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terça-feira, 1 de abril de 2025

ESCOLA DOMINICAL - Conteúdos para a Revista da Escola Dominical Editora Betel - 2º Trimestre de 2025

                  

ESCOLA DOMINICAL BETEL SUBSÍDIO - Lição 1 / 2º Trim 2025


AULA EM 6 DE ABRIL DE 2025 - LIÇÃO 1

(Revista Editora Betel)

Tema: O primeiro ato de adoração: reconhecendo a soberania de Deus desde o princípio

TEXTO ÁUREO
“Pela fé, Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e, por ela, depois de morto, ainda fala”, Hebreus 11.4.

VERDADE APLICADA
Devemos adorar ao Senhor com todo o nosso ser, conforme a vontade de Deus revelada nas Escrituras.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Identificar as diferenças entre Caim e Abel.
Ressaltar o valor da adoração.
Saber que a Queda afetou a verdadeira adoração.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

GÊNESIS 4
1 E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu, e teve a Caim, e disse: Alcancei do Senhor um varão.
2 E teve mais a seu irmão Abel; e Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra.
3 E aconteceu, ao cabo de dias, que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor.
4 E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura; e atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta.
5 Mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o seu semblante.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Gn 4.2 Abel, o primeiro pastor de ovelhas.
TERÇA | Gn 4.5 Caim, um homem com uma oferta recusável.
QUARTA | Gn 4.9 Caim, um homem de coração arrogante.
QUINTA | Gn 4.10 Abel, uma vítima da violência.
SEXTA | Hb 11.4 Abel, um homem de fé.
SÁBADO | 1Jo 3.12 Caim, um homem de más obras.

HINOS SUGERIDOS: 124, 243, 244

INTRODUÇÃO 
Professor(a), mais um trimestre iniciando, e o primeiro passo, além de cumprimentar os alunos pelo início desse trimestre, é apresentar a revista. Fale com a classe sobre o tema e apresente os títulos das lições, focando sobre os que podem despertar mais interesse por parte dos alunos.  
Nesta lição, abordaremos os primeiros registros bíblicos de adoração com base na história de Caim e Abel, observando a atitude de cada um deles ao ofertar e a reação de Deus diante dos ofertantes e suas ofertas. A partir de outros textos bíblicos, veremos também os princípios que devem nortear os atos de adoração do povo de Deus nos dias de hoje. A oferta de Caim e Abel, parte de um desejo deles em buscar ao Senhor, note que não foi nem uma ordem de Deus, mas uma iniciativa deles, isso mostra que a adoração é uma atitude que deve partir sempre do ser humano, ou seja, ninguém deve adorar porque lhe foi ordenado, pedido ou porque outros estão adorando, mas a adoração deve partir da gratidão e do reconhecimento da grandeza de Deus. 

1- A Queda afetou a verdadeira adoração
No capítulo 4 do Livro de Gênesis, vemos que as consequências do pecado de Adão e Eva não ficaram restritas a eles, mas se estenderam também aos seus descendentes. Isso porque, após a Queda, o pecado passou a fazer parte da humanidade (Rm 3.23). As atitudes de Caim, o primogênito do casal, evidenciam quão perverso o homem pode ser quando dominado pelo pecado. A relação harmoniosa do Jardim deixou de existir. Caim, o primeiro homem nascido de mulher, tirou a vida do próprio irmão ao se deixar dominar pela ira após Deus desaprovar sua atitude e sua oferta (Gn 4.8).

1.1. O nascimento de Caim e Abel.
Caim e Abel foram gerados após a Queda (Gn 3), quando Deus já havia prometido um Redentor da raça humana (Gn 3.15). Eva, por sua vez, alegrou-se com o nascimento de Caim, o seu primogênito (Gn 4.1). Segundo o Pr. Marcos Sant’anna da Silva, o nome “Caim” costuma ser associado à ideia de “aquisição”, Desde o início da história humana os nomes eram dados conforme os aspectos da gravidez e da família, veja:

"E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu e deu à luz a Caim, e disse: Alcancei do Senhor um homem.", Gênesis 4.1

Ao escrever esse versículo, Moisés não está afirmando, mas está dando a entender que o nome Caim foi colocado por ter Eva alcançado uma grande bênção que havia sido solicitada. E note que a mesma alegria não é expressada no nascimento de Abel.
sugerindo que o nascimento daquele menino ocorreu em meio a uma grande expectativa, talvez por Adão e Eva pensarem que a promessa feita em Gênesis 3.15 se cumpriria em Caim. Ele foi o primeiro ser humano a nascer após a Queda, uma vez que Adão e Eva foram criados por Deus. Ou seja, quando Deus confrontou Adão, Eva e a serpente, Ele fez essa promessa:

"E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. ", Gênesis 3.15 (grifo meu)

Deus estava afirmando literalmente que, nasceria um filho da mulher que pisaria a cabeça da serpente. É possível que eles estivessem esperando que Caim fosse esse filho, já que ele foi quem nasceu primeiro, logo depois da profecia feita por Deus.

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domingo, 30 de março de 2025

ESCOLA DOMINICAL EDITORA BETEL - Lição 1 / 2º Trim 2025

O primeiro ato de adoração: reconhecendo a soberania de Deus desde o princípio

6 de Abril de 2025



TEXTO ÁUREO
“Pela fé, Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e, por ela, depois de morto, ainda fala”, Hebreus 11.4.

VERDADE APLICADA
Devemos adorar ao Senhor com todo o nosso ser, conforme a vontade de Deus revelada nas Escrituras.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Identificar as diferenças entre Caim e Abel.
Ressaltar o valor da adoração.
Saber que a Queda afetou a verdadeira adoração.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

GÊNESIS 4
1 E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu, e teve a Caim, e disse: Alcancei do Senhor um varão.
2 E teve mais a seu irmão Abel; e Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra.
3 E aconteceu, ao cabo de dias, que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor.
4 E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura; e atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta.
5 Mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o seu semblante.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Gn 4.2 Abel, o primeiro pastor de ovelhas.
TERÇA | Gn 4.5 Caim, um homem com uma oferta recusável.
QUARTA | Gn 4.9 Caim, um homem de coração arrogante.
QUINTA | Gn 4.10 Abel, uma vítima da violência.
SEXTA | Hb 11.4 Abel, um homem de fé.
SÁBADO | 1Jo 3.12 Caim, um homem de más obras.

HINOS SUGERIDOS: 124, 243, 244

MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que o Senhor possa se agradar de nossas ofertas.

INTRODUÇÃO
Nesta lição, abordaremos os primeiros registros bíblicos de adoração com base na história de Caim e Abel, observando a atitude de cada um deles ao ofertar e a reação de Deus diante dos ofertantes e suas ofertas. A partir de outros textos bíblicos, veremos também os princípios que devem nortear os atos de adoração do povo de Deus nos dias de hoje.

PONTO DE PARTIDA: A oferta que agrada a Deus.

1- A Queda afetou a verdadeira adoração
No capítulo 4 do Livro de Gênesis, vemos que as consequências do pecado de Adão e Eva não ficaram restritas a eles, mas se estenderam também aos seus descendentes. Isso porque, após a Queda, o pecado passou a fazer parte da humanidade (Rm 3.23). As atitudes de Caim, o primogênito do casal, evidenciam quão perverso o homem pode ser quando dominado pelo pecado. A relação harmoniosa do Jardim deixou de existir. Caim, o primeiro homem nascido de mulher, tirou a vida do próprio irmão ao se deixar dominar pela ira após Deus desaprovar sua atitude e sua oferta (Gn 4.8).

1.1. O nascimento de Caim e Abel.
Caim e Abel foram gerados após a Queda (Gn 3), quando Deus já havia prometido um Redentor da raça humana (Gn 3.15). Eva, por sua vez, alegrou-se com o nascimento de Caim, o seu primogênito (Gn 4.1). Segundo o Pr. Marcos Sant’anna da Silva, o nome “Caim” costuma ser associado à ideia de “aquisição”, sugerindo que o nascimento daquele menino ocorreu em meio a uma grande expectativa, talvez por Adão e Eva pensarem que a promessa feita em Gênesis 3.15 se cumpriria em Caim. Ele foi o primeiro ser humano a nascer após a Queda, uma vez que Adão e Eva foram criados por Deus.

Warren Wiersbe: “Eva louvou a Deus por ajudá-la durante a gestação. Afinal era uma experiência nova, e ela não contava com um médico ou parteira para ajudá-la. Na sua segunda gestação, ela deu à luz Abel, nome que significa “fôlego”; que é a palavra traduzida por “vaidade”, pelo menos trinta e três vezes, no Livro de Eclesiastes. O nome Caim nos lembra de que a vida vem de Deus, enquanto Abel nos diz que a vida é breve”.

1.2. A oferta que Deus rejeita.
A Bíblia relata o assassinato de Abel pelo próprio irmão, Caim. Naquele tempo, eles adoravam o Senhor oferecendo parte de sua produção. Em um daqueles momentos de adoração, o Senhor se agradou da oferta de Abel e rejeitou a oferta de Caim. Indignado com a decisão de Deus, Caim premeditou a morte de Abel (Gn 4.3-5,8).

Dicionário John Davis: “Caim ofereceu a Deus frutos da terra, como demonstração de reconhecimento pelos benefícios recebidos. Mas o coração de Caim não era reto diante de Deus, por isso a sua oferta foi rejeitada. Neste ato, ele revelou o seu mau caráter; mostrou-se invejoso e irado contra o irmão, recusou-se a receber as exortações necessárias para combater o pecado. Ele assassinou o irmão, negou o crime, e, quando julgado, não mostrou arrependimento. Apoderou-se de Caim o temor do castigo. Deus o expulsou para longe. Foi morar na terra de Node, a oriente do Éden. Casou-se com alguma das suas irmãs ou netas de Adão, cujos nomes ignoramos”.

1.3. A oferta que agrada a Deus. 
Deus atentou para a oferta de Abel, diferentemente da oferta apresentada por Caim. Hoje, vemos com clareza que isso se deu porque Abel ofertou das primícias do seu trabalho, movido por fé e por um caráter justo (Gn 4.4). Essa atitude tornou Abel um exemplo de caráter que agrada a Deus. O autor do Livro de Hebreus registrou a fé, a justiça, o testemunho e a entrega de Abel (Hb 11.4).

Paul Gardner: “Abel pode derivar de um vocábulo hebraico, que significa “sopro” ou “vaidade “, para prefigurar assim que sua vida seria curta. Ele se tornou pastor de ovelhas (Gn 4.2)enquanto Caim, agricultor. Na época das colheitas, o mais velho ofereceu a Deus alguns dos frutos escolhidos; o mais novo, porém, apresentou os melhores animais do rebanho, para enfatizar o valor e o custo deles. O sacrifício de Abel foi recebido favoravelmente pelo Senhor, mas o de Caim não”.

EU ENSINEI QUE
Indignado com a decisão de Deus, Caim traiçoeiramente matou Abel, seu irmão.

2- Dois irmãos, duas ofertas distintas
Caim e Abel, filhos de Adão e Eva, apresentaram suas ofertas ao Senhor (Gn 4.3,4). Abel ofertou os primogênitos de suas ovelhas e sua gordura, já Caim ofertou ao Senhor do fruto da terra. O Senhor, contudo, agradou-se pela oferta de Abel, mas rejeitou a de Caim. A razão disso não foi a origem da oferta, e sim o coração de lhes ao ofertar (1Sm 16.7), evidenciando que o Senhor não aceita ser adorado de qualquer maneira.

2.1. A perfeita adoração ao Senhor.
A história de Caim e Abel nos ensina que o Senhor é zeloso quanto à adoração que Lhe prestamos (Êx 34.14). Jesus nos ensina a excelência da adoração: “(…) Adorarás o Senhor, teu Deus, e só a ele servirás” (Lc 4.8). Na Antiga Aliança, Moisés deixou claro que as ofertas a Deus deveriam ser as melhores, mesmo se feitas por quem não tinha muitos recursos (Lv 22.22).

Bispo Abner Ferreira: “Por que Deus se atentou para a oferta de Abel e não para a de Caim? Abel ofertou as primícias do seu trabalho, ele fez o melhor que podia fazer, e não apenas o que podia fazer. Para o Senhor, Abel separou o que tinha de melhor e o fez com cuidado. Fica-nos a lição de que não basta fazer a coisa certa, devemos também fazer do jeito certo. Dar é a coisa certa, mas dar generosamente é fazer do jeito certo. Jesus Cristo nos disse para dar, para que também nos seja dada boa medida, recalcada, sacudida e transbordante”.

2.2. O caminho da adoração.
Deus não recebe a adoração de quem não anda na vereda da fé (Hb 11.6), como declarado pelo profeta Isaías: “Mas as vossas iniquidades fazem divisão entre vós e o vosso Deus, e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça, Is 59.2. O comportamento rebelde de Caim mostrou que ele vivia separado de Deus; mais tarde, ele foi identificado como “do maligno”, ou seja, como alguém conduzido por Satanás (1Jo 3.12).

Bíblia de Estudo Wiersbe: “Abel trouxe o melhor que tinha e procurou agradar a Deus; Caim, por outro lado, não teve essa atitude. O fato de ir às reuniões religiosas e participar de atividades da igreja não prova, de forma alguma, que as pessoas sejam realmente cristãs. É possível “agir de modo religioso” e, mesmo assim, nunca sentir o poder salvador de Deus (2Tm 3.5). Os sacrifícios mais caros sem a submissão do coração nunca podem justificar o adorador diante de Deus (Sl 51.16,17).’O caminho de Caim (Jd 11) é o da obstinação e da incredulidade”.

2.3. A pureza da adoração.
Ao ter sua oferta rejeitada por Deus, Caim foi tomado pela inveja de tal maneira que planejou o assassinato do próprio irmão (Gn 4.8). A Bíblia ressalta que o cristão fiel não se deixa levar pela inveja nem pela maldade (Pv 14.30). Caim é um exemplo de que o Senhor não aceita a adoração de aparências, mas a adoração vinda de um coração submisso, quebrantado e sincero, que expressa o amor a Deus e a fé que move o adorador.

Comentário Bíblico Beacon: “Porque atentou o Senhor para Abel e sua oferta fica evidente à medida que a história se desenrola. A primeira pista aparece quase imediatamente: Caim não suportava que algum outro ficasse em primeiro lugar. A preferência do Senhor por Abel encheu Caim de raiva. (…) Só Caim podia ser o número um: Se Caim tivesse feito bem, com certeza Deus o teria graciosamente recebido.

EU ENSINEI QUE
A história de Caim e Abel nos mostra que o Senhor é zeloso quanto à adoração que lhe prestamos.

3- A oferta agradável a Deus
Caim levou ao Senhor o fruto da terra; já o adorador Abel ofereceu ao Senhor o melhor de seu rebanho. Isso significa que Abel não ofereceu um sacrifício qualquer, mas um sacrifício dos primogênitos do seu rebanho (Gn 4.4).

3.1. Abel, um adorador por excelência. 
Abel foi um homem reto (Mt 23.35; 1Jo 3.12), que ofereceu a Deus o primeiro carneirinho nascido no seu rebanho. Ele o matou e ofereceu as melhores partes ao Senhor, que se regozijou com a oferta. Abel agradou ao Senhor com a expressão da fé de um coração sincero e cheio de amor (Mt 22.37), voltado para Deus (1Sm 16.7), cujas obras eram justas (Hb 11.4). Abel certamente adorava a Deus em espírito e na verdade (Jo 4.24).

Michael Kendrick; Daeyl Lucas: “Porque exatamente Deus preferiu a oferta de Abel é um mistério para nós, mas não para eles. Eles sabiam. O mundo primitivo não era entremeado de barulho e distração; a vontade de Deus devia ser clara como cristal. A vontade de Deus para nós hoje é clara o suficiente também. Nós sabemos que o serviço amoroso é a peça central, que ambição e orgulho são corruptores. Sabemos que ‘do nosso jeito ou de nenhum outro ofende a Deus. Sabemos que Deus requer nossa devoção, não importa o custo”.

3.2. Abel, um homem de fé.
A fé moveu Abel a oferecer um sacrifício que agradou a Deus, fato que o colocou na galeria dos heróis da fé (Hb 11.4). O testemunho bíblico sobre Abel nos remete aos seus pais; mesmo passando pela disciplina do Senhor ao serem lançados fora do jardim, Adão e Eva não deixaram de transmitir aos filhos a fé no Criador e o que conheciam sobre Deus e Sua vontade. Em gratidão a Deus, Abel se dispôs a oferecer o melhor do fruto de seu trabalho.

Pastor Marcos Sant’Anna da Silva: “A Bíblia diz que sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11.6). Abel ofertou ao Senhor pela fé, com um coração disposto a adorar. Fé nos ensinamentos que havia recebido de seus pais acerca do Senhor, na promessa da vinda de um Redentor. Ao ofertar pela fé, ‘(…) prova das coisas que se não vêem’ (Hb 11.1); ele podia contemplar a reconciliação entre Deus e o homem”.

3.3. O altar da adoração estava em Abel. 
O altar é um lugar de sacrifício, de oferta a Deus. Segundo o Dicionário Bíblico Wycliffe, “no Antigo Testamento hebreu, a palavra usual para altar é mizbeah, ‘lugar de sacrifício, que deriva do verbo zabah, ‘matar, sacrificar. Em Esdras 7.17, aparece a palavra aramaica madhbah, formada a partir da mesma palavra”. O fiel adorador oferece o seu melhor no altar. Abel ofereceu a Deus o melhor cordeiro do seu rebanho. Antes de reverenciar a Deus no altar, Abel já o adorava em seu coração. Ele ofereceu o melhor animal que tinha, demonstrando uma devoção que não se restringe a palavras, mas que se expressa com atitudes concretas, em espírito e em verdade (Jo 4.22,23).

Bispo Abner Ferreira: “É no altar que recebemos nossa vitória, é no altar que o Senhor fala conosco, é no altar que levantamos nossas mãos para louvar o Seu nome, é no altar que derramamos nosso coração para impetrar nossas orações”.

EU ENSINEI QUE:
O verdadeiro adorador oferece o seu melhor no altar do Senhor

CONCLUSÃO
Deus encontrou em Abel a genuína fé de um adorador. Que, assim como Abel, possamos ofertar nossa adoração sincera a Deus, para que o mundo veja a graça de Cristo derramada sobre nossa vida.
  
Subsídio Lição 1

Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)


segunda-feira, 24 de março de 2025

ESCOLA DOMINICAL BETEL SUBSÍDIO - Lição 13 / 1º Trim 2025


AULA EM 30 DE MARÇO DE 2025 - LIÇÃO 13

(Revista Editora Betel)

Tema: A Necessidade de Avivamento no século XXI – Uma Nova Geração Clamando pelo Poder do Espírito

TEXTO ÁUREO
“E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos mancebos terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos;” Atos 2.17

VERDADE APLICADA
É fundamental viver em constante oração e vigilância para não esfriar no amor nem extinguir o Espírito.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Reconhecer o valor do avivamento para nossos dias
Enfatizar as condições para que o avivamento ocorra
Compreender o que caracteriza o verdadeiro avivamento.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

HABACUQUE 3
1 Oração do profeta Habacuque sob a forma de canto.
2 Ouvi, Senhor, a tua palavra e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da misericórdia.
17 Porquanto, ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja vacas,
18 Todavia, eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | 2Cr 7.14 O segredo do avivamento.
TERÇA | Sl 143.1 Devemos buscar ao Senhor com fervor.
QUARTA | Os 10.12 É tempo de buscar ao Senhor.
QUINTA | At 2.2 A ação do Espírito Santo.
SEXTA | Rm 12.11 Devemos ser fervorosos no Espírito.
SÁBADO | Hb 12.14 Devemos buscar a paz e a santificação.

HINOS SUGERIDOS: 289, 290, 291

INTRODUÇÃO 
Professor(a), mais um trimestre se encerrando e essa aula faz o fechamento com uma chamada para o avivamento. Estamos vivendo dias de esfriamento espiritual, por isso essa lição é perfeita para esse encerramento. Este subsídio será de maneira mais resumida, tendo em vista o encerramento do trimestre, no entanto, buscaremos manter um subsídio relevante e objetivo. 
Para encerrar o trimestre, veremos a relevância de buscar avivamento espiritual nestes últimos dias da Igreja na terra. Porém, é imprescindível que a luz da Palavra de Deus nos guie nessa busca, para não sermos enganados nem confundidos diante de tantos movimentos que tentam imitar aquilo que somente Deus promove: o avivamento espiritual: “Aviva, ó Senhor, a tua obra’; Hc 3.2. A Palavra de Deus é extremamente necessária para esses dias maus, porém, ela é uma ferramenta, pois ela é espada do Espírito Santo, então é necessário termos além da Palavra, a presença do Espírito de Deus, como afirma o ponto de partida dessa lição.

PONTO DE PARTIDA – Devemos ser cheios do Espírito Santo

1- A relevância do avivamento
No dia de Pentecostes, depois da ascensão de Jesus, obedecendo à ordem de ficar em Jerusalém, os discípulos foram revestidos de poder (At 2.1-11). Quando o Espírito Santo foi derramado sobre os discípulos, trazendo um grande avivamento, eles começaram a viver um novo tempo.

1.1. O significado do avivamento. 
O avivamento é uma bênção de Deus (Sl 85.6), pois é uma ação que traz vida e dá novo ânimo. O Espírito Santo é responsável por avivar a Igreja, tornando-a ativa no cumprimento dos propósitos de Deus. Assim, o avivamento é uma obra de Deus pelo Seu Espírito Santo, que desperta e levanta para um viver fervoroso e dinâmico os que estão dormindo espiritualmente (Ef 5.14). Hoje, acreditamos na necessidade de um novo avivamento, ou seja, numa visitação divina vivificadora como o único evento capaz de evitar o desastre da frieza espiritual que Satanás procura lançar nas igrejas no século XXI (Rm 13.11). Relembrando o significado de avivamento: é animar o que estava desanimado ou morrendo; fazer algo voltar ao vigor inicial. Por exemplo, avivar uma brasa que está se apagando é fazê-la voltar a produzir o calor que ela produzia quando foi acesa. O mesmo se aplica ao avivamento da igreja, é fazê-la produzir o que produzia no início, isto é, almas para o Reino.
Para tentar parar a Igreja, Satanás tenta lançar frieza, ele faz isso por meio de secularismo, ideologias e resgate de antigas heresias. O alerta havia sido dado pelos apóstolos:

"Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.", 2 Timóteo 3.1

E nesse mesmo alerta o apóstolo Paulo afirma que algumas pessoas parecerão boas, mas estarão longe do Reino:

"Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.", 2 Timóteo 3.5

Somente o Espírito Santo pode nos fazer lembrar dessas artimanhas de Satanás e nos dá a direção certa por meio de Sua Palavra.

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domingo, 23 de março de 2025

ESCOLA DOMINICAL EDITORA BETEL - Lição 13 / 1º Trim 2025


 A Necessidade de Avivamento no século XXI – Uma Nova Geração Clamando pelo Poder do Espírito

30 de Março de 2025



TEXTO ÁUREO
“E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos mancebos terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos;” Atos 2.17

VERDADE APLICADA
É fundamental viver em constante oração e vigilância para não esfriar no amor nem extinguir o Espírito.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Reconhecer o valor do avivamento para nossos dias
Enfatizar as condições para que o avivamento ocorra
Compreender o que caracteriza o verdadeiro avivamento.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

HABACUQUE 3
1 Oração do profeta Habacuque sob a forma de canto.
2 Ouvi, Senhor, a tua palavra e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da misericórdia.
17 Porquanto, ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja vacas,
18 Todavia, eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | 2Cr 7.14 O segredo do avivamento.
TERÇA | Sl 143.1 Devemos buscar ao Senhor com fervor.
QUARTA | Os 10.12 É tempo de buscar ao Senhor.
QUINTA | At 2.2 A ação do Espírito Santo.
SEXTA | Rm 12.11 Devemos ser fervorosos no Espírito.
SÁBADO | Hb 12.14 Devemos buscar a paz e a santificação.

HINOS SUGERIDOS: 289, 290, 291

MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que Deus avive a Sua Igreja.

INTRODUÇÃO
Para encerrar o trimestre, veremos a relevância de buscar avivamento espiritual nestes últimos dias da Igreja na terra. Porém, é imprescindível que a luz da Palavra de Deus nos guie nessa busca, para não sermos enganados nem confundidos diante de tantos movimentos que tentam imitar aquilo que somente Deus promove: o avivamento espiritual: “Aviva, ó Senhor, a tua obra’; Hc 3.2.

PONTO DE PARTIDA – Devemos ser cheios do Espírito Santo

1- A relevância do avivamento
No dia de Pentecostes, depois da ascensão de Jesus, obedecendo à ordem de ficar em Jerusalém, os discípulos foram revestidos de poder (At 2.1-11). Quando o Espírito Santo foi derramado sobre os discípulos, trazendo um grande avivamento, eles começaram a viver um novo tempo.

1.1. O significado do avivamento. 
O avivamento é uma bênção de Deus (Sl 85.6), pois é uma ação que traz vida e dá novo ânimo. O Espírito Santo é responsável por avivar a Igreja, tornando-a ativa no cumprimento dos propósitos de Deus. Assim, o avivamento é uma obra de Deus pelo Seu Espírito Santo, que desperta e levanta para um viver fervoroso e dinâmico os que estão dormindo espiritualmente (Ef 5.14). Hoje, acreditamos na necessidade de um novo avivamento, ou seja, numa visitação divina vivificadora como o único evento capaz de evitar o desastre da frieza espiritual que Satanás procura lançar nas igrejas no século XXI (Rm 13.11).

Pastor Elinaldo Renovato (2023, p. 13): “Avivamento espiritual é, porém, uma intervenção de Deus que só tem lugar quando o Espírito Santo encontra espaço no coração de uma pessoa, de um grupo, de uma cidade ou de uma nação e, mais ainda, quando uma igreja se volta para Deus, buscando a sua presença de maneira intensa e profunda, visando alcançar mudanças e transformações na realidade espiritual. Quando o avivamento cessa depois de algum tempo, faz-se necessário nova busca pelo poder de Deus, provocando o que podemos chamar de reavivamento espiritual”.

1.2. A urgente necessidade de avivamento.
Ao longo da História, a Igreja de Cristo vivenciou diferentes avivamentos e em lugares diversos (Is 44.3). Hoje, a Igreja carece de um novo despertar espiritual (Jl 2.28,29); por isso, no coração de cada crente pentecostal salvo em Jesus Cristo, deve existir o desejo de experimentar um avivamento pessoal, além de experimentar o poder e a profundidade do Espírito Santo no seio da Igreja (Sl 42.1; 63.1). Portanto, é necessário que o Espírito Santo inspire homens e mulheres para anunciar o chamado de Deus a uma profunda comunhão com Ele, tornando os crentes mais vivos, ativos e intensos nessa busca (Am 5.4).

Cremos que, assim como o Espírito Santo avivou as igrejas do passado, hoje também podemos viver um avivamento. John Wesley orou assim: “Senhor, manda-nos o antigo avivamento sem seus defeitos; mas se não for possível, manda-o de volta com todos os seus defeitos. Precisamos de avivamento” Que possamos nos lembrar de que estamos debaixo da promessa de que o Espírito do Senhor será derramado sobre toda carne, e nossos filhos e filhas profetizarão, e nossos velhos sonharão, e os jovens terão visões (J1 2.28).

1.3. O avivamento da Igreja.
Todos nós precisamos de avivamento para não ceder às abordagens do inimigo de nossa alma nem à nossa natureza carnal (G1 5.24). O profeta Habacuque afirmou: “Aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos” (Hb 3.2). A busca pelo avivamento é obrigação de todo cristão que anseia se manter de pé diante do Senhor (1 Co 10.12). A chama do Espírito não pode se apagar; porém, para que essa chama não se apague, é preciso buscar ao Senhor. Assim como os sacerdotes do AT tinham que colocar lenha nova no altar do holocausto toda manhã (Lv 6.12), também nós devemos ter uma vida diária de oração e de busca ao Senhor.

Pastor Amador dos Santos (Revista Betel Dominical, 2° trimestre de 2007, p. 3): “Na carta à igreja de Éfeso, o Senhor Jesus exorta ao primeiro amor. Eles tiveram um início glorioso em sua experiência com Deus, mas o seu fervor logo se esvaiu. A epístola de Paulo aos Efésios nos dá a entender que aquela igreja não era problemática, como a de Corinto, por exemplo. Os efésios eram espirituais, entusiasmados e abençoados no princípio. Contudo, o tempo passou e algo mudou. Aparentemente, tudo estava como antes: as obras continuavam a todo vapor. A igreja de Éfeso era muito ativa e trabalhadora. Entretanto, a essência estava comprometida".

EU ENSINEI QUE:
É necessário que o Espírito Santo inspire homens e mulheres para anunciar o chamado de Deus a uma profunda comunhão com Ele.

2- As condições para ocorrer o avivamento
O avivamento deve começar no coração de cada cristão, por meio de arrependimento, vida de oração e estudo da Palavra de Deus. Essas são as três condições básicas para haver um avivamento (2 Cr 7.13-17).

2.1. Arrependimento, um caminho para o avivamento.
O pecado nos separa do Senhor (Is 59.2); por isso, Ele nos instrui sobre a importância do arrependimento genuíno para continuarmos na presença de Deus (Rm 3.23). O avivamento pessoal, portanto, vem do arrependimento sincero (At 3.19) e de admitirmos nosso pecado; somente assim podemos ser perdoados, purificados e restaurados (At 17.30,31; 1Jo 1.9). Arrepender-se é sinônimo de vida (Mt 3.2), uma vez que o arrependimento bíblico leva a uma mudança que resulta em se voltar para Deus e se render à Sua boa, perfeita e agradável vontade.

Pastor Sergio Costa (Revista Betel Dominical, 2° trimestre de 2019, p. 20): “Na Bíblia, foram registrados avivamentos nos quais um grande número de pessoas se voltou para Deus e desistiu de seu modo pecaminoso de viver. Os avivamentos foram liderados por homens que reconheceram a crise espiritual da nação, superaram o medo e tornaram a vontade de Deus conhecida às pessoas. O avivamento está relacionado a um retorno e submissão à vontade de Deus”.

2.2. O avivamento é precedido de oração.
Lucas e Atos, principalmente, evidenciam a forte conexão entre oração e ação do Espírito Santo, como vemos em: Lucas 3.21,22 (Jesus orou, o céu se abriu, e o Espírito Santo desceu); 11.13 (oração e interesse por parte dos discípulos e interesse de Deus em dar o Espírito Santo); Atos 1.14; 4.31 (oração antes do dia de Pentecostes e depois, quando a igreja continuou orando e testemunhando sobre a ação do Espírito). Ainda hoje devemos perseverar em oração, conscientes tanto de nossa dependência da ação do Espírito Santo quanto da certeza de que o Senhor Deus continua disposto a operar o avivamento na vida do Seu povo. Que nossa oração seja: “Aviva, ó Senhor, a minha vida no meio dos anos…”, Hb 3.2.

Pastor Elinaldo Renovato (2023, p. 15): “A oração é a maneira mais comum de alguém se comunicar com Deus. Jamais haverá avivamento sem oração. Se para Israel, a oração era o meio pelo qual seu povo, humilhado e quebrado diante de Deus podia dirigir-se a Ele, suplicando a sua bênção e o seu perdão para resolver crises espirituais e morais que afligiam o seu povo, imaginem nos dias atuais quando grande parte dos que se dizem cristãos não dão valor à vida de oração e preferem ocupar o tempo preciso com coisas supérfluas, como entretenimentos, redes sociais que, além de não ter valor para a vida cristã, são armadilhas para o seu afastamento da presença de Deus”.

2.3. Avivamento pela Palavra.
Deus é o maior interessado em trazer avivamento para os nossos dias (Is 44.3). Entretanto, devemos obedecer à Sua Palavra, nos esclarece sobre a vontade de Deus e a necessidade de quebrantamento, confissão e contrição (Sl 51.17;119.101; 1Jo 1.8,9). Não é possível haver avivamento espiritual sem observar os parâmetros da Palavra de Deus (Ne 8.13,18), que nos ordena: “(…) sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor”, Rm 12.11. Ninguém esfria na fé rapidamente; é uma ação gradativa, na qual vai se perdendo, entre outras coisas, o amor pelas Escrituras.

Pastor Amador dos Santos (Revista Betel Dominical, 2° trimestre de 2007, p. 36): “O estudo das Escrituras gera avivamento. Isto está implícito em várias partes das Escrituras (1 Pe 3.15; 2Tm 2.15; Is 34.16; Sl 119.13). Vale lembrar que estudar é mais do que ler; é aplicar a mente a um assunto de modo sistemático e constante. A Bíblia é o único manual do crente, seja na vida cristã ou trabalho do Senhor. Sendo a Bíblia o livro texto do cristão, é imperioso que este a maneje bem para o eficiente desempenho de sua missão (2Tm 2.15)”.

EU ENSINEI QUE:
Não é possível haver avivamento espiritual sem os parâmetros da Palavra de Deus.

3- Os resultados do avivamento
Para encerrar o trimestre, vamos ressaltar três resultados do autêntico avivamento. São evidências que o povo de Deus precisa desejar nestes dias tão desafiadores e repletos de distrações irrelevantes para o contexto eclesiástico, quando a busca desenfreada por novidades tem tomado o lugar do imprescindível exercício espiritual da reflexão e do discernimento. Que o Espírito Santo nos ilumine e conduza ao longo deste estudo.

3.1. O avivamento nos mantém cheios do Espírito. 
As palavras de Paulo aos efésios apontam para a necessidade de sermos continuamente cheios do Espírito para viver como povo de Deus num contexto marcado por corrupção e perversidade (Ef 5.18). A presença do Espírito Santo deve ser uma realidade na vida do crente avivado; como nos primórdios da Igreja, quando o povo de Deus seguia a Cristo cheio do Espírito Santo (At 2.4). Semelhantemente, precisamos ser cheios do Espírito Santo de Deus para levar o mundo ao conhecimento da verdade sobre Cristo (1Tm 2.4), o que só é possível mediante oração, louvor, comunhão e um coração cheio do Espírito Santo.

Esequias Soares (2020, p. 119). “A obra do Espírito Santo na vida do crente é dinâmica, o Espírito Santo fica estático a partir da conversão, a expressão cheios do Espírito Santo’ significa também reacender a chama do Espírito. De modo que a experiência do enchimento do Espírito se repete tanto de forma individual quanto coletiva. Isso acontece com as mesmas pessoas batizadas no Espírito Santo antes, como Pedro, que era um dos que estavam entre os discípulos em Pentecostes (At 2.14), no entanto, aparece novamente cheio do Espírito’ (At 4.8)”.

3.2. O avivamento nos faz andar em Espírito.
Como os ataques de Satanás nunca cessam, carecemos de avivamento constante por meio do Espírito Santo. O avivamento fortalece os crentes para rejeitar a escravidão das paixões mundanas (Gl 5.16-21). Entretanto, para andar em Espírito, existe apenas um caminho: fortalecer-se em Cristo. Satanás se esforça para que vivamos na carnalidade, pois assim passamos a extinguir o Espírito (1Ts 5.19).

Pastor Elinaldo Renovato (2023, p. 135): “Não é fácil andar em Espírito. A inclinação da natureza carnal, inerente a todos os homens, faz com que eles, na sua maioria, busquem as coisas que não agradam a Deus. Quando as pessoas aceitam a Cristo como Salvador, tornam-se novas criaturas pelo processo espiritual do novo nascimento (Jo 3.3; 2Co 5.17), tendo novo comportamento espiritual e moral, mas precisam cultivar o relacionamento com Deus, sabendo como andar em Espírito”.

3.3. O avivamento nos faz viver uma vida abundante.
Deus quer nos dar vida, e vida abundante; como Autor da vida, somente Deus tem vida para dar (Ef 3.20,21). Ele nos revela Seu plano para que a Igreja avivada tenha vida abundante nesta terra (S1 37.11). Muitos são prósperos, porém só quem aceita o Senhor Jesus como Salvador sabe o que é viver uma vida abundante (1 Pe 1.8,9).

Frederick Sale (2001, p. 181): “Ser um cristão não significa ser um cidadão de segunda classe. Cristo veio para que tivéssemos `vida com abundância’. A moral das histórias de Salomão e Sansão é esta: Deus é a fonte do dinheiro, ou da fama, ou da autoridade, ou da força física que possuímos. Você tem estas coisas porque Deus permitiu que as tivesse, por uma razão: para utilizá-las como ferramentas a fim de implementar o que Ele tem planejado para a sua vida, e para glorificá-lo”.

EU ENSINEI QUE:
O avivamento fortalece os crentes para rejeitar a escravidão das paixões mundanas.

CONCLUSÃO
Que o Espírito Santo continue operando em cada coração o anseio por buscar mais de Deus. Que cada discípulo de Cristo responda positivamente ao agir do Espírito, e o Senhor aqueça os corações, fazendo com que abundem em amor para edificação da Igreja e a glória de Deus (Rm 12.11; Fp 1.9).
  

Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)


terça-feira, 18 de março de 2025

ESCOLA DOMINICAL BETEL SUBSÍDIO - Lição 12 / 1º Trim 2025


AULA EM 23 DE MARÇO DE 2025 - LIÇÃO 12

(Revista Editora Betel)

Tema: O Movimento Pentecostal e a Obra Missionária – Levando o Fogo de Deus às Nações


TEXTO ÁUREO
“E disse-lhes: ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura”, Marcos 16.15


VERDADE APLICADA
O discípulo de Cristo deve estar comprometido com o anúncio do Evangelho no poder do Espírito Santo, para a glória de Deus, e até que Cristo venha.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Frisar que a obra missionária é dirigida pelo Espírito Santo.
Ressaltar o papel do Espírito Santo na evangelização
Reconhecer a evangelização como prioridade da Igreja.

TEXTOS DE REFERÊNCIA
ATOS DOS APÓSTOLOS 8
26 E o anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Levanta-te e vai para a banda do Sul, ao caminho que desce de Jerusalém para Gaza, que está deserto.
27 E levantou-se e foi. E eis que um homem etíope, eunuco, mordomo-mor de Candace, rainha dos etíopes, o qual era superintendente de todos os seus tesouros e tinha ido a Jerusalém para adoração,
28 regressava e, assentado no seu carro, lia o profeta Isaías.
29 E disse o Espírito a Filipe: Chega-te e ajunta-te a esse carro. 35. Então Filipe, abrindo a sua boca e começando nesta escritura, lhe anunciou a Jesus.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Lc 9.2 Jesus enviou os discípulos para pregar o Reino.
TERÇA | At 1.8 Revestidos para evangelizar o mundo.
QUARTA | At 2.41 A Igreja nasceu para ganhar almas.
QUINTA | At 13.1-4 Missionários enviados pelo Espírito Santo.
SEXTA | 2Tm 4.5 Fazer o trabalho de um evangelista.
SÁBADO | 1 Pe 1.12 A excelência da evangelização.

HINOS SUGERIDOS: 235, 244, 266

INTRODUÇÃO 
Professor(a), esta lição vai falar exclusivamente sobre a ação do Espírito Santo, por isso, você precisa ter o devido cuidado para não tornar a aula maçante e repetitiva. 
O Espírito Santo capacita a Igreja de Cristo para pregar o Evangelho, cumprindo a Grande Comissão. O assunto referente ao Espírito Santo é muito estudado nas igrejas pentecostais, por isso, pode ser que você tenha dificuldades de transmiti o “algo a mais”, que é importantíssimo para uma boa aula dominical. 

1- O Espírito Santo direciona a obra
O fervor evangelístico no Movimento Pentecostal floresceu no início do século XX, como vimos na Lição 7, e isso aconteceu devido à ação do Espírito Santo na conversão e na capacitação para o serviço. Esse fato aponta para uma ação posterior da regeneração, vide Lucas 24.47-49 e Atos 1.8. Essas passagens conectam o revestimento de poder com “pregar em todas as nações” e com “testemunhas até os confins da terra". Assim, o revestimento de poder está fortemente associado ao serviço e ao testemunho cristão.

1.1. O Espírito Santo capacita. 
Os que professam a fé em Cristo têm sido perseguidos, em diferentes partes do mundo, desde o início da Igreja (Mt 5.10). Porém, apesar dessa realidade, os discípulos de Cristo são chamados a evangelizar (At 8.1-4), e isso nos faz ver que, sem o poder do Espírito Santo, o povo de Deus não pode cumprir a ordenança missionária de Cristo (At 1.8). É importante salientar que, além das perseguições, a Igreja de Cristo sofre todo tipo de ataques contra a fé, e isso sem falar nas tentações malignas que buscam tirar os crentes da presença de Deus. Nenhum cristão ficaria de pé se não fosse a atuação forte e decisiva do Espírito de Deus:

"E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis.", Romanos 8.26 

Nos dias em que vivemos, as iniquidades têm esfriado o amor de muitos cristãos, e há iniquidades que nem existiam na época da Igreja Primitiva, como, por exemplo, a pornografia.
Para os pentecostais, portanto, é fundamental buscar revestimento do Alto para cumprir com graça sua missão evangelizadora (Lc 24.49). Devemos nos lembrar que, não cabe só nos proteger do mal, mas sim avançar contra o inferno, resgatando almas que estão condenadas.

"E o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos vossos pés. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco. Amém!", Romanos 16.20


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domingo, 16 de março de 2025

ESCOLA DOMINICAL EDITORA BETEL - Lição 12 / 1º Trim 2025


O Movimento Pentecostal e a Obra Missionária – Levando o Fogo de Deus às Nações
23 de Março de 2025



TEXTO ÁUREO
“E disse-lhes: ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura”, Marcos 16.15

VERDADE APLICADA
O discípulo de Cristo deve estar comprometido com o anúncio do Evangelho no poder do Espírito Santo, para a glória de Deus, e até que Cristo venha.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Frisar que a obra missionária é dirigida pelo Espírito Santo.
Ressaltar o papel do Espírito Santo na evangelização
Reconhecer a evangelização como prioridade da Igreja.

TEXTOS DE REFERÊNCIA
ATOS DOS APÓSTOLOS 8
26 E o anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Levanta-te e vai para a banda do Sul, ao caminho que desce de Jerusalém para Gaza, que está deserto.
27 E levantou-se e foi. E eis que um homem etíope, eunuco, mordomo-mor de Candace, rainha dos etíopes, o qual era superintendente de todos os seus tesouros e tinha ido a Jerusalém para adoração,
28 regressava e, assentado no seu carro, lia o profeta Isaías.
29 E disse o Espírito a Filipe: Chega-te e ajunta-te a esse carro. 35. Então Filipe, abrindo a sua boca e começando nesta escritura, lhe anunciou a Jesus.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Lc 9.2 Jesus enviou os discípulos para pregar o Reino.
TERÇA | At 1.8 Revestidos para evangelizar o mundo.
QUARTA | At 2.41 A Igreja nasceu para ganhar almas.
QUINTA | At 13.1-4 Missionários enviados pelo Espírito Santo.
SEXTA | 2Tm 4.5 Fazer o trabalho de um evangelista.
SÁBADO | 1 Pe 1.12 A excelência da evangelização.

HINOS SUGERIDOS: 235, 244, 266

MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que a Igreja atue no poder do Espírito Santo na obra missionária.

INTRODUÇÃO
O Espírito Santo capacita a Igreja de Cristo para pregar o Evangelho, cumprindo a Grande Comissão.

PONTO DE PARTIDA – O Espírito Santo direciona a Igreja.

1- O Espírito Santo direciona a obra
O fervor evangelístico no Movimento Pentecostal floresceu no início do século XX, como vimos na Lição 7, e isso aconteceu devido à ação do Espírito Santo na conversão e na capacitação para o serviço. Esse fato aponta para uma ação posterior da regeneração, vida Lucas 24.47-49 e Atos 1.8. Essas passagens conectam o revestimento de poder com “pregar em todas as nações” e com “testemunhas até os confins da terra". Assim, o revestimento de poder está fortemente associado ao serviço e ao testemunho cristão.

1.1. O Espírito Santo capacita. 
Os que professam a fé em Cristo têm sido perseguidos, em diferentes partes do mundo, desde o início da Igreja (Mt 5.10). Porém, apesar dessa realidade, os discípulos de Cristo são chamados a evangelizar (At 8.1-4), e isso nos faz ver que, sem o poder do Espírito Santo, o povo de Deus não pode cumprir a ordenança missionária de Cristo (At 1.8). Para os pentecostais, portanto, é fundamental buscar revestimento do Alto para cumprir com graça sua missão evangelizadora (Lc 24.49).

Pastor César Roza de Melo (2022, p. 37): “A Igreja Assembleia de Deus é a maior denominação pentecostal do Brasil. E isto só é possível porque o Espírito Santo vocacionou e enviou dois missionários suecos para o Brasil no ano de 1910, a saber, Daniel Berg e Gunnar Vingren. Por direcionamento divino, iniciaram os trabalhos em Belém do Pará e a obra ali prosperou e se expandiu por todo país. Não existe nada melhor que deixarmos Deus, através do Seu Espírito, direcionar a obra. Não podemos trocar a liderança do Espírito Santo por nossas aptidões, capacidades cognitivas e preparo acadêmico. Vale ressaltar que tais questões contribuem muito, mas o Espírito Santo é essencial em nossa vida. Somente através de uma vida devotada e dirigida pelo Espírito Santo é que seremos capazes de atender e cumprir o imperativo de Cristo para ganhar almas”.

1.2. O Espírito Santo fortalece.
Em um mundo onde muitos rejeitam os ensinamentos de Cristo, o trabalho no cumprimento da missão continua sendo desafiador, frente à perseguição crescente aos servos de Deus (Lc 10.2; 1 Pe 4.16). Entretanto, nada é capaz de parar os valentes missionários que, cheios do Espírito Santo, saem para evangelizar o mundo (At 4.31). O Espírito Santo transforma o ser humano caído em nova criatura, e levanta missionários, e revoga sentenças, e muda diagnósticos (2Co 4.8,9). Não há limite nem impossível para o poder e o agir do Espírito de Deus (Cl 1.11).

David Oliveira; Kenner Terra (2018, p. 183): “Assim, por ser fruto da experiência de Deus em cada membro, a missão pelos pentecostais é feita em “brasas". Recebe o sopro do Espírito Santo inflamando cada membro da comunidade. Há um ardor missionário em cada cristão renovado, resgatado, entre outros fatores, a potência do sacerdócio universal e cada crente em sua missiologia. Participar da missio Dei (missão de Deus), para os pentecostais, é uma condição existencial. (…) Essa perspectiva missional pode se caracterizar por uma continuidade aos movimentos missionários protestantes originários e, por outro lado, possibilitar a interpretação de uma nova Reforma, embalada pela pentecostalidade e missiologia vivificada pelo Espírito Santo. Se for assim, sejamos inflamados pelo Espírito de Deus".

1.3. O Espírito Santo concede autoridade. 
Toda autoridade vem de Deus e é a nós concedida com um propósito (Rm 8.28). O Espírito Santo age no crente, a quem concede autoridade para testemunhar (At 1.8). Como fomos chamados como embaixadores do Reino para levar as Boas Novas de salvação, o Espírito Santo nos reveste com poder do Alto, e assim podemos proclamar, com autoridade, as virtudes dAquele que nos chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz (1 Pe 2.9).

Pastor César Roza de Melo (2022, p. 36): “Um dos exemplos clássicos é quando Pedro, no Pentecostes, prega uma mensagem que levou os ouvintes a terem seus corações compungidos pelo poder do Espírito Santo (At 2.37). Antes, Pedro era alguém que havia negado a Jesus, mas, agora, cheio do Espírito Santo, pregava com ousadia a Palavra de Deus. É muito bom nos prepararmos ao máximo com estudos teológicos e seculares, aperfeiçoando-nos na seara do Mestre, mas não podemos esquecer que dependemos exclusivamente do Espírito Santo, para que possamos impactar a vida das pessoas com a pregação da Palavra de Deus".

EU ENSINEI QUE:
O Espírito Santo capacita, fortalece e concede autoridade à Igreja.

2- O Espírito Santo separa e envia
Jesus espera que as igrejas, cheias do Espírito Santo, vivam a mesma experiência do dia de Pentecostes, relatada no capítulo 2 de Atos dos Apóstolos. Para isso, o Espírito Santo chama e prepara homens e mulheres para proclamar as Boas Novas do Evangelho (1 Co 1.17).

2.1. A necessidade da obra missionária. 
O Senhor Jesus confiou à Sua Igreja uma empreitada de suma importância: a obra missionária (Mt 28.19; Mc 16.15,16). Desde a ascensão de Cristo aos céus (Lc 24.51; At 1.6-11), o Espírito Santo tem separado e enviado servos fiéis para o trabalho missionário, a fim de alcançar aqueles que estão perdidos (Lc 19.10). Certamente, fazer missão não é uma tarefa fácil; entretanto, o Senhor Jesus garantiu que o Espírito Santo capacitaria os chamados para a obra missionária (At 2.17).

Stanley Horton (2008, p. 584): “Jesus também disse que, quando ele (o Espírito Santo) vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça, e do juízo’ (Jo 16.8). E, posteriormente, quando os discípulos viram o Senhor ressuscitado, receberam dEle esta comissão: Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós’ (Jo 20.21). Mas não teriam de ir com as próprias forças. As palavras de Jesus antes de sua ascensão confirmaram que o mandato deve ser levado a efeito no poder do Espírito Santo (At 1.8). O Espírito, através deles, faria o trabalho de convicção e convencimento do mundo”.

2.2. O Espírito separou e enviou o Apóstolo Paulo. 
Sendo a obra missionária um mandamento direto do Senhor Jesus (Mt 28.19,20; Mc 16.16-20; Lc 24.47; At 1.8), o Livro de Atos dos Apóstolos evidencia que, em Antioquia, o Espírito Santo separou o Apóstolo Paulo para ele estabelecer igrejas em suas viagens missionárias (At 13.2). De forma profética, o Espírito Santo separou Paulo para o trabalho missionário, a fim de levar o Evangelho aos gentios (At 22.21; Rm 11.13; Ef 3.8; 1Tm 2.7). Depois de separado para o trabalho missionário, o Apóstolo Paulo deu início às suas viagens evangelizadoras.

Esequias Soares (2020, p. 140-141): “O que é necessário é buscar a direção do Espírito para saber como, onde e quando realizar tal tarefa. Há uma variedade grande de atividades que um missionário pode realizar na missão: na evangelização, na educação cristã, na área social. Nas duas primeiras viagens de Paulo, ele plantou igrejas juntamente com a sua comitiva, isto está registrado em Atos 13 a 18, exceto 15, que registra o primeiro concílio de Jerusalém, mas o objetivo da terceira viagem foi para preparar e treinar obreiros para a seara do Senhor, isto está em Atos 19”.

2.3. O Espírito Santo é fonte do testemunho.
Jesus disse que a vinda do Espírito Santo faria dos discípulos Suas testemunhas (At 1.8). O Espírito Santo concede à Igreja testemunhar com ousadia as boas-novas de Cristo (At 4.33). Atos dos Apóstolos registra os resultados do anúncio do Evangelho pelos primeiros discípulos, após a descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes (At 2.41). Depois da morte de Cristo, somente a presença do Espírito Santo poderia encorajar os discípulos a saírem pelo mundo e pregar a Ressurreição com fervor inabalável, mesmo enfrentando perseguição, tortura e morte (At 1.8).

Stanley Horton (2015, p. 589): “O Espírito Santo é o dirigente da missão. Não somente o Espírito capacita as pessoas a testemunharem, como também dirige quando e onde esse testemunho deve ser dado. Vastas fronteiras culturais foram atravessadas quando o Evangelho avançou além das fronteiras de Jerusalém (At 8). Os cristãos que saíram de Jerusalém proclamavam o Evangelho `por toda parte (At 8.4)”.

EU ENSINEI QUE:
O Senhor Jesus confiou à Sua Igreja uma empreitada de suma importância: a obra missionária.

3- As missões e o movimento pentecostal
Os muitos movimentos de avivamento, ao longo da história da Igreja, foram caracterizados por um poderoso interesse pela evangelização do mundo. Podemos atestar isso ao observar os muitos pregadores enviados ao povo, como: John Wycliffe; o fervor missionário da Igreja da Morávia; as pregações de John Wesley ao ar livre; dentre tantos outros exemplos. Esse efeito missionário não foi menor no início do século XX, quando surgiu o Movimento Pentecostal.

3.1. O movimento cresceu com o trabalho missionário. 
Para os pentecostais, nenhum outro trabalho é tão urgente quanto o trabalho missionário (Lc 10.1-2). A Assembleia de Deus no Brasil, por meio da obra missionária, expandiu pelo estado do Pará, alcançou o Amazonas, se propagou pelo Nordeste e avançou por todo o território nacional, principalmente entre as camadas mais pobres da população. Esse crescimento ocorreu por intermédio dos missionários enviados ao país, os quais se envolveram de forma direta com a obra missionária (Mt 10.16).

Eduardo Alves (2021, p. 75): “A proximidade dos missionários com a cultura dos brasileiros, o seu sofrimento, perseguição, pobreza financeira e persistência aproximava-os cada vez mais daquele povo que, em sua maioria, eram os ninguéns da sociedade. Estudos realizados na década de 1970 do século passado demonstram que a base social no qual se desenvolveu o Pentecostalismo, a Assembleia de Deus foi a classe mais pobre, a base da pirâmide brasileira’.

3.2. O movimento que revolucionou a história da Igreja. 
A maneira como os pioneiros do Movimento Pentecostal lia e interpretava a Bíblia entrou em choque com a hermenêutica clássica existente no Brasil, isto é, com como se lia e interpretava a Bíblia até então (2Pe 1.20,21). Porém, o trabalho evangelístico dos primeiros missionários pentecostais passa por incontáveis testemunhos de milagres, curas e maravilhas operados entre o povo (Mt 10.8).

David Oliveira; Kenner Terra (2018, p. 178): “Quando o pentecostalismo surgiu no Brasil, em todo o país, a realidade espiritual era outra. A Igreja Católica celebrava suas missas em latim; a Luterana, com a liturgia em alemão; a Anglicana, em inglês. O espiritismo ainda era cão de polícia e os cultos afros não eram nomeados ou reconhecidos. Oficialmente, não havia espaço para religiosidade popular na época. A fé pentecostal reabilitou os leigos por meio da atualidade dos dons espirituais, transformando cada cristão em uma pessoa naturalmente engajada na causa do Evangelho".

3.3. Um trabalho missionário inovador. 
O maior presente que Jesus concedeu à Sua Igreja ao derramar o Espírito Santo foi o poder de tornar-se uma igreja missionária, que exerce a grande comissão no poder e na autoridade do Espírito Santo (Mt 28.18-20; Mc 16.15-18; At 1.8; 2.1-4). Guiados pelo Espírito Santo, Daniel Berg e Gunnar Vingren impactaram a muitos ao pregar e ensinar, desenvolvendo o “quadrilátero pentecostal”: Jesus Cristo salva, cura, batiza com Espírito Santo e em breve voltará. Essa nova dialética pentecostal fez com que muitos aceitassem a mensagem sobre o Espírito Santo e o Evangelho de Cristo.

David Oliveira; Kenner Terra (2018, p. 182): “As experiências espirituais apontam para uma missão marcada por sinais miraculosos: a maioria dos grandes projetos missionários pentecostais começa a partir de reuniões de oração, onde o fiel busca orientações – além da Bíblia – através de sonhos, visões e revelações específicas. (…) O aspecto positivo dessa prática reside no fato de as pessoas estarem abertas a experiências miraculosas e ao desenvolvimento de suma sensibilidade espiritual".

EU ENSINEI QUE:
Para os pentecostais, nenhum outro trabalho é tão urgente quanto o trabalho missionário.

CONCLUSÃO
Proclamar a Cristo é a principal tarefa da Igreja. Se Deus tem nos capacitado com o Espírito Santo para a Sua obra, devemos testemunhar a respeito de Cristo e da Salvação.
  

Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)