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domingo, 26 de outubro de 2025

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR JOVENS - Lição 5 / 4º Trim 2025

O AMOR DE DEUS


Texto de Referência: Rm 5.5-8; Ef 3.17-19 

VERSÍCULO DO DIA
"Porque estou certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor·". Rm 8.38,39  

VERDADE APLICADA 
Nada pode nos separar do grandioso e inabalável Amor de Deus.
 
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Compreender o conceito de amor divino; 
✔ Ressaltar a profundidade do Amor de Deus;
 Reconhecer que nada pode nos separar do Amor de Deus.

MOMENTO DE ORAÇÃO  
Ore para que possamos aprofundar a nossa compreensão do Amor de Deus.

LEITURA SEMANAL
Seg 1Jo 4.7 Quem ama é nascido de Deus.
Ter Sl 86.15 Deus é rico em amor.
Qua Mq 7.18 Deus tem prazer na misericórdia.
Qui Sl 136.1 O Amor de Deus dura para sempre. 
Sex Rm 5.8 Deus prova o Seu amor para a humanidade.
Sáb 1Jo 4.16 Permanecer no amor é permanecer em Deus.

INTRODUÇÃO
O Amor de Deus é inabalável e eterno, incapaz de ser rompido por qualquer força, seja a morte, a vida ou os poderes espirituais. Na conclusão do capítulo 8 da Carta aos Romanos, Paulo declara que nenhuma experiência humana pode nos separar do Amor de Deus, plenamente expresso em Cristo Jesus. O Apóstolo sabia que somente Deus pode suprir os desejos mais profundos do nosso coração; afinal, fora da Sua vontade, ainda que esteja vivo, o ser humano está morto.

Ponto-Chave 
''Não hã condenação para os que estão em Cristo (Rm 8.1), por isso nada pode nos separar do Amor de Deus (8.38,39).
  
1. A PROFUNDIDADE DO AMOR DE DEUS 
No capítulo 8 de Romanos, o Apóstolo Paulo aborda a profundidade do Amor de Deus pelo ser humano (Rm 8.38,39). Esse amor dá segurança aos justificados em Cristo, a quem o Espírito concede liberdade e adoção como filhos (Rm 8.14-17). A entrega de Cristo na cruz nos garante que, mesmo em meio ao sofrimento, somos mais que vencedores por meio dAquele que nos amou (Rm 8.37). 

1.1. Deus nos ama 
A maior prova do Amor de Deus pela humanidade está na entrega de Cristo (Jo 3.16). O Pai deu Seu Filho Unigênito para nos salvar porque nos amou desde o princípio, inclusive quando ainda éramos pecadores (Rm 5.8). Como disse o Profeta Isaías, ainda que uma mãe seja capaz de se esquecer do filho, Deus não se esquece dos Seus (Is 49.15). 

1.2. Deus prova o Seu amor 
Deus provou o Seu amor pela humanidade em Cristo, que morreu para nos salvar. Portanto, se não fosse pelo imenso Amor de Deus, a humanidade já teria perecido (Sl 68.20). O Amor de Deus viabilizou a cruz para nossa Salvação. A cruz, portanto, foi a prova concreta do indescritível Amor de Deus por nós, mesmo quando éramos Seus inimigos, vivendo em pecado (Rm 5.8). Essa é a profundidade do amor que nos oferece Salvação (Ef 2.4.5). 

Refletindo 
O Amor de Deus é o balsamo que alivia qualquer sofrimento. 
Pr. Valdir Alves de Oliveira 

2. O VERDADEIRO AMOR 
Pelo pecado de Adão, a morte entrou no mundo (Rm 5.12), mas o Pai provou Seu amor ao entregar Jesus para morrer por nós e nos resgatar do poder das trevas: "Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores", Rm 5.8. Essa é uma demonstração sacrificial da Graça de Deus, que nos amou primeiro (1Jo 4.19). 

2.1. O Amor que Salva 
O Apóstolo Paulo nos assegura que seremos salvos se com a boca confessarmos que Jesus é o Senhor e, no coração, crermos que Deus O ressuscitou dos mortos (Rm 10.9,10). O amor que salva é o amor redentor de Deus, plenamente expresso no sacrifício de Jesus Cristo, que resgatou a humanidade do poder do pecado e da morte. Cristo morreu por nós não por sermos dignos, mas porque Ele nos amou primeiro, oferecendo a maior prova de Seu amor pelo sacrifício na cruz. 

2.2. O Amor que resgata 
Deus nos tirou do poder das trevas e nos transportou, em segurança, para o Reino do Filho do Seu amor (Cl 1.13). O sacrifício de Cristo nos reconciliou e nos deu paz com Deus, além de nos dar a garantia de Vida Eterna, porque nada pode nos separar desse amor: "Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?", Rm 8.35. 

3. O AMOR VITORIOSO 
O Apóstolo Paulo cita sete circunstâncias adversas em Romanos 8.35: a tribulação, a angústia, a perseguição, a fome, a nudez, o perigo e a espada. Embora sejam desafios bem difíceis de enfrentar, a profundidade do Amor de Deus, pela operação do Espírito Santo, faz dos salvos mais que vencedores sobre todas elas (Rm 8.37), por meio dAquele que nos amou ontem, nos ama hoje e nos amará eternamente. 

3.1. O Amor de Deus nos alcança 
O Amor de Deus nos alcança em nossa fraqueza, nos constrange e nos leva a viver para Cristo, que morreu em nosso lugar (Rm 6.11). É um amor que não muda, nos assegurando que nenhuma adversidade pode romper esse vínculo que se faz eterno pela fé em Cristo. Assim, somos constrangidos não por obrigação, mas pelo poder transformador de um amor que nos salva e sustenta eternamente. 

3.2. O Amor de Deus é Infinito 
O Amor de Deus não tem fim. Na Carta aos Romanos, Paulo diz que o Senhor derramou Seu amor em nosso coração pelo Espírito Santo (Rm 5.5). Esse amor é renovado a cada manhã pela Misericórdia de Deus, cuja Graça nos dá a chance de recomeçar. O amor infinito de Deus proclamado em Romanos (v.38,39) transcende todas as barreiras, assegurando que nada no Universo pode nos separar de Sua Presença eterna e redentora. 

SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR 
Obstáculos não Podem nos separar do amor que Cristo nos dispensa. Essas dificuldades são: tribulação, angústia, perseguição, fome, nudez, perigo ou espada (isto é, morte violenta). O Apóstolo cita Sl 44.22 para mostrar quais as dificuldades que o povo de Deus tem a enfrentar. Sua conclusão é que, em todas essas dificuldades, somos mais do que vencedores por meio dAquele que nos amou. O significado aqui é o seguinte: "Estamos no processo de alcançar a vitória". Nas pressões externas da vida, podemos obter a vitória por melo dAquele que nos amou. Estamos vencendo não pela própria força ou talento, mas por meio de Cristo. Paulo alarga as experiências, as coisas que o crente tem de enfrentar: morte ou vida, anjos ou principados, altura ou profundidade, ou qualquer outra criatura. Depois declara enfaticamente que nenhuma dessas coisas poderá nos separar do amor que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. O poder do Amor de Deus é um tema que nunca poderá ser exaurido (PFEIFFER. Charles. Comentário Bíblico Moody. Vol. 2. Batista Regular: 2017, pp. 511,512). 

CONCLUSÃO
O Amor de Deus é imensurável, pois Ele é o próprio Amor. A profundidade desse Amor nos leva a render Graças e fazer o Nome do Senhor conhecido entre as nações (Sl 105.1). O Apóstolo Paulo ressalta que, cessadas todas as coisas, o amor divino permanecerá, porque Deus é a fonte inesgotável do verdadeiro amor (1 Co 13.8·10). 

Complementando 
O amor é um dos Atributos de Deus implícito em Sua própria natureza. A Carta aos Romanos revela a essência de um amor que se manifesta em atos concretos de Redenção e Graça por parte de Deus. Segundo essa Carta, dizer que Deus é Amor é reconhecer um amor ativo, sacrificial e transformador. Por amor, Cristo oferece Salvação a todos que creem, sendo o Filho de Deus fonte de justificação (Rm 3.24), reconciliação (Rm 5.10) e esperança (Rm 5.5).

Eu ensinei que: 
O Amor de Deus é sacrificial e ativo. Ele salva e resgata, transformando pecadores em filhos de Deus pela fé em Jesus.  

Fonte: Revista Betel Conectar

Subsídio para esta Lição

quarta-feira, 22 de outubro de 2025

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR SUBSÍDIO - Lição 4 / 4º Trim 2025


AULA EM ____ DE _________ DE _____ - LIÇÃO 4


(Revista Editora Betel)

Tema: A MARAVILHOSA GRAÇA DE DEUS



Texto de Referência: Rm 11.6

VERSÍCULO DO DIA
"Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a Graça", Rm 5.20  

VERDADE APLICADA 
A Lei revela a gravidade do pecado, mas a Graça de Deus, manifesta em Jesus Cristo, traz perdão e vida aos que creem.
 
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Compreender que somente a Graça nos livra da condenação do pecado;
✔ Identificar a natureza da Graça de Deus;
✔ Reconhecer que somos capacitados pela Graça de Deus.

MOMENTO DE ORAÇÃO  
Ore para que Deus derrame Graça sobre a Sua Igreja, a fim de que tenhamos uma vida justa diante de Deus e dos homens.

LEITURA SEMANAL
Seg Rm 6.14 Não estamos debaixo da Lei, mas da Graça.
Ter Rm 3.24 Somos Justificados gratuitamente pela Graça de Cristo.
Qua 2Tm 2.1 Devemos nos fortalecer na Graça que há em Jesus.
Qui Tt 2.11 A Graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens. 
Sex 1Co 16.23 A Graça do Senhor Jesus seja convosco.
Sáb Tg 4.6 Deus concede Graça aos humildes.

INTRODUÇÃO 
Professor(a), esta lição fala de um assunto que muitos não compreendem muito bem, outros pensam que sabem e há aqueles que o ignoram completamente, a Graça de Deus. Por isso, neste material de apoio deixo acréscimos interessantes para a tua aula, aproveite e elabore teu esboço para uma aula com conteúdo relevante.
O que seria do homem sem a Graça de Deus? À luz da Bíblia, Graça é um favor imerecido que Deus nos concede (Rm 3.23,24). É o amor e a misericórdia que nos libertam do pecado e nos livram da condenação eterna (Rm 2.6,7). É pela Graça que Deus nos recebe como filhos (Rm 4. 16, 17). 
Sendo Deus o Criador de todas as coisas, Altíssimo e Onipotente, seria muito fácil para Ele destruir essa humanidade e fazer outra, isto é, acabar com tudo e refazer melhor, no entanto, há um atributo no Senhor, que beneficiou a humanidade, o amor. Esse atributo fez com que o Senhor elaborasse a Graça.

Ponto-Chave 
"Por Sua Graça soberana e imerecida, Deus salva e justifica os pecadores, oferecendo Redenção somente pela fé em Jesus Cristo." 

1. DO SENHOR VEM TODA A GRAÇA 
A Carta aos Romanos retrata a Graça do Senhor como um testemunho do caráter generoso e soberano de Deus, que é a fonte de toda bênção espiritual e de Salvação. Ao crer em Cristo, somos justificados gratuitamente pela Graça (Rm 3.23,24). Paulo contrasta o pecado de Adão com o Dom gratuito da Graça que vem pelo segundo Adão, Jesus (Rm 5.15-17). Assim, em Sua misericórdia, o Senhor providencia em abundância o que a humanidade jamais poderia alcançar sozinha (Rm 5.20). 
Diante do Senhor, a raça humana não poderia jamais alcançar sozinha a salvação da condenação eterna, porém, o Senhor providenciou uma forma para que a humanidade pudesse ser aceita, e essa forma é a Graça de Deus, dada de forma gratuita, pois o ser humano não teria condições de pagar.  

1.1. A Graça noa livra da condenação eterna 
A Graça de Deus proporciona ao ser humano a chance de ser redimido e salvo de um estado de condenação eterna, libertando-o do poder do pecado e da iniquidade. A Bíblia diz que todos pecaram e afastados foram da Presença de Deus, mas a Graça nos trouxe a Redenção que há em Cristo Jesus (Rm 3.23,24). Sendo assim, a Graça de Deus é imprescindível para a Salvação Eterna, uma vez que nos livra do domínio do pecado (Rm 6.14). 
Ao se falar em condenação eterna, devemos entender como sendo a separação definitiva do Senhor, também chamada na Bíblia de 2ª morte:
"E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte.", Apocalipse 20.14 
Essa condenação foi reservada para o diabo e seus anjos, no entanto, essa mesma condenação será dada a todos os que rejeitarem ao Senhor:
"Mas, quanto aos covardes, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte.", Apocalipse 21.8
Esse seria o destino de toda a raça humana, porém com a Graça providenciada por Deus, só vai para lá quem quiser:
"Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas:O que vencer não receberá o dano da segunda morte.", Apocalipse 2.11
E para vencer é preciso fugir do pecado, pois é ele que tira vida eterna, mas a Graça nos livra do seu domínio:
"Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça.", Romanos 6.14

1.2. A Graça é incompreensível ao ser humano
A Graça de Deus é incompreensível ao ser humano pelo fato do pecado ter abundado no mundo (Rm 5.20). A preciosa Graça está acima das maravilhas da vida terrena, pois somente ela nos basta (2Co 12.9). Para o teólogo Karl Barth: "Graça é o fato real, embora incompreensível, de que Deus se agrada do ser humano que, por sua vez, pode se alegrar em Deus. Mas a Graça somente é Graça quando for reconhecida como inexplicável [sem razão de ser], incompreensível". 
A ideia aqui é a seguinte: a partir do momento em que a Graça tiver uma razão de ser, ou seja, se nós fizermos algo para obtê-la, sermos merecedores dela, ou darmos algo em troca, então deixa de ser graça, pois assim, teremos uma explicação para ela. O fato é que, o ser humano estava condenado, sem possibilidade de pagar sua dívida, então o Senhor deu a Graça, isto é, o Seu favor imerecido, e assim o ser humano pôde receber o perdão. Isso é inexplicável.

Refletindo 
"O reinado de morte foi substituído pelo reinado da Graça para os que estão em Cristo, nos trazendo uma nova condição de justiça."
D.A. Carson 

2. O PODER DA GRAÇA DE DEUS 
A poderosa Graça de Deus, conforme revela a Carta aos Romanos, é essencialmente gratuita, imerecida e transformadora, refletindo o amor incondicional e a Soberania do Criador. O Apóstolo Paulo a descreve como um Dom que não depende de obras humanas, mas que nos é dado gratuitamente pela fé em Cristo Jesus (Rm 3.24; 11.6). Assim, essa Graça é, ao mesmo tempo, um presente generoso, um poder redentor e uma promessa eterna, oferecida a todos, tanto judeus quanto gentios, sem distinção. 

2.1. A Abundante Graça 
A Bíblia diz que "os Apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição de Jesus, e em todos eles havia abundante graça", At 4.33. É perceptível que o Espírito os capacitou de poder a fim de pregarem o Evangelho e operarem milagres. A expressão "abundante graça" denota o tamanho da generosidade do favor de Deus. A Graça divina não foi nem é escassa ou limitada, ela é abundante e nos é dada por Deus, não somente para a Salvação, mas para o crescimento espiritual e a realização de Sua Obra na terra.
Convém notar o seguinte, os apóstolos davam o testemunho, mas Graça estava em todos do povo, ou seja, todos foram alcançados e havia testificação de que Deus recebeu a todos, dessa forma, o alcance da graça não estava somente sobre os apóstolos que andaram com Jesus, nem somente sobre os judeus de Jerusalém, nem somente sobre os judeus helenistas, mas estava com todos, inclusive sobre os gentios, esse é o alcance da Graça:
"Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens.", Tito 2.11
É bom lembrar que, quando se fala que havia abundante graça, não está querendo dizer que havia bastante dons e nem bastante línguas estranhas, mas que havia bastante demonstração de que Deus havia recebido a todos como filhos e essa demonstração era em ações de generosidade, afeto, benevolência e amor entre os irmãos.
Veja que após o autor de Atos afirmar que havia abundante Graça entres eles, ele complementa afirmando o seguinte:
"Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido e o depositavam aos pés dos apóstolos.", Atos 4.34
Esse é o resultado da Graça. 

2.2. A Soberana Graça 
A Soberania e a Graça de Deus estão intimamente ligadas à Salvação. Isso porque, sem a Graça Soberana de Deus, todos nós estaríamos perdidos, pois é ela que nos concede a Salvação, mediante a fé na Obra Redentora de Cristo. Por causa dessa Obra, fomos libertos do pecado e hoje, abrigamos o Espírito de Deus (Ef 2.22; 1Co 6.19), que, pela Graça, nos leva a um processo progressivo de santificação (1 Co 6.11). 
O que está afirmando aqui, é que o Senhor, em sua soberania determinou a salvação pela Graça, pois se houvesse alguma divindade acima do nosso Criador então Ele teria que seguir regras, no entanto, Ele próprio é o Altíssimo, não tendo ninguém acima dele, veja:
"Porque, quando Deus fez a promessa a Abraão, como não tinha outro maior por quem jurasse, jurou por si mesmo,", Hebreus 6.13
 E com a Sua soberania, o Criador elaborou o plano da redenção e nos concedeu salvação por Sua Graça.
Aqui o comentarista também está afirmando que a Graça de Deus produz em nós a santificação, isto é, a separação do mundo, e embora saibamos que a santificação é um processo que também requer nosso esforço, ele só é eficaz no ser humano se for por meio da Graça de Cristo:
"E é o que alguns têm sido, mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus.", 1 Coríntios 6.11 

3. OPOSIÇÕES A DOUTRINA DA GRAÇA 
Durante o período apostólico, os seguidores de Cristo enfrentaram duas correntes de ideias que se opunham ao ensinamento da Graça: o legalismo e o antinomismo. 

3.1. Legalismo 
Segundo este pensamento, só se obtém a Salvação e a dignidade moral mediante a Lei Mosaica. O Legalismo, amparado por alguns judeus cristãos em Roma, afirmava que a justificação advinha das obras, conforme as leis e regras (Rm 3.27-31; Gl 3-4). Isso contradiz a Graça, porque valorizar o seguimento de normas da Lei nega a Salvação pela Graça e a fé em Jesus Cristo como o Salvador. Indo contra o pensamento legalista, os Apóstolos afirmavam que a Salvação é unicamente resultado da morte substitutiva de Jesus e, portanto, nenhuma Lei deveria ser imposta aos irmãos gentios. Por isso, observamos o Apóstolo Paulo os exortando: "Nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei", Rm 3.20. 
O problema do legalismo foi enfrentado pelos primeiros crentes, por causa da conversão dos gentios, veja:
"Então, alguns que tinham descido da Judeia ensinavam assim os irmãos: Se vos não circuncidardes, conforme o uso de Moisés, não podeis salvar-vos.", Atos 15.1 
Por conta desse impasse, aconteceu o primeiro concílio em Jerusalém, registrado em Atos 15.
E posteriormente, o apóstolo Paulo observou o mesmo problema na igreja em Roma:
"Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, sem as obras da lei.", Romanos 3.28
Embora nenhuma passagem na carta aos Romanos afirme abertamente que havia judaizantes ensinando o legalismo mosaico na igreja em Roma, podemos inferir isso por esse versículo. 
Atualmente o legalismo judaico tem aparecido em muitas igrejas evangélicas, onde líderes tem agregado ao culto, alguns elementos da prática sacerdotal judaica, o que se torna inviável a partir do momento em que diminui a simplicidade da Graça.

3.2. Antinomismo 
No Antimonismo, não há normas. O termo significa "contrário à lei", e seus defensores alegavam que, mesmo habitando no erro, estariam isentos da punição eterna (Rm 3.7). Conforme os adeptos dessa ideologia, uma vez que o homem foi justificado pela fé em Cristo, nenhuma responsabilidade ética lhes era exigida. O Apóstolo Paulo, porém, é totalmente contrário a esse pensamento, por isso os questiona: "Que diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele? Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte?", Rm 6.1-3. Para Paulo, esse ensinamento viola as Escrituras, sendo um desvio da Palavra de Deus (Rm 6.15,16). 
Ou seja, na afirmação antinomista o indivíduo já está justificado não precisando seguir qualquer regra e nem assumindo nenhum compromisso com a Igreja, sendo assim, por isso, na visão antinomista nem o pecado tira a pessoa da presença de Deus. Os antinomistas utilizam textos até mesmo de Romanos para basear essa heresia, como este:
"34 Quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu ou, antes, quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.
35 Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?", Romanos 8.34,35
Mas graças ao Espírito Santo, que na mesma epístola temos referências contra o antinomismo:
"15 Pois quê? Pecaremos porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum!
16 Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?", Romanos 6.15,16
Os antinomistas também ignoram textos como este:
"¹² E, desde os dias de João Batista até agora, se faz violência ao Reino dos céus, e pela força se apoderam dele. Mateus 11.12
O antinomismo apregoa facilidade para se adentrar no Reino de Cristo.

SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR 
Em toda a Bíblia, encontramos referências acerca da Graça de Deus (Is 12.3). Essa Graça resulta em benefícios da parte de Deus para Suas criaturas, salvando-as, curando-as e libertando-as do poder do pecado (Sl 107.20). A ação divina em favor do homem perdido revela o Deus de toda a Graça, benevolente com o transgressor da Sua lei (Lc 18.13). O salmista expressou: "O Senhor dá Graça e glória [...]". Sl 84.11. Esse fato acerca de Deus é uma verdade incontestável, pois Ele é o doador da Graça. A vida de José nos dá um exemplo da Graça de Deus: "O Senhor, porém, estava com José [...] e deu-lhe Graça aos olhos do carcereiro-mor", Gn 39.21. A Graça na vida de José vinha do Senhor, o Deus de toda a Graça (1Pe 5.10). A Igreja hoje necessita dessa Graça gloriosa para vencer o mundo. (SILVA. Pr. Jandiro A. Revista Betel Dominical. 2º Trimestre de1999. Lição 2). 

CONCLUSÃO 
Na Carta aos Romanos, Paulo apresenta a Graça de Deus como Dom gratuito, soberano e imerecido, que redefine o relacionamento entre Deus e a humanidade. Ela é a força que justifica o pecador pela fé (Rm 3.24), supera o pecado com abundância (Rm 5.20) e transforma as vidas para a eternidade (Rm 6.23). 
Nesta carta, aprende-se que, pela Graça é possível o relacionamento entre os pecadores e o Santíssimo Deus, algo que é impensável nas religiões legalistas.
Professor(a), leia essa conclusão e siga estas instruções se desejar:
- revise, com a classe, os pontos e ideias mais importantes comentados;
- elabore e faça as perguntas se houver tempo;
- convide os alunos para a próxima aula falando da próxima lição, mencionando algo interessante que vai ser tratado.  

Complementando 
É sempre bom destacar que a Graça divina esteve presente desde o início, basta ver a maneira como Deus tratou o primeiro casal antes e depois da Queda (Gn 2.8-22; 3.8-15). Na Carta aos Romanos, o Apóstolo Paulo faz uma apresentação detalhada da Graça de Deus (Rm 6). Aprendemos, assim, que a Graça se manifesta mediante a fé em Jesus Cristo (Rm 5.1,2), independentemente de obras humanas.

Eu ensinei que: 
O Filho de Deus é a manifestação plena da gloriosa Graça de Deus. 

Fonte: Revista Betel Conectar
 
ATENÇÃO: ESTE SUBSÍDIO É GRATUITO PARA OS USUÁRIOS DO CLUBE DA TEOLOGIA
 
___________________________________________________________

Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)

terça-feira, 21 de outubro de 2025

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR JOVENS - Lição 4 / 4º Trim 2025


A MARAVILHOSA GRAÇA DE DEUS


Texto de Referência: Rm 11.6 

VERSÍCULO DO DIA
"Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a Graça", Rm 5.20  

VERDADE APLICADA 
A Lei revela a gravidade do pecado, mas a Graça de Deus, manifesta em Jesus Cristo, traz perdão e vida aos que creem.
 
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Compreender que somente a Graça nos livra da condenação do pecado;
✔ Identificar a natureza da Graça de Deus;
✔ Reconhecer que somos capacitados pela Graça de Deus.

MOMENTO DE ORAÇÃO  
Ore para que Deus derrame Graça sobre a Sua Igreja, a fim de que tenhamos uma vida justa diante de Deus e dos homens.

LEITURA SEMANAL
Seg Rm 6.14 Não estamos debaixo da Lei, mas da Graça.
Ter Rm 3.24 Somos Justificados gratuitamente pela Graça de Cristo.
Qua 2Tm 2.1 Devemos nos fortalecer na Graça que há em Jesus.
Qui Tt 2.11 A Graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens. 
Sex 1Co 16.23 A Graça do Senhor Jesus seja convosco.
Sáb Tg 4.6 Deus concede Graça aos humildes.

INTRODUÇÃO
O que seria do homem sem a Graça de Deus? À luz da Bíblia, Graça é um favor imerecido que Deus nos concede (Rm 3.23,24). É o amor e a misericórdia que nos libertam do pecado e nos livram da condenação eterna (Rm 2.6,7). É pela Graça que Deus nos recebe como filhos (Rm 4. 16, 17). 

Ponto-Chave 
"Por Sua Graça soberana e imerecida, Deus salva e justifica os pecadores, oferecendo Redenção somente pela fé em Jesus Cristo." 

1. DO SENHOR VEM TODA A GRAÇA 
A Carta aos Romanos retrata a Graça do Senhor como um testemunho do caráter generoso e soberano de Deus, que é a fonte de toda bênção espiritual e de Salvação. Ao crer em Cristo, somos justificados gratuitamente pela Graça (Rm 3.23,24). Paulo contrasta o pecado de Adão com o Dom gratuito da Graça que vem pelo segundo Adão, Jesus (Rm 5.15-17). Assim, em Sua misericórdia, o Senhor providencia em abundância o que a humanidade jamais poderia alcançar sozinha (Rm 5.20). 

1.1. A Graça noa livra da condenação eterna 
A Graça de Deus proporciona ao ser humano a chance de ser redimido e salvo de um estado de condenação eterna, libertando-o do poder do pecado e da iniquidade. A Bíblia diz que todos pecaram e afastados foram da Presença de Deus, mas a Graça nos trouxe a Redenção que há em Cristo Jesus (Rm 3.23,24). Sendo assim, a Graça de Deus é imprescindível para a Salvação Eterna, uma vez que nos livra do domínio do pecado (Rm 6.14). 

1.2. A Graça é incompreensível ao ser humano
A Graça de Deus é incompreensível ao ser humano pelo fato do pecado ter abundado no mundo (Rm 5.20). A preciosa Graça está acima das maravilhas da vida terrena, pois somente ela nos basta (2Co 12.9). Para o teólogo Karl Barth: "Graça é o fato real, embora incompreensível, de que Deus se agrada do ser humano que, por sua vez, pode se alegrar em Deus. Mas a Graça somente é Graça quando for reconhecida como inexplicável [sem razão de ser], incompreensível". 

Refletindo 
"O reinado de morte foi substituído pelo reinado da Graça para os que estão em Cristo, nos trazendo uma nova condição de justiça."
D.A. Carson 

2. O PODER DA GRAÇA DE DEUS 
A poderosa Graça de Deus, conforme revela a Carta aos Romanos, é essencialmente gratuita, imerecida e transformadora, refletindo o amor incondicional e a Soberania do Criador. O Apóstolo Paulo a descreve como um Dom que não depende de obras humanas, mas que nos é dado gratuitamente pela fé em Cristo Jesus (Rm 3.24; 11.6). Assim, essa Graça é, ao mesmo tempo, um presente generoso, um poder redentor e uma promessa eterna, oferecida a todos, tanto judeus quanto gentios, sem distinção. 

2.1. A Abundante Graça 
A Bíblia diz que "os Apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição de Jesus, e em todos eles havia abundante graça", At 4.33. É perceptível que o Espírito os capacitou de poder a fim de pregarem o Evangelho e operarem milagres. A expressão "abundante graça" denota o tamanho da generosidade do favor de Deus. A Graça divina não foi nem é escassa ou limitada, ela é abundante e nos é dada por Deus, não somente para a Salvação, mas para o crescimento espiritual e a realização de Sua Obra na terra.

2.2. A Soberana Graça 
A Soberania e a Graça de Deus estão intimamente ligadas à Salvação. Isso porque, sem a Graça Soberana de Deus, todos nós estaríamos perdidos, pois é ela que nos concede a Salvação, mediante a fé na Obra Redentora de Cristo. Por causa dessa Obra, fomos libertos do pecado e hoje, abrigamos o Espírito de Deus (Ef 2.22; 1Co 6.19), que, pela Graça, nos leva a um processo progressivo de santificação (1 Co 6.11). 

3. OPOSIÇÕES A DOUTRINA DA GRAÇA 
Durante o período apostólico, os seguidores de Cristo enfrentaram duas correntes de ideias que se opunham ao ensinamento da Graça: o legalismo e o antinomismo. 

3.1. Legalismo 
Segundo este pensamento, só se obtém a Salvação e a dignidade moral mediante a Lei Mosaica. O Legalismo, amparado por alguns judeus cristãos em Roma, afirmava que a justificação advinha das obras, conforme as leis e regras (Rm 3.27-31; Gl 3-4). Isso contradiz a Graça, porque valorizar o seguimento de normas da Lei nega a Salvação pela Graça e a fé em Jesus Cristo como o Salvador. Indo contra o pensamento legalista, os Apóstolos afirmavam que a Salvação é unicamente resultado da morte substitutiva de Jesus e, portanto, nenhuma Lei deveria ser imposta aos irmãos gentios. Por isso, observamos o Apóstolo Paulo os exortando: "Nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei", Rm 3.20. 

3.2. Antinomismo 
No Antimonismo, não há normas. O termo significa "contrário à lei", e seus defensores alegavam que, mesmo habitando no erro, estariam isentos da punição eterna (Rm 3.7). Conforme os adeptos dessa ideologia, uma vez que o homem foi justificado pela fé em Cristo, nenhuma responsabilidade ética lhes era exigida. O Apóstolo Paulo, porém, é totalmente contrário a esse pensamento, por isso os questiona: "Que diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele? Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte?", Rm 6.1-3. Para Paulo, esse ensinamento viola as Escrituras, sendo um desvio da Palavra de Deus (Rm 6.15,16). 

SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR 
Em toda a Bíblia, encontramos referências acerca da Graça de Deus (Is 12.3). Essa Graça resulta em benefícios da parte de Deus para Suas criaturas, salvando-as, curando-as e libertando-as do poder do pecado (Sl 107.20). A ação divina em favor do homem perdido revela o Deus de toda a Graça, benevolente com o transgressor da Sua lei (Lc 18.13). O salmista expressou: "O Senhor dá Graça e glória [...]". Sl 84.11. Esse fato acerca de Deus é uma verdade incontestável, pois Ele é o doador da Graça. A vida de José nos dá um exemplo da Graça de Deus: "O Senhor, porém, estava com José [...] e deu-lhe Graça aos olhos do carcereiro-mor", Gn 39.21. A Graça na vida de José vinha do Senhor, o Deus de toda a Graça (1Pe 5.10). A Igreja hoje necessita dessa Graça gloriosa para vencer o mundo. (SILVA. Pr. Jandiro A. Revista Betel Dominical. 2º Trimestre de1999. Lição 2). 

CONCLUSÃO 
Na Carta aos Romanos, Paulo apresenta a Graça de Deus como Dom gratuito, soberano e imerecido, que redefine o relacionamento entre Deus e a humanidade. Ela é a força que justifica o pecador pela fé (Rm 3.24), supera o pecado com abundância (Rm 5.20) e transforma as vidas para a eternidade (Rm 6.23). 

Complementando 
É sempre bom destacar que a Graça divina esteve presente desde o início, basta ver a maneira como Deus tratou o primeiro casal antes e depois da Queda (Gn 2.8-22; 3.8-15). Na Carta aos Romanos, o Apóstolo Paulo faz uma apresentação detalhada da Graça de Deus (Rm 6). Aprendemos, assim, que a Graça se manifesta mediante a fé em Jesus Cristo (Rm 5.1,2), independentemente de obras humanas.

Eu ensinei que: 
O Filho de Deus é a manifestação plena da gloriosa Graça de Deus.  

Fonte: Revista Betel Conectar


quarta-feira, 15 de outubro de 2025

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR SUBSÍDIO - Lição 3 / 4º Trim 2025


AULA EM ____ DE _________ DE _____ - LIÇÃO 3


(Revista Editora Betel)

Tema: DEUS NOS CHAMA À SANTIDADE



Texto de Referência: Rm 6.19

VERSÍCULO DO DIA
"Mas agora, libertados do pecado e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna", Rm 6.22  

VERDADE APLICADA 
Ao sermos libertos do domínio do pecado por meio de Cristo, devemos viver como servos de Deus, em santificação, para alcançar a Vida Eterna.
 
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Compreender que a santificação é um processo progressivo:
 Ressaltar que é o Espírito Santo que nos santifica;
✔ Saber que o Senhor nos chama à santificação.

MOMENTO DE ORAÇÃO  
Ore para que possamos viver uma vida de contínua e progressiva santificação.

LEITURA SEMANAL
Seg Jo 17.17 Somos santificados pela Palavra
Ter Jo 3.3 Santificados pela esperai iça da vinda de Jesus.  
Qua 1Pe 1.15 Somos chamados à santidade.
Qui 2Co 7.1 Aprimorando a santificação. 
Sex 1Ts 5.23 A santificação de todo nosso ser.
Sáb Êx 29.43 Santificados pela Glória de Deus.

INTRODUÇÃO 
Professor(a), essa terceira aula do trimestre, traz um tema de extrema importância, pois muitos jovens cristãos têm deixado a vida de santificação, se amoldando ao mundo e esta lição vai dar o caminho a seguir para uma vida santificada. Esse material de apoio, tem o objetivo de enriquecer a tua aula, tornando-a ainda mais interessante, para falar aos corações da juventude.  
Com base nos princípios bíblicos, é o Espírito Santo que conduz o homem ao verdadeiro arrependimento ao libertá-lo do pecado (Rm 6.12-18). O arrependimento nos reconcilia com Deus, "para que não sirvamos mais ao pecado" (Rm 6.6). Assim, uma vez que não somos mais escravos do pecado, podemos encontrar liberdade em Deus.
Ou seja, o desejo de se arrepender deve partir de nós, no entanto, só com o trabalhar do Espírito em nossa vida é que conseguiremos, de fato, alcançar o arrependimento:
"E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo.", João 16.8
E estando convertido, agora o jovem precisa do Espírito para a caminhada:
"Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne.", Gálatas 5.16
Por isso, a chave da vitória na vida dos jovens, ainda é e sempre será, caminhar com o Espírito Santo.

Ponto-Chave
"Ao sermos livres do domínio do pecado por meio da fé em Cristo, passamos a viver como servos de Deus. Essa nova condição produz "Fruto para santificação", ou seja, uma vida que reflete crescimento em santidade, obediência e alinhamento com os valores divinos." 

1. COMPREENDENDO A SANTIFICAÇÃO 
A santificação é uma condição do salvo, sendo desenvolvida em nós pelo Espírito Santo progressivamente na jornada cristã (1Ts 4.7,8). Por isso, o Apóstolo Paulo nos exorta a não deixar que o pecado domine o nosso corpo mortal ou faça com que obedeçamos aos desejos pecaminosos da nossa natureza humana (Rm 6.12). Há um duplo propósito na santificação: preparar o cristão para a Vida Eterna e glorificar a Deus no presente (lTs 4-3). 

1.1. O processo de santificação 
O Apóstolo Paulo ensina que a santificação é um processo gradativo, que resulta da comunhão com Deus (2Co 7.1). Nesse processo ocorre a transformação de vida do convertido, que passa a viver em conformidade com os preceitos da Palavra de Deus. Agora, santificados, não servimos mais ao pecado (Rm 6.6). Paulo caminha com prudência no tema para nos dizer que, nesse processo de santificação, somos libertos do pecado e feitos servos de Deus, temos o Fruto para santificação e, por fim, a Vida Eterna (Rm 6.22). 
O comentarista fala que essa santificação liberta o jovem da escravidão do pecado, veja uma referência:
"Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado.", Romanos 6.6
Como sabemos, a santificação é a separação do mundo, mesmo estando nós ainda no mundo, ou seja, é estar na lama sem fazer parte da lama. Jesus fazia isso ao participar dos banquetes nas casas dos publicanos, pois o Mestre estava junto de homens pecadores, sem ser um pecador, e o melhor é que Jesus não era influenciado por eles, mas sim, era influenciador deles. Assim deve ser o comportamento de um jovem no mundo, se santificando para não ser influenciado por este mundo. Claro que o jovem não é perfeito como Jesus, por isso não pode estar andando em qualquer lugar, mas esse é o princípio da santificação. 

1.2. Vivendo em santificação 
Em 1 Tessalonicenses 4.3, está escrito que a vontade de Deus é a nossa santificação, mostrando que esse processo é parte do Plano Divino. No fim, a santificação culminará na glorificação; quando, na volta de Cristo ou na passagem para a eternidade, o crente for plenamente transformado, livre de toda imperfeição (lJo 3.2). Esse é um convite diário a viver de maneira diferente, confiando que Deus, que começou a boa obra, a completará (Fp 1.6). Assim, cada passo nessa jornada é um testemunho da Graça que salva e do amor que restaura. Precisamos entender que a santificação é necessária, pelo fato de sermos fracos para com o pecado, por isso, precisamos estar nos santificando, pois essa fraqueza permanecerá até o dia da redenção:
"51 Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados;
52 Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.", 1 Coríntios 15.51,52
Note que, Paulo por duas vezes afirma que nós seremos transformados, ou seja, a nossa natureza será modificada, e só assim seremos semelhantes ao Senhor na glorificação do corpo:
"Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos.", 1 João 3.2 
Mas enquanto isso não acontece, precisamos nos santificar dia após dia.

Refletindo 
"A Bíblia nos faz ver que Deus ama Seus filhos e deseja santificá-los, pois, sem a santificação, não podemos vê-lO." 
Bispo Oídes José do Carmo

2. A OPERAÇÃO SANTIFICADORA DO ESPÍRITO SANTO 
As Escrituras Sagradas mencionam a operação santificadora do Espírito Santo na vida do ser humano (1Pe 1.2). O Espírito Santo não apenas inicia a transformação espiritual, mas também a sustenta, atuando ativamente na vida daqueles que foram redimidos por Cristo. A Obra do Espírito Santo é essencial para que o ser humano, limitado por sua natureza pecaminosa, possa crescer em santidade e refletir o caráter de Deus.

2.1. O papel do Espírito Santo na santificação 
A promessa de Cristo é que seríamos cheios do Espírito Santo (Lc 24.49), que é o Espírito de santificação (Rm 1.4). Para o Bispo Abner Ferreira, "o Espírito Santo nos aperfeiçoa a santificação no temor do Senhor. [...] A santificação deve ser progressiva na vida cristã, estabelecendo um novo padrão de vida que confronta duramente a natureza pecaminosa que ainda está presente em nós" (Instituto Bíblico Ebenézer: Epístolas Paulinas, p.23). Entendemos que a santificação só é possível na vida de alguém, se for pela ação do Espírito Santo, pois ninguém vivendo em um mundo corrompido como o nosso, poderá se separar para Deus, sem a ajuda dEle:
"Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.", João 15.5
Por isso, entende-se que, para um jovem se santificar precisa antes buscar o Espírito Santo, daí vem a necessidade de estar nas consagrações e nas campanhas de oração. Paulo chega a chamar o Espírito Santo de Espírito de santificação:
"Declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dos mortos, Jesus Cristo, nosso Senhor,", Romanos 1.4 
Quando o comentarista fala que a santificação deve ser progressiva, está afirmando a necessidade de se buscar santificação diariamente, pois diariamente estamos lidando com a sujeira do mundo.

2.2. O papel do Espírito Santo na santificação 
Paulo explicou aos crentes romanos que, no passado, éramos escravos da imoralidade (Rm 6.17-22). Agora, pela ação santificadora do Espírito Santo, podemos viver uma vida santa e dedicada a Deus. A santificação começa com a regeneração, um ato sobrenatural pelo qual o Espírito Santo dá nova vida ao coração do pecador (Tt 3.5). O novo nascimento (Jo 3.3-6) marca a transição da morte espiritual para a vida em Cristo. A partir desse momento, o Espírito passa a habitar no crente (1Co 6.19), estabelecendo Sua presença constante, que nos orienta, convence e transforma. Todos que recebem Jesus como salvador, não se tornam ótimos cristãos da noite para o dia, muitos ainda trazem o linguajar do mundo, os pensamentos do mundo e as manias que tinha no mundo. Por isso, todos passam pelo processo de regeneração, que é a transformação interior. E a santificação faz parte desse processo. Com uns, esse processo é mais rápido e com outros é mais demorado, no entanto, o processo somente acaba com a redenção completa que acontecerá no arrebatamento.
"Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo,", Efésios 4.13 

3. O PROPÓSITO DA SANTIFICAÇÃO 
A santificação é Fruto da Graça de Deus. Por meio dela, o crente se afasta da vida de pecado e passa a apresentar seu corpo como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus (Rm 12.1). E, após ser santificado, passa a aborrecer o mal (Rm 12.9). O propósito da santificação, portanto, é preparar o crente para a plena comunhão com Deus. 

3.1. Vivendo para agradar a Deus 
Em Cristo, somos lavados (Tt 3.5), santificados (1Co 1.2) e justificados (Rm 5.1). A santificação, porém, é como uma parceria: o Espírito nos fornece o poder, mas nós devemos responder com fé e obediência. Para mortificar os feitos da carne pelo Espírito (Rm 8.13), é necessário participarmos ativamente desse processo. Paulo nos exorta a desenvolver a Salvação com temor, enquanto Deus opera em nós tanto o querer quanto o realizar (Fp 2.12,13). Isso significa que a santificação não é automática: exige esforço, disciplina e entrega, embora seja sustentada pelo Poder de Deus. 
Sabemos que a salvação não é pelas obras humanas, mas unicamente pela graça de Deus, no entanto, é necessário o nosso esforço. Não somos nós que fazemos a obra e sim o Espírito, mas nós precisamos manifestar o desejo da presença do Senhor, sem o qual não conseguiremos mortificar a carne:
"Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis.", Romanos 8.13
Mortificar as obras da carne significa reprimir os seus desejos pecaminosos.
O comentarista menciona a necessidade de esforço para entrar no Reino de Deus, agora veja o que disse Jesus:
"E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me.", Lucas 9.23

3.2. O Senhor nos chama à santificação 
Santificação é o processo de purificação do pecado. Paulo inicia a Carta aos Romanos chamando os crentes de Roma à santidade (Rm 1.7). O Apóstolo recomenda aos cristãos que se afastem daqueles que não vivem uma vida santa e causam divisões e escândalos contrários à doutrina de Cristo (Rm 16.17). "Andar em santidade não significa simplesmente obter vitória sobre o pecado, mas ser como Deus, que é Santo", explica D. Martyn Lloyd-Jones (O combate cristão. Publicações Evangélicas Selecionadas, 1991, p. 127). Vamos a um pouco de teologia sobre a santificação: existem pelo menos três tipos de santificação: a posicional, a progressiva e a absoluta, sendo duas em relação ao ser humano (posicional e progressiva); e uma em relação a Deus (absoluta).
1. posicional: é a santificação onde o servo de Deus, mesmo sendo pecador, é classificado como santo do Senhor por fazer parte do povo de Deus;
"Ora, quanto à coleta que se faz para os santos, fazei vós também o mesmo que ordenei às igrejas da Galácia.", 1 Coríntios 16.1
2. progressiva: é a santificação de que trata essa lição, isto é, a separação do pecado, onde nós devemos progressivamente nos santificar pela força do Espírito Santo;
3. absoluta: é o padrão máximo de santificação, atribuída somente a Deus:
"E os quatro animais tinham, cada um de per si, seis asas, e ao redor, e por dentro, estavam cheios de olhos; e não descansam nem de dia nem de noite, dizendo: Santo, Santo, Santo, é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, que era, e que é, e que há de vir.", Apocalipse 4.8
Um detalhe interessante sobre a santidade absoluta de Deus, é que ela destrói o pecado.
Devemos progressivamente buscar a santificação, tendo Deus como o nosso padrão máximo.

SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR
No NT, a santidade também caracteriza a Igreja de Cristo. O Apóstolo Paulo ensinou que Cristo amou a Igreja e morreu por ela "para santificá-la, tendo-a purificado pelo lavar da água mediante a palavra" (Ef 5.26 NVI). Pedro dirigiu-se à Igreja como um povo santo na linguagem emprestada do AT. Separada das nações incrédulas e consagrada ao Senhor, a Igreja é "uma nação santa", (lPe 2.9; Êx 19.6). Porém, o NT mais frequentemente discute a santidade em relação a cristãos individuais. Os crentes em Cristo são frequentemente chamados de "santos", que significa literalmente "os sagrados", uma vez que, através da fé, Deus justifica os pecadores declarando-os '"santos" diante de Seus olhos. (Dicionário Bíblico Tyndale. Editora Geográfica, 2015. p.1657.).

CONCLUSÃO
Sem a operação santificadora do Espírito Santo, o esforço humano seria insuficiente para vencer o pecado e alcançar a santidade. Sua presença ativa, porém gentil, nos guia, consola e fortalece, tomando possível o que nos é impossível. Assim, viver no Espírito é a essência de uma vida santificada e um testemunho vivo do poder transformador de Deus na vida daqueles que Ele chama para Si.
A lição ensina a buscar a santificação, como uma forma de se preparar para estar junto de Deus na redenção:
"Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor;", Hebreus 12.14
Professor(a), leia essa conclusão e siga estas instruções se desejar:
- revise, com a classe, os pontos e ideias mais importantes comentados;
- elabore e faça as perguntas se houver tempo;
- convide os alunos para a próxima aula falando da próxima lição, mencionando algo interessante que vai ser tratado.

Complementando
Em Romanos 12.1 o apóstolo Paulo nos orienta a oferecer os nossos corpos como "sacrifício vivo, santo e agradável a Deus". Isso significa dedicar nossa vida inteira (ações, pensamentos e escolhas) a Deus e viver de maneira que o honre. Diferente dos sacrifícios de animais do passado, esse é um sacrifício "vivo", ou seja, contínuo, feito com amor e obediência, "Santo" se refere a buscar uma vida pura e separada para Deus, e "agradável" reflete um coração alinhado à Sua vontade. 

Eu ensinei que: 
Pela ação santificadora do Espírito Santo, podemos viver uma vida santa e dedicada a Deus. 

Fonte: Revista Betel Conectar
 
ATENÇÃO: ESTE SUBSÍDIO É GRATUITO PARA OS USUÁRIOS DO CLUBE DA TEOLOGIA
 
___________________________________________________________

Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)

segunda-feira, 13 de outubro de 2025

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR JOVENS - Lição 3 / 4º Trim 2025


DEUS NOS CHAMA À SANTIDADE
 ___/ ___/ _____


Texto de Referência: Rm 6.19 

VERSÍCULO DO DIA
"Mas agora, libertados do pecado e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna", Rm 6.22  

VERDADE APLICADA 
Ao sermos libertos do domínio do pecado por meio de Cristo, devemos viver como servos de Deus, em santificação, para alcançar a Vida Eterna.
 
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Compreender que a santificação é um processo progressivo:
 Ressaltar que é o Espírito Santo que nos santifica;
✔ Saber que o Senhor nos chama à santificação.

MOMENTO DE ORAÇÃO  
Ore para que possamos viver uma vida de contínua e progressiva santificação.

LEITURA SEMANAL
Seg Jo 17.17 Somos santificados pela Palavra
Ter Jo 3.3 Santificados pela esperai iça da vinda de Jesus.  
Qua 1Pe 1.15 Somos chamados à santidade.
Qui 2Co 7.1 Aprimorando a santificação. 
Sex 1Ts 5.23 A santificação de todo nosso ser.
Sáb Êx 29.43 Santificados pela Glória de Deus.

INTRODUÇÃO
Com base nos princípios bíblicos, é o Espírito Santo que conduz o homem ao verdadeiro arrependimento ao libertá-lo do pecado (Rm 6.12-18). O arrependimento nos reconcilia com Deus, "para que não sirvamos mais ao pecado" (Rm 6.6). Assim, uma vez que não somos mais escravos do pecado, podemos encontrar liberdade em Deus.

Ponto-Chave
"Ao sermos livres do domínio do pecado por meio da fé em Cristo, passamos a viver como servos de Deus. Essa nova condição produz "Fruto para santificação", ou seja, uma vida que reflete crescimento em santidade, obediência e alinhamento com os valores divinos." 

1. COMPREENDENDO A SANTIFICAÇÃO 
A santificação é uma condição do salvo, sendo desenvolvida em nós pelo Espírito Santo progressivamente na jornada cristã (1Ts 4.7,8). Por isso, o Apóstolo Paulo nos exorta a não deixar que o pecado domine o nosso corpo mortal ou faça com que obedeçamos aos desejos pecaminosos da nossa natureza humana (Rm 6.12). Há um duplo propósito na santificação: preparar o cristão para a Vida Eterna e glorificar a Deus no presente (lTs 4-3). 

1.1. O processo de santificação 
O Apóstolo Paulo ensina que a santificação é um processo gradativo, que resulta da comunhão com Deus (2Co 7.1). Nesse processo ocorre a transformação de vida do convertido, que passa a viver em conformidade com os preceitos da Palavra de Deus. Agora, santificados, não servimos mais ao pecado (Rm 6.6). Paulo caminha com prudência no tema para nos dizer que, nesse processo de santificação, somos libertos do pecado e feitos servos de Deus, temos o Fruto para santificação e, por fim, a Vida Eterna (Rm 6.22).

1.2. Vivendo em santificação 
Em 1 Tessalonicenses 4.3, está escrito que a vontade de Deus é a nossa santificação, mostrando que esse processo é parte do Plano Divino. No fim, a santificação culminará na glorificação; quando, na volta de Cristo ou na passagem para a eternidade, o crente for plenamente transformado, livre de toda imperfeição (lJo 3.2). Esse é um convite diário a viver de maneira diferente, confiando que Deus, que começou a boa obra, a completará (Fp 1.6). Assim, cada passo nessa jornada é um testemunho da Graça que salva e do amor que restaura.

Refletindo 
"A Bíblia nos faz ver que Deus ama Seus filhos e deseja santificá-los, pois, sem a santificação, não podemos vê-lO." 
Bispo Oídes José do Carmo

2. A OPERAÇÃO SANTIFICADORA DO ESPÍRITO SANTO 
As Escrituras Sagradas mencionam a operação santificadora do Espírito Santo na vida do ser humano (1Pe 1.2). O Espírito Santo não apenas inicia a transformação espiritual, mas também a sustenta, atuando ativamente na vida daqueles que foram redimidos por Cristo. A Obra do Espírito Santo é essencial para que o ser humano, limitado por sua natureza pecaminosa, possa crescer em santidade e refletir o caráter de Deus.

2.1. O papel do Espírito Santo na santificação 
A promessa de Cristo é que seríamos cheios do Espírito Santo (Lc 24.49), que é o Espírito de santificação (Rm 1.4). Para o Bispo Abner Ferreira, "o Espírito Santo nos aperfeiçoa a santificação no temor do Senhor. [...] A santificação deve ser progressiva na vida cristã, estabelecendo um novo padrão de vida que confronta duramente a natureza pecaminosa que ainda está presente em nós" (Instituto Bíblico Ebenézer: Epístolas Paulinas, p.23).

2.2. O papel do Espírito Santo na santificação 
Paulo explicou aos crentes romanos que, no passado, éramos escravos da imoralidade (Rm 6.17-22). Agora, pela ação santificadora do Espírito Santo, podemos viver uma vida santa e dedicada a Deus. A santificação começa com a regeneração, um ato sobrenatural pelo qual o Espírito Santo dá nova vida ao coração do pecador (Tt 3.5). O novo nascimento (Jo 3.3-6) marca a transição da morte espiritual para a vida em Cristo. A partir desse momento, o Espírito passa a habitar no crente (1Co 6.19), estabelecendo Sua presença constante, que nos orienta, convence e transforma.

3. O PROPÓSITO DA SANTIFICAÇÃO 
A santificação é Fruto da Graça de Deus. Por meio dela, o crente se afasta da vida de pecado e passa a apresentar seu corpo como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus (Rm 12.1). E, após ser santificado, passa a aborrecer o mal (Rm 12.9). O propósito da santificação, portanto, é preparar o crente para a plena comunhão com Deus. 

3.1. Vivendo para agradar a Deus 
Em Cristo, somos lavados (Tt 3.5), santificados (1Co 1.2) e justificados (Rm 5.1). A santificação, porém, é como uma parceria: o Espírito nos fornece o poder, mas nós devemos responder com fé e obediência. Para mortificar os feitos da carne pelo Espírito (Rm 8.13), é necessário participarmos ativamente desse processo. Paulo nos exorta a desenvolver a Salvação com temor, enquanto Deus opera em nós tanto o querer quanto o realizar (Fp 2.12,13). Isso significa que a santificação não é automática: exige esforço, disciplina e entrega, embora seja sustentada pelo Poder de Deus. 

3.2. O Senhor nos chama à santificação 
Santificação é o processo de purificação do pecado. Paulo inicia a Carta aos Romanos chamando os crentes de Roma à santidade (Rm 1.7). O Apóstolo recomenda aos cristãos que se afastem daqueles que não vivem uma vida santa e causam divisões e escândalos contrários à doutrina de Cristo (Rm 16.17). "Andar em santidade não significa simplesmente obter vitória sobre o pecado, mas ser como Deus, que é Santo", explica D. Martyn Lloyd-Jones (O combate cristão. Publicações Evangélicas Selecionadas, 1991, p. 127). 

SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR
No NT, a santidade também caracteriza a Igreja de Cristo. O Apóstolo Paulo ensinou que Cristo amou a Igreja e morreu por ela "para santificá-la, tendo-a purificado pelo lavar da água mediante a palavra" (Ef 5.26 NVI). Pedro dirigiu-se à Igreja como um povo santo na linguagem emprestada do AT. Separada das nações incrédulas e consagrada ao Senhor, a Igreja é "uma nação santa", (lPe 2.9; Êx 19.6). Porém, o NT mais frequentemente discute a santidade em relação a cristãos individuais. Os crentes em Cristo são frequentemente chamados de "santos", que significa literalmente "os sagrados", uma vez que, através da fé, Deus justifica os pecadores declarando-os '"santos" diante de Seus olhos. (Dicionário Bíblico Tyndale. Editora Geográfica, 2015. p.1657.).

CONCLUSÃO
Sem a operação santificadora do Espírito Santo, o esforço humano seria insuficiente para vencer o pecado e alcançar a santidade. Sua presença ativa, porém gentil, nos guia, consola e fortalece, tomando possível o que nos é impossível. Assim, viver no Espírito é a essência de uma vida santificada e um testemunho vivo do poder transformador de Deus na vida daqueles que Ele chama para Si.

Complementando
Em Romanos 12.1 o apóstolo Paulo nos orienta a oferecer os nossos corpos como "sacrifício vivo, santo e agradável a Deus". Isso significa dedicar nossa vida inteira (ações, pensamentos e escolhas) a Deus e viver de maneira que o honre. Diferente dos sacrifícios de animais do passado, esse é um sacrifício "vivo", ou seja, contínuo, feito com amor e obediência, "Santo" se refere a buscar uma vida pura e separada para Deus, e "agradável" reflete um coração alinhado à Sua vontade. 

Eu ensinei que: 
. Pela ação santificadora do Espírito Santo, podemos viver uma vida santa e dedicada a Deus.  

Fonte: Revista Betel Conectar