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terça-feira, 25 de março de 2025

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR JOVENS - Lição 13 / 1º Trim 2025

MALAQUIAS, UM CONVITE À COMUNHÃO COM DEUS
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Texto de Referência: Ml 1.1 

VERSÍCULO DO DIA
"O filho honrará o pai, e o servo, ao seu senhor; e, se eu sou Pai, onde está a minha honra? E, se eu sou Senhor, onde está o meu temor? - diz o Senhor dos Exércitos a vós, ó sacerdotes, que desprezais o meu nome e dizeis: Em que desprezamos nós o teu nome." Ml 1.6

VERDADE APLICADA
A impaciência e o desleixo na adoração afastam a Deus, acarreta a rejeição divina, e consequentemente traz maldição.
 
OBJETIVOS DA LIÇÃO
✔ Apresentar o momento histórico do livro;
 Expor o perigo da falsa adoração;
✔ Comentar sobre a imutabilidade de Deus.
 
MOMENTO DE ORAÇÃO 
Oremos para que a indiferença espiritual não tome conta do coração dos crentes. 

LEITURA SEMANAL
Seg  Ml 3.1 O anúncio da vinda do Senhor.
Ter  Ml 3.6 Deus não muda.     
Qua Ml 3.10 Tragam os dízimos à Casa do Senhor.
Qui  Ml 3.18 A diferença entre o justo e o ímpio.
Sex  Ml 2.10 A paternidade de Deus.  
Sáb  
Ml 2.11 A deslealdade de Judá.

INTRODUÇÃO 
Malaquias é o último profeta do AT e sua mensagem, logo no início do seu livro, revela-nos o amor de Deus para com Israel: "Eu vos amei, diz o Senhor [...].", Ml 1.2. Em seu livro, o profeta apresenta uma mensagem de esperança, conserto e salvação.
 
Ponto-Chave
"A mensagem ativa de Malaquias contra a ruína moral e religiosa de seu tempo chama a atenção dos crentes de hoje para o reencontro com Deus."

1. O SIGNIFICADO DO NOME DO PROFETA
O nome Malaquias do hebraico "malak" mensageiro, anjo; e "ya" partícula teofórica do nome Yaveh, cujo o significado é "mensageiro de Jeová': Ele foi um profeta constante que viveu em Judá no pós-exílio judeu na Babilônia. Acredita-se que o livro tenha sido escrito cerca de 100 anos após a reconstrução dos muros de Jerusalém. 

1.1. O contexto da mensagem do livro
Este livro finaliza o Cânon do AT, contendo 04 capítulos e 55 versículos, e aponta as circunstâncias de uma religiosidade vazia em que estava a nação de Israel. O profeta denunciou que as ofertas que traziam para o sacrifício estavam defeituosas (Ml 1.8); mostrando que a devoção a Deus estava contaminada. O assunto fundamental do livro nos conduz em torno do amor de Deus para com o Seu povo (Ml 1.2), do pecado do povo (Ml 2.11), da corrupção dos sacerdotes (Ml 1.6-14) e da vinda do Senhor (Ml 4.2). Assim, as palavras empregadas por Deus no início do livro lembra a de um tribunal, com uma sentença proferida por Deus contra Israel, por meio de Malaquias (Ml. 1). 

1.2. Uma honra desonrosa
Cabe ressaltar que o fato de estar ajustado entre os Profetas Menores não implica dizer que o livro de Malaquias é de pouca expressão ou importância. De fato, Malaquias nos ensina sobre a verdadeira importância de honrar a Deus através dos nossos atos. Em Malaquias 1.6, Deus interroga ao povo sobre a honra que deve ser empreendida a Ele. Afinal, a relação do povo deveria ser de filhos para com o Pai (Ml 2.10). O que vemos, entretanto, é que o povo de Judá, não estava honrando a Deus como deveria (Ml 1.7). Embora fizessem sacrifício, os animais eram defeituosos (Ml 1.8). O povo havia se esquecido de que Deus honra aqueles que O honram e despreza aqueles que O desprazam (lSm 2-30).

Refletindo
"Deus não aprova práticas religiosas esvaziadas de amor a Ele e de Obediência a Sua Palavra." 
Pr. Antonio Paulo Antunes 

2. UMA FALSA ADORAÇÃO
Deus deseja ser honrado. Quando Ele exige honra (Ml 1.6), está esperando ser destacado de todas as demais coisas em nossa vida, mesmo aquelas que temos como mais valiosas. Oferecer anima1 defeituoso para o sacrifício (Ml 1.8) coisa que Moisés já havia orientado (Lv 22.20-24), era um sinal de que os judeus estavam adorando o Senhor de forma censurável e falsa (Ml 1.7).

2.1. Oferta e sacrifício sem defeito
Uma adoração verdadeira nos faz entregar ao Senhor o melhor que apresentamos, não aquilo que é defeituoso (Ml 1.8). O melhor pode ser o nosso tempo, nossas rendas e os melhores anos da nossa vida. Deus almejava que o povo fosse abençoado por meio da submissão e da sua lealdade. Isto é visto quando Deus, em Malaquias 3.9, elucida que a indisciplina do povo estava trazendo maldições sobre eles: "Com maldição sois amaldiçoados, porque me roubais a mim, vós, toda a nação." Temos de pensar que tudo o que temos e o que somos devemos a Deus (Ag 2.8). Não podemos nos privar de dar o nosso melhor para Ele (Mc 12.41-44).

2.2. Honrar ao Senhor
No capítulo 3 de Malaquias, versículo 10, observamos o Senhor Deus dando um "puxão de orelha" no povo israelita, que não estava obedecendo às ordens da Lei e usava de desonestidade com as finanças. O povo roubava a Deus, não contribuindo para a manutenção das coisas sagradas. A mensagem de Malaquias tinha por finalidade trazer o povo novamente à Aliança que constava na Lei de Deus, a qual trazia promessas de bênçãos originárias da obediência (Dt 28.1-14) e maldições originárias da indisciplina (Dt 28.15-68). Honrar ao Senhor com nossos dízimos é ter o entendimento de que tudo que ganhamos vem do dEle (Sl 104.14,15).

3. IMUTABILIDADE DE DEUS 
Em Malaquias 3.6, lemos: "Porque eu, o Senhor, não mudo [...]". Neste texto, Malaquias ressalta que Deus não mudou, não muda e jamais mudará. Chama atenção que, se no livro do profeta Malaquias a imutabilidade é conferida ao Pai, na Epístola aos Hebreus, essa mesma imutabilidade agora é conferida ao Filho (Hb 13.8).

3.1. O perigo do Jugo desigual
Jugo desigual é o casamento de um homem ou uma mulher crente com alguém descrente (Ml 2.10,11). O profeta chama isso de abominação e profanação (Ml 2.11). Malaquias diz que aqueles envolvidos nesta prática serão exterminados (Ml 2.12). Por ser casar com mulheres idólatras, o Senhor rejeitou as ofertas de Judá (Ml 2.13). O Apóstolo Paulo, em 2 Coríntios 6.14-16, descreve o jugo desigual. É preciso entender que esse pensamento vale para os nossos dias. Pois Satanás tem enganado a muitos nesta área, porque ele sabe que há uma grande diferença de fé e de conduta; isso é o que atrapalha a verdadeira adoração a Deus.

3.2. Malaquias nos convida a um compromisso com Deus 
Nos dias de Malaquias, os judeus já tinham regressado da Babilônia cerca de 100 anos antes. A este respeito, vemos que, um século após os judeus regressarem a Jerusalém, os sacerdotes haviam se tomado descuidados em suas funções, os dízimos eram negligenciados e os judeus haviam se envolvido em casamentos mistos. Assim, através do profeta Malaquias, o Senhor nos chama a voltar a uma adoração sincera. O profeta nos faz ver que Deus sempre honra quem tem compromisso com Ele. Assim, aprendemos com Malaquias que o grande benefício de se ter um compromisso com Deus é que quanto mais comprometidos com Ele, mais desfrutaremos de Suas bênçãos.

SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR
"[..] Deus sempre amou seu povo, dizia Malaquias, mas este nunca havia assimilado a profundidade deste amor, e, na verdade, retribuía-o com desonra e desobediência (Ml 1.6-14). Tudo isto pode ser visto na própria indiferença do povo para com as ofertas, pois, enquanto se empenhavam em importar o melhor para suas próprias casas, os sacrifícios eram da pior espécie, com animais cegos e doentes. Os próprios sacerdotes se voltavam contra Deus, violando abertamente o compromisso de levitas (Ml 2.8). Como resultado, o Senhor enviaria Seu mensageiro messiânico para purgar o mal enraizado no coração do povo e purificar um remanescente que andaria diante da presença do Senhor em verdade·. Fonte: (MERRIL. Eugene. História de Israel no Antigo Testamento: O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações, 2007. pp.548.49).

CONCLUSÃO
Malaquias lamentava que o povo fazia uso de uma adoração leviana, como se isso fosse o que Deus ansiasse. Diante disso, Malaquias escreve uma profecia sobre a adoração a Deus e a união de todas as nações em Seu louvor (Ml 1.11)
  
Complementando
Malaquias encerra os livros do AT, marcando assim o começo dos quatrocentos anos de silêncio profético. Chama atenção que o profeta deixa a seus leitores uma marcante declaração: "[...] a quem vos desejais eis que vem, diz o Senhor dos Exércitos: Ml 3.1.
 
Eu ensinei que:
Malaquias denunciou o desprezo que Deus sofria dos judeus, por meio de práticas pagãs, de desprezo pela família, do modo injusto de falar e da desonestidade nos dízimos e ofertas.
 
Fonte: Revista Betel Conectar

Subsídio da Lição 13

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