“Ao Senhor empresta o que se compadece do pobre, e ele lhe pagará o seu benefício”, Provérbios 19.17.
VERDADE APLICADA
O autêntico discípulo de Cristo tem consciência de que foi chamado para abençoar e fazer o bem, movido pelo amor a Deus e ao próximo.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Reconhecer a importância da benevolência.
Ressaltar que socorrer o próximo é um princípio do amor cristão.
Saber que a compaixão atrai as bênçãos de Deus.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
ISAÍAS 58
7 Porventura não é também que repartes o teu pão com o faminto e recolhas em casa os pobres desterrados? E, vendo o nu, o cubras e não te escondas da tua carne?
8 Então romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará, e a tua justiça irá adiante da tua face, e a glória do Senhor será a tua retaguarda.
9 Então clamarás, e o Senhor te responderá; gritarás, e ele dirá: Eis-me aqui; se tirares do meio de ti o jugo, o estender do dedo e o falar vaidade;
10 E se abrires a tua alma ao faminto e fartares a alma aflita; então a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia.
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Dt 15.11 Abra o coração para o próximo.
TERÇA | Mt 5.16 Que brilhe a sua luz diante dos homens.
QUARTA | Mt 5.42 Não menospreze o seu próximo.
QUINTA | Lc 3.10-11 Aprenda a repartir com quem nada tem.
SEXTA | Lc 6.38 Abençoar atrai bênçãos.
SÁBADO | Tg 2.14-17 Esteja disponível para auxiliar os necessitados.
HINOS SUGERIDOS: 93, 141, 224
INTRODUÇÃO
Professor(a),
esta lição reforça a importância de um Evangelho prático, isto
é, um Evangelho que se traduz em atitudes práticas de uma vida de
fé.
Nesta
lição, abordaremos tópicos importantes para despertar e reforçar
nos discípulos de Cristo a responsabilidade de andar nas boas obras
(Ef 2.10); ser um agente abençoador (Rm 12.14); e perseverar em
fazer o bem (Gl 6.9), movidos pelo amor a Deus e ao próximo. Nesta
introdução o comentarista está mencionando algumas atitudes
próprias de um discípulo de Cristo que serão estimuladas para que
cada aluno coloque em prática. A verdade a ser compreendida, já de
início, é que precisamos ser crentes de obras e não somente de
palavras, como se vê muito por aí, crentes
que falam muito e agem pouco.
PONTO
DE PARTIDA: Devemos amparar o nosso próximo.
1-
A Benevolência de Deus
Deus
socorre os necessitados que clamam a Ele (Sl 34.6); por isso,
desprezar o pobre é insultar a Deus. Por outro lado, ter compaixão
dos necessitados é uma atitude que honra ao Senhor (Pv 14.31). O
sistema do mundo busca honrar os ricos, mas Deus se agrada de quem
honra os pobres (Sl 82.3,4). Ser bondoso com os pobres é emprestar
ao Senhor, que nos recompensa pelo bem que fazemos (Pv 19.17).
1.1.
Deus abençoa o abençoador.
Os
crentes fiéis procuram cumprir as palavras de Jesus em toda a Sua
plenitude (Jo 14.21), enquanto os ímpios a abominam e ignoram (Sl
37.21). Jesus ensinou que abençoar o próximo é uma prática
importante. Embora eles não tenham com que nos recompensar, o Senhor
promete que seremos recompensados na ressurreição dos justos (Lc
14.13,14). O fato de o necessitado não
ter com o que nos recompensar, é o que torna especial a ajuda que
damos a ele. Pois se ajudarmos somente aos
que podem nos recompensar, então poderemos estar fazendo somente
pela recompensa. E Deus se agrada tanto
da
ajuda aos que não podem recompensar, que Ele promete
recompensar os que assim o fazem.
"13 Mas,
quando fizeres convite, chama os pobres, aleijados, mancos e cegos
14
e serás bem-aventurado; porque eles não têm com que to
recompensar; mas recompensado serás na ressurreição dos
justos", Lucas 14.12-14
Segundo
o Apóstolo João (1Jo 3.17), quem possui bens materiais, e não
ajuda o irmão, não pode dizer que ama a Deus. Como disse o
salmista: “Bem-aventurado é aquele que atende ao pobre; o Senhor o
livrará no dia do mal”, Sl 41.1. João
estabeleceu em sua carta, que o amor por Deus que dizemos ter, deve
ser comprovado pelas nossas obras em favor do nosso próximo:
"Quem,
pois, tiver bens do mundo e, vendo o seu irmão necessitado, lhe
cerrar o seu coração, como estará nele o amor de Deus?", 1
João 3.17
Isso
é o Evangelho vivido na prática, e não somente com palavras
bonitas e persuasivas.
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