segunda-feira, 24 de junho de 2024

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR - Lição 13 / 2º Trim 2024

                                     

INSTRUÇÕES FINAIS DA CARTA AOS HEBREUS

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Texto de Referência: Hb 13.20-25

LEITURA SEMANAL
Seg Hb 13.1 Exortação ao amor fraternal.

Ter Hb 13.2 A hospitalidade é uma atitude cristã.

Qua Hb 13.3 Devemos ter cuidados com os irmãos que sofrem privações

Qui Hb 13.5 O amor ao dinheiro é um perigo para o crente

Sex Hb 13.6 Devemos ser confiantes e corajosos.

Sab Hb 13.7 Devemos nos ater aos bons exemplos.

VERSICULO DO DIA
"Oral por nós, porque confiamos que temos boa consciência, como aqueles que em tudo querem portar-se honestamente," Hb 13.18.

VERDADE APLICADA
A vida cristã é vivenciada para além da teoria, no dia a dia.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
✔ Apresentar as considerações sobre os relacionamentos interpessoais:
✔Explicar a condição prática de pureza cristã:
✔ Desenvolver sobre lealdade e submissão.

INTRODUÇÃO
A Carta aos Hebreus termina com orientações práticas para uma vida reta e justa na presença de Deus e na relação com os irmãos. Que possamos colocar em prática tais apontamentos.

Ponto-Chave
"A vida cristã se vivencia na prática, não na teoria."

1- COMUNHÃO E UNIDADE
Como ponto final de sua Carta aos Hebreus, o autor coloca os relaciona mentos interpessoais como práticas inerentes à conduta crista.

1.1. Hospitalidade e inclusão
Os relacionamentos interpessoais fazem parte da base dos ensinamentos de Jesus (Mc 12.33). Não existe Igreja sem comunhão, união e partir do pão. Jesus afirmou que devemos ser um, assim como Ele é um com o Pai (Jo 17.11). Jesus também estabeleceu um seguimento de discípulos para irem junto dele (Mt 10.2-4). Sendo assim, a hospitalidade, que era uma prática milenar dos povos do Oriente é incentivada, de modo que alguns irmãos receberam anjos em suas casas (Hb 13.2). Receber alguém em casa assim como ir visitar, são práticas cristas que fortalecem os laços e acalenta o coração.

1.2. Cuidado com os que sofrem privações
Alguns irmãos, no período da confecção da Carta, estavam sofrendo privações devido à perseguição. O próprio Timóteo, discípulo de Paulo e conhecido da comunidade, tinha saído desta condição (Hb 13.23). Muitos irmãos que sofrem por qualquer motivo, seja os encarcerados, os acamados, debilitados ou enfermos devem ter um tratamento especial de cuidado e empatia (Hb 13.3). Ser empático é essencial na vida cristã para os relacionamentos saudáveis, não podemos nos colocar como régua de medir para a vida dos irmãos, mas devemos nos colocar no lugar do outro.

Refletindo
"A Obra e a Palavra de Deus que constituem o assunto da teologia formam uma unidade". Karl Barth.

2- PUREZA
A pureza não é somente um estado, mas um comportamento que deve ser exercitado diariamente pelo cristão.

2.1. Contrários à avareza
O mundo pós-moderno é permeado pelo consumismo e pelo utilitarismo, assim como o capitalismo selvagem. Em consequência, atualmente é muito fácil ter e possuir algo, pois a base destas formas econômicas é o desejo de ter. Muitos cristãos têm envereda do em uma senda de avareza, amor ao dinheiro, elementos esses que transformam o coração em um terreno fértil para a mazela da teologia da prosperidade, no entanto, devemos seguir a orientação bíblica de nos contentar com o suficiente para viver (Pv 30.8-9).

2.2. Honestidade
Outra recomendação que o texto nos apresenta é a honestidade (Hb 13.18). Ser honesto é ter a consciência pura, livre de qualquer tipo de mácula, ter escrúpulos. A honestidade caminha junto da sinceridade e da boa vontade. É ser decente, moralmente irrepreensível e casto. Essas qualidades devem permear os relacionamentos entre os irmãos na Igreja e deve ser a conduta padrão do cristão para com todos. Como podemos observar, é um escândalo para o cristianismo ir- mãos que não possuem bom testemunho (Mt 18.7)

3- LEALDADE
A lealdade a Cristo e a liderança da Igreja é um desafio para os tempos atuais, em especial, para as novas gerações, que possuem certa intolerância àqueles que estão em liderança. Somos chamados para ser servos!

3.1. Obediência e submissão 
O próprio Jesus se submeteu à vontade do Pai, pois, mesmo sendo Deus e partilhando da essência divina, Ele foi obediente até o fim (Fp 2.8). Ele se esvaziou de Sua glória, se fez pecado por nós e foi alvo da ira divina, para que nEle fôssemos salvos. Da mesma forma, somos exortados, assim como Cristo foi, a que sejamos obedientes. Devemos, portanto, ser obedientes a nossa liderança, aos nossos pastores: "Obedecei a vossos pastores e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossa alma, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil", Hb 13.17.

3.2. Oração
A oração é outro elemento essencial na vida do salvo em Cristo. A oração é a forma de comunicação mais eficaz entre o fiel e o Senhor. Deus sabe de todas as coisas (Sl 139.1-4), e também das quais necessitamos. Nós, não sabemos como pedir, mas o Espírito intercede junto a Deus (Rm 8.26). Logo, a oração não se resumir ao ato de pedir, mas antes é um exercício de relacionamento e de transformação, pois Deus transforma o nosso interior, nos santifica e muda as circunstâncias. Sem diálogo, não há interatividade entre as pessoas, sem a oração, não há relação com Deus, por isso somos instados a orar sem cessar.

SUBSIDIO PARA O EDUCADOR
O conflito de gerações é um tema recorrente em nossa sociedade, onde os estudiosos dividem as gerações em X (nascidos entre 1965-1980), geração Y ou Millennials (nascidos entre 1981-1996), geração Z (nascidos entre 1997-2012), e após 2012 é chamada de Alpha. Com a evolução constante da tecnologia e da cultura, as gerações têm desenvolvido características antagónicas entre si. Os mais jovens. por exemplo, tendem a ser mais abertos ás mudanças e inovações, enquanto os mais velhos costumam ser mais conservadores e mantém as tradições. Apesar dos desafios, o 'Conflito de gerações pode ser uma oportunidade para que cada grupo aprenda com o outro.

CONCLUSÃO
Só seremos verdadeiros discípulos de Jesus se vivermos e praticarmos os ensinamentos de Sua Palavra, portanto, tão importante quanto o ensinamento, é colocá-lo em prática diariamente.

Complementando
Muitas vezes nos envolvemos em debates teológicos que mais desconstroem do que edificam, debates sobre arminianismo e calvinismo (teorias sobre a salvação), mais separam os irmãos do que unem. Devemos, diante de tais questões teológicas pensar da seguinte forma: no essencial a unidade; na divergência, a liberdade; mas em tudo o amor.

Eu ensinei que:
O verdadeiro cristão não é somente um teórico, mas um praticante da Palavra de Deus.

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