

"Ora, Jesus, vendo ali sua mãe e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse à sua mãe: Mulher, eis aí.", João 19.26
O discípulo a quem Jesus amava, mencionado neste versículo, é o próprio João, escritor do evangelho.
1- A
prisão do Filho de Deus
Jesus
foi preso no Getsêmani pelos servos dos judeus (Jo 18.12), sem
nenhuma acusação ou denúncia protocolar. Foi aprisionado sem saber
do que o culpavam, na calada da noite. No Getsêmani, onde costumava
orar com Seus discípulos (Jo 18.2), Jesus foi traído por Judas (Jo
18.3). Já preso, foi levado a Anás, também identificado como sumo
sacerdote (Jo 18.13, 19); depois, ao sumo sacerdote efetivamente no
exercício do cargo, Caifás (Jo 18.24); e, por fim, levaram Jesus ao
governador Pilatos (Jo 18.29). Aqui
está sendo confirmado que a prisão de Jesus foi feita de forma
ilegal, pois Ele foi preso, para depois verem do que seria acusado.
Outra informação importante, é
que não havia dois sumos
sacerdotes, Anás era um ex-sumo sacerdote, mas possuía grande
influência, no
sinédrio e nos assuntos religiosos.
1.1.
O Filho de Deus é julgado.
O
julgamento do Filho de Deus foi algo injusto e perverso. Os
Evangelhos nos mostram que, conforme crescia a fama de Jesus, também
crescia o ciúme dos líderes de Israel. Na noite que Jesus foi
preso, eles passaram a madrugada julgando o Mestre e, após a decisão
do Sinédrio, foi levado ao governador (Jo 18.28-30). Após
muita deliberação, Jesus foi condenado perante o sinédrio com
a acusação de se dizer "Filho
de Deus", o que era considerado blasfêmia
de acordo com a Lei.
"Então, o sumo sacerdote rasgou as suas vestes, dizendo: Blasfemou; para que precisamos ainda de testemunhas? Eis que bem ouvistes, agora, a sua blasfêmia.", Mateus 26.65
No entanto, a intensão deles era matá-lo e não prendê-lo, mas eles não poderiam fazer isso sem uma condenação de acordo com as leis romanas, e então levaram Jesus a Pilatos, que era o procurador romano e governador da província. A acusação foi de que Jesus havia dito ser o Rei dos judeus, pois essa afirmação era como uma declaração de rebelião contra o império:
"Desde então, Pilatos procurava soltá-lo; mas os judeus gritavam, dizendo: Se soltas este, não és amigo do César! Qualquer que se faz rei é.", João 19.11
Pilatos, então, após açoitar Jesus (Jo 19.1), declarou não ver nenhum crime pelo qual condenar Jesus (Jo 19.4). Então, submeteu a decisão ao povo, ou seja, às mesmas pessoas que, dias antes, saudaram a entrada do Filho de Deus em Jerusalém (Jo 12.12-19). Agora, elas pediam a crucificação de Jesus (Jo 19.6), e Pilatos O entregou para ser crucificado (Jo 19.16). Aquela massa popular que estava ali, eram pessoas sem conhecimento que seguiam conforme o que a multidão clamava. Veja como foi fácil enganá-los:
"Mas os principais dos sacerdotes incitaram a multidão para que fosse solto antes Barrabás.", Marcos 15.11
Assim, muitas pessoas, hoje, não buscam conhecer a Cristo profundamente, mas seguem o que os assuntos do momento, ou o que está viralizando. Estes são os crentes que não conhecem a Bíblia, são espectadores das redes sociais, que seguem as modinhas. Eles condenariam Jesus de novo se Ele viesse a terra como homem para anunciar o Reino de Deus.
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