quarta-feira, 10 de julho de 2024

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR - Lição 2 / 3º Trim 2024

QUEM FOI DANIEL?

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Texto de Referência: Dn 1.3-8

LEITURA SEMANAL
Seg Dn 5.13 Daniel era um cativo de Judá.

Ter Ez 14.14 Ezequiel faz menção de Daniel

Qua Dn 2.48 Daniel foi exaltado por Nabucodonosor.

Qui Dn 6.10 Daniel orava três vezes ao dia.
Sex Dn 6.1-3 Daniel se tronou estadista na Babilônia.

Sáb Mt 24.15 Jesus fala sobre Daniel.

VERSÍCULO DO DIA
"E me disse: Daniel, homem mui desejado, está atento às palavras que vou dizer e levante-te sobre os teus pés: porque eis que te sou enviado. E falando ele comigo esta palavra, eu estava tremendo". Dn 10.11.

VERDADE APLICADA
Daniel estava exilado na Babilônia, mas cumpriu com excelência os propósitos de Deus em sua vida, mostrando o verdadeiro Deus em uma terra paga.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
✔ Entender o impacto de Daniel na Babilônia;
✔ Mostrar que o caráter é inegociável;
✔ Perceber a dependência que Daniel tinha em Deus.

MOMENTO DE ORAÇÃO
Clamemos a Deus para que nossa geração seja testemunha de Cristo, independentemente das circunstâncias e do lugar em que vivemos.

INTRODUÇÃO
Daniel chegou à Babilónia por volta do ano 605 a.C. Por ser descendente de família real serviu como estagiário na corte, porém, Deus o abençoou e veio a se tornar conselheiro do rei e posteriormente príncipe das províncias (Dn 6.2).

Ponto-Chave
"Daniel soube conviver com a dor da perda familiar e da pátria, tornando-se um profeta autêntico, e através do poder de Deus influenciou uma terra pagã. 

1- UM EXILADO A SERVIÇO DE 
O Cativeiro Babilônico não impediu que os propósitos de Deus se cumprissem na vida de Daniel. Mesmo estando em condições adversas, foi um agente de Deus para revelar o Seu grande poder. Por mais que as condições sejam desfavoráveis, Deus sempre cumprirá Seus desígnios.

1.1. Conhecendo a vida de Daniel
Nascido em Jerusalém, Daniel era da família real (Dn 1.3). Considerando que Daniel foi para a Babilónia na primeira leva que ocorreu por volta de 605 a.C., acredita-se que em "sua chegada no Exilio, o jovem tinha aproximadamente 18 anos de idade. Seu nome significa "Deus é meu juiz, mas, ao chegar a Babilônia, mudaram seu nome para Beltesazar, que significa "Príncipe de Bel. Apesar de sua pouca idade, Daniel mostra-se firme em suas convicções acerca de valores morais e religiosos a ponto de não abrir mão de sua identidade diante de Deus e dos homens (Dn 1.8). Logo ao chegar à Babilônia, Daniel foi desafiado em seus valores e princípios, mas não se deixou influenciar. Eis o grande diferencial, estar no mundo, mas não viver conforme seus ditames.

1.2. Um autêntico servo de Deus DEUS
Daniel nasceu durante a reforma de Josias e no principio do ministério de Jeremias, provavelmente fora muito impactado por tudo o que vira e ouvira e isto criou nele um senso de responsabilidade com o chamado divino. Durante todos os anos vividos em terras pagãs, Daniel foi agente de Deus na transmissão da mensagem divina, até mesmo quando jogado na cova dos leões mas, em nenhum momento, abriu mão de sua vocação. Como servos de Deus, não podemos retroceder diante das adversidades e nem mesmo temer os poderosos devido ao teor da mensagem divina. Somos as Cartas que o mundo lê logo, o nosso posicionamento revela o Deus a quem servimos.

Refletindo
"Daniel é um paradigma de fidelidade a Deus e de integridade moral, pois, mesmo ocupando cargos políticos, manteve-se fiel aos propósitos de Deus". Bispo Samuel Ferreira

2- UM JOVEM DE CARÁTER
"O caráter é a impressão digital da alma". Quando Daniel chegou a Babilônia, seu nome foi trocado, mas o seu caráter permaneceu inalterado, pois preferiu honrar a Deus e ser fiel em todo o tempo de sua vida.

2.1. Primando por uma vida de santidade
Sabemos que Daniel foi levado para o Cativeiro quando jovem, porém, mesmo estando em terra estranha, não se esqueceu de viver uma vida que agradava a Deus. O Texto Sagrado assevera que Daniel determinou, no seu coração, que não se contaminaria com as iguarias do rei (Dn 1.8). As iguarias do rei eram ali mentos consagrados aos deuses pagãos. A luxúria e o banquete da vida palaciana não afastaram Daniel de seu propósito em ser fiel a Deus. Entretanto, infeliz mente, presenciamos em nossos dias pessoas esquecendo-se dos propósitos e abrindo mão de seu caráter em Deus, tentando agradar ao rei e aos seus súditos. A recomendação bíblica é que sejamos santos em toda a nossa maneira de viver (1Pe 1.15,16).

2.2. Um jovem de oração
A oração é imprescindível na vida do povo de Deus e com Daniel e não foi diferente. Em vários momentos da vida de Daniel, percebemos sua devoção e dependência de Deus. Daniel pediu auxilio a Deus sobre os sonhos do rei Nabucodonosor (Dn 2); tinha o hábito de orar três vezes ao dia com a face voltada para Jerusalém (Dn 6.10); além de orar para pedir auxilio divino na interpretação das profecias (Dn 9 e 10). Um homem como Daniel, que ocupou um cargo estratégico e de honra, só consegue sobreviver se dedicar a Deus uma vida de oração. Jesus falou sobre o dever de orar sempre (Lc 18.1). Paulo disse que precisamos orar sem cessar (1Ts 5.17). Para vencer o mundo e os desejos carnais, é necessário viver uma vida de oração.

3- UM JOVEM CHEIO DE SABEDORIA DIVINA
Daniel alcançou um patamar inimaginável no exilio, pois colocou Deus em primeiro lugar na sua vida. Não somente o rei, mas também os príncipes viam em Daniel sabedoria, inteligência e ainda a Graça de Deus sobre sua vida. 

3.1. A sabedoria que vem de Deus
A sabedoria pode vir pelos estudos e capacitação humana, porém a sabedoria de Daniel tinha como fonte primária, Deus, pois Ele é a fonte de toda sabedoria. Ele vê as coisas que nós não conseguimos ver. Em nenhum momento, Daniel tomou para si a glória e a honra. "[...] Seja bendito o nome de Deus para todo o sempre, porque dEle é a sabedoria e a força (Dn 2.20). Quanto mais nos humilhamos diante de Deus e vivemos uma vida de dependência dEle, mais seremos imersos em Seus mistérios. 3.2. Buscando a revelação de Deus Por não conseguirem interpretar seu sonho, furioso, Nabucodonosor condena os seus sábios à morte (Dn 2.12,13), mas Daniel reagiu ao decreto e pediu ao rei prorrogação, e foi buscar em Deus a interpretação, dedicando-se na oração (Dn 2.17,18). Daniel não buscou sabedoria humana, mas foi direto na fonte de toda a sabedoria. Deus o ouviu e deu-lhe em sonho, a interpretação. Daniel louvou a Deus, pois sabia que Ele tem o comando de tudo. É Deus quem revela o profundo e oculto, e dá a conhecer quem O busca em sinceridade (Dn 2.20-23).

SUBSIDIO PARA O EDUCADOR
Daniel foi um profeta exílico que ocupou cargos estratégicos no império babilónico. Sabemos que seu ministério durou todo o período do exilio da Babilônia, e sua última profecia datada foi proferida em 536 a.C, já com aproximadamente oitenta anos de idade. Em 603 a.C, com aproximadamente, vinte anos de idade, Daniel foi declarado governador da província da Babilônia e chefe supremo de todos os sábios. Era, portanto, o conselheiro-mor de Nabucodonosor durante o período da destruição de Jerusalém e do exilio para a Babilônia, tendo certamente exercido influência sobre os judeus cativos. Durante todo seu ministério, Daniel serviu a seis governadores babilônicos e a dois persas. No governo de três deles (Nabucodonosor, Belsazar e Dario I), foi levado a primeiro ministro. Ocupou esta função durante o cativeiro final de Judá e o regresso dos cativos. Daniel foi contemporâneo de Ezequiel, porém, exerceram seus ministérios em lugares diferentes. Quanto aos últimos dias do profeta Daniel, não encontramos muitas informações. Adaptado do Livro "Conheça Melhor o  (Antigo Testamento" - Stanley A. Ellisen, 1998).

CONCLUSÃO
Daniel é um paradigma para a nossa geração, pois, mesmo vivendo em condições religiosas e políticas adversas, não abriu mão de sua fidelidade a Deus.

Complementando 
Segundo pesquisadores há 6 virtudes que levam o indivíduo a praticar o bem, as quais se subdividem em 24 pontos fortes que os ajudam a construir, as chamadas "Forças de caráter": Sabedoria (5 forças cognitivas); Coragem (4 forças emocionais); Humanidade (3 forças interpessoais); Justiça (3 forças cívicas); Temperança (4 forças que nos protegem dos excessos); Transcendência (5 forças espirituais, dentre elas a fé e a gratidão).

Eu ensinei que:
A vida de devoção a Deus e a renúncia de Daniel revelam que seu caráter estava firmado em Deus e não na conveniência da vida palaciana.

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