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terça-feira, 1 de julho de 2025

ESCOLA DOMINICAL - Conteúdos para a Revista da Escola Dominical Editora Betel - 3º Trimestre de 2025


                  

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ESCOLA DOMINICAL BETEL SUBSÍDIO - Lição 1 / 3º Trim 2025


AULA EM 6 DE JULHO DE 2025 - LIÇÃO 1


(Revista Editora Betel)

Tema: João, o Discípulo Amado de Cristo  



TEXTO ÁUREO
"Ora, um de seus discípulos, aquele a quem Jesus amava, estava reclinado no peito de Jesus", João 13.23.

VERDADE APLICADA
Pela revelação das Escrituras e pelo poder do Espírito Santo, vivamos no presente século como referência de amor a Deus e ao próximo.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Saber que seguir a Jesus gera transformação de caráter.
Ressaltar a fidelidade de João como discípulo de Jesus.
Reconhecer que a caminhada com Jesus gera maturidade.  
  
TEXTOS DE REFERÊNCIA

MATEUS 4 
21. E, adiantando-se dali, viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, num barco, com seu pai Zebedeu, consertando as redes; e chamou-os. 
22. Eles, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no. 

JOÃO 19
26. Ora, Jesus, vendo ali sua mãe e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse à sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho. 
21. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa. 

JOÃO 21 
1. Então aquele discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: É o Senhor. E, quando Simão Pedro ouviu que era o Senhor, cingiu-se com a túnica (porque estava nu) e lançou-se ao mar. 

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Jo 13.23 João reclinou no peito de Jesus.
TERÇA | Rm 2.11 Deus não faz acepção de pessoas.
QUARTA | At 3.1 João, um homem de oração.
QUINTA | At 4.3,4 João, um discípulo ousado.
SEXTA | Mt 11.29 Um homem que aprendeu com Jesus.
SÁBADO | 1 Jo 3.18 Não amemos de palavra, mas em verdade.

HINOS SUGERIDOS: 5,432, 140
 
INTRODUÇÃO 
Professor(a), este é o início de mais um trimestre e como é de praxe inicie apresentando a revista e os temas nela contidos, vale lembrar que este subsídio visa dar mais profundidade à tua aula, use-o para fazer o seu esboço. Neste subsídio vou falar da proximidade de João com Jesus, e os resultados disso. 
Nesta lição, estudaremos a caminhada do jovem João, filho de Zebedeu, discípulo e, mais tarde, Apóstolo de Jesus. Descrito como o discípulo amado, João viveu até avançada idade, depois de receber de Deus a revelação do Livro de Apocalipse. Ele também ficou conhecido como o apóstolo do Amor. 
Nesta introdução já é bom comentar que João escreveu um evangelho singular, diferente dos demais, por isso não é classificado como sinótico, e somente neste evangelho João é chamado de o "discípulo amado", falando de si mesmo sempre na terceira pessoa. Ele ficou conhecido como o apóstolo do amor por causa de suas cartas, que sempre exortavam à prática do amor fraterno.

1- O jovem João, filho de Zebedeu
João, filho de Zebedeu e irmão de Tiago (Mt 4.21), foi um dos doze apóstolos de Jesus. João e Tiago eram pescadores e estavam reparando suas redes de pesca quando foram chamados por Jesus. Os dois irmãos imediatamente deixaram tudo, inclusive seu pai, e passaram a seguir o Mestre (Mt 4.22). 

1.1. Dois jovens impetuosos.
João esteve presente em eventos marcantes da vida terrena de Jesus. Em alguns momentos ele chegou a revelar um caráter impetuoso, como quando a estadia de Jesus numa aldeia de samaritanos foi recusada (Lc 9.53). João e Tiago logo disseram ao Mestre: "Senhor, queres que digamos que desça fogo do céu e os consuma, como Elias também fez?"; O pedido de João e Tiago, podia estar carregado de sentimento cultural, pois os judeus e samaritanos não se davam, por isso, talvez eles não fizessem essa proposta se a aldeia fosse de judeus. Outro detalhe interessante, é que naquele momento algumas pessoas acreditavam que Jesus fosse o profeta Elias, veja

"13 E, chegando Jesus às partes de Cesareia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do homem?
14 E eles disseram: Uns, João o Batista; outros, Elias; e outros, Jeremias, ou um dos profetas.", Mateus 16:13,14

Por isso eles pediram algo que Elias faria, no entanto, há uma desproporção entre esse caso e caso de Elias, pois Elias pediu fogo dos céus sobre um grupo de soldados e não uma aldeia inteira:

"Mas Elias respondeu, e disse ao capitão de cinquenta: Se eu, pois, sou homem de Deus, desça fogo do céu, e te consuma a ti e aos teus cinquenta. Então fogo desceu do céu, e consumiu a ele e aos seus cinquenta.", 2 Reis 1.10 

Lc 9.54. O Mestre, no entanto, os advertiu que não veio para destruir as almas, mas para salvá-las do inferno (Lc 9.56). Jesus respondeu como Deus responderia, pois o Senhor nunca desejou a morte do ímpio:

"Dize-lhes: Vivo eu, diz o Senhor Deus, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois, por que razão morrereis, ó casa de Israel?", Ezequiel 33.11

Isso é obvio, pois a morte do ímpio o leva ao inferno, mas pelo contrário, a morte dos santos é muito mais interessante para o Senhor, pois o leva ao céu:

"Preciosa é à vista do Senhor a morte dos seus santos.", Salmos 116.15


ATENÇÃO: 

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sábado, 28 de junho de 2025

ESCOLA DOMINICAL EDITORA BETEL - Lição 1 / 3º Trim 2025


João, o Discípulo Amado de Cristo 
6 de Julho de 2025



TEXTO ÁUREO
"Ora, um de seus discípulos, aquele a quem Jesus amava, estava reclinado no peito de Jesus", João 13.23.

VERDADE APLICADA
Pela revelação das Escrituras e pelo poder do Espírito Santo, vivamos no presente século como referência de amor a Deus e ao próximo.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Saber que seguir a Jesus gera transformação de caráter.
Ressaltar a fidelidade de João como discípulo de Jesus.
Reconhecer que a caminhada com Jesus gera maturidade.  
  
TEXTOS DE REFERÊNCIA

MATEUS 4 
21. E, adiantando-se dali, viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, num barco, com seu pai Zebedeu, consertando as redes; e chamou-os. 
22. Eles, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no. 

JOÃO 19
26. Ora, Jesus, vendo ali sua mãe e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse à sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho. 
21. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa. 

JOÃO 21 
1. Então aquele discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: É o Senhor. E, quando Simão Pedro ouviu que era o Senhor, cingiu-se com a túnica (porque estava nu) e lançou-se ao mar. 

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Jo 13.23 João reclinou no peito de Jesus.
TERÇA | Rm 2.11 Deus não faz acepção de pessoas.
QUARTA | At 3.1 João, um homem de oração.
QUINTA | At 4.3,4 João, um discípulo ousado.
SEXTA | Mt 11.29 Um homem que aprendeu com Jesus.
SÁBADO | 1 Jo 3.18 Não amemos de palavra, mas em verdade.

HINOS SUGERIDOS: 5,432, 140

MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para os crentes em Jesus sejam abundantes no amor ao próximo.
 
INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos a caminhada do jovem João, filho de Zebedeu, discípulo e, mais tarde, Apóstolo de Jesus. Descrito como o discípulo amado, João viveu até avançada idade, depois de receber de Deus a revelação do Livro de Apocalipse. Ele também ficou conhecido como o apóstolo do Amor.
 
PONTO DE PARTIDA – A relevância de viver o verdadeiro amor.

1- O jovem João, filho de Zebedeu
João, filho de Zebedeu e irmão de Tiago (Mt 4.21), foi um dos doze apóstolos de Jesus. João e Tiago eram pescadores e estavam reparando suas redes de pesca quando foram chamados por Jesus. Os dois irmãos imediatamente deixaram tudo, inclusive seu pai, e passaram a seguir o Mestre (Mt 4.22). 

1.1. Dois jovens impetuosos. 
João esteve presente em eventos marcantes da vida terrena de Jesus. Em alguns momentos ele chegou a revelar um caráter impetuoso, como quando a estadia de Jesus numa aldeia de samaritanos foi recusada (Lc 9.53). João e Tiago logo disseram ao Mestre: "Senhor, queres que digamos que desça fogo do céu e os consuma, como Elias também fez?"; Lc 9.54. O Mestre, no entanto, os advertiu que não veio para destruir as almas, mas para salvá-las do inferno (Lc 9.56).

F.F.Bruce (2012, p.1148). "Os samaritanos eram um espinho especial na carne dos judeus. Eles eram descendentes das tribos mistas com que Sargão II da Assíria havia repovoado Samaria depois da queda do reino de Israel em 722 a.C. (2Rs 17.24-34); e, como tais, não eram de fato judeus de raça. Mas eles adotaram as formas judaicas de adoração e liam a Torá dos judeus, e, quando após o retorno do exílio, os judeus rejeitaram a ajuda dos samaritanos na reconstrução das ruínas, a animosidade se intensificou consideravelmente. (...) Nesse incidente, a rudeza samaritana suscitou a ira dos filhos do trovão, que queriam permissão para retribuir com juros".
 
1.2. Filhos do trovão.
Ao selecionar Seus doze discípulos, o Mestre chamou João e Tiago de "Filhos do trovão" (Mc 3.17). Os filhos de Zebedeu foram assim chamados devido à sua personalidade impulsiva e forte. Contudo, ao longo de sua caminhada com Jesus, vamos observar que João aprendeu o significado do amor de Deus, tendo seu caráter transformado (Jo 3.16; 15.13).
 
Revista Betel Dominical, 4° Trimestre de 1997, Lição 7: "Todos nós temos características próprias, que nos são peculiares, e por elas somos facilmente identificados pelas pessoas. João, o apóstolo, tinha características de um espírito sensível e amável, mas também era capaz de explosão de cólera. Era irritável e impulsivo, mas Jesus convidou para ser seu discípulo, a fim de transformá-lo num verdadeiro discípulo.

1.3. O perigo de se achar superior.
João era um homem intenso em sua fé. Certa vez, quando Jesus e Seus discípulos peregrinavam pela Galileia, João disse ao Mestre que um homem estava expulsando demônios pelo poder do Seu nome (Mc 9.38), mas eles o proibiram de fazer isso porque não era um dos Seus doze discípulos (Mc 9.38). Convém notar que a postura adotada por João estava equivocada. Trata-se de um alerta também para nossos dias sobre a tendência de diminuir ou desprezar o ministério cristão exercido por outros. Essa atitude não granjeou simpatia de Jesus, que o adverte dizendo para que não o proibais. Jesus diz que quem não é contra Ele é por Ele (Mc 9.39,40). 

Comentário Bíblico Matthew Henry (2003, p.805). "Muitos tem sido como os discípulos, dispostos a calar aqueles homens que têm conseguido pregar o arrependimento em nome do Senhor Jesus Cristo aos pecadores, somente porque não seguem juntamente com eles. O Senhor culpa os apóstolos, lembrando-lhes que aqueles que operam milagres em seu Nome não podem causar danos à sua causa. Se pecadores são levados ao arrependimento, a crerem no Salvador, e a levarem uma vida sóbria, justa e santa, então vemos que o Senhor é quem está trabalhando por intermédio de tal pregador".   

EU ENSINEI QUE:
João e Tiago eram pescadores e estavam reparando suas redes quando foram chamados por Jesus.

2- O discípulo amado 
O amor de Jesus contagiou João de tal maneira que ele passou de "Filho do Trovão" a "Apóstolo do Amor"; sendo, inclusive, citado como o discípulo "a quem Jesus amava" (Jo 13.23; 19.26, 20.2; 21.7,20). 

2.1. João e o Mestre.
João solidificou sua amizade com Jesus, destacando-se por sua proximidade com o Mestre, bem como Pedro e Tiago. Podemos ver isso em três momentos específicos, quando apenas Pedro, Tiago e João estavam com Jesus: na ressurreição da filha de Jairo (Mc 5.37), na transfiguração de Jesus (Mc 9.2) e no Getsêmani, quando Jesus foi traído (Mc 14.33).

É oportuno pontuar que a Bíblia não apresenta a razão para o Senhor Jesus escolher somente Pedro, Tiago e João para acompanhá-Lo em algumas ocasiões relevantes em Seu ministério. Outro ponto interessante a ressaltar é que, mesmo em relação a esses três discípulos que formavam o grupo mais íntimo de Jesus, as Escrituras não omitem as ocasiões que indicam que os mesmos ainda estavam em processo de aperfeiçoamento e formação como os demais: os dois pensaram em orar para que fogo descesse do céu para destruir os samaritanos; achavam que tinham autoridade para proibir que outros usassem o Nome de Jesus; a mãe de Tiago e João pediu a Jesus que, no futuro, seus filhos tivessem um lugar de destaque no Reino; os três dormiram no Getsêmani; Pedro negou conhecer Jesus; os três também fugiram quando o Mestre foi preso. 

2.2. João foi impactado pelo Amor do Mestre.
João era ainda bem jovem quando passou a seguir Jesus, de quem se tornou muito amado: "Ora, um de seus discípulos, aquele a quem Jesus amava, estava reclinado no seio de Jesus"; Jo 13.23. Certamente, esse Amor impactou o jovem discípulo ao longo de toda a sua jornada na terra, de tal maneira que o amor se tornou a tônica de sua mensagem e vida: "Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor", 1Jo 4.8. E o Apóstolo Paulo falou sobre desenvolver essa semelhança com o Senhor: "Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo vos amou (...)", Ef 5.1,2. 

D.A. Carson (O Comentário de João, Shedd Publicações. 1" Edição. Abril de 2007, p. 473), comenta sobre a expressão "a quem Jesus amava" encontrada em João 13.23: "não implica nenhuma arrogância (como se dissesse `eu sou mais amado que os outros'), e sim demonstra um profundo um profundo sentimento de gratidão pela graça (`Que coisa incrível - que eu seja amado pela Palavra materializada!'); também o silêncio quanto à identidade do discípulo amado pode ser uma forma simples de se recusar a dar a impressão de estar no mesmo nível de Jesus. Ao mesmo tempo, o autor serve, assim, como um modelo para seus leitores: tornar-se cristão significa um relacionamento transformador com Jesus Cristo, de tal forma que ele receba a glória". 

2.3. João ouvia o Mestre. 
João seguiu, amou e imitou seu Mestre, de quem se tornou amigo próximo (Jo 13.23; 19.26, 20.2; 21.7,20). No momento da Ceia, ele acabou sendo o porta-voz dos demais quando Jesus revelou que um deles o trairia (Jo 13.21). João estava reclinado no peito de Jesus, e Pedro sinalizou para que ele perguntasse ao Mestre quem seria o traidor: "E, inclinando-se ele sobre o peito de Jesus, disse-lhe: "Senhor, quem é?" (Jo 13.25).

"João ouvir o Mestre" nos remete ao prefácio da primeira Epístola de João 1.1- 4. O apóstolo inicia com "o que ouvimos'; depois diz "o que vimos e ouvimos". Podemos dizer, pelo testemunho das Escrituras, que João ouviu com atenção, interesse, fé, disposição para obedecer e acolhimento ao conteúdo da mensagem de Jesus. Após tantos anos, o Espírito Santo continua a lembrá-lo do que ouviu do próprio Senhor. E, agora, ele testifica, anuncia e escreve. Que cada um que estuda esta Lição também seja um discípulo com estas características de João, tanto para alcançar outros que precisam conhecer a mensagem do Senhor quanto para a edificação da Igreja.

EU ENSINEI QUE: 
O amor de Jesus contagiou João de tal maneira que ele passou de "Filho do Trovão" a "Apóstolo do Amor".
 
3- João, o Apóstolo do Amor
Além dos versículos que registram "o discípulo a quem Jesus amava; temos no Evangelho de João o texto que podemos identificar como o "texto áureo da Bíblia" (ou um dos): João 3.16. Nas duas primeiras epístolas atribuídas a João, é frequente a menção ao amor de Deus e de uns para com os outros. Neste tópico, veremos que o apóstolo expressou o amor em seus escritos e no cuidado com Maria. 

3.1. João cuidou de Maria.
João, que antes presenciou os milagres de Jesus, agora estava ao pé da cruz, imóvel, juntamente com Maria. Ali, Jesus viu o sofrimento de Sua mãe e do discípulo a quem amava perto dela. Jesus, então, diz à Maria: "Mulher, eis aí o teu filho"; Jo 19.26. E diz ao discípulo amado: "Eis aí tua mãe'; Jo 19.27. A partir daquele momento, João recebeu Maria em sua casa (Jo 19.27). Segundo Pr. Mauricio Ferreira (1997, p.19): "João passou a cuidar da mãe do Salvador, pois já estava devidamente preparado para tal missão, era agora o Apóstolo do Amor".

F.F.Bruce (2012, p.1201): "O amor de Jesus era tal que ele ainda fez provisão para sua mãe no último momento. Jesus a confiou aos cuidados do `discípulo amado' até o tempo em que os seus irmãos assumissem a responsabilidade para com ela como verdadeiros seguidores dEle. E podemos acrescentar que os irmãos logo aceitaram essa responsabilidade, pois mais tarde vemos Maria na sua companhia, enquanto João parece ter se agrupado de maneira bem distinta deles (At 1.14)". 

3.2. João escreve sobre o amor.
Não há dúvidas de que Jesus ensinou lições valiosas sobre o amor aos Seus discípulos: "(...) e aprendei de mim (...) , Mt 11.29. No entanto, João se destacou grandemente no aprendizado desse amor maravilhoso, e demonstrou isso enaltecendo a virtude do amor em seus escritos. João ficou conhecido como o discípulo do amor, que é essencial aos seguidores de Cristo. João aprendeu junto à Fonte. Ele experimentou o amor de Jesus e amou a Jesus e Seus ensinamentos. 

Revista Betel Dominical, 4° Trimestre de 1997: "O apóstolo João se destacou dentre os demais como o Apóstolo do Amor. Ele começou sua vida cristã como discípulo de João Batista; mas, quando encontrou a Jesus, teve seu comportamento curado. Mas, acima de tudo, João descobriu o amor, manifestou-o durante o ministério de Cristo e, mais tarde, o transmitiu às igrejas da Ásia". 

3.3. O amor evidenciado em Cartas.
Em suas cartas, João expressou o amor de Deus, referindo-se aos seus leitores como "amados" ou "filhinhos" (1 Jo 2.1,12,28; 3.2,7,18,21; 4.1,4,7; 5.21). Essa maneira amorosa de escrever e viver fez João ficar conhecido como o "Apóstolo do Amor". Porém, não qualquer amor, mas o amor de Deus, porque "Deus é amor", 1 Jo 4.8,16. 

Revista Betel Dominical, 4° Trimestre de 1997: "Todo o ensino de João versou sobre o amor, o caminho mais excelente (1 Co 12.31). Ele destacou o amor como o caminho para se conhecer a Deus (1 Jo 4.8), e demonstrá-lo aos irmãos: `Amados, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros (1 Jo 4.11) : João diz que a razão de nosso amor a Deus é porque ele nos amou primeiro (1 Jo 4.19). O ensino do apóstolo do amor permanece como um farol iluminando nossos corações". 

EU ENSINEI QUE:
João foi contagiado por um tipo de amor que o seguiu até o fim de seus dias: o amor de Deus.
  
CONCLUSÃO
O discípulo João teve sua vida transformada a partir do momento que ouviu e atendeu ao chamado do Senhor Jesus para ser Seu discípulo (Mt 4.21,22). E, conforme caminhava com Jesus, ele foi aprendendo, sendo corrigido e aperfeiçoado. Mais tarde, João se tornou um dos instrumentos do Espírito Santo na evangelização e na edificação da Igreja. Que o mesmo Espírito continue operando hoje em cada membro do Corpo de Cristo e nos fazendo agentes evangelizadores e edificadores para a glória de Deus.
  
Subsídio Lição 1

Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)


terça-feira, 24 de junho de 2025

ESCOLA DOMINICAL BETEL SUBSÍDIO - Lição 13 / 2º Trim 2025


AULA EM 29 DE JUNHO DE 2025 - LIÇÃO 13

(Revista Editora Betel)

Tema: Dízimos e ofertas hoje: um compromisso de fé e generosidade no Reino de Deus 



TEXTO ÁUREO
"Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos", Malaquias 3.10

VERDADE APLICADA
O discípulo de Cristo serve ao Senhor também com seus dízimos e ofertas, que expressam amor, gratidão e mordomia, conforme as Escrituras

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Reconhecer as bênçãos que sobrevêm aos dizimistas e ofertantes.
Ressaltar que a entrega do dízimo e das ofertas é um privilégio dos crentes fiéis.
Compreender o propósito dos dízimos e das ofertas.
  
TEXTOS DE REFERÊNCIA

MALAQUIAS 3 
10. Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança. 
11. E, por causa de vós, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; e a vide no campo não vos será estéril, diz o Senhor dos Exércitos. 

2 CORÍNTIOS 9 
6. E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância também ceifará. 
7. Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Ex 36.6 Ofertando o melhor.
TERÇA | Mt 23.23 Jesus mandou entregar o dízimo.
QUARTA | Gn 28.22 A liberalidade em ofertar.
QUINTA | 2Rs 12.9 Ofertar é um ato de fé.
SEXTA | 2Rs 12.10 A oferta deve ser arrecadada com honestidade.
SÁBADO | Hb 7.2-4 O dízimo de Abraão.

HINOS SUGERIDOS: 5,432, 140

INTRODUÇÃO 
Professor(a), esta última lição traz um dos temas mais criticados da doutrina cristã, e por isso o seu preparo deve ser o melhor possível, neste subsídio eu vou acrescentar alguns detalhes para o auxiliar nos argumentos sobre a questão do dízimo, se é pra Graça ou só para a Lei. 
A prática de entregar os dízimos e ofertas vem desde os tempos do AT, sendo mencionada também nos Evangelhos, em Atos e nas Epístolas. Biblicamente, servimos ao Senhor também com os bens e recursos que Ele permite que estejam sob os nossos cuidados. Essa atitude expressa amor e gratidão a Deus, reconhecimento de Sua soberania, confiança na Sua provisão e consciência da responsabilidade com a manutenção das atividades da Obra de Deus, conforme as Escrituras. 
Já aqui nesta introdução podemos ver que os dízimos e ofertas estão presentes em toda a Bíblia, e na lição vamos estudar que eles começam bem antes da Lei de Moisés, então a ideia de dízimos e ofertas é uma necessidade humana, e é regulamentada pela Lei e não é condenada pela Graça.

1- O dízimo no AT
No AT, o povo de Israel entregava a décima parte da cria dos animais domésticos, do gado, dos frutos da terra e de qualquer outra fonte de renda que tivessem, porque assim demonstravam gratidão a Deus pelas bênçãos recebidas (Lv 27.3O). O dízimo se destinava a: sustentar os levitas e sacerdotes (Nm 18.21,28); ajudar nas refeições sagradas (Dt 14.22,27); socorrer os pobres, os órfãos e as viúvas da época (Dt 14.28,29). Os levitas, por sua vez, entregavam o dízimo dos dízimos que recebiam (Nm 18.26).

1.1. O dízimo nos dias de Abraão.
Abraão foi obediente quando Deus mandou que ele saísse de sua terra natal e fosse para uma terra totalmente desconhecida, prometendo que faria dele uma grande nação (Gn 12.1-4). Naquele momento, Deus estava provando a fidelidade de Abraão, que ficou evidente quando, após retornar de uma marcha ousada para resgatar seu sobrinho Ló, Abraão entregou o dízimo dos despojos de guerra a Melquisedeque, rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo. Na verdade, Abraão entregou a Melquisedeque o dízimo de tudo (Gn 14.18-20). Convém notar no texto sagrado que Abraão entregou o dízimo, não porque Deus o ordenou a isso, mas como um ato de gratidão ao Senhor:

"19 E abençoou-o, e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra;
20 E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo.", Gênesis 14.19,20

Neste ponto entendemos o dízimo como uma necessidade humana e não divina.
Atualmente há muitos debates quanto ao dízimo, principalmente questionando se ele é para o tempo da Graça ou se é somente da Lei. No entanto, esta passagem de Gênesis mostra que ele é anterior à Lei, e acontece por iniciativa humana.

Essa é a primeira vez que a Bíblia relata a entrega do dízimo. Portanto, essa prática antecede as leis cerimoniais e judiciais do povo judeu, transmitidas por intermédio de Moisés. Sempre que precisamos saber os fundamentos de uma doutrina, a melhor forma é estudar a sua origem dentro da Palavra de Deus, e no caso do dízimo a origem foi o evento em que Abraão entrega o dízimo a Melquisedeque, e neste evento podemos ver que Abraão fez por gratidão a Deus, mostrando que o dízimo, além de anterior a Lei, é também por gratidão. Talvez a melhor linha de ação, seja ensinar o povo de Deus a ser mais grato ao Senhor, assim como foi Abraão.


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sábado, 21 de junho de 2025

ESCOLA DOMINICAL EDITORA BETEL - Lição 13 / 2º Trim 2025


Dízimos e ofertas hoje: um compromisso de fé e generosidade no Reino de Deus 
29 de Junho de 2025



TEXTO ÁUREO
"Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos", Malaquias 3.10

VERDADE APLICADA
O discípulo de Cristo serve ao Senhor também com seus dízimos e ofertas, que expressam amor, gratidão e mordomia, conforme as Escrituras

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Reconhecer as bênçãos que sobrevêm aos dizimistas e ofertantes.
Ressaltar que a entrega do dízimo e das ofertas é um privilégio dos crentes fiéis.
Compreender o propósito dos dízimos e das ofertas.
  
TEXTOS DE REFERÊNCIA

MALAQUIAS 3 
10. Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança. 
11. E, por causa de vós, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; e a vide no campo não vos será estéril, diz o Senhor dos Exércitos. 

2 CORÍNTIOS 9 
6. E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância também ceifará. 
7. Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Ex 36.6 Ofertando o melhor.
TERÇA | Mt 23.23 Jesus mandou entregar o dízimo.
QUARTA | Gn 28.22 A liberalidade em ofertar.
QUINTA | 2Rs 12.9 Ofertar é um ato de fé.
SEXTA | 2Rs 12.10 A oferta deve ser arrecadada com honestidade.
SÁBADO | Hb 7.2-4 O dízimo de Abraão.

HINOS SUGERIDOS: 5,432, 140

MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que não faltem dizimistas e ofertantes para a Obra de Deus.
 
INTRODUÇÃO
A prática de entregar os dízimos e ofertas vem desde os tempos do AT, sendo mencionada também nos Evangelhos, em Atos e nas Epístolas. Biblicamente, servimos ao Senhor também com os bens e recursos que Ele permite que estejam sob os nossos cuidados. Essa atitude expressa amor e gratidão a Deus, reconhecimento de Sua soberania, confiança na Sua provisão e consciência da responsabilidade com a manutenção das atividades da Obra de Deus, conforme as Escrituras.
 
PONTO DE PARTIDA – Dízimo: Obediência, Fé e Gratidão

1- O dízimo no AT
No AT, o povo de Israel entregava a décima parte da cria dos animais domésticos, do gado, dos frutos da terra e de qualquer outra fonte de renda que tivessem, porque assim demonstravam gratidão a Deus pelas bênçãos recebidas (Lv 27.3O). O dízimo se destinava a: sustentar os levitas e sacerdotes (Nm 18.21,28); ajudar nas refeições sagradas (Dt 14.22,27); socorrer os pobres, os órfãos e as viúvas da época (Dt 14.28,29). Os levitas, por sua vez, entregavam o dízimo dos dízimos que recebiam (Nm 18.26).

1.1. O dízimo nos dias de Abraão.
Abraão foi obediente quando Deus mandou que ele saísse de sua terra natal e fosse para uma terra totalmente desconhecida, prometendo que faria dele uma grande nação (Gn 12.1-4). Naquele momento, Deus estava provando a fidelidade de Abraão, que ficou evidente quando, após retornar de uma marcha ousada para resgatar seu sobrinho Ló, Abraão entregou o dízimo dos despojos de guerra a Melquisedeque, rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo. Na verdade, Abraão entregou a Melquisedeque o dízimo de tudo (Gn 14.18-20). Essa é a primeira vez que a Bíblia relata a entrega do dízimo. Portanto, essa prática antecede as leis cerimoniais e judiciais do povo judeu, transmitidas por intermédio de Moisés.

Comentário Bíblico MacArthur: "O mérito da vitória sobre uma coalizão militar superior foi dado corretamente ao Deus Altíssimo (El Elyon), e não à proeza de Abrão. Para Melquisedeque, e também Abrão, isso significava uma adoração verdadeira ao Deus verdadeiro. Essa é a primeira vez que a entrega de 10% é mencionada nas Escrituras. Essa oferta de 10% foi totalmente voluntária e pode ter sido apenas 10% do melhor, e não um décimo de tudo".
 
1.2. O dízimo nos dias de Jacó.
Assim como seu avô Abraão entregou o dízimo de tudo a Melquisedeque, Jacó prometeu dar o dízimo de tudo ao Senhor, caso regressasse a salvo da viagem que estava por fazer. Jacó disse que, se Deus não lhe deixasse faltar nada, ele levantaria um altar e daria o dízimo de tudo (Gn 28.20-22). Aqui, Jacó mostrou intenção de entregar o dízimo como reconhecimento pelo favor de Deus, como fez seu avô Abraão. Quando Jacó reencontrou Esaú, ele quis presentear seu irmão, mas Esaú disse que já tinha o bastante (Gn 33.9). Porém, a entrega e devoção de Jacó fizeram com que ele reconhecesse o favor de Deus, insistindo com Esaú: "Toma, peço-te, a minha bênção, que te foi trazida; porque Deus graciosamente ma tem dado, e porque tenho de tudo"; Gn 33.11.
 
Comentário Bíblico Matthew Henry: "Não temos que desejar mais para nos tornar felizes e estejamos confortáveis. Jacó também se firmou no Senhor como o Deus de seu pacto. Quando recebemos mais do que a graça comum do Senhor, devemos abundar em gratidão para com Ele. O dízimo é uma proporção comum do Senhor, devemos abundar em gratidão para com Ele. O dízimo é uma proporção adequada para consagramos a Deus, e empregá-la para Ele mesmo, podendo este valor variar de acordo com os nossos ganhos, segundo a prosperidade que Deus nos der (1 Co 16.2)".

1.3. O dízimo nos dias de Moisés. 
Nos dias de Moisés, a primeira referência ao dízimo ocorre no Livro de Levítico. Naquele tempo, os judeus deveriam oferecer a Deus a décima parte de tudo que a terra desse (Lv 27.30-32). Depois disso, o dízimo é mencionado em relação ao sustento dos sacerdotes (Nm 18.20-32). No Livro de Deuteronômio, os dízimos estão relacionados ao serviço do Senhor (Dt 14.22,23). 

Comentário Bíblico Matthew Henry: "Os bens ou as pessoas consagradas se distinguem dos bens e pessoas que somente foram santificadas. Os bens consagrados são sumamente santos para o Senhor e estes não podem ser tomados de volta nem ser aplicados para outros propósitos. Quaisquer que forem os produtos com que se beneficiem, devem honrar a Deus com o dízimo. Assim reconhecem que Deus é o dono de sua terra, o doador de seus frutos, que eles são seus inquilinos e dependem dEle. Aqui nos é ensinado a honrar a Deus com o nosso sustento".   

EU ENSINEI QUE:
Jacó mostrou intenção de entregar o dízimo como reconhecimento pelo favor de Deus.

2- O dízimo no NT 
O NT faz menção a vários princípios presentes no ato de dizimar. Jesus repreendeu os mestres da Lei, chamando-os de hipócritas, porque eles davam o dízimo da hortelã, da erva-doce e do cominho, mas não obedeciam a outros mandamentos importantes, como: ser justo, bondoso e honesto com o próximo. Os mestres da Lei deveriam dizimar, mas sem deixar de praticar aquelas boas coisas (Mt 23.23). 

2.1. Jesus falou sobre o dízimo.
Alguns cristãos defendem a ideia de que a prática do dízimo se limita ao tempo do AT, sendo totalmente dispensável no NT. Eles baseiam suas observação em Mateus 23.23, quando Jesus disse: 'Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dizimais da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas e não omitir aquelas': Jesus não repreendeu aqueles homens por entregar o dízimo, mas pela hipocrisia de achar que cumpriam a Lei, mesmo sem se importar com o próximo. Ou seja, dizimar é um ato de obediência, mas não nos exime de praticar as boas obras que glorificam o Pai (Mt 5.16). 

Pr. Fernando Luiz Viana Alves (Revista Betel Dominical, 1° Trimestre de 2018, pp. 72-73): "[...] o dízimo não foi estabelecido em Israel pela lei mosaica. A lei deu conteúdo e forma à prática do dízimo (Lv 27; Nm 18; Dt 12, 14, 26). A partir dos textos bíblicos mencionados, encontramos orientações básicas quanto ao ato de dizimar, como observou J.G.S.S. Thompson (citado no Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento): 
1- Dízimo de quê? De todos os bens e frutos do trabalho (Lv 27.30-34); 
2- Dízimo a quem? Levitas e sacerdotes (Nm 18.21-32); Onde entregar? No lugar que o Senhor escolheu (Dt 12.1-14; 14.22-29). Quando há um despertamento e restauração de comprometimento a partir das Escrituras, resulta, entre outras coisas, em retorno às contribuições financeiras e participação com bens materiais para a manutenção dos serviços religiosos (Ne 9.38; 10.28-29, 33-39; 2Cr 31.2- 6). Porém, não havendo liderança e ensino, há abandono e desprezo, também, na aplicação dos bens e das finanças em relação ao serviço religioso (Ne 13.10-12)"; 

2.2. Paulo se referiu ao dízimo levítico. 
O Apóstolo Paulo se referiu ao dízimo levítico quando falou do cuidado que a igreja deve dispensar aos obreiros (1 Co 9.9-14; Lv 6.16,26; Dt 18.1). Se o apóstolo achasse o dízimo algo dispensável, ele certamente não o citaria nem teria feito referência aos textos do AT que tratam do assunto.

Comentário Bíblico Nova Vida: "Tendo discutido as convenções seculares, às quais Paulo renunciou devido ao perigo de que fossem mal interpretadas, ele cita também o direito dos sacerdotes que serviam o altar no AT. O mandamento do Senhor Jesus de que os que pregassem o evangelho deveriam viver do evangelho (Mt 10.10). Paulo não fizera uso do mandamento do Senhor porque acreditava que em um contexto não judaico a reivindicação de seus direitos levantaria uma barreira em relação ao povo para o qual o evangelho deveria ser pregado".

2.3. Por que dizimar?
Tanto no AT quanto no NT, a Bíblia Sagrada se refere ao dízimo como um ato de fidelidade e reconhecimento de que tudo que temos vem de Deus. Sendo assim, vejamos algumas razões para dizimar: (a) nos doar ao Reino; (b) nos doar à Igreja do Senhor; (c) nos doar aos santos, a quem o Senhor ama; (d) expressar nossa fé em Deus; (e) expressar nossa fidelidade a Deus; (f) adorar a Deus; (g) reconhecer que tudo vem de Deus e que somos apenas Seus mordomos. Sendo assim, entregar os dízimos e ofertas com amor e contentamento deve ser uma prática de todo cristão. 

Bispo Abner Ferreira: "Deus tem conhecimento de tudo; Ele observa todas as coisas e não se apraz daqueles que O roubam. Por isso, é importante corrigir nossos pensamentos no que se refere à fidelidade para trilharmos os caminhos divinos. Que possamos obedecer aos critérios da Palavra de Deus, que nos orienta a apresentar nossos dízimos e ofertas de maneira fiel, com alegria, na Casa do Senhor, onde serão administrados da maneira correta". 

EU ENSINEI QUE: 
Dizimar não nos exime de praticar as boas obras que glorificam o Pai.
 
3- Ofertando com amor
Deus convocou o povo de Israel para que levasse ofertas alçadas para a construção do santuário, onde Ele habitaria (Êx 25.2). O relato bíblico nos revela que foram feitas ofertas generosas ao Senhor: ouro, prata e cobre; tudo ofertado de coração, por desejo próprio (Êx 35.5). Os israelitas se disponibilizaram para atender aquele pedido, ofertando com alegria e fartura. 

3.1. As ofertas no AT.
Ofertar para a Obra de Deus é uma responsabilidade, mas também um privilégio dos cristãos. O AT relata diversos tipos de ofertas ou sacrifícios: (1) holocausto (Lv 6.8-13; 8.18-21; 16.24); (2) oferta de manjares (Lv 6.14-23); (3) sacrifício pacífico (Lv 7.11-34); (4) oferta pelo pecado (Lv 5.1-13; 6.24-30; 8.14-17; 16.3-22); (5) oferta pela culpa (Lv 5.14-19; 6.1-7; 7.1-6). Davi sabia reconhecer o valor terreno e espiritual das ofertas. Certa vez, ele se negou a receber de Araúna a doação de um terreno, pois disse: "(...) não oferecerei ao Senhor meu Deus holocaustos que me não custem nada; 2Sm 24.24. Após comprar o terreno de Araúna, o rei Davi construiu ali um altar, onde apresentou ofertas que foram completamente aceitas pelo Senhor (2Sm 24.25).

Bispo Abner Ferreira: "Por meio de sua voluntariedade, Davi nos ensina que não devemos ficar tristes em relação ao que vamos ofertar a Deus; pelo contrário, devemos ofertar com alegria. Devemos ter certeza de uma coisa: do mesmo modo que somos fiéis a Deus, Ele também é fiel a nós. O que ofertamos no culto, Deus certamente nos retribui com bênçãos incontáveis".  

3.2. As ofertas no NT. 
Logo no início das atividades da Igreja em Jerusalém, entre as práticas marcantes daquela comunidade, estavam a generosidade, a prontidão e a voluntariedade na contribuição financeira dos primeiros convertidos (At 2.42-47). 

Desde cedo, os discípulos de Cristo entenderam que a adoração ao Senhor não está restrita ao louvor, à oração e ao anúncio do Evangelho, mas também à prática de ofertar (At 4.32-37).

3.3. Por que ofertar?
As ofertas voluntárias, além dos dízimos, são como a igreja mantém seus compromissos financeiros; incluindo a manutenção dos Templos e o sustento de missionários. Ao ofertar com liberalidade, o cristão mostra confiança em seus líderes e comprometimento com o trabalho que a igreja desenvolve. Frente a isso, qualquer oferta vinda do desejo verdadeiro de servir e agradar a Deus é bem-vinda, porque as ofertas também são uma maneira de adorar ao Rei dos reis.

John Stott & Chris Wright (2018): "Quando nos tornamos cristãos, as nossas contribuições ganham um novo impulso. Somos chamados a contribuir com generosidade e alegria, como um fruto da vida do Espírito dentro de nós': Em resposta à pergunta deste subtópico, podemos recorrer às observações de John Stott sobre a contribuição cristã: (1) É uma expressão da graça de Deus (2Co 8.1-6); (2) pode ser um charisma, um dom do Espírito (2Co 8.7); (3) é inspirada na Cruz de Cristo (2Co 8.8- 9); (4) coopera para a igualdade (2Co 8.13-15); (5) promove o agradecimento a Deus (2Co 9.llb-15).

EU ENSINEI QUE:
Ofertar para a Obra de Deus não é uma obrigação, mas um privilégio.
  
CONCLUSÃO
O autêntico discípulo de Cristo deve perseverar, com a imprescindível ajuda do Espírito Santo, nos princípios bíblicos que norteiam a adequada prática da entrega de dízimos e ofertas com alegria, generosidade e voluntariedade. É uma resposta do povo de Deus à graça de Nosso Senhor que se manifesta em nós e o resultado do viver em Espírito para a glória de Deus (Rm 11.36).
  

Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)


terça-feira, 17 de junho de 2025

ESCOLA DOMINICAL BETEL SUBSÍDIO - Lição 12 / 2º Trim 2025


AULA EM 22 DE JUNHO DE 2025 - LIÇÃO 12

(Revista Editora Betel)

Tema: A igreja e os necessitados: o chamado de Deus para cuidar dos mais vulneráveis



TEXTO ÁUREO
"E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque, com tais sacrifícios, Deus se agrada", Hebreus 13.16.

VERDADE APLICADA
Atenção e cuidado integral com o ser humano devem fazer parte dos valores do discípulo de Cristo

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Saber que, assim como Jesus, o cristão deve ser generoso.
Ressaltar que ajudar o próximo faz parte da vida cristã.
Reconhecer o socorro aos necessitados como missão da igreja.
  
TEXTOS DE REFERÊNCIA

1 CORÍNTIOS 8
1. Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada às igrejas da Macedônia; 
2. Como, em muita prova de tribulação, houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda pobreza abundou em riquezas da sua generosidade. 
3. Porque, segundo o seu poder (o que eu mesmo testifico) e ainda acima do seu poder, deram voluntariamente.
4. Pedindo-nos com muitos rogos a graça e a comunicação deste serviço, que se fazia para com os santos. 
5. E não somente fizeram como nós esperávamos, mas também a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor e depois a nós, pela vontade de Deus; 
6. De maneira que exortamos a Tito que, assim como antes tinha começado, assim também acabasse esta graça entre vós.  

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Pv 11.25 A alma caridosa prosperará.
TERÇA | Lv 19.18 Deus nos orienta a amar o próximo.
QUARTA | Pv 19.17 Quem dá ao pobre empresta a Deus.
QUINTA | 1Jo 3.16 O amor ao próximo.
SEXTA | Gl 6.9 A misericórdia faz parte da vida cristã.
SÁBADO | Gl 2.10 Não podemos nos esquecer dos pobres.

HINOS SUGERIDOS: 141, 33, 273

INTRODUÇÃO
Professor(a), esta lição fala de outro assunto extremamente ligado à atividade-fim da Igreja de Cristo, que é o ganho e edificação das almas e neste subsídio vou abordar detalhes acerca da obra assistencial para que possamos aplicar em nossa caminhada, o exemplo das igrejas pobres da Macedônia e o benefício disso para o Evangelho. 
Os membros do Corpo de Cristo expressam fé e comprometimento com a Palavra de Deus ao contribuir para a assistência dos mais necessitados e a manutenção das diversas atividades regulares da igreja local (Rm 12.11; Hb 6.10; 13.16). Aqui o comentarista se refere à contribuição aos irmãos da igreja com problemas financeiros, obras assistenciais da igreja e outras ações. Essas atividades só existem porque irmãos cooperam com elas, exercendo a mordomia cristã.

1- O exemplo das igrejas da Macedônia
O Apóstolo Paulo deixou bastante claro o papel da igreja em relação às pessoas que precisam de ajuda, como fizerem os macedônios, que logo se dispuseram a auxiliar os irmãos de Jerusalém (2Co 8.1-5). Para os crentes da Macedônia, seguir a Jesus incluía abraçar a causa de outros cristãos. Eles demonstraram prontidão, generosidade, voluntariedade e alegria na contribuição. Convém deixar claro, de início, que os cristãos da região da Macedônia eram pobres, e mesmo assim se destacaram por sua generosidade nas ofertas aos mais necessitados.

1.1. Deus generoso, igreja generosa.
A igreja deve ser um farol que brilha na densa escuridão de um mundo egoísta, onde os cristãos trabalham para socorrer os necessitados (Fp 2.3,4). A igreja deve se destacar no mundo, fazendo a diferença, seguindo a recomendação de Paulo:

"3 Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.
4 Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros.", Filipenses 2.3,4 

A Igreja de Cristo deve refletir Deus ao mundo, e somente com atitudes semelhantes à do Senhor é que podemos fazer isso, isto é, atitudes de generosidade.
Na Segunda Carta aos Coríntios, a fim de motivar os irmãos de Corinto a serem generosos, o Apóstolo Paulo deu o exemplo dos irmãos da Macedônia. Mesmo passando por rigorosas tribulação e pobreza, os macedônios foram generosos ao auxiliar os irmãos de Jerusalém (2Co 8.1-5). As igrejas da Judeia ficaram muito pobres devido à grande perseguição e após a grande evangelização aos gentios, promovida por Paulo e seus companheiros, começou-se a se recolher ajuda de outras regiões para os cristãos da Judeia. E como Paulo afirmou aos Coríntios na primeira carta, que passaria pela Macedônia antes de recolher as ofertas lá em Corinto, agora, na segunda carta ela fala de como os macedônios foram generosos. Veja os dois textos:

1. Primeira Carta:
"Irei, porém, ter convosco depois de ter passado pela Macedônia (porque tenho de passar pela Macedônia).", 1 Coríntios 16.5

2. Segunda Carta:
"1 Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada às igrejas da Macedônia;
2 Como em muita prova de tribulação houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda pobreza abundou em riquezas da sua generosidade.", 2 Coríntios 8.1,2

Paulo havia orientado na primeira carta, que eles separassem as ofertas para Jerusalém, então ele passou na Macedônia e na segunda carta informa como os macedônios foram generosos, estimulando aos coríntios a que fizessem o mesmo.


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