terça-feira, 21 de maio de 2024

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR - Lição 8 / 2º Trim 2024

                                     

CRISTO, O SACRIFÍCIO PERFEITO E DEFINITIVO

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Texto de Referência: Hb 10.4-10

LEITURA SEMANAL
Seg Hb 10.3 A Lei servia para apontar às pessoas os seus pecados.

Тег Hb 10.4 Nenhum sacrifício animal tinha a capacidade de remover os pecados. 

Qua Hb 10.5-6 Deus prefere fidelidade em vez de rituais vazios.

Qui Hb 10.8-9 Os sacrifícios da Antiga Aliança foram abolidos em Cristo.

Sex Hb 10.10 Somos santificados por meio da oferta oferecida a Deus em Cristo. 

Sáb Hb 10.11-14 Cristo nos concedeu o completo e definitivo perdão pelos pecados.

VERSÍCULO DO DIA
"Mas este, havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, está assentado para sempre à destra de Deus." Hb 10.12.

VERDADE APLICADA
O sacrifício de Cristo é único e suficiente para nos salvar.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
✔ Apresentar os sacrifícios da Antiga Aliança;
✔ Mostrar as características da morte de Cristo como sacrifício:
✔ Explicar porque Cristo necessitava morrer pelos nossos pecados.

INTRODUÇÃO
A morte de Cristo é, sem sombra de dúvida, junto com a ressurreição, um dos eventos mais importantes no Plano da Salvação.

Ponto-Chave
"A morte de Cristo nos concede o perdão e a comunhão com Deus."

1- OS SACRIFÍCIOS DA ANTIGA ALIANÇA
O sistema de sacrifícios foi implementado pelo próprio Deus, quando o ser humano, ainda no Éden, pecou contra o Senhor (Gn 3.21).

1.1. As ofertas de sangue
No AT, as principais ofertas ao Senhor eram realizadas no sacrifício de deter minados animais. Deus exigia tais ofertas devido ao preço do pecado e por causa de Sua majestosa santidade. O homem ao pecar ofendeu a santidade de Deus e provocou a sua ira (Rm 1.18). Por causa disto, o homem está conde nado ao castigo eterno (Rm 6.23). Porém, ao se manifestar ao ser humano, no AT Deus estabeleceu com Ele um relacionamento em que, ao pecar, Seu povo deveria oferecer sacrifícios para obter o perdão daqueles pecados. Simbolicamente, no AT, o sangue exerce um importante papel. Ao entender que o sangue representava a própria vida, quando Deus pediu que eles Lhe oferecessem sacrifício de sangue (Lv 17.11).

1.2. O Holocausto
O holocausto era um tipo de sacrifício em que a vítima, depois de sacrificada, era queimada, de modo que significava que o ofertante dedicava sua vida completamente ao Senhor (Ex 29.18). No dia da Expiação (Lv 23.27-32), separavam dois bodes, um para o deserto e outro para o holocausto (Lv 16.5). A morte de Jesus na cruz representou a oferta para Deus totalmente dedicada ao Senhor. Cristo cumpriu em Si mesmo as ordenanças do sacrifício ao dedicar completamente Sua vida à vontade de Deus; a cruz representou o altar do holocausto.

Refletindo
"Estávamos na escravidão do pecado, da Lei e da maldição de Deus. O Crucificado fez-se escravo em nosso lugar, escravo das potências, para nos resgatar de modo legal", Joachim Jeremias

2- O SANGUE DE CRISTO
O sangue que Cristo derramou é o auge de Seu sacrifício e dedicação ao Plano de Deus, pois foi por meio deste sangue que fomos trazidos para a presença do Pai (Ef 2.13).

2.1. Um sacrifício perfeito
Ao entender que, antes de Cristo, todos os sacrifícios eram provisórios, pois apontavam para o sacrifício perfeito (Hb 10.12), podemos afirmar que todos os sacrifícios apontavam para o sacrifício de Cristo, o verdadeiro Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (Ap 7.10). Em Cristo, Sua única oferta aperfeiçoou para sempre os santos, os que se santificam, pois vivem uma vida de dedicação a Deus. Em Cristo, somos considerados por Deus perfeitamente santos, não pelas nossas próprias forças, mas pelo sacrifício perfeito de Cristo (Hb 10.14).

2.2. Cristo, o mediador da Nova Aliança
A Antiga Aliança tinha como mediador a pessoa de Moisés e, sucessivamente, os sacerdotes, mas agora Cristo é o Mediador da Nova Aliança (Hb 12.24). Enquanto, na Lei, o pесаdo resultava em maldição e vingança, doravante em Cristo temos acesso ao perdão de Deus e a expiação dos pecados. Tanto Paulo (1Tm 2.5) quanto o autor de Hebreus utilizam a palavra mediador, do grego "mesites", que significa "alguém que fica entre dois a fim de estabelecer ou restaurar a paz e a amizade, ou mesmo para firmar um acordo ou um pacto". É Cristo que nos une a Deus Pai, por isso Ele é o único caminho (Jo 14.6).

3- A MORTE DE CRISTO
A morte sacrificial de Cristo é um dos eventos mais terríveis, devido a sua crueldade, porém é o mais sublime da História da humanidade, pois restaurou a nossa comunhão com Deus.

3.1. Perdão dos pecados
Com a morte de Cristo, recebemos o perdão pelos nossos pecados (Hb 10.17). Assim, perdoados de nossos pecados, não necessitamos confessá-los repetidamente. Podemos, entretanto, confiantemente receber o perdão e a paz que excede todo o entendimento (Fp 4.7) a partir do primeiro momento em que oramos ao Senhor, pois, desde a primeira vez em que confessamos e nos arrependemos de nossos pecados, eles são perdoados e esquecidos desde que não voltemos a cometê-los. A culpa não deve encontrar guarida em nossos corações, se realmente nos arrependemos, confessamos e largamos o pecado, Cristo nos perdoa e faz com que vivamos um relacionamento intimo com Deus.

3.2. Acesso direto ao Pai
Somente o sumo sacerdote pode- ria adentrar ao Santo dos Santos e se aproximar da Arca da Aliança, onde, simbolicamente, Deus se fazia presente. Entretanto, quando Cristo morreu, as Escrituras afirmam que o véu do Templo foi rasgado de alto a baixo (Mt 27.51). Aquilo que fazia separação foi rasgado, de cima a baixo, isso significa que foi Deus quem desfez o que separava. Em Cristo, temos um relaciona mento único com o Pai, pois em Cristo nós somos filhos de Deus por adoção (Gl 4.5), e, assim, como filhos, também temos o direito de ser coerdeiros de todas as coisas (Rm 8.17).

SUBSIDIO PARA O EDUCADOR
A nossa filiação se difere da de Cristo! Enquanto Jesus é Filho de Deus por eterna geração, nós somos filhos por adoção. Tendo em vista que Cristo se fez nosso irmão na carne (Rm 8.29), Ele nos elevou a condição de filhos adotivos de Deus, pois outrora éramos somente Suas criaturas, mas agora como filhos, temos um relacionamento mais intimo com o Pai, de tal forma que podemos, assim como Jesus, chamar Deus de "Abba" que quer dizer paizinho (Rm 8.15).

CONCLUSÃO
A morte sacrifical de Cristo teve o propósito de nos perdoar e nos conceder livre acesso à presença do Pai.

Complementando
De acordo com o dicionário Strong, o termo "Abba" de origem aramaica, língua falada por Jesus, era um titulo costumeiro usado por Jesus para se referir a Deus em oração. Sempre que o vocábulo ocorre no NT, a palavra é acompanhada pela tradução grega unida a ela. Por causa da utilização do termo na oração, gradualmente adquiriu a conotação de um nome altamente sagrado, ao ponto de os judeus de fala grega, acrescentarem o termo à sua própria língua.

Eu ensinei que:
O sacrifício de Cristo nos concede a justificação e a restauração de nossa comunhão com o Pai Celestial.

Fonte: Editora Betel

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