segunda-feira, 13 de maio de 2024

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR - Lição 7 / 2º Trim 2024

                                    

A ANTIGA ALIANÇA APONTAVA PARA JESUS

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Texto de Referência: Hb 8.1-6

LEITURA SEMANAL
Seg Hb 8.7 A Nova Aliança substituiu a Antiga.

Тег Hb 8.10 A Lei do Senhor está escrita em nosso coração

Qua Hb 9.1-5 Relato do Tabernáculo e seus utensílios.

Qui Hb 9.8 Na Antiga Aliança, o caminho a Deus ainda estava fechado,

Sex Hb 9.11 O Tabernáculo que Jesus entrou foi o celestial.

Sab Hb 9.14 O sangue de Jesus nos purifica.

VERSÍCULO DO DIA
"Os quais servem de exemplar e sombra das coisas celestiais, como Moisés divinamente foi avisado, estando já para acabar o Tabernáculo: porque foi dito: Olha, faze tudo conforme o modelo que, no monte, se te mostrou," Hb 8.5.

VERDADE APLICADA
A Antiga Aliança apontava para a Obra sacrifical de Cristo.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
✔ Apresentar as características da Antiga Aliança:
✔Mostrar as semelhanças do primeiro Tabernáculo com a Obra de Cristo;
✔Explicar a Obra da expiação realizada por Cristo.

INTRODUÇÃO
A Lei, a Antiga Aliança e os sistemas expiatórios eram apenas passageiros, pois apontavam para a Obra de Cristo.

Ponto-Chave
"A Antiga Aliança era apenas para preparar o Ministério de Jesus e Sua morte vicária."

1- A LEI COMO ALIANÇA ENTRE DEUS E O POVO
Deus estabeleceu a Lei como obrigação para todo o Israel, na qual o povo seria abençoado ao cumpri-la, ou amaldiçoa- do ao negligenciá-la.

1.1. A Lei
A Lei, do Hebraico "torah", segundo o Dicionário de Almeida, era a vontade de Deus revelada aos homens, na pessoa de Moisés, em palavras, preceitos e julgamentos (Ex 16.28). Também era chamada de Lei os cinco primeiros Livros da Bíblia (Génesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), da mesma forma que o Decálogo (os Dez Manda- mentos), eram considerados o resumo da Lei, logo, cumprindo a Lei, os israelitas demonstravam a sua fé e fidelidade a Deus e a Sua Aliança. O próprio Jesus demonstrou um grande respeito à Lei, de forma a afirmar que não veio anulá-la, mas, sim, cumpri-la (Mt 5.17).

1.2. A Antiga Aliança
A Antiga Aliança foi o pacto que Deus realizou com o povo de Israel no deserto (Dt 7.8-9). Essa Aliança consistia no fato de que Deus, cumprindo as promessas que tinha realizado aos patriarcas, Abraão, Isaque e Jacó (Gn 17.1-8; Gn 28.13-15), permaneceria fiel à promessa de bênção enquanto Israel fosse obediente as suas exigências, no entanto, ao ser desobediente, Israel sofreria as penalidades. De todas as formas, Deus permaneceria imutável; se Israel obedecesse, seria abençoado, se desobedecesse, sofreria o castigo (Dt 28.1).

Refletindo
"Por termos sido redimidos pelo sangue de Cristo, devemos dar alegremente a nossa vida pelo Redentor". Jerônimo de Estridão

2- O TABERNÁCULO
Durante a peregrinação no deserto, o Tabernáculo era uma espécie de Templo móvel onde os sacerdotes realizavam os sacrifícios e a adoração a Deus. Cada utensílio do Tabernáculo possuía um simbolismo de cunho espiritual que para além de objetos, traria diferenças de adoração entre a Antiga e a Nova Aliança.

2.1. Santuário Terrestre
O Tabernáculo foi uma grande tenda feita sob medida e com os materiais que Deus determinou, no qual o povo de Israel realizaria os atos de adoração durante a peregrinação do povo no deserto, depois de sua partida do Egito (Ex 25.1-9). O Tabernáculo continuou a ser utilizado até a construção do Templo de Salomão. Os utensílios usados no Tabernáculo e na adoração eram: o altar do incenso (Ex 30.1-10), a mesa dos pães da proposição (Ex 25.23-30), o candelabro (Ex 25.31-40), a bacia (Ex 30,17-21), o altar do holocausto (Ex 27.1-8) e a Arca da Aliança (Ex 25.10-22).

2.2. Santuário Celeste
Enquanto o judaísmo enaltecia o sistema de sacrifícios e o Tabernáculo, a obra de Jesus vai além. Jesus, por sua vez, como Sumo Sacerdote, adentrou ao Santuário Celeste, o Terceiro Céu, a morada do Altíssimo (Hb 9.11). Enquanto na Antiga Aliança, o sangue oferecido era o de animais, o Cristo oferece o Seu próprio sangue e com o Seu sangue, obteve eterna redenção à humanidade. Assim, Jesus é tanto o sacerdote quanto o sacrifício. Logo, os antigos sacrifícios eram apenas uma sombra exata da morte expiatória de Jesus (Hb 10.1).

3- A ARCA DA ALIANÇA E A PRESENÇA DE DEUS
A Arca da Aliança também conhecida como Arca do Concerto (Ex 25.22); Arca do Senhor (1Sm 4.6) ou Arca de Deus (1Sm 4-18), era considerado o utensílio sagrado mais importante, pois representava a própria presença de Deus e onde o sumo sacerdote fazia a propiciação do sangue dos sacrifícios.

3.1. A Arca da Aliança 
A Arca da Aliança era uma caixa de madeira, revestida de ouro, onde ficavam guardadas as tábuas de pedra dos Dez Mandamentos, uma porção do maná e a vara de Arão que floresceu (Ex 25.10-22). A sua tampa era chamada de propiciatório, forjada de ouro maciço e, na parte superior, tinha a imagem de dois querubins, um de frente para o outro, cujas asas faziam sombra sobre a tampa (Ex 25.18-22). Quando o sumo sacerdote entrava no cómodo onde estava a Arca, no Lugar Santíssimo, no Dia da Expiação, ele salpicava o sangue do sacrifício em cima do propiciatório (Lv 16.14).

3.2. Deus habitou entre nós 
Por todos esses elementos, o Tabernáculo era uma representação da presença e da Aliança no meio do Seu povo. Todavia, quando João escreve o seu Evangelho e faz uma afirmação sublime, Jo 1.14: "E o Verbo se fez carne e habitou entre nós (...)". O vocábulo 'habitou, do grego "skenoo", significa "levantou um Tabernáculo. Portanto, Jesus é o próprio Deus que viveu entre nós. Ele cancelou a Antiga Aliança a fim de estabelecer a Nova Aliança em Seu sangue, pois a oferta de Cristo era para que fôssemos santificados uma vez por todas.

SUBSIDIO PARA O EDUCADOR
Muitos cristãos acham que a expiação na Antiga Aliança teve sua origem com a Lei de Moisés, no entanto, podemos observar que, no Éden, Deus iniciou o evento da expiação quando vestiu o primeiro casal com vestes de um animal sacrificado (Gn 3.21). Esse processo apontava para a restauração da comunhão perdida por causa do pecado. O tema da expiação percorre toda a Bíblia quando um inocente assume a punição que era devida à parte culpada. (Bíblia de Estudo Holman. Rio de Janeiro: CPAD, 2018. p. 1979).

CONCLUSÃO 
O sistema de sacrifício no AT tem o seu fim na Obra realizada por Cristo. Não há mais necessidade de se recorrer aos ritos da Antiga Aliança. Cristo é o nosso mediador, e o Seu sacrifício deu início à Nova Aliança, onde é eficaz e eterno. (Hb. 9.16-25).

Complementando 
De acordo com o dicionário de Almeida, a propiciação é o ato de aplacar a ira de Deus por causa do pecado, de modo que a santidade de Deus e Sua justiça são satisfeitas. tendo como resultado o perdão do pecado e a restauração da comunhão com Deus. Essa propiciação era realizada por meio dos sacrifícios, os quais se tornaram desnecessários com a morte vicária de Cristo (1Jo 2.2).

Eu ensinei que:
O sistema sacrificial da Antiga Aliança apontava diretamente para a Obra de Cristo.

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