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terça-feira, 9 de setembro de 2025

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR JOVENS - Lição 11 / 3º Trim 2025


A IDENTIDADE MISSIONAL DA IGREJA
 ___/ ___/ _____


Texto de Referência: Cl 1.9-14 

VERSÍCULO DO DIA
"Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra", At 1.8 

VERDADE APLICADA 
A Igreja de Cristo tem na Obra missionária a sua própria essência.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
✔ Explicar a identidade Missional da Igreja; 
✔ Apresentar a Igreja Missional; 
✔ Mostrar a Missão de Deus.

MOMENTO DE ORAÇÃO  
Oremos para que arda em nossos corações o desejo de fazer Missões, compartilhando o amor de Deus ao mundo que anda em trevas.

LEITURA SEMANAL
Seg Dt 32.4 Façamos tudo para a Glória de Deus.
Ter Sl 51.11,12 Sejamos o suporte ao próximo.  
Qua Jó 37.23 O amor deve ser realizado na prática, não somente por palavras.
Qui Sl 35.28 Busquemos a santificação. 
Sex 2Tm 4.8 O chamado à pregação é urgente.
Sáb Sl 36.6 Pelo sacrifício de Cristo fomos sarados.

INTRODUÇÃO
A compreensão missional da Igreja se dá à medida que ela assume como sua própria essência a missão de Deus, ou seja, manifestar a sua glória a todas as criaturas. 

Ponto-Chave 
"O Evangelho é mais que uma simples mensagem de graça, é a revelação e o encontro com Deus na Pessoa de Jesus Cristo".

1. A IDENTIDADE MISSIONAL DA IGREJA
Identidade é a soma de características únicas de um indivíduo ou uma instituição. Desta forma, a Igreja que é tanto um grupamento de pessoas com um propósito, quanto um indivíduo, possui aspectos específicos com intuito de propagar o Evangelho para a Salvação daqueles que estão perdidos. 

1.1. A identidade da Igreja como missão
O propósito básico missional da Igreja está no fato de que ela é testemunha da ação salvífica de Deus na História humana. Desta forma, ela expressa o propósito da sua existência em: A) adorar a Deus na beleza da Sua santidade (Sl 29.2); B) comunhão е partilha de seus membros, servindo como suporte e apoio uns dos outros (Ef 4.2); C) discipulado para o crescimento e maturidade de seus membros (Mt 28.19-20); D) serviço ao próximo (1Jo 3.17-18); E) santificação (1Ts 4.3-4). A identidade da Igreja é o conjunto de elementos que definem quem ela é, no que acredita e como age (missão, visão, valores e doutrina). 

1.2. O poder do Evangelho através da Igreja 
A Igreja não foi estabelecida para si mesma, ou seja, ela existe em função do outro. Seja para Deus, através de Sua glorificação; seja para seus membros, através de sua edificação; seja para o mundo, para a propagação das Boas-Novas. O Evangelho tem o poder de mudar uma cultura e sociedade. Ele apresenta normas de conduta para os relacionamentos humanos lançando luz sobre todos os problemas e relações sociais, estabelecendo desta forma os princípios básicos da ética. Goheen (2004) afirma que é impossível ser um cristão em casa e entregar o mundo ao nosso redor à influência destrutiva do pecado.

Refletindo 
"Acreditamos que o Evangelho são as Boas-Novas de Deus para todo o mundo, e por sua graça, decidimo-nos a obedecer ao mandamento de Cristo de proclamá-lo a toda a humanidade e fazer discípulos de todas as nações." 
Declaração de Lausanne 

2. A IGREJA MISSIONAL
O termo "Igreja Missional" significa que a Igreja tem uma identidade e um objetivo: programar a verdade de Deus e as Boas-Novas de Salvação. A Igreja que não respira a Missão de Deus, perdeu sua própria essência. 

2.1. Evangelismo
O evangelismo é uma ferramenta e um meio pelo qual a Igreja cumpre sua missão de proclamar o Evangelho е fazer discípulos (Rm 10.14-15). Há diversas formas de evangelismo: pessoal, redes sociais, instituições, eventos e outros. Mas o evangelismo não é apenas uma ferramenta; ele é um chamado e um estilo de vida para os cristãos. Não é ocasional, pois deve estar presente no dia a dia, refletindo o amor de Cristo em palavras e ações. 

2.2. Missiologia 
A Missiologia é a parte da teologia que estuda a Missão de Deus (Missio Dei), seu objetivo e propósito. Enquanto que Missão é a apresentação do testemunho cristão sobre a presença amorosa de Deus na história, a missiologia nos ajuda a verificar se o projeto missionário vivido pela Igreja atual testifica com a vontade de Deus (2Сo 5.18-20). А realidade evangélica deve sempre voltar as Escrituras no seu fazer teológico. A vontade de Deus não mudou, quem muda somos nós, a Igreja portanto, deve investir todos os seus esforços para alcançar o perdido e mudar a realidade ao seu entorno. 

3. A MISSÃO DE DEUS 
Deus, na Pessoa de Seu Filho Jesus Cristo, agiu e age de forma amorosa na história humana, trazendo salvação e libertando o homem das amarras do pecado, trazendo para o Seu Reino. 

3.1. A natureza da evangelização
Evangelizar é proclamar que, outrora, nós estávamos mortos em nossos delitos e ofensas (Ef 2.1-5) diante de Deus Pai e, por isso, estávamos destinados à ausência eterna da presença de Deus. Mas agora, através da Obra salvadora de Cristo, que, por amor a todos nós, morreu em nosso lugar por nossos pecados, mesmo Ele não tendo pecado algum (1Pe 2.24). Ele ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, de modo que agora, oferece o perdão dos pecados e o dom do Espírito Santo a todos aqueles que se arrependem, O confessam como único e suficiente salvador e um dia retornará para salvar plenamente da morte e julgar os ímpios. 

3.2. Urgência do chamado
A cada três pessoas que estão dentro da janela 10/40, duas nunca foram evangelizadas. Tal afirmação é constrangedora para a Igreja que tem como cerne de sua identidade e vocação, apresentar o Plano de Salvação à humanidade. É necessário que a Igreja se disponha a orar e lançar mão de novos esforços para cumprir o imperativo de Cristo, alcançando almas que estão perecendo diante das injustiças sociais, fanatismo religioso, opressão, violência, entre tantos outros fatores. É inaceitável saber de todas essas coisas e permanecer inertes ao clamor da última hora.

SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR
Muitos creem que a Missão da Igreja está restrita aos limites da cidade onde está estabelecida. Embora ela tenha um papel fundamental na comunidade onde está radicada, sua missão é global (Mt 28.19-20). A Igreja deve alcançar os que estão próximos, mas também pessoas em outras cidades, países e culturas. De acordo com Atos 1.8, a obediência à ordem missionária de testemunhar acerca de Cristo deveria começar em Jerusalém, porque ali estava estabelecida a Igreja. As Igrejas devem promover o evangelismo local, através de ações na vizinhança, escolas, hospitais, presídios, comunidades carentes; enviar missionários para projetos em outras regiões e países; e lançar mão da tecnologia para anunciar o Evangelho em todo o mundo. A Igreja deve ter uma visão global da necessidade, pois segundo as Palavras de Jesus, "o campo é o mundo", Mt 13.38. Fonte: (FERREIRA, Samuel de Cássio. Revista Betel Dominical, 4° Trimestre, 1996- Lição 1). 

CONCLUSÃO
A identidade da Igreja é sua vocação missionária que se manifestou desde seus primórdios na Igreja primitiva, relatada nas Sagradas Escrituras, e isso deve ser o parâmetro da Igreja hodierna. 

Complementando 
O Pacto Lausanne é um documento que foi o resultado de um Congresso Internacional de Evangelização Mundial, realizado na cidade de Lausanne na Suíça em julho de 1974. Este evento, liderado por Billy Graham, reuniu milhares de líderes cristãos de 150 países, de inúmeras denominações evangélicas e teve como propósito a discussão do papel da Igreja na evangelização mundial. Cinco décadas se passaram, e assim como os irmãos de Lausanne precisamos também perseverar no compromisso de tornar O Senhor conhecido por todos. 

Eu ensinei que: 
A Missão da Igreja é sua identidade, essência e propósito. Ela é definida por aquilo que testemunha a ação amorosa de Deus no mundo. 

Fonte: Revista Betel Conectar

Subsídio para esta Lição

quarta-feira, 3 de setembro de 2025

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR SUBSÍDIO - Lição 10 / 2º Trim 2025


AULA EM ____ DE _________ DE _____ - LIÇÃO 10


(Revista Editora Betel)

Tema: MISSÕES NAS INSTITUIÇÕES



Texto de Referência: Mt 25.31-46

VERSÍCULO DO DIA
"Pelo que disseram os filhos de Israel a Samuel: Não cesses de clamar ao SENHOR, nosso Deus, por nós, para que nos livre da mão dos filisteus", 1Sm 7.8

VERDADE APLICADA 
Através do amparo social e religioso é impossível levar a mensagem do Evangelho nas Instituições.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
✔ Explicar o que é capelania e seu testemunho no AT e no NT: 
 Apresentar a capelania nas instituições civis; 
✔ Mostrar a capelania nas instituições militares.

MOMENTO DE ORAÇÃO  
Oremos para que as oportunidades de anunciar o Evangelho de Cristo sejam bem aproveitadas.

LEITURA SEMANAL
Seg 1Sm 7.8 Samuel clamava pelo povo de Israel.
Ter Lc 10.29-37 Devemos cuidar dos necessitados como o bom samaritano.  
Qua Rm 12.8 Aquele que pratica a misericórdia faça com alegria.
Qui Mt 14.14 Aquele que age com compaixão é semelhante a Jesus. 
Sex Is 7.3 Isaías aconselhou o rei Acaz.
Sáb At 27.22 Paulo incentivou os marinheiros a confiar em Deus.

INTRODUÇÃO 
Professor(a), essa lição fala de um tipo de missão muito utilizada na atualidade, que é a capelania, e neste subsídio vamos aprofundar mais o assunto para dar mais qualidade à sua aula. Como, por exemplo, a forma como o termo capelão se consolidou no Exército Frances.
Desde os primórdios, homens compromissados com Deus acompanhavam o povo de Israel nas guerras, assim como Samuel, ou aconselhavam os reis como Isaías. Hoje, os capelães exercem o seu ministério em inúmeras Instituições, civis ou as militares. Esse ministério nas instituições, é conhecido como assistência religiosa, seja com cultos ou aconselhamentos, como veremos na presente lição. Essas instituições governamentais ou privadas, tem regimentos próprios, que são os seus estatutos, por isso, existem maneiras adequadas de se prestar esse tipo serviço, isso é o que se ensina nos cursos para capelão.  

Ponto-Chave
"Deus tem nos dado a oportunidade de pregar o Evangelho nos hospitais, nos presídios, nos funerais, nas escolas, nos quartéis e nos navios." 

1. O QUE É CAPELANIA? 
Capelania é o termo utilizado para designar a assistência religiosa nas Instituições civis e militares. Instituições são empresas ou organizações que possuem diversos propósitos, sejam eles: social, político, econômico, educacional, jurídico, militar e hospitalar.

1.1. O capelão
Se a capelania é a assistência religiosa apresentada nas Instituições, o capelão é aquele que presta o serviço de apoio religioso. O capelão é um líder religioso e o capelão evangélico, costumeiramente é um pastor que exercerá tal função. Cabe o capelão celebrar cultos, visitar enfermos em seus domicílios ou internados nos hospitais, encarcerados, assistência em escolas, em empresas e em campanhas militares ou em viagens em navios na Marinha. O capelão também é responsável em aconselhar pastoralmente, exercer apoio espiritual ou até mesmo, dirigir uma igreja, que no caso do contexto militar, é chamado de capela. Nas instituições militares, como Exército, Marinha, Aeronáutica e as polícias, o capelão evangélico atua realizando cultos e atendendo a situações emergenciais, por exemplo, se um militar de um quartel do Exército ou da Polícia tem ideação suicida, e o quartel possui capelão militar, então ele é chamado pelo comandante do quartel para dar uma palavra, um conselho ou uma oração para a vítima. Outra situação pode acontecer quando o familiar de um integrante da instituição está doente, nesse caso, o capelão é chamado para fazer uma visita na casa da pessoa. Essas instituições trabalham com seus homens e mulheres sobre pressão, por isso, elas prestam vários tipos de assistência, inclusive a espiritual. Algumas instituições no Brasil possuem dois capelães, um católico e um evangélico.  

1.2. O testemunho do exercício da capelania
O termo capelania é moderno, ou seja, não era utilizado em tempos antigos, no entanto, isso não quer dizer que não existia a função de um líder religioso responsável pelo apoio espiritual. Podemos dizer que tanto os sacerdotes, quanto os profetas em Israel exerceram a função de capelães no AT. O sacerdote Samuel é um exemplo de capelão que exercia seu ministério junto às tropas de Israel (1Sm 7.8-10), do mesmo modo, Jesus ao relatar a Parábola do Bom Samaritano exerce, de certa forma, a missão do capelão (Lc 10.29-37). Atualmente, a capelania é uma profissão reconhecida pelo ministério do Trabalho e Emprego. Para a maioria dos cristãos, no enantato, se tornar um capelão transcende a carreira, o objetivo maior é a pregação do Evangelho. O termo capelão surgiu com a história da Capa de São Martinho, que está no "Subsídio do Educador" desta lição, e como acréscimo deixo aqui a informação de como esse termo se consolidou no meio militar europeu:
Na frança, no século XVIII, começou-se o costume de o Exército levar uma relíquia sagrada para as batalhas, conhecida como "A capa de São Martinho", com o objetivo de trazer a bênção e a proteção sobre os militares, o sacerdote que cuidava dessa capa, era chamado de "capelão". A tenda onde era conduzida a relíquia se chamava "capela". No início, os capelães eram apenas católicos, mas em países onde os evangélicos são em grande número, há capelães também evangélicos. Um jovem cristão, ao escolher sua carreira, pode optar por esse tipo de atividade, associando a profissão à missão dada por Cristo. 

Refletindo 
"A capelania é uma espécie de espaço do sagrado, de apoio espiritual e de consolo dentro das instituições que a adotam"
Walmir Vieira 

2. CAPELANIA NAS INSTITUIÇÕES CIVIS 
A legislação brasileira, em especial a Constituição Federal de 1988, estabelece como direito do indivíduo a assistência religiosa nas Instituições que, por algum motivo, a pessoa permaneça em isolamento, por exemplo, por motivos de saúde, centros educacionais de caráter integral, por determinações judiciais, dentre outras. 

2.1. Exemplos de capelania civil 
Todas as Instituições civis que mantenham o indivíduo em caráter de internato, a Constituição Federal dá o direito deste ter um apoio religioso. As Instituições que comumente necessitam de apoio de um capelão são os hospitais, escolas de caráter integral e centros de detenção. Essas Instituições exigem dos capelães algum tipo de curso ou de formação em capelania. Tais locais são oportunidades ímpares, onde muitos estão sedentos em ouvir a Palavra de Deus, seja os internados por motivos de saúde nos hospitais, os detentos ou até mesmo estudantes que permanecem muito tempo longe das famílias exercendo atividades escolares. No caso em que as instituições precisam manter a pessoa por algum tempo em internamento, o isolamento da família, deixa a pessoa fragilizada, se tornando o ambiente propício para levar o alimento espiritual, que é a Palavra de Deus. Sendo assim, essas instituições propõem cultos para os seus internados ou autorizam visitas para os mais fragilizados, e neste caso, os capelães precisarão saber se expressar, controlar tom de voz, e evitar o fundamentalismo, por isso a necessidade do curso de capelania.

2.2. Exercitando a misericórdia
O dom da misericórdia é um dos dons citados junto aos ministeriais (Rm 12.6-8). Misericórdia é a capacidade de se compadecer do sofrimento alheio e agir em prol daquele que sofre. Em Seu ministério terreno, os evangelistas relatam que Jesus foi movido por íntima compaixão (Mt 14.14;18.27;20.34). Da mesma forma, o ministério da capelania é um chamado missionário que tem o objetivo de alcançar pessoas que se encontram em condições de vulnerabilidade e, às vezes, isoladas, de modo que precisam ser acolhidas, cuidadas e recebam a oportunidade de terem um encontro com o Salvador. Esses dons ministeriais são essenciais para a direção de trabalhos, sejam em congregações locais ou em obras missionárias, veja como Paulo faz as recomendações sobre os dons ministeriais:
"Ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria.", Romanos 12.8
O apóstolo Paulo deixa a ordenança bíblica, que se alguém exerce o dom de misericórdia, que o exerça com alegria. Por isso, o jovem que quiser entrar para essa profissão, ou deseja fazer um curso de capelania para a obra de missões em hospitais e presídios, deverá ter consciência que a alegria deverá estar estampada em seu rosto e atitudes.

3. CAPELANIA NAS INSTITUIÇÕES MILITARES 
Outro lugar em que existe a possibilidade de exercer o ministério da capelania é nas Instituições militares, ou nas Forças Armadas (Marinha, Exército e Força Aérea) ou nas Forças Auxiliares (Polícias Militares ou Corpo de Bombeiros Militar). 

3.1. O contexto militar 
O contexto militar apresenta uma oportunidade única de pregar a Palavra às pessoas que sofrem por causa do isolamento, distância do lar (devido às diversas missões), pressão mental e psicológica, por causa do risco de morte, atividades físicas extenuantes, campanhas militares de treinamento, ou em conflitos reais. Não obstante, a força policial vive em extremo estresse por causa do conflito com bandidos e os bombeiros, que se colocam em risco para salvar outras vidas. Diante de tanta pressão, a capelania militar é um bálsamo na vida daquele que passa por tais dificuldades e desafios. Há relatos de conversões em locais onde há capelania militar, isso por conta da já mencionada fragilidade em que os militares vivem nas diversas situações em que a profissão os coloca. Essas conversões ocorrem com mais frequência, nas patentes mais baixas, exatamente as que passam por situações mais extremadas. Uma curiosidade, os quarteis do Exército, possuem apenas um capelão para atender a diversas unidades, por isso, muitas vezes, é necessário que os próprios militares de um quartel façam esse serviço de maneira informal, pois entre os militares, sempre há algum cristão que é obreiro em sua igreja, então, algumas vezes ele pode ser chamado para organizar um culto dentro do seu quartel, ou fazer uma oração. Mas essa atividade não pode ser feita de forma ilegal, deve ter sempre a autorização dos comandantes.

3.2. A capelania militar 
A função da capelania militar é semelhante a civil. Podemos elencar também a capelania funeral, pois muitos militares que falecem em ação ou na ativa, recebem honras fúnebres em seus funerais. No contexto militar também há a capelania hospitalar, prisional e escolar (nos Centros de Instrução). Para exercer a capelania militar, o capelão deve adentrar na Força (Armada ou Auxiliar) através de concurso público ou convocação temporária, de modo que o capelão possuirá a patente de oficial. O capelão militar acompanha a tropa nas campanhas militares, nas bases aéreas e até mesmo nos navios da Marinha para os lugares mais remotos do mundo. Os concursos para capelães militares são anuais e geralmente possuem poucas vagas, embora os salários sejam bons. Deixo a seguir, alguns links para passar aos jovens, onde encontrar essas oportunidades:
Para o exército há processos seletivos interessantes como esse:
Esse link é de apenas uma Região Militar, existem outras Regiões que disponibilizam esses processos seletivos regularmente.
Par a Força Aérea temos esse: https://www.fab.mil.br/ingresso/
Convém lembrar que, esses concursos e processos seletivos podem estar encerrados para esse ano, mas abrirão no ano que vem. Vale a pena orientar os jovens que desejarem ingressar numa carreira de capelão militar.

SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR
O nome capelão vem da história de Martinho de Tours que foi um bispo cristão nascido na atual Hungria em 316 d.C. A história nos conta que no ano de 338 d.C., um ano após a morte do Imperador Constantino, Martinho, que era militar e cristão, saiu para uma ronda noturna. Foi quando encontrou um mendigo, que não tinha condições de se aquecer sob o frio intenso da madrugada europeia. Ele pedia a todos que ali passavam que tivessem compaixão dele. Não tendo nada para oferecer, Martinho cortou a própria capa ao meio e lhe deu a outra parte. Na noite seguinte, ele teve um sonho no qual o mendigo que lhe fora ajudado era o próprio Cristo. Tal sonho mudou a vida do jovem que se dedicou inteiramente a vida cristã. Fonte: (FARIA, Gisleno Gomes de. (org.) São Paulo: Hagnos, 2017. p. 65). 

CONCLUSÃO
Para proclamar o Evangelho nas Instituições civis ou militares, podemos utilizar a estratégia de capelania, a qual oferece apoio, suporte emocional, espiritual e social. A capelania, além de possibilitar a entrada do Evangelho, oportuniza ao cristão a graça de ser um instrumento usado por Deus para o bem-estar do próximo. 

Complementando 
Na História, o Imperador Constantino teve uma visão divina antes da batalha da ponte Milvian (313 d.C.). Os historiadores afirmam que alguns de seus servos eram cristãos e lhes pregavam o Evangelho. Após a visão, pela primeira vez na História, um imperador romano foi para o combate ostentando um símbolo cristão. Ao vencer a batalha, de forma quase divina, Constantino estabeleceu o edito de Milão que fez com que o cristianismo deixasse de ser uma religião perseguida e proibida. 

Eu ensinei que: 
Uma grande oportunidade de se pregar o Evangelho dentro das Instituições é por meio da capelania, a qual é respaldada por lei. 

Fonte: Revista Betel Conectar
 
ATENÇÃO: ESTE SUBSÍDIO É GRATUITO PARA OS USUÁRIOS DO CLUBE DA TEOLOGIA
 
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Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)

segunda-feira, 1 de setembro de 2025

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR JOVENS - Lição 10 / 3º Trim 2025


MISSÕES NAS INSTITUIÇÕES
 ___/ ___/ _____


Texto de Referência: Mt 25.31-46 

VERSÍCULO DO DIA
"Pelo que disseram os filhos de Israel a Samuel: Não cesses de clamar ao SENHOR, nosso Deus, por nós, para que nos livre da mão dos filisteus", 1Sm 7.8

VERDADE APLICADA 
Através do amparo social e religioso é impossível levar a mensagem do Evangelho nas Instituições.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
✔ Explicar o que é capelania e seu testemunho no AT e no NT: 
Apresentar a capelania nas instituições civis; 
✔ Mostrar a capelania nas instituições militares.

MOMENTO DE ORAÇÃO  
Oremos para que as oportunidades de anunciar o Evangelho de Cristo sejam bem aproveitadas.

LEITURA SEMANAL
Seg 1Sm 7.8 Samuel clamava pelo povo de Israel.
Ter Lc 10.29-37 Devemos cuidar dos necessitados como o bom samaritano.  
Qua Rm 12.8 Aquele que pratica a misericórdia faça com alegria.
Qui Mt 14.14 Aquele que age com compaixão é semelhante a Jesus. 
Sex Is 7.3 Isaías aconselhou o rei Acaz.
Sáb At 27.22 Paulo incentivou os marinheiros a confiar em Deus.

INTRODUÇÃO
Desde os primórdios, homens compromissados com Deus acompanhavam o povo de Israel nas guerras, assim como Samuel, ou aconselhavam os reis como Isaías. Hoje, os capelães exercem o seu ministério em inúmeras Instituições, civis ou as militares. 

Ponto-Chave
"Deus tem nos dado a oportunidade de pregar o Evangelho nos hospitais, nos presídios, nos funerais, nas escolas, nos quartéis e nos navios." 

1. O QUE É CAPELANIA? 
Capelania é o termo utilizado para designar a assistência religiosa nas Instituições civis e militares. Instituições são empresas ou organizações que possuem diversos propósitos, sejam eles: social, político, econômico, educacional, jurídico, militar e hospitalar.

1.1. O capelão
Se a capelania é a assistência religiosa apresentada nas Instituições, o capelão é aquele que presta o serviço de apoio religioso. O capelão é um líder religioso e o capelão evangélico, costumeiramente é um pastor que exercerá tal função. Cabe o capelão celebrar cultos, visitar enfermos em seus domicílios ou internados nos hospitais, encarcerados, assistência em escolas, em empresas e em campanhas militares ou em viagens em navios na Marinha. O capelão também é responsável em aconselhar pastoralmente, exercer apoio espiritual ou até mesmo, dirigir uma igreja, que no caso do contexto militar, é chamado de capela. 

1.2. O testemunho do exercício da capelania
O termo capelania é moderno, ou seja, não era utilizado em tempos antigos, no entanto, isso não quer dizer que não existia a função de um líder religioso responsável pelo apoio espiritual. Podemos dizer que tanto os sacerdotes, quanto os profetas em Israel exerceram a função de capelães no AT. O sacerdote Samuel é um exemplo de capelão que exercia seu ministério junto às tropas de Israel (1Sm 7.8-10), do mesmo modo, Jesus ao relatar a Parábola do Bom Samaritano exerce, de certa forma, a missão do capelão (Lc 10.29-37). Atualmente, a capelania é uma profissão reconhecida pelo ministério do Trabalho e Emprego. Para a maioria dos cristãos, no enantato, se tornar um capelão transcende a carreira, o objetivo maior é a pregação do Evangelho. 

Refletindo 
"A capelania é uma espécie de espaço do sagrado, de apoio espiritual e de consolo dentro das instituições que a adotam"
Walmir Vieira 

2. CAPELANIA NAS INSTITUIÇÕES CIVIS 
A legislação brasileira, em especial a Constituição Federal de 1988, estabelece como direito do indivíduo a assistência religiosa nas Instituições que, por algum motivo, a pessoa permaneça em isolamento, por exemplo, por motivos de saúde, centros educacionais de caráter integral, por determinações judiciais, dentre outras. 

2.1. Exemplos de capelania civil 
Todas as Instituições civis que mantenham o indivíduo em caráter de internato, a Constituição Federal dá o direito deste ter um apoio religioso. As Instituições que comumente necessitam de apoio de um capelão são os hospitais, escolas de caráter integral e centros de detenção. Essas Instituições exigem dos capelães algum tipo de curso ou de formação em capelania. Tais locais são oportunidades ímpares, onde muitos estão sedentos em ouvir a Palavra de Deus, seja os internados por motivos de saúde nos hospitais, os detentos ou até mesmo estudantes que permanecem muito tempo longe das famílias exercendo atividades escolares. 

2.2. Exercitando a misericórdia
O dom da misericórdia é um dos dons citados junto aos ministeriais (Rm 12.6-8). Misericórdia é a capacidade de se compadecer do sofrimento alheio e agir em prol daquele que sofre. Em Seu ministério terreno, os evangelistas relatam que Jesus foi movido por íntima compaixão (Mt 14.14;18.27;20.34). Da mesma forma, o ministério da capelania é um chamado missionário que tem o objetivo de alcançar pessoas que se encontram em condições de vulnerabilidade e, às vezes, isoladas, de modo que precisam ser acolhidas, cuidadas e recebam a oportunidade de terem um encontro com o Salvador. 

3. CAPELANIA NAS INSTITUIÇÕES MILITARES 
Outro lugar em que existe a possibilidade de exercer o ministério da capelania é nas Instituições militares, ou nas Forças Armadas (Marinha, Exército e Força Aérea) ou nas Forças Auxiliares (Polícias Militares ou Corpo de Bombeiros Militar). 

3.1. O contexto militar 
O contexto militar apresenta uma oportunidade única de pregar a Palavra às pessoas que sofrem por causa do isolamento, distância do lar (devido às diversas missões), pressão mental e psicológica, por causa do risco de morte, atividades físicas extenuantes, campanhas militares de treinamento, ou em conflitos reais. Não obstante, a força policial vive em extremo estresse por causa do conflito com bandidos e os bombeiros, que se colocam em risco para salvar outras vidas. Diante de tanta pressão, a capelania militar é um bálsamo na vida daquele que passa por tais dificuldades e desafios. 

3.2. A capelania militar 
A função da capelania militar é semelhante a civil. Podemos elencar também a capelania funeral, pois muitos militares que falecem em ação ou na ativa, recebem honras fúnebres em seus funerais. No contexto militar também há a capelania hospitalar, prisional e escolar (nos Centros de Instrução). Para exercer a capelania militar, o capelão deve adentrar na Força (Armada ou Auxiliar) através de concurso público ou convocação temporária, de modo que o capelão possuirá a patente de oficial. O capelão militar acompanha a tropa nas campanhas militares, nas bases aéreas e até mesmo nos navios da Marinha para os lugares mais remotos do mundo. 

SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR
O nome capelão vem da história de Martinho de Tours que foi um bispo cristão nascido na atual Hungria em 316 d.C. A história nos conta que no ano de 338 d.C., um ano após a morte do Imperador Constantino, Martinho, que era militar e cristão, saiu para uma ronda noturna. Foi quando encontrou um mendigo, que não tinha condições de se aquecer sob o frio intenso da madrugada europeia. Ele pedia a todos que ali passavam que tivessem compaixão dele. Não tendo nada para oferecer, Martinho cortou a própria capa ao meio e lhe deu a outra parte. Na noite seguinte, ele teve um sonho no qual o mendigo que lhe fora ajudado era o próprio Cristo. Tal sonho mudou a vida do jovem que se dedicou inteiramente a vida cristã. Fonte: (FARIA, Gisleno Gomes de. (org.) São Paulo: Hagnos, 2017. p. 65). 

CONCLUSÃO
Para proclamar o Evangelho nas Instituições civis ou militares, podemos utilizar a estratégia de capelania, a qual oferece apoio, suporte emocional, espiritual e social. A capelania, além de possibilitar a entrada do Evangelho, oportuniza ao cristão a graça de ser um instrumento usado por Deus para o bem-estar do próximo. 

Complementando 
Na História, o Imperador Constantino teve uma visão divina antes da batalha da ponte Milvian (313 d.C.). Os historiadores afirmam que alguns de seus servos eram cristãos e lhes pregavam o Evangelho. Após a visão, pela primeira vez na História, um imperador romano foi para o combate ostentando um símbolo cristão. Ao vencer a batalha, de forma quase divina, Constantino estabeleceu o edito de Milão que fez com que o cristianismo deixasse de ser uma religião perseguida e proibida. 

Eu ensinei que: 
Uma grande oportunidade de se pregar o Evangelho dentro das Instituições é por meio da capelania, a qual é respaldada por lei. 

Fonte: Revista Betel Conectar

quarta-feira, 27 de agosto de 2025

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR SUBSÍDIO - Lição 9 / 2º Trim 2025


AULA EM ____ DE _________ DE _____ - LIÇÃO 9


(Revista Editora Betel)

Tema: A PREPARAÇÃO MISSIONÁRIA



Texto de Referência: Mt 9.35-38 

VERSÍCULO DO DIA
"Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade", 2Tm 2.15

VERDADE APLICADA 
Oração e preparo na Palavra são pilares fundamentais no cumprimento da Grande Comissão.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
✔ Explicar a necessidade da Missão; 
 Apresentar a importância da preparação na oração; 
✔ Mostrar a importância do chamado à Missão.

MOMENTO DE ORAÇÃO  
Oremos para que Deus nos capacite para o propósito da proclamação do Evangelho.

LEITURA SEMANAL
Seg 2 Ts 3.1 Devemos orar para que a pregação do Evangelho se propague.
Ter Jr 1.7 É Deus quem escolhe e levanta homens e mulheres para a Obra missionária.  
Qua Lc 10.2 Devemos pedir que o Senhor levante missionários.
Qui Ef 4.11 O Senhor deu à Sua Igreja os dons ministeriais. 
Sex Is 6.8 Disponibilidade ao chamado divino.
Sáb 2Tm 2.15 Devemos nos dedicar a Palavra para termos a aprovação de Deus.

INTRODUÇÃO
Professor(a), essa é mais uma lição com foco na Grande Comissão, preparei esse material para ajudá-lo(a) na sua aula, a ideia é dar mais qualidade à ministração, espero que seja útil.
A Missão de levar as Boas-Novas ao mundo é algo sério e urgente, ordenado por Cristo. Nesta Missão, a Igreja precisa ter como objetivo o preparo teológico e espiritual para o campo missionário. 
Para esse início vale comentar o seguinte: ninguém pode ir ao campo missionário, para falar a um povo de uma outra cultura, sem o devido preparo, devido ao risco de colocar tudo a perder. Notamos no Novo Testamento, que nenhum dos apóstolos que andou com Cristo se aventurou nesta empreitada, pois eram judaizantes até a raiz, mas o apóstolo Paulo era de origem romana, conhecedor das culturas, grega, romana e judaica, falava o latim, o grego e o aramaico. Se tinha alguém preparado era ele. 

Ponto-Chave 
"Deus quer levantar a nossa geração para o Seu "Ide" e para pregar o Evangelho aos confins da terra." 

1. A NECESSIDADE DA MISSÃO
A Missão da Igreja tem como um de seus principais objetivos mostrar ao mundo perdido o que significa ser um povo reconciliado e liberto por Deus, diante de uma sociedade corrompida, e ela faz isso através da vida da Igreja e no envio de missionários. 

1.1. Necessidade de Obreiros 
"A seara é realmente grande, mas poucos são os ceifeiros", Mt 9.37. Esta frase de Jesus é icônica quando falamos de Missão. Quando se fala no "Ide de Jesus" e no chamado missionário, entendemos que Deus irá levantar pessoas, mas esquecemos que a missão de pregar o Evangelho a toda criatura é uma ordenança a todos os cristãos! Tanto o profeta Isaías quanto Jeremias foram comissionados pelo Senhor a uma grande missão: a de profetizar a um povo rebelde, mas mesmo assim, eles não esmoreceram na caminhada. Que possamos dizer ao Senhor: "Eis-me aqui, envia-me a mim", Is 6.8. Quando Jesus proferiu o "Ide", Ele não disse como os discípulos fariam aquilo, por isso, toda técnica de missões para levar o Evangelho ao mundo é válida, e todas as técnicas conhecidas envolvem trabalhadores. Infelizmente está cada vez mais difícil encontrar obreiros e obreiras dispostos a ir ao campo missionário. Nos dois exemplos utilizados, Isaías e Jeremias, quem chamou e convenceu aqueles profetas foi o Senhor, por isso, entendemos que somente Deus pode convencer alguém a ir numa missão transcultural. Sendo assim, nós só podemos orar e deixar que o Espírito Santo convoque os obreiros, como Ele já fez em outras ocasiões:
"E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.", Atos 13.2
Eles estavam em oração, e o Espírito Santos levantou dois obreiros, devemos proceder da mesma forma se quisermos que Deus envie mais obreiros para o trabalho missionário.

1.2. Ministérios da Igreja 
Deus disponibilizou à Sua Igreja, cinco dons ministeriais para a edificação e crescimento (Ef 4.11). Dos cinco dons ministeriais: dois se orientam para fora, apóstolos e evangelistas, ou seja, seu ministério está direcionado para o mundo; e para o crescimento da Igreja. Não consta o termo missionário na Bíblia, contudo, podemos contextualizar que a missão do apóstolo na Igreja primitiva se assemelha a dos missionários hoje em dia, onde suas funções eram estabelecer igrejas e corrigi-las caso ocorresse algum tipo de erro doutrinário ou de conduta, assim como Paulo fazia através de Cartas às Igrejas que estabeleceu. Ou seja, a obra que o apóstolo Paulo iniciou sob a direção do Espírito Santo, é o modelo de obra de missão transcultural que temos hoje. Consiste no seguinte, o missionário vai à região alvo, estabelece um ponto, que pode ser uma casa de alguém da região que tenha se convertido, e abre uma nova congregação, levantando obreiros locais para darem continuidade ao trabalho, assim como o apóstolo Paulo fazia, veja:
"Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em boa ordem as coisas que ainda restam, e de cidade em cidade estabelecesses presbíteros, como já te mandei:", Tito 1.5
Paulo iniciou a obra em Creta, e deixou Tito lá para dar prosseguimento. Nesse caso, os missionários deverão buscar do Senhor os demais dons ministeriais, para que se possa estabelecer novas igrejas.   
Refletindo 
"Deus estabeleceu a oração como meio para falarmos com Ele e abrirmos as portas espirituais." 
Bispo Samuel Ferreira 

2. A IMPORTÂNCIA DA PREPARAÇÃO NA ORAÇÃO
A Missão começa com a oração: "Rogai, pois, ao Senhor da seara", Mt 9.38. Jesus deixa claro que a missão é inerentemente, dependente da oração, pois é através dela que ficamos sensíveis à orientação e direção divina. 

2.1. Orar para que Deus envie trabalhadores
Devemos orar a Deus para que Ele envie mais trabalhadores para a seara, pessoas comprometidas com a Obra, diligentes e responsáveis. Deus não chama para Sua Obra pessoas desocupadas. Ele chama pessoas ocupadas porque aqueles que já estão ativos e comprometidos em suas responsabilidades tendem a ter qualidades como diligência, disciplina e disposição para servir. Que possamos ser esses trabalhadores valorosos da última hora, onde o nosso prazer seja realizar o trabalho do Reino, tendo o privilégio de ser usado pelo Senhor. Confirmando o que já havíamos falado anteriormente, quem faz despertar o desejo no coração do obreiro é o Espírito Santo, por isso, precisamos pedir a Ele em oração. 
A afirmação de que "pessoas ocupadas tendem a ter qualidades úteis para a obra", é verdadeira, por isso o Senhor sempre chamou pessoas dedicadas ao trabalho, como Elizeu que estava no arado:
"Partiu, pois, Elias dali, e achou a Eliseu, filho de Safate, que andava lavrando com doze juntas de bois adiante dele, e ele estava com a duodécima; e Elias passou por ele, e lançou a sua capa sobre ele.", 1 Reis 19.19
Ou como o apóstolo Paulo que estava em uma jornada de perseguição aos cristãos. A verdade é que os que trabalham possuem uma qualidade acima de todas as demais, não são preguiçosos, a pior coisa é um obreiro preguiçoso. 

2.2. Uma Igreja de oração
Jesus vivia uma vida de oração (Lc 6.12-13), a Igreja primitiva vivia em oração (At 13.3), os Apóstolos da mesma forma (At 16.25). Orar para o cristão deve ser uma necessidade como a de respirar. É na oração que Deus fala, se revela, transforma as circunstâncias e age no secreto. A oração não pode ser um fardo para o cristão, mas um encontro com o Senhor. Devemos anelar em entrar na presença do rei, pois ao estar em Sua presença, Ele partilha conosco Sua majestade, nos abençoa e nos dá vitória. Um coração contrito Deus não desprezará (Sl 51.17). A oração é o devocional que não pode faltar ao cristão, no entanto, como o comentarista deu a entender neste subtópico, para muitos cristãos hoje, a oração é como um fardo, pois não a exercitam corretamente. O apóstolo nos ensina que devemos exercitar a piedade, veja:
"Porque o exercício corporal para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há de vir.", 1 Timóteo 4.8
Piedade é a nossa devoção a Deus, e isso inclui a oração. Basicamente, exercício de oração é, "orar e persistir até conseguir a resposta". Então podemos praticar começando pela obra de missões, pedindo por obreiros para a seara.

3. CHAMADO À MISSÃO
Deus chamou homens simples e fez deles grandes homens, foi assim com Abraão, que era um homem destinado a não ter uma descendência, pois sua esposa era estéril; Davi, um jovem pastor; Amós, um homem do campo que cultivava figos silvestres e cuidava do gado. 

3.1. Vocação missionária
Deus quer levantar uma geração que faça a diferença nessa sociedade mergulhada no pecado. O chamado de Deus para a Obra missionária é para aqui e agora! Em Mateus 8.21, um discípulo de Jesus dá uma desculpa para não entrar no barco: "Senhor, permite-me que, primeiramente, vá sepultar meu pai". Essa frase significa que ele não poderia naquele momento seguir Jesus, e Ele responde que Sua missão é de vida e não pode ser deixada para depois (Mt 8.22). Devemos buscar primeiramente o Reino de Deus e nos colocar à disposição do Senhor para Ele alcançar os perdidos através dos que O servem. Vejamos como Jesus respondeu diante da desculpa do discípulo:
"21 E outro de seus discípulos lhe disse: Senhor, permite-me que primeiramente vá sepultar meu pai.
22 Jesus, porém, disse-lhe: Segue-me, e deixa os mortos sepultar os seus mortos.", Mateus 8.21,22
De acordo com a resposta de Jesus, o discípulo deveria deixar que outros da família sepultassem seu pai. Não podemos levar o texto ao pé da letra, mas entender a ideia geral, que de um obreiro não pode estar apegado com as coisas dessa vida. Isso dá base ao ensino de Paulo:
"3 Tu pois, sofre as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo.
4 Ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra.", 2 Timóteo 2.3,4
Paulo está utilizando a metáfora de um soldado alistado, para ensinar sobre dedicação na obra de Deus, ou seja, a mesma instrução que Jesus estava dando ao discípulo. E isso serve para nossa aplicação imediata como servos do Senhor. 

3.2. Preparação na Palavra
A dedicação ao ministério e a Palavra é essencial diante do chamado divino (2Tm 2.15). O Espírito Santo somente nos fará lembrar aquilo que um dia aprendemos (Jo 14.26). Se os discípulos de Cristo passaram três anos e meio aprendendo com o Mestre, por que não devemos nos aprofundar nas Sagradas Escrituras? Se até mesmo o Apóstolo Paulo, que era um intelectual, teve que se preparar, cabe a nós também nos esmerar em aprender mais de Deus em Sua Palavra. É imperativo para todos nós, discípulos de Cristo, vivermos a Palavra de Deus de forma integral, ou seja, aprender, viver e pregar. Duas grandes dificuldades em nossos dias, no que diz respeito à leitura da Palavra, é a falta de tempo e comodidade dos crentes, vejamos cada um:
1º - Falta de tempo: hoje estamos cercados de atividades, é o ritmo frenético do mundo, que tira todo o tempo, e isso faz com que sobre pouco tempo para a família e o lazer, nessas condições, a primeira coisa que muitos crentes subtraem da vida devocional, é o período de meditação na Palavra de Deus, deixando para ler a Bíblia somente quando estão no culto;
2º - comodidade dos crentes: a verdade é que as facilidades de acesso ao conteúdo bíblico, não deixou os crentes mais dedicados, mas o efeito parece ter sido o contrário na maioria dos cristãos, deixando-os acomodados. A verdade é que muitos que alegam falta de tempo para leitura da Bíblia, conseguem tempo para muitas outras coisas, como assistir vídeos em redes sociais, por exemplo.
A verdade é que nossas congregações locais precisam estimular um maior envolvimento na Palavra, principalmente para aqueles que forem exercer uma vocação missionária.

SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR
O apostolado bíblico teve seu fim no período bíblico. Paulo é considerado o último Apóstolo, como ele mesmo afirma: "e, por derradeiro de todos, me apareceu também a mim, como a um abortivo", (1Co 15.8). O que caracterizava um apóstolo para a Igreja primitiva era aquele a quem Cristo apareceu após a ressurreição e foi comissionado por Ele (1Co 9.1). Todavia, a palavra "apóstolo", significa enviado, mensageiro, desta forma, podemos atualizar o dom ministerial de apóstolo como o de missionário nos dias atuais. Hoje, o missionário que vai ao campo é considerado o apóstolo de Cristo no presente século, corroborando diretamente para a proclamação do Reino de Deus. 

CONCLUSÃO 
É necessário que a Igreja dos dias atuais se apresente para a Obra missionária através da oração e da predisposição ao chamado divino. 

Complementando
Segundo Taylor (1998), 5% em média dos missionários voltam frustrados prematuramente de suas missões. O Brasil está entre os países com maior retorno prematuro do mundo, ficando com 8,5% no ranking. A principal causa desse regresso é a falta de preparo е a falta de consciência das pressões que enfrentarão. A doutora Antônia Leonora Van der Meer diz: "O preparo cultural do missionário é a chave para uma boa adaptação, integração no campo e o bom êxito do seu ministério" (Revista Capacitando, p. 25). Fonte: icp.com.br 

Eu ensinei que: 
Somos a geração que possui a responsabilidade de cumprir o "Ide de Jesus". Não deixemos escapar esta oportunidade.

Fonte: Revista Betel Conectar
 
ATENÇÃO: ESTE SUBSÍDIO É GRATUITO PARA OS USUÁRIOS DO CLUBE DA TEOLOGIA
 
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Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)

segunda-feira, 25 de agosto de 2025

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR JOVENS - Lição 9 / 3º Trim 2025


A PREPARAÇÃO MISSIONÁRIA
 ___/ ___/ _____


Texto de Referência: Mt 9.35-38 

VERSÍCULO DO DIA
"Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade", 2Tm 2.15

VERDADE APLICADA 
Oração e preparo na Palavra são pilares fundamentais no cumprimento da Grande Comissão.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
✔ Explicar a necessidade da Missão; 
Apresentar a importância da preparação na oração; 
✔ Mostrar a importância do chamado à Missão.

MOMENTO DE ORAÇÃO  
Oremos para que Deus nos capacite para o propósito da proclamação do Evangelho.

LEITURA SEMANAL
Seg 2 Ts 3.1 Devemos orar para que a pregação do Evangelho se propague.
Ter Jr 1.7 É Deus quem escolhe e levanta homens e mulheres para a Obra missionária.  
Qua Lc 10.2 Devemos pedir que o Senhor levante missionários.
Qui Ef 4.11 O Senhor deu à Sua Igreja os dons ministeriais. 
Sex Is 6.8 Disponibilidade ao chamado divino.
Sáb 2Tm 2.15 Devemos nos dedicar a Palavra para termos a aprovação de Deus.

INTRODUÇÃO
A Missão de levar as Boas-Novas ao mundo é algo sério e urgente, ordenado por Cristo. Nesta Missão, a Igreja precisa ter como objetivo o preparo teológico e espiritual para o campo missionário. 

Ponto-Chave 
"Deus quer levantar a nossa geração para o Seu "Ide" e para pregar o Evangelho aos confins da terra." 

1. A NECESSIDADE DA MISSÃO
A Missão da Igreja tem como um de seus principais objetivos mostrar ao mundo perdido o que significa ser um povo reconciliado e liberto por Deus, diante de uma sociedade corrompida, e ela faz isso através da vida da Igreja e no envio de missionários. 

1.1. Necessidade de Obreiros 
"A seara é realmente grande, mas poucos são os ceifeiros", Mt 9.37. Esta frase de Jesus é icônica quando falamos de Missão. Quando se fala no "Ide de Jesus" e no chamado missionário, entendemos que Deus irá levantar pessoas, mas esquecemos que a missão de pregar o Evangelho a toda criatura é uma ordenança a todos os cristãos! Tanto o profeta Isaías quanto Jeremias foram comissionados pelo Senhor a uma grande missão: a de profetizar a um povo rebelde, mas mesmo assim, eles não esmoreceram na caminhada. Que possamos dizer ao Senhor: "Eis-me aqui, envia-me a mim", Is 6.8. 

1.2. Ministérios da Igreja 
Deus disponibilizou à Sua Igreja, cinco dons ministeriais para a edificação e crescimento (Ef 4.11). Dos cinco dons ministeriais: dois se orientam para fora, apóstolos e evangelistas, ou seja, seu ministério está direcionado para o mundo; e para o crescimento da Igreja. Não consta o termo missionário na Bíblia, contudo, podemos contextualizar que a missão do apóstolo na Igreja primitiva se assemelha a dos missionários hoje em dia, onde suas funções eram estabelecer Igrejas e corrigi-las caso ocorresse algum tipo de erro doutrinário ou de conduta, assim como Paulo fazia através de Cartas às Igrejas que estabeleceu. 

Refletindo 
"Deus estabeleceu a oração como meio para falarmos com Ele e abrirmos as portas espirituais." 
Bispo Samuel Ferreira 

2. A IMPORTÂNCIA DA PREPARAÇÃO NA ORAÇÃO
A Missão começa com a oração: "Rogai, pois, ao Senhor da seara", Mt 9.38. Jesus deixa claro que a missão é inerentemente, dependente da oração, pois é através dela que ficamos sensíveis à orientação e direção divina. 

2.1. Orar para que Deus envie trabalhadores
Devemos orar a Deus para que Ele envie mais trabalhadores para a seara, pessoas comprometidas com a Obra, diligentes e responsáveis. Deus não chama para Sua Obra pessoas desocupadas. Ele chama pessoas ocupadas porque aqueles que já estão ativos e comprometidos em suas responsabilidades tendem a ter qualidades como diligência, disciplina e disposição para servir. Que possamos ser esses trabalhadores valorosos da última hora, onde o nosso prazer seja realizar o trabalho do Reino, tendo o privilégio de ser usado pelo Senhor. 

2.2. Uma Igreja de oração
Jesus vivia uma vida de oração (Lc 6.12-13), a Igreja primitiva vivia em oração (At 13.3), os Apóstolos da mesma forma (At 16.25). Orar para o cristão deve ser uma necessidade como a de respirar. É na oração que Deus fala, se revela, transforma as circunstâncias e age no secreto. A oração não pode ser um fardo para o cristão, mas um encontro com o Senhor. Devemos anelar em entrar na presença do rei, pois ao estar em Sua presença, Ele partilha conosco Sua majestade, nos abençoa e nos dá vitória. Um coração contrito Deus não desprezará (Sl 51.17). 

3. CHAMADO À MISSÃO
Deus chamou homens simples e fez deles grandes homens, foi assim com Abraão, que era um homem destinado a não ter uma descendência, pois sua esposa era estéril; Davi, um jovem pastor; Amós, um homem do campo que cultivava figos silvestres e cuidava do gado. 

3.1. Vocação missionária
Deus quer levantar uma geração que faça a diferença nessa sociedade mergulhada no pecado. O chamado de Deus para a Obra missionária é para aqui e agora! Em Mateus 8.21, um discípulo de Jesus dá uma desculpa para não entrar no barco: "Senhor, permite-me que, primeiramente, vá sepultar meu pai". Essa frase significa que ele não poderia naquele momento seguir Jesus, e Ele responde que Sua missão é de vida e não pode ser deixada para depois (Mt 8.22). Devemos buscar primeiramente o Reino de Deus e nos colocar à disposição do Senhor para Ele alcançar os perdidos através dos que O servem. 

3.2. Preparação na Palavra
A dedicação ao ministério e a Palavra é essencial diante do chamado divino (2Tm 2.15). O Espírito Santo somente nos fará lembrar aquilo que um dia aprendemos (Jo 14.26). Se os discípulos de Cristo passaram três anos e meio aprendendo com o Mestre, por que não devemos nos aprofundar nas Sagradas Escrituras? Se até mesmo o Apóstolo Paulo, que era um intelectual, teve que se preparar, cabe a nós também nos esmerar em aprender mais de Deus em Sua Palavra. É imperativo para todos nós, discípulos de Cristo, vivermos a Palavra de Deus de forma integral, ou seja, aprender, viver e pregar. 

SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR
O apostolado bíblico teve seu fim no período bíblico. Paulo é considerado o último Apóstolo, como ele mesmo afirma: "e, por derradeiro de todos, me apareceu também a mim, como a um abortivo", (1Co 15.8). O que caracterizava um apóstolo para a Igreja primitiva era aquele a quem Cristo apareceu após a ressurreição e foi comissionado por Ele (1Co 9.1). Todavia, a palavra "apóstolo", significa enviado, mensageiro, desta forma, podemos atualizar o dom ministerial de apóstolo como o de missionário nos dias atuais. Hoje, o missionário que vai ao campo é considerado o apóstolo de Cristo no presente século, corroborando diretamente para a proclamação do Reino de Deus. 

CONCLUSÃO 
É necessário que a Igreja dos dias atuais se apresente para a Obra missionária através da oração e da predisposição ao chamado divino. 

Complementando
Segundo Taylor (1998), 5% em média dos missionários voltam frustrados prematuramente de suas missões. O Brasil está entre os países com maior retorno prematuro do mundo, ficando com 8,5% no ranking. A principal causa desse regresso é a falta de preparo е a falta de consciência das pressões que enfrentarão. A doutora Antônia Leonora Van der Meer diz: "O preparo cultural do missionário é a chave para uma boa adaptação, integração no campo e o bom êxito do seu ministério" (Revista Capacitando, p. 25). Fonte: icp.com.br 

Eu ensinei que: 
Somos a geração que possui a responsabilidade de cumprir o "Ide de Jesus". Não deixemos escapar esta oportunidade. 

Fonte: Revista Betel Conectar

Subsídio da Lição 9

quinta-feira, 21 de agosto de 2025

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR SUBSÍDIO - Lição 8 / 2º Trim 2025


AULA EM ____ DE _________ DE _____ - LIÇÃO 8


(Revista Editora Betel)

Tema: CONSIDERAÇÕES MISSIOLÓGICAS PARA OS DIAS ATUAIS



Texto de Referência: Jo 15.19 

VERSÍCULO DO DIA
"E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus", Rm 12.2

VERDADE APLICADA 
A Igreja não pode renunciar seus princípios em prol da aceitação do Evangelho pela sociedade contemporânea.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
✔ Explicar o que deve ser um ministério de sucesso; 
 Apresentar como deve ser um crescimento saudável para a Igreja, 
✓ Mostrar como o crescimento do Evangelho transforma a sociedade.

MOMENTO DE ORAÇÃO  
Oremos para que continuemos pautados nos valores essenciais do Reino de Deus.

LEITURA SEMANAL
Seg Jo 6.26 A multidão la atrás de Jesus somente pelo que Ele tinha a oferecer.
Ter Lc 5.11 Os verdadeiros discípulos devem deixar tudo e seguir o Mestre.  
Qua Sl 23.2 As ovelhas de Cristo são alimentadas e saciadas pelo seu Pastor.
Qui 1Co 14.26 O culto deve ser prestado a Deus também para nossa edificação. 
Sex Jo 15.20 O servo não é maior que o seu Senhor.
Sáb Jo 3.3 A Igreja de Cristo é marcada pelo novo nascimento.

INTRODUÇÃO  
Professor(a), esta lição vai falar de assuntos relevantes para os dias atuais acerca de missões, por isso é interessante passar o conteúdo com o máximo empenho, aqui vou deixar alguns acréscimos interessantes, como por exemplo, os dois aspectos da regeneração no interior de cada pessoa.
A Igreja de Cristo prega o genuíno Evangelho da Salvação, mesmo que essa verdade seja rejeitada pela sociedade, por sua dureza. A humanidade precisa ser impactada pela verdade que liberta dos princípios, valores e crenças mundanos. Sabemos que a nossa pregação vai ser rejeitada na sociedade dos últimos dias, e que apenas um remanescente se salvará, as próprias profecias de Jesus e o livro de Apocalipse nos mostram isso. No entanto, não podemos perder nossos valores, pois a pregação do Evangelho, mesmo não sendo aceita, ainda tem o poder de impactar as pessoas.

Ponto-Chave 
"O Evangelho se preocupa mais com a qualidade dos discípulos de Cristo do que coma quantidade das multidões que se aproximam dEle". 

1. UM MINISTÉRIO DE SUCESSO 
O que é um ministério de sucesso para os dias atuais? Não podemos falar de Missões e Evangelismo sem fazer menção a condição e a percepção da Igreja atualmente. Desta forma, podemos ver no Ministério de Jesus, três grupos distintos que O seguiam: a multidão, os líderes religiosos e os discípulos. 

1.1. A multidão que seguia Jesus 
Durante todo Seu ministério, Jesus foi seguido por uma grande multidão (Mt 4.25). A multidão O seguia, pois sabia que Ele sempre tinha algo a oferecer: o Mestre multiplicava pães e peixes (Jo 6.5-12), curava enfermos (Mt 12.22), expulsava demônios (Mc 5.1-15), ressuscitava pessoas falecidas (Lc 7.11-15). А grande diferença entre a multidão e os discípulos é que a multidão estava atrás de Jesus pelo que Ele poderia oferecer; não seguiam por causa da Palavra: "Jesus respondeu e disse-lhes: Na verdade, na verdade vos digo que me buscais não pelos sinais que vistes, mas porque comestes do pão e vos saciastes", Jo 6.26,27. Na ocasião em que Jesus falou essas palavras, Ele estava fazendo uma crítica direta ao povo que o buscava somente para conseguir alimento.
Aqui aprendemos que Jesus não deseja ser seguido por interesse em receber algo, mas sim, pelo que Ele é para nós. Veja uma fala de Jesus que expõe isso:
"7 Hipócritas, bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo:
8 Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim.", Mateus 15.7,8
Ainda hoje, muitas pessoas estão em busca de Jesus com a ideia de receber alguma coisa, seja uma cura, uma porta de emprego ou a restauração de seu casamento. E muitas dessas pessoas, ao alcançarem seus objetivos, abandonam Jesus, deixam de ir à igreja e se afastam da fé. Só é possível seguir Jesus se acreditar em quem Ele é de verdade, como os discípulos:
"15 Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou?
16 E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.", Mateus 16.15,16
Por isso, cada jovem deve se avaliar, em porque está servindo a Jesus, isto é, quais os seus motivos?

1.2. Os discípulos de Jesus 
A missão de Jesus envolvia, além de pregar o Evangelho, formar seguidores que continuassem Seu Ministério após Sua partida. Os critérios para a escolha dos discípulos não foram baseados em status social, conhecimento religioso ou influência política, mas em aspectos espirituais e na disposição de coração. Cabia ao escolhido "deixar tudo" (do grego, "aphiemi") e depois "seguir" (do grego, "akoloutheo") (Lc 5.11). O verdadeiro discípulo de Cristo vive os propósitos de Deus para sua vida sem pesar ou desconfiança, mas com contentamento e convicção de que é, de fato, representante de Cristo na Terra! Jesus estava preparando discípulos que levariam o Evangelho aos confins da terra, por isso esses requisitos eram fundamentais, deixar tudo e seguir a Cristo. E Jesus preparou eles de um modo que estavam prontos a morrer pelo Evangelho. Eles e outros que vieram depois deles deram literalmente a vida pelo Evangelho de Cristo. Por esse motivo o Evangelho chegou até nós hoje. Os seguidores de Jesus não formaram milícias armadas e não se aliaram a governantes, mas atravessaram a história mundial dando suas vidas a anunciar a Palavra de Deus. São de discípulos assim que a Igreja precisa. Todos os que entram na obra de Deus e estão mais preocupados com seus ganhos pessoais, não são dignos de Cristo.
"Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim.", Mateus 10.37
Mas o Senhor também deixou promessas para aqueles que se empenham em Sua obra:
"E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou terras, por amor de meu nome, receberá cem vezes tanto, e herdará a vida eterna.", Mateus 19.29

Refletindo 
"Quanto mais nos esforçamos no sentido de apresentar o Evangelho aos outros, tanto mais ele cresce em nós".
Pr. Lupércio Vergniano 

2. CRESCIMENTO COM VITALIDADE
A Igreja não pode se conformar ao mundo para fazer "crescer" ou "inchar" sua membresia. Crescer sim, mas sem perder sua identidade e valores, pois estes foram estabelecidos por Deus. 

2.1. Crescer ou inchar?
A diferença entre crescer e inchar a Igreja, segundo a Bíblia, está na qualidade e no propósito do crescimento espiritual e numérico da comunidade cristã. A Igreja cresce, quando os crentes amadurecem espiritualmente, vivem em santificação e cumprem a missão de fazer discípulos. Inchar a Igreja significa aumentar o número de crentes sem compromisso genuíno com Cristo. Esse tipo de crescimento é frágil, pois não está fundamentado no Evangelho verdadeiro. Em suma, crescer a Igreja é a palavra genuína que resulta em transformação de vidas; inchar a Igreja é um evangelho superficial, movido por interesses humanos (status, lucro, fama e emocionalismo). Ou seja, crescer a Igreja significa ela aumentar prioritariamente em qualidade, ao passo que, inchar a Igreja, significa aumentar apenas numericamente. O problema é que a igreja inchada está cheia de crentes que não irão morar no Céu. Vamos ver a aplicação dessa ideia em uma igreja local, pois se numa congregação local o pastor que tiver um projeto de expansão pode decidir por inchar sua congregação ou fazê-la crescer, vejamos:
Primeira opção, crescer - para isso é preciso buscar a presença do Espírito Santo; voltar a igreja para a oração e a Palavra; pregar contra o pecado e estimular a vida de santidade. Assim, a congregação crescerá em qualidade na fé de seus membros.  
Segunda opção, inchar - neste caso, basta fazer concessões quanto aos costumes; pregar somente vitória; não confrontar o pecado; não fazer convocações para a santidade; evitar cultos de estudo bíblico ou Escola Dominical; essa é a fórmula para uma congregação aumentar em número, mas não em qualidade, isto é, inchar.

2.2. Uma Igreja saudável
Uma Igreja saudável é pautada pelos princípios estabelecidos na Sagrada Escritura e tem em seu cerne a vida de santificação (1Pe 1.16), como povo santo do Senhor, de comunhão com Deus através da oração e do jejum (Mt 17.21), do ensino da Palavra (Rm 12.7), do culto e da adoração (1Co 14.26), do Evangelismo e da Missão, testemunhando assim o Reino de Deus aos não alcançados ou afastados de Sua presença. Todas as práticas devocionais mencionadas aqui, santificação, jejum, ensino da Palavra, adoração e o evangelismo são as práticas da Igreja verdadeira, que não é inchada. No entanto, devemos considerar o seguinte, a verdade é que cada um de nós não podemos alterar a trajetória da Igreja de Cristo, pois é o Espírito Santo quem a dirige, e foi o Senhor quem falou que nos últimos dias haveria um esfriamento do amor;
"11 E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos.
12 E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará.", Mateus 24.11,12
Então, o que podemos fazer é melhorar nossa vida cristã no meio onde estivermos inseridos, nos nossos departamentos, grupos e congregações, buscando fazer o melhor que pudermos para contribuir com a Igreja de Cristo.

3. MISSÕES E A TRANSFORMAÇÃO DA SOCIEDADE 
A Missão da Igreja vem com a responsabilidade de agir socialmente e ser exemplo nos valores, na ética e na moral. Mensagem e testemunho devem caminhar juntos. 

3.1. Um Evangelho com compromisso em fazer a diferença
A Igreja deve estar comprometida em "ser" e "fazer a diferença" na sociedade. Cabe à igreja, como organismo vivo na sociedade, ser um reflexo do Reino de Deus, cumprindo sua missão de proclamar o Evangelho, discipular pessoas e servir ao próximo com amor e justiça. Uma Igreja alienada presta um desserviço ao Reino de Deus, pois o próprio Cristo afirmou que se podemos fazer o bem e não fazermos, acabamos fazendo o mal (Lc 6.9). A ideia aqui, é que a igreja local precisa ser atuante na sociedade onde está situada, trabalhando no sentido de levar o Evangelho, e não alienada dela, sem participação social. Por exemplo, em casos como catástrofes climáticas, as igrejas podem assumir papéis mais ativos, levando alimentos e socorro aos desabrigados, assim a igreja estará levando também o nome do Senhor. Veja o que Jesus disse:
"9 Então Jesus lhes disse: Uma coisa vos hei de perguntar: É lícito nos sábados fazer bem, ou fazer mal? Salvar a vida, ou matar?
10 E, olhando para todos em redor, disse ao homem: Estende a tua mão. E ele assim o fez, e a mão lhe foi restituída sã como a outra.", Lucas 6.9,10
No contexto dessa passagem, Jesus estava demonstrando que a vida humana é mais preciosa do que as tradições religiosas. 

3.2. A verdadeira regeneração
A palavra regeneração significa ser nascido, gerado de novo. A verdadeira regeneração muda o ser em sua essência. A grande diferença do Evangelho é que ele transcende a cultura e o tempo, Sua transformação se faz no próprio ser. A mensagem do Evangelho deve criar a oportunidade do ser humano de ter um encontro real com o Cristo Vivo. Desta forma, aquele que vivia em pecado, depois do encontro com o Cristo, vive uma vida de consagração a Deus. Não existe Evangelho sem transformação e sem regeneração, pois é necessário nascer de novo (Jo 3.3). É importante salientar que, a regeneração tem dois aspectos, um imediato, onde a pessoa que se converte é habilitada imediatamente pelo Espírito à salvação da alma, veja:
"E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.", Lucas 23.43
O outro aspecto é progressivo, onde a regeneração vai progressivamente transformando a pessoa:
"12 querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo,
13 até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo,", Efésios 4.12,13
Ou seja, a regeneração de verdade, opera mudanças no caráter da pessoa.
 
SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR 
A Reforma Protestante que teve seu início em 1517 com Martinho Lutero não mudou somente a Igreja daquela época, mas também toda a Europa e a sociedade Ocidental. A Reforma incentivou a educação e o alfabetismo, a compreensão sobre o trabalho, o capital e as relações humanas, a. criação dos Estados laicos e mudanças significativas na cultura e na arte. Devemos entender que uma Igreja que faz a diferença está além das quatro paredes do templo, sua capacidade de influência muda toda uma história.

CONCLUSÃO
Devemos estar comprometidos integralmente com a Missão de Cristo de modo que tanto a mensagem quanto as atitudes devem ser exemplos para uma sociedade perdida e longe de Deus.

Complementando
A Pós-modernidade possui características únicas que são um desafio para a Igreja dos dias atuais. Entender conceitos como "liquidez" das relações pessoais pode nos ajudar a criar estratégias para cumprir o Ide de Jesus. A Pós-modernidade confronta a fé cristã tradicional. Muitas mudanças ocorreram e continuarão acontecendo, contudo, mesmo diante de grandes desafios, sejamos sábios em aproveitar as oportunidades que Deus tem nos dados, a fim de que O Seu Evangelho seja anunciado a todos, sem exceção. 

Eu ensinei que:
O verdadeiro crescimento da Igreja, nos aspectos espiritual e numérico, vem do Senhor e é fruto da ação do Espírito Santo na vida dos crentes.  ⁷ Hipócritas, bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo:
⁸ Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim. 

Mateus 15:7,8

Fonte: Revista Betel Conectar
 
ATENÇÃO: ESTE SUBSÍDIO É GRATUITO PARA OS USUÁRIOS DO CLUBE DA TEOLOGIA
 
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