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segunda-feira, 13 de maio de 2024

ESCOLA DOMINICAL CENTRAL GOSPEL / JOVENS E ADULTOS - Lição 7 / ANO 1- N° 1

                                       

As Duas Testemunhas do Final dos Tempos

TEXTO BÍBLICO BÁSICO
Apocalipse 11.3-12
3- E darei poder as minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil du- zentos e sessenta dias, vestidas de pano de saco.
4- Estas são as duas oliveiras e os dois castiçais que estão diante do Deus da terra.
5- E, se alguém lhes quiser fazer mal, fogo sairá da sua boca e devorará os seus inimigos; e, se alguém lhes quiser fazer mal, importa que assim seja morto.
6- Estas têm poder para fechar o céu, para que não chova nos dias da sua profecia; e têm poder sobre as águas para convertê-las em sangue e para ferir a terra com toda sorte de pragas, quantas vezes quiserem.
7- E, quando acabarem o seu testemunho, a besta que sobe do abismo lhes fará guerra, e as vencerá, e as matará.
8- E jazerá o seu corpo morto na praça da grande cidade que, espiritualmen- te, se chama Sodoma e Egito, onde o seu Senhor também foi crucificado.
9- E homens de vários povos, e tribos, e línguas, e nações verão seu corpo morto por três dias e meio, e não permitirão que o seu corpo morto seja posto em sepulcros.
10- E os que habitam na terra se regozijarão sobre eles, e se alegrarão, e mandarão presentes uns aos outros; porquanto estes dois profetas tinham atormentado os que habitam sobre a terra.
11- E, depois daqueles três dias e meio, o espírito de vida, vindo de Deus, entrou neles; e puseram-se sobre os pés, e caiu grande temor sobre os que os viram. 
12- E ouviram uma grande voz do céu, que lhes dizia: Subi có. E subiram ao céu em uma nuvem; e os seus inimigos os viram.

TEXTO AUREO
  Vós sois as minhas testemunhas, diz o Senhor, e o meu servo, a quem escolhi; para que o saibas, e me creiais, e entendais que eu sou o mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá. Isaías 43.10

SUBSIDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO

2ª feira-1 Crônicas 16.15-22 Não toqueis nos meus ungidos

3ª feira Mateus 5.14-16 Resplandecendo como luz no mundo

4ª feira - João 5.28,29 A ressurreição da vida

5ª feira Atos 1.8-11 Poder para testemunhar

6ª feira - Atos 13.1-3 Profetas na Igreja do Senhor

Sábado 1 Tessalonicenses 4.15-17 Os salvos serão arrebatados

OBJETIVOS
  Ao término do estudo bíblico, o aluno devera:
• analisar a missão das Duas Testemunhas no contexto escatológico desta lição;
• conhecer as principais características do plano divino para uma vida de testemunho cristão fidedigno:
• conscientizar-se de que uma testemunha fiel e autêntica passa por perseguição ou até mesmo pela morte, como as Duas Testemunhas.


ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
  Caro professor, nos dias que antecedem a sua aula, é impreterível que haja planejamento; portanto, pense em qual método você utilizará na condução do processo de ensino-aprendizagem.
  Um dos métodos mais utilizados em classe é o da preleção (ou exposição oral), que está centralizado na figura do professor - o que pode ser uma desvantagem; - todavia, se ele for empregado em alternância com outros, tornar-se-á mais funcional. Trabalhos em grupo e debates contribuem para uma aula mais clara e precisa, trazendo melhores resultados.
  A seguir, destacamos algumas sugestões para o uso do método expositivo:
Utilize-se de ilustrações para aclarar o tema; 
Conheça seus ouvintes isto favorece a adequação da linguagem para que eles sejam alcançados pelo tema; domine o assunto que será ministrado em classe:
No final da aula, apresente uma síntese das ideias centrais da lição.
Adaptado de: CHAVES, G. V. Central Gospel, 2012. Boa aula!

COMENTÁRIO
Palavra introdutória
  Nesta lição, estudaremos duas personagens misteriosas, referidas no Livro do Apocalipse apenas como as Duas Testemunhas (Ap 11.3). O que se sabe a respeito dessas duas personalidades escatológicas é que elas estão ligadas ao tempo da Grande Tribulação, quando o Anticristo se voltará contra a nação de Israel, depois de profanar o Templo (2 Ts 2.4; Ap 11.1,2).
  Essas testemunhas profetizarão na cidade de Jerusalém e exercerão um ministério impactante e sobrenatural por 42 meses 1.260 dias, ou três anos e meio. As Duas Testemunhas proclamarão uma nova etapa, um novo mundo, onde não haverá morte, nem pranto, nem clamor, nem dor (Ap 21.4). Todos os que aceitarem o dom de Deus, permanecerem fiéis e guarda- rem os mandamentos do Senhor serão salvos e viverão felizes na presença do Rei dos reis e Senhor dos senhores (Ap 19.16). Logo que terminarem a sua missão, as Duas Testemunhas serão mortas pela besta (Ap 11.7).

1. DUAS TESTEMUNHAS ESCATOLÓGICAS
  Muitas especulações foram feitas no decorrer da História a respeito da identidade das Duas Testemunhas. Uma das correntes mais conhecidas defende que elas representam os dois Testamentos (Antigo e Novo). Outros estudiosos, no entanto, afirmam que elas podem retratar duas dispensações (como, por exemplo, Lei e Graça). Outros comentaristas bíblicos acreditam que podem ser Josué e Zorobabel, João e Paulo, Enoque e Elias ou, talvez, dois pregadores um judeu e outro gentio. Entretanto, a opinião mais predominante é que sejam Moisés e Elias.

1.1. Testemunhas especiais
  Essas Duas Testemunhas encontram-se no meio da septuagésima semana das visões escatológicas de Daniel (Dn 9.24). Mesmo que este seja um período da falsa paz, em que haverá demonstrações de poder e muitos sinais, elas se levantarão contra o Anticristo - para fazer oposição ao seu governo autocrático - e diabólico e tentarão libertar o mundo da cegueira espiritual, pois as pessoas, nesse período, o aclamarão como líder mundial e o adorarão, profanamente, como se fosse ele um deus (Is 14.13,14; 2 Ts 2.4).
  A coligação infernal - composta pelo Anticristo, pelo Falso Profeta, pelos demônios e pelas nações ímpias que rejeitam e blasfemam contra o Deus verdadeiro (Ap 16.9)- formará um único bloco maligno, que buscará a vitória pública, esmagadora e contundente do diabo e, por essa razão, se posicionará contra as Duas Testemunhas (Ap 11.3).

1.2. Castiçais e oliveiras
  No decurso de três anos e meio, despontará um fato que comprovará a origem divina das Duas Testemunhas, simbolizadas no Apocalipse como castiçais e oliveiras que estão diante do Deus da terra (Ap 11.4b). são duas castiçais.
  Como castiçais, elas refletirão a luz divina e iluminarão o mundo, envolto em trevas. Como oliveiras (árvore que produz azeitona, e de cujo fruto se extrai o azeite), representarão a unção do Espírito Santo. Ungidas, separadas e enviadas pelo Senhor todo-poderoso, as Duas Testemunhas serão instrumentos vivos da glória de Deus (Lc 4.18,19).
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  "As testemunhas descritas como oliveiras e dois (...) O princípio universal para essas e todas as outras testemunhas do Senhor é que o testemunho delas pela verdade não é por força, nem por violência, mas pelo Espírito do Senhor (Zc 4.6)." (RADMACHER; ALLEN; HOUSE. Central Gospel, 2010b).
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1.3. Profetas na terra dos profetas
  As Duas Testemunhas proclamarão as palavras de Deus em Israel, terra dos profetas.
  Jerusalém, a cidade inesquecível, amada e reverenciada por judeus em todos os lugares do mundo, será o palco principal dos eventos mais importantes do tempo do fim. As testemunhas-profetas do Senhor exercerão suas atividades precisamente onde tudo começou e onde tudo terminará (Ap 11.8,9). 
  O propósito divino para as Duas Testemunhas é o de que sirvam como vozes proféticas no tempo do fim. Elas alertarão as pessoas a buscarem o Senhor, enquanto houver oportunidade (Is 55.6); anunciarão as punições e bênçãos prometidas, quando os reinos forem do Cristo de Deus (Ap 11.15); profetizarão sobre a restauração espiritual, política, social e territorial de Israel, do remanescente que fugirá para o deserto (Ap 12); e vaticinarão a derrota do Anticristo e seus exércitos (Ap 17.14; 19.11-21).
As Duas Testemunhas exercerão seu ministério profético durante o tempo predeterminado pelo Senhor (Ap 11.3).
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  "O Anticristo, finalmente, receberá permissão para matar as Duas Testemunhas. Porém, ela (a besta) não poderá matá-las, até que elas terminem o seu testemunho." (WILLMINGTON, H. L. Central Gospel, 2015a).
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1.4. Vestimenta significativa
  Os panos de saco (tecido grosseiro, fabricado com pelo de bode; conf. Ap 11.3) eram utilizados por aqueles que pranteavam - Jacó (Gn 37.34); Davi (2 Sm 3.31); Acabe (1 Rs 21.27); Ezequias (2 Rs 19.1). Esse tipo de vestimenta traduz humildade e modéstia, mas, ao mesmo tempo, indica tristeza, insatisfação e desconforto. Trajadas com tais vestes, as Duas Testemunhas, simbolicamente, manifestarão seu desagrado e discordância em relação à situação causada pelos agentes do mal.
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  A aparência das Duas Testemunhas é peculiar; elas estarão vestidas de saco (Ap 11.3), simbologia que indica tristeza, humildade e lamento (Gn 37.34; 2 5m 3.31). Elias e João Batista vestiram-se desta maneira (2 Rs 1.8; Mt 3.4).
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2. TESTEMUNHAS PODEROSAMENTE CAPACITADAS POR DEUS
  Para desenvolverem a sua missão, as Duas Testemunhas escatológicas receberão, de Deus, poder (Ap 11.3) para enfrentar o governo do Anticristo, que opera por Satanás (Ap 13.2). 
  Vejamos, portanto, como Deus as capacitará para enfrentar as forças das trevas (Ap 11.4).

2.1. O poder de Deus
  Deus declara que as Duas Testemunhas são dele (minhas; conf. Ap 11.3) e que as dotará de poder - como a Moisés e a Elias (Ex 7.19,20; Tg 5.17),- a fim de que possam comprovar suas profecias e executar, em última instância, Seus planos eternos. Durante três anos e meio, as duas personagens escatológicas serão imbatíveis, poderosas e invencíveis. Como profetas, vaticinarão juízos divinos sobre seus inimigos (Ap 11.5) e sobre a Natureza (Ap 11.6), e seus vaticínios se cumprirão imediatamente - como aconteceu a Eliseu (2 Rs 5.27) e a Paulo (At 13.11).

2.2. A manifestação do poder de Deus
  Obras maravilhosas, fruto do incomparável poder do Senhor, aparecem em todo texto bíblico. Lembremo-nos de algumas delas.
• Libertação de cativeiros - como ocorreu no Egito, após 430 anos de escravidão (Éx 12.40,51)- e prisões - aconteceu ao apóstolo Pedro (At 12.10). 
• Aniquilação dos inimigos de Deus e de todos os que se levantam contra Sua obra - como aconteceu nos dias de Ezequias, rei de Judá (2 Rs 19.20-35).
• Provisão de alimentos como aconteceu à viúva de Sarepta e a seu filho (1 Rs 17.14-16) e no ministério do Senhor Jesus (Mt 14.13-21; Mc 6.30-44; Lc 9.10-17; Jo 6.1-14).
•  Proteção de todo mal (doenças, desastres, ataques e tragédias)- como aconteceu ao patriarca Jacó (Gn 28.15; 35.3).
  Assim como aconteceu no passado, nos tempos do fim, as Duas Testemunhas - investidas, revestidas e possuídas pelo poder de Deus - cumprirão integralmente a missão divina.

3. QUATRO ETAPAS DA MISSÃO DAS TESTEMUNHAS ESCATOLÓGICAS
  O ministério das Duas Testemunhas subdivide-se em quatro etapas: perseguição, morte, ressurreição e arrebatamento. Suas obras repercutirão no céu, no inferno, na terra - especialmente em Israel e nações vizinhas e nas regiões celestiais.

3.1. Perseguidas pelo império das trevas
  A Escritura narra o sofrimento, a perseguição e até a morte (martírio) dos que servem ao Senhor com fidelidade e incondicional retidão (Ez 3.25; Mt 10.16-18,21,22; Jo 15.20; 16.2; At 14.22; 2 Tm 3.12).
  As Duas Testemunhas escatológicas não escaparão à perseguição feroz e cruel que se levantará por todos os lados, visando à sua destruição. Certamente, nesse tempo, os algozes desses servos de Deus utilizarão os recursos midiáticos e tecnológicos disponíveis para este fim. E a mensagem que propagarão será uma só: "Eles são inimigos públicos do Estado, do sistema, do grande líder, das instituições e da família. São perigosos porque se utilizam de forças estranhas, místicas e assombrosas; por essa razão, precisam ser eliminados a qualquer custo.".

3.2. Mortas pela besta, o Anticristo
  Ao fim de três anos e meio, o ministério público das Duas Testemunhas terá fim. Neste momento, o Anticristo fará guerra aos santos (Dn 7.21) e os vencerá (Ap 11.7). Os habitantes da terra celebrarão a morte dos mensageiros de Deus e trocarão presentes (Ap 11.9,10). Tudo isso acontecerá na cidade de Jerusalém, que é chamada, espiritualmente, de Sodoma e Egito, devido à sua apostasia e pecado (Ap 11.8).

3.3. Ressuscitadas por Deus na praça de Jerusalém
  Em sinal de infâmia e desonra, homens de vários povos, e tribos, e línguas, e nações impedirão que as Duas Testemunhas sejam sepultadas. Todavia, após três dias e meio, os corpos jacentes na praça ouvirão a voz de Deus e ressuscitarão (Jo 5.25; Ap 11.11)- como aconteceu no vale de ossos secos, Deus trará à vida os seus servos (Ez 37.10). O impacto desse acontecimento confundirá o mundo.
  O texto bíblico diz ainda que, naquela ocasião, as pessoas testemunharão - seja pela televisão ou por quaisquer outros recursos midiáticos - o terremoto que abalará a cidade e tragará sete mil homens (Ap 11.13); e acrescenta que os sobreviventes, muito atemorizados, darão glória ao Deus do céu (Ap 11.13b).

3.4. Arrebatadas aos céus
  Deus chamará as Duas Testemunhas ao céu, e elas subirão em uma nuvem, sob os olhares perplexos dos seus perseguidores (Ap 11.12).
  Esse evento corrobora o arrebatamento dos mortos salvos, que ressuscitaram e foram arrebatados ao céu juntos com os salvos vivos transformados, para encontrar-se com o Senhor Jesus (1 Ts 4.16-18).

CONCLUSÃO
  Deus sempre apresenta ao mundo um testemunho, para que ninguém fique inescusável diante Dele - inclusive os homens cegos pelo Anticristo.
  Durante a Grande Tribulação, dois profetas do Senhor se levantarão entre os homens, dando mostras de Seu imenso poder para julgar o mundo, destruir Satanás e desmascarar o егго (Ар 11.3-6). Eles levarão ao reino do Anticristo - como Elias e Moisés levaram a Acabe e Faraó (1 Rs 18.17; Éx 9.1- 9,14)- desassossego, perturbação e derrota.

ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. Por que Deus levantará Duas Testemunhas escatológicas no meio da Grande Tribulação?

R.: Porque elas testemunharão contra o Anticristo e suas promessas ilusionistas. As Duas Testemunhas terão um ministério semelhante ao de Moisés e Elias: elas serão vozes proféticas de denúncia, advertência e juízo nesse tempo (Ap 11.2-19).

sábado, 4 de maio de 2024

ESCOLA DOMINICAL CENTRAL GOSPEL / JOVENS E ADULTOS - Lição 6 / ANO 1- N° 1

                                      

O Anticristo

TEXTO BÍBLICO BÁSICO
2 Tessalonicenses 2.3-11
3- Ninguém, de maneira alguma, vos engane, porque não será assim sem que antes venha a apostasia e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição,
4- o qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus.
5- Não vos lembrais de que estas coisas vos dizia quando ainda estava convosco?
6- E, agora, vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado.
7- Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que, agora, resiste até que do meio seja tirado;
8- e, então, será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca e aniquilará pelo esplendor da sua vinda;
9- a esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais, e prodigios de mentira,
10- e com todo engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem.
11- E, por isso, Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira.

1 João 2.18
18- Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos; por onde conhecemos que é já a última hora.

TEXTO AUREO
  E o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos vossos pés. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco. Amém! Romanos 16.20

SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO

2ª feira Daniel 9.24-27 O príncipe que há de vir

3ª feira - Isaías 51.12-15 O furor do angustiador

4ª feira Daniel 11.37-39 Ao deus das fortalezas honrará

5ª feira - Apocalipse 13.1-3 A besta que sobe do mar

6ª feira 1 João 2.18-29 O mentiroso e enganador

Sábado - Apocalipse 19.11-21 O destino do Anticristo

OBJETIVOS
  Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá:
 identificar o momento histórico em que o Anticristo se manifestará, segundo as Sagradas Escrituras;
• compreender que o mundo inteiro se dobrará diante do poder de convencimento do Anticristo e o seguirá maravilhado (Ap 13.3):
• perceber que, no final da segunda parte da Grande Tribulação, na batalha do Armagedom, o Anticristo será definitivamente derrotado (Ap 19.20).


ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
  Caro professor, seguem alguns fatos relacionados ao Anticristo que podem ser enfatizados no decorrer da lição:
• Seu aparecimento se dará no fim da história de Israel (Dn 8.17).
• Ele se manifestará imediatamente antes do arrebatamento da Igreja (2Ts 2.1-3) e ascenderá ao poder, oferecendo paz e prosperidade a todos (Ap 6.2).
• Na primeira metade da Grande Tribulação, firmará publica- mente um pacto de paz com Israel (Dn 9.27). Na metade do seu governo, haverá uma morte violenta (Dn 11.45; Ap 13.3). Descerá ao abismo e dele emergira, mais tarde (Ap 17.8), Receberá vida após ser curado (Ap 13.11-14).
• Governará o mundo que o seguirá maravilhado nos as pactos político, religioso e econômico (Ap 13.3-8,16-18).
 Pronunciará grandes blasfêmias contra Deus (Dn 7.8; Ap 13.6).
• Será controlado pelo diabo (Ap 13.2-5).
• Matará publicamente as Duas Testemunhas (Ap 11.7).
• Perseguirá furiosamente o povo judeu (Dn 7.21.25, Ap 12.6). Convocará todas as nações para conquistar Jerusalém (Zc 12.1,2; 14.1-3. Ap 16.16: 19.19). Invadirá Israel e profanará o templo reconstruído (Dn 9.27; 11.41; 12.11. Mt 24.15; Ap 11.2).
• Assentar-se-á no Templo para ser adorado como Deus (2 Ts 2.4: Ap 13.4-8).
• Será proclamado como divino com grandes sinais e prodígios (2 Ts 2.9-12).
• Lutará contra Cristo na segunda fase da Sua vinda, na campanha militar do Armagedom. Será derrotado, junto com seus exércitos e lançado vivo no lago de fogo ardente (Dn 7.11; Ap 19.20).
  Boa aula!

COMENTÁRIO
Palavra introdutória
  Ao dirigir-se ao rei Nabucodonosor, Daniel declarou que o Deus que está nos céus é o único que sabe; é o único que tem as respostas e o significado dos sonhos e das visões relacionados aos acontecimentos previstos para ocorrer no fim dos dias (Dn 2.28).
  Este mesmo princípio aplica-se, - literalmente em sua maioria -, às visões e revelações dadas a Daniel: muitas de suas profecias fazem referência direta ao Anticristo, que governará o mundo durante sete anos (Dn 9.24-27).
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  A Escritura afirma que o Anticristo virá para representar o diabo (Ap 13.2), assim como o Senhor Jesus veio a este mundo como representante do Deus eterno, todo-poderoso (Jo 9.4).
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1. O SURGIMENTO DO ANTICRISTO
  Imediatamente após a consumação da segunda vinda do Senhor Jesus e o arrebatamento dos salvos, de acordo com as profecias bíblicas, terá início o Dia do Senhor (Sf 1.15; Am 5.18-20; 2 Pe 3.10-13). Precisamente nesta ocasião, aparecerá o Anticristo para cumprir um papel importantíssimo, descrito no panorama profético dos dias finais. Esses dias serão os piores na vida do ser humano, ainda que nos primeiros 42 meses tudo pareça transcorrer dentro da normalidade (Ap 13.5b).

1.1. No começo do Dia do Senhor
  Escassez de alimentos; enfermidades múltiplas; desemprego; violência; terrorismo; ódio entre as nações; lutas acirradas entre classes e poderes; insegurança; destruição da família etc.: tais conjunturas serão observadas nos dias finais do ser humano.
  No fundo do poço, onde não há claridade, esperança ou motivação positiva, governantes mundiais, líderes e pessoas comuns - de todos os segmentos, áreas e grupos sociais - clamarão por alguém forte e carismático - vindo da terra, do céu ou do inferno,- com respostas e soluções urgentes para salvar a humanidade.
  Diante dessas ocorrências, no momento preestabelecido por Deus, surgirá o Anticristo, montado em um cavalo branco, com a mensagem da esperança, anunciando um novo tempo de prosperidade, felicidade e bênçãos (Ap 6.2).

1.2. Paz para todos
  Procurando imitar a pessoa do Senhor Jesus, que veio como Príncipe da Paz (Is 9.6), o Anticristo começará o seu governo, apresentando um plano de paz universal em que não haverá guerras, rebeliões, manifestações ou confrontos em todos os níveis da sociedade. O medo, o terror, o assombro e a insegurança serão substituídos pela paz, alegria e felicidade.
  Utilizando os meios de comunicação mais eficientes, poderosos e sofisticados, o Anticristo estabelecerá um concerto de paz com a nação de Israel e outras nações inimigas -, concernente à disputa territorial. Como promotor e mediador, patrocinado oficialmente por seu governo, ele transmitirá uma mensagem ao mundo, anunciando que o seu objetivo é a paz e a prosperidade para todos, destituída de preconceitos ou discriminações (Dn 9.27).
  Com a grande boca que receberá do diabo, seus pronuncia- mentos serão impecáveis e notáveis; deste modo, persuadirá milhões de indivíduos em todos os lugares da terra (Ap 13.5). O Anticristo reconquistará a credibilidade e a confiança das massas populares, ultrapassando todos os créditos conferidos aos líderes postados nos anais da história universal.

1.3. Problemas resolvidos
  Sete anos será o tempo do Anticristo como governante mundial, quando a última semana de anos mencionada nas Escrituras será cumprida, literalmente, em todas as suas atividades. Este período (Tribulação e Grande Tribulação) será dividido em duas partes de três anos e meio cada uma.
  Na primeira etapa, o Anticristo aparecerá como um príncipe salvador, um eminente e confiável líder político, com ações visíveis e comprovadas publicamente. Emprego, saúde, educação, segurança e lazer serão bens intangíveis garantidos a todas as pessoas; dívidas contraídas, relacionadas à crise econômica, serão solucionadas. Por essas e outras iniciativas - inclusive no que tange à religiosidade (quando nada será proibido),- o Anticristo será aceito e admirado pelas multidões, com um índice de aprovação jamais visto na história dos grandes lideres. Ele será um mito, com milhões de seguidores fanáticos, que o adorarão; estes estarão prontos, se necessário, a morrer por ele.

2. TEMOS UM ESPECIALISTA
  Lideres, cientistas, autoridades nas áreas da educação, economia, habitação e segurança não têm soluções definitivas para o futuro da raça humana. Por essa razão, a incessante procura por especialistas, em todas as áreas, tornou-se uma realidade incontestável em nossos dias. Gastam-se milhões produzindo e buscando alguém superdotado, acima da média, para enfrentar e vencer os desafios que surgem a cada instante, tais como: terrorismo: violência urbana; fome; pandemias; ideologia de gênero: discriminação, dentre outros. E essa busca se intensificará nos dias finais.

2.1. O Anticristo: gênio; mestre; especialista
  Durante sete anos, o Anticristo será o foco, o centro, o catalisador, a figura mais proeminente em todo o mundo. Ele se destacará em diversas áreas. Vejamos a seguir.

2.1.1. Na intelectualidade
  O mundo será impactado pelo acúmulo de conhecimentos do Anticristo, cuja mente brilhante terá domínio sobre o intelecto. Seus poderes de percepção, entendimento e aproveitamento das informações ultrapassarão qualquer capacidade cognitiva humana. Ele será inigualável (Dn 8.23).

2.1.2. Na oratória
  O mundo será persuadido pelo encanto mágico das expressões e palavras inteligentes, brilhantes, emocionantes e convincentes do mais poderoso líder de todos os tempos (Dn 11.36; Ap 13.2,6). O Anticristo será um orador acima da média.

2.1.3. Na política
  O Anticristo surgirá do anonimato, trazendo coisas novas e soluções inovadoras. Nutrido do poder satânico, em um curto período, ele ocupará lugar proeminente no cenário politico mundial. Sua habilidade diplomática, capacidade de articulação e astúcia deixarão admirados os especialistas das instituições políticas, fazendo-os concordar com as ações desse líder incomparável. Suas propostas serão seguidas de grandes sinais, que serão realizados publicamente por ele e pelo Falso Profeta, diante de todos (Ap 13.5).
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  A primeira besta (o Anticristo) e a segunda (o Falso Profeta) serão os diretores-executivos do maior e mais pernicioso sistema de engano conhecido na História.
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2.1.4. Na economia
  O Anticristo será o comandante-geral das nações, o dono da última palavra. Em seu governo, todas as ações mercantis serão nacionalizadas; nada escapará do seu controle. Nos últimos três anos e meio de sua administração (Grande Tribulação), ninguém poderá comprar ou vender sem sua permissão pessoal (Dn 11.43; Ap 13.16,17).

2.1.5. No âmbito militar
  Será fantástico e inovador, quase perfeito nas estratégias militares. O Anticristo será o chefe supremo das forças arma- das de todo o mundo. Em seu intento de derrotar o Senhor Jesus e as hostes celestiais, ele formará um poderoso exército, com 200 milhões de soldados supertreinados (Ap 9.16), que estará disposto a morrer por ele e por sua causa. O exército do Anticristo terá a mais eficiente, destrutiva e sofisticada máquina de guerra à sua disposição, desenvolvida com a mais alta tecnologia disponível no fim dos tempos.

2.1.6. Na religiosidade
  Nenhum líder mundial conseguiu realizar o que o Anticristo fará durante o seu reinado de terror. Ele começará seu governo como um homem de bem, pacificador, jurisconsulto e perito em economia; ele dará tudo de si, como se fosse o maior interessado no bem-estar de todos. Entretanto, seu objetivo final será unir todo o sistema religioso para que todos o adorem, a despeito da religião que professem. João contempla a parceria entre os poderes político e religioso nos dias finais (Ap 17.1-3).

2.2. O império do engano
  Assim como Satanás utilizou-se do engano, desde o início dos tempos, ele incorporará essa mesma estratégia no Anticristo no final desta era (2Co 1.7). Observe o que a Escritura ressalta a respeito do império do engano.
 Jesus declarou que o diabo é o pai da mentira (Jo 8.44); esta, aliás, é sua arma principal (Ap 12.9).
• Jesus também disse que, nos últimos dias, surgirão em todo o mundo falsos cristos, falsos profetas, falsos apóstolos, falsos mestres, falsos doutores, falsas doutrinas, falsos espíritos, falsos testemunhos, falsos evangelhos, os quais desviarão milhões de seres humanos da verdade; se possível fora, enganariam até os escolhidos (Mt 24.24).
 Paulo acrescentou que, nos últimos dias, espíritos imundos invadirão a terra, promoverão e implantarão o engano, levando as pessoas à mentira (1 Tm 4.1-3; 2 Tm 3.1-5,13). Por fim, Jesus exortou Seus discípulos acerca dos dias finais. Disse Ele: acautelai-vos, que ninguém vos engane (Mt 24.4).

CONCLUSÃO
  Quando a apostasia alcançar proporções gigantescas, abrangendo o mundo inteiro, o Espírito Santo e a Igreja serão retirados da terra. Só então, haverá a manifestação do Anticristo (2Ts 2.3-6), que será: revestido de poder satânico; referenciado por sua inteligência, carisma e liderança; e ad- mirado pelas massas populares (Ap 13.3,4).
  O espírito demoníaco da besta mencionado na Escritura como o espírito do Anticristo (1Jo 4.3; 2.18) - já está operando no mundo. O poder desta força maligna espiritual foi-lhe conferido pelo dragão (o diabo). Essa força controlará a vida pública e privada de milhões de indivíduos (Ap 13.16,17), durante o governo do homem do pecado, o filho da perdição (2Ts 2.3). Assessorado diretamente pela segunda besta (o Falso Profeta), o Anticristo terá a sua marca o seu logotipo, a sua senha, a sua legenda postada na mão direita (ou na testa) de todos aqueles que o servirão (Ap 13.16-18). No final dos sete anos, ele será vencido e condenado, por ocasião da Revelação do Senhor Jesus na batalha do Armagedom, na segunda fase do retorno de Cristo (2Ts 2.8).

ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. De acordo com o que foi exposto nesta lição, responda: Em que momento da História terá início o Dia do Senhor (Sf 1.15; Am 5.18-20; 2 Pe 3.10-13)?

R.: O Dia do Senhor - ou Grande Tribulação,- de acordo com as profecias bíblicas, terá início imediatamente após a consumação da segunda vida do Senhor Jesus e o arrebatamento dos salvos.

terça-feira, 30 de abril de 2024

ESCOLA DOMINICAL CENTRAL GOSPEL / JOVENS E ADULTOS - Lição 5 / ANO 1- N° 1

                                     

A Grande Tribulação


TEXTO BÍBLICO BÁSICO

Daniel 12.1
1- E, naquele tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta pelos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, livrar-se-á o teu povo, todo aquele que se achar escrito no livro.

Marcos 13.19,20
19- (...) porque, naqueles dias, haverá uma aflição tal, qual nunca houve desde o princípio da criação, que Deus criou, até agora, nem jamais haverá. 
20- E, se o Senhor não abreviasse aqueles dias, nenhuma carne se salvaria; mas, por causa dos escolhidos que escolheu, abreviou aqueles dias.

Apocalipse 16.1-4 
1. E ouvi, vinda do templo, uma grande voz, que dizia aos sete anjos: Ide e derramai sobre a terra as sete taças da ira de Deus.
2- E foi o primeiro e derramou a sua taça sobre a terra, e fez-se uma chaga má e maligna nos homens que tinham o sinal da besta e que adoravam a sua imagem.
3- E o segundo anjo derramou a sua taça no mar, que se tornou em sangue como de um morto, e morreu no mar toda alma vivente.
4- E o terceiro anjo derramou a sua taça nos rios e nas fontes das águas, e se tornaram em sangue.

TEXTO AUREO
  Porque haverá, então, grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco haverá jamais. Mateus 24.21

SUBSIDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO

2ª feira - Daniel 12.1-3 Os últimos tempos, as palavras seladas

3ª feira - Isaías 2.12-21 O Dia do Senhor dos Exércitos

4ª feira - Zacarias 14.1-9 E o Senhor será rei sobre toda a terra

5ª feira - Daniel 11.36-45 E não haverá quem o socorra

6ª feira - Jeremias 25.29-33 Não, não ficareis impunes

Sábado - Mateus 24.1-35 O sermão profético

OBJETIVOS
  Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá:
• estar apto a discorrer sobre as características do período da Grande Tribulação: 
• entender os fatos que ocorrerão antes, durante e depois desse tempo de angústia;
• estar ciente dos diferentes pontos de vista acerca do assunto e ser capaz de distinguir o que cada um deles preconiza.


ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
  Prezado professor, a Grande Tribulação será um período de sete anos que ocorrerá ao mesmo tempo em que a Igreja, outrora arrebatada, já estará nos tempos da eternidade.
  Conforme a visão pré-milenista e pré-tribulacionista, a Igreja não passará por esse tempo de angústia indescritível, pois, antes que ele se estabeleça, o Senhor Jesus já terá arrebatado o Seu povo para estar com Ele para sempre (Jo 14.3).
  Este período será marcado por grande angústia e sofrimento (Lc 21.24-26; Ap 7.14), pelo afastamento do Espírito Santo e pela manifestação do Anticristo (2 Ts 2.4).
  Enquanto isso, na eternidade, ocorrerá o tribunal de Cristo e as bodas do Cordeiro.
  Boa aula!

COMENTÁRIO
Palavra introdutória
  Nesta lição, estudaremos um período ímpar da História. De acordo com as profecias bíblicas, este será o maior, o mais angustiante e doloroso tempo. Desde a primeira semana da Criação, não houve nem haverá outro ciclo de tamanha dor, agonia, pavor e sofrimento sobre a espécie humana.

1. O PERÍODO TRIBULACIONAL (Apocalipse 7.14)
  Observe no Antigo Testamento a primeira referência bíblica sobre a Grande Tribulação (Dt 4.30). Veja no Novo Testamento os textos bíblicos que descrevem em detalhes o que será e o que acontecerá na Grande Tribulação.

1.1. Tribulação e Grande Tribulação (Sofonias 2.2-3)
  A palavra profética, nos 66 livros da Bíblia, prevê um tempo de intenso sofrimento que virá sobre a humanidade; teologicamente chamado de Tribulação e Grande Tribulação. 
  A última semana profética, das 70 semanas reveladas a Daniel, será o período tribulacional que virá sobre a terra (Dn 9.24). Observe que a última semana, assim como todas as outras dentre as 70, será composta de anos literais, com 365 dias.
  O período tribulacional durará sete anos literais, divididos em dois ciclos distintos, de três anos e meio cada um. Os primeiros três anos e meio (Ap 6-9) são denominados Tribulação. O segundo ciclo, também de três anos e meio, é conhecido como Grande Tribulação (Ap 12.14).
  Sem a manifestação da ira de Deus sobre o mundo, a humanidade, iludida e enganada pelo super líder mundial (o Anticristo), achará que começou a Nova Era, com muita paz e segurança. Nestes primeiros três anos e meio, os quatro cavalos proféticos cumprirão suas tarefas. Este tempo é conhecido como Tribulação (Ap 6.1-8).
  O segundo período (Ap 10-19) começa na metade da última semana, com a manifestação da ira de Deus abrangendo o mundo inteiro (Ap 3.10). A sequência dos eventos ocorrerá intensamente. atingindo todo o universo e todas as pessoas onde estiverem. Este período é denominado de Grande Tribulação (Ap 12.6).

1.2. Quando começará a Grande Tribulação? (Apocalipse 6.17)
  A Tribulação começará imediatamente após o arrebatamento da Igreja constituída dos salvos ressurretos que morreram em Cristo e dos cristãos fiéis que estiverem vivos na ocasião do Seu retorno (1 Ts 4.15-18).
  Na abertura do primeiro selo, surgirá o cavalo branco com o seu cavaleiro (o Anticristo), que será um dos principais personagens durante o tempo tribulacional (Ap 6.1,2). Esta só começará quando o Espírito Santo e a Igreja forem retirados da terra, segundo a Palavra de Deus (2 Ts 2.3,6,7).

1.3. Purificação dos judeus (Zacarias 13.8,9) -O povo de Israel
  Diversas  profecias bíblicas confirmam o plano do Senhor de purificação dos judeus na Grande Tribulação. Deus tratará com os descendentes naturais de Abraão de forma especial. Conhecendo profundamente o judeu, Ele revela o perfil, o caráter e a personalidade desse povo peculiar declarando: "povo obstinado, de dura cerviz" (Dt 31:27).
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  Os grandes desastres e catástrofes que ocorrerão na Grande Tribulação serão instrumentos de julgamento que Deus utilizará para purificar o povo judeu: Jeremias 30.7; Lamentações 2.1; Ezequiel 20.33-38.
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2. SETE SELOS, SETE TROMBETAS, SETE TAÇAS (Apocalipse 16.17)
  O apóstolo João, na visão apocalíptica, contempla sete selos se abrindo, sete trombetas ecoando e sete taças sendo derramadas. Esses 21 instrumentos descrevem a ira de Deus que virá sobre a Terra, sobre a Natureza e sobre a humanidade.
  O papel dos selos, das trombetas e das taças é descrito em detalhes, indicando a razão (por que acontece), o alvo (para quem acontece) e os acionadores de tais instrumentos (selos, trombetas, taças). À medida que cada selo é aberto, cada trombeta é tocada e cada taça é derramada, a aflição, a angústia, as calamidades, os desastres, as enfermidades, os flagelos e o caos, crescem assombrosamente (Ap 9.1-12,17,18).

2.1. Os sete selos
• O primeiro selo apresenta um cavalo branco montado por um personagem recebendo uma coroa. Este cavalo marca o início da Tribulação, e o seu cavaleiro é o Anticristo (Ap 6.1,2). 
• O segundo selo apresenta um cavalo vermelho e o seu cavaleiro recebendo uma grande espada e poder para tirar a paz da terra. Este cavalo e seu cavaleiro simbolizam a guerra (Ap 6.3,4).
• O terceiro selo apresenta um cavalo preto e o seu cavaleiro com uma balança nas mãos. Este representa a fome (Ap 6.5,6).
• O quarto selo introduz um cavalo amarelo, e seu cavaleiro chama-se Morte. Este simboliza a morte (Ap 6.7,8).
• O quinto selo representa todos os mártires - homens e mulheres de todas as idades - sacrificados pela causa do Senhor (Ap 6. 9-11). 
• O sexto selo apresenta sete elementos da Natureza - terremoto, sol, lua, estrelas, céu, montanhas e ilhas, - os quais representam a assolação e devastação mundial (Ap 6.12-14).
• O sétimo selo apresenta um silêncio no céu por meia hora. Este selo marca mais uma etapa dos juízos divinos, agora executados pelas sete trombetas (Ap 8.1).

2.2. As sete trombetas
• A primeira trombeta é tocada pelo primeiro anjo de um grupo de sete. Granizo e fogo misturados com sangue são lançados sobre a terra. Resultado: destruição da terça parte da vegetação do planeta (Ap 8.7).
• A segunda trombeta apresenta um monte ardendo em fogo que cai ao mar. Resultado: um terço dos oceanos é contaminado, um terço das criaturas do mar morre e um terço das embarcações é destruída (Ap 8.9).
• A terceira trombeta mostra uma grande estrela chamada Absinto, como uma tocha ardendo em fogo que cai sobre os rios e nas fontes das águas. Resultado: a terça parte de toda água potável é contaminada, provocando a morte de muitos (Ap 8. 10,11).
• A quarta trombeta é tocada e fere a terça parte do sol, da lua e das estrelas. Resultado: trevas, densa escuridão, afetando o dia e a noite.
• Quando o anjo toca a quinta trombeta, uma estrela que caiu do céu abre o abismo e dele sobe muita fumaça, semelhante a uma fornalha gigante. No meio da fumaça sobem gafanhotos com uma aparência de animal-homens-demônios. Parecem-se com cavalos preparados para a batalha. Eles cobrem toda a terra, permanecendo nela durante cinco meses para cumprimento da missão. Resultado: invasão demoníaca, escuridão sobre o sol e o céu. Tormentos indescritíveis sobre a humanidade (Ap 9.1-12).
• A sexta trombeta é tocada, liberando quatro anjos preparados para aquele momento profético. Eles se juntam a um exército de demônios com 200 milhões de soldados montados sobre cavalos endemoninhados, assassinos. Resultado: a terceira parte de toda humanidade é assassinada (Ap 9.13-21).
• Quando a sétima trombeta ecoa, fortes vozes no céu anunciam a possessão dos reinos do mundo pelo Senhor. Resultado: submissão, louvor, adoração e exaltação dos vinte e quatro anciãos ao Senhor Todo-poderoso. Abertura do santuário de Deus com a arca da aliança divina. Fenômenos na Natureza (Ap 11.15-19).

2.3. As sete taças de Juízo
• A primeira taça é derramada sobre a terra. Alvo: todas as pessoas que tinham a marca da besta (o Anticristo) e adoravam a sua imagem. Consequência: úlceras e feridas dolorosas (Ap 16.2).
• A segunda taça é derramada sobre os mares. Consequência as águas tomam-se em sangue. Morrem todas as criaturas viventes (Ap 16.3).
• A terceira taça é derramada sobre os rios e fontes. Consequência: as águas são transformadas em sangue (Ap 16.4).
• A quarta taça é derramada no sol. Consequência: calor insuportável, ardente, escaldante. Homens queimados (Ap 16.8,9).
• A quinta taça é derramada sobre o trono da besta. Consequência: densas trevas, tormentos, feridas e agonias (Ap 16.10,11).
• A sexta taça é derramada sobre o rio Eufrates. Consequência: as águas secam completamente (Ap 16.12).
• A sétima taça é derramada nos ares. Consequência: terremotos fortíssimos, trovões, chuvas, tormentas, cidade dividida, enormes pedras de granizo (Ap 16.17-21).
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  Assim como a Bíblia declarou e previu o Dilúvio e este aconteceu, evento confirmado pela Ciência, haverá literalmente a Grande Tribulação, várias vezes mencionada pelos profetas e pelo Senhor Jesus (Dn 12.1; Mt 24.21).
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3. QUESTÕES SOBRE A GRANDE TRIBULAÇÃO (Sofonias 1.15)

3.1. Quem será o governante mundial na Grande Tribulação? (2 Tessalonicenses 2.3-10)
  A Grande Tribulação começará imediatamente após o arrebatamento da a Igreja, Igreja, com o aparecimento de um personagem diferenciado, o Anticristo (Dn 7.24,25). O apóstolo Paulo declara que ele é o homem do pecado, o inimigo declarado de Deus (2 Ts 2.3,4).

3.2. A nação de Israel estará envolvida na Grande Tribulação? (Ezequiel 36.18,19)
  Sim! Os judeus que formam a nação de Israel foram espalhados pelo mundo inteiro e no final dos tempos, voltarão a Sião. Eles virão de todas as partes subindo para Jerusalém, a Cidade Santa, cidade do Rei. O panorama profético das nações da terra em sua maior relevância, tem sido configurado em Israel (Is 43.5-7).
  Deus tratará de Israel de maneira profunda e abrangente no período da Grande Tribulação (Am 4.12), enquanto a Igreja fiel estará em um lugar especial celebrando as bodas do Cordeiro (Jr 30.5-9).

3.3. Haverá sobreviventes da Grande Tribulação? (Mateus 24.21,22)
  Estudos mais aprofundados de Apocalipse 7.9-17 indicam que haverá salvação durante a Grande Tribulação (Ap 7.9,14) . Muitos judeus, aliás, serão salvos na Grande Tribulação; entre eles haverá os 144 mil selados de Israel (Ap 7.1-8).

3.4. Qual o papel da Igreja na Grande Tribulação? (Apocalipse 4.1)
  O papel da Igreja em relação à Grande Tribulação tem sido alvo de muita discussão através dos anos. Já se sabe, no entanto, que a Grande Tribulação é uma referência à última semana profética da visão das 70 semanas de Daniel (Dn 9.24-27). Nem o Senhor Jesus nem Paulo, uma única vez, ensinaram que a Igreja deveria preparar-se para sobreviver na Grande Tribulação.

3.5. Haverá Igreja na Grande Tribulação?
  Sim! Mas, ela não foi arrebatada? João teve uma visão que o deixou perplexo: uma linda mulher, no deserto, misteriosa, ricamente adornada, coberta de pedras preciosas, cavalgava sobre um animal com sete cabeças e dez chifres (Ap 17.1-7). Nesta visão, o deserto é o mundo. A mulher, a igreja da Grande Tribulação.
  Nunca a igreja mundana foi tão linda, bonita, atraente e poderosa, como será nos dias da Grande Tribulação. Ela será governo. O Anticristo utilizará a igreja mundana como parceira no plano diabólico de engano, sedução e, mais tarde, como agente assassino e sanguinário (Ap 17.6).

CONCLUSÃO
  O Anticristo se manifestará no início da Grande Tribulação (2 Ts 2.6-10), depois que o Espírito Santo não estiver mais na terra operando por intermédio da Igreja.
  Isso significa que todos - até mesmo um adversário tão aparentemente poderoso - têm de se dobrar diante da soberania do Altíssimo e limitar sua ação ao que Deus, historicamente, estabeleceu.

ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. Cite três fatos que farão parte do cenário da Grande Tribulação:

R. Angústia indescritível, afastamento do Espírito Santo e a manifestação do Anticristo.

terça-feira, 23 de abril de 2024

ESCOLA DOMINICAL CENTRAL GOSPEL / JOVENS E ADULTOS - Lição 4 / ANO 1- N° 1

                                      

O Tribunal de Cristo

TEXTO BÍBLICO BÁSICO
1 Coríntios 3.12-15
12- E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha,
13- a obra de cada um se manifestará; na verdade, o Dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um.
14- Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão.
15- Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo.

2 Coríntios 5.7-10
7- (Porque andamos por fé e não por vista).
8- Mas temos confiança e desejamos, antes, deixar este corpo, para habitar com o Senhor.
9- Pelo que muito desejamos também ser-lhe agradáveis, quer presentes. quer ausentes.
10- Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal.

TEXTO AUREO
  Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo. Romanos 14.10

SUBSIDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO

2ª feira - 1 Coríntios 4.1-5 Despenseiros fiéis

3ª feira - 1 Coríntios 9.22-27 Coroa incorruptível

4ª feira - Hebreus 11.24-27 Buscava uma recompensa maior

5ª feira - Hebreus 12.1-11 Perseverança na trajetória

6ª feira - Apocalipse 21.1-8 O vencedor herdará todas as coisas

Sábado - Apocalipse 22.6-12 Galardão segundo a sua obra

OBJETIVOS
  Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá: 
• compreender as especificidades dos vários juízos divinos, principalmente as do tribunal de Cristo, que ocorrerá logo após o Arrebatamento;
• demonstrar prontidão para a prática de boas obras e para o cultivo de um viver puro e piedoso;
• conscientizar-se de que, na eternidade, haverá um dia para a prestação de contas e para outorga de recompensas, prêmios, galardões e coroas, destinados aos servos fiéis.

ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
  Caro professor, de acordo com as Escrituras, logo após o Arrebatamento ou rapto da Igreja, os salvos arrebatados comparecerão diante do tribunal de Cristo (2 Co 5.10; Ap 22.12).
  O apóstolo Paulo apresenta provas robustas de que os crentes embora tenham sido libertos do pecado e da condenação eterna, por meio da justificação pela fé em Cristo se apresentarão em um tribunal para prestar contas de suas atitudes e ações no decorrer de sua existência humana na terra.
  O propósito desse tribunal não é condenar aqueles que já foram anteriormente declarados justos e inocentes, por meio do sangue de Cristo, mas, sim, recompensar ou galardoar cada salvo em Cristo de acordo com a história de vida que construiu e o serviço que prestou ao Reino de Deus na terra (1 Co 3.12-15) (CHAVES, G. V. O que todo discípulo de Cristo precisa saber, Central Gospel, 2021). 
  Boa aula!

COMENTÁRIO
Palavra introdutória
  Os julgamentos do Senhor foram estabelecidos tanto para o bem como para o mal. Do Gênesis ao Apocalipse, encontramos Sua perfeita justiça em ação. Após a Queda, no Éden, na condição de Juiz supremo, Deus declarou Seu primeiro juízo sobre a serpente, a mulher e a Terra (Gn 3.14-19).
  A linha dos juízos divinos percorre toda a Escritura e culmina na realização do último julgamento: o juízo Final ou o juízo do trono branco.
  As Escrituras destacam cinco juízos divinos que acontecerão no futuro: o juízo sobre Israel e as nações gentias, antes do Milênio (Mt 25.31-46); o juízo sobre os anjos, pela Igreja (1 Co 6.3); o juízo sobre Satanás (Ap 20.3,10) e o juízo da humanidade perdida diante do trono branco (Ap 20.11-15). 
  Nesta lição, estudaremos o juízo da Igreja ou o tribunal de Cristo (2 Co 5.10).

1. LUGAR E TEMPO DO JULGAMENTO
  Não encontramos na Bíblia a localização exata deste tribunal. Não há referência que indique um ponto específico, porém, acredita-se que este ocorrerá nas regiões celestiais (Ef 1.20; 2.6). Pode-se afirmar que não se dará na terra, pois, nesta época, os que dele participarão já terão sido arrebatados por Jesus para as moradas celestiais (Jo 14.2).
  Com certeza, será um lugar especial, preparado por Deus exclusivamente para avaliar as obras de todos os crentes. Para muitos, será uma cerimônia de premiação, de recompensas e galardões; todavia, para aqueles cujas obras forem queimadas, quando julgadas, será lugar de vergonha (1 Co 3.12-15).
  Acerca da ocasião, ocorrerá após o arrebatamento da Igreja, preenchendo o panorama profético dos últimos dias. A cronologia dos eventos escatológicos terá o seu cumprimento literal em todos os seus detalhes, da mesma forma como se cumpriram todos os vaticínios messiânicos na pessoa bendita do Senhor Jesus (Lc 24.44-48).
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  "Deus tem um propósito para cada cristão e as obras fazem parte desse plano. Contudo, nossa insensibilidade em relação aos planos divinos e nossa preguiça são tão grandes, que nós sempre tentamos escapar dessa obrigação." (BOICE, J. 2011).
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1.1. O lugar está pronto
  A palavra tribunal remete a duas sentenças auto excludentes: condenação e/ou absolvição. O tribunal de Cristo, entretanto, é o lugar em que a justiça prestado ao Senhor será feita. Nesse lugar santo, todos os presentes estarão alegres e felizes. relacionada ao serviço
  A primeira razão da alegria deve-se ao fato de, no tribunal de Cristo, só estarem os salvos e vitoriosos desta vida. Nosso Salvador, como Ele mesmo predisse, será também o nosso Juiz (Jo 5.22). A segunda razão é que o Senhor Jesus, pessoalmente, dará aos servos fiéis os seus respectivos galardões (Ap 22.12). Significa dizer que o tribunal de Cristo é um lugar de glória, festa e regozijo pela premiação que os santos receberão.
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  "O tribunal de Cristo será um evento escatológico, profético, que vai ocorrer em um lugar preparado por Deus, onde o Senhor Jesus estará com Sua Igreja para julgar as obras de cada um na terra." (CAITANO, Joá. Mistérios do Apocalipse. Central Gospel, 2010).
______________________________
1.2. A hora está marcada
  Não se sabe exatamente quando se dará esse evento escatológico, mas podemos ter a certeza de que ele se cumprirá no tempo determinado pelo Pai (At 1.7), como transcorreu em todos os outros acontecimentos proféticos. O que o cristão precisa saber é que, após o Arrebatamento, os fiéis irão com Cristo para o lugar desse julgamento, ou seja, para o tribunal do seu Senhor (2 Co 5.10).
  Assim como não sabemos quando Jesus virá outra vez - o próprio Senhor comparou Sua segunda vinda à chegada de um ladrão, ou seja, ela se dará de forma inesperada (Mt 24.42-44) -, não sabemos a hora exata em que seremos julgados, só Ele sabe (Mc 13.35). Significa dizer que a vigilância é essencial ao crente. 
  Para não sermos surpreendidos, devemos: vigiar; orar; pregar o evangelho; ganhar almas para Jesus; e guardar o que Dele temos recebido, servindo-o com fidelidade e integridade, para que ninguém, em absoluto, tome a coroa que Ele tem para nos dar naquele dia e lugar (Ap 3.11).

1.3. Todos os cristãos comparecerão perante o tribunal de Cristo
  Ao ensinar sobre o tribunal de Cristo, o apóstolo Paulo referiu-se a um julgamento pelo qual a Igreja passará - ele mesmo incluiu-se neste evento, quando disse: todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo (2 Co 5.10a).
  Todos os salvos, de todos os povos, tribos e nações; de todas as épocas e nacionalidades - homens, mulheres ou crianças - estarão nesse tribunal para serem recompensados.

DE QUE MANEIRA OS FIÉIS SERVIRAM AO SENHOR PARA SEREM PREMIADOS?

Com alegria (Sl 100.2)
Com fervor (Rm 12.11)
Com humildade (At 20.19)
Com todo o coração (Js 22.5)
Com lágrimas (At 20.19)
Com temor (Dt 6.13)
Com santidade (2 Cr 30.8)

2. FINALIDADES DO TRIBUNAL DE CRISTO
  Antes de estudarmos sobre as finalidades do tribunal de Cristo, precisamos estabelecer a diferença entre o julgamento que se dará diante do tribunal de Cristo (2 Co 5.10) e o julgamento que acontecerá diante do trono branco (Ap 20.11-15).
  No tribunal de Cristo, o foco não é a condenação eterna, mas, como dito anteriormente, a recompensa dos salvos. Logo, esse julgamento não está relacionado à salvação, mas às obras de cada crente, salvo.
  O crente recebe a salvação, com direito à vida eterna, no momento em que se encontra com Cristo, arrepende-se dos seus pecados e, pela fé, recebe-o como Salvador. Neste momento especial, ocorre o novo nascimento (Jo 3.36), ou seja, a salvação acontece agora, pela graça, mediante a fé (Jo 6.47; Ef 2.8,9).
  Quanto ao galardão, é algo que ocorrerá no futuro, precisamente diante desse tribunal (Rm 3.8). Nessa ocasião, as obras dos fiéis serão julgadas (1 Jo 4.17). Apesar de ninguém ser salvo pelas obras praticadas (Ef 2.9), seremos devidamente recompensados por elas (Cl 3.24).
  No trono branco que ocorrerá após o Milênio, em contrapartida, se dará o Juízo Final. Ali, os pecadores serão sumariamente condenados (Ap 20.11-15).

2.1. Julgar as obras
  Pessoas não serão julgadas diante do tribunal de Cristo: nem os santos, nem os ímpios. Nesse tribunal, os pecadores ímpios não estarão presentes, apenas a Igreja.
  O primeiro objetivo desse tribunal será julgar todas as obras praticadas pelos salvos, durante sua peregrinação na terra: o que fizeram; como fizeram; suas intenções, motivações e propósitos.
  As obras serão submetidas a julgamento, para fins de concessão de galardões ou recompensas pelo trabalho prestado ao Senhor.

2.2. Recompensar os fiéis
  A segunda finalidade do tribunal de Cristo será homenagear, honrar, recompensar, gratificar e galardoar todos os que tomaram sua cruz e carregaram-na por onde estiveram; todos os que receberam a semente, deixaram seus lares, sua zona de conforto, e saíram pelas cidades, vilas, aldeias e caminhos inóspitos, semeando a semente das boas-novas de Deus aos homens (Sl 126.6); todos os que ajudaram o pobre, socorreram os necessitados, levantaram os caídos, restauraram o caráter e edificaram o Corpo de Cristo; enfim, todos os que foram fiéis e trabalharam incansavelmente na obra do Senhor (Sl 41.1-3).

3. JESUS VIRÁ COM RECOMPENSAS E GALARDÕES PARA OS FIÉIS
  E eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo para dar a cada um segundo as suas obras (Ap 22.12). O tribunal de Cristo será revestido de glória indescritível, pois o Senhor Jesus estará presente; visível, acessível, poderoso! Ele não enviará um anjo, nem um querubim, nem um serafim, nem um arcanjo. Ele disse: virei outra vez e vos levarei para mim mesmo (Jo 14.3), e Paulo confirmou: o mesmo Senhor descerá do céu (1 Ts 4.16).
  E o Senhor Jesus não virá com as mãos vazias. Aquelas benditas, santas e poderosas mãos que curaram os enfermos (Mc 1.41), levantaram os caídos, ressuscitaram os mortos (Lc 7.14), receberam os pequeninos, fortaleceram os discípulos, partiram o pão e alimentaram milhões (Jo 6.11); aquelas mãos que não rejeitaram o madeiro, nem se esquivaram da maldição da cruz (Jo 19.71), mas, antes, entregaram-se voluntariamente ao furor dos cravos, salvando milhões de seres humanos (Zc 13.6); essas mesmas mãos coroarão o fiel que trabalhou, fez o bem, exaltou e glorificou o Senhor (2 Tm 4.8). Enquanto as mãos de Jesus estiverem colocando o galardão sobre a cabeça do fiel, os céus irromperão em glórias, louvores e adoração a Deus (Sl 95.6).

3.1. Coroas para os salvos
  O Rei dos reis e Senhor dos senhores, que recebeu uma coroa de espinhos por escárnio (Jo 19.2), agora, no tribunal, com muitos diademas sobre Sua cabeça (Ap 19.12), procederá à entrega dos prêmios e galardões, coroando pessoalmente todos os crentes fiéis.
  Eis as principais coroas dos salvos:
• a coroa da vida para aqueles que viveram como mártir (Tg 1.12);
• a coroa da glória para os pastores fiéis (1 Pe 5.4);
• a coroa da justiça para os que amaram a vinda do Senhor (2 Tm 4.7,8);
• a coroa da alegria para os ganhadores de almas (1 Ts 2.19,20);
• a coroa da incorruptibilidade para o autodomínio (1 Co 9.25-27).
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  "A firmeza se destaca em assumirmos um propósito específico na obra de Deus, não desistindo e nem voltando atrás, mas sendo perseverantes (...), servir a Deus não é um trabalho inútil. Todo serviço ao Reino de Deus gera resultados que, na maioria das vezes, só serão plenamente medidos na eternidade." (MALAFAIA, Silas. Renovação Espiritual é Fundamental. Central Gospel, 2012).
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CONCLUSÃO
  Tudo o que fazemos dentro da vontade Deus - social, material ou espiritualmente, - a despeito de quantidade ou valor, será recompensado.
  As obras dos salvos aparecem na Bíblia como sendo de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno e palha (1 Co 3.11-15). As obras qualificadas como ouro, prata ou pedras preciosas receberão premiação; as que forem qualificadas como madeira. feno ou palha, todavia, apesar de não invalidarem a salvação. nem levarem o crente a sofrer o castigo de uma eternidade sem Deus, farão com que ele perca o seu galardão, já que não resultaram em valor duradouro. 
  Todos nós recebemos do Senhor algum talento para ser investido em Sua obra; portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor (1 Co 15.58). E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos (no tribunal de Cristo; se não houvermos desfalecido (Gl 6.9).

ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. Quais os dois principais julgamentos descritos nas Escrituras? 
R.: O grande tribunal de Cristo e o tribunal do trono branco (2 Co 5.10: Ap 20.11-15).

Fonte: Central Gospel

quinta-feira, 18 de abril de 2024

ESCOLA DOMINICAL CENTRAL GOSPEL / JOVENS E ADULTOS - Lição 3 / ANO 1- N° 1

                                     

O Arrebatamento

TEXTO BÍBLICO BÁSICO
1 Tessalonicenses 4.13-17
13- Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança.
14- Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem Deus os tornará a trazer com ele.
15- Dizemos-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem.
16- Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro;
17- depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.

TEXTO AUREO
  Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. 1 Coríntios 15.52

SUBSIDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO

2ª feira - 1 João 3.10-13 Seremos semelhantes a Cristo

3ª feira - 1 Tessalonicenses 4.13-18 Os salvos reunidos com o Salvador

4ª feira - João 5.24-29 Os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus

5ª feira - 2 Coríntios 12.1-4 Arrebatado até o terceiro céu

6ª feira - Apocalipse 4 João é um dos tipos dos arrebatados

Sábado Efésios 5.14 Hora de despertarmos do sono

OBJETIVOS
  Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá:
• entender o significado do Arrebatamento; a relação entre Arrebatamento, Grande Tribulação, Milênio e os grandes temas do fim;
• discorrer sobre os milagres que ocorrerão durante o Arrebatamento;
• renovar a esperança de que o futuro será melhor para todos os que conhecem a Cristo como Salvador.

ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
  Caro professor, como apoio didático, no tópico 1.4, você tem a opção de apresentar aos alunos o quadro a seguir. 
  Arrebatamento e Revelação significam a mesma coisa? Observe cuidadosamente a comparação entre esses dois eventos:

ARREBATAMENTO
Jesus vem e permanece nos ares (1 Ts 4.16,17)
Jesus vem buscar os santos (1 Ts 4.16,17)
Cristo recebe a esposa
Não é precedido de sinais; é iminente
Haverá um tempo de bênçãos e consolo (1 Ts 4.18)
Vinculam-se os crentes (Jo 14.1-3; 1 Co 15.51-55; 1 Ts 4.13-18)
Num abrir e fechar de olhos, só os salvos verão a Cristo (1 Co 15.52)
Começa a Grande Tribulação
Cristo vem como a resplandecente estrela da manhã (Ap 22.16)

REVELAÇÃO
Jesus vem e pisa na terra (Zc 14.4)
Ele vem com os santos (1 Ts 3.13; Jd 14)
Ele vem com a esposa
Os sinais predizem o evento (Mt 24.4-29)
Haverá um tempo de destruição e Juízos (2 Ts 2.8-12)
Vincula-se a nação de Israel e as nações gentias (Mt 24.1-25,46)
O Senhor Jesus será visto por todo o mundo (Mt 24.27; Αp 1.7)
Tem início a dispensação do Milênio
Cristo vem como o sol da justiça (MI 4.2)

Boa aula!

COMENTÁRIO
Palavra introdutória
  Dentre os grandes temas registrados nos 66 livros da Bíblia, a doutrina do Arrebatamento destaca-se por sua importância, finalidade e papel que exercerá no plano perfeito determinado por Deus. O cenário profético assinala o Arrebatamento como o primeiro grande evento escatológico que dará início à contagem regressiva em sua parte final do fim dos tempos. Nesta lição, compreenderemos a verdade bíblica acerca deste assunto essencial à fé cristã.
  Uma das questões polémicas diz respeito à ocasião do Arrebatamento. Alguns grupos defendem que este evento ocorrerá no meio da Grande Tribulação; outros advogam que acontecerá após a Grande Tribulação. Entretanto, a maioria dos escatólogos, intérpretes das Escrituras, defende o ponto de vista pré-tribulacionista. Segundo eles, o Arrebatamento acontecerá antes da Grande Tribulação (Ap 4.1,2).

1. QUATRO PERGUNTAS PRINCIPAIS
  Diversas perguntas são formuladas a respeito desta matéria. Uma das mais comuns declara que esta doutrina não é bíblica, porque a palavra arrebatamento não se encontra na Escritura. Em razão desta afirmativa - e de outras mais -, algumas pessoas tentam negar este importante evento exposto nas Escrituras de forma ampla e abrangente. 
  É bem verdade que a palavra arrebatamento não aparece na Bíblia com esse título; entretanto, a doutrina do arrebatamento está clara e transparente em diversas porções do texto sagrado (Jo 14.1-3; 1 Co 15.52; 1 Ts 4.17). Estas e outras passagens destacam o verbo grego harpadzo, que significa precisamente: "arrebatar subitamente, agarrar, levantar, tirar com força, raptar".

1.1. Qual o significado do Arrebatamento?
  De acordo com as sábias palavras de Paulo, o Arrebatamento é um mistério (1 Co 15.51). Ao abordar este assunto com a Igreja, o apóstolo faz-nos entender que suas declarações são fruto de uma revelação divina. A Teologia postula que o vocábulo mistério, na Bíblia, designa uma verdade parcialmente revelada. A Escritura, inclusive, afirma que as coisas encobertas (ocultas, indizíveis e de difícil compreensão) são para o Senhor (Dt 29.29).
  Arrebatamento será o rapto, o levantamento, a ascensão, a trasladação dos salvos, com corpos transformados e glorificados, quando a trombeta de Deus soar (1 Ts 4.16) - esse ressoar não se destina ao povo em geral, mas apenas aos mortos em Cristo e à Igreja militante. Será a grande convocação dos remidos do Senhor. Outro propósito maravilhoso do Arrebatamento será a transformação sobrenatural dos salvos vivos; estes não experimentarão a morte física.
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  O Arrebatamento representa, acima de tudo, a volta do Senhor Jesus pela segunda vez ao mundo, cumprindo literalmente as profecias que declaram que os salvos escaparão da Grande Tribulação - esta virá com força total sobre a terra e seus moradores (Lc 21.36; Ap 6-18).
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1.2. Qual o lugar do Arrebatamento relacionado à Grande Tribulação?
  Não existe uma única e comum resposta a esta questão. Diversas correntes teológicas apresentam diferentes pontos de vista. As três principais são: pré-tribulacionista, mesotribulacionista e pós-tribulacionista.
  O ponto de vista aceito pela maioria dos especialistas nas profecias escatológicas é defendido na escola pré-tribulacionista. Os salvos, mortos, que ressuscitarão, e os vivos, salvos, que serão transformados, serão arrebatados antes da Grande Tribulação, que abrangerá o mundo inteiro. As principais provas bíblicas que fundamentam este ensino podem ser acessadas nos seguintes textos: Zacarias 14.4; João 14.1-3; 1 Tessalonicenses 1.10; 4.16,17; 5.9; Apocalipse 4.1; 6-19.
  A escola mesotribulacionista coloca o Arrebatamento em meio à Tribulação. Segundo os defensores dessa corrente, a Igreja passará pelos primeiros três anos e meio da Tribulação e será arrebatada juntamente com os mártires (as Duas Testemunhas mencionadas em Apocalipse 11.3-12). Os mesotribulacionistas classificam a primeira metade da Tribulação, referida pelo Senhor Jesus, como princípio das dores (Mt 24.5-20). e os outros três anos e meio como grande aflição (Mt 24.21).
  Os pós-tribulacionistas afirmam que a Igreja passará os sete anos sofrendo os horrores da ira de Deus, manifestada nos terríveis juízos que castigarão a terra e seus moradores. A operação maligna dos demônios que invadirão o mundo nesta ocasião, causando catástrofes, destruições, terrores e abusos, terá como foco principal a Igreja, os salvos por Cristo Jesus (Mt 13.24-30: 24.29-31,40,41).
  Cremos na doutrina pré-tribulacionista, baseada em provas bíblicas robustas e incontestáveis, as quais indicam claramente que o Arrebatamento ocorrerá antes do período tribulacional (Is 57.1,2).

1.3. Quem participará do Arrebatamento?
  Todos os mortos, salvos por Cristo, serão trazidos pelo Senhor (ressuscitarão) e serão arrebatados. Todos os servos fiéis de Jesus que estiverem vivos serão transformados pelo poder de Deus e serão arrebatados juntamente com os que ressuscitaram. Os ímpios, de uma forma geral, não participarão deste evento glorioso (Ap 21.8; 22.15).
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  A Igreja verdadeira, com seus membros integrados e unidos como Noiva de Cristo, constituída de pessoas de todas as nacionalidades (inclusive judaica), será trasladada pelo Senhor desde a terra para as mansões celestiais (1 Ts 4.13-18).
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1.4. Arrebatamento e Revelação significam a mesma coisa?
  Arrebatamento e Revelação são dois acontecimentos distintos que ocorrerão com uma diferença de sete anos entre um e outro. O Arrebatamento equivale ao Dia de Jesus Cristo, como identifica Paulo (Fp 1.6). A Revelação equivale ao Dia do Senhor, considerado como o Dia da Ira, da vingança (Jr 46.10: Ez 30.2; Am 5.18; Sf 1.7,14,15).

2. MILAGRES NO ARREBATAMENTO
  A narrativa bíblica registra em detalhes grandes milagres que ocorrerão durante o Arrebatamento; o principal deles será a presença divina do Senhor Jesus, que descerá do céu (1 Ts 4.16).

2.1. Ressurreição
  A ressurreição dos mortos será um dos primeiros milagres: esta é uma doutrina genuinamente bíblica, citada tanto no Antigo quanto no Novo Testamento (Sl 16.10; Jó 19.25-27; Is 26.19; Dn 12.2; Lc 14.14; Jo 5.21,28,29; At 2.24; Ap 20.4-6,13).
  Quando o Senhor descer do céu na segunda vinda, o primeiro fato que ocorrerá será a ressurreição de todos os salvos (1 Ts 4.16) - conforme mencionado na lição anterior. Os crentes fiéis ouvirão a voz de Jesus, levantar-se-ão dos lugares em que foram enterrados, e a morte não terá mais poder sobre eles (Jo 5.28,29; Ap 1.18).
  É riquíssima a descrição do apóstolo Paulo sobre a ressurreição dos crentes salvos, mortos em Cristo. Paulo analisa os detalhes, os procedimentos, o tempo adequado e todas as implicações acerca dessa ressurreição, eliminando as dúvidas e questionamentos relacionados a esta matéria, essencialmente relevante (1 Co 15.42-55).

2.2. Transformação
  Nos círculos teológicos, entende-se por milagre, a suspensão das leis naturais, ou seja, a cessação do poder natural-humano para a atuação do poder sobrenatural-divino.
  O segundo grande milagre durante o processo do Arrebatamento será a transformação extraordinária dos crentes salvos, ressuscitados, dos, e a dos crentes salvos que estiverem vivos. Este milagre obedecerá à seguinte ordem: (1) os salvos que dormem com Cristo, ou seja, cujos corpos estão mortos, receberão corpos vivos espirituais; (2) em seguida, os crentes salvos, vivos, com corpos carnais, receberão corpos espirituais. O processo milagroso atua na mudança da corruptibilidade para a incorruptibilidade. Da mortalidade para a imortalidade.

2.3. Glorificação
  Depois da ressurreição dos salvos em Cristo, da transformação - dos dois grupos dos que ressuscitarem e dos vivos salvos pelo Senhor, - acontecerá o milagre da glorificação.
  Merece destaque, neste tópico, o fato de que, para usufruir a eternidade com Deus, o corpo formado de carne e sangue será glorificado na condição de corpo espiritual, pois o corpo carnal - o homem terreno (1 Co 15.47) - relaciona-se com o mundo físico (limitado ao tempo e ao espaço), enquanto o corpo espiritual - o homem celestial (1 Co 15.49) - relaciona-se com a eternidade. 
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  Como se da dará o processo glorificação do corpo dos salvos em Cristo? Observe as etapas citadas na Bíblia: salvação (Rm 8.24); adoção (Rm 8.23); justificação (Rm 8.30); santificação (2 Co 7.1); redenção (Rm 8.23); libertação (Rm 8.21) e glorificação (Rm 8.17).
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3- FATOS ADICIONAIS
  Outros aspectos acerca do Arrebatamento aparecem no texto bíblico, fornecendo uma compreensão clara, sólida e satisfatória deste evento relacionado a todos os salvos.

3.1. Figuras, tipos e símbolos
  Os personagens bíblicos que remontam o cenário do Arrebatamento são: Enoque, trasladado, levado por Deus (Gn 5.21-24); Noé e sua família, antes do Dilúvio (Gn 7.7); Ló, retirado de Sodoma e Gomorra (Gn 19.12-23); Elias, às margens do rio Jordão (2 Rs 2.6-11); o Senhor Jesus, em Jerusalém (At 1.9-11); Filipe, ao sair da água (At 8.39,40); Paulo, ao terceiro céu (2 Co 12.1- 4); João, na ilha de Patmos (Ap 1.9,10); as Duas Testemunhas, na Tribulação (Ap 11.11,12); e o Filho varão (Ap 12.1-5).

3.2. Eis aqui vos digo um mistério
  Esta alocução paulina (1 Co 15.51a) alude a uma parte dos arrebatados que irá para o céu, sem passar pela morte física. Este ensinamento foi uma revelação que o Senhor entregou a Paulo para ser compartilhado nas igrejas como doutrina: haverá uma geração, composta de crentes fiéis, que será transformada, glorificada e preparada para o Arrebatamento, que acontecerá em uma fração de segundos. Esses salvos em Cristo não serão feridos pelo aguilhão da morte física (1 Co 15.55).

CONCLUSÃO
  Quando tudo o que Deus determinou para o dia do arrebatamento acontecer, o mundo inteiro testemunhará a veracidade da Palavra, e todos saberão que as promessas do Senhor são fiéis e verdadeiras (Js 21.45; 2 Co 1.20).
  Os que creem e aceitam Jesus como Salvador e Senhor de sua vida (At 16.31); os que guardam em obediência os mandamentos divinos (1 Tm 6.14); os que fazem parte da verdadeira Igreja (Ef 5.27); os que vivem em santidade (1 Ts 5.23); e os que esperam a salvação subirão ao encontro do Senhor nos ares e irão para o céu (1 Ts 4.16). 
  Sejamos o povo do Arrebatamento!

ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. Considerando o que foi exposto nesta lição, responda: 

Quem participará do Arrebatamento?

R. Os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, os que estiverem vivos serão transformados e arrebatados juntamente com eles nas nuvens, para encontrar o Senhor nos ares; assim, estarão com o Senhor para sempre (1 Ts 4.16,17).

Fonte: Central Gospel