Tema: A verdade que liberta

TEXTO ÁUREO
“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (Jo 8.32)
O Verbo Divino representa a Verdade que se manifesta na história para libertar o pecador.
Segunda – Mt 20.18; Jo 8.20 A consciência de Jesus a respeito de sua hora
Terça – Jo 7.16 A doutrina de Jesus, a verdade do Pai
Quarta – Jo 8.14 A verdade sobre si mesmo
Quinta – Jo 14.6 Jesus é a verdade encarnada
Sexta – Jo 8.31,32 A verdade que o mundo precisa conhecer
Sábado – Jo 8.41-47 Jesus testifica de si mesmo como a Verdade do Pai
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
João 7.16-18, 37,38; 8.31-36
João 7
16- Jesus respondeu e disse-lhes: A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou.
17- Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina, conhecerá se ela é de Deus ou se eu falo de mim mesmo.
18- Quem fala de si mesmo busca a sua própria glória, mas o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há nele injustiça.
37- E, no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, que venha a mim e beba.
38- Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre.
João 8
31- Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, sereis meus discípulos.
32- E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
33- Responderam-lhe: somos descendência de Abraão, e nunca serviremos a ninguém; como dizes tu: Sereis livres?
34- Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado.
35- Ora, o servo não fica para sempre em casa; o Filho fica para sempre.
36- Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente, sereis livres.
INTRODUÇÃO
Palavra-Chave: Liberdade
I – JESUS, A VERDADE EM JERUSALÉM
1-
Da Galileia para Jerusalém.
O
capítulo 7 do Evangelho de João revela que Jesus estava na Galileia
e não se dirigia a Jerusalém, pois os judeus planejavam matá-lo
(Jo 7.1). Apesar dos conselhos dos seus irmãos para que subisse a
Jerusalém, Jesus tinha plena consciência de que não era sob a
influência deles que Ele iria à cidade santa, mas sob a orientação
do Pai (Jo 7.5,6). Assim, em obediência ao Pai em todas as situações
(Jo 5.19,20; 6.38; 8.29), Jesus subiu discretamente a Jerusalém
durante a Festa dos Tabernáculos (Jo 7.10,14). Os
irmãos de Jesus não acreditavam nEle, talvez vissem Ele como um
charlatão, e talvez esse seja o principal motivo de Jesus não andar
com eles, pois o Senhor não gosta de andar com descrentes, e um
outro motivo para Jesus não subir com eles é porque os judeus iriam
procurá-lo junto a Sua família.
Como
a Festa dos Tabernáculos durava sete dias, então Jesus subiu
depois, talvez em outro dia,
para poder aparecer de surpresa sem ser percebido por ninguém. Veja
o que o Mestre disse:
"Subi vós a esta festa; eu não subo ainda a esta festa, porque ainda o meu tempo não está cumprido.", João 7.8
Essa
festa ocorreu provavelmente dois anos antes da crucificação.
Ao
afirmar que o seu “tempo” ainda não havia chegado, Jesus
referia-se ao momento em que se entregaria aos seus inimigos e seria
crucificado, morto e sepultado para cumprir a justiça divina: “Eis
que vamos para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos
príncipes dos sacerdotes e aos escribas, e condená-lo-ão à morte”
(Mt 20.18; Jo 8.20). O
fato narrado no texto de Mateus
20.18 ocorre pouco antes
da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, ou
seja, no mesmo ano em que Jesus
seria entregue para ser
crucificado, por isso o Mestre já estava alertando os discípulos de
que estava próximo o momento.
Já
o texto de João 8.20 está no contexto daquela Festa dos
Tabernáculos e por isso, João afirma que ainda não era a hora de
Jesus se entregar.
"Estas palavras disse Jesus no lugar do tesouro, ensinando no templo, e ninguém o prendeu, porque ainda não era chegada a sua hora.", João 8.20
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