A sociedade em que vivemos apresenta características que parecem nunca ter ocorrido em outros momentos da história humana, a criação dos filhos atualmente precisa estar adaptada a esse contexto histórico-social. Embora olhemos com paixão para a forma como fomos criados por nossos pais, não conseguimos, nem com muito esforço, aplicar aos nossos filhos, todo o método que nossos pais e avós usaram para a nossa criação.
Se um pai castigar o filho como nossos pais nos castigavam quando errávamos, ele será logo mal visto dentro do próprio grupo familiar e fora dele, e dependendo do "malefício" que supostamente causou a esse filho, poderá ainda, ser acionado pelo conselho tutelar, isso se o filho corrigido não for orientado por alguns profissionais juristas a processarem o pai que supostamente o prejudicou/corrigiu.
No entanto, não se pode imaginar e nem conceber, a criação de um filho com todas as regalias possíveis e impossíveis que alguns "pais da atualidade" oferecem aos seus filhos, fazendo o possível e o impossível para cercar o filho de tudo o que ele deseja, satisfazendo seus "esperneios" e exigências, evitando corrigi-los para não gerar "revoltas" ou problemas psicológicos.
Devido à razões conhecidas e não recomendadas por profissionais da área, a conduta desses pais moderninhos, pode gerar consequências terríveis na vida de um filho.
No entanto, essa geração de pais modernos trouxeram o benefício do caráter cuidadoso para com as crianças de hoje, que promove muito mais segurança à sua prole hoje do que nossas genitores proveram para nós no passado.
Sendo assim, a melhor forma de criar um filho hoje deve ser com a mistura dos dois modelos, ou seja, um modelo misto, que aproveita o melhor das duas gerações, ou seja o rigor (sem exageros) das gerações passadas e o cuidado da geração atual.
Valorizando os benefícios de cada uma das duas gerações na criação dos filhos, sem condenar uma e supervalorizar a outra. Porque a história comprovou que, os pais da geração passada geraram os pais da geração atual, que eles tanto criticam.
Pois, se o meu filho for um mau pai, com certeza terá aprendido comigo!
Pr Marcos André
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