(Revista Editora Betel)
Tema: O BOM CONVÍVIO COM OS FRACOS NA FÉ

Texto de Referência: Rm 14.1; 15.1,2
VERSÍCULO DO DIA
VERDADE APLICADA
OBJETIVOS DA LIÇÃO
✔ Saber que a Igreja em Roma era diversificada;
INTRODUÇÃO
1. Um corpo diversificado
A Igreja de Roma era composta por dois grupos diferentes: os judeus e os gentios, por isso havia naquela Igreja uma diversidade de origens e de culturas. Diante desse cenário, Paulo viu a necessidade de alertar os irmãos sobre o bom convívio entre eles, pois a heterogeneidade do Corpo não deveria afetar seu objetivo maior: a unidade.
1.1. Somar, não dividir
1.2. Fracos e fortes
2. Membros unidos, igreja forte
O nosso Deus é um Deus relacional. Ele deseja que nos relacionemos com Ele (Tg 4.8) e com os nossos irmãos na fé em unidade e amor (Sl 133.1). É imprescindível que a Igreja viva em unidade para que haja crescimento espiritual e pleno desenvolvimento do Corpo.
2.1. Transbordem em amor
CONCLUSÃO
Complementando
Eu ensinei que:
"Ora, quanto ao que está enfermo na fé, recebei-o, não em contendas sobre dúvidas. Porque um crê que de tudo se pode comer, e outro, que é fraco, come legumes", Rm 14.1,2.
VERDADE APLICADA
Devemos acolher os imaturos na fé, suportando em amor suas fraquezas, assim como Cristo nos amou e acolheu.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
✔ Saber que a Igreja em Roma era diversificada;
✔ Ressaltar o acolhimento aos imaturos na fé;
✔ Compreender os riscos de desavenças na Igreja.
MOMENTO DE ORAÇÃO
LEITURA SEMANAL
Seg Rm 14.4 Quem ama não julga o irmão.
MOMENTO DE ORAÇÃO
Ore para que deixemos de lado as atitudes julgadoras, a fim de que, em amor, vivamos em harmonia.
LEITURA SEMANAL
Seg Rm 14.4 Quem ama não julga o irmão.
Ter Tm 2.24 Os cristãos devem evitar contendas.
Qua 1Co 12.27 Diferentes membros, mas um só Corpo.
Qui Rm 14.13 Abandonando os julgamentos alheios.
Qua 1Co 12.27 Diferentes membros, mas um só Corpo.
Qui Rm 14.13 Abandonando os julgamentos alheios.
Sex Mt 7.1-5 Não somos juízes uns dos outros.
Sab Tt 3.9 Evitando questões que não edificam.
INTRODUÇÃO
Professor(a), esta é a última lição do trimestre e vai falar de algo extremamente valioso para o Senhor e importantíssimo para a Igreja, a união entre os irmãos, e esse material de apoio vai te dar um algo a mais, além do que já está na revista, aproveite.
O Apóstolo Paulo orienta a Igreja de Roma a não tecer julgamentos baseados em diferentes práticas ou convicções pessoais, como a diferença nas escolhas alimentares, por exemplo, que eram comuns devido às influências culturais e religiosas da época. O Apóstolo ensina aos crentes romanos a receber os fracos na fé sem criar contendas sobre questões que não desabonam a fé cristã (Rm 14.1).
É bom dar um contexto aos alunos sobre a situação da Igreja Primitiva, quanto à idolatria, pois em todos os lugares para onde os crentes iam, havia divindades pagãs adoradas pelos moradores locais, principalmente em Roma. E os adoradores dessas divindades lhes consagravam os alimentos, e por isso, os cristãos suspeitavam de todo alimento que se vendia, e assim, alguns deixavam de comer carne por acharem que havia sido sacrificada e se comessem, ficariam imundos.
Isso dividia a comunidade dos crentes, pois uns se guardavam de comer quaisquer alimentos e outros não, o problema é que os que não se importavam criticavam os que se guardavam, por isso, e vice versa. Paulo trata desse assunto no capítulo 14.
Ponto-Chave
Devemos priorizar a unidade e o amor acima de disputas sobre assuntos menos importantes, respeitando a jornada espiritual de cada um. O forte na fé não deve desprezar o mais fraco, nem o mais fraco na fé condenar o mais forte. O que reflete nossa vitória em Cristo é viver em paz com os irmãos por confiar que Deus é quem julga os corações (Rm 14.4).1. Um corpo diversificado
A Igreja de Roma era composta por dois grupos diferentes: os judeus e os gentios, por isso havia naquela Igreja uma diversidade de origens e de culturas. Diante desse cenário, Paulo viu a necessidade de alertar os irmãos sobre o bom convívio entre eles, pois a heterogeneidade do Corpo não deveria afetar seu objetivo maior: a unidade.
1.1. Somar, não dividir
A membresia da Igreja de Roma era multicultural, havendo ali pessoas que praticavam restrições alimentares, algumas que comiam legumes e outras que comiam carne (Rm 14.2,3). Essa diferença se transformou em motivo de contenda entre os irmãos. Foi necessário Paulo enfatizar que as diferenças não deveriam dividir a Igreja de Cristo, mas todos, em amor, deveriam somar forças para cultivar um convívio amigável e fraterno (Rm 14.4-10).
As diferenças entre os dois grupos de crentes na igreja de Roma, era o julgamento que faziam sobre a alimentação, pois um grupo via problema em se comprar carne no mercado, por conta da consagração que se fazia aos ídolos, e Paulo os classificava como fracos na fé, por não entenderem o poder do sangue de Cristo, veja:
"Porque um crê que de tudo se pode comer, e outro, que é fraco, come legumes.", Romanos 14.2
Aquele que acreditava que tudo podia comer era o que tinha a fé saudável, mas o fraco na fé tinha medo de comer carne. A orientação de Paulo é para que aqueles que tem a fé fortalecida, não ficassem criticando os que ainda estavam presos ao medo de ficarem imundos pelo alimento.
Os imaturos na fé ainda estavam presos ao legalismo, vivendo debaixo da Lei (Rm 14.6-14). Por sua vez, os mais maduros na fé, gentios e judeus convertidos, já tinham alcançado o entendimento da Nova Aliança (Rm 15.1). Paulo, então, advertiu os irmãos que não fizessem julgamentos, porque isso afeta os relacionamentos, orientando os mais fortes na fé a acolher os mais fracos com amor e consideração (Rm 14.8; 15.7).
O interessante é que esse medo permanece em muitas pessoas até o dia de hoje, mas hoje boa parte dos crentes não possuem medo de ficarem imundos, mas de que alguma maldição afete suas vidas. Alguns acreditam que o poder das trevas pode afetar o cristão caso ele coma uma comida que foi consagrada a alguma entidade, ou more numa casa onde foi feito algum trabalho no quintal. Alguns cristãos não entenderam que Jesus pisou a cabeça da serpente, e agora estamos livres do pecado e do poder das trevas.
"O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor;", Colossenses 1.13
Sabemos que Jesus pisou a cabeça de Satanás, retirando sua autoridade no mundo, Gn 3.15. E em nenhum lugar no Novo Testamento encontramos orientações para se fazer orações por casas, ou por alimentos para repreender o poder de alguma entidade. Por isso, se o crente deseja comprar uma casa, mas ela já foi utilizada para ser terreiro de camdombré, basta orar, agradecendo a Deus e consagrando-a ao Senhor, pois agora vai ser lar de um servo de Cristo. E se o poder de Cristo não dissipasse o poder das trevas, então estaríamos na religião errada.
Refletindo
A liberdade cristã não deve ser exercida em prejuízo dos crentes mais fracos na fé. Pastor Reginaldo S.Xavier2. Membros unidos, igreja forte
O nosso Deus é um Deus relacional. Ele deseja que nos relacionemos com Ele (Tg 4.8) e com os nossos irmãos na fé em unidade e amor (Sl 133.1). É imprescindível que a Igreja viva em unidade para que haja crescimento espiritual e pleno desenvolvimento do Corpo.
2.1. Transbordem em amor
É possível que Paulo tenha escrito a Carta aos Romanos num esforço para pacificar uma congregação dividida (Rm 14.15). O Apóstolo escreveu: "Se alguém quiser ser contencioso, nós não temos tal costume, nem as igrejas de Deus" (1Co 11.16). Como Corpo de Cristo, não alimentamos contendas, mas transbordamos em amor uns pelos outros, em harmonia (Jo 13.35), a fim de vivermos unidos e como irmãos (1Co 13.4-7).
A ideia de Paulo não era aprovar um lado e exortar o outro, pois se ele fizesse isso, a divisão entre os irmãos permaneceria. Mas o apóstolo falou aos irmãos que tinham suas convicções sobre os alimentos, dando a eles a responsabilidade de zelarem pela união na igreja. Tanto um lado como o outro deveriam se esforçar para conviverem juntos:
"O que come não despreze o que não come; e o que não come, não julgue o que come; porque Deus o recebeu por seu.", Romanos 14.3
Cada grupo acreditava que o outro estava errado pela forma que tratava a questão espiritual sobre a alimentação, e aí Paulo fala assim:
"Quem és tu, que julgas o servo alheio? Para seu próprio senhor ele está em pé ou cai. Mas estará firme, porque poderoso é Deus para o firmar.", Romanos 14.4
Ele está dizendo que se a Igreja é de Cristo, então Deus cuida dos Seus. Até hoje alguns crentes se preocupam demais com a vida dos outros, se esquecendo que Deus sabe todas as coisas, e já tem a liderança da igreja para cuidar da parte disciplinar, por isso, não precisa de auxiliares para julgar as ações dos irmãos.
2.2. Reflita Jesus aos outros
3. Somos um no Senhor
A expressão "somos um no Senhor" se refere à união dos cristãos em amor, propósito e fé, porque essa é a unidade que Ele deseja para o Seu povo. Essa conexão supera as diferenças individuais, culturais e sociais, uma vez que somos chamados a viver como um só Corpo, compartilhando a mesma missão. É na comunhão, no serviço mútuo e na busca em fazer a vontade do Senhor que encontramos a verdadeira harmonia e somos capazes de fortalecer uns aos outros.
3.1. Altruísmo cristão
3.2. Relacionamentos saudáveis
SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR
Paulo disse que a Igreja madura na fé deve acolher os neófitos, isto é, aqueles que ainda não alcançaram um desenvolvimento espiritual pleno (Rm 15.1). Os cristãos maduros devem acolhê-los e, além disso, ensinar-lhes que Cristo é o centro da vida cristã (Cl 1.16,17). Portanto, devemos evitar discussões improdutivas e cuidar do que promove edificação espiritual ao Corpo de Cristo (Rm 14.19). Assim como Cristo nos acolhe, nós devemos acolher os que precisam de crescimento e apoio na jornada cristã.
Quando o cristão deixa as diferenças de lado para poder congregar com os seus irmãos em Cristo, ele está refletindo Cristo em sua vida.
Na igreja local sempre haverá diferença de opiniões, e a realidade é que debates sobre opiniões diversas não produzem quase nada de bom. Cabe à liderança local alinhar as condutas, orientando os membros nos cultos de ensino à prática correta, e se algum irmão não aprovar a forma de um dirigente local conduzir o rebanho, ele tem total liberdade para passar para outra denominação que busca seguir as doutrinas bíblicas, no entanto, deve-se tomar o cuidado, pois se alguém sair de uma igreja por não se agradar da forma como as coisas são feitas, em outra congregação ele encontrará outros problemas e a insatisfação permanecerá. A melhor atitude, então, é perseverar em meio às diferenças.
"Não deixando nossa mútua congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.", Hebreus 10.25
Esse versículo fala em não deixar de estar junto aos irmãos, congregando, ou seja, se reunindo para adoração e aprendizado.
A expressão "somos um no Senhor" se refere à união dos cristãos em amor, propósito e fé, porque essa é a unidade que Ele deseja para o Seu povo. Essa conexão supera as diferenças individuais, culturais e sociais, uma vez que somos chamados a viver como um só Corpo, compartilhando a mesma missão. É na comunhão, no serviço mútuo e na busca em fazer a vontade do Senhor que encontramos a verdadeira harmonia e somos capazes de fortalecer uns aos outros.
3.1. Altruísmo cristão
Os cristãos devem receber, sem críticas, os que ainda não desenvolveram a fé (Rm 14.1). Os mais maduros não devem ser exigentes; pelo contrário, devem servir de exemplo para aqueles que ainda não estão maduros o suficiente para discutir assuntos que não são essenciais à fé. Deus é amoroso e cuida dos fracos na fé, que devem ser amparados e socorridos (At 20.35). A Igreja deve ser um lugar de afeto e paz, não um tribunal.
[...]
3.2. Relacionamentos saudáveis
Os relacionamentos saudáveis se fundamentam em pilares como amor, respeito, generosidade e liberdade. É importante destacar que não estamos nos referindo apenas a relacionamentos amorosos; na verdade, as relações saudáveis abrangem também a família, a amizade e até mesmo as interações entre irmãos. Cultivar um relacionamento saudável é algo digno de admiração, e no livro de Romanos o Apóstolo Paulo aborda diversas questões pertinentes a esse assunto. Ele enfatiza a importância de amar e honrar uns aos outros (Rm 12.10), viver em harmonia (Rm 12.16), evitar julgamentos (Rm 14.13) e acolher os irmãos em Cristo da mesma forma que fomos acolhidos por Ele.
A ideia é que haja paz entre os irmãos para que haja também união. Deus, como qualquer pai, ama em ver Seus filhos unidos, trabalhando juntos e sendo exemplos para esse mundo dividido.
Nesse ponto devemos entender o seguinte, para que haja relacionamento saudável, tanto no casamento, quanto na amizade, é necessário que um lado ceda diante da diferença e dos argumentos, pois nesses debates sempre alguém sai magoado, veja a orientação da sabedoria:
"O irmão ofendido é mais difícil de conquistar do que uma cidade forte; e as contendas são como os ferrolhos de um palácio.", Provérbios 18.19
A questão é, de que vale sairmos vitoriosos dos debates e discussões e perdermos um irmão em Cristo? Por isso, a melhor opção é deixar de vencer o debate, e buscar a paz e a comunhão com todos:
"Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor;", Hebreus 12.14
SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR
A diversidade da Igreja exibe o poder de unir pessoas diferentes em genuína unidade; no entanto, com frequência, Satanás trabalha na carnalidade não regenerada do ser humano para criar divisão e ameaçar essa unidade. A ameaça abordada por Paulo nessa passagem surge quando os cristãos maduros (fortes), tanto judeus quanto gentios, entram em conflito com cristãos imaturos (fracos). Os cristãos fortes que vinham do judaísmo entendiam sua liberdade em Cristo e reconheciam que as exigências das cerimônias da Lei Mosaica não eram mais obrigatórias; os gentios maduros compreendiam que os ídolos não eram deuses e, portanto, podiam comer carne sacrificada a eles. Em ambos os casos, porém, a consciência dos irmãos mais fracos era perturbada, e eles se sentiam até mesmo tentados a violá-la, o que seria um hábito prejudicial. Sabendo que judeus e gentios maduros seriam capazes de entender essas lutas, Paulo dirige a maior parte de seus comentários a eles. (Comentário Bíblico MacArthur. Thomas Nelson, 2019, p.1509).
CONCLUSÃO
Jesus nos mandou amar uns aos outros como Ele nos amou (Jo 13.34.35). Na prática, a vida cristã se manifesta em atos como orar juntos, encorajar um ao outro, perdoar o irmão e até exortar quem precisa de exortação. Tudo isso, porém, com humildade e sempre buscando o crescimento espiritual coletivo. É uma expressão da vitória em Cristo, que une os crentes em um propósito maior, superando o individualismo e as divisões.
Professor(a), leia essa conclusão e siga estas instruções se desejar:
- revise, com a classe, os pontos e ideias mais importantes comentados;
- elabore e faça as perguntas se houver tempo;
- revise, com a classe, os pontos e ideias mais importantes comentados;
- elabore e faça as perguntas se houver tempo;
- convide os alunos para a próxima aula falando da próxima lição, mencionando algo interessante que vai ser tratado.
Em Romanos 14.1-2, o Apóstolo Paulo nos chama a acolher com amor aqueles que divergem de nossas convicções, reconhecendo que a verdadeira vitória em Cristo não está na uniformidade de opiniões, mas no cuidado de uns com os outros. Assim, os mais maduros na fé devem servir de exemplo para os mais fracos, que são aqueles que ainda não alcançaram maturidade na vida cristã.
Eu ensinei que:
O Senhor não se agrada de contendas entre Seus filhos. Ele deseja que vivamos sempre em união, dando testemunho da Sua Palavra aos que não creem.
Fonte: Revista Betel Conectar
ATENÇÃO: ESTE SUBSÍDIO É GRATUITO PARA OS USUÁRIOS DO CLUBE DA TEOLOGIA
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Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)

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