos (Lc 22.31) e vontade própria (Is 14.13,14; 2 Tm 2.26). Nosso Senhor considerava Satanás como uma pessoa e, por isso, usou pronomes pessoais para se referir a ele (Mt 4.1-12; cf. Jó 1.6-12; 2.1-4).

3- A identidade do Inimigo.
Podemos conhecer o Inimigo por meio dos nomes que a Bíblia usa para descrevê-lo: Serpente, refere-se a sua sagacidade e astúcia (Gn 3.1; Ap 12.9); Satanás, mencionado 52 vezes, adversário ou opositor (Zc 3.1; Mt 4.10; Ap 20.2); Diabo, aparece 35 vezes, acusador (Mt 4.1; Ef 4.27); Maligno, revela o seu caráter (1 Jo 5.18,19); Dragão Vermelho, revela sua ferocidade (Ap 12.3,7,9,10); Tentador, ação tentadora no campo da mentira e da imoralidade (At 5.3; 1 Co 7.5); Enganador (Ap 12.9; 20.2,3); Belzebu, chefe dos demônios (Lc 11.15); Belial, pessoa má, sem valor (Jz 19.22; 1 Sm 30.22; 2 Co 6.15). Esses nomes revelam uma natureza cruel, perversa e destruidora do nosso inimigo.

SINOPSE I
O primeiro inimigo do cristão, o Diabo, é descrito na Bíblia como um ser real.

AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
“DEMÔNIOS. […] Os demônios são seres que têm personalidade e inteligência. Como membros do reino de Satanás (veja Mt 12.26), eles fazem parte de um império maligno altamente organizado, que tem autoridade sobre ‘as potestades do ar’ (Ef 2.2). Como agentes da promulgação dos propósitos de Satanás, os demônios são inimigos de Deus e dos seres humanos (Mt 12.43-45). Os espíritos demoníacos são completamente malignos, mal-intencionados, e estão sob a autoridade de Satanás (veja Mt 4.10, nota). A fim de vencer os esquemas e as tentações de Satanás e suas forças demoníacas, os cristãos devem travar uma contínua guerra espiritual contra eles (veja Ef 6.12, nota). […] Os demônios podem causar enfermidades e doenças físicas ao corpo humano (Mt 9.32-33; 12.22; 17.14-18; Mc 9.20-22; Lc 13.11,16), embora não possa ser afirmado, de maneira nenhuma, que toda doença e enfermidade sejam resultado de espíritos malignos (Mt 4.24; Lc 5.12-13″ (Bíblia de Estudo Pentecostal Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.1707).

II- O SEGUNDO INIMIGO DO CRISTÃO: A CARNE

1- Conceito bíblico de carne. 
Há quatro definições para a palavra “carne” na Bíblia: 1) o tecido muscular do corpo humano e dos animais (Gn 2.21); 2) о corpo humano inteiro (Ex 4.7); 3) o ser humano segundo a sua fragilidade e mortalidade (Sl 78.39); 4) a natureza humana pecaminosa (Gl 5.19; 6.8). Dentre muitas perspectivas da palavra carne na Bíblia, a expressão “concupiscência da carne” tem grande relevância (1 Jo 2.16). Quando o apóstolo João usa esse termo, ele se refere à satisfação carnal em todas as suas dimensões: glutonarias, sensualidade, bebedeira, relações sexuais ilícitas. A expressão revela que não há critério ou norma moral num contexto em que a busca pelo prazer individual dita a tendência. É o egoísmo em grau elevado.

2- A Carne no Novo Testamento. 
Na perspectiva do Novo Testamento, o termo grego sarx, isto é, “carne”, é uma referência direta à totalidade da natureza humana pecaminosa, à parte de Deus, degradada, sem a presença do Espírito Santo. Em suas cartas, o apóstolo Paulo evidencia o que uma natureza dominada pela carne pode produzir (Gl 5.19-21; Cl 3.5,9). A carne opõe-se a Deus e aos seus propósitos, pois ela tenciona caminhar de modo independente do Altíssimo; seu desejo e vontade estão fora dos planos divinos, ela faz com que o ser humano aja como se fosse o próprio Deus.

3- A perspectiva doutrinária da palavra carne.
Doutrinariamente, a “carne” é a natureza humana depois da queda de Adão. Como vimos, a expressão “carne” pode ser usada para se referir ao corpo humano (1 Co 15.39), mas também à natureza pecaminosa (Rm 8.6). Nesse sentido, embora uma mesma palavra possa trazer sentidos diferentes, não há razão de confundir-se entre “carne” como corpo e “carne” como natureza pecaminosa, pois o que é produzido pela natureza pecaminosa, logo, é reconhecido como por exemplo: a idolatria é uma obra da carne, ou seja, da natureza humana pecaminosa (Gl 5.20).

AMPLIANDO O CONHECIMENTO
“Como é que Deus, como o Senhor soberano, permitiria a existência de tamanha oposição? […] Na estratégia da redenção, a tolerância divina quanto à oposição satânica é só provisória; não faz parte do processo da redenção da humanidade. Pelo contrário: a vontade de Deus é que todos triunfamos sobre a oposição satânica. Deus não está secretamente por trás das obras de Satanás, embora possa obrigar tais obras a concorrerem para a redenção do homem. Mas não há nada em comum entre Satanás e Deus.” Amplie mais o seu conhecimento, lendo a Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal, editado pela CPAD, pp.208-10.

SINOPSE II
O segundo inimigo do cristão, a Carne, pode se referir ao corpo, mas também à natureza humana caída.

AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
“Os Atos da Natureza Pecaminosa e o Fruto do Espírito
Não há passagem na Bíblia que mostre um contraste mais claro entre o modo de vida dos crentes cheios do Espírito Santo (isto é, aqueles que têm o Espírito de Deus vivendo neles, Jo 3.5; Rm 8.9; 1 Co 6.19; 2 Co 1.22; 1 Jo 4.13) e o das pessoas ainda controladas pela sua natureza, que Gl 5.16-26. Paulo comenta as diferenças gerais dos modos de vida, enfatizando que o Espírito de Deus está em guerra contra a natureza humana pecadora. Paulo também incluía uma lista específica tanto dos atos da natureza pecaminosa (isto é, rebelde e desafiadora a Deus), como os frutos (isto é, os traços de caráter, os efeitos) do Espírito. A ‘natureza pecaminosa’, ou a ‘carne’ (gr. sarx), indica a natureza humana com os seus desejos corruptos e a sua tendência de desafiar a Deus e seguir o seu próprio caminho. […] Os que seguem as tendências e os comportamentos da natureza pecaminosa não podem fazer parte do reino de Deus (Gl 5.21). Por esse motivo, é preciso resistir a esta natureza pecaminosa e matá-la, espiritualmente, por meio de uma contínua batalha espiritual que os cristãos devem travar e vencer pelo poder do Espírito Santo […]” (Bíblia de Estudo Pentecostal Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.2166).

III- O TERCEIRO INIMIGO DO CRISTÃO: O MUNDO

1- Perspectivas bíblicas da palavra “mundo”.
Há cinco conotações bíblicas para a palavra mundo:
1) a terra (Sl 24.1);
2) o conjunto das nações conhecidas (1 Rs 10.23);
3) a raça humana (Sl 9.8; Jo 3.16);
4) o universo (Rm 1.20);
5) os que se opõem a Deus. Esses têm o Diabo como chefe e vivem na impiedade (Jo 12.31; 15.18). De modo geral, a Bíblia usa a palavra “mundo” para descrever duas grandes realidades:
a) o planeta Terra em que habitamos (Sl 19.4);
b) as pessoas que vivem de maneira independente de Deus.
A passagem de 1 João 2.15, quando diz para “não amarmos o mundo”, a ideia é a de uma sociedade separada de Cristo e que se manifesta contrariamente a Deus, pois está dominada pelos vícios mais infames, e cujas ações não condizem com a vontade de Deus. Na epístola, esses vícios são classificados em três níveis: concupiscência da carne, concupiscência dos olhos e a soberba da vida.

2- Três níveis de vícios infames.
As concupiscências da carne, dos olhos e a soberba da vida são níveis de vícios infames que todo cristão encontrará diante de sua jornada:
a) A concupiscência da carne. A concupiscência da carne tem a ver com a natureza humana completamente dominada pelo pecado, corrompida, decaída, todo ato do corpo para fins maléficos e imorais.
b) A concupiscência dos olhos. A concupiscência dos olhos tem a ver com tudo o que envolve a mente e a imaginação.
Ela cria o desejo pelas coisas pecaminosas oferecidas pela mídia, música, filmes, literatura, a arte para ceder aos desejos carnais.
c) A soberba da vida. Esse nível de vício expressa a autoglorificação do homem no pecado, denotando seu egoísmo, vanglória e ateísmo. É o homem da atualidade desprezando o Criador em oposição deliberada.

3- Vencendo o mundo.
Há um sistema carnal que age sob o controle do Maligno, que busca nos remover do caminho que leva ao céu por meio de ideologias anticristãs, estilos de vidas que não glorificam a Deus e formas contrárias aos valores do Evangelho. Para vencer essas investidas é preciso ter uma vida cheia do Espírito (Ef 5.18). É preciso também viver plenamente em Cristo Jesus, fazendo a vontade de Deus (Mt 7.21). Sendo assim, precisamos nos sujeitar a Ele, resistir ao Diabo, pois temos a sublime promessa: “ele fugirá de vós” (Tg 5.7).

SINOPSE III
O terceiro inimigo do cristão, o Mundo, apresenta três níveis de vícios infames: a concupiscência da carne, dos olhos e a soberba da vida.

CONCLUSÃO
O apóstolo Pedro nos adverte a respeito do plano do inimigo em nos tragar (1 Pe 5.8) com o objetivo de destruir a obra realizada por Cristo em nossas vidas. Ele quer enfraquecer a nossa caminhada rumo aos céus. A ação diabólica é feita mediante aos ataques do Inimigo. Então, para não ceder aos seus ardis, precisamos viver constantemente sob a presença do Espírito Santo, preparados e fortalecidos em Deus (Gl 5.16; Ef 6.10).

REVISANDO O CONTEÚDO
1- O que o Senhor Jesus atestou em seu ministério? 
Em seu ministério, nosso Senhor atesta a realidade de Satanás (Mt 13.39; Lc 11.18).
2- Cite ao menos três nomes em que podemos conhecer o Inimigo na Bíblia.
Serpente, adversário e Maligno.
3- O que a expressão “concupiscência da carne” revela?
A expressão revela que não há critério ou norma moral num contexto em que a busca pelo prazer individual dita a tendência. É o egoísmo em grau elevado.
4- Qual a perspectiva do Novo Testamento em relação a palavra grega sárx, ou seja, carne?
Na perspectiva do Novo Testamento, o termo grego sárx, isto é, “carne”, é uma referência direta à totalidade da natureza humana pecaminosa, à parte de Deus, degradada, sem a presença do Espírito Santo.
5- De acordo com a lição, quais são os três níveis de vícios infames?
A concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida.

Fonte: CPAD


Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)