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quarta-feira, 19 de novembro de 2025

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR JOVENS - Lição 8 / 4º Trim 2025

O PECADO NOS SEPARA DE DEUS


Texto de Referência: Rm 1.18 

VERSÍCULO DO DIA
"Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus". Rm 3.23      

VERDADE APLICADA 
O pecado é um ato de desobediência a Deus, que causa separação espiritual e impede o relacionamento entre o homem e Deus.
 
OBJETIVOS DA LIÇÃO
✔ Reconhecer a necessidade de lutar contra o pecado; 
✔ Ressaltar que ninguém é imune ao pecado;  
✔ Compreender que Cristo nos liberta do pecado.

MOMENTO DE ORAÇÃO  
Ore para que possamos viver para Deus e morrer para o pecado todos os dias.

LEITURA SEMANAL
Seg Rm 6.23 O salário do pecado é a morte.
Ter 1Tm1.15 Jesus, o único que liberta do pecado.
Qua Ec 7.20 Não há quem não peque.
Qui Rm 3.10,11  Não há nenhum justo.
Sex Is 59.2  O pecado separa o homem de Deus.
Sáb Sl 51.3  O pecado acompanha o homem.

INTRODUÇÃO
Na Carta aos Romanos, o Apóstolo Paulo descreve todos os seres humanos como pecadores e, portanto, destituídos da Glória de Deus (Rm 3.23). Esse entendimento do Apóstolo leva-nos a concluir que, vivendo distante da Glória de Deus, não seríamos capazes nem de honrar, nem de servir a Deus como convém, expressando fé em Cristo e obediência aos Seus Mandamentos.

Ponto-Chave 
"O pecado separa o homem de Deus, mas a Graça o restaura por meio da fé em Jesus e Sua Obra Expiatória."  

1. TODOS PECARAM 
Romanos 5.12 diz que "todos pecaram...", o que significa que somos transgressores da Lei de Deus (lJo 3.4). A raça humana mergulhou no pecado a partir de Adão (Rm 5.14), de quem herdou a condição pecaminosa, atraindo sobre si a sentença de morte (Rm 5.18).

1.1. A Doutrina do Pecado
Na Teologia Sistemática temos a Hamartiologia, dos termos gregos hamartia (erro ou falta) e logia (estudo). Essa disciplina estuda o conceito, a origem, a natureza e as implicações do pecado, conforme as Escrituras. O pecado é algo grave, que traz consigo a morte (Rm 6.23). Esse entendimento é indispensável para que haja clareza sobre a necessidade de Salvação mediante a Obra Expiatória de Cristo (Rm 3.23,24).

1.2. Uma batalha constante
Diariamente, travamos uma batalha interna entre a carne e o espírito (Mt 26.41). Na Bíblia, a carne representa a vulnerabilidade humana às paixões pecaminosas (Rm 7.5). Mas os que se inclinam para o Espírito aspiram ao que o Espírito deseja (Rm 8.5-17). ~ uma verdadeira batalha, onde é preciso buscar um alinhamento com o Espírito de Deus através da meditação da Palavra (Cl 3.1,2).

Refletindo 
"Orgulhoso, o ímpio nega a existência de Deus, recebendo sobre si mesmo o salário de seu pecado."
Bispo Samuel ferreira 

2. AS IMPLICAÇÕES DO PECADO 
A Queda é o marco da entrada do pecado e de todas as suas consequências no mundo. Não restam dúvidas de que o pecado acarretou implicações individuais e coletivas que resultam negativamente na vida de todas as pessoas, independentemente de quem seja, até hoje. Paulo explica que as principais consequências do pecado original são a morte (Rm 6.23) e a destituição da Glória de Deus (Rm 3.23).

2.1. O pecado atingiu toda a humanidade 
Uma visão panorâmica da Carta aos Romanos nos permite observar a situação espiritual decadente em que se encontrava a humanidade depois da Queda. Diante disso, sob a inspiração do Espírito Santo, Paulo ressaltou que todas as pessoas são igualmente pecadoras (Rm 3.9,10). Pr. Jandiro A. Silva (Revista Betel Dominical. 3° Trimestre de 1999. Lição 1) defende a ideia de que: "Quando o homem foi contaminado pelo pecado, as consequências atingiram toda a humanidade. A contaminação do homem somente pode ser comparada à picada de uma serpente, pois ela pica e espera que sua vítima seja infectada, através da circulação sanguínea, que leva o veneno por todo o corpo. O homem, quando foi contaminado pelo pecado (2Co 11.3), sentiu as consequências e, a partir daquele momento, começou a se deteriorar (Rm 5.12)". 

2.2. Marcados pelo pecado 
A Bíblia diz que todos pecaram e foram afastados de Deus (Rm 3.23). Desde a concepção já estávamos marcados pela iniquidade (Sl 51.5). O pecado impede nossa comunhão com o Criador, havendo necessidade de confissão e de arrependimento. E é por intermédio do sacrifício de Jesus, o Novo e Vivo Caminho, que nos reconectamos a Deus (Hb 10.20). 

3. NÃO MAIS ESCRAVOS 
Nós não somos mais escravos do pecado; embora vivendo em um mundo que está no maligno, os cristãos são de Deus (1Jo 5.19). Essa libertação do pecado, pela Graça de Deus e a fé em Cristo, nos concede o Fruto para Santificação e a Vida Eterna (Rm 6.22). Essa verdade, por si só, já deve provocar nos crentes um constante sentimento de gratidão a Deus, em tudo dando graças, como nos ensinam as Escrituras (1Ts 5.18). 

3.1. Da morte para a vida 
Viver sem Deus é percorrer um caminho de iniquidade (Rm 8.7,8), inclinado à carne e aos seus delitos. Entretanto, em Cristo nos tornamos nova criatura (2Co 5.17) e passamos a trilhar um caminho de novidade de vida (Rm 6.4-8). Verdadeiramente, com Ele é passar da morte para a vida (Ef 2.1). 

3.2. Cristo é a resposta ao pecado 
Somente em Jesus o ser humano pode encontrar saída para o dilema da doença do pecado. Como um médico especialista, Jesus veio nos tratar (Lc 5.31), e o remédio por Ele utilizado foi o Seu sangue remidor (1Pe 1.19). Andemos em comunhão com Ele, orientados pela bússola da Sua Palavra (1Jo 1.7-9). 

SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR 
Assim como trilhou um caminho no qual se afastou do Criador, o homem precisa reconhecer que está no estado pecaminoso. Precisa recorrer a Deus, pois o mesmo Deus que o encerrou no pecado é o único que pode libertar pela Sua misericórdia. No advento do pecado, aprouve a Deus encerrar a todos debaixo da desobediência para com todos usar de misericórdia (Rm 11.32). Certamente. Deus nao tem interesse que o homem viva afastado dEle. É neste pensamento que Ele operacionaliza a Sua misericórdia. Quando o homem retorna à comunhão com Deus, passa por nova experiência espiritual, na qual experimenta tudo aquilo para o qual foi criado, inclusive a vida eterna, que é o principal prêmio para todo aquele que crê em Cristo como Filho de Deus (Jo 3.16). O experimento da comunhão com Deus faz do homem um ser totalmente reformulado, ou seja, este passa a experimentar como é ser uma nova criatura. tendo uma vida totalmente renovada. (Mala. Pr. Israel Síntese de Teologia Sistemática. Editora Betel: 2015, p.19.). 

CONCLUSÃO 
O pecado cria uma verdadeira barreira entre Deus e o ser humano, nos separando da comunhão perfeita com o Criador. A boa notícia é que o sacrifício de Cristo na cruz nos dá a oportunidade de uma nova vida: se o pecado afasta, o Amor de Deus, manifestado em Jesus, nos conecta novamente ao Criador.

Complementando 
No que diz respeito à culpa de Adão imposta à sua posteridade, John Wesley (1703-1791), um influente teólogo anglicano, profundamente comprometido com os fundamentos da fé cristã, afirmava que nossa culpa foi removida pela Obra Expiatória de Cristo. Isso significa que fomos reconciliados com Deus, embora, sendo ainda pecadores, como nos ensina o Apóstolo Paulo na Carta aos Romanos (Rm 5.8).

Eu ensinei que: 
O pecado é uma violação aos preceitos estabelecidos por Deus. É uma escolha que traz sérias implicações, inclusive a morte e a destituição da Glória de Deus. 

Fonte: Revista Betel Conectar

Subsídio para esta Lição

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