“Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito”. Lucas 16.10
VERDADE APLICADA
O discipulado cristão envolve lidar com os bens materiais e as finanças conforme os princípios bíblicos.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Saber que a avareza e o egoísmo desagradam a Deus.
Ressaltar que a fidelidade leva o crente a reconhecer que tudo vem de Deus.
Compreender que todo cristão prestará contas de sua mordomia.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
Lucas 16
1 E dizia também aos seus discípulos: Havia um certo homem rico, o qual tinha um mordomo; e este foi acusado perante ele de dissipar os seus bens.
2 E ele, chamando-o, disse-lhe: Que é isto que ouço de ti? Dá contas da tua mordomia, porque já não poderás ser mais meu mordomo.
3 E o mordomo disse consigo: Que farei, pois que o meu senhor me tira a mordomia? Cavar, não posso mendigar tenho vergonha.
4 Eu sei o que hei de fazer, para que, quando for desapossado da mordomia, me recebam em suas casas.
5 E, chamando a si cada um dos devedores do seu senhor, disse ao primeiro: Quanto deves ao meu senhor?
6 E ele respondeu: Cem medidas de azeite. E disse-lhe: Toma a tua obrigação, e, assentando-te já, escreve cinquenta.
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Gn 15.2 O mordomo exemplar.
TERÇA | 1 Cr 29.1 Tudo que temos vem do Senhor
QUARTA | Mt 6.20 Devemos ajuntar tesouros no céu.
QUINTA | 1 Rs 3.11-13 Em Sua soberania, Deus nos dá riquezas.
SEXTA | Êx 19.5 Deus é Criador e Dono de tudo.
SÁBADO | Pv 14.31 Nossos bens são para glorificar a Deus.
HINOS SUGERIDOS: 400, 4, 126
INTRODUÇÃO
Professor(a),
esta lição vai falar mais precisamente sobre a administração de
todas as coisas que temos nesta vida, considerando que tudo o que
temos em nossas mãos pertencem a Deus e um dia prestaremos contas
diante dEle. Esse é o principal princípio da Mordomia Cristã.
O
exercício da mordomia cristã está fundamentado na verdade bíblica
de que tudo pertence ao Senhor (Sl 24.1; Ag 2.8). Assim, o discípulo
de Cristo deve ter profundo senso de responsabilidade e consciência
de que prestaremos contas ao Senhor de como administramos o que nos
foi confiado, incluindo os bens materiais e as finanças. Sendo
assim, devemos ter consciência de que, nossa casa, carro, salário,
família, e até nossa vida, pertencem a Deus. E nós devemos
administrar isso, de forma a honrar o nome do Senhor, que é o doador
de tudo isso. A Palavra de Deus afirma que tudo pertence a Ele:
"Do
Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele
habitam.", Salmos 24.1
1-
O princípio da mordomia
Em
Lucas 16.1-13, temos uma das parábolas de Jesus sobre as riquezas
(dinheiro); portanto, o discipulado cristão inclui a maneira como
lidamos com o dinheiro e os bens materiais. A primeira parte do
capítulo 16 do Evangelho de Lucas encerra com uma advertência do
Senhor: “Nenhum servo pode servir a dois senhores […] Não podeis
servir a Deus e a Mamom”, Lc 16.13. Daí a necessidade de
buscar no Senhor sabedoria e habilidade necessárias para administrar
o que Deus permite que esteja sob a nossa responsabilidade.
1.1.
O conceito de mordomia.
A
expressão “mordomia cristã” refere-se à gestão dos bens que
nos são dados por Deus. A raiz da palavra vem do grego oikonomia,
termo encontrado em alguns trechos do NT, como na Parábola do
Mordomo Infiel (Lc 16.2- 4). A
expressão "oikonomia",
se pronuncia como se dissesse "iconomia" no português.
Essa expressão deu origem à palavra "economia", que
significa basicamente
a administração ou a gestão dos bens.
Na
Bíblia, o termo mordomo também é traduzido por despenseiros cuja
característica principal é a fidelidade: “Que os homens nos
considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de
Deus. Além disso, requer-se nos despenseiros que cada um se ache
fiel”, 1 Co 4.1,2. O princípio da mordomia, portanto, refere-se ao
cuidado que o cristão fiel deve ter com todos os bens recebidos de
Deus, sejam materiais ou espirituais, pois um dia seremos chamados
para prestar contas deles. A expressão
"despenseiro", tem sua origem no tempo em que não existia
a palavra mordomo, pois o despenseiro era aquele empregado da casa
que tinha a maior confiança do seu senhor, e por isso, administrava
a despensa, fornecendo materiais e produtos para os demais
trabalhadores da casa. Somente um funcionário da mais alta confiança
podia ser despenseiro da casa. E como despenseiros de Cristo
precisamos ser também da mais
alta confiança, ou seja, ter
essa mesma fidelidade:
"Além
disso, requer-se dos mordomos que cada um se ache fiel.", 1
Coríntios 4.2
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