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sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

ESCOLA DOMINICAL CPAD JOVENS SUBSÍDIO - Lição 11 / 4º Trim 2025


AULA EM 14 DE DEZEMBRO DE 2025 - LIÇÃO 11
(Revista Editora CPAD)

Tema: A queda de Jerusalém

 

TEXTO PRINCIPAL 
“Então, dirá o homem: Deveras há uma recompensa para o justo; deveras há um Deus que julga na terra.” (Sl 58.11).

RESUMO DA LIÇÃO
Deus retribui a cada um conforme as suas obras. Ele aplica o seu juízo sempre com o objetivo de levar ao arrependimento.

LEITURA DA SEMANA
SEGUNDA — 2Rs 25.1-5 Nabucodonosor invade Jerusalém
TERÇA — Sl 137.1-9 Saudades da pátria
QUARTA — 2Cr 36.11-13 A maldade do rei Zedequias
QUINTA — Sl 94.1-4 Os servos de Deus clamam pela justiça divina
SEXTA — Hb 3.7-9 É possível ouvir a voz de Deus e endurecer o coração
SÁBADO — Rm 2.5,6 Deus retribui a cada um conforme as suas obras

OBJETIVOS
MOSTRAR como se deu a queda de Jerusalém;
REFLETIR a respeito do juízo de Deus sobre Jerusalém e seu povo;
DESPONTAR a respeito do triste destino de Zedequias e o honroso destino de Jeremias.

INTERAÇÃO
[...]

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
[...]

TEXTO BÍBLICO
Jeremias 39.1-8
1 — No ano nono de Zedequias, rei de Judá, no mês décimo, veio Nabucodonosor, rei da Babilônia, e todo o seu exército contra Jerusalém e a cercaram.
2 — No ano undécimo de Zedequias, no quarto mês, aos nove do mês, se fez a brecha na cidade.
3 — E entraram todos os príncipes do rei da Babilônia, e pararam na Porta do Meio, os quais eram Nergal-Sarezer, Sangar-Nebo, Sarsequim, Rabe-Saris, Nergal-Sarezer, Rabe-Mague, e todos os outros príncipes do rei da Babilônia.
4 — E sucedeu que, vendo-os Zedequias, rei de Judá, e todos os homens de guerra, fugiram, então e saíram de noite da cidade, pelo caminho do jardim do rei, pela porta dentre os dois muros, e saiu pelo caminho da campina.
5 — Mas o exército dos caldeus os perseguiu; e alcançaram Zedequias nas campinas de Jericó, e o prenderam, e o fizeram ir a Nabucodonosor, rei da Babilônia, a Ribla, na terra de Hamate, e ali o rei da Babilônia o sentenciou.
6 — E o rei da Babilônia matou os filhos de Zedequias em Ribla, à sua vista; também matou o rei de Babilônia todos os nobres de Judá.
7 — E arrancou os olhos a Zedequias e o atou com duas cadeias de bronze, para levá-lo à Babilônia.
8 — E os caldeus queimaram a casa do rei e as casas do povo e derribaram os muros de Jerusalém.

COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO 
Professor(a), a queda de Jerusalém foi um divisor de águas na história de Israel, pois o povo mudou totalmente a sua cultura, passando a ver e a tratar o Senhor de outra maneira após o cativeiro, aqui vamos ver um pouco, como aconteceu a destruição da Cidade Santa. 
Esse material de apoio traz acréscimos relevantes para a montagem da sua aula. 
A queda de Jerusalém marca um triste período da história de Judá e traz importantes lições até os dias de hoje. Com base neste acontecimento, no trágico fim de Zedequias e na libertação de Jeremias, esta lição discorre sobre este momento sombrio, ressaltando a justiça de Deus em retribuir a cada um, segundo as suas obras, mostra ainda a bondade divina.
É interessante iniciar fazendo o contexto do momento da queda de Jerusalém, pois o rei Zedequias havia acabado de falar com Jeremias e o manteve preso no pátio da guarda de Jerusalém. Daniel e Ezequiel estavam em Babilônia. A cidade foi cercada e tomada pelos exércitos de Nabucodonosor. E Jeremias, que até aquele momento havia sido rejeitado pelo rei e pelo povo, agora seria exaltado por meio de Nabucodonosor.

I. A QUEDA DE JERUSALÉM

1. A Palavra de Deus se cumpre. 
O ministério de Jeremias começou no décimo terceiro ano do reinado de Josias e passou pelos...
Jeremias foi um profeta muito rejeitado por causa das duras verdades que anunciava, veja:
"6 Então farei que esta casa seja como Siló, e farei desta cidade uma maldição para todas as nações da terra.
7 Os sacerdotes, e os profetas, e todo o povo, ouviram a Jeremias, falando estas palavras na casa do Senhor.
8 E sucedeu que, acabando Jeremias de dizer tudo quanto o Senhor lhe havia ordenado que dissesse a todo o povo, pegaram nele os sacerdotes, e os profetas, e todo o povo, dizendo: Certamente morrerás,", Jeremias 26.6-8
Quando se cumpriu tudo o que Jeremias profetizou, então todos viram que Jeremias tinha sido sincero o tempo todo. Hoje temos poucos homens de Deus que possuem a coragem para falar o que Deus mostra de verdade. Sabendo que a profecia é exercida pelo ministério da Palavra, vemos pregadores que evitam falar aquilo que desagrada ao povo.
Enquanto Isaías foi o profeta messiânico, Jeremias foi o profeta do conserto de Deus.

2. Jerusalém é invadida. 
Depois de um tempo cercada, Jerusalém foi invadida pelos babilônios (Jr 39.1,2). Essa invasão se deu em um momento de grande dificuldade para Judá (Jr 52.6). A escassez de pão...
A cidade foi cercada por um período de 30 meses, ou seja, uns 2 anos e meio, veja:
"4 E aconteceu, no ano nono do seu reinado, no mês décimo, no décimo dia do mês, que veio Nabucodonosor, rei da Babilônia, contra Jerusalém, ele e todo o seu exército, e se acamparam contra ela e levantaram contra ela tranqueiras ao redor.
5 Assim esteve cercada a cidade, até ao ano undécimo do rei Zedequias.", Jeremias 52.4,5
A expressão: "Os príncipes de Babilônia", se refere aos capitães e generais que entraram com suas companhias dentro da cidade.
A tática de cerco era utilizada na época, para guerras contra cidades fortificadas, o exército inimigo se acampava em redor da cidade e proibia a entrada de alimentos, água, animais e pessoas, com isso a cidade geralmente se rendia pela fome e desgaste do exército. 

3. Jerusalém é destruída. 
Jerusalém foi invadida e destruída e cada parte desse processo, tem um sentido no propósito que Deus teve em corrigir e disciplinar...
A destruição dos muros foi um golpe no orgulho da cidade, pois Jerusalém era difícil de ser invadida, por conta de estar localizada numa montanha, mas principalmente por ter uma imponente muralha. E é fato que Jerusalém não tinha somente os babilônios como inimigos, tinha também os amonitas e moabitas, além de outros povos menores. 
O Templo também foi queimado e destruído (2Rs 25.9; Jr 52.13). Utensílios importantes da Casa do Senhor foram destruídos pelo exército de Nabucodonosor (2Rs 25.13-18; Jr 52.24). Ao...
Já a destruição do Templo era foi um golpe na esperança do povo, pois eles acreditavam que Deus jamais deixaria que algo acontece com a cidade do Messias prometido e com o Templo de Deus. Mas tudo isso foi ordenado por Deus para ensinar ao povo judeu o real significado da obediência ao Criador.
Muitas vezes, quando um servo de Cristo começa a depositar seu orgulho e confiança em coisas materiais, Deus permite que tais coisas se percam, para que Seu servo aprenda em quem se deve depositar a confiança e assim, esses servo não se perde. 

SUBSÍDIO I
[...]

II. O JUÍZO DE DEUS

1. O juízo de Deus. 
A ira, o juízo e a justiça de Deus são termos presentes no contexto da invasão babilônica em Jerusalém, e isso...
Convém acrescentar o seguinte: a ira de Deus no Antigo Testamento se manifestava de diversas formas, pois houve situações em que Ele fez fogo cair do céu, em outras ocasiões Ele enviou o seu anjo com a espada contra os inimigos do Seu povo e em outras, o Senhor mesmo matou os irreverentes, veja:
"Então, a ira do Senhor se acendeu contra Uzá, e Deus o feriu ali por esta imprudência; e morreu ali junto à arca de Deus.", 2 Samuel 6.7
No entanto, vivemos hoje no Tempo da Graça, e neste tempo a ira de Deus é acumulada, ou seja, Deus não está punindo os irreverentes, mas isso não significa que Deus mudou e que passou a tolerar o pecado. Na verdade, toda injustiça que se pratica no mundo está sendo guardada para o Dia do Juízo de Deus:
"Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro e se guardam para o fogo, até o Dia do Juízo e da perdição dos homens ímpios.", 2 Pedro 3.7  

2. A retribuição divina.
O trágico fim de Judá nas mãos dos babilônios se deu justamente pela indiferença, desobediência e quebra de aliança, pois a Bíblia informa que o rei Zedequias “fez o que era mal aos olhos do Senhor” (Jr 52.2) e “por esta razão”, tanto ele como o povo receberam a justa punição de Deus (v.3).
[...]

3. As causas da destruição de Jerusalém. 
Deus não escondeu o seu amor de Judá, assim como deixou claro o seu glorioso plano com o seu povo. No entanto, baseado em...
Identificamos que foram vários motivos que levaram Judá ao cativeiro, vamos listá-los e comentar algo a mais:
1. Postura de seus líderes - Aqui fala da postura de Zedequias, no entanto, foram diversos reis que erraram antes de Zedequias, e que fizeram o que era mal perante o Senhor, e todos esses reis levaram grande parte do povo a uma cultura idólatra;
2. Orgulho religioso - era a confiança pretensiosa que o povo tinha, de que Deus os livraria de qualquer mal, e a segurança que eles tinham no fato de o Templo estar em Jerusalém demonstra uma superstição religiosa. Isto é semelhante às pessoas que colocam a Bíblia aberta no Salmo 91 em cima da estante, acreditando que isso protege a sua casa do mal;
3. Não observância do ano sabático - segundo o texto de Crônicas, o motivo dos setenta anos de cativeiro foi por conta dos sábados não cumpridos: 
"para que se cumprisse a palavra do Senhor, pela boca de Jeremias, até que a terra se agradasse dos seus sábados; todos os dias da desolação repousou, até que os setenta anos se cumpriram.", 2 Crônicas 36.21
Havia na lei a ordenança do Senhor em se guardar a terra a cada sete anos, ou seja, depois de sete anos a terra ficaria em repouso (sem plantio), esse era o "ano sabático" Lv 25.2-7, mas pelo que sabemos os judeus não cumpriram esses anos sabáticos, o que deu um total de setenta. Por isso Deus forçou a terra a descansar 70 anos no período do cativeiro, sem nenhuma atividade agrícola.

SUBSÍDIO II
[...]

CONCLUSÃO
A narrativa da destruição de Jerusalém reacende a certeza da justiça e da soberania de Deus, primeiro porque Ele retribui a cada um segundo as suas obras, depois porque conduz a história como quer, sem perder o seu controle. Esta lição mostrou a justa retribuição divina ao pecado. As lições aprendidas do fim de Zedequias, reafirmam a fidelidade de Deus e o seu compromisso com o seu povo e a sua Palavra.
Professor(a), leia essa conclusão e siga estas instruções se desejar: 
- revise, com a classe, os pontos e ideias mais importantes comentados; 
- faça as perguntas do questionário, se houver tempo; 
- convide os alunos para a próxima aula falando da próxima lição, mencionando algo interessante que vai ser tratado.

ESTANTE DO PROFESSOR
RICHARDS, Lawrence. Guia do Leitor da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.

HORA DA REVISÃO
1. Segundo a lição, defina a ira divina.
A ira de Deus diz respeito à sua fúria contra o pecado e está relacionada com a sua justiça e a sua retidão, que se manifesta de forma punitiva por meio de seu juízo.
2. O que foi a queda de Jerusalém?
A queda de Jerusalém foi a punição de Deus ao seu povo, movida por sua ira.
3. Quais foram os erros de Judá e porque Deus os castigou com a invasão, destruição de Jerusalém e o cativeiro?
Inicialmente, foi a postura orgulhosa, desobediente e enfraquecida de Zedequias, levando o povo a sofrer os danos de uma liderança não compromissada com Deus. Finalmente, a não observância da guarda do ano sabático durante todo o período da monarquia.
4. A sucessão de erros do rei resultou em quê?
A sucessão de erros resultou no orgulho do rei, que o levou a rebelar-se contra Nabucodonosor, contrariando a ordem de Deus, culminando na destruição de Jerusalém e no cativeiro de Judá.
5. Quantos anos o povo ficou no cativeiro?
Ficou 70 anos no cativeiro.


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Fonte: Revista CPAD Jovens
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