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terça-feira, 1 de julho de 2025
ESCOLA DOMINICAL - Conteúdos para a Revista da Escola Dominical Editora Betel - 3º Trimestre de 2025
ESCOLA DOMINICAL BETEL SUBSÍDIO - Lição 1 / 3º Trim 2025

1- O
jovem João, filho de Zebedeu
João,
filho de Zebedeu e irmão de Tiago (Mt 4.21), foi um dos doze
apóstolos de Jesus. João e Tiago eram pescadores e estavam
reparando suas redes de pesca quando foram chamados por Jesus. Os
dois irmãos imediatamente deixaram tudo, inclusive seu pai, e
passaram a seguir o Mestre (Mt 4.22).
1.1.
Dois jovens impetuosos.
João
esteve presente em eventos marcantes da vida terrena de Jesus.
Em alguns momentos ele chegou a revelar um caráter impetuoso,
como quando a estadia de Jesus numa aldeia de samaritanos foi
recusada (Lc 9.53). João e Tiago logo disseram ao Mestre: "Senhor,
queres que digamos que desça fogo do céu e os consuma, como Elias
também fez?"; O pedido de João e
Tiago, podia estar carregado de sentimento cultural, pois os judeus e
samaritanos não se davam, por isso, talvez eles
não fizessem
essa proposta se a aldeia fosse
de judeus. Outro detalhe interessante, é que naquele momento algumas
pessoas acreditavam que Jesus fosse o profeta Elias, veja:
"13 E,
chegando Jesus às partes de Cesareia de Filipe, interrogou os seus
discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do homem?
14
E eles disseram: Uns, João o Batista; outros, Elias; e outros,
Jeremias, ou um dos profetas.", Mateus 16:13,14
Por isso eles pediram algo que Elias faria, no entanto, há uma desproporção entre esse caso e caso de Elias, pois Elias pediu fogo dos céus sobre um grupo de soldados e não uma aldeia inteira:
"Mas Elias respondeu, e disse ao capitão de cinquenta: Se eu, pois, sou homem de Deus, desça fogo do céu, e te consuma a ti e aos teus cinquenta. Então fogo desceu do céu, e consumiu a ele e aos seus cinquenta.", 2 Reis 1.10
Lc 9.54. O Mestre, no entanto, os advertiu que não veio para destruir as almas, mas para salvá-las do inferno (Lc 9.56). Jesus respondeu como Deus responderia, pois o Senhor nunca desejou a morte do ímpio:
"Dize-lhes: Vivo eu, diz o Senhor Deus, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois, por que razão morrereis, ó casa de Israel?", Ezequiel 33.11
Isso é obvio, pois a morte do ímpio o leva ao inferno, mas pelo contrário, a morte dos santos é muito mais interessante para o Senhor, pois o leva ao céu:
"Preciosa é à vista do Senhor a morte dos seus santos.", Salmos 116.15
sábado, 28 de junho de 2025
ESCOLA DOMINICAL EDITORA BETEL - Lição 1 / 3º Trim 2025
terça-feira, 24 de junho de 2025
ESCOLA DOMINICAL BETEL SUBSÍDIO - Lição 13 / 2º Trim 2025

1- O
dízimo no AT
No
AT, o povo de Israel entregava a décima parte da cria dos animais
domésticos, do gado, dos frutos da terra e de qualquer outra fonte
de renda que tivessem, porque assim demonstravam gratidão a Deus
pelas bênçãos recebidas (Lv 27.3O). O dízimo se destinava a:
sustentar os levitas e sacerdotes (Nm 18.21,28); ajudar nas refeições
sagradas (Dt 14.22,27); socorrer os pobres, os órfãos e as viúvas
da época (Dt 14.28,29). Os levitas, por sua vez, entregavam o dízimo
dos dízimos que recebiam (Nm 18.26).
1.1. O
dízimo nos dias de Abraão.
Abraão
foi obediente quando Deus mandou que ele saísse de sua terra natal e
fosse para uma terra totalmente desconhecida, prometendo que faria
dele uma grande nação (Gn 12.1-4). Naquele momento, Deus
estava provando a fidelidade de Abraão, que ficou evidente quando,
após retornar de uma marcha ousada para resgatar seu sobrinho Ló,
Abraão entregou o dízimo dos despojos de guerra a Melquisedeque,
rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo. Na verdade, Abraão
entregou a Melquisedeque o dízimo de tudo (Gn 14.18-20). Convém
notar no texto sagrado que Abraão entregou o dízimo, não porque
Deus o ordenou a isso, mas como um ato de gratidão ao Senhor:
"19 E
abençoou-o, e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, o
Possuidor dos céus e da terra;
20
E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas
tuas mãos. E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo.", Gênesis
14.19,20
Neste
ponto entendemos o dízimo como uma necessidade humana e não
divina.
Atualmente
há muitos debates quanto ao dízimo, principalmente questionando se
ele é para o tempo da Graça ou se é somente da Lei. No entanto,
esta passagem de Gênesis mostra que ele é anterior à Lei, e
acontece por iniciativa humana.
Essa é a primeira vez que a Bíblia relata a entrega do dízimo. Portanto, essa prática antecede as leis cerimoniais e judiciais do povo judeu, transmitidas por intermédio de Moisés. Sempre que precisamos saber os fundamentos de uma doutrina, a melhor forma é estudar a sua origem dentro da Palavra de Deus, e no caso do dízimo a origem foi o evento em que Abraão entrega o dízimo a Melquisedeque, e neste evento podemos ver que Abraão fez por gratidão a Deus, mostrando que o dízimo, além de anterior a Lei, é também por gratidão. Talvez a melhor linha de ação, seja ensinar o povo de Deus a ser mais grato ao Senhor, assim como foi Abraão.
sábado, 21 de junho de 2025
ESCOLA DOMINICAL EDITORA BETEL - Lição 13 / 2º Trim 2025
terça-feira, 17 de junho de 2025
ESCOLA DOMINICAL BETEL SUBSÍDIO - Lição 12 / 2º Trim 2025

1- O
exemplo das igrejas da Macedônia
O
Apóstolo Paulo deixou bastante claro o papel da igreja em relação
às pessoas que precisam de ajuda, como fizerem os macedônios, que
logo se dispuseram a auxiliar os irmãos de Jerusalém (2Co 8.1-5).
Para os crentes da Macedônia, seguir a Jesus incluía abraçar a
causa de outros cristãos. Eles demonstraram prontidão,
generosidade, voluntariedade e alegria na contribuição. Convém
deixar claro, já de
início, que os cristãos da região da Macedônia eram pobres, e
mesmo assim se destacaram por sua generosidade nas ofertas aos mais
necessitados.
1.1.
Deus generoso, igreja generosa.
A
igreja deve ser um farol que brilha na densa escuridão de um mundo
egoísta, onde os cristãos trabalham para socorrer os necessitados
(Fp 2.3,4). A igreja deve se destacar
no mundo, fazendo a diferença, seguindo a recomendação de Paulo:
"3 Nada
façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um
considere os outros superiores a si mesmo.
4
Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual
também para o que é dos outros.", Filipenses 2.3,4
A
Igreja de Cristo deve refletir Deus ao mundo, e somente com atitudes
semelhantes à do Senhor é que podemos fazer isso, isto é, atitudes
de generosidade.
Na
Segunda Carta aos Coríntios, a fim de motivar os irmãos de Corinto
a serem generosos, o Apóstolo Paulo deu o exemplo dos irmãos da
Macedônia. Mesmo passando por rigorosas tribulação e pobreza, os
macedônios foram generosos ao auxiliar os irmãos de Jerusalém (2Co
8.1-5). As igrejas da Judeia ficaram
muito pobres devido à grande perseguição e após a grande
evangelização aos gentios,
promovida por Paulo e seus
companheiros, começou-se a se recolher ajuda de outras regiões para
os cristãos da Judeia. E como Paulo afirmou aos Coríntios na
primeira carta, que passaria pela Macedônia antes de recolher as
ofertas lá em Corinto, agora, na segunda carta ela fala de como os
macedônios foram generosos. Veja
os dois textos:
1.
Primeira Carta:
"Irei,
porém, ter convosco depois de ter passado pela Macedônia (porque
tenho de passar pela Macedônia).", 1 Coríntios 16.5
2.
Segunda Carta:
"1 Também,
irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada às igrejas da
Macedônia;
2
Como em muita prova de tribulação houve abundância do seu gozo, e
como a sua profunda pobreza abundou em riquezas da sua
generosidade.", 2 Coríntios 8.1,2
Paulo havia orientado na primeira carta, que eles separassem as ofertas para Jerusalém, então ele passou na Macedônia e na segunda carta informa como os macedônios foram generosos, estimulando aos coríntios a que fizessem o mesmo.