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domingo, 19 de janeiro de 2025

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR JOVENS - Lição 4 / 1º Trim 2025

AMÓS, O PROFETA QUE CONDENOU A INJUSTIÇA SOCIAL 
___/ ___/ _____

Texto de Referência: Am 2.6 

VERSÍCULO DO DIA
"Assim diz o Senhor: Por três transgressões de Israel e por quatro, não retirarei o castigo, porque vendem o justo por dinheiro, e o necessitado, por um par de sapatos". Am 2.6.

VERDADE APLICADA
Quando o homem se distancia de Deus, ele se torna arrogante, deixando de cultivar a virtude da humildade.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
✔ Exibir a estrutura e mensagem do livro de Amós;
 Discorrer sobre a mensagem de arrependimento;
✔ Comentar sobre as lições do livro de Amós para os dias de hoje.
 
MOMENTO DE ORAÇÃO 
Oremos para que a Igreja entenda que bem-aventurado é aquele que atende ao pobre.
 
LEITURA SEMANAL
Seg Am 7.14 Deus chama um fazendeiro.
Ter Am 2.7 Declínio moral de uma nação. 
Qua 
Am 7.15 Devemos cumprir o nosso chamado.
Qui Am 7.16,17 Não devemos nos intimidar.
Sex Am 8.5 A desonestidade imperava nas transações comerciais.
Sáb 
Am 5.12 O Senhor conhece as nossas transgressões.

INTRODUÇÃO 
O profeta Amós não se furtou em apontar a iniquidade contra aqueles que oprimiam ou ignoravam os necessitados, por isso foi desprezado por aqueles que resistiam à sua mensagem profética.

Ponto-Chave
"Na Bíblia, temos vários exemplos de que Deus sempre evidenciou Seu grande amor pelos pobres e oprimidos."

1. O PROFETA AMÓS 
Amós era uma pessoa simples, era um vaqueiro, e cultivador de sicômoros, uma espécie de figos silvestres (Am 7.14), tendo desempenhado seu ministério nos reinados de Uzias de Judá, e de Jeroboão II (Am 1.1), os quais gozavam de grande prosperidade econômica. 

1.1. As profecias de Amós
Amós não gozava de uma elevada posição social, ele não era profeta, não tinha o dom da profecia, não era filho de profeta, e nem estudou para ser profeta, antes de ser chamado pelo Senhor (Am 7,14-17). Ele profetizou veementemente contra a idolatria, as injustiças sociais (Am 2.7,8; 5.10-12; 8.4-6), condenando o luxo extravagante, a prostituição e a idolatria (Am 2.7; 5.12; 6.1-3). Amós nos revela que os israelitas passaram a adorar outros deuses, praticar pecados sexuais, receber dinheiro de multas injustas e comprar vinho com dinheiro ilícito (Am 2.4-8). O profeta também prenunciou uma mensagem de esperança (Am 9.11-15). 

1.2. Uma religiosidade vazia
O livro de Amós apresenta um cenário religioso de total desvio das coisas de Deus. Diante disso, Amós denuncia o rompimento dos líderes religiosos com a violação da Lei de Moisés (Dt 24.6,17), expondo que os sacerdotes estavam se empregando de suas funções para tratar de seus próprios interesses para enriquecerem à custa do povo. Nesse modo de vida tão adverso às Leis do Senhor, era corriqueiro comer comidas oferecidas aos ídolos; a iniquidade prevalecia entre a liderança religiosa que se ocultava atrás de uma falsa moralidade e uma espiritualidade oca, apresentando cultos que não apraziam mais ao Senhor (Am 5.21,22).

Refletindo
Amós talvez não fosse a pessoa mais indicada para trazer uma profecia nas circunstâncias em que se encontrava. Ele não era profeta ou, pelo menos, não tinha estudado para ser profetar
Alexandre Coelho e Silas Daniel

2. UM PROFETA QUE DENUNCIOU O PECADO
 O profeta Amós, em suas profecias, embora grande parte tenha sido direcionada ao Reino do Norte, o profeta também apontou os pecados do Reino do Sul (Am 2.4,5; 9.11). 

2.l. Um chamado ao arrependimento
A acentuada prosperidade da nação israelita nos dias de Amós não fez que o povo se voltasse para Deus, antes vivia uma espiritualidade leviana, especialmente, dos seus líderes e, como decorrência, as suas relações estavam marcadas por injustiças e corrupções comerciais. Como poderiam crer na iminência do castigo divino quando Deus os fazia viver uma vida próspera? O povo via a prosperidade como um sinal de concordância divina. Através de Amós, Deus convoca Seu povo ao arrependimento (Am 3.1; 4.1; 5.1), assim, ao ministrar uma mensagem de arrependimento, o profeta Amós foi rejeitado pelo povo. 

2.2. Um profeta que não temeu em falar a verdade 
Amós profetiza contra o imprudente esquecimento do Povo de Israel para com a Lei do Senhor (Am 2.4). Diante da advertência de Amós, ele passou a enfrentar uma forte aversão por parte do sacerdote Amazias, de Betel, que procurou bani-lo do país (Am 7.10- 13), fazendo uso de sua influência política e aproveitando-se da estupidez do povo. Amós, entretanto, era corajoso e obediente ao Senhor e não se deixou abater pelas palavras de Amazias; confrontando-o, dizendo que foi o Senhor que lhe mandou pregar (Am 7.15) e ainda disse a Amazias que, por sua rejeição, a ira de Deus ruiria sobre ele (Am 7.16,17).

3. O DECLÍNIO SOCIAL DE UMA NAÇÃO
Em suas mensagens, o profeta Amós combate o preconceito e a apatia dos mais ricos, que usurpavam os mais desprovidos (Am 2.7; 4.1; 5.11; 8.4-6). O profeta condena a todos que se tornam ricos e poderosos à custa dos outros.

3.1. O cuidado de Deus com os pobres
O livro de Amós tem muito a dizer a respeito de como os crentes devem tratar os pobres e necessitados (Am 5.12). O contexto histórico em que Amós viveu era marcado pela estabilidade econômica de Israel e Judá. Estas duas nações, mesmo vivendo uma fase áurea de riquezas materiais, estavam mergulhadas em injustiças e iniquidades. O governo não compartilhava igualitariamente suas riquezas, uma classe privilegiada acumulava poder e riqueza às custas da opressão e exploração dos mais pobres. Entre Israel, a indiferença e o amor ao próximo eram coisas tão remotas que pessoas retas eram vendidas como escravos, caso não pudessem quitar os seus débitos (Am 8.6). 

3.2. O que Amós tem a ensinar para a Igreja hoje
Ao analisar a vida do profeta Amós neste campo da justiça social, devemos aplicar seu exemplo à nossa vida hoje, como Igreja. Ele foi um exemplo de servo obediente, não estava ocioso quando foi convocado por Deus, estava ocupado em seus afazeres (Am 7.14-16). Diante do caos instalado na nação de Israel (Am 2.4-8), ele foi obediente à voz de Deus, e enfrentou os poderosos, apresentando a mensagem divina sem temer (Am 5.24). Não hesitando em denunciar o pecado, a idolatria e os ricos que sufocavam os pobres sem misericórdia (Am 4.1). 

SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR
Amós vivia à 7 quilômetros ao sul de Jerusalém, nas altas colinas de Judá, perto da estrada que ia de Jerusalém a Hebrom e Berseba. Afirma-se ter sido nessa mesma região que João Batista cresceu, muito tempo depois. Betel, onde Amós profetizou, localiza-se a cerca de 35 quilômetros ao norte de Tecoa, e à 3 quilômetros ao norte dos limites de Judá. Era o principal santuário de Israel, lugar de moradia do sumo sacerdote, enquanto a residência real de Jeroboão II ficava em Samaria, a cerca de 40 quilômetros também ao norte. Foi daquele centro religioso que Amós se dirigiu à nação. Fonte: (ELLISEN, Stanley. Conheça melhor o Antigo Testamento; Um guia com esboços e gráficos explicativos dos primeiros 39 livros da Bíblia, 200l, p.336). 

CONCLUSÃO
Amós não retrocedeu em denunciar os mais ricos que oprimiam os pobres. Mesmo sendo advertido, ele cumpriu sua convocação e testificou sua chamada (Am 7.15). 

Complementando
As cerimônias religiosas nada representam diante de Deus se não forem seguidas de atitudes que comprovem o amor ao próximo. Que fique bem claro que o nosso próximo é qualquer pessoa que necessita da nossa ajuda (Rm 13.8). 

Eu ensinei que:
O profeta Amós é um exemplo sublime de todas as pessoas comprometidas na edificação de uma sociedade mais afetuosa, mais equitativa, mais solidária, mais fraterna e mais cristã. 

Fonte: Revista Betel Conectar

quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR JOVENS - Lição 2 / 1º Trim 2025

OSÉIAS CONVOCA O POVO AO ARREPENDIMENTO 
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Texto de Referência: Os 4. 1,2 

LEITURA SEMANAL

Seg Os 4.6 O povo é destruído por falta de conhecimento.

Ter 
Os 1.2 Um casamento indesejável.

Qua
 Os 4.10 Israel havia sido infiel à aliança com Deus.

Qui Os 4.14 O pavo que não tiver conhecimento será arruinado.

Sex Os 14.1 A nação é conclamada a voltar-se para o Altíssimo.

Sáb 
Os 6.6 Deus quer misericórdia e não sacrifício.

VERSÍCULO DO DIA
"Converte-te, ó Israel, ao Senhor, teu Deus; porque, pelos teus pecados, tens caído". Os 14.1.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
✔ Apresentar a biografia de Oséias; 
 Falar sobre a convocatória de Oséias;
Explicar sobre a importância dos nomes para o povo hebreu.

VERDADE APLICADA
Deus está nos convidando para um arrependimento sincero, genuíno e urgente.

MOMENTO DE ORAÇÃO 
Oremos para que o Senhor levante homens que preguem a Palavra veementemente contra o pecado.

INTRODUÇÃO 
Estudaremos nesta lição sobre a infidelidade de Israel e como este povo traiu a confiança e a Aliança de Deus. Como não podemos falar de história em migalhas, ainda veremos que, quando Deus estabelece um relacionamento, Ele exige absoluta fidelidade. 

Ponto-Chave
"Deus não tolera o pecado. Ele é bom para com aqueles que confessam seus pecados através de um coração humilde".

O LIVRO DE OSÉIAS
Deus usou a vida pessoal do profeta Oséias como uma comparação de Sua relação com Israel (Os 1.2). Suas profecias se dão diante de um colapso espiritual em que vivia Israel em meio as maiores desesperanças (Os 4.1). 

1.1. Considerações preliminares
Oséias, cujo significado é "salvação" tem o seu passado pouco revelado. Tudo o que sabemos é que seu pai se chamava Beeri (Os 1.1). Tendo profetizado nos dias dos reis Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, todos do reino do Sul e no reinado de Jeroboão II do reino do Norte (Os 1.1). O que torna Oséias contemporâneo do profeta Isaías e provavelmente de Amós e Miquéias. Como curiosidade, é interessante saber que existiram outros homens com o mesmo nome, e é muito importante não confundi-los: Josué, que sucedeu Moisés (Nm 13.16; Dt 32.44); último rei do reino do Norte. (2Rs 17.4); um príncipe da tribo de Efraim (1 Cr 27.20) e um líder no livro de Neemias (Ne 10.23). 

1.2. Uma mensagem para o reino do Norte
Não podemos deixar de mencionar que Oséias, assim como Amós, profetizou para o reino do Norte (Os 1.4,6,10; 3.1; 4.1,15). Convém notar que, infelizmente, mesmo sendo advertido pelo profeta, o povo não se voltou para Deus que optou em viver uma vida de pecado mediante corrupção, injustiça social e hipocrisia religiosa. Estes brutais pecados da nação de Israel foram citados por Oséias com mensagens ao arrependimento, e convites à misericórdia e ao amor de Deus (Os 7.11-14). O povo não se arrependeu, entretanto, o que fez que, anos mais tarde, eles fossem levados cativos para Assíria (2Rs 17.6).
 
Refletindo ·
"A obediência e o coração sensível de Osélas o tornavam apto para sua difícil missão. A infidelidade daquele povo era tamanha, que cegava qualquer entendimento. Bispo Abner Ferreira

2- UMA CONVOCAÇÃO DIFERENTE 
O Senhor chamou Oséias para uma missão especial e o encarregou de unir-se em matrimônio a uma prostituta e tivesse filhos com ela (Os 1.2,3). Essa prostituta representaria a nação de Israel, pois a terra se prostituíra, desviando-se do Senhor. 

2.1. Um casamento que causa estranheza
Segundo o Bispo Abner Ferreira (Revista Betel Dominical - l O Trimestre de 2020. p. 14), para que o matrimônio tenha a forma de uma união abençoada por Deus, é necessário que ele seja acrescido de valores. Para o Bispo, um matrimônio sem valores é um matrimônio fraco e propenso a deteriorar-se porque não tem forma. Vemos que o casamento de Oséias foge deste padrão divino (Os 1.2), pois foi um casamento literal e com propósitos divinos, servindo como uma analogia direta do relacionamento entre o Senhor (esposo fiel) e Israel (esposa infiel). Assim, o profeta sentiria na pele a tristeza que Deus sente quando o Seu povo trai a Sua confiança.

2.2. A infidelidade da nação com o Criador
Engana-se quem pensa que Deus desejou o martírio de Oséias ao ordenar que ele se casasse com uma prostituta (Os 1.2,3). Olhando para os textos sagrados, enxergamos que o ordenamento divino ao profeta a respeito do seu casamento, deu-se em virtude do povo de Israel está mergulhado em um atoleiro de pecados, assim Deus se utiliza deste artifício para despertar em Oséias o sentimento que Ele mesmo possuía a respeito da nação de Israel (Os 4.10). Na verdade, Deus, com este casamento, teve a intenção de gerar um desassossego em Oséias para que o profeta levasse a Sua mensagem, pois o povo não reconhecia mais que as bênçãos vinham do Senhor (Os 2.8).

3 A IMPORTÂNCIA DO NOME PARA OS HEBREUS
Em algumas civilizações antigas, como Israel, os nomes apresentam significados profundos. Oséias e Gomer tiveram três filhos, cada um com nome emblemático. Jezreel. Lo-Ruama e Lo-Ami Cada um destes nomes apresentava uma mensagem de Deus ao povo. Como veremos a seguir. 

3.1. Os filhos de Oséias 
Ao primeiro filho de Oséias com sua esposa adúltera Gomer, foi.lhe dado o nome de Jezreel (Os 1.4). Que significa "Deus semeia" ou "Deus planta" em referência a terrível destruição da casa de Acabe, efetuada por Jeú em Jezreel (2Rs 10.11), nesta cidade ocorreu a morte da idólatra Jezabel (2Rs 9.30-37). Posteriormente, Gomer deu à Juz a uma menina por nome Lo-Ruama que significa "não compaixão" (Os 1.6), evidenciando que a compaixão de Deus tem limites. O terceiro e último filho de Oséias foi chamado de Lo-Ami (Os 1.9), que significa "Não meu povo': porque Israel não seria mais o Seu povo. 

3.2. O que Oséias tem a ensinar para a Igreja hoje
O livro do profeta Oséias tem muito a nos ensinar, sobretudo acerca do arrependimento. Neste livro, Deus fala ao coração de Sua amada, mas (infiel esposa) Israel (Os 2.14). Diante de tais circunstâncias, Deus encarrega Oséias para chamar o povo ao arrependimento, já que Israel (a esposa infiel) se esquecera do Criador (o Esposo fiel) atribuindo sua prosperidade ao deus pagão Baal (Os 2.7,8; 8.14). Hoje, assim como fez com Oséias (Os 14.1), o Senhor nos chama ao arrependimento (2Cr 7.14), através de um arrependimento sincero e um espírito contrito, como resultado de profundo sofrimento pelos pecados que cometemos (Os 14.1,2).

SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR
É inevitável identificar que Oséias nos traz uma das imagens mais profundas do amor divino encontradas no Antigo Testamento. Oséias compreendeu a vontade divina para sua vida, por isso obedeceu a Deus e permitiu que o seu perdão à traição de Gomer exemplificasse o grande amor de Deus por Israel, apesar de sua infidelidade. Assim como Deus, Oséías pegou aquela mulher, deu-lhe um nome, um lar, bênçãos; e, em troca, ela só lhe deu a infidelidade. Porém, Deus quer a restauração do Seu povo, porque Sua promessa não seria revogada, mas permaneceria restaurada e renovada (Os 1.10.11). Essa promessa se concretizaria; Israel se congregaria mediante a graça divina em uma projeção futura como Messias Fonte: FERREIRA. Abner - IBE Profetas Menores. p.25).

CONCLUSÃO
No livro de Oséias, podemos compilar todo um conjunto de informações que evidenciam que o profeta tem a preocupação em nos instruir sobre o arrependimento e a reconciliação a Deus.

Complementando
Colhemos evidências na Bíblia de que, nos dias de Oséias, Israel vivia uma exacerbada riqueza econômica, mas uma impassibilidade espiritual. Por sua apatia às coisas espirituais, a história mostra que, anos mais tarde, os assírios invadiram o reino do Norte e levaram cativos os israelitas.

Eu ensinei que:
Assim como Oséias ansiava trazer de volta sua esposa adúltera, livrando-a da degradação moral, de Igual modo, Deus ansiava trazer para Junto de Si o povo de Israel (Os 14.1.2).

Fonte: Revista Betel Conectar

domingo, 5 de janeiro de 2025

ESCOLA DOMINICAL - Conteúdos para a Escola Dominical Revista Betel - Conectar - 1º Trimestre de 2025

                                                   

Lição: 1 - INTRODUÇÃO AOS PROFETAS MENORES
Conteúdo
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Lição: 2 - OSÉIAS CONVOCA O POVO AO ARREPENDIMENTO
Conteúdo
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Lição: 3 - JOEL, O PROFETA PENTECOSTAL
Conteúdo
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Lição: 4 - AMÓS, O PROFETA QUE CONDENOU A INJUSTIÇA SOCIAL
Conteúdo
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Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)
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CONTEÚDOS ANTIGOS:

3º Trim 2015.  4º Trim 2015. 1º Trim 2016. 2º Trim 2016. 2º Trim 2016. 4º Trim 2016  1º Trim 2017  2º Trim 2017  3º Trim 2017  1º Trim 2018  2° Trim 2018  3º Trim 2018  4º Trim 2018  1º Trim 2019  2º Trim 2019   3º Trim 2019  4º Trim 2019  1º Trim 2020  2º Trim 2020  3º Trim 2020   4º Trim 2020  1º Trim 2021  2º Trim 2021  4º Trim 2021  1º Trim 2022   2º Trim 2022  3º Trim 2022  4º Trim 2022  1º Trim 2023  2º Trim 2023  4º Trim 2023  1º Trim 2024  2º Trim 2024  3º Trim 2024  4º Trim 2024
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ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR JOVENS - Lição 1 / 1º Trim 2025

INTRODUÇÃO AOS PROFETAS MENORES 
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Texto de Referência: Dt 18, 18-22 

LEITURA SEMANAL

Seg 2Cr 20.20 Crede nos seus profetas e prosperareis.

Ter
1Ts 5.20 Não podemos desprezar as profecias.

Qua
1Co14.3 O ministério do profeta.

Qui Pv 19.18 Sem o dom profético, o povo se corrompia.

Sex Hb 1.1 Os profetas do AT falavam em nome de Deus.

Sáb
Rm 1.2 Os profetas falaram sobre a vinda do Messias.

VERSÍCULO DO DIA
"'Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo·. 2Pe 1.21.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
✔ Apresentar a importância dos Profetas Menores: 
✔ Mostrar a autoridade do ministério profética; 
✔ Explicar que, na verdade, era Deus quem falava ao povo por intermédio dos profetas.

VERDADE APLICADA
Não havendo profecia o povo se corrompe.

MOMENTO DE ORAÇÃO 
Oremos para que Deus continue levantando homens corajosos que não se acovardam diante do pecado.

INTRODUÇÃO 
Os doze Profetas Menores são assim conhecidos não porque o seu conteúdo seja de menor relevância, mas, porque são menores que os escritos dos Profetas distinguidos como Maiores, ou seja, uma forma de classificação literária. 

Ponto-Chave 
"Conhecer os Profetas Menores é muito relevante, pois eles foram usados por Deus na produção das Escrituras". 

1- CONHECENDO OS PROFETAS MENORES 
Os Profetas Menores envolvem a última parte do AT, e estão assim agrupados: Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias. 

1.1. Uma autoridade Incontestável 
É importante assinalar que o valor e a autoridade dos escritos dos Profetas Menores em nada diferem dos Profetas Maiores (Hb 1.1). Ambas as coleções são uma só Escritura e têm a mesma autoridade (2Tm 3.16, 17). Compreende-se assim a relevância desses homens de Deus, levantados em épocas de anormalidade, apostasia e degradação, para transmitir as mensagens divinas com o intuito de despertar suas respectivas gerações (1 Pe 1.10-12). Conforme é possível apurar, nenhum deles obteve a fama, contudo o que falaram é admirável, e até hoje serve como despertamento para os cristãos. 

1.2. Homens a serviço do Reino de Deus 
Pode se dizer que os doze Profetas conhecidos como Menores eram homens simples (Am 7.14,15). De modo geral, eles colocaram seus pescoços em xeque por confrontarem homens influentes; isso lhes acarretou dores" porque suas mensagens de arrependimento contrariaram homens obstinados em seus pecados. Temos como exemplo o profeta Oséias, que foi chamado para pregar a mensagem de infidelidade (Os 8.1). Amós foi confrontado por um sacerdote de Betel, por nome Amazias, que tentou expulsá-lo do país quando ouviu as palavras que confrontavam o povo e seus pecados (Am 7.10-13).

Refletindo ·
"Um profeta era algum escolhido por Deus para proclamar Sua mensagem apesar de suas limitações e sua humanidade". Pr. Antônio P. Antunes

2- O COMPLEXO MINISTÉRIO PROFÉTICO 
Mesmo a nação de Israel vivendo um tempo de deterioração ética e espiritual,. Deus não desprezou o Seu povo, Ele empregou os Seus profetas para revelar que as Suas promessas estavam de pé. 

2.1. Os profetas foram perseguidos por dizerem a verdade 
Os grandes profetas bíblicos foram sempre perseguidos. Quando um profeta falava por Deus. era como se Deus estivesse falando (Jr 2.1). Entretanto, a missão destes homens era grandemente pesada. Em suas mensagens proféticas, era comum conter denúncias à corrupção, às iniquidades sociais, à violência, à exortação dos governantes e dos sacerdotes por fingirem não ver os padrões de moralidade sendo corrompidos e por não perceberem o desânimo espiritual do povo de Deus (Jr 22.13; Ez 21.25,26; Am 5.1; Mq 2.1,2), o que levava-os a serem odiados e perseguidos por muitos. 

2.2. Homens comuns, para uma missão extraordinária 
Os profetas imprimiram tanto brilho em suas trajetórias, a ponto de serem usados pelo Senhor para admoestarem Israel de seus pecados (2Rs 17.13; 2Cr 36.15,16; Jr 7.25). No entanto, essa convocação espiritual não foi feita a pessoas especiais e com superpoderes (lCo l.26,27). O que vemos é que Deus chamou homens comuns, como você e eu, para falar em nome dEle (Dt 18.22), com traços distintos, em circunstâncias bem diversas, para fazer e pronunciar coisas diferentes (Os 12.10). Suas mensagens eram tão impactantes que muitos dos profetas eram apreciados como "homem de Deus" (Dt 33.l; lRs 13.l; 2Rs 4.9).

3- INSTRUMENTOS DA COMUNICAÇÃO DIVINA 
No AT, a maior preocupação de qualquer profeta era comunicar a mensagem divina, a maioria das vezes apontando as tiranias e abusos cometidos contra o povo (Am 2.6-8; 5.11), para que os líderes pudessem se voltar para Deus e viver uma vida de intimidade adequada com Ele. 

3.1. A Boca de Deus nos Profetas 
Na Bíblia, assistimos que a maneira que Deus se revela é comunicando-se (Hb 1.l). Cabe lembrar que, ao longo dos anos, Ele se revelou através de Seus profetas, que eram homens de admirável fé e coragem, para que estes transmitissem os Seus pronunciamentos a fim de alertarem o Seu povo sobre suas práticas religiosas falsas (Jr 14.14) e para oferecer livramento ao Seu povo (Is 43.13). Citamos como exemplo o rei Josafá, que, diante da ameaça dos filhos de Amom e Moabe, o Senhor se revelou a ele, fazendo a seguinte declaração: "[ ... ] Crede no Senhor, vosso Deus, e estareis seguros; crede nos seus profetas e prosperareis 2Cr 20.20. 

3.2. Sempre foi Deus quem falou 
Os profetas eram usados por Deus, para alertarem sobre as consequências do pecado (Am 3.7). Assim, devemos ter em mente que, embora Deus tenha falado "muitas vezes, e de muitas maneiras... pelos profetas", foi sempre Ele que falou (Hb 1.1). Ele usa os fracos para confundir os fortes. Ele usa os que são como "nada" para mostrar Sua grandeza. O evangelista Lucas nos diz que foi Deus quem falou pela boca dos seus santos profetas, desde o princípio do mundo (Lc 1.70). Entre inúmeras mensagens, Deus usou os profetas para trazerem a esperança sobre o nascimento do Messias (Os 11.J; Mq 5.2-4; Zc 9.9; 11.12,13).

SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR
Os profetas, em todos os tempos, ensinam ao povo de Deus como ter um relacionamento genuíno com nosso Criador e a nossa responsabilidade para com Ele. A clara compreensão da profecia leva o homem ao conhecimento de Deus e ao entendimento de Sua Intenção ao se relacionar com a humanidade. Algumas vezes, confronto com reis e/ou liderança do povo também fazia parte da missão profetas. Eram eles que, em muitos momentos, desempenhavam um papel ativo como estadistas nos assuntos nacionais do seu povo. Vemos exemplos disso no ministério de Natã.  (2Sm 7.1·7; 12.1-15): de Isaias (2Rs 19.1·1, 20-37; 20.4-11); e de Eliseu (2Rs 5.11-14). Fonte: CANTUNES A. Paulo. Revista Betel Dominical. 30 Trimestre. 2023. p.8).

CONCLUSÃO 
O fato de serem titulados de profetas Menores" não põe os doze profetas em segundo plano em valor profético e, sim que os rolos que eles escreveram não foram tão intensos, quando comparados com os chamados Profetas Maiores. Apesar de textos pequenos, suas mensagens eram de grande relevância para o povo.

Complementando 
Os Profetas Menores são classificados em 2 divisões: 
• Pré-exílicos: Oseias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miqueias, Naum., Habacuque e Safonias. 
• Pós-exílio: Ageu, Zacarias e Malaquias. 

Eu ensinei que: 
Os Profetas Menores foram Instrumentos de Deus para produzirem um verdadeiro despertamento espiritual.

domingo, 22 de dezembro de 2024

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR JOVENS - Lição 13 / 4º Trim 2024

       

DIVERSOS PEIXES NA REDE
___/ ___/ _____

Texto de Referência: Mt 13.47-50

LEITURA SEMANAL

Seg Mc 1.17 Jesus nos fez pescadores de homens.

Ter Lv 11.10 Alguns peixes eram impuros para os judeus.

Qua Mt 18.6,7 Ai daqueles por quem vêm o escândalo.

Qui Ap 19.16 Jesus é o Rei dos reis e o Senhor dos senhores.

Sex Ap 20.15 Aquele que não for encontrado no Livro da Vida será condenado

Sab Mt 5.45 Deus abençoa tanto justos como injustos

VERSÍCULO DO DIA
"Igualmente, o Reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar e que apanha toda qualidade de peixes", Mt 13.47.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

✔ Apresentar as semelhanças da rede de pesca com o Reino de Deus;

✔ Explicar a comparação dos peixes puros e impuros;

✔ Contextualizar com o Juízo Final.

VERDADE APLICADA
Chegará o dia no fim dos tempos, no período estabelecido por Deus, que acontecerá o afastamento entre o bom e o perverso, entre o justo e o desonesto.

MOMENTO DE ORAÇÃO
Oremos para que possamos estar entre os escolhidos, que serão reunidos pelos anjos (Mt 24.31).

INTRODUÇÃO
Enquanto na Parábola do joio e do trigo a ênfase é sobre a paciência de Deus, na Parábola da rede a ênfase se encontra na justiça de Deus contra os maus, mas ambas fazem referência à consumação dos séculos.

Ponto-Chave
"Na consumação dos séculos, Deus separará os justos dos injustos".

1- A IMAGEM DA REDE DE PESCA
A Parábola da rede é mais uma das quais Jesus faz a comparação com o Reino de Deus. Muitos dos discípulos de Jesus eram pescadores: Simão Pedro, seu irmão André (Mt 4.18,19), João e Tiago (Lc 5.10), filhos de Zebedeu que faziam parte da cooperativa de pescadores na Galileia. Desta forma, os primeiros discípulos entenderam muito bem o que Jesus estava ensinando.

1.1. A representação do Reino de Deus
A Parábola não compara o Reino de Deus com uma rede, mas, sim, devido à declinação no grego, a melhor tradução seria: "Assim se passa na consumação do Reino de Deus" (Mt 13.47). De acordo com Joachim Jeremias (1986, p.225), a rede mencionada por Jesus é de arrasto, conhecida também por arrastão, ela é semelhante a um funil fechado, arrastada entre dois barcos, e coleta todo tipo de ser aquático que entra nela. Jesus fez de Seus discípulos pescadores de homens (Mc 1.17), desta forma, assim como a rede de arrasto, não devemos fazer acepção de pessoas, todos devem ser alvo da mensagem do Evangelho e, apresentados a Cristo, indiscriminadamente.

1.2. Todas espécies de peixes
Quando se arrastava uma rede deste tipo, se coletava todo tipo de peixe, comestível ou não. Acredita-se que no lago de Genesaré, vulgo mar da Galileia, existiam mais de 20 espécies de peixes diferentes. Os peixes que não prestavam eram os peixes impuros conforme citados em Levítico 11.10, todos sem escama e sem barbatana, outros animais aquáticos como o camarão, muito apreciado entre os gentios, eram tidos como não comestíveis para os judeus. Existem também dois tipos de pessoas que congregam nas Igrejas, o espiritual e o carnal. A existência de pessoas que trazem escárnio e escândalo ao seio da Igreja foi profetizado por Jesus e enfrentado pela Igreja Primitiva desde os primórdios, como afirmado, não há meios de evitá-los, mas ai daqueles por quem vem o escândalo (Mt 18.6,7).

Refletindo
"Antes que chegue a consumação dos séculos, cabe a Igreja de Cristo, como uma grande rede lançada ao mar, divulgar estas verdades ao mundo perdido". Pastor Deiró de Andrade

2- A ESCOLHA DOS PEIXES
A imagem da escolha e separação é bem nítida nas Parábolas que apontam para o Juízo Final. A escolha entre os peixes comestíveis e os impuros representa a salvação dos justos e a condenação dos ímpios naquele Grande Dia.

2.1. A rede arrastada para praia
Assim como os pescadores, após uma noite de pesca, arrastam a rede para a praia, dando como terminada a pescaria, da mesma forma acontecerá no final dos tempos. O Reino de Deus é uma grandeza escatológica neste sentido em que Deus será reconhecido como o Único e Santo Deus e Jesus como Rei dos reis e Senhor dos senhores (Ap 19.16). A Parábola aborda o julgamento dos ímpios, com isso podemos entender que o texto é uma referência ao Juízo Final, ao julgamento do Grande Trono Branco, momento este em que Deus julgará e condenará os ímpios (Ap 20.11), culminando assim na consumação dos séculos, colocando um ponto final na história como a conhecemos.

2.2. A separação dos peixes 
A imagem da separação é icônica nos Evangelhos, no fim dos tempos, Deus separará os justos dos ímpios assim como são separados os bodes das ovelhas (Mt 25.33), o joio do trigo (Mt 13.30), os peixes na rede (Mt 13.48). Na consumação, o Filho do Homem estará sentado à destra de Deus Pai (Mc 14.62), cercado pelos santos anjos (Mc 8.38), e como Pastor. Ele guiará Seu rebanho (Mc 14.28). Atualmente, algumas pessoas afirmam que Deus, por ser amor, não sentenciaria o ser humano à condenação eterna, mas não é isso que as Sagradas Escrituras afirmam, pois se tal coisa acontecesse, Deus não agiria com justiça, pois Ele é fogo consumidor (Hb 12.28,29).

3- O DESTINO DOS ÍMPIOS
O propósito original do ser humano não foi para ser condenado à Morte Eterna, ao lago de fogo e enxofre, pois isso foi preparado para o diabo e seus anjos (Mt 25.41). Todavia, devido à rebeldia, ao pecado e à rejeição da graça divina, o fim do ímpio será separado eternamente de Deus (Ap 20.15).

3.1. Os anjos na consumação
Os anjos terão um papel primordial na consumação da história, pois eles é que farão a separação entre os justos e os ímpios (Mt 13.41). Os anjos são os agentes da separação, pois os homens, em suas limitações humanas, não têm condições de fazer tal separação. Só Deus conhece e contempla o que há dentro dos corações(1Sm 16.7). A missão dos anjos é fazer a separação entre os justos e os injustos, e a missão da Igreja é pregar o Evangelho a toda criatura e viver uma vida de santidade. A Igreja tem também o poder de disciplinar os seus membros (1Co 5.5), mas somente Deus tem autonomia de salvar ou rejeitar alguém, não cabe a nós colocarmos alguém no céu, ou condenar ao inferno (Rm 10.6,7).

3.2. A punição dos ímpios
O mal será destruído completamente, assim como o diabo e seus anjos, a morte também terá o seu fim no lago de fogo e enxofre (Ap 20.14). Hoje, os ímpios que morrem, esperam o Juízo Final no Hades, uma espécie de lugar intermediário, onde já sofrem pela ausência de Deus, porém, na Consumação dos Séculos e diante do Trono Branco, todos aqueles que não tiveram seus nomes escritos no Livro da Vida serão lançados para a morte eterna. A ausência eterna de Deus é uma condição inconcebível para o ser humano entender, pois Deus se faz presente em toda a realidade humana através de Sua Graça comum (Mt 5.45), mas haverá um dia em que os ímpios perderão de forma definitiva todo a manifestação da bondade e do amor de Deus, restando somente a Sua ira.

SUBSIDIO PARA O EDUCADOR
Existem três palavras distintas no Novo Testamento para a tradução de "Inferno". A primeira é a palavra "hades", que representa o lugar de espera dos mortos, sem Cristo, é o lugar para onde o rico da Parábola foi (Lc 16.23), ele se opôs a Igreja como o símbolo da morte sem Deus (Mt 16.18). A segunda palavra é "tártaros", que é o lugar da prisão dos anjos caídos (2Pe 2.4). E terceiro, a "geena", que representa o lago de fogo e enxofre (Mc 9.45). Tanto a morte como o hades serão lançados na geena, no lago de fogo e enxofre (Ap 20.14).

CONCLUSÃO
A pior coisa que pode acontecer com o ser humano não é somente padecer eternamente no inferno mas, ficar eternamente longe da presença de Deus.

Complementando
A Apocatastasis é uma heresia, desenvolvida inicialmente por Orígenes. Ela afirma que, no final dos tempos, todos serão salvos, inclusive o diabo e seus anjos. Tal heresia é um perigo para a Igreja Cristã, pois faz com que Deus pareça conivente com o mal e com o pecado, e que o sacrifício de Cristo foi em vão. Fiquemos atentos, arraigados na imutável Palavra de Deus.

Eu ensinei que:
Na consumação dos séculos, Deus separará os justos dos ímpios e julgará com justiça os maus.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR JOVENS - Lição 12 / 4º Trim 2024

      

A SEMENTE GERMINANDO NO SECRETO
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Texto de Referência: Mc 4.26-29

LEITURA SEMANAL

Seg Ap 21.1 A história como a conhecemos terá um fim.

Ter Sl 40.1 Devemos esperar com paciência no Senhor.

Qua Tg 5.7,8 Ser pacientes até a Vinda do Senhor

Qui Ap 1.7 Todo olho verá quando Jesus voltar nas nuvens

Sex Hb 10.37 Jesus virá e não tardará

Sáb 2Co 4.18 Não nos atentamos para as coisas efêmeras.

VERSÍCULO DO DIA
"Porque não sabe o que há de suceder; e, como haja de suceder, quem lho dará a entender?", Ec 8.7.

VERDADE APLICADA
Nada poderá resistir a força da se mente e a manifestação divina na implantação do Reino de Deus.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

✔ Apresentar as semelhanças da semeadura com o Reino de Deus;

✔ Explicar a ação humana diante do Reino de Deus;

✔Contextualizar a ação de Deus na História humana.

MOMENTO DE ORAÇÃO
Oremos para que possamos ser instrumentos vivos na mão do Altíssimo no cumprimento dos propósitos divinos.

INTRODUÇÃO
A Parábola da Semente nos ensina sobre a ação de Deus no mundo através da manifestação gradativa do Reino de Deus na história humana.

Ponto-Chave
"Deus cumprirá o Seu propósito independentemente da ação humana".

1- A SEMENTE LANÇADA NA TERRA
Esta Parábola só se encontra no Evangelho de Marcos; é muito parecida com a Parábola do joio e do trigo, mas sua ênfase se encontra na característica misteriosa do Reino de Deus. Ela retrata, por duas vezes, a característica do Reino: a primeira está na atividade do homem em semear, e a segunda, na ação da própria semente.

1.1. O dia da semeadura
Jesus inicia comparando o Reino de Deus com o ato de semear (Mc 4.26). Mais uma vez as figuras da semente, da terra, da plantação e, por fim, a colheita, itens que estão presentes no ensino de Jesus. Dois elementos são importantes e é preciso a destacar: o homem que lança a semente na terra e a semente que cresce por conta própria. A semente pode significar tanto a Palavra que foi pregada (Mc 4.20), como todos aqueles que são resgatados por Ela (Mt 13.38), de modo que todos que são salvos foram alcançados pelo poder da Palavra de Deus. A semente também representa a vida do discípulo de Jesus que, para germinar, é preciso que antes morra para o mundo (Jo 12.24).

1.2. O dia da colheita
Um outro elemento em evidência nesta Parábola é o contraste; não existe uma explicação plausível de como a semente germina e cresce, em um momento ela é plantada e em outro, está pronta para a ceifa. O lapso de tempo entre os dois eventos, apesar de demorados, são da mesma forma importantíssimos. O plantio da safra garante que ela chegará a sua consumação. Da mesma forma, o envio de Cristo, por parte de Deus Pai, aponta para a Sua Vinda e retorno; estabelecendo assim o fim desta realidade como a conhecemos (Ap 21.1). Muitos judeus acre ditavam que Jesus era um profeta apocalíptico, pois em Sua pregação falou bastante do fim, a verdade é que, em Jesus, os últimos dias tiveram o seu início (Hb 1.1.2),

Refletindo
"Os que receberam a semente em 'boa terra são os que têm seus corações arados pelo Senhor", Pastor Deiró de Andrade

2- A AÇÃO HUMANA
No plantio, existe, a priori, a ação humana para lançar a semente, do mesmo modo, o ser humano tem um papel preponderante na proclamação da Palavra, não é de responsabilidade dos anjos pregar o Evangelho, mas, sim, a obrigação é nossa de apresentar as Boas-Novas da salvação.

2.1. A esperança no plantio
O camponês lança a semente esperançoso em que um dia ele vai colher os seus frutos. A esperança é uma das três virtudes teologais listada por Paulo (1Co 13.13).
A esperança está vinculada diretamente à promessa da vida eterna, alicerçada na ressurreição de Cristo e baseada nas Suas promessas. Ela não é uma forma de otimismo ou uma espécie de cosmovisão, mas, antes, é a própria essência do cristão, ela é a confiança de que Deus cumprirá plenamente o Seu propósito e realizará todas as Suas promessas. O auge da esperança para o cristão está quando enfrenta a morte, seja de alguém próximo, ou diante da própria finitude (Fp 3.10,11).

2.2. A paciência até a ceifa
O camponês lança a semente no terreno e nada mais faz, pois a semente germina por conta própria. Sobre a semente, Jesus afirma que a semente brota, quer o agricultor esteja acordado ou dormindo, ela brota, sem ele saber como isso acontece (Mc 4.27). Depois de semeada, a ação dele é somente esperar pacientemente. A paciência é um desafio nos tempos atuais quando as informações correm na velocidade da luz. Mas a Bíblia nos encoraja a esperar com paciência no Senhor (Sl 40.1), sermos pacientes na tribulação até a vinda do Senhor (Tg 5.7,8), e esperar pacientemente até que a promessa do Senhor se cumpra em nossa vida (2Pe 3.9).

3- A AÇÃO DE DEUS
O mistério da ação de germinar, por parte da semente, aponta para a ação sobrenatural em que o Reino de Deus tem se manifestado. Ele não é latente aos olhos carnais, mas velado, no entanto, naquele Grande Dia, todo olho o verá (Ap 1.7) e toda língua confessará que Jesus Cristo é o Senhor (Fp 2.9-11).

3.1. O Reino vem!
Um dos assuntos principais dos Evangelhos, e que tem ecoado como referência para a ética cristã, é a mensagem de Jesus sobre o Reino de Deus. O Reino de Deus é uma grandeza presente e futura ao mesmo tempo, conhecida como "já, ainda não"! O "já", representa a sua atuação invisível na vida dos discípulos de Jesus por meio do Espírito Santo; e "ainda não", pois, somente no futuro, o Reino será revelado visivelmente a todos os homens. A grande lição que aprendemos aqui é que, independentemente da ação humana, Deus cumprirá Seu propósito; cabe a nós estar na posição, para que sejamos usados por Deus, pois, se nós não clamarmos, as pedras clamarão (Lc 19.40). É oportuno lembrar que o Reino virá plenamente quando os filhos de Deus se encontrarem na Casa do Pai (Mt 25.34).

3.2. A confiança inabalável
Mesmo que aparentemente seja invisível ou até mesmo pareça inócuo, não produzindo, aparentemente, o efeito desejado, o Reino de Deus é uma realidade atual. Nossa confiança em Deus deve ser inabalável, pois Cristo virá e não tardará (Hb 10.37). A hora de Deus vem! O começo em Cristo já aponta para o fim. A Parábola da Semente, ou do agricultor paciente é uma resposta a todo aquele que, devido a uma fé mesquinha, impaciente, incrédula, não podem tirar a nossa confiança e segurança na Palavra de Jesus. Apesar de todas as adversidades, e aparentes insucessos, é Deus quem conduz a história para sua consumação. Apesar das aparências, que possamos permanecer firmes e inabaláveis, pois não andamos por vista e, sim, por fé (2Co 4.18).

SUBSIDIO PARA O EDUCADOR
Deus é Onipotente, isso significa que Ele tem todo o Poder, nada que existe é superior a Deus, logo, Ele não precisa de nada e de ninguém para fazer isso ou aquilo. Esta afirmação é uma premissa básica da essência do próprio Deus; desta forma, é indubitavelmente correto afirmar que Deus não precisa do homem para nada. Mesmo não precisando do homem, Deus estabeleceu o ser humano como agente Seu. Ser usado por Deus para o plano da Salvação é uma honra sem igual, na qual todo ser humano encontra a felicidade ao cumprir os desígnios do Senhor.

CONCLUSÃO
Deus cumprirá o Seu propósito na História independentemente da ação humana, mas Ele nos estabeleceu como instrumentos vivos para a manifestação de Seu Reino.

Complementando
A Parábola da semente germinando em secreto, é uma das menores Parábolas de Jesus, e é retratada somente no Evangelho de Marcos. Nada pode impedir o progresso da semente, pois ela cresce pelo poder de Deus (Mc 4.26.27); a semente é forte (Mc 4.28); e pela Soberania do Senhor a colheita será certa na culminância do propósito divino (Mc 4.29).

Eu ensinei que:
A esperança, a paciência e a certeza são virtudes indispensáveis ao cristão na manifestação do Reino de Deus.

terça-feira, 10 de dezembro de 2024

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR JOVENS - Lição 11 / 4º Trim 2024

     

UM CONVITE LHE FOI FEITO

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Texto de Referência: Lc 14.16-24

LEITURA SEMANAL

Seg Mt 7.11 Deus tem prazer em nos abençoar.

Ter Jo 4.23 O Senhor procura os verdadeiros adoradores.

Qua 1Jo 4.19 O Senhor nos amou primeiro.

Qui Rm 10.9,10 Somos salvos se confessarmos e tivermos fé em Jesus

Sex 2Co 6.2 Eis agora o tempo da salvação

Sab Is 55.6 Buscai ao Senhor enquanto se pode achar.

VERSÍCULO DO DIA
"E. ouvindo isso, um dos que estavam com ele à mesa, disse-lhe: Bem-aventurado o que comer pão no Reino de Deus!", Lc 14.15.

VERDADE APLICADA
Cabe a nós decidirmos se aceitamos ou rejeitamos o precioso convite de Jesus.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

✔ Apresentar as características dos primeiros convidados do banquete;

✔ Explicar as condições do segundo convite;

✓ Contextualizar o banquete com o Reino de Deus.

MOMENTO DE ORAÇÃO
Oremos para que possamos levar com ousadia o convite das Boas-Novas de salvação a outras pessoas.

INTRODUÇÃO
A Parábola da grande ceia apresenta-nos a decisão de aceitarmos ou não o convite de Jesus: Salvação para quem o aceitou; condenação eterna para quem o rejeita. Cabe a nós decidirmos qual a opção desejada.

Ponto-Chave
"O convite para o banquete foi oferecido por Jesus em Sua morte na cruz e em Sua ressurreição".

1- O CONVITE PARA O GRANDE BANQUETE
Mais uma Parábola que remonta a ideia do Reino de Deus. Entendemos nesta Parábola que aqueles que abriram mão do chamamento para a grande ceia optaram por seu próprio castigo, eles perderam. Jesus acata nossas decisões, e os convidados não "provariam de Seu banquete". Assim será com o julgamento de Deus sobre aqueles que optaram por rejeitar a Cristo: eles terão sua escolha respeitada e nunca desfrutarão das alegrias do Céu.

1.1. Os primeiros convidados
Seguindo a imagem do Reino de Deus, Jesus conta mais uma Parábola, a da grande ceia. A Parábola em destaque apresenta uma grande festa em que o anfitrião envia o seu servo para convidar todos os seus vizinhos. Deus é assim, rico em bondade e benignidade, que tem prazer em abençoar Seus filhos (Mt 7.9-11). É muito gratificante e, ao mesmo tempo, sublime saber que Deus está a procura daqueles que verdadeiramente O adoram em espírito e em verdade (Jo 4.23-24). Deus vem ao nosso encontro; foi Ele quem nos amou primeiro e nos chamou para tão grande Salvação na Pessoa de Seu Filho, Jesus Cristo (1Jo 4.19).

1.2. A recusa da proposta 
O anfitrião prepara a grande ceia, escolhe e abate um dos seus melhores animais, separa as melhores uvas, amassa-as no lagar, de modo a destilar o mais refinado vinho. Tudo está pronto para a festa, no entanto, todos aqueles que tinham recebido o convite, e confirmado presença, na última hora, deram desculpas para não comparecerem (Lc 14.18-20). Na narrativa da Parábola percebemos a rejeição ao convite por intermédio das desculpas medíocres diante do compromisso assumido. É necessário estarmos atentos a fim de que não venhamos cair no laço das desculpas diante de Deus. Um convite nos foi feito pelo Senhor e não podemos deixar que coisas terrenas nos retire o foco da eternidade com Ele.

Refletindo
"O privilégio do convite nos foi concedido pelo Senhor. Agora, cabe a nós, com gratidão, nos disponibilizarmos para tão grande honra," Bispa Marvi Ferreira

2- O SEGUNDO CONVITE
Estava tudo pronto para começar a festa, a comida estava na mesa, mas faltava uma coisa, os convidados. Os convidados rejeitaram de última hora o convite, muita comida iria sobrar, então o anfitrião tem uma ideia e diz ao seu servo: "Sai depressa pelas ruas e bairros da cidade e traze aqui os pobres, e os aleijados, e os mancos, e os cegos", Lc 14.21.

2.1. Os novos convidados
Os novos convidados não eram dignos de compartilhar da grande ceia, mas estavam mais do que dispostos a participar de tamanha solenidade. Grande parte dos novos convidados eram mendigos, pessoas desamparadas e excluídas do contexto social. Certamente, Jesus faz uma comparação com Israel que rejeitou o Filho de Deus, de tal modo que nós, os gentios, que estávamos fora do Plano da Salvação da Antiga Aliança, passamos a fazer parte na Nova Aliança (Jo 1.11,12). Desta forma, todo aquele que, com o seu coração, crer em Jesus e com sua boca confessar que Jesus é Seu Senhor e Salvador, e que Deus Pai o ressuscitou dentre os mortos, será salvo (Rm 10.9,10).

2.2. A atitude para com os antigos convidados
Os primeiros convidados que rejeitam a entrada na grande ceia representam a Nação de Israel, nas pessoas das autoridades religiosas, os sacerdotes, os escribas e grande parte da população em geral. Eles rejeitaram a salvação apresentada por Jesus, e por isso estão debaixo do juízo de Deus. Paulo afirma que o Israel nacional, não de forma definitiva, foi rejeitado por Deus, por ter rejeitado Seu Filho (Rm 11.15), somente o remanescente fiel será salvo. A Parábola afirma que estes que rejeitaram a oferta da grande ceia não provarão de sua mesa (Lc 14.24). A ingratidão é a forma de se rejeitar o amor e a graça. Que possamos nos lembrar sempre da misericórdia, bondade e benignidade divina (Sl 136.1).

3- A GRANDE FESTA
A grande festa está pronta, o banquete está preparado, os convidados estão todos a postos. Em Jesus Cristo, os cativos e oprimidos livres são, os doentes são curados e aos pobres é pregado o Reino de Deus (Is 61.1).

3.1. Tudo pronto
Eis agora o tempo favorável, o dia da salvação (2Co 6.2). O banquete do Reino de Deus foi trazido a nós por Jesus Cristo, nEle podemos gozar das bênçãos nos lugares celestiais (Ef 1.3). Jesus nos chama para adentrarmos no Seu Reino de amor. No entanto, cabe a cada um decidir se aceita o convite ou o rejeita. Que possamos desfrutar plenamente os benefícios da graça de Deus, seja através da transformação do nosso ser, da mortificação do velho homem (Rm 6.6), dos dons do Espírito (Rm 12.6-8), da justificação da culpa do pecado (Rm 3.21-24), da paz de Deus, que excede todo entendimento (Fp 4.7), da regeneração da nossa natureza (Jo 3.3,5-8). Todas estas bênçãos e outras incontáveis nos são oferecidas no banquete do Reino de Deus.

3.2. A porta fechada
Para aqueles que rejeitaram o convite, a porta da comunhão com Deus permanecerá fechada. Deve-se aproveitar enquanto o convite está válido, pois, quando se fechar, não haverá mais oportunidades, será tarde demais, desta forma, o profeta Isaías afirma: "Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto, Is 55.6. A exclusão da mesa representa o afastamento da presença de Deus, e, consequentemente, de todos os benefícios atuais e, no futuro, a separação eterna de Deus. Aqueles que rejeitam o chamado de Jesus hoje já vivem, em parte, a condenação; vivendo debaixo da ação de Satanás, do domínio do pecado, da culpa e da rebelião contra Deus (Jo 3.18,36).

SUBSIDIO PARA O EDUCADOR
No período de Jesus, os judeus apreciavam muito a participação de festas e banquetes, considerando-os como a melhor forma de se conhecer, fortalecer os laços de amizade, comunidade e sentimento familiar. Alguns textos das Escrituras apresentam relatos de banquetes cerimoniais de modo a honrar uma amizade ou aliança. Desta forma, a rejeição do convite a um banquete representava a rejeição em iniciar uma nova amizade e um novo relacionamento. Rejeitar um convite de um banquete era uma espécie direta de desonra, ainda mais se o convite fosse aceito inicialmente e depois desperdiçado.
Fonte: ROPPS, Daniels. Nos Tempos de Jesus. São Paulo: Vida Nova, 2008, p.238-243.

CONCLUSÃO
Que possamos aceitar de bom grado o honroso convite de Jesus a participar da grande ceia do Reino de Deus.

Complementando 
Na Antiguidade, após posta a mesa, se não fosse consumida, a comida seria totalmente descartada, pois não havia geladeiras. Alguns métodos conservavam os alimentos, tais como secagem, defumação, conservação em mel e, em especial, através do sal; no entanto, para isso era necessário todo um preparo especial. Então, certamente, se o anfitrião não chamasse outros para o banquete, toda a comida estragaria.

Eu ensinei que:
O Reino de Deus é representado por um grande banquete que uns o rejeitam para sua perdição e outros o aceitam para sua salvação eterna.

terça-feira, 3 de dezembro de 2024

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR JOVENS - Lição 10 / 4º Trim 2024

    

UM TESOURO ENCONTRADO

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Texto de Referência: Lc 15.8-10

LEITURA SEMANAL

Seg 2Co 4.7 Somos semelhantes a vasos de barro.

Ter Jr 29.13 Devemos buscar o Senhor de todo o coração.

Qua 2Co 5.17 Em Cristo, somos novas criaturas.

Qui Rm 6.4 Devemos andar em novidade de vida.

Sex Gl 2.20 O velho homem foi crucificado na cruz.

Sab 2Co 4.6 Em nosso coração brilha a luz de Deus.

VERSÍCULO DO DIA
"Também o Reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido num campo que um homem achou e escondeu; e, pelo gozo dele, vai, vende tudo quanto tem e compra aquele campo". Mt 13.44.

VERDADE APLICADA
A alegria da salvação é superior a qualquer outra coisa que possamos ter ou usufruir.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

✔ Apresentar a Parábola do Tesouro Escondido;

✔ Apresentar a Parábola da Dracma Perdida;

✔ Contextualizar as Parábolas do Tesouro e da Dracma Perdida.

MOMENTO DE ORAÇÃO
Oremos para que a alegria da salvação irradie e alcance outras pessoas por intermédio de nossa vida.

INTRODUÇÃO
As Parábolas do tesouro escondido e da dracma perdida, nos ensinam sobre alegria de encontrar-se com Jesus e a transformação que isso faz na vida de quem se entrega a Cristo.

Ponto-Chave
"O Reino de Deus é caracterizado pela entrega integral de nosso ser e pela alegria da salvação".

1- O TESOURO ESCONDIDO
A Parábola do tesouro escondido nos conta a história de um homem que encontrou um tesouro escondido em um campo e se alegrou de tal modo que vendeu tudo quanto tinha e comprou o terreno (Mt 13.44).

1.1. A grande descoberta
Possivelmente, o tesouro encontrado era um vaso de barro, pois era comum em Israel, nos tempos de Jesus, guardar moedas de prata ou pedras preciosas nestes recipientes (2Co 4.7). David H. Stern afirma que, se um tesouro fosse achado em um local público, o achado pertenceria a quem o encontrasse (Comentário judaico do Novo Testamento. São Paulo: Didática Paulista, Belo Horizonte: Editora Atos, 2008. p.75,76). Neste caso, o homem que achou o tesouro era, manifestadamente, um trabalhador que arava um determinado campo. Ele não toma para si simplesmente o acha- do, pois possivelmente haveria mais tesouros naquele lugar, mas se prepara para comprar todo aquele terreno. Assim é o Reino de Deus e a salvação, quanto mais você busca mais encontra. Nosso relacionamento com Deus deve ser de intimidade, encontro e profundidade (Jr 29.13).

1.2. O mais valioso tesouro é Cristo
Nos tempos antigos era por costume esconder os tesouros no solo, pois não havia bancos para os guardarem. Observamos esta prática ao ler o Evangelho de Mateus 13.44-46, onde Jesus falou sobre um homem que achou um tesouro no campo, e como não era um local público, o enterrou novamente, e foi vender o que possuía a fim de comprar o campo e se tornar o proprietário do tesouro. Cristo é o tesouro supremo, e nenhum tesouro material, notoriedade ou sabedoria humana se comparam ao Seu Reino e Sua glória (Cl 2.2,3; Rm 8.18)

Refletindo
"Somente o Senhor pode aquietar nossa alma e fazê-la descansar. Só nEle encontramos abrigo seguro. Ele é o único que pode inspirar canções de louvor em noites escuras". Hernandes Dias

2- A DRACMA PERDIDA
A Parábola da dracma perdida ilustra a história de uma mulher que perde uma de suas dez moedas e procura diligentemente por ela, e, quando a encontra, compartilha a boa notícia com suas amigas e vizinhas e se alegra com elas (Lc 15.9).

2.1. Buscando o que se perdeu
A dracma era uma moeda dos tempos antigos, semelhante ao denário romano, a qual tinha o valor de um dia de trabalho. Estudiosos acreditam que por costume as mulheres utilizavam em suas cabeças um diadema com as moedas que faziam parte do dote de casamento. Essas moedas eram parte de uma espécie de poupança nos casos emergenciais, de modo que nem para dormir o diadema era retirado. No caso da Parábola em destaque, a mulher era muito humilde, pois um enfeite com dez dracmas era muito modesto. Todavia, tal moeda representava muito mais do que uma quantia, simbolizava seu valor e pureza. Assim como aquela mulher, o crente não possui preço, mas, sim, valor, não devemos nos conformar com este mundo, antes devemos viver com dignidade (Rm 12.2).

2.2. Celebrando o achado
As casas na Antiguidade eram simples e humildes, tendo o chão de pedras e não possuíam janelas, o que dificultava a claridade em seu interior. A mulher não perdeu tempo e começou a procurar a moeda perdida, varrendo a casa a fim de ouvir o tilintar da moeda ao ser tocada pela vassoura feita com folhas de palmeira.
Ao encontrá-las, ela chama suas amigas, e tomada de grande alegria, compartilha com todas. Assim é quando encontramos a salvação em Cristo, sentimos o desejo e o anseio de compartilhar tão grande salvação que nos foi dada. Aqueles que tiveram um verdadeiro encontro com Cristo têm em sua alma o desejo de compartilhar a salvação. Para esses, não é um fardo a grande comissão, mas, sim, o anelo de sua alma (Mc 16.15).

3- O DOM DA SALVAÇÃO
A salvação é o maior dom que o ser humano pode receber de Deus, vai muito além de bens materiais, ou até mesmo do que milagres, pois o maior milagre é a salvação.

3.1. Entrega sem reservas
O homem que achou um tesouro no campo, vende tudo que tem para comprá-lo (Mt 13.44). Todo aquele que tem um encontro com o Cristo ressurreto deve, de todas as formas, entregar tudo que tem. Jesus afirma que "se faz violência e pela força se apoderam do Reino de Deus" (Mt 11.12). O termo "violência" (do grego, "biazetai"), pode ser traduzido também por: através de uma atitude radical, ou seja, não se pode entrar no Reino se não houver uma mudança drástica e violenta, deve-se haver uma completa metamorfose, pois não se conheceu verdadeiramente o Cristo se o nosso velho homem não for crucificado com Ele (Gl 2.20).

3.2. A alegria que supera toda medida
Sobre o achado da dracma perdida (Lc 15.8,9), o ensino é sobre a alegria da salvação, pois até mesmo os anjos de Deus se alegram quando um pecador se arrepende (Lc 15.10). Encontrar a salvação em Jesus Cristo é a maior alegria que o ser humano pode achar. Por isso todo aquele que outrora vivia na prática do pecado, ao encontrar-se com Jesus, deixa de praticá-lo, pois o seu prazer agora é viver para Deus. A salvação em Cristo completa o ser humano em todas as suas áreas, não somente na espiritual, porque todo o nosso ser é transformado, em nosso rosto passa a brilhar o brilho do Espírito que ilumina nosso coração (2Co 4.6), em nossa alma a alegria da salvação e em nosso espírito, a morada de Deus (1Co 6.19).

SUBSIDIO PARA O EDUCADOR
Os Manuscritos do Mar Morto foram o maior achado arqueológico do século XIX. Uma coleção de pergaminhos. Descobertos entre 1947 e 1956 em diversas cavernas próximo ao Mar Morto, em Qumran, na Cisjordânia, esses manuscritos faziam parte da biblioteca dos essênios, grupo religioso judaico, citado por Flávio Josefo. Os livros, na verdade, eram rolos de pergaminho envoltos em linho e colocados dentro de jarros de barro. Os vasos de barro eram os locais onde se colocavam as coisas de maior valor na Antiguidade. Fonte: WILSON, Edmund. Os manuscritos do Mar Morto: 1947-1969. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. p.13.

CONCLUSÃO
O Reino de Deus é caracterizado pela entrega plena, sem reservas e pela alegria da salvação.

Complementando
As dracmas em sua tiara representavam o seu dote, o único dinheiro que ela preservava de seu casamento e que, em caso de dissolução, permaneceria tecnicamente com ela. O fato dela só ter dez moedas (equivalente a dez dias de trabalho comum) sugere que a família de seu pai não era abastada; sendo assim, supõe-se que seu marido também era de família pobre. Fonte: KEENER, Craig S. Comentário Histórico-Cultural da Bíblia: Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2017, p.259.

Eu ensinei que:
Semelhante ao homem que vende tudo que tem e a uma mulher que se alegra em achar as moedas de seu dote, assim é o Reino de Deus, uma entrega sem reservas e uma vasta alegria contagiante.