
O PECADO NOS SEPARA DE DEUS
Texto de Referência: Rm 1.18
VERSÍCULO DO DIA
"Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus".
Rm 3.23
VERDADE APLICADA
O pecado é um ato de desobediência a Deus, que causa separação espiritual e impede o relacionamento
entre o homem e Deus.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
✔ Reconhecer a necessidade
de lutar contra o pecado;
✔ Ressaltar que ninguém é imune ao pecado;
✔ Compreender que Cristo nos
liberta do pecado.
MOMENTO DE ORAÇÃO
Ore para que possamos viver para
Deus e morrer para o pecado
todos os dias.
LEITURA SEMANAL
Seg Rm 6.23 O salário do pecado é a morte.
Ter 1Tm1.15 Jesus, o único que liberta do pecado.
Qua Ec 7.20 Não há quem não peque.
Qui Rm 3.10,11 Não há nenhum justo.
Sex Is 59.2 O pecado separa o homem de Deus.
Sáb Sl 51.3 O pecado acompanha o homem.
INTRODUÇÃO
Na Carta aos Romanos, o Apóstolo Paulo descreve todos os seres humanos
como pecadores e, portanto, destituídos da Glória de Deus (Rm 3.23). Esse
entendimento do Apóstolo leva-nos a
concluir que, vivendo distante da Glória de Deus, não seríamos capazes nem
de honrar, nem de servir a Deus como
convém, expressando fé em Cristo e
obediência aos Seus Mandamentos.
Ponto-Chave
"O pecado separa o homem de Deus,
mas a Graça o restaura por meio da fé em Jesus e Sua Obra Expiatória."
1. TODOS PECARAM
Romanos 5.12 diz que "todos pecaram...", o que significa que somos transgressores da Lei de Deus (lJo 3.4).
A raça humana mergulhou no pecado a
partir de Adão (Rm 5.14), de quem herdou a condição pecaminosa, atraindo
sobre si a sentença de morte (Rm 5.18).
1.1. A Doutrina do Pecado
Na Teologia Sistemática temos a Hamartiologia, dos termos gregos hamartia (erro ou falta) e logia (estudo). Essa
disciplina estuda o conceito, a origem, a natureza e as implicações do pecado,
conforme as Escrituras. O pecado é algo
grave, que traz consigo a morte (Rm
6.23). Esse entendimento é indispensável
para que haja clareza sobre a necessidade
de Salvação mediante a Obra Expiatória
de Cristo (Rm 3.23,24).
1.2. Uma batalha constante
Diariamente, travamos uma batalha interna entre a carne e o espírito (Mt
26.41). Na Bíblia, a carne representa
a vulnerabilidade humana às paixões
pecaminosas (Rm 7.5). Mas os que se
inclinam para o Espírito aspiram ao
que o Espírito deseja (Rm 8.5-17). ~
uma verdadeira batalha, onde é preciso buscar um alinhamento com o
Espírito de Deus através da meditação da Palavra (Cl 3.1,2).
Refletindo
"Orgulhoso, o ímpio nega a existência de Deus, recebendo sobre si
mesmo o salário de seu pecado."
Bispo Samuel ferreira
2. AS IMPLICAÇÕES DO PECADO
A Queda é o marco da entrada do pecado e de todas as suas consequências no mundo. Não restam dúvidas de que o pecado
acarretou implicações individuais e coletivas que resultam negativamente na vida
de todas as pessoas, independentemente
de quem seja, até hoje. Paulo explica que as
principais consequências do pecado original são a morte (Rm 6.23) e a destituição da
Glória de Deus (Rm 3.23).
2.1. O pecado atingiu toda a humanidade
Uma visão panorâmica da Carta aos Romanos nos permite observar a situação
espiritual decadente em que se encontrava a humanidade depois da Queda.
Diante disso, sob a inspiração do Espírito Santo, Paulo ressaltou que todas as
pessoas são igualmente pecadoras (Rm
3.9,10). Pr. Jandiro A. Silva (Revista Betel Dominical. 3° Trimestre de 1999. Lição 1) defende a ideia de que: "Quando
o homem foi contaminado pelo pecado,
as consequências atingiram toda a humanidade. A contaminação do homem
somente pode ser comparada à picada
de uma serpente, pois ela pica e espera que sua vítima seja infectada, através da
circulação sanguínea, que leva o veneno
por todo o corpo. O homem, quando foi
contaminado pelo pecado (2Co 11.3),
sentiu as consequências e, a partir daquele momento, começou a se deteriorar
(Rm 5.12)".
2.2. Marcados pelo pecado
A Bíblia diz que todos pecaram e foram
afastados de Deus (Rm 3.23). Desde a
concepção já estávamos marcados pela
iniquidade (Sl 51.5). O pecado impede
nossa comunhão com o Criador, havendo
necessidade de confissão e de arrependimento. E é por intermédio do sacrifício de
Jesus, o Novo e Vivo Caminho, que nos
reconectamos a Deus (Hb 10.20).
3. NÃO MAIS ESCRAVOS
Nós não somos mais escravos do pecado; embora vivendo em um mundo
que está no maligno, os cristãos são
de Deus (1Jo 5.19). Essa libertação do
pecado, pela Graça de Deus e a fé em
Cristo, nos concede o Fruto para Santificação e a Vida Eterna (Rm 6.22).
Essa verdade, por si só, já deve provocar nos crentes um constante sentimento de gratidão a Deus, em tudo
dando graças, como nos ensinam as
Escrituras (1Ts 5.18).
3.1. Da morte para a vida
Viver sem Deus é percorrer um caminho de iniquidade (Rm 8.7,8), inclinado à carne e aos seus delitos. Entretanto, em Cristo nos tornamos nova
criatura (2Co 5.17) e passamos a trilhar um caminho de novidade de vida (Rm 6.4-8). Verdadeiramente, com Ele
é passar da morte para a vida (Ef 2.1).
3.2. Cristo é a resposta ao pecado
Somente em Jesus o ser humano pode encontrar saída para o dilema da doença do
pecado. Como um médico especialista, Jesus veio nos tratar (Lc 5.31), e o remédio
por Ele utilizado foi o Seu sangue remidor
(1Pe 1.19). Andemos em comunhão com
Ele, orientados pela bússola da Sua Palavra
(1Jo 1.7-9).
SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR
Assim como trilhou um caminho no
qual se afastou do Criador, o homem
precisa reconhecer que está no estado
pecaminoso. Precisa recorrer a Deus, pois o mesmo Deus que o encerrou no
pecado é o único que pode libertar pela
Sua misericórdia. No advento do pecado, aprouve a Deus encerrar a todos
debaixo da desobediência para com
todos usar de misericórdia (Rm 11.32).
Certamente. Deus nao tem interesse
que o homem viva afastado dEle. É neste pensamento que Ele operacionaliza
a Sua misericórdia. Quando o homem
retorna à comunhão com Deus, passa
por nova experiência espiritual, na qual
experimenta tudo aquilo para o qual foi
criado, inclusive a vida eterna, que é o
principal prêmio para todo aquele que
crê em Cristo como Filho de Deus (Jo
3.16). O experimento da comunhão com
Deus faz do homem um ser totalmente
reformulado, ou seja, este passa a experimentar como é ser uma nova criatura. tendo uma vida totalmente renovada.
(Mala. Pr. Israel Síntese de Teologia Sistemática. Editora Betel: 2015, p.19.).
CONCLUSÃO
O pecado cria uma verdadeira barreira
entre Deus e o ser humano, nos separando da comunhão perfeita com o Criador.
A boa notícia é que o sacrifício de Cristo
na cruz nos dá a oportunidade de uma
nova vida: se o pecado afasta, o Amor de
Deus, manifestado em Jesus, nos conecta
novamente ao Criador.
Complementando
No que diz respeito à culpa de Adão imposta à sua posteridade, John Wesley (1703-1791), um influente teólogo anglicano, profundamente comprometido
com os fundamentos da fé cristã, afirmava que nossa culpa foi removida pela
Obra Expiatória de Cristo. Isso significa
que fomos reconciliados com Deus, embora, sendo ainda pecadores, como nos
ensina o Apóstolo Paulo na Carta aos
Romanos (Rm 5.8).
Eu ensinei que:
O pecado é uma violação aos preceitos estabelecidos por Deus. É uma escolha que traz sérias implicações, inclusive a morte e a
destituição da Glória de Deus.
Fonte: Revista Betel Conectar
Subsídio para esta Lição
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