TEXTO ÁUREO
“E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns.” (At 4.32).
VERDADE PRÁTICA
O amor é o elo que mantém a unidade da igreja local. Sem o amor, não existe relacionamento cristão saudável.
LEITURA DIÁRIA
Segunda — Jo 13.34 O amor como mandamento divino
Terça — Rm 5.5 O amor de Deus derramado nos corações
Quarta — 1Ts 4.9 O amor como um dever cristão da fraternidade
Quinta — Mt 22.39 Amando o próximo como a nós mesmos
Sexta — 1Jo 3.18 Amando de coração
Sábado — 1Pe 4.8 O amor cobre a multidão de pecados
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Atos 4.32-37.
32 — E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns.
33 — E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça.
34 — Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido e o depositavam aos pés dos apóstolos.
35 — E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha.
36 — Então, José, cognominado, pelos apóstolos, Barnabé (que, traduzido, é Filho da Consolação), levita, natural de Chipre,
37 — possuindo uma herdade, vendeu-a, e trouxe o preço, e o depositou aos pés dos apóstolos.
HINOS SUGERIDOS 247, 400 e 482 da Harpa Cristã.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Professor(a),
esta lição vai falar da prática do maior dom que o Senhor deu ao
ser humano, e neste subsídio daremos acréscimos, tais como, os dois
principais motivos que levaram os irmãos da igreja de Jerusalém a
ofertarem com tanto desprendimento e também as três características
básicas que fazia com que aquela igreja atraísse tantas pessoas.
Nesta
lição, veremos como o amor de Deus se manifesta numa igreja
genuinamente cristã. Ele capacita a igreja a enxergar os mais
necessitados e a buscar caminhos para que suas carências sejam
atendidas. Esse amor, contudo, não é um mero sentimento humano. Em
vez disso, ele é a expressão máxima da graça de Deus que foi
derramada abundantemente nos corações daqueles que creem em Jesus.
Somente através do amor de Deus o cristão aprende a ser solidário
e generoso com aqueles que precisam ter suas necessidades
supridas. Convém observar já de
início, que o amor mencionado aqui, é o amor de Deus, pois sabemos
que existem vários tipos de amor, o amor de irmãos, o amor pelos
amigos e a paixão, mas todos esses podem
convergir para o amor de Deus, também chamado de amor ágape. E é
sobre esse amor que a Palavra de Deus nos ensina, que
havia na igreja de Jerusalém e que levou ela a fazer tantas obras.
I.
O AMOR MANIFESTADO NA COMUNHÃO CRISTÃ
1.
O crescimento da Igreja Cristã.
Nesse
ponto de sua narrativa, Lucas se refere à igreja como a “multidão
dos que criam” (v.32). Essa expressão pode ser entendida com o
sentido de um “grande número” ou “assembleia”. A Igreja que
havia começado com 120 discípulos, agora é uma grande multidão. Já
no início do capítulo 4 de Atos, temos a quantidade irmãos que
haviam se agregado à obra do Senhor:
"Muitos,
porém, dos que ouviram a palavra creram, e chegou o número desses
homens a quase cinco mil.", Atos 4.4
Aqui,
entendemos que a havia elementos que atraía o povo para a comunidade
dos santos da Igreja de Jerusalém. Podemos
destacar aqui três
elementos básicos mais
importantes, além de outros, que havia na igreja de Jerusalém,
pelos quais aquela igreja atraía
tantas pessoas:
1.
Mensagem - era uma igreja que pregava algo poderoso acerca da
salvação da alma;
2.
Sinais - eram os prodígios que comprovavam a mensagem pregada e por
isso atraía a muitas pessoas;
3.
Amor - a igreja de Jerusalém, transparecia esse amor na forma de
acolhimento, serviço social e cuidado com os irmãos, esse elemento
básico é o mais importante dos três, e é o que está sendo
estudado aqui.
Uma
igreja pequena possui a mesma natureza e essência de uma igreja
grande. Assim como uma igreja grande, uma pequena igreja também
enfrenta seus problemas e desafios. Contudo, os desafios e problemas
de um grande povo são maiores em proporção em relação a uma
pequena. Eles se tornam mais complexos e, portanto, mais
desafiadores. Aqui está falando da
dificuldade de se administrar
as igrejas maiores, por isso, se alguém deseja hoje ter um
crescimento no número de membros de sua igreja ou departamento, deve
estar preparado também para as dificuldades que virão disso. Pois o
Senhor nos ensina a se preparar para os grandes feitos, veja que
interessante recomendação do Senhor:
"Pois
qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a
fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?", Lucas
14.28
Isso
pode se aplicar perfeitamente à administração das igrejas do
Senhor.
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