segunda-feira, 29 de julho de 2024

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR - Lição 5 / 3º Trim 2024

                                    

DANIEL E O REI BELSAZAR

___/ ___/ _____


Texto de Referência: Dn 5.1-6

LEITURA SEMANAL
Seg Dn 5.17 Daniel rejeita os presentes de Belsazar.

Ter Dn 5.18 Belsazar era considerado filho de Nabucodonosor.

Qua Dn 5.22 Belsazar não se humilhou diante de Deus.

Qul Dn5.30 Belsazar foi morto.

Sex Dn 5.29 Daniel foi honrado por Belsazar.

Sáb Dn 5.23 O grave erro de Belsazar.
VERSÍCULO DO DIA
"E te levantaste contra o Senhor do Céu (...); além disso, destes louvores aos deuses de prata, de ouro, de cobre, de ferro, de madeira e de pedra, que não veem, não ouvem, nem sabem; mas a Deus, em cuja mão está a vida e todos os teus caminhos, a Ele não glorificaste", Dn 5.23.

VERDADE APLICADA
A arrogância e a rebelião contra Deus confere ao homem consequências de juízo.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
✔ Conhecer sobre o rei Belsazar:
✔ Entender a importância de Daniel no reino;
✔ Pontuar a queda do império babilónico.

MOMENTO DE ORAÇÃO
Oremos para que venhamos realizar a Obra de Deus com temor e reverência, pois um dia daremos conta de nossos feitos.

INTRODUÇÃO
Após o período de loucura de Nabucodonozor, e consequentemente sua morte, sobe ao trono Belsazar, filho de Nabonido. Foi o último rei da Babilônia, pois seu reino findou na fatídica noite de seu banquete, sendo tomado pelos medos, sob a liderança de Dario.

Ponto-Chave
"As atitudes irresponsáveis de Belsazar, levou ao fim o seu governo, e consequentemente à derrocada do império babilônico".

1- UM REI CHAMADO BELSAZAR
Belsazar reinou como corregente na Babilônia, enquanto seu pai, Nabonido, realizava expedições arqueológicas na Arábia. Embora seja citado como filho de Nabucodonosor no texto, na realidade, era comum, na cultura semita, que o avô fosse tratado como pai (Dn 5.18; Jr 27.7).

1.1. O grave erro de Belsazar
O Texto Sagrado não nos concede muitas informações acerca de Belsazar, porém vemos que durante a festa se excedeu na bebida e mandou trazer os vasos sagrados, que eram usados pelos levitas no Templo, para serem usados numa festa profana (Dn 5.23). Aquilo que é separado para uso exclusivo de Deus não pode ser profanado. Belsazar não obedeceu a este limite; antes, para satisfazer seus desejos e mostrar seu poderio, usou os vasos de ouro e prata que eram santificados para Deus. Quando ultrapassamos os limites estabelecidos do santo e profano, as consequências são terríveis e irreversíveis. Que tenhamos temor diante do Sagrado.

1.2. A profanação dos vasos
Ao permitir que os utensílios Sagrados do Templo fossem usados de maneira leviana e insensata em uma festa de adoração a deuses pagãos, Belsazar atraiu a ira de Deus.
  O rei não temia a Deus e preferiu satisfazer o seu ego numa festa de zombaria, bebedeira e orgias, recebendo de imediato a sentença divina, escrita na parede do salão pelo próprio dedo de Deus, diante de todos.
  A Bíblia diz que Deus não se deixa escarnecer (Gl 6.7) e Seu juízo é irrevogável sobre aqueles que se rebelam contra Ele.

Refletindo
"Os limites estabelecidos por Deus entre o sagrado e o profano precisam ser respeitados, pois do contrário o juízo de Deus recairá sobre os transgressores". Hernandes Dias Lopes

2- DANIEL E A INTERPRETAÇÃO DA ESCRITA
Diante da profanação dos vasos, Deus interfere de forma radical e misteriosa, mostrando que, a Sua glória, Ele não compartilha com ninguém. Daniel, mais uma vez, foi o porta-voz da mensagem divina para um monarca.

2.1. Uma mão misteriosa escreve na parede
O que lemos em Daniel 5.5 foi uma resposta imediata de Deus para Belsazar e seus convivas. Deus não somente interrompe o momento festivo, mas coloca fim àquela profanação. O rei, ao presenciar a mão misteriosa, mudou de semblante, turbou seu coração e seus joelhos bateram um no outro. A intervenção divina em certos instantes mostra a Sua desaprovação com as atitudes humanas; a confusão das línguas na torre de Babel (Gn 11); a morte de Nadabe e Abiú quando ofereceram fogo estranho diante do Senhor (Lv 10); e a morte de Uzá no transporte da Arca da Aliança (25m 6.6,7).

2.2. A escrita e sua interpretação
 Daniel é introduzido à presença do rei para decifrar a frase que dizia: "MENE, MENE, TEQUEL UFARSIM", Dn 5.25.
  Novamente, vemos que os astrólogos, sábios e adivinhos que assessoravam o rei foram incapazes de decifrar, pois os mistérios de Deus somente homens íntimos dEle conseguem ter discernimento. A palavra foi de forma assertiva: "Contou Deus o teu reino e o acabou. Pesado foste na balança e foste achado em falta. Dividido foi o teu reino e deu-se aos medos e aos persas", Dn 5.26-28.
  Somos os profetas de Deus e necessitamos entregar as mensagens dEle de forma íntegra e direta. Fomos vocacionados para vaticinar a verdade de Deus e não os nossos pensamentos e vãs filosofias.

3- O FIM DO IMPÉRIO BABILÔNICO
Assim como fora revelado a Nabucodonosor, o império babilônico, representado pela cabeça de ouro da estátua chegaria a seu fim. Nem mesmo os muros e estruturas do império foram capazes de impedir o domínio dos medos e persas. 

3.1. A morte de Belsazar
Todo o erro de Belsazar custou sua própria vida. O texto bíblico nos revela que, na mesma noite do dia da festa, ocorreu a morte de Belsazar (Dn 5.30). O juízo de Deus foi repentino sobre um rei irresponsável; orgulhoso, presunçoso, que não reconheceu o senhorio de Deus sobre todas as coisas e por sua insensatez teve seu reino tirado e sua vida ceifados. O orgulho precede a ruína. Perceba que a altivez levou Nabucodonosor a pastar com os animais, mas depois ele reconheceu que Deus humilha os que andam na soberba (Dn 4.37). A Bíblia diz que Herodes morreu comido de bicho, porque não deu glória a Deus (At 12.23).

3.2. O fim do poder babilônico 
Diante das fortalezas e poderio babilônico seria impossível acreditar que um dia tudo acabaria. Os muros gigantescos da Babilônia eram impenetráveis, porém os persas desviaram o rio Eufrates, que passava pela cidade e assim dominaram a cidade entrando pelo leito do rio. A tomada da cidade da Babilônia é confirmada por registros históricos babilônicos e persas. Por volta do ano de 539 a.C., caiu o império babilônico e iniciou um novo tempo na vida dos exilados. Deus tem o controle da História e a palavra revelada por intermédio do profeta Daniel cumpriu-se cabalmente. Na visão do profeta, agora iniciaria o período representado pelo peito e braços de prata (Dn 2.39).

SUBSIDIO PARA O EDUCADOR
O letreiro escrito de forma misteriosa pelo dedo de Deus: "MENE, MENE, TEQUEL UFARSIM", eram conhecidas, mas isoladas como estavam, não faziam sentido e ninguém as podia interpretar (Dn 5.25), Daniel, pelo Espírito de Deus, deu o significado exato, ao dizer: MENE - contou Deus o seu reino, e deu cabo dele, e o destruiu. TEQUEL pesado foste na balança e achado em falta; diante da justiça divina, seu reino não teve qualquer peso ou validade. Outro detalhe é que UFARSIM é uma variante de PARSIM, e estas palavras são de língua aramaica, que é muito próxima ao hebraico; dividido foi o teu reino e dado aos medos e aos persas. Literalmente, as palavras isoladas significam, portanto: contado, pesado, divisões. Daniel debaixo da revelação de Deus formou a frase de juízo ao rei. Daniel foi instrumento de Deus para decifrar a mensagem divina e a transmiti-la ao rei. A tomada da Babilônia também fora profetizada por Jeremias Ur 51.30-32). Texto adaptado do Livro Daniel e o Apocalipse - Antônio Gilberto, 2014)

CONCLUSÃO
Não importa quem esteja no poder, precisamos ser arautos da verdade de Deus. Os reinos passam, mas o domínio de Deus é eterno.

Complementando
Daniel, o sábio e íntegro profeta serviu na corte babilônica aos reis Nabucodonosor e a Belsazar (Dn 1-8); e com a queda da Babilônia para os Medo-Persa, Daniel serviu ao rei Dario e Ciro (Dn 6-12), sendo este último o monarca que consentiu o retorno dos judeus à Jerusalém.

Eu ensinei que:
A queda da Babilônia e a sentença de morte a Belsazar, provam que Deus não se deixa escarnecer e detém o domínio sobre todas as coisas.

Fonte: Revista Betel

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Todos os comentários estão liberados, dessa forma o seu comentário será publicado direto no CLUBE DA TEOLOGIA.
Porém se ele for abusivo ou usar palavras de baixo calão será removido.