AULA EM 19 DE MAIO DE 2013 - LIÇÃO 7
(Revista: CPAD)
Tema: “O DIVÓRCIO”
Texto Áureo: Mt 19.9
INTRODUÇÃO
- Amado(a) professor(a) nesta
lição fale sobre as possibilidades de divórcio e como Deus o vê, leia sempre as referências bíblicas.
- “não o aceitam em nenhuma
condição”, para esses irmãos o conjugue que for traído sempre deverá
perdoar e ainda que não retorne a relação como estava, jamais deve se divorciar,
essa é uma linha mais radical.
- “são favoráveis”, é uma
vertente mais equilibrada e que se aproxima mais do ensinamento de Cristo.
- “em qualquer situação”,
são aqueles que ainda não entenderam o valor do casamento para Deus e o que
Deus pensa do divórcio.
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1. O DIVÓRCIO NO ANTIGO TESTAMENTO
1. A lei de Moisés e o divórcio.
- “evitar os abusos”,
ensine que muitos assuntos tratados na lei visam regular práticas comuns da
antiguidade para controlar e evitar abusos, como a situação da escravidão, por
exemplo. Israel tinha a lei mais branda acerca
de escravos do mundo.
- “ato extremo”,
só poderia ser consumado após esgotar outros meios.
Malaquias 2.16 – diz que Deus odeia o divórcio
- “motivos fúteis”,
motivos pequenos, que não servem para justificar esse ato.
- “torpes”,
infame ou vergonhoso, podem ser motivos pecaminosos, ou vergonhosos como o
argumento de que a mulher é frígida na cama, por exemplo.
2. A carta de divórcio.
- “não poderia retornar para o primeiro”, a fim de não banalizar o ato de
divórcio.
“Então seu primeiro marido, que a despediu, não poderá
tornar a tomá-la, para que seja sua mulher, depois que foi contaminada; pois é
abominação perante o SENHOR; assim não farás pecar a terra que o SENHOR teu
Deus te dá por herança.”
Deuteronômio 24:4
- Todo o capítulo 24 de Deuteronômio
trata de divórcio recomendo que você leia com atenção e pesquise acerca dele em
outras partes da Bíblia.
2. O ENSINO DE JESUS A RESPEITO DO DIVÓRCIO
1.
A pergunta dos fariseus.
- “incriminar
Jesus”, a ideia era
matar a Jesus ou ridicularizá-lo perante o povo.
- “escola do rabino
Hilel”, filosofia doutrinária de Hilel, esse foi um importante líder cabalista
famoso por desenvolver o Talmude que trata das diversas tradições judaicas.
Viveu no tempo do rei Herodes.
- “ambos uma só
carne”, Jesus não cita a Lei, mas cita as palavras do próprio Deus que são
anteriores à Lei, dando melhor base para suas afirmações.
2. O ensino de Jesus.
- “a miséria ou à prostituição”, na sociedade judaica do tempo de Moisés a mulher não
podia ser empregada, assim o único sustento que ela tinha viria ou dos pais, ou
do marido, ou ainda dos filhos.
- “digna para elas”, se Deus não
permitisse o divórcio, a mulher seria repudiada silenciosamente dentro de casa,
assim ela passaria a vida inteira sendo ignorada e até humilhada.
- “caso de infidelidade conjugal”, ainda
pensando na dureza do coração do homem, o Senhor autorizou a separação apenas
nesse caso.
3. Permissão para o novo casamento.
- “comunidade local”, muitos crentes são
legalistas e preferem acusar sem pesar as situações.
- “sob o jugo do celibato”, celibato é a
abstenção do casamento. É praticado pelos padres da igreja Católica e outras
religiões. O jugo do celibato mencionado aqui se impõe a pessoa que decide se
separar sem a devida razão para isso, dessa forma a pessoa não poderia casar-se
com ninguém mais.
- “forças para perdoar”, para haver
perdão diante da infidelidade conjugal é preciso muita força para vencer o
orgulho ferido, perdoar e restaurar o casamento. Existem vários casos em que o
conjugue traído perdoou e retornou a união.
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3. ENSINOS DE PAULO A RESPEITO DO DIVÓRCIO
1. Aos casais crentes.
- “sem que haja alguns dos motivos”,
não havendo motivo a pessoa não deve divorciar-se, porém há situações em que a
convivência se torna insuportável, casos de ciúme doentio, violência, entre
outros.
- “celibato por opção”, Nessas
situações o conjugue pode optar por separar-se, porém não poderá casar-se
novamente com outra pessoa.
2. Quando um dos conjugues não é crente.
- Nessas condições muitas irmãs aguardam a libertação do marido não crente,
infelizmente nessas condições alguns maridos maltratam suas esposas crentes.
Nesse caso note que aqui no tópico está usando o termo “viver (dignamente)”,
dessa forma entendemos se houver maus tratos então o crente não deve se obrigar
a conviver com o não crente. Professor(a) você deve tomar cuidado, pois esse “(dignamente)”,
foi colocado pelo comentarista da lição, não está no texto de 1 Co 7.12-14,
parece está subentendido apenas.
3. O conjugue fiel não está sujeito à servidão.
- “não está sujeito a servidão”, entende-se que se o crente
estiver fiel, mas o conjugue não desejar conviver mais, então está permitido o
divórcio com a autorização de Deus para casar-se de novo. Existem algumas
lideranças que ensinam e pressionam o conjugue traído, abandonado e às vezes
humilhado a se sacrificar em uma relação onde o conjugue ímpio não tem o menor
interesse em manter.
- “aguarde o tempo de Deus”,
essa recomendação é para o crente que se separou por esse motivo não sair se
envolvendo em um novo relacionamento sem esperar o tempo de Deus, pois o Senhor
que conhece o coração humano consegue visualizar o melhor para seus filhos.
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CONCLUSÃO
- “à igreja local”, esses inconvenientes partem de irmãos
preconceituosos que julgam o próximo sem conhecimento, classificando a pessoas
divorciada como pecadora, promíscua e infiel.
- “de modo pessoal”, é ver as situações particulares para não ocorrer
erros no trato da questão, muitos pensam que uma irmã que se divorciou está em
pecado, mas ninguém sabe o que essa irmã devia passar com o marido em casa.
Existem infelizmente alguns crentes que são piores do que os ímpios com suas
esposas e maridos.
- Nem todos os casos de problemas
em um casamento é para o pastor resolver, existem situações de violência onde o
conjugue que deve procurar uma delegacia especializada e o crime desse tipo
será enquadrado na lei Maria da Penha.
Marcos André – Superintendente e
professor
Boa Aula!
Pena que na revista falando sobre o divorcio nao usa as referencias de lucas 16.18,marcos 10,romanos7,I corintios 7, onde fica bem claro que um novo casamento constitui-se em adulterio.Sem contar que a propia cpad se contadiz,pois em trimestres anteriores e em anos anteriores condenavam o divorcio e agora aprovam.Isso deve ser para proteger os ministros da cgadb.É melhor aguardar no Senhor!
ResponderExcluirIrmão Nilton de fato se percebe uma mudança de orientação quanto a questão do divórcio, e creio que não seja quanto a separar-se, mas quanto a poder casar-se novamente. O tema é polêmico e já separei suas referências para minha aula. Paz.
Excluirseria maravilhoso se não houvesse isso no meio da igreja
ResponderExcluirAgora que descobri esse site passei a ter gosto pela escola dominical, ele têm me ajudado bastante. Que Deus abençoe a todos que colaboram e principalmente ao professor e irmão em Cristo Marcos Andre. Pertenço a igreja assembleia de Deus e estudo na classe dos adultos com a revista da cpad jovens e adultos, agora que estou me destacando o pastor quer que eu der aula para a mocidade mas a revista da cpad que eles usam é a juvenis, gostaria de saber se têm e se o irmão pode me indicar algum site que traz subsídios para as lições da revista da cpad da classe juvenis ? desde já muito obrigado!
ResponderExcluirPaz Rafael desde que li seu pedido, comecei a procurar subsídio para a revista do juvenil, mas não consegui achar nada, se você encontrar manda o link pra gente.
Excluirpaz do senhor pastor MARCOS ANDRE NAO ESTOU CONSEGUINDO LER AS LICOES NAOESTA ENTRANDO NAPAGINA DAS LICOES . ESTOU MUITO TRISTE PRÇ MARCOS . POR FAVOR NAO DEIXA NOS SEM O SEU EMCINAMENTO E MUITO BOM APRENDER COM O SENOR TER UM POUCO DE CONHECIMENTO , JA TEM DIA NAO CONSIGO LE OS COMENTARIOS DO SENHOR . QUI DEUS ABENÇOA O IRMAO QUI TE DE MUITA VITORIA E CORAGEM PRA CONTINUAR ABENÇOANDO O POVO DE DEUS
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