A palavra “dispensação” encontra-se quatro vezes no Novo Testamento, em I Co 9.17; Ef 1.10; 3.2; e Cl 1.25. A palavra grega é “oikonomia”, da qual deriva-se a palavra “economia”, que, segundo o Dicionário Prático Ilustrado, significa a “boa ordem na administração, na despesa de uma casa”. Originalmente significava a mordomia ou gerência duma casa. (Em grego, casa é “oikos”). No uso bíblico a “dispensação” (oikonomia) representa a administração que Deus faz em Sua grande casa” universal, na qual estão afetos a Ele todas as inteligências, tanto homens como seres angelicais.
O estudo das dispensações revela os vários métodos usados por Deus em Suas relações com as diferentes classes de povo através dos vários períodos determinados por Ele a fim de lograr o Seu propósito. Por conseguinte, é necessário distinguir ou separar esses diversos períodos, a fim de “manejar bem a Palavra da verdade”, como Paulo exortou a Timóteo. II Tm 2.15.
Estas dispensações são as seguintes:
Inocência,
Consciência,
Governo Humano,
Patriarcal ou da família,
A Lei,
A Graça,
E o Milênio, que será o governo divino.
Isto não significa que as Escrituras compõem-se de seções independentes umas das outras. O fato é que as dispensações até certo ponto se sobrepõem, e algumas que vigoravam em passado distante continuam de pé, quanto ao trato de Deus com os homens. É o caso especialmente do governo humano. Cremos que as bênçãos de Deus são para o Seu povo seja qual for a dispensação em cada momento histórico Cf. Rm 15.4; II Tm 3.16.
OITO ALIANÇAS ENTRE DEUS E OS HOMENS:
1) A aliança edênica, que condicionou a vida do homem no estado da inocência. Gn 1.28.
2) A aliança com Adão, que condicionou a vida do homem decaído, oferecendo a promessa dum Redentor, Gn 3.14-21.
3) A aliança com Noé, que estabeleceu o princípio do governo humano e assegurou a continuação da vida sobre o planeta, Gn 9.1-17.
4) A aliança com Abraão, que daria início à nação israelita e concedeu-lhe a terra da Palestina. Gn 12.1-3.
5) A aliança com Moisés, que condena todos os homens “porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.” Rm 3.23; Êx 19.1-25.
6) A aliança palestínica, que assegura a restauração e a conversão final de Israel. Lc 26; Dt 28.1 a 30.3.
7) A aliança com Davi, que promete o trono de Israel à posteridade de Davi, promessa que se cumprirá em Cristo, o “Filho de Davi”. II Sm 7.16; I Cr 17.7; SI 89.27; Lc 1.32,33.
8) A Nova Aliança, que assegura a transformação espiritual de Israel e de todos que creem em Cristo, tornando-os aceitáveis a Deus.
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Extraído do livro “O Plano divino através dos Séculos”, Olson, CPAD
Fonte: CACP
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