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segunda-feira, 29 de setembro de 2025

ESCOLA DOMINICAL - Conteúdos para a Revista da Escola Dominical Editora Betel - 4º Trimestre de 2025



                  
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ESCOLA DOMINICAL BETEL SUBSÍDIO - Lição 1 / 4º Trim 2025


AULA EM 5 DE OUTUBRO DE 2025 - LIÇÃO 1

(Revista Editora Betel)

Tema: Jetro: Conselhos sábios aliviam fardos
  



TEXTO ÁUREO
"Totalmente desfalecerás, assim tu como este povo que está contigo; porque este negócio é mui difícil para ti; tu só não o podes fazer", Êxodo 18.18.  

VERDADE APLICADA
É preciso avaliar conselhos e sugestões à luz da Palavra de Deus, em todas as áreas da vida, pois pertencemos ao Senhor.   

OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Conhecer a história de Jetro.
- Ressaltar a importância de valorizar o conselho de cristãos maduros.
- Identificar os benefícios de boas parcerias na caminhada ministerial.
  
TEXTOS DE REFERÊNCIA

ÊXODO 18 
21. E tu, dentre todo o povo, procura homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que aborreçam a avareza; e põe-nos sobre eles por maiorais de mil, maiorais de cem, maiorais de cinquenta e maiorais de dez. 
22. Para que julguem este povo em todo o tempo, e seja que todo negócio grave tragam a ti, mas todo negócio pequeno eles o julguem; assim, a ti mesmo te aliviarás da carga, e eles a levarão contigo. 
23. Se isto fizeres, e Deus to mandar, poderás então subsistir; assim também todo este povo em paz virá ao seu lugar. 
24. E Moisés deu ouvidos à voz de seu sogro e fez tudo quanto tinha dito.  

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Êx 2.16-20 Moisés salva as filhas de Jetro dos pastores maldosos.
TERÇA | Êx 2.21-25 Jetro dá a Moisés sua filha Zípora como esposa.
QUARTA | Êx 3.1 Apascentava Moisés o rebando de Jetro, seu sogro.
QUINTA | Êx 4.18 Moisés pede ao sogro para visitar seus irmãos.
SEXTA | Êx 18.1 Jetro ouve falar das maravilhas de Deus ao povo de Israel.
SÁBADO | Nm 10.29 O Senhor prometeu boas coisas a Israel.
 
HINOS SUGERIDOS: 115, 515, 600

MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que o Senhor da seara mande mais trabalhadores em prol do Reino.  

INTRODUÇÃO 
Professor(a), para iniciar esse trimestre convém apresentar a nova revista à classe, mostrando os temas e destacando alguns assuntos relevantes que serão tratados. E essa primeira lição já fala de um personagem maravilhoso, com uma visão empreendedora que fez toda a diferença no trabalho da liderança do povo de Deus com Moisés no deserto.  
O conselho de um crente fiel pode influenciar nossa vida positivamente. Nesta lição, veremos como Jetro ajudou seu genro Moisés na liderança do povo de Deus no deserto. O conselho positivo de Jetro auxiliou Moisés a diminuir o desgaste e as preocupações diante das muitas causas dos israelitas no caminho para Canaã. O que Moisés estava fazendo com o povo no deserto era como se fosse um empreendimento de Deus para fazer surgir uma nova nação. Se Moisés não desse ouvidos a seu sogro Jetro, aquele empreendimento sairia de qualquer forma, mas seria feito com muito mais dificuldades. Aprendemos já nesse início que, ouvir conselhos de pessoas fiéis e entendidas, pode poupar muito desgaste.  

1. No Filho de Deus está a vida
Jetro é um nome que em hebraico significa "excelência" ou "excelente" Também chamado Reuel (Êx 2.18; Nm 10.29), Jetro era sacerdote na terra de Midiã e um dos filhos de Abraão com Quetura (Gn 25.1-6; 1Cr 1.32). Era um homem equilibrado, de bom senso e conselheiro. Deu a filha Zípora a Moisés em casamento (Êx 2.21), e eles tiveram dois filhos: Gérson e Eliézer (Êx 2.22; 18.3,4; At 7.29). A Bíblia afirma que após a morte de Sara, Abraão se casou de novo, com uma mulher chamada Quetura e teve outros filhos. Quando se afirma aqui, que Jetro foi filho de Abraão com Quetura, não quer dizer que Abraão teve um filho chamado Jetro, mas significa que, ele é da descendência de Abraão por parte de Quetura, pois o filho de onde veio a linhagem de Jetro foi Midiã, veja:

"2 E deu-lhe à luz Zinrã, Jocsã, Medã, Midiã, Jisbaque e Suá.
4 E os filhos de Midiã foram Efá, Efer, Enoque, Abida e Elda. Estes todos foram filhos de Quetura.", Gênesis 25.2,4 

1.1. Maior que todos os deuses.
Moisés contou a Jetro todas as maravilhas que Deus havia feito ao tirar o povo de Israel da escravidão do Egito. O coração de Jetro se alegrou muito com o bem que o Senhor havia feito aos israelitas; então, bendisse o Senhor, e O reconheceu como maior que todos os deuses, porque sobrepujou os que trataram Israel com soberba (Êx 18.8-11). Jetro não era um pagão, ele conhecia sobre o Senhor e conhecia a promessa sobre a descendência de Abraão. Provavelmente Jetro era um servo do Senhor, mas não tinha um conhecimento profundo sobre Ele, porém o temia. É possível que Jetro achasse que além de Deus, existissem outras divindades, e que o registro de Gênesis aponte uma nova convicção de sua parte, pois estas foram as palavras de Jetro:

"Agora sei que o Senhor é maior que todos os deuses; porque na coisa em que se ensoberbeceram, os sobrepujou.", Êxodo 18.11

Existem pessoas que estão no mundo, mas não são totalmente ímpias, pois possuem algum conhecimento de Deus e o respeita, mas até se converterem mantém um conhecimento apenas básico, até que se decidam servir a Deus de verdade.


ATENÇÃO: 

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sábado, 27 de setembro de 2025

ESCOLA DOMINICAL EDITORA BETEL - Lição 1 / 4º Trim 2025


Jetro: Conselhos sábios aliviam fardos
5 de Outubro de 2025

 TEXTO ÁUREO
"Totalmente desfalecerás, assim tu como este povo que está contigo; porque este negócio é mui difícil para ti; tu só não o podes fazer", Êxodo 18.18.  

VERDADE APLICADA
É preciso avaliar conselhos e sugestões à luz da Palavra de Deus, em todas as áreas da vida, pois pertencemos ao Senhor.   

OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Conhecer a história de Jetro.
- Ressaltar a importância de valorizar o conselho de cristãos maduros.
- Identificar os benefícios de boas parcerias na caminhada ministerial.
  
TEXTOS DE REFERÊNCIA

ÊXODO 18 
21. E tu, dentre todo o povo, procura homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que aborreçam a avareza; e põe-nos sobre eles por maiorais de mil, maiorais de cem, maiorais de cinquenta e maiorais de dez. 
22. Para que julguem este povo em todo o tempo, e seja que todo negócio grave tragam a ti, mas todo negócio pequeno eles o julguem; assim, a ti mesmo te aliviarás da carga, e eles a levarão contigo. 
23. Se isto fizeres, e Deus to mandar, poderás então subsistir; assim também todo este povo em paz virá ao seu lugar. 
24. E Moisés deu ouvidos à voz de seu sogro e fez tudo quanto tinha dito.  

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Êx 2.16-20 Moisés salva as filhas de Jetro dos pastores maldosos.
TERÇA | Êx 2.21-25 Jetro dá a Moisés sua filha Zípora como esposa.
QUARTA | Êx 3.1 Apascentava Moisés o rebando de Jetro, seu sogro.
QUINTA | Êx 4.18 Moisés pede ao sogro para visitar seus irmãos.
SEXTA | Êx 18.1 Jetro ouve falar das maravilhas de Deus ao povo de Israel.
SÁBADO | Nm 10.29 O Senhor prometeu boas coisas a Israel.
 
HINOS SUGERIDOS: 115, 515, 600

MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que o Senhor da seara mande mais trabalhadores em prol do Reino.  

INTRODUÇÃO
O conselho de um crente fiel pode influenciar nossa vida positivamente. Nesta lição, veremos como Jetro ajudou seu genro Moisés na liderança do povo de Deus no deserto. O conselho positivo de Jetro auxiliou Moisés a diminuir o desgaste e as preocupações diante das muitas causas dos israelitas no caminho para Canaã.   

PONTO DE PARTIDA – Jetro aconselha Moisés.

1. No Filho de Deus está a vida
Jetro é um nome que em hebraico significa "excelência" ou "excelente" Também chamado Reuel (Êx 2.18; Nm 10.29), Jetro era sacerdote na terra de Midiã e um dos filhos de Abraão com Quetura (Gn 25.1-6; 1Cr 1.32). Era um homem equilibrado, de bom senso e conselheiro. Deu a filha Zípora a Moisés em casamento (Êx 2.21), e eles tiveram dois filhos: Gérson e Eliézer (Êx 2.22; 18.3,4; At 7.29). 

1.1. Maior que todos os deuses. 
Moisés contou a Jetro todas as maravilhas que Deus havia feito ao tirar o povo de Israel da escravidão do Egito. O coração de Jetro se alegrou muito com o bem que o Senhor havia feito aos israelitas; então, bendisse o Senhor, e O reconheceu como maior que todos os deuses, porque sobrepujou os que trataram Israel com soberba (Êx 18.8-11).

Bíblia de Estudo Pentecostal: "Agora sei que o Senhor é maior. A palavra `saber' ocorre frequentemente no livro de Êxodo. Moisés e os israelitas precisavam saber quem era Deus e conhecer seu grande poder. O relato de Moisés a Jetro, testemunhando das manifestações do poder de Deus e do livramento que Ele operou, levaram Jetro a exclamar: "Agora sei" e, a seguir, participar da adoração ao Senhor. Essas coisas estão registradas para que nós também possamos conhecer e adorar o único Deus verdadeiro". 

1.2. Jetro, o bom conselheiro.
Jetro foi ao encontro de Moisés no acampamento dos israelitas, no deserto, no monte de Deus, levando consigo a esposa e os filhos de Moisés (Êx 18.1-5). Jetro se preocupou muito com o excesso de trabalho de seu genro ao conduzir tantas pessoas pelo deserto e ainda julgar suas causas. Ele ficou preocupado ao perceber que talvez Moisés não aguentasse aquela carga por muito tempo. Assim, numa demonstração de sabedoria e bom senso, pensando em aliviar o genro daquela árdua tarefa que ele exercia sozinho, Jetro disse: "Não é bom o que fazes. Totalmente desfalecerás, assim tu como este povo que está contigo; porque este negócio é mui difícil para ti"; Êx 18.17,18. 

Dicionário Bíblico Wycliffe: "Depois do êxodo do Egito, e enquanto os israelitas estavam nas proximidades do monte Sinai (cf. Êx 3.12 com 19.2-3), Jetro trouxe Zípora e seus dois filhos de volta para Moisés (18.1-6). Jetro fez coisas notáveis nessa reunião: (1) iniciou e observou, junto com os líderes de Israel, o sacrifício de ação de graças pela recente libertação do Egito (18.10-12); (2) sabiamente aconselhou Moisés a fazer certas mudanças em seu penoso sistema de julgar as pessoas que, aparentemente, foram adotadas imediatamente (18.13-26). Jetro então retornou à sua própria terra (18.27)".

1.3. Jetro diz o que fazer. 
Jetro se mostrou muito sábio e experiente ao orientar Moisés, dizendo que ele precisaria, primeiro, escolher homens capacitados, de caráter reto e tementes a Deus. A esses homens, Moisés deveria ensinar todos os estatutos e leis do seu povo, treinando todos eles conforme os parâmetros de administração e comportamento que Moisés já havia estabelecido. Assim, Jetro nos deixou uma aula completa de boa administração e liderança, aplicável na vida e nos negócios ainda hoje (Êx 18.17-27). 

Em Quem é Quem na Bíblia Sagrada, Paul Gardner diz: "Numa grande demonstração de sabedoria, ele aconselhou que seu genro estabelecesse uma liderança compartilhada, na qual Moisés ficaria com a tarefa principal de ir diante de Deus, enquanto outros líderes `capazes; tementes ao Senhor e confiáveis, seriam selecionados para julgar as pequenas causas entre o povo. Somente os casos mais graves e difíceis seriam levados a Moisés (Êx 18.17-26). Este homem sábio e piedoso reconheceu a grande fidelidade do Senhor e ajudou o povo de Deus a aprender a governar mediante uma liderança descentralizada".

EU ENSINEI QUE: 
O coração de Jetro se alegrou muito com o bem que o Senhor havia feito aos israelitas. 

2. Aprendendo a ouvir 
O sábio Salomão disse que o tolo faz seu caminho reto aos próprios olhos (Pv 12.15); porém, na multidão de conselhos existe segurança (Pv 11.14). Esse é um bom paralelo entre tolos e sábios na condução da própria vida. Quando buscamos ao Senhor em oração e andamos sob a direção do Espírito Santo, Ele nos leva a construir relacionamento saudáveis, que somam em nossa caminhada nesta terra. Portanto, é preciso saber ouvir e discernir os conselhos prudentes, que nos fazem vitoriosos (Pv 24.6). 

2.1. Jetro e Paulo para hoje. 
Assim como Jetro orientou Moisés, o Apóstolo Paulo também orientou Timóteo sobre a necessidade de contar com homens fiéis, idôneos e tementes a Deus, que soubessem ensinar outros (2Tm 2.2). Embora Jetro ofereça uma solução estrutural para a liderança, enquanto Paulo prioriza a formação moral e teológica dos ajudadores do líder, a verdade é que esses dois conselhos são bastante úteis para evitar o esgotamento das lideranças e promover uma boa organização ministerial ainda hoje. 

Bíblia de Estudo Pentecostal: "Procura homens capazes. O conselho que Jetro deu a Moisés sobre delegação de autoridade a homens de Deus, para maior eficiência e resultados na obra do Senhor, continua válido hoje. O texto menciona várias qualificações de líderes do povo de Deus, os quais devem ser: (1) pessoas capazes; (2) pessoas que temem a Deus; (3) pessoas instruídas na verdade e totalmente dedicadas à sua causa; (4) pessoas que abominam o ganho desonesto e que, por isso, estão livres da cobiça e do amor ao dinheiro". 

2.2. O melhor conselho está na Bíblia.
Deus chama a atenção do Seu povo para Seus conselhos e repreensões, para que sejamos sábios em nossos últimos dias (Pv 19.20). Rejeitar os conselhos de Deus é como rejeitar o próprio Deus: "Antes, rejeitastes todo o meu conselho e não quisestes a minha repreensão; também eu me rirei na vossa perdição e zombarei, vindo o vosso temor", Pv 1.25,26. 

Pr. Valdir Bícego: "Que a nossa vida possa sempre ser orientada, em todos os detalhes, pelos sábios conselhos da Palavra de Deus (S1 73.24; Pv 19.21); bem como pelas orientações daqueles a quem o Senhor constituiu como líderes sobre o Seu povo, o que resultará sempre em bênçãos extraordinárias".

2.3. A procedência do conselho.
Assim como os conselhos de pessoas tementes a Deus nos abençoam, os conselhos que não estão alinhados com as Escrituras nos colocam em risco. É preciso ser prudente e avaliar se quem está nos aconselhando é uma pessoa idônea, fiel e temente a Deus. Vejamos o que devemos nos perguntar nesses casos: (1) O conselho é para edificação? (2) O conselho é para exortação? (3) O conselho é para consolação? (1 Co 14.3). Em caso de respostas positivas, podemos atentar para o conselho que nos está sendo transmitido; do contrário, continuemos a orar a Deus para encontrar a resposta que necessitamos. 

O Antigo Testamento Interpretado (pág. 381): "Jetro iniciou suas sugestões acerca de mudanças garantindo que Moisés poderia prosseguir com seu trabalho espiritual, como sempre havia feito. Continuaria sendo o profeta-mestre-educador, e homem de Deus como sempre. Continuaria sendo o representante de Deus, procurado pelos israelitas para lhes administrar justiça. Ele nada sacrificaria do bem que estava fazendo, mas faria tudo isso melhor e com mais eficiência". 

EU ENSINEI QUE: 
É preciso saber ouvir e discernir os conselhos prudentes, que nos fazem vitoriosos.  

3. Rejeitando os maus conselhos
Os cristãos não devem andar segundo o conselho dos ímpios, porque o caminho deles perecerá (Sl 1.1,6). Para ser felizes e prósperos em tudo, devemos ter prazer na lei do Senhor e andar com bons conselheiros, pois muitos querem nos atrair com conselhos enganosos (Pv 12.5). 

3.1. Conhecendo o conselheiro. 
Conversas que não edificam tendem a contaminar as orientações que recebemos de Deus, corrompendo nossos bons costumes (1Co 15.33). Ceder aos conselhos mundanos, de pessoas que não têm comunhão com Deus, é abrir espaço para que valores como integridade, fidelidade e respeito, por exemplo, sejam desprezados. 

Se precisar pedir conselho a alguém, tome alguns cuidados: procure conhecer a história de vida dessa pessoa; se ela é temente a Deus; se é fiel e idônea em seus relacionamentos; se outras pessoas têm referências sobre ela. Se possível, procure saber se ela já passou por alguma situação parecida com a que você está enfrentando. Sem dúvida, isso fará com que os conselhos dela sejam mais consistentes. 

3.2. Analisando o conselho.
Ao receber um conselho, procure não o colocar em prática de imediato: primeiro, busque a direção de Deus em oração; depois, confronte a orientação recebida com seus princípios. Jetro orientou Moisés a consultar o Senhor antes de tomar qualquer decisão, e é isso que devemos fazer sempre. Moisés sentiu firmeza na estratégia de seu sogro, Jetro, e fez tudo que ele lhe disse (Êx 18.23,24), sendo bem-sucedido em tudo que colocou em prática. 

O Antigo Testamento Interpretado (pág. 381): "Deus seja contigo. A fim de dirigi-lo nas mudanças que Jetro estava propondo. Assim Moisés obteria pleno sucesso. Jetro deixou claro que só queria o bem de seu genro, mesmo que suas propostas provocassem mudanças radicais no tocante à maneira como Moisés deveria fazer o seu trabalho. 

3.3. Cuidado com os maus conselhos.
Há muitos tipos de pessoas negativas no mundo: ciumentas, invejosas, sabotadoras, e assim por diante. Por isso, seus conselhos podem nos levar a decisões erradas, capazes de causar perdas financeiras e pessoais. Portanto, observe, avalie, questione-se e, principalmente, consulte o Senhor. 

Há certos caminhos que ao homem parecem perfeitos, direitos, mas quem segue por eles acabará encontrando a morte (Pv 14.12); por isso, todo cuidado ao receber conselhos é pouco. Muitas vezes é preciso dizer que estamos fazendo uma grande obra e, por isso, não podemos ouvi-los. Não vamos parar o que estamos fazendo para dar ouvidos a incrédulos e pessimistas (Ne 6.4). 

EU ENSINEI QUE:
Eu ensinei que: Jetro orientou Moisés a consultar o Senhor antes de tomar qualquer decisão. 

CONCLUSÃO 
Todo conselho deve ser analisado à luz das Escrituras, em oração e na direção do Espírito Santo, desde sua fonte até a tomada de decisão. Avaliar os impactos positivos e negativos do que ouvimos é uma decisão sábia, que pode evitar danos e prejuízos mais adiante.
  

Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)


terça-feira, 23 de setembro de 2025

ESCOLA DOMINICAL BETEL SUBSÍDIO - Lição 13 / 3º Trim 2025


AULA EM 28 DE SETEMBRO DE 2025 - LIÇÃO 13

(Revista Editora Betel)

Tema: O Filho de Deus e a Vida Eterna: A Eterna Promessa da Salvação  



TEXTO ÁUREO 
"Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao Filho ter a vida em si mesmo", João 5.26.

VERDADE APLICADA
Permaneçamos em Cristo, pois somente Ele tem as palavras de Vida Eterna.  

OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Reconhecer que a Vida Eterna é mediada por Cristo, o Autor da Salvação.
- Compreender que não sabemos quando Cristo virá, mas devemos estar atentos.
- Reiterar que a vida eterna proporciona a entrada do crente na presença de Deus.
  
TEXTOS DE REFERÊNCIA

JOÃO 17 
1. Jesus falou assim, e, levantando seus olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti, 
2. Assim como lhe deste poder sobre toda carne, para que dê a vida eterna a todos quantos lhe deste. 
3. E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo a quem enviaste. 
4. Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer. 
5. E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse. 
11. E eu já não estou mais no mundo; mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Jo 10.9 Jesus é a Porta para a Eternidade.
TERÇA | Jo 3.16 O amor de Deus nos concede a Vida Eterna.
QUARTA | Ef 2.6 Ressuscitado em Jesus Cristo.
QUINTA | 1Jo 2.25 A morte não é o fim.
SEXTA | Rm 6.23 Quem aceitar Jesus viverá para sempre.
SÁBADO | Jo 6.40 Quem crê no Filho tem a Vida Eterna.

HINOS SUGERIDOS: 90, 118,209

MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que alcancemos a Vida Eterna reservada aos justos.  

INTRODUÇÃO 
Professor(a), essa é a finalização do trimestre, e esta última lição traz a promessa redentora, neste material de apoio desejo acrescentar conteúdos para a sua aula, como, por exemplo, a ação do pecado na vida humana, em dois aspectos, o físico e o literal. Por ser esta a última lição, este subsídio será apresentado em forma um pouco mais resumida, porém muito proveitosa. 
Nesta lição, estudaremos alguns aspectos de um tema bem presente no Evangelho de João: a vida. Diante da realidade e da influência do pecado na existência humana, Deus, por amor, enviou o Seu Filho, que tem vida e concede vida. Veremos as respostas necessárias por parte do ser humano para desfrutar da Vida Eterna no presente e no futuro glorioso reservado a todos que permanecerem em Cristo Jesus. Deus, em toda Sua Palavra, nos deixou promessas para o futuro, pois o Senhor sabe que precisaríamos. E a maior de todas as promessas é o envio do Filho de Deus para redenção da humanidade, e essa promessa foi para Israel no Antigo Testamento e a mesma promessa é para nós hoje na afirmação do retorno do Filho de Deus à terra para buscar a Sua Igreja no arrebatamento, estabelecer o Reino de Deus e a vida eterna.  

1- No Filho de Deus está a vida
Um assunto importante no Evangelho de João é a vida, e está presente no início (1.4) e no final (20.31) do livro. Vemos que o conceito de vida é relevante não somente no evangelho, mas também em outros escritos de João. 

1.1. Sentidos da palavra vida no NT.
Conforme o Dicionário VINE (2016, p. 1057), a palavra "vida" é usada no NT como: "princípio; vida no sentido absoluto; vida como Deus a tem; aquilo que o Pai tem em Si mesmo (Jo 5.26); a qual o Filho manifestou no mundo (1 Jo 1.2)" Em outro sentido, a palavra se refere à vida física do ser humano e sua existência em si (Lc 16.25; At 17.25). Encontramos o termo também no sentido de "vida eterna" daqueles que estão em Cristo Jesus (Jo 3.15- 16; 5.24; Fp 2.16). Assim, ao conhecer o que as Escrituras revelam sobre a vida, nosso entendimento vai além da existência física e da realidade debaixo do sol. O Senhor Deus fez o ser humano um "ser vivente" (Gn 2.7) e tem propósitos conosco que não estão limitados às ações de sobrevivência física (comer, beber, multiplicar-se), mas inclui a comunhão com Ele durante a vida debaixo do sol e também por toda a eternidade (Jo 5.28,29; At 17.25-28). Ou seja, no Novo Testamento temos pelo menos três sentidos para a palavra "vida", vejamos:

1º. Vida no sentido absoluto, isto é, a vida de Deus:

"Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao Filho ter a vida em si mesmo;", João 5.26

2º. Vida no sentido literal, isto é, a vida normal do ser humano, a sua existência:

"Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado.", Lucas 16.25

3º. Vida eterna, essa é a vida com Deus, esse é o sentido do termo "vida", que está sendo estudado nesta lição:

"Retendo a palavra da vida, para que no dia de Cristo possa gloriar-me de não ter corrido em vão nem trabalhado em vão.", Filipenses 2.16


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sábado, 20 de setembro de 2025

ESCOLA DOMINICAL EDITORA BETEL - Lição 13 / 3º Trim 2025

O Filho de Deus e a Vida Eterna: A Eterna Promessa da Salvação
28 de Setembro de 2025

 TEXTO ÁUREO

"Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao Filho ter a vida em si mesmo", João 5.26.

VERDADE APLICADA
Permaneçamos em Cristo, pois somente Ele tem as palavras de Vida Eterna.  

OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Reconhecer que a Vida Eterna é mediada por Cristo, o Autor da Salvação.
- Compreender que não sabemos quando Cristo virá, mas devemos estar atentos.
- Reiterar que a vida eterna proporciona a entrada do crente na presença de Deus.
  
TEXTOS DE REFERÊNCIA

JOÃO 17 
1. Jesus falou assim, e, levantando seus olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti, 
2. Assim como lhe deste poder sobre toda carne, para que dê a vida eterna a todos quantos lhe deste. 
3. E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo a quem enviaste. 
4. Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer. 
5. E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse. 
11. E eu já não estou mais no mundo; mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Jo 10.9 Jesus é a Porta para a Eternidade.
TERÇA | Jo 3.16 O amor de Deus nos concede a Vida Eterna.
QUARTA | Ef 2.6 Ressuscitado em Jesus Cristo.
QUINTA | 1Jo 2.25 A morte não é o fim.
SEXTA | Rm 6.23 Quem aceitar Jesus viverá para sempre.
SÁBADO | Jo 6.40 Quem crê no Filho tem a Vida Eterna.

HINOS SUGERIDOS: 90, 118,209

MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que alcancemos a Vida Eterna reservada aos justos.  

INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos alguns aspectos de um tema bem presente no Evangelho de João: a vida. Diante da realidade e da influência do pecado na existência humana, Deus, por amor, enviou o Seu Filho, que tem vida e concede vida. Veremos as respostas necessárias por parte do ser humano para desfrutar da Vida Eterna no presente e no futuro glorioso reservado a todos que permanecerem em Cristo Jesus.  

PONTO DE PARTIDA – O Filho de Deus nos concede a Vida Eterna.

1- No Filho de Deus está a vida
Um assunto importante no Evangelho de João é a vida, e está presente no início (1.4) e no final (20.31) do livro. Vemos que o conceito de vida é relevante não somente no evangelho, mas também em outros escritos de João. 

1.1. Sentidos da palavra vida no NT. 
Conforme o Dicionário VINE (2016, p. 1057), a palavra "vida" é usada no NT como: "princípio; vida no sentido absoluto; vida como Deus a tem; aquilo que o Pai tem em Si mesmo (Jo 5.26); a qual o Filho manifestou no mundo (1 Jo 1.2)" Em outro sentido, a palavra se refere à vida física do ser humano e sua existência em si (Lc 16.25; At 17.25). Encontramos o termo também no sentido de "vida eterna" daqueles que estão em Cristo Jesus (Jo 3.15- 16; 5.24; Fp 2.16). Assim, ao conhecer o que as Escrituras revelam sobre a vida, nosso entendimento vai além da existência física e da realidade debaixo do sol. O Senhor Deus fez o ser humano um "ser vivente" (Gn 2.7) e tem propósitos conosco que não estão limitados às ações de sobrevivência física (comer, beber, multiplicar-se), mas inclui a comunhão com Ele durante a vida debaixo do sol e também por toda a eternidade (Jo 5.28,29; At 17.25-28).

Wycliffe Dicionário Bíblico (2019, p.2016): " 'Vida Eterna', uma frase que aparece 30 vezes no NT, na versão KJV em inglês, das quais 15 usos ocorrem no Evangelho e nas epístolas de João; e 43 vezes na versão RSV em inglês, com 25 ocorrências nos escritos de João. A palavra "eterna" (aionios) é derivada da palavra que significa "era", um período indefinido de tempo, e, dessa forma, duradouro, e consequentemente infinito. A vida eterna refere-se invariavelmente à vida de Deus, ou ao estado futuro dos justos (Mt 25.46). Os escritos de João a definem em termos de conhecimento, fazendo dela sinônimo da experiência de Deus (Jo 17.3). A vida eterna não pode ser adquirida pelos homens, mas lhes é conferida como uma dádiva em resposta a fé (Jo 3.15- 16; 1Jo 5.1; Rm 6.23), e torna-se uma fonte perpétua de poder e refrigério (Jo 4.14)". 

1.2. O efeito do pecado.
O pecado afetou a vida física, conforme o Criador já tinha anunciado ao primeiro casal: "certamente morrerás" (Gn 2.17). Mas também o relacionamento com Deus, pois a pessoa que ainda não nasceu de novo está separada da "vida de Deus" (Ef 4.18), estando espiritualmente morta (Ef 2.1). Vide a parábola que Jesus contou sobre o filho que voltou à casa do pai. Em dois versículos, o Senhor usou estas frases: "estava morto, e reviveu" (Lc 15.24,32). O Apóstolo Paulo escreveu que aquele que vive dominado pela prática pecaminosa, "vivendo, está morto" (1Tm 5.6). Todo ser humano depende da luz da Palavra de Deus e da ação do Espírito Santo para não viver espiritualmente enganado, achando-se vivo quando, na verdade, Deus diz que está morto (Ap. 3.1). 

Francis Foulkes (1983, pp. 58-59), comenta sobre Efésios 2.1: "O problema do homem não é simplesmente o fato de estar em desarmonia no seu ambiente e com os seus semelhantes, pois todos os homens estão "alheios à vida de Deus" (4.18), o que significa com respeito à verdadeira natureza espiritual que estão "mortos (...) nos delitos e pecados": [...] Esta morte não é basicamente física, mas a perda da vida espiritual recebida, da vida de comunhão com Deus e da consequente capacidade de atividade e desenvolvimento espirituais. Descreve a condição atual do ser humano, e na realidade a Bíblia frequentemente fala do homem como estando espiritualmente morto devido ao pecado (Ez 37.1-4; Rm 6.23; 7.10,24; Cl 2.13), e necessitando de nada menos que uma nova vida da parte de Deus (Ef 5.14; Jo 3.3; 5.24)".

1.3. O Filho de Deus veio para dar vida.
O Apóstolo João registrou que no Filho de Deus, que se fez carne e habitou entre nós, está a vida (Jo 1.4). Ele tem vida e dá vida. O Evangelho de João registra que os estudiosos da Lei buscavam ter Vida Eterna por intermédio do estudo das Escrituras. A questão é que, quando veio o Filho de Deus, aqueles mesmos estudiosos não creram nEle. Eles não perceberam que a vida estava nAquele de quem as mesmas Escrituras que eles estudavam testemunhava (Jo 5.39,40). 

R.N. Champlin (2014, pp. 452- 453), comentando sobre João 5.39, menciona um texto de Lange's Commentary: "Conheciam a casca da Bíblia, mas ignoravam a amêndoa que estava dentro dela. Rebuscavam as Escrituras minuciosa, pedante e supersticiosamente, na letra; mas não sentiam simpatia nenhuma pela alma que nelas habitava. Idolatravam o volume escrito, ao mesmo tempo que resistiam à palavra viva ali contida". 

EU ENSINEI QUE: 
O Pai promete Vida Eterna a todo aquele que crer no Filho. 

2. A Vida Eterna com Cristo 
João não se limitou a escrever que a vida estava no Filho de Deus, mas procurou expor a necessidade de receber essa vida e a possibilidade de desfrutar a Vida Eterna. Essa exposição, que envolve a vida como dádiva de Deus, é feita num contexto cristológico e soteriológico. 

2.1. Crer em Jesus Cristo. 
Considerando o exposto no tópico anterior, o Filho de Deus tem vida e dá vida, vemos que João enfatiza a relevância da fé em Jesus Cristo como o enviado de Deus ao mundo para nos salvar dos nossos pecados. Logo no início do evangelho, encontramos: "aos que creem no seu nome" (Jo 1.12). Fé é a exigência para a pessoa receber a Vida Eterna (Jo 3.16). A mensagem no Evangelho de João revela que as bênçãos e privilégios que o Filho de Deus veio proporcionar com Sua vinda à terra, inclusive ser membro da família de Deus e ter a vida eterna, são desfrutadas por todos que creem no Filho (Jo 3.36). 

Revista Betel Dominical (4° Trimestre de 2017. Professor, pp. 52- 53): "É importante estarmos atentos para não confundir a fé que salva e sustenta a vida cristã com outros tipos de fé. Existe a "fé natural": a semeia na terra crendo que vai colher; é possuída por todos em diferentes graus e situações do cotidiano. Existe a "fé exclusivamente intelectual" (crê na existência de Deus, acredita que Jesus Cristo é o Filho de Deus. Não é suficiente apenas conhecer, pois os demônios também conhecem a Pessoa e as Obras de Deus (Tg 2.19). Há pessoas que professam a "fé utilitária'; baseada somente nos desejos e interesses humanos (Jo 2.23-24; 12.42-43). É a fé que não conduz ao comprometimento e à renúncia. A pessoa crê, mas não está disposta a se arrepender e passar a viver de acordo com a vontade de Deus". 

2.2. Receber a Palavra de Deus.
Há uma íntima conexão entre crer em Jesus, ter Vida Eterna, ser de Deus e como lidamos com a Palavra de Deus. O Evangelho de João enfatiza bem essa conexão: (a) 5.24 - quem ouve a Palavra de Jesus e crê em Deus tem a vida eterna; (b) 5.47 - quem é de Deus escuta as Palavras de Deus; (c) 17.6 - Jesus, em Sua oração, menciona que as pessoas dadas ao Senhor como Seus discípulos são caracterizadas por ter recebido as palavras que lhes foram entregues pelo Filho de Deus enquanto nesta terra. Nosso Senhor disse que Suas Palavras transmitidas aos Seus discípulos "são espírito e vida" (Jo 6.63). Portanto, não podemos desprezar, desvalorizar ou colocar em "segundo plano" as Escrituras Sagradas ao longo da nossa jornada cristã. É uma questão de vida.

D. A. Carson (2007, p. 303) comenta sobre João 6.63: "As palavras de Jesus corretamente entendidas e absorvidas, geram vida, cf. 5.24. Se as palavras de Jesus nesse discurso forem corretamente captadas, então o povo, em vez de rejeitar a Jesus, o verá como o pão do céu, aquele que dá sua carne pela vida do mundo, aquele que é o único que provê vida eterna, e eles o receberão e crerão nele, provarão a vida eterna imediatamente e desfrutarão da promessa de que ele os ressuscitará no último dia [...] Não é possível se alimentar de Cristo sem se alimentar das palavras de Cristo, porque crer realmente em Jesus não pode estar separado de realmente crer nas palavras de Jesus (5.46,47)". 

2.3. A relevância de praticar a Palavra de Deus.
No Evangelho de João, Nosso Senhor Jesus Cristo foi claro ao afirmar que não é suficiente conhecer a Palavra de Deus, concordar, ter em mente, se o discípulo de Cristo não a aplicar no dia a dia. Até mesmo para entender a Palavra de Deus é preciso, antes, disposição para cumprir, fazer a vontade de Deus (Jo 7.17). Precisamos nos aproximar das Escrituras com um compromisso de fé que resulte em comprometimento em cumprir a vontade de Deus. Esse comprometimento parece que estava faltando em muitos que manifestavam crer em Jesus (Jo 8.30,31).

E E Bruce (1987, p. 173), comenta sobre João 8.31: "Permanecer nas palavras de Jesus significa aderir ao seu ensino - orientar a vida por ele. O poder com que ele falava já levara alguns dos seus ouvintes a crer nele, mas ser discípulo é algo constante; é um estilo de vida. Um discípulo verdadeiro está em sintonia com a instrução do seu mestre, e a aceita, não cegamente, mas com inteligência. A instrução do mestre torna-se regra de fé e prática do discípulo': Ou seja, como em João 13.17, a bem-aventurança está interligada a um ponto crucial, que vai além de ouvir, compreender e concordar com a Palavra de Deus: é preciso praticar. 

EU ENSINEI QUE:
Após Sua morte, Jesus ressuscitou e voltou ao Céu para nos preparar lugar.

3. A esperança dos salvos
O Evangelho de João não destaca somente o desfrutar da Vida Eterna por aquele que crê, recebe Jesus e permanece em Suas Palavras ao longo da jornada nesta terra, mas também pontua alguns aspectos que compõem a realidade futura do discípulo de Cristo. 

3.1. A Esperança que impulsiona o discípulo.
A esperança no retorno de Jesus Cristo gera a certeza de que as dores e os sofrimentos da vida terrena são pequenos diante dos bens eternos preparados para os filhos de Deus (Jo 14.3). No Livro de Apocalipse, João ressalta que vamos morar com o Pai em Seu Tabernáculo Eterno: seremos o Seu povo; e Ele, o nosso Deus (Ap 21.3). Lá não haverá pranto, nem morte, nem clamor, nem dor (Ap 21.4). Tamanha esperança nos motiva a perseverar em Cristo Jesus, pois nEle está a Vida Eterna (Jo 3.15).

Bispo Primaz Manoel Ferreira (2016, p.106): "Diante de tudo que a Palavra de Deus nos apresenta, concluímos que todo cristão pode e deve crer que o Senhor Jesus voltará. A vinda de Jesus não pode, em hipótese alguma, apavorar o salvo. Devemos viver motivados, alegres, deixando Cristo viver através de nós porque, quando esse momento chegar, valerá todas as afrontas e sofrimentos que já vivemos (1 Jo 3.2; Ap 21.2,3). 

3.2. A dimensão futura da vida eterna. 
Nosso Senhor declarou que, no fim desta era, os que morreram em Cristo participarão da ressurreição para a vida (Jo 5.29). É uma garantia que foi revelada pelo próprio Senhor em um outro momento: Jo 6.40,54. Todo aquele que crê no Filho de Deus, e nEle permanece, já tem uma experiência parcial da Vida Eterna e vive na esperança de participar da dimensão futura desta vida em Cristo. O Apóstolo Paulo, escrevendo sobre essa dimensão futura, registrou: "partir e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor" (Fp 1.23). Hoje, já desfrutamos da bênção de viver em Cristo ("tem a vida eterna", Jo 5.24), mas o discípulo de Jesus também vive na esperança de vivenciar a "glória que em nós há de ser revelada" (Rm 8.17). 

William Barros (2022, L.13): "Toda a tragédia que acometeu a raça humana desde a Queda de Adão será finalmente superada por um novo tempo. Um tempo sem Satanás e seus demônios, sem a maldição do pecado e suas consequências terríveis, vistas ao longo da história do homem (Ap 21.4). Assim, vemos que a morte, o último inimigo do homem, será definitivamente derrotada (1Co 15.54). Esse propósito será agora cumprido, e Deus habitará com o homem (Ap 21.3). Que tempo glorioso será este!". 

3.3. Estar onde Jesus Cristo está.
No início do chamado "discurso de despedida"; o Senhor prepara os discípulos para Sua partida. Inicia dizendo que eles não poderiam ir para onde Ele estava indo (Jo 13.33). Podemos imaginar o espanto, a preocupação e a apreensão daqueles que ali estavam. E, então, Nosso Senhor lhes diz: "Não fiquem tristes e preocupados"; Jo 14.1. A mensagem foi que deveriam continuar crendo na provisão, no cuidado e nas promessas do Senhor. Um dia Ele voltará para buscar os Seus que estão nesta terra. Os que morreram em Cristo serão ressuscitados, e os que estiverem vivos em Cristo serão transformados (Jo 14.3; 1Ts 4.13-18). Para estar com o Senhor por toda a eternidade, é preciso viver no Senhor enquanto nesta terra. 

E E Bruce (1987, p. 255) comenta sobre João 14.2-3: "A casa de meu Pai já foi mencionada por Jesus em outro sentido, em 2.16: "a casa de meu Pai" é o templo de Jerusalém. Aqui, todavia, a casa (oikia) de meu Pai obviamente não é na terra; é o lar celestial para onde Jesus está indo e onde sua gente também tem um lugar prometido. Antes, durante a mesma semana, Jesus havia dito: "Onde eu estou, ali estará também o meu servo" (12.26); agora ele amplia esta promessa dizendo que levará seus seguidores pessoalmente para lá". 

EU ENSINEI QUE: 
Morar no Céu e desfrutar a Vida Eterna é o desejo dos salvos em Cristo. 

CONCLUSÃO 
Que o Espírito Santo nos ajude a permanecer em Cristo, pois somente Ele tem as "Palavras da Vida Eterna" (Jo 6.68). Jesus Cristo é o Bom e Perfeito Pastor que pode prover tudo o que Suas precisam para viver plenamente.
  

Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)


segunda-feira, 15 de setembro de 2025

ESCOLA DOMINICAL BETEL SUBSÍDIO - Lição 12 / 3º Trim 2025


AULA EM 21 DE SETEMBRO DE 2025 - LIÇÃO 12

(Revista Editora Betel)

Tema: A Redenção em Cristo: O Sacrifício Vicário do Filho de Deus  



TEXTO ÁUREO
"Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão por mim", João 14.6.

VERDADE APLICADA
Fé, arrependimento e perseverança são as condições para desfrutarmos das bênçãos da gloriosa e perfeita Obra de Redenção consumada por Jesus Cristo.   

OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Compreender a redenção como uma intervenção Divina para salvar a humanidade.
- Ressaltar que o Filho de Deus é o Único e Verdadeiro mediador da redenção.
- Saber que o homem não teria condições de redimir a si mesmo.
  
TEXTOS DE REFERÊNCIA

JOÃO 1 
12. Mas, a todos quantos o receberam, aos que creem no seu nome, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus. 
29. No dia seguinte, João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. 

João 3 
14. E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, 15. Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. 
16. Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. 

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Rm 3.24 A redenção vem somente pelo Filho de Deus.
TERÇA | Gl 3.13 O Filho de Deus nos redimiu da maldição da Lei.
QUARTA | Cl 1.14 Temos direito à redenção pelo sangue de Jesus.
QUINTA | Sl 71.23 Cantarei ao Senhor, pois Ele me redimiu.
SEXTA | Sl 130.7 No Senhor há amor e plena redenção.
SÁBADO | Lc 1.68 O Deus de Israel visitou e redimiu o Seu povo.
 
HINOS SUGERIDOS: 131, 266, 515

MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que mais pessoas reconheçam a Cristo como seu único Redentor.

INTRODUÇÃO 
Professor(a), essa lição possui um forte caráter evangelístico, pois trata de um assunto referente à salvação da alma, que é a redenção em Cristo, e neste material de apoio espero agregar mais conteúdos para ajudar você a preparar sua aula, como, por exemplo, um ensino a mais sobre a saída de Judas após a Ceia, antes de receber as instruções para a vinda do Espírito Santo. 
O Pai enviou Seu Filho Unigênito para consumar a perfeita Obra de Redenção, planejada antes da fundação do mundo. Como resultado do suficiente e glorioso Plano Divino de Redenção, pela fé em Cristo e pelo arrependimento, é possível que o ser humano seja resgatado de sua vã maneira de viver, reconcilie-se com Deus e passe a fazer parte da família de Deus, desfrutando das inúmeras bênçãos reservadas aos que estão em Cristo Jesus. A Palavra de Deus nos mostra que o mundo jaz no maligno, e que o ser humano está propenso à destruição, por isso, não fica difícil entender a nossa necessidade de salvação. E apenas o nome de Jesus nos foi dado para que possamos ser salvos, nenhum outro mais:

"Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.", 1 Timóteo 2.5

1- A promessa de um Redentor se cumpre
A vinda do Filho Unigênito em forma humana é cumprimento do que já tinha sido anunciado por Deus ainda no Éden sobre a semente da mulher (Gn 3.15).A fato de Jesus ter se feito homem foi um grande milagre (Jo 6.29). Como relata João, o Verbo Eterno estava com Deus no princípio de todas as coisas. Ele se fez carne e habitou entre nós (Jo 1.1-14), ou seja, Jesus já existia antes do princípio (Jo 8.58).

1.1. O grande plano de redenção.
Não havia nenhuma chance de a raça humana ser salva, porque éramos pecadores fadados à morte eterna: "a alma que pecar, essa morrerá ; Ez 18.20. Entretando, o Filho de Deus veio a este mundo (Jo 1.29) consumar Seu Plano Divino de Redenção, e isso incluiu morrer na cruz pelos nossos pecados (Jo 15.13) Jesus assumiu as nossas culpas e se entregou por amor a nós (Jo 12.30). O plano de redenção é perfeito, vejamos mais detalhadamente:
1º. o Senhor estabeleceu a condenação pela Lei de Moisés;
2º. dentro da própria Lei, o Senhor estabelece a regra para se amenizar o efeito dos pecados do ser humano;
3º. Deus estabeleceu a promessa da vinda daquele que seria o Salvador, promessa registrada em todo o Antigo Testamento, começando em Gênesis:

"E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.", Gênesis 3.15

E como Eva é a mãe de todos os homens, então essa promessa é também para todos os homens, e não somente para os judeus. Esse é o grande plano para a redenção humana.
Embora nunca tenha pecado, Ele suportou a cruz para livrar a humanidade da morte eterna e do poder do pecado, e tudo isso por amor (Is 53.4-5). Os acusadores não conseguiram encontrar no Cristo qualquer pecado, por isso tiveram que acusá-1O falsamente (Jo 8.46). Como a regra da Lei para se livrar o pecador era de que alguém precisava morrer, no caso da Lei, os animais morriam em expiação pelo pecado do indivíduo, então para que pudesse ter efeito sobre toda a humanidade, o sacrifício precisava ser perfeito, por isso o Filho de Deus, foi enviado para prover esse sacrifício perfeito, e o evangelista destaca que Ele não tinha pecado para dar ênfase à perfeição do Seu sacrifício:

"Quem dentre vós me convence de pecado? E se vos digo a verdade, por que não me credes?", João 8.46 

ATENÇÃO: 

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sábado, 13 de setembro de 2025

ESCOLA DOMINICAL EDITORA BETEL - Lição 12 / 3º Trim 2025

A Redenção em Cristo: O Sacrifício Vicário do Filho de Deus
21 de Setembro de 2025

TEXTO ÁUREO
"Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão por mim", João 14.6.

VERDADE APLICADA
Fé, arrependimento e perseverança são as condições para desfrutarmos das bênçãos da gloriosa e perfeita Obra de Redenção consumada por Jesus Cristo.   

OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Compreender a redenção como uma intervenção Divina para salvar a humanidade.
- Ressaltar que o Filho de Deus é o Único e Verdadeiro mediador da redenção.
- Saber que o homem não teria condições de redimir a si mesmo.
  
TEXTOS DE REFERÊNCIA

JOÃO 1 
12. Mas, a todos quantos o receberam, aos que creem no seu nome, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus. 
29. No dia seguinte, João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. 

João 3 
14. E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, 15. Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. 
16. Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. 

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Rm 3.24 A redenção vem somente pelo Filho de Deus.
TERÇA | Gl 3.13 O Filho de Deus nos redimiu da maldição da Lei.
QUARTA | Cl 1.14 Temos direito à redenção pelo sangue de Jesus.
QUINTA | Sl 71.23 Cantarei ao Senhor, pois Ele me redimiu.
SEXTA | Sl 130.7 No Senhor há amor e plena redenção.
SÁBADO | Lc 1.68 O Deus de Israel visitou e redimiu o Seu povo.
 
HINOS SUGERIDOS: 131, 266, 515

MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que mais pessoas reconheçam a Cristo como seu único Redentor.
  
INTRODUÇÃO
O Pai enviou Seu Filho Unigênito para consumar a perfeita Obra de Redenção, planejada antes da fundação do mundo. Como resultado do suficiente e glorioso Plano Divino de Redenção, pela fé em Cristo e pelo arrependimento, é possível que o ser humano seja resgatado de sua vã maneira de viver, reconcilie-se com Deus e passe a fazer parte da família de Deus, desfrutando das inúmeras bênçãos reservadas aos que estão em Cristo Jesus.
  
PONTO DE PARTIDA – Jesus Cristo é o agente da nossa redenção

1- A promessa de um Redentor se cumpre 
A vinda do Filho Unigênito em forma humana é cumprimento do que já tinha sido anunciado por Deus ainda no Éden sobre a semente da mulher (Gn 3.15).A fato de Jesus ter se feito homem foi um grande milagre (Jo 6.29). Como relata João, o Verbo Eterno estava com Deus no princípio de todas as coisas. Ele se fez carne e habitou entre nós (Jo 1.1-14), ou seja, Jesus já existia antes do princípio (Jo 8.58).

1.1. O grande plano de redenção.
Não havia nenhuma chance de a raça humana ser salva, porque éramos pecadores fadados à morte eterna: "a alma que pecar, essa morrerá ; Ez 18.20. Entretando, o Filho de Deus veio a este mundo (Jo 1.29) consumar Seu Plano Divino de Redenção, e isso incluiu morrer na cruz pelos nossos pecados (Jo 15.13)
Jesus assumiu as nossas culpas e se entregou por amor a nós (Jo 12.30). Embora nunca tenha pecado, Ele suportou a cruz para livrar a humanidade da morte eterna e do poder do pecado, e tudo isso por amor (Is 53.4-5). Os acusadores não conseguiram encontrar no Cristo qualquer pecado, por isso tiveram que acusá-lO falsamente (Jo 8.46). 

Israel Maia (2008, L.07): "A redenção não somente lança os olhos de volta para o Calvário, mas também contempla a liberdade na qual se encontram os redimidos. Estudar acerca da redenção em Cristo traz esperança acerca do nosso destino, tanto na terra quanto na eternidade. Quando éramos escravos do pecado, não tínhamos a mínima chance de salvação; mas, a graça do sacrifício de Cristo na Cruz, nós, os crentes, que nos apropriamos dessa graça pela fé, fomos redimidos pelo Seu sangue. Deste modo, não somos apenas comprados, mas sim totalmente libertados das mãos daquele que nos oprimia e escravizava".

1.2. Redenção só em Jesus. 
Somente o Filho de Deus pode oferecer redenção à humanidade. Entretanto, antes de executar Seu plano, as palavras do Filho de Deus são acompanhadas de uma oração (Jo 17.1). O Filho de Deus estava prestes a encarar o Gólgota; mas, antes disso, necessita falar com o Pai em oração. Para o cumprimento de Sua missão, Ele foi preso, julgado, condenado, crucificado e morto. Mas, para concretizar o Plano da Redenção, o Filho de Deus ressuscitou (Jo 20.17). Assim, todo ser humano precisa saber que só existe um meio para reconciliação com o Pai, e esse meio é Jesus Cristo (2Co 5.20). 

Dilmo dos Santos (2012, L.13): "Após erguer os olhos em oração, Jesus disse que chegara a sua `hora; o ponto central do plano redentor de Deus. Era o momento de manifestar o esplendor de Sua autoridade, de conceder vida eterna a todos os eleitos (Jo 6.44; 1.11,12). Jesus havia construído uma bela história pública com o Pai entre os Seus familiares, amigos e discípulos, além dos religiosos. Em todas as atividades, a Sua relação com o Pai sempre foi marcante, desde o início de Sua presença entre os homens. Uma relação de testemunho do Pai (Mt 3.13-17); de confirmação das Escrituras (Mt 12.17-21); de companhia do Pai (Mt 15.5); e de unidade com o Pai (Jo 17.21)". 

1.3. A Obra Redentora.
Na Cruz, Jesus consumou Sua admirável Obra Redentora, conforme Colossenses 1.19,20: "Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse. E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus" Assim, a Obra Redentora é um fundamento do cristianismo, e se refere à obra consumada pelo Filho de Deus por meio de Sua morte e Ressurreição (Jo 20.6-8). Essa Obra é o embasamento da salvação e da mediação entre Deus e a humanidade, sendo essencial para a fé cristã (Jo 17.20). Por isso, como discípulos de Cristo, Ele nos enviou ao mundo para que toda criatura saiba e creia que, por Jesus Cristo, é possível a reconciliação com o Pai e um viver como nova criatura.  

Bispo Primaz Manoel Ferreira (Revista Betel novos convertidos, L. 3): "A obra central e principal de Jesus é Sua morte na cruz para libertar o homem dos pecados e levá-lo a Deus. Através da Sua morte, Ele destruiu o poder do diabo (Hb 2.14). A morte de Jesus será tema principal dos louvores que todos nós a Ele prestamos no Céu (Ap 5.9). Pela morte de Jesus, Deus manifestou Seu amor a nós, libertando-nos da culpa e do poder do pecado (1 Pe 2.24). Pela Sua morte, Jesus nos conduziu de volta a Deus (1 Pe 3.18)". 

EU ENSINEI QUE: 
Jesus assumiu as nossas culpas e se entregou por amor a nós. 

2. A suficiente e perfeita Obra Redentora
A Obra Redentora consumada por Jesus Cristo não foi um plano de última hora, pois a Bíblia menciona "antes da fundação do mundo' (Ef 1.4; 1Pe 1.20) e "desde a fundação do mundo' (Ap 13.8) ao falar sobre aspectos que estão conectados ao Plano Divino da Redenção. Assim, podemos atestar que a consumação desta obra é um testemunho da provisão divina de salvação e da manifestação das riquezas da benignidade de Deus para conosco. Glória pois a Ele!  

2.1. A preciosa Redenção.
A redenção do ser humano provém da infinita graça, da misericórdia e do amor de Deus: "Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação", 2Co 5.19. Deus é louvado na Bíblia como o Redentor da raça humana (Jó 19.25; Is 41.14; 47.4; 63.16). O ser humano não tem como avaliar o preço da Salvação que nos foi ofertada pelo Pai por meio do sacrifício de Jesus, o nosso Redentor (Jo 3.16). A Carta aos Hebreus nos revela que o Filho de Deus, pelo Seu sangue, entrou no Santuário e efetuou uma eterna redenção (Hb 9.12). 

Dilmo dos Santos (2012, L.14): "A ressurreição de Cristo não foi simplesmente um retorno da morte, à semelhança daquela experimentada por outros antes dele, como Lázaro (Jo 11.1-44); porque, senão, Jesus teria se submetido à fraqueza e ao envelhecimento e, por fim, teria morrido outra vez, exatamente como todos os outros seres humanos morrem. Em vez disso, quando ressurgiu dos mortos, Jesus tornou-se "as primícias" (1Co 15.20-23) de um novo tipo de vida humana; uma vida na qual este corpo foi aperfeiçoado, não estando mais sujeito à fraqueza, ao envelhecimento ou à morte, mas capaz de viver eternamente".
  
2.2. O nosso Redentor vive.
A Bíblia aponta a morte e ressurreição de Jesus como Sua Obra de Redenção. O Dicionário UNESP do Português Contemporâneo (2012, p.1186) define "redenção" como: "O resgate do homem por Jesus Cristo, através de Sua morte" Portanto, a Redenção nos é proporcionada pelo Filho de Deus, que nos faz livres: 'Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres'; Jo 8.36.

Dicionário Bíblico Wycliffe (2019, p.1656): "Paulo utiliza o termo ruomenos, que apresenta o Messias como aquele que resgata. A partir do uso que Paulo faz da palavra equivalente a `resgate; em Romanos 7.24, bem como do uso comum no NT dos termos `resgate' (Mt 20.28) e `redenção' (Hb 9.12), fica claro que Cristo, como nosso Redentor, é aquele que faz expiação pelos nossos pecados". 

2.3. A necessidade de redenção.
O encanto do pecado leva o ser humano a caminhar por seus caminhos (Jo 8.3). João Batista pregava: "Endireitai o caminho do Senhor'; Jo 1.23; mas o homem que não nasceu de novo ama seus pecados e não se arrepende deles (Mt 11.20). Fato é que todos somos pecadores; todos nos tornamos, assim, inimigos de Deus (Tg 4.4). Quem não nasceu do Alto não pode compreender o Reino de Deus nem entrar nele (Jo 3.3-5). Conforme lemos no Evangelho de João, Jesus mostrou não haver verdadeira adoração sem o novo nascimento (Jo 3.6). Por isso, o Pai enviou o Filho para quebrar a barreira da inimizade entre o ser humano e Deus. Agora, por meio do Filho, podemos receber o perdão e nos tornar amigos de Deus (Rm 5.10). 

Revista Betel Dominical (4° Tri 2017, L. 6): "Por que necessitamos tão urgentemente da salvação? Porque a Bíblia nos ensina que o homem sem Deus está perdido, e, por esse motivo, precisa ser resgatado (Mc 10.45; Lc 19.10). Não há um ser humano que possa resgatar outro. Os recursos humanos, tais quais boas obras, dinheiro, boas intenções, são insuficientes para a salvação (S149.7-8). Mas Cristo Jesus `se deu a si mesmo por nós, para nos remir' (Tt 2.14). A palavra remir indica resgatar, livrar (usada no sentido de comprar). Fomos comprados e libertados da escravidão do pecado (1Co 6.20; 7.23; Cl 1.14). Antes éramos `escravos do pecado; agora devemos viver como `servos de Cristo' (Rm 6.18,22)".

EU ENSINEI QUE: 
O principal benefício da Obra Redentora do Filho de Deus é a Salvação.

3. Resultados do Plano Divino da Redenção
A Bíblia revela os resultados produzidos na vida de quem é beneficiado pela Obra da Redenção por meio da fé em Cristo Jesus (Jo 3.16; 20.31; Rm 1.16,17). Nosso Senhor consumou a obra, mas é preciso arrependimento e fé por parte do ser humano (Mc 1.14). Para tanto, não devemos desprezar as oportunidades que o Bom Deus nos proporciona como demonstração das imensuráveis riquezas da Sua benignidade e longanimidade para conosco (Rm 2.4). 

3.1. Filhos de adoção.
Logo no início do Evangelho de João, vemos um primeiro resultado na vida de uma pessoa que recebe e crê em Jesus Cristo como o enviado de Deus: "deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus", Jo 1.12. No versículo seguinte (13), há uma importante revelação: ingressar na família de Deus não está condicionada à laços raciais, familiares ou qualidades pessoais, mas sim à maneira como a pessoa responde à ação de Deus ao enviar Seu Filho para nos resgatar de nossa vã maneira de viver. Alguns respondem com desprezo e incredulidade (Jo 1.11), mas há os que respondem com fé e arrependimento. Esses entram na família de Deus (Jo 3.5- 6; Gl 3.26; Ef 1.5). 

F.F. Bruce (1987, p. 43): "O nascimento espiritual e a nova vida para a qual ele abre a porta são temas destacados no Evangelho de João. O remanescente que deu as boas-vindas ao Verbo quando Ele veio ao mundo recebeu o direito de herança de todas as bênçãos e privilégios que sua vinda traria. Estas bênçãos e privilégios resumem-se na aceitação de alguém como membro da família de Deus. Para entrar nesta família é preciso receber seu Verbo - em outras palavras, é preciso crer em seu nome. Este nome é muito mais que a designação pela qual a pessoa é conhecida; ele abrange o caráter verdadeiro ou, às vezes, como aqui, a própria pessoa. 

3.2. A Presença do Espírito Santo.
Um outro resultado da perfeita Obra da Redenção consumada por Jesus Cristo é o envio do Espírito Santo para estar conosco para sempre (Jo 14.16). Note que o versículo seguinte (17) informa que nem todos recebem o Espírito; somente os que são discípulos de Jesus. Lembremo-nos de que Judas Iscariotes já não estava mais neste grupo que ouvia o discurso de despedida de Jesus (Jo 13.30,3 1). Receber a promessa do Espírito está intimamente conectado com a nossa entrada na família de Deus (Rm 8.14-16; G14.6). Recebemos a promessa do Espírito pela fé em Cristo Jesus como o enviado de Deus para nos remir (Gl 3.13-14). Neste texto de Gálatas, primeiro Paulo escreve sobre o resgate efetuado por Cristo e, depois, sobre o recebimento do Espírito pelos que foram resgatados. 

Que Pregues a Palavra, Editora Betel, Edição: maio/2019, pp.104-105: "O Espírito Santo atua no início da caminhada cristã e permanece com o discípulo de Cristo durante toda a jornada neste mundo. Após o novo nascimento, não ficamos sozinhos na luta contra as forças do mal e da natureza pecaminosa. O Espírito Santo permanece em nós (Jo 14.16-17). O Espírito Santo nos ajuda nas nossas fraquezas e intercede por nós (Rm 8.26). O Espírito Santo nos fortalece (Ef 3.16). Assim como Jesus Cristo ensinava durante o Seu ministério terreno, hoje o Espírito Santo também ensina aqueles que são discípulos de Cristo (Jo 14.26). O Espírito Santo nos capacita a vencer a inclinação para os desejos pecaminosos da natureza humana (Rm 8.13; Gl 5.16)". 

3.3. Paz com Deus e Paz de Deus.
Outro resultado da Ação Redentora de Jesus Cristo na vida de Seus discípulos é a paz (Jo 14.27; 16.33). Encontramos no Dicionário Grego do Novo Testamento de Strong o termo "paz", que admite vários sentidos: oposto de guerra e dissensão; bem-estar e todas as formas de bem; tranquilidade. E, no sentido metafórico, 'tranquilidade que surge a partir da reconciliação com Deus, de uma sensação de ter recebido o favor divino': Jesus Cristo é o Príncipe da Paz (Is 9.6) e Sua Obra de Redenção produz paz (Is 53.5). O próprio Deus providenciou o necessário para que fôssemos reconciliados com Ele por Jesus Cristo (2Co 5.18-21). Assim, desfrutamos da paz com Deus e da paz de Deus (Rm 5.1; Fp 4.7). 

F.F. Bruce (1987, p. 262): "O que ele chamou de minha paz era algo mais profundo e duradouro, paz no coração que expulsa ansiedade e medo. Paulo fala no mesmo sentido da "paz de Cristo'; que serve de árbitro no coração dos cristãos, mantendo a harmonia entre eles (Cl 3.15), e da "paz de Deus" que guarda seus corações e mentes, impedindo que a ansiedade entre (Fp 4.7)': Note que o Senhor falou: "minha paz" (Jo 14.27); e, no final do discurso de despedida: "em mim tenhais paz" (16.33). Portanto, é imprescindível permanecer em Cristo (comunhão, relacionamento) para continuar desfrutando da bênção da paz que só há em Cristo. 

EU ENSINEI QUE: 
Como filhos de Deus, somos chamados a viver em comunhão, partilhando as bênçãos da Obra Redentora. 

CONCLUSÃO 
O fato de conhecer e ser beneficiado pela gloriosa Obra Redentora consumada por Jesus Cristo deve produzir no discípulo de Cristo atitudes coerentes com um viver que glorifica a Deus. O Apóstolo Pedro, em sua epístola, diz: "Sabendo que não foi com coisas corruptíveis [...] que fostes resgatados... ; 1 Pe 1.18. E nós, sabemos? Se sabemos, precisamos desfrutar das bênçãos da redenção com temor, santificação e gratidão em todo o tempo.
  

Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)