quinta-feira, 9 de maio de 2024

ESCOLA DOMINICAL CPAD ADOLESCENTES - Lição 6 / 2º Trim 2024


A Obediência Verdadeira
12 de Maio de 2024



LEITURA BÍBLICA
Mateus 21.28-32

A MENSAGEM
“Jesus continuou: — Se vocês me amam, obedeçam aos meus mandamentos.” João 14.15

Devocional
Segunda » Lc 6.46-49
Terça » Mt 5.19
Quarta » Dt 5.29
Quinta » 1 Sm 15.22
Sexta » At 5.29
Sábado » Tg 1.22

OBJETIVOS
DESTACAR a hostilidade dos Líderes religiosos com João Batista e Jesus Cristo;
FALAR sobre a verdadeira e a falsa obediência;
REFLETIR sobre os propósitos de Deus para a vida de cada adolescente.

EI PROFESSOR!
Muitas pessoas pensam que obedecer é uma obrigação das crianças e adolescentes. Que equívoco! Obediência é um princípio bíblico que deve ser seguido por todos os cristãos, independente da idade. Conforme o tempo passa, precisamos nos tornar mais obedientes a Deus e à sua Palavra. Este é um assunto tão sério que o Senhor Jesus afirmou que a nossa intimidade com Ele está ligada a nossa obediência aos seus mandamentos (Jo 15.14,15). Através desta prática também provamos nosso amor para com o Mestre: “Jesus continuou: — Se vocês me amam, obedeçam aos meus mandamentos” (Jo 14.15). Então, enquanto estiver preparando e ministrando esta aula, permita que o Espírito Santo também lhe ensine I como continuar sendo um (a) filho (a) | de Deus obediente.

PONTO DE PARTIDA
Como comentou o teólogo Klyne Snodgrass, em seu livro “Compreendendo todas as parábolas de Jesus” (p.392), publicado pela CPAD, a história que aprenderemos hoje nos mostra que “uma recusa inicial não necessariamente precisa continuar sendo uma recusa, e uma concordância inicial não é suficiente. Ela precisará ser colocada em prática”. Assim, inicie a aula dizendo aos alunos que eles devem aproveitar as oportunidades dadas por Deus. Eles precisam refletir sobre o tipo de resposta que estão dando ao chamado de Deus. Pois, como veremos, a obediência verdadeira é a única resposta aceita por Deus diante do seu chamado. Tenha uma ótima aula!

VAMOS DESCOBRIR
Para você a obediência é algo importante? Você gosta de obedecer? Na aula de hoje conversaremos sobre este tema, a partir de uma história sobre dois filhos. Apenas um dos filhos fez a vontade do pai. Essa história fala de relacionamento com o pai e de valores como: falar a verdade X viver em engano; obedecer sinceramente X manter aparência de obediência. Você já esteve em situações em que precisou fazer escolhas difíceis diante de Deus? Vamos ver o que a Bíblia tem a ensinar sobre esses dilemas.

HORA DE APRENDER
O capítulo 21 de Mateus é marcado por três eventos:
1°) a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém (vv.1-11);
2°) a purificação do templo de Jerusalém (vv.12-17); e
3°) a maldição lançada por Jesus sobre uma figueira florida que era infrutífera (vv.18-22).
Depois disso, quando Jesus retornou ao templo para ensinar, “alguns chefes dos sacerdotes e alguns líderes judeus” (v.23) se aproximaram dele e questionaram acerca da origem da autoridade demonstrada por Ele, quando entrou no pátio do Templo e expulsou todos os que compravam e vendiam naquele lugar.

I – JOÃO, JESUS E OS LÍDERES RELIGIOSOS
Jesus se coloca à disposição para esclarecê-los desde que, primeiro, eles lhes respondam a seguinte questão: “Quem deu autoridade a João para batizar? Foi Deus ou foram pessoas?” (v.25). Eles se recusam a responder, pois diziam entre si se dissermos que foi Deus, ele vai perguntar: ‘Então por que vocês não creram em João?’ Mas, se dissermos que foram pessoas, temos medo do que o povo pode fazer, pois todos acham que João era profeta” (w.25,26). Como fica evidente, havia uma declarada hostilidade e rejeição por parte dos líderes oficiais da religião judaica a João Batista e também a Jesus Cristo. Eles não suportavam a mensagem de arrependimento proclamada por eles.

I- AUXILIO TEOLÓGICO
“Jesus está ensinando quando os principais sacerdotes e os anciãos o confrontam com uma pergunta sobre a fonte da autoridade dEle (Mt 21.23). Usando método tipicamente rabínico, Jesus faz uma contra pergunta […]. A pergunta de Jesus relativa à origem do batismo de João Batista é um contra-ataque brilhante, que coloca os inimigos à beira de um tremendo desastre político […]. Eles estão bem cientes do dilema em que se encontram. Se eles dizem que João Batista era do céu, então o fato de eles rejeitarem o batismo de João Batista os condena (veja Mt 3.7; Lc 7.29,30). Contudo, eles não ousam dizer que a mensagem de João Batista estava errada, porque ele foi aclamado pelo povo (Lc 7.29; cf. Josefo, Antiguidades Judaicas).

A aprovação de João Batista e de Jesus pelas massas é a razão de os líderes não poderem se mover contra Jesus a despeito de estarem na sua esfera de influência mais forte: o templo e a capital. A estratégia de Jesus mudar seu ministério para a cidade densamente habitada é brilhante. Note que eles ousam se mover contra Jesus só depois que o traidor Judas divulga quando e onde o Mestre estará separado da turba de adoradores. A resposta dos líderes judeus à contrapergunta de Jesus é mais diplomática que direta: “Não sabemos”. A verdade é que eles estão com medo de dizer o que realmente pensam. A resposta de Jesus mostra que Ele está no controle: “Nem eu vos digo com que autoridade faço isso”. Ele não se sente constrangido a responder pela autoridade deles. Com a recusa, Ele está dizendo efetivamente que a fonte do seu poder é tão óbvia quanto a de João Batista” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Volume 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p. 120).

II – A VERDADEIRA E A FALSA OBEDIÊNCIA
Neste contexto, Jesus contou a seguinte história: um pai de família tem dois filhos e uma plantação de uvas para cuidar. Como é de se esperar, esse pai chama os filhos para trabalharem na lavoura, porém, e para sua surpresa, o mais velho diz que não vai, mas, no final acaba indo (Mt 21.29); e, o outro, diz que vai, mas resolve não ir (v.30). Jesus, então, a fim de provocar uma resposta dos seus ouvintes, lhes pergunta: “Qual deles fez o que o pai queria?” (v.31) e o público respondeu: o filho mais velho. A partir dessa parábola, podemos aprender sobre a verdadeira e a falsa obediência.

1- A verdadeira obediência é fruto do arrependimento.
O filho mais velho da parábola representa “os cobradores de impostos e as prostitutas” (v.31) que, começaram dizendo “não” ao Pai celestial, vivendo suas vidas como se Ele não existisse ou se importasse. Entretanto, ao ouvirem a pregação e a convocação ao arrependimento eles creram na mensagem, confessaram os seus pecados, foram batizados e inseridos no Reino de Deus (Mc 1.4-8). O arrependimento sincero e verdadeiro é capaz de mudar não apenas a forma de pensar de alguém, mas, sobretudo, a sua maneira de sentir e agir.

2- A falsa obediência é fruto da hipocrisia.
O filho mais novo representa os líderes religiosos de Israel que, embora iniciem dizendo “sim” a Deus, não fazem o que Ele ordena, não se arrependem (Mt 3.7-12), confessam a Deus da boca para fora e, por isso, não entram no Reino (Mt 21.32). Eles diziam que estavam dispostos a viver a vontade de Deus, mas deliberadamente a desobedeciam; honravam a Deus com os lábios, mas seus corações e atitudes estavam distantes do Senhor (Mc 7.1,2,6-9). Faziam as coisas para serem vistos pelos homens (Mt 23.1-7), escolhendo viver uma espiritualidade hipócrita. A grande lição que aprendemos com essa história é que a verdadeira obediência nasce de um coração arrependido e grato a Deus. E que, ao mesmo tempo, a hipocrisia quando escolhida como companheira de rotina nos conduz para longe de Deus. ouvir; mas, na verdade, sua atitude era falsa. Existem muitos cristãos que têm lábios doces nas respostas, porém seus corações dizem o contrário (1 Jo 3.18). Professam pertencer ao Senhor, mas são desobedientes e rebeldes.

Aprendemos nesta parábola que esses dos dois filhos representam duas classes de pessoas. Uma é aquela que exibe religiosidade, mas não passa de aparência, sem nenhum conteúdo. A outra é aquela classe pecadora, desprezada e discriminada, mas que pode ser alcançada pela graça de Deus porque não tem nada a esconder. Uma é falsa e dissimulada; a outra é pecadora, mas é autêntica, e não esconde o seu pecado. A graça de Deus é para todos” (CABRAL, Elienai. Parábolas de Jesus – Advertências para os dias de hoje. Rio de Janeiro: CPAD, Ia Ed. 2005, p. 134-135).

II – AUXÍLIO DIDÁTICO
“Ações versus palavras: Esses dois elementos, ação e palavra, revelam o caráter daqueles filhos. Os dois tinham pecado contra a autoridade do pai. Um foi áspero e duro; o outro foi falso e mau. Por esta imagem refletida pelos filhos podia se estabelecer o verdadeiro caráter de cada um deles. O primeiro disse não, mas arrependendo-se, foi. Sua resposta foi do tipo que o pai não esperava dele. Entretanto, mudou de atitude depois. A Bíblia nos deixa entender que todo aquele que se arrepende de uma má conduta encontra acesso a Deus (Ez 33.14-16). O outro filho deu uma resposta positiva, a melhor que o pai podia

III – DEUS TEM UM PROPÓSITO PARA SUA VIDA
Enquanto os líderes religiosos estavam sendo acusados de rejeitar a obra de Deus, os pecadores, estavam ouvindo o chamado de Deus, se arrependendo dos seus pecados e se colocando à disposição de Deus para que o Reino viesse, com todo o seu poder. De forma que podemos entender que a convocação para trabalhar na plantação de uvas do pai equivale a estar comprometido e engajado nos projetos de Deus para o mundo. É importante que você saiba que sua vida não é fruto do acaso (Sl 139.13,14).

Você não está vivo por mérito ou por acidente. Você está vivo porque Deus quer e tem um propósito contigo. Você foi salvo por Cristo. E, por isso, Ele espera que você pratique boas obras, que glorifiquem a Deus (Ef 2.8-10). Entenda que Deus quer usar sua inteligência, seu temperamento, sua dor, sua alegria, suas redes sociais, seus relacionamentos, sua família e tudo o que você tem para glória dEle e para a salvação dos perdidos. Deus escolheu você para ser um cooperador do Reino!

III – AUXÍLIO DEVOCIONAL
Viva o seu propósito e sirva ao Senhor fazendo tudo o que você puder: “A parábola de Jesus sobre os dois filhos nos convence de um ponto importante. Não é o que dizemos que revela nossa atitude básica em relação a Deus. E o que nós fazemos […]. Algumas pessoas falam muito bem de religião e santidade […] e muitas delas são como os fariseus, que dizem estar prontos para obedecer a Deus, mas não colocam a sua Palavra em prática diariamente” (RICHARDS, L O. Comentário Devocional da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p.584).

CONCLUSÃO
Sempre que o Evangelho do Reino for pregado haverá pecadores que se renderão à graça perdoadora de Deus e se voltarão para Cristo Jesus. De igual modo, haverá também pessoas relutantes que ignorarão o chamado ao arrependimento e a obediência verdadeira. Que o Senhor tenha misericórdia de nós e nos conduza à obediência verdadeira! Que sejamos o (a) filho (a) que ouve o chamado do Pai e obedece, pois sua vontade é perfeita.

VAMOS PRATICAR
1- De acordo com a lição classifique as frases abaixo como falsas (F) ou verdadeiras (V):
(F) A falsa obediência é fruto do arrependimento.
(V) Havia uma declarada hostilidade e rejeição por parte dos líderes oficiais da religião judaica a João Batista.
(V) O filho mais velho fez a vontade do pai.
(V) A verdadeira obediência é fruto do arrependimento.
(V) Você está vivo porque Deus quer e tem um propósito contigo.

PENSE NISSO
Obedecer é um principio fundamental e inegociável da Palavra de Deus. É impossível pensar em alguém bem- -sucedido no Reino de Deus que tenha escolhido viver em desobediência. Por essa razão, a grande manchete do Remo é o chamado ao arrependimento, ou seja, a uma mudança radical da mente e de atitudes. Seja um (a) filho (a) de Deus obediente a sua voz.

Fonte CPAD

Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)

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