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segunda-feira, 29 de abril de 2024

ESCOLA DOMINICAL EDITORA BETEL - Lição 5 / 2º Trim 2024


Ordenança para uma vida de Vigilância e Oração
5 de Maio de 2024



TEXTO ÁUREO
“Orando em todo tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos.” Efésios 6.18

VERDADE APLICADA
Em todo o tempo, o discípulo de Cristo deve orar e vigiar para não ceder às tentações, enquanto espera a volta de Jesus.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Mostrar os diversos aspectos da oração.
Destacar a oração como meio de acesso a Deus.
Ressaltar a importância da vigilância.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

MATEUS 24
42- Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor.
43- Mas considere isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa.
44- Por isso, estai vós apercebidos também, porque o Filho do Homem há de vir à hora em que não penseis.

MATEUS 26
41- Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Mc 13.33 Olhai, vigiar e orar.
TERÇA | EF 6.18 Orando em todo o tempo.
QUINTA | Tg 5.14-15 A oração da fé salvará o doente.
SEXTA | Tg 5.16 A oração pode muito em seus efeitos.
QUARTA | CI 4.2 Exortação à oração.
SÁBADO | Ap 16.15 Bem-aventurado aquele que vigia e guarda.

HINOS SUGERIDOS: 296, 427, 577

MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore por uma vida de vigilância e de não abandono dos momentos de oração.

INTRODUÇÃO
Enquanto prosseguimos na jornada cristã, para vencermos e perseverarmos, não podemos desprezar estes dois aspectos destacados por Nosso Senhor e pelos escritos dos Seus apóstolos: vigilância e oração. Em um tempo repleto de distrações, é preciso convicção e disciplina no imprescindível cultivo destas práticas, com a ajuda do Espírito Santo.

PONTO DE PARTIDA – Devemos orar e vigiar.

1- A FALTA DE VIGILÂNCIA PÕE TUDO A PERDER
A palavra gregoreo é a mais utilizada no Novo Testamento para a palavra vigiar, que significa (WYCLIFFE, 2010, p. 2018): “ficar acordado, alerta, dar total atenção, para evitar que por negligência ou indolência algumas calamidades destrutivas atinjam a vida de alguém [Mt 24.42; 25.13; Ap 16.15], ou ainda para evitar que alguém negue ou abandone a Cristo [Mt 26.41] ou caia em pecado [1Ts 5.6; 1Co 16.13: 1Pe 5.8]”.

1.1. Vigiai, porque o espírito está pronto, mas a carne é fraca.
O próprio Jesus nos alertou: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca.” (Mt 26.41]. A vigilância vê a tentação chegar; a oração dá força para resistir a ela. Vigilância é saber que um simples vacilo pode ser fatal. Não adianta ser PHD, ter doutorado, se não vigiar. Não adianta ser excelente executor, se não vigiar, não adianta ser exímio conhecedor bíblico, se não vigiar, não adianta ter fé que transporta montes, se não vigiar, não adianta ser de oração, se não vigiar. Não adianta orar vinte e quatro horas por dia, se, quando se levanta da oração, não vigia, murmura, fala mal de alguém, xinga, mente e outras coisas mais que entristecem o Espírito Santo de Deus. Você está jogando fora toda a oração. Se fosse só pelo espírito, ele resistiria, mas quando entra a carne há um enfraquecimento natural peculiar ao ser humano.

Professor(a): Comentário Bíblico Beacon sobre Mateus 26.36-46: “Quando Jesus retornou aos três discípulos, que deveriam estar vigiando [Mt 26.38], Ele os encontrou adormecidos [Mt 26.40]. Como Pedro havia se vangloriado de forma tão elevada, o Mestre o repreendeu. Então, nem uma hora pudeste vigiar comigo? E Cristo lhes deu outra advertência solene: Vigiai e orai, para que não entreis em tentação [Mt 26.41]. Esta é uma advertência à qual todo cristão precisa dar atenção, durante todas as horas de todos os dias.”

1.2. Vigiai, porque o adversário busca a quem possa tragar.
A luta que temos que lutar não é contra carne ou sangue, não é física, não é contra seres humanos, contra pessoas. Nossa luta é contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais [Ef 6.12]. Por isso, precisamos tomar toda a armadura de Deus, para que possamos resistir no dia mau [Ef 6.13-18). O nosso adversário não brinca em serviço. Cuidado!

Professor(a): John Stott (A Mensagem de Efésios, ABU Editora, 2001. p. 218): “Talvez mais importante seja o mandamento no sentido de manter-se vigilante e, portanto, alerta [Ef 6.18]. Remonta até ao ensino do próprio Jesus, que enfatizava a necessidade da vigilância tendo em vista que não somente a sua volta (Mc 13.33ss.; Lc 12.37ss.] como também o ataque da tentação (Mc 14.34-38) seriam repentinos. Parece que sempre repetia a mesma advertência: “Digo-vos: Vigiai!”. Os apóstolos ecoavam e estendiam essa mesma admoestação. “Vigiai” era sua conclamação geral à vigilância cristã [1Co 16.3; cf. Ap 3.2- 3), em parte porque o diabo sempre estava à espreita como um leão faminto, e os falsos mestres, como lobos ferozes [1Pe 5.8; At 20.31], e, em parte, para que a volta do Senhor não nos apanhe de surpresa [1Ts 5.1-8], mas especialmente por causa da nossa tendência de dormir quando deveríamos estar orando [Ef 6.18; Cl 4.2]. “Vigiai e orai”, Jesus insistiu.”

1.3. Vigiai, porque não sabeis o dia nem a hora. 
“Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do Homem há de vir.” [Mt 25.13]. “Se o pai de família soubesse a que hora havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa. Portanto, estai vós também apercebidos; porque virá o Filho do homem à hora que não imaginais.” [Lc 12.39-40]. “E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto, sede sóbrios e vigiai em oração.” [1Pe 4.7). “Porém daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas unicamente meu Pai.” [Mt 24.36]. Nosso Senhor bem sabia do interesse, insistência e curiosidade do ser humano por tentar descobrir o dia e a hora. Vide Atos 1.7. Ao longo da história da Igreja, não são poucas as fúteis especulações que surgiram quanto ao momento exato desse acontecimento.

Professor(a): Sem a vigilância, a santificação e a consagração da vida a Deus ficam enfraquecidas. Sem a vigilância o belo trabalho desenvolvido cai por terra. Vigilância é não falar tudo o que vem à boca. Vigilância é não fazer tudo o que dá vontade. Não adianta ser exímio no que faz, fazer obras gigantescas, abençoar pessoas, cuidar do rebanho de Deus, ser reconhecido pelo trabalho realizado, mas não ser vigilante com azeite na lamparina quando o Noivo chegar. A vigilância é o estado de equilíbrio do cristão.

EU ENSINEI QUE:
A vigilância é o estado de equilíbrio do cristão.

2- APRENDENDO A ORAR
Bispo Abner Ferreira (Revista Betel Dominical, 3º Trimestre de 2022, Lição 8): “A relação com Deus, que segundo as crenças judias, regia tudo o que existe, era algo muito delicado e por isso pediram a Jesus que lhes ensinasse a forma correta de se dirigir a Deus, porque, segundo eles, só uma pessoa muito próxima de Deus poderia saber a maneira correta de falar com Ele, e Jesus era para eles essa Pessoa”.

2.1. A oração-modelo.
Jesus ensinou a oração-modelo para que não nos percamos em vãs repetições: “Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome (adoração). Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu (soberania). O pão nosso de cada dia dá-nos hoje (dependência). Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores (condicional). Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal (livramento); porque teu é o Reino, e o poder, e a glória, para sempre (exaltação). Amém!” [Mt 6.9-13].

Professor(a): A oração que Jesus ensinou não varia em função do tempo, local ou espaço, ela é atemporal e serve de modelo para toda oração que se faça, ela contempla todos os elementos necessários de uma oração eficaz, que abrange as situações mais atualizadas das necessidades dos seres humanos. Ela mostra comunhão, simplicidade e intimidade do homem com Deus, declarando que a vontade de Deus deverá prevalecer em nossas vidas, porque Ele sabe o que é melhor para nós, vivendo em paz com os irmãos, perdoando e sendo perdoados, na dependência e reconhecimento da soberania de Deus.

2.2. A oração em secreto.
A oração é essencial em nosso relacionamento com Deus. Afinal, o próprio Senhor Jesus, enquanto nesta terra, tinha uma intensa vida de oração [Mc 1.35; Lc 3.21; 9.29; 11.1]. Ninguém precisa saber o nível de conversa que temos com o Senhor. Não é preciso orar como os hipócritas, para ser ouvido pelos homens [Mt 6.5-6]. Mesmo que haja oração coletiva na igreja, precisamos tirar um tempo a sós com Deus, todos nós temos algumas particularidades com Deus. Não importa se é de madrugada, pela manhã, no final da tarde, ou ao meio-dia, depende do momento de cada um.

Professor(a): A oração em secreto ou em segredo é aquela que só você e Deus ficam sabendo, nem as outras pessoas e nem o diabo, pois só Deus é Onisciente e conhece os nossos pensamentos. Jesuses tava orientando para não cairmos nos erros dos hipócritas, que gostam de orar em pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas, talvez com belas palavras para impressionar as pessoas e mostrar mais espiritualidade do que os demais, queriam ser vistos pelos homens [Mt 6.5-6). Mas a oração não precisa ser com megafone nem com gritos, pois Deus não é surdo. Ana orava e só movia os seus lábios, porém ninguém ouvia a sua voz [15m 1.13]. A oração precisa ser feita com um coração quebrantado e um espírito humilde, que se esvazia de si mesmo para ser enchido da vontade de Deus.

2.3. Os vários aspectos da oração.
A oração deve ser específica ao máximo, se você souber o nome do pecado, não peça perdão de forma geral, fale a Deus o seu pecado, sem disfarces de mente. As suas necessidades do dia a dia também deverão ser específicas [Fp 4.6]. O Senhor quer ouvir de nossa boca o que queremos. O Senhor sabia, mas queria ouvir a resposta da boca do cego de Jericó, por isso perguntou a ele: “Que queres que te faça?”. Não perca tempo com rodeios ou englobando tudo, seja pontual no seu pedido, cada caso é um caso. Salomão pediu sabedoria e conhecimento para guiar e julgar o povo, Deus já sabia e conhecia o seu coração no pedido honesto que fez, ao ponto de Deus acrescentar tudo mais que ele não havia pedido [2Cr 1.7-12].

Professor(a): As várias facetas que a oração pode abranger: 1) Oração para entregar; 2) Oração para suplicar; 3) Oração para suportar: 4) Oração para consagrar; 5) Oração para interceder; 6) Oração para confessar; 7) Oração para agradecer; 8) Oração para adorar.

EU ENSINEI QUE:
A oração precisa ser feita com um coração quebrantado e um espírito humilde.

3- A DEDICAÇÃO À ORAÇÃO
Oração é o oxigênio da alma que mantém o vigor da vida espiritual. A oração é a chave [Mt 7.7-8]; é um mandamento bíblico [2Cr 7.14; Is 55.6; Jr 33.3). Jesus deu exemplo, quando orou por Si mesmo [Jo 17.1-2]; pelos Seus discípulos [Jo 17.15-19]; e pelos pecadores [Jo 17.20; Lc 23.34]. Oração é uma necessidade espiritual.

3.1. Orar em todo o lugar.
Oração não tem lugar previamente definido, mas a Bíblia nos relata que Jesus e os discípulos oravam no templo [Mt 21.13; At 3.1]. A Bíblia também fala da oração nos nossos aposentos [Mt 6.6]; da oração nos montes [Mt 14.23], ação perigosa para os dias de hoje, em alguns lugares; oração em praça pública, nas esquinas da rua – não há proibição dessa oração, mas a recomendação é para não fazer como os hipócritas [Mt 6.5]. Para orar o tempo todo não tem como marcar um lugar exclusivo ou único.

Professor(a): As Escrituras dão testemunho sobre a eficácia da oração, não se discute, é inquestionável, é uma verdade absoluta, resolve, dá resultado, faz a diferença [Tg 5.16]. É ilimitado: “coisas maiores farão” [Jo 14.12]. Pela nossa sinceridade diante de Deus, Ele é capaz de fazer muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos [Ef 3.20].

3.2. Orar o tempo todo. 
A oração não tem hora marcada para acontecer, não tem tempo determinado. A Palavra de Deus diz: “Orai sem cessar” [1Ts 5.17]. Ela é um recurso que não fica velho nem sai de moda. Diante da quantidade de assuntos, a conversa com Deus não acaba. Sem oração, nenhuma apresentação espiritual poderá ser compreendida como manifestação do poder e presença do Espírito Santo [At 1.4; Ef 6.18; Lc 12.37; 21.36].

Professor(a): Bispo Samuel Ferreira (Revista Betel Dominical, 3º Trimestre de 2019, Lição 8 – O dever de orar sempre) no tópico 1 abordou sobre a relevância da oração e enfatiza três aspectos: “1.1 – Jesus Cristo e a oração – Mesmo afirmando que Ele e o Pai era um [Jo 10.30), o Senhor Jesus durante o seu ministério terreno foi um homem de oração; 1.2 A humildade na oração – Na parábola do fariseu e do publicano, o Senhor Jesus advertiu sobre a importância da humildade de espírito quando nos aproximamos de Deus em oração (Lc 18.14]; 1.3 Fé, necessidade e exclusividade (…)”, neste tópico o Bispo Samuel abordou três aspectos marcantes que moveram a mulher da parábola, registrada em Lucas 18.1-8, a não deixar de ir “ter com ele” – o juiz – com insistência. A viúva demonstrou: 1) Plena consciência de que necessitava; 2) Plena convicção de que aquele juiz podia fazer-lhe justiça; 3) Ela não tinha outro a quem recorrer. São aspectos relevantes na vida de oração”.

3.3. Orar sem jamais esmorecer. 
A oração deve ser contínua, perseverante e com paciência [Lc 18.1; 1Ts 5.17; Rm 12.12; Sl 40.1]. O que não devemos é insistir em pedidos com motivos maus, visando tão somente os próprios prazeres. Devemos pedir para abençoar o próximo e compartilhar com o Reino de Deus [Tg 4.3]. Porém, quando há dúvida no coração [Tg 1.6], iniquidade [1 Jo 1.8-9; Sl 66.18-19], quando não confessamos os pecados [Pv 28.13], quando alimentamos sentimentos de ressentimento e ódio [Mc 11.25], quando não perdoamos [Mt 6.12-15], nossas orações podem ficar impedidas de serem recebidas. Todas as orações são ouvidas, mas nem todas são respondidas. Nem sempre identificamos as causas para não recebermos o que pedimos em oração. Porém, devemos sempre confiar em Deus em todo o tempo.

Professor(a): Bispo Samuel Ferreira (Revista Betel Dominical, 3º Trimestre de 2019, Lição 8- O dever de orar sempre). escrevendo sobre o tema oração no evangelho de Lucas, mencionou as três parábolas que tratam deste tema em Lucas Lucas 11.5-8; 18.1-8; 18.9- 14-e destacou a questão da oração e vontade de Deus. Para aprofundar este aspecto, citou Klyne Snodgrass no Subsídio do Professor: “Estas parábolas nos ensinam que Deus está ávido em nos ajudar e em nos perdoar, elas são parábolas de estímulo. Por outro lado, Lucas não está nos ensinando que seremos capazes de mudar a vontade de Deus se importarmos os seus ouvidos à exaustão. (…) Lucas está nos chamando para um estilo de vida em fidelidade a Deus que faz com que permaneçamos alertas e prontos a entrarmos em comunicação com Deus”.

EU ENSINEI QUE:
Oração é o oxigênio da alma que mantém o vigor da vida espiritual.

CONCLUSÃO
No necessário cultivo diário da vigilância e oração, somos dependentes da revelação da vontade de Deus nas Escrituras Sagradas e da ajuda do Espírito Santo. Assim, não corremos o risco de termos como base a mera percepção humana e uma autossuficiência enganadora.

Subsídio Lição 5

Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)

quarta-feira, 24 de abril de 2024

ESCOLA DOMINICAL BETEL SUBSÍDIO - Lição 4 / 2º Trim 2024


AULA EM 28 DE ABRIL DE 2024 - LIÇÃO 4
(Revista Editora Betel)

Tema: Ordenança quanto à contribuição financeira
TEXTO ÁUREO
“Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.” 2Coríntios 9.7

VERDADE APLICADA
Dizimar e ofertar são ações norteadas, não pela ideia de troca ou barganha, mas por princípios de adoração, gratidão, mordomia e fidelidade ao Senhor.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Explicar que há base bíblica para os dízimos e as ofertas.
Mostrar a importância dos dízimos e ofertas.
Falar sobre os cuidados com o orçamento

TEXTO REFERÊNCIA

MALAQUIAS 3
10- Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança.
11- E, por causa de vós, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; e a vide no campo vos não será estéril, diz o Senhor dos Exércitos.

2CORÍNTIOS 9
6- E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância também ceifará.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Gn 4.4 A oferta de Abel.
TERÇA | Gn 28.20-22 O voto de Jacó.
QUARTA | Lv 27.30 Todos os dízimos da terra pertencem a Deus.
QUINTA | Dt 14.22 Os dízimos para o serviço do Senhor.
SEXTA | 1Sm 8.15 O costume do rei.
SÁBADO | PV 11.24 Os que retêm mais do que é justo.

HINOS SUGERIDOS: 370, 535, 564

INTRODUÇÃO 
É fundamental que o discípulo de Cristo tenha sempre em mente os princípios bíblicos que devem nortear a utilização, com foco nos dízimos e nas ofertas, dos recursos financeiros que Deus permite que estejam conosco: mordomia, gratidão, senhorio de Deus, fidelidade, adoração, responsabilidade, entre outros, Esses são os princípios bíblicos que devemos ter em mente, e desses princípios o mais importante no que diz respeito às ofertas é a "gratidão", pois o cristão que é verdadeiramente grato pelo que recebeu de Deus, não medirá forças para ofertar e dizimar, tendo em vista o sustento da casa do Senhor. 
pois tudo pertence ao Senhor [Gn 14.19; Sl 24.1; Rm 11.36]. Como tudo pertence a Deus, então o nosso sustento e a nossa prosperidade são permissão de Deus e por isso devemos sempre ser gratos a Deus, e uma das formas de demonstrar essa gratidão é ajudarmos a sustentar essa obra. 
Uma das maiores discussões hoje no meio cristão, é se o dízimo biblicamente falando é para os dias atuais ou era válido só no tempo a Lei. O fato é que muitas pessoas, crentes e não crentes, são contrários à entrega do dízimo. 

1- TRAZEI TODOS OS DÍZIMOS À CASA DO TESOURO

1.1. Origem do dízimo. 

O dízimo é princípio bíblico, um mandamento estabelecido com promessas, é a devolução de parte dos ganhos ou bens ao Senhor, incluindo dinheiro ou produtos [Pv 3.9]. A lei mosaica não criou as práticas do dízimo, mas apenas regulamentou, porque o dízimo, na Bíblia, vem do período patriarcal. Um dos argumentos que os críticos do dízimo mais utilizam é de que o dízimo é uma prática da Lei e não da Graça, no entanto vemos aqui que o dízimo é anterior à Lei. Ou seja, o dízimo está entre as práticas naturais dos filhos de Deus, tais como o sacrifício e a adoração e a busca ao Senhor. Todas essas práticas foram reguladas pela Lei de Moisés, inclusive o dízimo, mas elas já estavam na natureza do povo de Deus. Por isso, o dízimo não é uma questão da Lei ou da Graça, é algo natural que parte de um coração agradecido e cheio de fé.


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segunda-feira, 22 de abril de 2024

ESCOLA DOMINICAL EDITORA BETEL - Lição 4 / 2º Trim 2024


Ordenança quanto à contribuição financeira
28 de Abril de 2024



TEXTO ÁUREO
“Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.” 2Coríntios 9.7

VERDADE APLICADA
Dizimar e ofertar são ações norteadas, não pela ideia de troca ou barganha, mas por princípios de adoração, gratidão, mordomia e fidelidade ao Senhor.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Explicar que há base bíblica para os dízimos e as ofertas.
Mostrar a importância dos dízimos e ofertas.
Falar sobre os cuidados com o orçamento

TEXTO REFERÊNCIA

MALAQUIAS 3
10- Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança.
11- E, por causa de vós, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; e a vide no campo vos não será estéril, diz o Senhor dos Exércitos.

2CORÍNTIOS 9
6- E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância também ceifará.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Gn 4.4 A oferta de Abel.
TERÇA | Gn 28.20-22 O voto de Jacó.
QUARTA | Lv 27.30 Todos os dízimos da terra pertencem a Deus.
QUINTA | Dt 14.22 Os dízimos para o serviço do Senhor.
SEXTA | 1Sm 8.15 O costume do rei.
SÁBADO | PV 11.24 Os que retêm mais do que é justo.

HINOS SUGERIDOS: 370, 535, 564

MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que haja mantimento e manutenção na Casa do Senhor.

INTRODUÇÃO
É fundamental que o discípulo de Cristo tenha sempre em mente os princípios bíblicos que devem nortear a utilização, com foco nos dízimos e nas ofertas, dos recursos financeiros que Deus permite que estejam conosco: mordomia, gratidão, senhorio de Deus, fidelidade, adoração, responsabilidade, entre outros, pois tudo pertence ao Senhor [Gn 14.19; Sl 24.1; Rm 11.36].

PONTO DE PARTIDA – Devemos ofertar com alegria.

1- TRAZEI TODOS OS DÍZIMOS À CASA DO TESOURO
O termo dízimo, do hebraico “ma’aser ou ma’asar (no plural) e no feminino ma’ asrah”, tem o sentido de décima parte. Dízimo: a décima parte de algo; contribuição dada pelos fiéis à igreja. Deus promete prosperidade: estado ou qualidade do que é próspero, ou seja, bem-sucedido, feliz a quem for fiel. Dízimo não é barganha, também ninguém é coagido a entregá-lo; é uma questão de fé e de consciência cristã, de que tudo pertence a Deus e somos apenas mordomos.

1.1. Origem do dízimo. 
O dízimo é princípio bíblico, um mandamento estabelecido com promessas, é a devolução de parte dos ganhos ou bens ao Senhor, incluindo dinheiro ou produtos [Pv 3.9]. A lei mosaica não criou as práticas do dízimo, mas apenas regulamentou, porque o dízimo, na Bíblia, vem do período patriarcal. A primeira menção de dízimo na Bíblia está registrada no livro de Gênesis, capítulo quatorze, referindo-se a uma atitude voluntária do patriarca Abraão, que deu o dízimo de todo o despojo que levara do oponente a um sacerdote de nome Melquisedeque [Gn 14.18- 20]. Jacó, neto de Abraão, também se comprometeu voluntariamente a dar dízimos [Gn 28.22].

Professor(a): Pr. Fernando Viana (Revista Betel Dominical, 1º Trimestre de 2018, Lição 12): “É importante sabermos que a prática de dizimar não era restrita a Israel no antigo Oriente Médio. Existia entre os gregos, egípcios e mesopotâmios, entre outros, conforme citações da literatura arcadiana. Em tais culturas, os dízimos eram pagos a deuses ou a templos, fazendo parte, assim, da piedade religiosa, conforme comentário de R. N. Champlin. tanto, pelos relatos acerca de Abraão e Jacó [Gn 14.20; 28.22), o dízimo não foi estabelecido em Israel pela lei mosaica. A lei deu conteúdo e forma à prática do dízimo [Lv 27; Nm 18; Dt 12, 14, 26].”

1.2. O dízimo é a maior doutrina da prosperidade.
Quem entrega os dízimos e as ofertas alçadas não precisa se preocupar com a doutrina da prosperidade, hoje tão pregada nas igrejas. Você já está fazendo a sua parte. Deus é fiel e cumprirá o que prometeu: derramar bênçãos sem medida. A bênção do Senhor é concedida para quem é fiel com a Sua obra. Você não colocará os seus recursos em sacos furados [Ag 1.6]. Deus, através do profeta Ageu, repreende o povo de Israel: “É para vós tempo de habitardes nas vossas casas estucadas, e esta casa há de ficar deserta? Ora, pois, assim diz o Senhor dos Exércitos: Aplicai os vossos corações aos vossos caminhos.” [Ag 1.4- 5]. Se não, nada dará certo. Será servo do dinheiro [Ag 1.6], será amante do dinheiro [1Tm 6.10], será escravo do dinheiro [Pv 12.9].

Professor(a): Pr. Valdir Alves de Oliveira (Livro Favos de Mel): “O salmista diz: “Fui moço e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão.” [Sl 37.25]. Preste atenção na palavra “justo “. Que promessa! A Palavra de Deus é fiel. Ele nunca nos desamparará: “(…) se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção Portal, que dela vos advenha a maior abastança” [Ml 3.10b).”

1.3. A confirmação do dízimo e das ofertas por Jesus. 
Jesus repreendeu os escribas e fariseus por acharem que o dízimo era a salvação. Ao esclarecer o mais importante, Ele disse: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dizimais da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas.” [Mt 23.23]. Ele prestou atenção nas ofertas dadas no templo, ao ponto de ver uma viúva que só tinha duas pequenas moedas depositar no gazofilácio. Uma lição de vida em que Jesus deixa claro de como Deus vê nossas contribuições e donativos; a nossa oferta não é avaliada segundo o montante, mas pela quantidade de sacrifício nela envolvido [Lc 21.1-4].

Professor(a): Pr. Valdir Alves de Oliveira (Livro Fonte de Inspiração): “Os antidizimistas usam o Velho Testamento só para as promessas e bênçãos e não para as responsabilidades, claro que nada hoje é obrigado e não tem lei humana nem regra eclesiástica que force ou determine as pessoas a dizimarem ou as proíbem de entrarem nas igrejas ou ainda participarem da membresia. Se eu falo em voluntariedade, generosidade, filantropia ou em dízimo, eu não vejo distância nos vocábulos, porque quem faz um ou outro, deve fazer de livre e espontânea vontade, de coração, com fé, com gratidão, com semeadura, com consciência de que nada neste mundo funciona sem dinheiro, sem donativos, igreja nenhuma abre as suas portas sem as doações de seus membros. A igreja não tem verbas governamentais para custeá-la.”

EU ENSINEI QUE:
Dízimo é uma questão de fé e de consciência cristã, de que tudo pertence a Deus e somos apenas mordomos.

2- DÍZIMO E OFERTAS: UMA RICA SEMEADURA
O local de entregar o dízimo é bem claro na Bíblia: a casa do tesouro [Ml 3.10]. Tem muita gente querendo administrar o seu próprio dízimo, repartindo e dando aos pobres ou às pessoas necessitadas, isso se chama generosidade e não dízimo [Rm 12.8; 1Co 16.1, 14].

2.1. Adorando a Deus com os nossos recursos. 
Deus tem promessas aos que não são avarentos, egoístas e gananciosos. Deus diz através do profeta Malaquias que será repreendido o devorador, gafanhoto [Ml 3.11]. Virá com abastança, fartura [Ml 3.10]. Terá celeiros abundantes [2Co 9.8; Pv 3.9-10]. Prosperará [Pv 11.24-26]. Ο campo não será estéril [Ml 3.11]. Paulo escreve que os beneficiados pelas ofertas intercederão em oração pelos ofertantes [2Co 9.14]. Servirá de exemplo para os demais [Lc 21.1-4]. Jesus disse: “Mas bem-aventurada coisa é dar do que receber” [At 20.35].

Professor(a): Através da contribuição financeira, honramos a Deus [Pv 3.9-10]. Diversos textos bíblicos se referem à prática de oferecer a Deus a primeira e melhor porção do fruto de seu trabalho [Dt 26.9-11). Comentário Bíblico Beacon: “Muitas pessoas dão ao Senhor as sombras. Se tiverem condições de ofertar depois de as contas serem pagas, elas o fazem. Estas pessoas podem ser sinceras e contribuir de boa vontade, mas não estão obedecendo ao que a Palavra diz. Deus quer a primeira parte de nossa renda”.

2.2. Deus tem compromisso com quem tem compromisso com Ele.
Deus se compromete com quem se compromete com Ele. Pode fazer prova; não é fazer chantagem, nem colocar Deus na parede, não é negociação [Ml 3.10; 2Co 9.8]. O crente precisa entender que, mesmo entregando o dízimo e dando ofertas na casa de Deus, vêm os momentos de sequidão, mas com certeza Deus garante a vitória àqueles que se mantiverem com fidelidade. A promessa de Jesus é essa: “Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando vos darão” [Lc 6.38a].

Professor(a): Bispo Abner Ferreira e Pr. Marcos Sant’Anna (Que Pregues a Palavra, Editora Betel, 2019, p. 252-253): “Abraão, Jacó e o Dízimo – (…) Notemos agora os aspectos presentes nos dois primeiros relatos bíblicos acerca do dízimo (Abraão – Gênesis 14.20-e Jacó – Gênesis 28.22): a) Voluntariedade ambos vivenciando diferentes momentos, porém demonstrando a mesma espontaneidade; b) Reconhecimento de mordomia tanto Abraão como Jacó expressaram que tinham consciência de que aquilo que chegasse até eles, vinha de Deus e era de propriedade divina [Gn 14.19; 28.22]; c) Gratidão em reconhecimento à segurança, ao alimento, às vestimentas e à paz, o dízimo será dado; d) Adoração – ambos lidaram com o dízimo como ato de adoração.”

2.3. Quem semeia muito, muito ceifará.
Paulo diz: “Quem semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará” [2Co 9.6]. Deus é fiel. Ele multiplicará a vossa sementeira e aumentará os frutos da vossa justiça [2Co 9.10]. Não contribua colocando Deus na parede, não o faça com tristeza, com pesar, reclamando, murmurando, Deus não aceitará a sua oferta. O servo será chamado de bom e fiel, quando mesmo no pouco ele for fiel, então terá a promessa de ser colocado sobre o muito [Mt 25.21). Aqui está falando que Deus conhece as suas possibilidades e o tamanho dos seus celeiros. Ele não está exigindo nada que você não possa fazer. É de acordo com o tamanho das suas forças.

Professor(a): Bíblia de Estudo Pentecostal: “Em conformidade com o princípio do amor, devemos dar aos necessitados. O próprio Deus medirá a generosidade do crente e o recompensará. A medida da bênção e da recompensa a recebermos será proporcional ao nosso interesse pelos outros e à ajuda que lhes damos.”

EU ENSINEI QUE:
O local de entregar o dízimo é bem claro na Bíblia: a casa do tesouro.

3- OS CUIDADOS NECESSÁRIOS COM O ORÇAMENTO
Todos nós precisamos ter um orçamento mensal, tudo aquilo que entra e sai em matéria de recursos financeiros, quanto ganhamos e quanto gastamos, a conta tem que fechar no final do mês. Se possível, precisamos ainda de uma reserva ou uma poupança pequena para alguma surpresa inesperada.

3.1. A administração do nosso orçamento é de responsabilidade nossa.
O orçamento é seu, se você gasta mais do que ganha, o problema não é de Deus. Faça economia, não gaste com aquilo que não é pão, ou seja, com coisas desonestas, não gaste com supérfluos ou coisas que jamais vai usar ou precisar, corra das promoções onde se compra as coisas até sem precisão, só porque está barato. Infelizmente não controlamos as nossas finanças e depois reclamamos que o dinheiro não dá para nada e ainda murmuramos por ser dizimistas fiéis na casa de Deus. Quando o membro é dizimista fiel e vive em dificuldade financeira, não é culpa de Deus e sim da falta de planejamento dos seus recursos.

Professor(a): Bispo Abner Ferreira (Revista Betel Dominical, 1º Trimestre de 2020 – Lição 6 – A necessidade de um planejamento financeiro): “Tópico 3 – A presença de Deus no planejamento. O Senhor é o dono de tudo, inclusive de nossas vidas [Sl 24.1]. Reconhecê-lo como Senhor e pedir Seu auxílio e orientação são sempre as mais sábias das escolhas que fazemos: 3.1 – Reconhecer Deus como Senhor de tudo – busquemos a direção do Senhor em todo o tempo; 3.2 – Administrar com sabedoria a nossa mordomia familiar – o sucesso de todo homem ou mulher de Deus estará sempre associado à sua comunhão com Deus [Gn 39.2]; 3.3 Honrar a Deus também com as finanças Portanto, na elaboração do planejamento financeiro familiar, o primeiro item deve ser o dízimo e na distribuição ao longo do mês é necessário que as ofertas sejam consideradas [2Co 9.7-11].”

3.2. A administração dos recursos da casa do tesouro é de responsabilidade de quem a governa.
Se os administradores não derem uma destinação justa para os recursos, o problema não é seu, é deles. Deus é quem trata com os maus administradores, com aqueles que usam de má-fé e vivem regaladamente às custas dos fiéis; com aqueles que ficam ricos na exploração dos fiéis, que deixam as ovelhas em estado de penúria, comem a gordura, se vestem da lã e degolam o cevado [Ez 34.3]. Aquele que for negligente ou desonesto com o dinheiro da igreja, será tido como servo mau e infiel, as consequências serão desastrosas.

Professor(a): A correta administração dos recursos na casa do tesouro é um compromisso significativo. A passagem em Ezequiel 34:3 destaca a responsabilidade dos administradores diante de Deus. Este ensinamento sublinha que, em caso de má administração, o ônus recai sobre os responsáveis, e Deus lidará com aqueles que agem de forma irresponsável. Esse entendimento reflete a advertência bíblica de que a negligência ou desonestidade com os recursos resultará em consequências graves, sendo considerados como “servos maus e infiéis”. Estes princípios ressaltam a importância da integridade na administração financeira eclesiástica.

3.3. Faça a sua parte, cumpra o seu dever com fidelidade.
a) Faça a sua parte, cumpra o seu dever, o Senhor se encarrega da parte dEle; b) Dízimo também é uma questão de consciência, como eu vou deixar os meus irmãos pagarem sozinhos a manutenção da igreja que eu congrego e gasto também os utensílios. Quem frequenta a igreja é justo ajudar na sua manutenção; c) O dízimo também pode envolver primícias do tempo, da colheita, dos animais, mas hoje a nossa relação de troca é o dinheiro, que é a nossa base de pagamento de despesas.

Professor(a): Bispo Abner Ferreira e Pr. Marcos Sant’Anna (Que Pregues a Palavra, Editora Betel, 2019, p. 255-256): “O Dízimo e a Igreja muitos alegam que o dízimo era uma prática restrita ao tempo da Lei. Contudo, já foi constatado que o dízimo é anterior à Lei. Diferentemente de outros aspectos da Lei de Moisés, que, no Novo Testamento, claramente é indicado que não precisamos observar, como: sacrifícios; circuncisão; guarda do sábado; entre outros; em relação ao dízimo não há sequer uma determinação quanto à revogação. Muito pelo contrário, quando Jesus faz menção ao dízimo, Ele não afirma que a prática estava abolida [Mt 23.23]. (…) É relevante atentarmos para o fato de que o princípio encontrado no Antigo Testamento quanto ao sustento do ministério sagrado, permanece no Novo Testamento [1Co 9.13-14]”R

EU ENSINEI QUE:
Todos nós precisamos ter um orçamento mensal, tudo aquilo que entra e sai em matéria de recursos financeiros.

CONCLUSÃO
Que o Espírito Santo nos ajude a termos sempre em mente a relevância da sabedoria, consciência bíblica, fidelidade, gratidão, alegria, participação e regularidade nas ações de dizimar e ofertar na igreja local, para a manutenção das atividades evangelísticas e a glória de Deus. Atendemos também na graça da contribuição [2Co 8.7].


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quarta-feira, 17 de abril de 2024

ESCOLA DOMINICAL BETEL SUBSÍDIO - Lição 3 / 2º Trim 2024


AULA EM 21 DE ABRIL DE 2024 - LIÇÃO 3
(Revista Editora Betel)

Tema: Ordenança para Congregar e prestar Culto Racional
TEXTO ÁUREO
“Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” Romanos 12.1

VERDADE APLICADA
Uma característica marcante do nascido de novo é o desejo de estar reunido com o povo de Deus.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Mostrar que não devemos deixar de congregar.
Falar sobre não perder o desejo de congregar.
Destacar que precisamos prestar culto racional a Deus.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

SALMOS 84
3- Até o pardal encontrou casa, e a andorinha, ninho para si e para a sua prole, junto dos teus altares, Senhor dos Exércitos, Rei meu e Deus meu.
4- Bem-aventurados os que habitam em tua casa; louvar-te-ão continuamente.
10- Porque vale mais um dia nos teus átrios do que, em outra parte, mil. Preferiria estar à porta da casa do meu Deus, a habitar nas tendas da impiedade.

HEBREUS 10
25- Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns; antes, admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | SI 27.4 Anelo pela presença de Deus todos os dias.
TERÇA | Mt 21.13 A minha casa será chamada casa de oração.
QUARTA | LC 2.27 O menino Jesus é apresentado no templo.
QUINTA | Lc 2.46-47 O menino Jesus no meio dos doutores.
SEXTA | Jo 7.14 Jesus ensina no templo.
SÁBADO | At 3.1 Pedro e João subiram ao templo para orar.

HINOS SUGERIDOS: 5, 144, 251

INTRODUÇÃO
Muitos deixam de congregar por qualquer motivo. As dificuldades e lutas da vida jamais deverão ser empecilhos ou desculpas para alguém deixar de participar das atividades da igreja. Professor(a), como pode-se ver nos objetivos da lição, o primeiro é mostrar que não devemos deixar de congregar, isto é, ninguém pode deixar de estar junto do povo de Deus, deixar de estar no rol de membros de uma igreja e nem ficar sem a liderança de um pastor ou dirigente. A lição visa combater o pensamento do "espírito do anticristo", que é a ideia de que Deus não se importa em o Seu povo estar desgarrado.

1- NÃO DEIXANDO DE CONGREGAR
As palavras hebraicas gahal (“assembleia”) e edaa (“congregação”) são termos mais frequentes usados para designar uma reunião de Israel com propósito religioso. A definição de português para congregar é ficar junto ou juntar-se, reunir-se, ligar-se, misturar-se, agrupar-se para “cobertura espiritual”. A Palavra de Deus nos esclarece que precisamos congregar [Ef 4.16; Hb 10.25]. Um membro fortalece o outro e Cristo fortalece todo o Corpo. As palavras gahal e edaa, mencionadas aqui foram utilizadas no Antigo Testamento para designar o ajuntamento dos filhos de Israel no deserto, e era assim que Deus se referia ao Seu povo no Antigo Testamento.

1.1. O que significa igreja e a sua missão.
A Igreja significa a união de todos aqueles que foram escolhidos e chamados por Deus [Jo 15.16], os quais, pela ação do Espírito Santo, creem que Jesus Cristo é o Filho Unigênito de Deus, que foi enviado a este mundo para redimi-los de seus pecados. É por isso que a Igreja é definida como sendo o Corpo de Cristo [Ef 5.30], e Ele a sua cabeça [Ef 1.22-23). A mensagem do Evangelho foi dada à Igreja para que ela a levasse ao mundo e ela só conseguirá fazer isso se estiver unida, foi assim que a Igreja Primitiva conseguiu vencer as perseguições de sua época e fazer a mensagem de Cristo atravessar os séculos. Se a mensagem fosse dada a um grupo de crentes sem que recebessem a ordem de permanecer juntos, então essa mensagem já teria se perdido.

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segunda-feira, 15 de abril de 2024

ESCOLA DOMINICAL EDITORA BETEL - Lição 3 / 2º Trim 2024


Ordenança para Congregar e prestar Culto Racional
21 de Abril de 2024



TEXTO ÁUREO
“Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” Romanos 12.1

VERDADE APLICADA
Uma característica marcante do nascido de novo é o desejo de estar reunido com o povo de Deus.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Mostrar que não devemos deixar de congregar.
Falar sobre não perder o desejo de congregar.
Destacar que precisamos prestar culto racional a Deus.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

SALMOS 84
3- Até o pardal encontrou casa, e a andorinha, ninho para si e para a sua prole, junto dos teus altares, Senhor dos Exércitos, Rei meu e Deus meu.
4- Bem-aventurados os que habitam em tua casa; louvar-te-ão continuamente.
10- Porque vale mais um dia nos teus átrios do que, em outra parte, mil. Preferiria estar à porta da casa do meu Deus, a habitar nas tendas da impiedade.

HEBREUS 10
25- Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns; antes, admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Sl 27.4 Anelo pela presença de Deus todos os dias.
TERÇA | Mt 21.13 A minha casa será chamada casa de oração.
QUARTA | LC 2.27 O menino Jesus é apresentado no templo.
QUINTA | Lc 2.46-47 O menino Jesus no meio dos doutores.
SEXTA | Jo 7.14 Jesus ensina no templo.
SÁBADO | At 3.1 Pedro e João subiram ao templo para orar.

HINOS SUGERIDOS: 5, 144, 251

MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que os cristãos não deixem de prestar culto com verdadeira adoração.

INTRODUÇÃO
Muitos deixam de congregar por qualquer motivo. As dificuldades e lutas da vida jamais deverão ser empecilhos ou desculpas para alguém deixar de participar das atividades da igreja.

PONTO DE PARTIDA: Na unidade, Deus ordena a bênção e a vida.

1- NÃO DEIXANDO DE CONGREGAR
As palavras hebraicas gahal (“assembleia”) e edaa (“congregação”) são termos mais frequentes usados para designar uma reunião de Israel com propósito religioso. A definição de português para congregar é ficar junto ou juntar-se, reunir-se, ligar-se, misturar-se, agrupar-se para “cobertura espiritual”. A Palavra de Deus nos esclarece que precisamos congregar [Ef 4.16; Hb 10.25]. Um membro fortalece o outro e Cristo fortalece todo o Corpo.

1.1. O que significa igreja e a sua missão.
A Igreja significa a união de todos aqueles que foram escolhidos e chamados por Deus [Jo 15.16], os quais, pela ação do Espírito Santo, creem que Jesus Cristo é o Filho Unigênito de Deus, que foi enviado a este mundo para redimi-los de seus pecados. É por isso que a Igreja é definida como sendo o Corpo de Cristo [Ef 5.30], e Ele a sua cabeça [Ef 1.22-23]. “A palavra igreja traduz o latim ecclesia, que por sua vez vem do grego ekklesia, que basicamente significa assembleia pública, ou algo como reunião dos que foram chamados”. É também comum ouvir que igreja significa chamados para fora. Pela combinação de duas palavras que significam no grego original “chamar” e “fora”. A missão da igreja em primeiro lugar é evangelizar o mundo, em segundo lugar para os crentes cultuarem e adorarem a Deus, em terceiro lugar para praticar a mordomia cristă ajudando a igreja e ao próximo, em quarto lugar para o ensino, o discipulado e aprendizado da vida cristă, para que cada crente chegue à medida da estatura de Cristo e a unidade na fé [Ef 4.11-15].

Professor(a): Pastor Sergio Costa (Revista Betel Dominical, 2º Trimestre de 2019, Lição 1-A Igreja e o plano divino): “Assim como o homem natural precisa viver em sociedade, a Igreja do Senhor precisa se relacionar uns com os outros através do serviço e com o mundo através da evangelização. Afinal, como o próprio Paulo identificou, a Igreja é povo de Deus: “(...) Deus disse: Neles habitarei e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.” [2Co 6.16]”. Após este texto introdutório, o Pr. Sérgio expôs na lição referenciada três características do novo povo de Deus: “a) Um povo que edifica – trata-se do contínuo processo de edificação e aperfeiçoamento; b) Um povo para glorificar a Deus – a Igreja glorifica a Deus quando através de sua vida ela cumpre a vontade dEle; c) Um povo que evangeliza a Grande Comissão é uma ordem de Jesus para que a Igreja vá por todo o mundo e façam discípulos de todas as nações [Mt 28.19; Mc 16.15; At 1.8]”.

1.2. Os que habitam na casa do Senhor são bem-aventurados.
O salmista disse: “Que amáveis são os teus tabernáculos, Senhor dos Exércitos! A minha alma está anelante e desfalece pelos átrios do Senhor” [Sl 84.1-2]. Ele disse também que preferiria estar à porta da Casa do Senhor, a habitar nas tendas da impiedade [Sl 84.10]. Esteja na casa do Senhor com espírito voluntário e com alegria no coração. Não abra mão de frequentar os cultos. O salmista expressou a alegria quando o chamaram para estar na casa do Senhor [Sl 122.1].

Professor(a): No Salmo 27.4, um dos mais bonitos versículos, encontramos o salmista dizendo que pediu uma coisa ao Senhor e a buscaria: morar na Casa do Senhor todos os dias da sua vida, para contemplar a formosura do Senhor e aprender no seu templo. Os que almejam viver na presença de Deus todos os dias poderão desfrutar deste relacionamento para sempre.

1.3. Como é bom e agradável que os irmãos vivam em união.
Aqui podemos contemplar com destaque a ênfase horizontal, ou seja, a atenção para outros homens. A amizade e a união com os nossos semelhantes que servem o mesmo Senhor [S1 133.1]. Alguns se contentam em assistir um culto pela televisão ou pelas redes sociais, então não são participantes do culto, mas espectadores apenas. O fogo arderá continuamente sobre o altar. Os membros do Corpo de Cristo não podem viver separados, desunidos, com divisões. A comunhão e o amor fraternal devem basear a nossa vida espiritual. Precisamos viver em unidade, cooperar uns com os outros. No último verso podemos interpretar de forma figurada que é tão bom vivermos unidos que o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre [Sl 133.3].

Professor(a): “Procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz” [Ef 4.3]. Construir a unidade é um dos papéis mais importantes do Espírito Santo. Ele nos guia, mas devemos estar dispostos a ser guiados e a fazer nossa parte para manter a paz. A unidade espiritual é mantida pela lealdade à verdade e pelo andar segundo o Espírito, não pode ser conseguida pela carne [Gl 3.3].

EU ENSINEI QUE:
A Palavra de Deus nos esclarece que precisamos nos congregar.

2- NÃO PERDENDO O DESEJO DE CONGREGAR
Muitos se decepcionam com os seus pastores ou líderes religiosos, ou por simplesmente frieza espiritual, outros pensam que encontrarão igrejas perfeitas, pastores perfeitos, então trocam de igreja como trocam de vestuário. Ainda outros esperam culto para eles e não para Deus. Quem tem que aceitar o culto não é o homem, mas, sim, o Dono do culto. Não é a igreja que salva, mas que contribui, isso eu não tenho a menor dúvida.

2.1. Consequências ao deixar de congregar. 
a) Ficamos mais vulneráveis às astutas ciladas do inimigo; b) Deixar de congregar já é uma cilada do inimigo; c) Perdemos a comunhão dos irmãos [At 2.46]; d) Deixamos de participar da Ceia do Senhor, e) Deixamos de trazer todos os dízimos à casa do tesouro; f) A glória que desce na igreja não desce em qualquer lugar; g) Deixamos de participar dos cultos em conjunto e de estimularmos uns aos outros [Hb 10.25]; h) Deixamos de ter um pastor que vela pelas nossas almas e que é o nosso guia [Hb 13.17]; i) Ficamos sem um Pronto-Socorro ou uma UTI para as horas de coma espiritual; j) Quando o crente começa a deixar de frequentar a igreja, logo vêm as suspeitas; k) Perder as reuniões é perder as bênçãos espirituais. No Dia de Pentecostes estavam todos reunidos no mesmo lugar e receberam o batismo no Espírito Santo [At 2.1-4].

Professor(a): Pastor Marcos Sant’Anna (Aperfeiçoamento Cristão – Propósito de Deus para o discípulo de Cristo – Editora Betel, 2018, p. 14-19): “Muitos que se dizem discípulos de Cristo têm sido influenciados por vários movimentos que procuram diminuir a importância da igreja local e do “ser pastoreado”. (…) A Palavra de Deus é clara quanto ao modus vivendi daqueles que se tornavam discípulos de Cristo [At2.42, 46; 4.23;9.19,26-28;11.22, 26; 13.1], ou seja, estavam sempre juntos.” O referido autor ainda cita um texto de Dietrich Bonhoeffer: “Não há outra opção ao corpo de Cristo a não ser tornar-se corpo visível. (.) O corpo de Cristo torna-se visível ao mundo na congregação reunida em torno da Palavra e sacramento)”. Por ser luterano, Bonhoeffer faz uso deste termo-sacramento-que equivale à Ceia do Senhor.

2.2. Por que alguns abandonam a igreja?
a) Porque dão ouvidos a conversas estranhas à vontade de Deus; b) Porque a fraqueza toma conta deles e eles são levados pelo “vento”; c) Porque pensam que são os mais perseguidos; d) Porque preferem escutar algumas pessoas do que o pastor da igreja; e) Porque não dão valor ao sofrimento de Cristo na cruz por si mesmos, f) Porque acham que o pastor não é muito simpático com eles; g) Porque a amizade dos irmãos não tem muito valor, h) Porque só congregam se forem líderes e tiverem os seus nomes aclamados; i) Porque não amam a igreja a qual pertencem; j) Porque pecam e ficam receosos da confissão; k) Porque tanto faz, não sentem mais prazer, ou estão sempre cansados; 1) Porque os prazeres do mundo os sufocam; m) Porque não aceitam a forma de trabalhar do pastor.

Professor(a): Pr. Marcos Sant’Anna (Aperfeiçoamento cristão: propósito de Deus para o discípulo de Cristo, Editora Betel, 2018, p. 59): “Como membros do Corpo de Cristo, temos que estar comprometidos com a responsabilidade de cuidar uns dos outros [1Co 12.25; Gl 5.13]. Não é tarefa apenas dos que lideram ou fazem parte do ministério da igreja local, mas de todos que têm o Espírito Santo. Assim, há edificação, crescimento e o Senhor Deus é glorificado.”

2.3. Aprendendo com o exemplo de Jesus.
Era costume de Jesus estar nas sinagogas para a leitura da Palavra de Deus [Lc 4.16]; estava sempre presente no templo, como também os Seus discípulos, Jesus subiu ao templo e começou a ensinar [Jo 7.14]. Jesus foi apresentado no templo [Lc 2.27]. Jesus com doze anos já se achava no templo entre os doutores [Lc 2.46]. Ele chama o templo de minha casa [Mt 21.13]. Ele chama o templo de casa de oração [Mt 21.13]. Ele zela pelo templo expulsando os vendilhões [Mt 21.12]. Os discípulos não se ausentaram do templo, estavam lá nas orações diurnas. Ao ponto de, em Atos 3, Pedro e João encontrarem um coxo, na porta chamada Formosa pedindo esmolas e eles não deram esmolas, mas deram o que tinham, o poder de Deus para curá-lo.

Professor(a): Pr. Sergio Costa (Igreja: doutrina, história e missão, Editora Betel, 2019, p. 120): “É no culto cristão que a Igreja invisível se torna visível. Através da adoração, dos louvores, da comunhão, do ensino, da pregação e da evangelização, a Igreja de Cristo cumpre o seu propósito revelado nas Sagradas Escrituras, desde o Antigo Testamento até a Igreja neotestamentária”. Assim, este mesmo princípio é aplicável aos nossos dias, pois temos centenas de edifícios levantados e consagrados para servirem de lugar de oração, adoração e proclamação e ensino da Palavra de Deus. Temos referências de lugares onde podemos estar reunidos com os irmãos, como acontecia com os primeiros discípulos.

EU ENSINEI QUE:
O culto não é para o homem, mas, sim, para o Senhor Deus.

3- OFERECENDO UM CULTO RACIONAL
Culto [Rm 12.1], no grego “latreia”, indica originalmente “serviço de Deus, isto é, adoração”. Algumas versões apresentam a expressão “o vosso serviço racional”. O culto racional ou espiritual está sendo trocado por um culto sentimental, onde são as emoções que falam mais alto, não que não se possa ter emoção, mas elas deverão vir depois da Palavra de Deus ser ministrada e entendida pelos ouvintes. O racional aqui é o que procede da razão, que se baseia no raciocínio, com entendimento, dotado de inteligência.

3.1. Sacrifício vivo, santo e agradável a Deus.
Sacrificar a vontade da carne para fazer a vontade de Deus. Culto racional está fundamentado na Palavra de Deus. Culto lógico que se adore a quem de direito e não aceita invenções ou entretenimento. Nós vamos sofisticando tanto e esquecemos das coisas elementares do Evangelho. O Evangelho é simples, deve ser compreensível e acessível aos mais incultos e iletrados da congregação. Em Romanos 12.1-2, três coisas são pedidas acerca do culto racional: vivo, de forma vigorosa, com fervor, de todo o coração; santo, sem profanação, sem invenção, sem contaminação, sacrifício especial, sem irreverência; e agradável, de boa vontade, do fundo do coração, sem fingimento, não como obrigação, mas de livre e espontânea vontade, de corpo, alma e espírito.

Professor(a): Dicionário Bíblico Wycliffe: O culto é o ponto central de uma religião e eventualmente assume formas e símbolos que revelam mais claramente o caráter distinto da religião. Como foco da vida religiosa, o culto se torna o ponto onde o senso do sagrado é mais concentrado, e assim serve como indicador da qualidade mais interior da religião.”

3.2. Deus está à procura de verdadeiros adoradores. 
Deus não está atrás de adoração forçada, coagida, por isso Ele deu livre-arbítrio ao homem [Sl 100.1-2; Jo 4.23]. O Senhor não se entusiasma com coreografias ou expressões externas que não partem do coração. Deus não está atrás de sacrifícios, Ele está atrás de um espírito quebrantado [Sl 51.17]. Ser verdadeiro adorador vai além de cantar, entoar louvores, levantar as mãos, glorificar ou outra forma. Mas é um estilo de vida e não algo momentâneo. É uma vida exemplar, digna de ser copiada, não podemos viver só de momentos de adoração, mas uma adoração diária, contínua, constante. Vai além da forma e do lugar, onde chega é reconhecido como verdadeiro.

Professor(a): Sergio Costa (Revista Betel Dominical, 2º Trimestre de 2019, Lição 10 – O culto racional): “A palavra “adoração, como indicada no Dicionário VINE, pode ser “considerada como o reconhecimento direto a Deus, da Sua natureza, atributos, caminhos e reivindicações. A adoração genuína é caracterizada quando a Igreja centraliza a sua entrega ao Senhor, e não em si mesma. Quando Deus é adorado exclusivamente, os cristãos que assim o adoram são invariavelmente abençoados e espiritualmente fortalecidos. A adoração não precisa ser limitada somente aos cultos regulares do cronograma da igreja. Na realidade, todos os aspectos da nossa vida cristã devem caracterizar-se pelo desejo de exaltar e glorificar ao Senhor. Parece ser esta a razão de Paulo dizer: “Portanto, quer comais quer bebais ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para glória de Deus.” [1Co 10.31].”

3.3. Só ao Senhor adorarás e só a Ele prestarás culto.
Nós adoramos a Deus, amamos pessoas e gostamos de coisas. Jesus disse isso ao ser tentado no deserto pelo diabo: “Então, disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele servirás.” [Mt 4.10]. Nós precisamos adorar só ao Senhor nosso Deus, o único que pertence toda glória, toda majestade, todo louvor, toda adoração, toda exaltação, porque Ele é soberano sobre nós, Ele é o único Onisciente, Onipresente e Onipotente. Ele tem todos os atributos necessários para receber de nós um culto magnífico e cheio de todas as honras, respeito e temor. As pessoas nós amamos como a nós mesmos, mas não prestamos culto à personalidades, elas podem ser homenageadas e não idolatradas. As coisas nós gostamos, dos objetos, do alimento, da viagem, dos pertences. Eu não posso adorar um doce de chocolate, eu gosto de um doce de chocolate. Eu não posso amar o meu veículo, eu gosto do meu veículo.

Professor(a): R. Kent Hughes: “A disciplina de devoção deve culminar em sublime adoração e louvor. Isto começa com o devido senso de temor na presença do Deus que conhecemos e servimos”. João Calvino: “O primeiro fundamento da justiça é, sem dúvida, a adoração a Deus”.

EU ENSINEI QUE:
Devemos oferecer a Deus um culto racional.

CONCLUSÃO
Vimos na presente lição a relevância de procurarmos cultivar a comunhão coletiva, pois é fundamental para a prática da mutualidade cristã (suportar uns aos outros, perdoar uns aos outros, exortar uns aos outros, dentre outros). Não há base bíblica para um viver cristão isolado e indiferente aos demais irmãos. Este importante aspecto da vida cristã está intimamente conectado com a adoração a Deus de forma integral. Afinal, somos um só em Cristo!

Subsídio Lição 3 / Vídeo pré-aula

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quarta-feira, 10 de abril de 2024

ESCOLA DOMINICAL BETEL SUBSÍDIO - Lição 2 / 2º Trim 2024


AULA EM 14 DE ABRIL DE 2024 - LIÇÃO 2
(Revista Editora Betel)

Tema: Ordenança para participar da Ceia do Senhor
TEXTO ÁUREO
“Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice.
1 Coríntios 11.28

VERDADE APLICADA
A Ceia do Senhor aponta para a continuidade de nossa comunhão com o Senhor pela Nova Aliança.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Mostrar os direcionamentos da Ceia do Senhor.
Ressaltar a importância da Ceia para o cristão.
Falar sobre a relevância da Ceia do Senhor para a Igreja.

TEXTOS DE REFERÊNCIA
1CORÍNTIOS 11

23- Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão,
24- E, tendo dado graças, o partiu, e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim.
25- Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim.
26- Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Mt 26.26-29 A instituição da Nova Aliança.
TERÇA | Lc 22.7-20 A última Páscoa e a Ceia do Senhor.
QUARTA | Jo 6.51-57 Jesus é o pão da vida para os que creem.
QUINTA | At 2.46-47 A perseverança da Igreja Primitiva.
SEXTA | At 20.7 O partir do pão e o primeiro dia da semana.
SÁBADO | 1Co 11.17-34 O modo de celebrar a Ceia do Senhor.

HINOS SUGERIDOS: 233, 301, 328

INTRODUÇÃO
Estudaremos na presente lição sobre a Ceia do Senhor, destacando o momento da instituição pelo Senhor Jesus, a relevância da observação por parte da Igreja, alguns preciosos ensinamentos e a sua significância conforme encontramos nas Escrituras. A Santa Ceia foi instituída por Jesus na tradicional ceia da Páscoa, que se fazia anualmente em Israel, porém no momento em que Jesus pegou o pão e disse que representava o Seu corpo, Ele também disse:

"Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha.", 1 Coríntios 11.26 (grifo meu)

Como o Senhor disse "todas as vezes", significa que aquele evento deveria se repetir constantemente até a Sua volta, estava assim instituída a Santa Ceia, mas a Santa Ceia tomou uma maior importância após a carta de Paulo aos Coríntios, onde o apóstolo orienta sobre a importância do simbolismo.

1- OS DIRECIONAMENTOS DA CEIA DO SENHOR

1.1. Direciona para Jesus no passado.

(…) Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim.” [1Co 11.25]. Tenham memória, recordem-se, lembrem-se, isso tem grande significado. Ou seja, é olhar para o passado e reverenciar o Senhor, pois Ele manda que façamos memória do que Ele fez e de tudo o que sofreu, devido a essa ordenança entendemos a importância de ter Jesus como o centro da nossa fé, de fazer da vida de Jesus o centro das nossas pregações; de fazer de Suas palavras a nossa orientação de comportamento e de Sua promessa de retorno, o nosso farol.


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