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quinta-feira, 27 de março de 2025

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR SUBSÍDIO - Lição 13 / 1º Trim 2025


AULA EM ____ DE ______________ DE ______ - LIÇÃO 13

(Revista Editora Betel)

Tema: MALAQUIAS, UM CONVITE À COMUNHÃO COM DEUS





Texto de Referência: Ml 1.1 

VERSÍCULO DO DIA
"O filho honrará o pai, e o servo, ao seu senhor; e, se eu sou Pai, onde está a minha honra? E, se eu sou Senhor, onde está o meu temor? - diz o Senhor dos Exércitos a vós, ó sacerdotes, que desprezais o meu nome e dizeis: Em que desprezamos nós o teu nome." Ml 1.6

VERDADE APLICADA
A impaciência e o desleixo na adoração afastam a Deus, acarreta a rejeição divina, e consequentemente traz maldição.
 
OBJETIVOS DA LIÇÃO
✔ Apresentar o momento histórico do livro;
 Expor o perigo da falsa adoração;
✔ Comentar sobre a imutabilidade de Deus.
 
MOMENTO DE ORAÇÃO 
Oremos para que a indiferença espiritual não tome conta do coração dos crentes. 

LEITURA SEMANAL
Seg  Ml 3.1 O anúncio da vinda do Senhor.
Ter  Ml 3.6 Deus não muda.     
Qua Ml 3.10 Tragam os dízimos à Casa do Senhor.
Qui  Ml 3.18 A diferença entre o justo e o ímpio.
Sex  Ml 2.10 A paternidade de Deus.  
Sáb  
Ml 2.11 A deslealdade de Judá.

INTRODUÇÃO  
Professor(a), essa é a última lição do trimestre, e por isso vamos falar do último profeta do Antigo Testamento, porque depois dele seguiu-se 400 anos de silêncio de Deus até aparecer João Batista pregando no deserto, então vamos ver o que esse profeta tem a nos ensinar. 
Malaquias é o último profeta do AT e sua mensagem, logo no início do seu livro, revela-nos o amor de Deus para com Israel: "Eu vos amei, diz o Senhor [...].", Ml 1.2. Em seu livro, o profeta apresenta uma mensagem de esperança, conserto e salvação. Malaquias seria o último dos profetas do AT, por isso notamos esse livro como um preparo para a vinda do Messias, onde o Senhor aponta, de início, o porquê de trazer uma nova aliança.
"Eu vos amei, diz o Senhor; mas vós dizeis: Em que nos amaste? Não foi Esaú irmão de Jacó? — disse o Senhor; todavia amei a Jacó." Malaquias 1.2
Malaquias é um livro que apresenta mais correções de condutas do que anúncios de destruição e faz algumas promessas. 
 
Ponto-Chave
"A mensagem ativa de Malaquias contra a ruína moral e religiosa de seu tempo chama a atenção dos crentes de hoje para o reencontro com Deus."

1. O SIGNIFICADO DO NOME DO PROFETA
O nome Malaquias do hebraico "malak" mensageiro, anjo; e "ya" partícula teofórica do nome Yaveh, cujo o significado é "mensageiro de Jeová': Ele foi um profeta constante que viveu em Judá no pós-exílio judeu na Babilônia. Acredita-se que o livro tenha sido escrito cerca de 100 anos após a reconstrução dos muros de Jerusalém. 

1.1. O contexto da mensagem do livro
Este livro finaliza o Cânon do AT, contendo 04 capítulos e 55 versículos, e aponta as circunstâncias de uma religiosidade vazia em que estava a nação de Israel. O profeta denunciou que as ofertas que traziam para o sacrifício estavam defeituosas (Ml 1.8); mostrando que a devoção a Deus estava contaminada. O assunto fundamental do livro nos conduz em torno do amor de Deus para com o Seu povo (Ml 1.2), do pecado do povo (Ml 2.11), da corrupção dos sacerdotes (Ml 1.6-14) e da vinda do Senhor (Ml 4.2). Assim, as palavras empregadas por Deus no início do livro lembra a de um tribunal, com uma sentença proferida por Deus contra Israel, por meio de Malaquias (Ml. 1). Apesar de o livro apontar os erros do povo, ele não é um anúncio de destruição, mas sim um preparo para a nova aliança que o Senhor traria por meio de Jesus Cristo. E para isso o Senhor condena as condutas éticas reprováveis, como era o caso do sacrifício com animais defeituosos:
"Porque, quando trazeis animal cego para o sacrificardes, não faz mal! E, quando ofereceis o coxo ou o enfermo, não faz mal! Ora, apresenta-o ao teu príncipe; terá ele agrado em ti? Ou aceitará ele a tua pessoa? — diz o Senhor dos Exércitos.", Malaquias 1.8
Neste versículo, o Senhor mostra que eles não faziam isso com as autoridades terrenas, mas faziam com o Senhor.
Note que esse é um problema que ocorre no tempo da Graça, onde as pessoas honram mais as autoridades terrenas do que a Deus.
Malaquias está condenando um comportamento que seria muito comum no tempo da Graça, pois o povo anterior ao cativeiro, por mais que fosse rebelde e idólatra, não ousaria levar animal defeituoso para o sacrifício.

1.2. Uma honra desonrosa
Cabe ressaltar que o fato de estar ajustado entre os Profetas Menores não implica dizer que o livro de Malaquias é de pouca expressão ou importância. De fato, Malaquias nos ensina sobre a verdadeira importância de honrar a Deus através dos nossos atos. Em Malaquias 1.6, Deus interroga ao povo sobre a honra que deve ser empreendida a Ele. Afinal, a relação do povo deveria ser de filhos para com o Pai (Ml 2.10). O que vemos, entretanto, é que o povo de Judá, não estava honrando a Deus como deveria (Ml 1.7). Embora fizessem sacrifício, os animais eram defeituosos (Ml 1.8). O povo havia se esquecido de que Deus honra aqueles que O honram e despreza aqueles que O desprazam (lSm 2-30). O honrar a Deus, é uma forte questão da Graça, na verdade, ela é a grande questão, pois os animais defeituosos que o povo trazia, era apenas um sintoma do verdadeiro problema, a falta de honra ao Senhor. Veja como Deus aborda a questão:
"O filho honrará o pai, e o servo, ao seu senhor; e, se eu sou Pai, onde está a minha honra? E, se eu sou Senhor, onde está o meu temor? — diz o Senhor dos Exércitos a vós, ó sacerdotes, que desprezais o meu nome e dizeis: Em que desprezamos nós o teu nome?", Malaquias 1.6
Deus está denunciando como eles não honravam a Ele pelo que Ele é, isto é, Pai e Senhor. Ou seja, não adianta chamarmos Deus de Pai e de Senhor, se não o honramos como tais.
Nos dias de hoje, esse tem sido um problema recorrente na Graça, pois vemos muitos falando abertamente nos púlpitos e fora deles, sobre amor a Deus, mas as suas ações não corroboram as suas palavras.  

Refletindo
"Deus não aprova práticas religiosas esvaziadas de amor a Ele e de Obediência a Sua Palavra." 
Pr. Antonio Paulo Antunes 

2. UMA FALSA ADORAÇÃO
Deus deseja ser honrado. Quando Ele exige honra (Ml 1.6), está esperando ser destacado de todas as demais coisas em nossa vida, mesmo aquelas que temos como mais valiosas. Oferecer anima1 defeituoso para o sacrifício (Ml 1.8) coisa que Moisés já havia orientado (Lv 22.20-24), era um sinal de que os judeus estavam adorando o Senhor de forma censurável e falsa (Ml 1.7).

2.1. Oferta e sacrifício sem defeito
Uma adoração verdadeira nos faz entregar ao Senhor o melhor que apresentamos, não aquilo que é defeituoso (Ml 1.8). O melhor pode ser o nosso tempo, nossas rendas e os melhores anos da nossa vida. Deus almejava que o povo fosse abençoado por meio da submissão e da sua lealdade. Isto é visto quando Deus, em Malaquias 3.9, elucida que a indisciplina do povo estava trazendo maldições sobre eles: "Com maldição sois amaldiçoados, porque me roubais a mim, vós, toda a nação." Temos de pensar que tudo o que temos e o que somos devemos a Deus (Ag 2.8). Não podemos nos privar de dar o nosso melhor para Ele (Mc 12.41-44). Convém lembrar que, Deus não estava interessado nos melhores sacrifícios do povo, o que precisamos entender aqui, é a intensão de Deus. E a intensão do Senhor é que o povo tenha um coração piedoso e não materialista. Aqui o Senhor deixa uma maldição para os que agirem de engano no meio do Seu povo:
"Pois maldito seja o enganador, que, tendo animal no seu rebanho, promete e oferece ao Senhor uma coisa vil; porque eu sou grande Rei, diz o Senhor dos Exércitos, o meu nome será tremendo entre as nações.", Malaquias 1.14
Podemos interpretar assim: maldito seja aquele que, tendo condições de dar o melhor a Deus, não o faz.
Malaquias usado por Deus, aponta que deixar de oferecer o melhor constitui em um roubo a Deus:
"Com maldição sois amaldiçoados, porque me roubais a mim, vós, toda a nação.", Malaquias 3.9
O contexto desse verso está falando de dízimos e ofertas, mas o princípio pode ser aplicado a outros elementos, tais como, tempo, dedicação, esforço, etc.    

2.2. Honrar ao Senhor
No capítulo 3 de Malaquias, versículo 10, observamos o Senhor Deus dando um "puxão de orelha" no povo israelita, que não estava obedecendo às ordens da Lei e usava de desonestidade com as finanças. O povo roubava a Deus, não contribuindo para a manutenção das coisas sagradas. A mensagem de Malaquias tinha por finalidade trazer o povo novamente à Aliança que constava na Lei de Deus, a qual trazia promessas de bênçãos originárias da obediência (Dt 28.1-14) e maldições originárias da indisciplina (Dt 28.15-68). Honrar ao Senhor com nossos dízimos é ter o entendimento de que tudo que ganhamos vem do dEle (Sl 104.14,15). O problema da oferta financeira era e ainda é, mais um sintoma do grande problema já apontado aqui, que é a falta de honra ao Senhor. 
Para os dias atuais, devemos entender que o grande objetivo do Senhor é levar o conhecimento do Seu nome ao mundo inteiro, como Ele mesmo fala em Malaquias:
"Mas, desde o nascente do sol até ao poente, será grande entre as nações o meu nome; e, em todo lugar, se oferecerá ao meu nome incenso e uma oblação pura; porque o meu nome será grande entre as nações, diz o Senhor dos Exércitos.", Malaquias 1.11

3. IMUTABILIDADE DE DEUS 
Em Malaquias 3.6, lemos: "Porque eu, o Senhor, não mudo [...]". Neste texto, Malaquias ressalta que Deus não mudou, não muda e jamais mudará. Chama atenção que, se no livro do profeta Malaquias a imutabilidade é conferida ao Pai, na Epístola aos Hebreus, essa mesma imutabilidade agora é conferida ao Filho (Hb 13.8).

3.1. O perigo do Jugo desigual
Jugo desigual é o casamento de um homem ou uma mulher crente com alguém descrente (Ml 2.10,11). O profeta chama isso de abominação e profanação (Ml 2.11). Malaquias diz que aqueles envolvidos nesta prática serão exterminados (Ml 2.12). Por ser casar com mulheres idólatras, o Senhor rejeitou as ofertas de Judá (Ml 2.13). O Apóstolo Paulo, em 2 Coríntios 6.14-16, descreve o jugo desigual. É preciso entender que esse pensamento vale para os nossos dias. Pois Satanás tem enganado a muitos nesta área, porque ele sabe que há uma grande diferença de fé e de conduta; isso é o que atrapalha a verdadeira adoração a Deus. Esse entendimento de jugo desigual, como referência ao casamento, foi uma metáfora utilizada por Paulo, para orientar do perigo se um cristão contrair matrimônio com um ímpio, veja como Paulo descreve:
"14 Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?
15 E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel?", 2 Coríntios 6.14,15
Na verdade, Paulo não estava se referindo somente a casamento, mas a qualquer sociedade, parceria ou acordo. 
E em Malaquias 2.11, o Senhor está condenando esse tipo de sociedade:
"Judá foi desleal, e abominação se cometeu em Israel e em Jerusalém; porque Judá profanou a santidade do Senhor, a qual ele ama, e se casou com a filha de deus estranho.", Malaquias 2.11
E nesta passagem o Senhor profere uma sentença para o homem que contraísse matrimônio fora do seu povo.
"12 O Senhor extirpará das tendas de Jacó o homem que fizer isso, o que vela, e o que responde, e o que oferece dons ao Senhor dos Exércitos.
13 Ainda fazeis isto: cobris o altar do Senhor de lágrimas, de choros e de gemidos; de sorte que ele não olha mais para a oferta, nem a aceitará com prazer da vossa mão.
14 E dizeis: Por quê? Porque o Senhor foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher do teu concerto.", Malaquias 2.12-14
Deus criou o casamento, e sabe como o cônjuge tem o poder de influenciar o outro. Muitos jovens cristãos, já namoraram pessoas ímpias com a desculpa de que poderiam trazê-los para a igreja, mas no final eles é que foram para o mundo.
Um outro ponto, é que muitos jovens ímpios quando querem conquistar uma jovem se fazem de bom moço e até vão à igreja, mas ao conseguirem o objetivo assumem sua impiedade.

3.2. Malaquias nos convida a um compromisso com Deus 
Nos dias de Malaquias, os judeus já tinham regressado da Babilônia cerca de 100 anos antes. A este respeito, vemos que, um século após os judeus regressarem a Jerusalém, os sacerdotes haviam se tomado descuidados em suas funções, os dízimos eram negligenciados e os judeus haviam se envolvido em casamentos mistos. Assim, através do profeta Malaquias, o Senhor nos chama a voltar a uma adoração sincera. O profeta nos faz ver que Deus sempre honra quem tem compromisso com Ele. Assim, aprendemos com Malaquias que o grande benefício de se ter um compromisso com Deus é que quanto mais comprometidos com Ele, mais desfrutaremos de Suas bênçãos. A ideia de compromisso com Deus é outro tema fundamental da Graça, pois aquele que não se comprometer com o Senhor e Sua obra, nos dias atuais, está em grande perigo de se desviar. Deus requer compromisso:
"1 E será que, se ouvires a voz do Senhor, teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que eu te ordeno hoje, o Senhor, teu Deus, te exaltará sobre todas as nações da terra.
2 E todas estas bênçãos virão sobre ti e te alcançarão, quando ouvires a voz do Senhor, teu Deus:", Deuteronômio 28.1-3 
Essa passagem nos mostra que, quando nós nos comprometemos com Deus, Ele também se compromete conosco.
Em Malaquias é mostrado o compromisso que deve ter o sacerdote:
"Porque os lábios do sacerdote guardarão a ciência, e da sua boca buscarão a lei, porque ele é o anjo do Senhor dos Exércitos.", Malaquias 2.7
E convém lembrar que, no tempo da Graça, todos somos sacerdotes de Deus:
"Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;", 1 Pedro 2.9

CONCLUSÃO
Malaquias lamentava que o povo fazia uso de uma adoração leviana, como se isso fosse o que Deus ansiasse. Diante disso, Malaquias escreve uma profecia sobre a adoração a Deus e a união de todas as nações em Seu louvor (Ml 1.11) Apesar de a lição não estar mencionando, é importantíssimo mostrar que o profeta Malaquias termina seu livro, anunciando qual seria o próximo profeta que o Senhor enviaria, João Batista;
"5 Eis que eu vos envio o profeta Elias, antes que venha o dia grande e terrível do Senhor;
6 e converterá o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha e fira a terra com maldição.", Malaquias 4.5,6
  
Complementando
Malaquias encerra os livros do AT, marcando assim o começo dos quatrocentos anos de silêncio profético. Chama atenção que o profeta deixa a seus leitores uma marcante declaração: "[...] a quem vos desejais eis que vem, diz o Senhor dos Exércitos: Ml 3.1.
 
Eu ensinei que:
Malaquias denunciou o desprezo que Deus sofria dos judeus, por meio de práticas pagãs, de desprezo pela família, do modo injusto de falar e da desonestidade nos dízimos e ofertas.

Fonte: Revista Betel Conectar
 
ATENÇÃO: ESTE SUBSÍDIO É GRATUITO PARA OS USUÁRIOS DO CLUBE DA TEOLOGIA
 
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Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)

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