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terça-feira, 12 de março de 2024

ESCOLA DOMINICAL CPAD ADOLESCENTES - Lição 11 / 1º Trim 2024


A importância da Fé
17 de Março de 2024



LEITURA BÍBLICA
Efésios 2.8-10

A MENSAGEM
“Sem fé ninguém pode agradar a Deus, porque quem vai a ele precisa crer que ele existe e que recompensa os que procuram conhecê-lo melhor.” Hebreus 11.6

DEVOCIONAL
Segunda » 1 Co 13.13
Terça » Hb 11.4
Quarta » Lc 17.19
Quinta » Rm 4.3
Sexta» Mt 17.20
Sábado » Hb 11.1

OBJETIVOS
DEFINIR o que é fé;
MOSTRAR por qual razão a fé é importante para o crente em Jesus;
EXPLICAR como desenvolver a fé em Deus.

EI PROFESSOR!
Nós somos cristãos e, como a Bíblia diz “ vivemos pela fé e não pelo que vemos” (2 Co 5.7). Algumas vezes, amigos e familiares não cristãos podem estranhar nosso comportamento, princípios e atitudes. Isso acontece porque eles não compartilham da mesma cosmovisão. Você já se deparou com alguém questionando suas escolhas ou sua inteligência ou até mesmo sua “saúde mental” por acreditar na existência de um Deus? Você, em algum momento, ficou sem resposta para esse tipo de ataque à sua fé? Bem, passar por isso não é fácil. Porém, sabemos que nossa fé está muito bem fundamentada, na Palavra de Deus e no relacionamento pessoa que temos como Senhor. Cremos em um Deus invisível, porém forte, poderoso e presente.

PONTO DE PARTIDA
Nesta lição vamos tratar profundamente sobre um aspecto fundamental da nossa espiritualidade: a fé. Jesus disse que se tivéssemos fé “como um grão de mostarda”, milagres aconteceriam (Mt 17.20, Lc 17.6). Tendo essa palavra em perspectiva, propomos que você inicie a lição distribuindo sementes de mostarda entre os alunos. Mostre, também, a fotografia de um pé de mostarda. — Você pode adaptar a dinâmica utilizando qualquer outra semente. Depois leia em voz alta Mateus 17.20. E pergunte aos alunos o que eles entenderam da mensagem de Jesus. Permita que cada aluno (a) compartilhe suas impressões. Após, introduza sua aula falando sobre o poder da fé no Deus Todo-Poderoso.

VAMOS DESCOBRIR
Hoje trataremos de um tema que muitas vezes é ignorado: a fé. Alguns zombam daqueles que acreditam que há um Deus no Céu e vivem para obedecê-lo. Nesta Lição veremos a importância da fé para o cristão e vamos descobrir como podemos desenvolvê-la. Preste bem atenção porque, certamente, você aprenderá argumentos para defender seu jeito de viver como cristão.

Hora de Aprender

I – O QUE É FÉ?

1- Uma certeza.
Para você, o que é fé? A Bíblia apresenta uma linda definição: “A fé é a certeza de que vamos receber as coisas que esperamos e a prova de que existem coisas que não podemos ver” (Hb 11.1). Ela é a plena confiança de que Deus está no controle de tudo; pela fé cremos que a Palavra de Deus é verdadeira; por ela temos absoluta confiança nas providências do Pai.

2- Uma segurança no caminho.
A fé não é um absurdo; ela não é sinal de falta de inteligência ou razão. Ao contrário, como afirma um grande teólogo, é “impossível crer sem pensar”. Entretanto, a fé é maior que a razão, e justamente por isso, para alguns, ela pode parecer loucura. E por que a fé não é “um absurdo”? Porque ela vem pelo ouvir a Palavra de Deus (Rm 10.17). Assim, o ponto inicial da fé é a Palavra de Deus. Dessa forma, pode-se resumir assim: crer é acreditar que aquilo o que Deus diz é verdade! Então, você está disposto a crer, apesar de, às vezes, parecer loucura para os homens?

I – AUXÍLIO DIDÁTICO
“Neste capítulo (Hebreus 11) tão conhecido e maravilhoso, a fé é explicada como sendo o firme fundamento de que as coisas que se esperam irão acontecer. A fé inicia-se quando se crê no caráter de Deus, ou seja, que Ele é quem diz ser. A Fé culmina com a crença e a confiança nas promessas de Deus, ou seja, que Ele irá fazer o que diz que irá fazer. Para os crentes, no entanto, a ‘esperança’ é um desejo baseado na certeza, e a certeza está baseada no caráter de Deus. A fé é a prova das coisas que se não veem, significando que nós temos a plena confiança de que Deus irá cumprir as suas promessas, mesmo que ainda não vejamos nenhuma evidência. Nestas promessas, estão incluídas a vida eterna, as recompensas futuras, o céu, e assim por diante. A fé considera que estas coisas são tão reais quanto o que pode ser percebido com os olhos. Esta convicção sobre as promessas não visíveis de Deus permite que os cristãos perseverem na sua fé, independentemente da perseguição, da oposição, e das tentações” (Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal, Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 629).

II – POR QUE A FÉ É IMPORTANTE?

1- A salvação é pela fé.
Jesus Cristo pagou com a própria vida a nossa dívida com Deus e, quando o aceitamos, pela fé, somos salvos. Portanto, recebemos a salvação pela Graça. Assim, sem fé em Jesus ninguém poderá chegar ao Céu. A Bíblia diz que Jesus nos deu a fé (Jd v. 3) e a “aperfeiçoou” (Hb 12.2). Ele fez isso tudo para que fôssemos seus amigos para sempre (Tg 4.4). Como o Senhor é bom!

2- A fé nos impulsiona ao bem.
A Fé nos leva a fazer coisas boas como, por exemplo, orar, ler a Bíblia, falar a verdade, buscar a justiça e ser bondoso com o próximo (Ef 2.8-10). Assim, a fé e as boas ações caminham de mãos dadas (Tg 2.26). E, por esse motivo, o apóstolo Tiago fala que a fé sem obras é morta, pois é através das obras que demonstramos a nossa fé (Tg 2.18); pelas nossas atitudes damos testemunho do poder transformador de Deus.

3- A fé nos conduz ao futuro.
Além de tudo isso, a fé em Deus nos Leva para lugares altos na vida cristã. Ela é o portão para o futuro. O que seria de Abraão, Moisés, Davi e Paulo sem a fé? Resposta: seriam homens que nunca experimentaram o melhor de Deus. Mas como eram homens de fé, o Senhor escreveu seus nomes na história (Hb 11.8,24 e 32). Siga o exemplo deles, guarde a Palavra de Deus no seu coração, preserve sua fidelidade e você verá como a sua fé irá impactar o seu futuro.

II – AUXÍLIO DIDÁTICO
“Arriscamos tudo de mais precioso em nossas vidas em promessas feitas. E espera-se que as promessas sejam mantidas — por nossos pais, cônjuges e amigos. Assim, quando se trata de esperar no compromisso de Deus para conosco, é como em qualquer outro relacionamento. Sabemos que fixar nossas esperanças em promessas sempre se resume a uma coisa no final: confie na pessoa que prometeu. Quanto mais confiamos em quem fez a promessa, mais confiança e esperança temos de que a promessa será mantida. E por isso que, para as pessoas de fé, conhecer a Deus é o mais importante […]. Ele nos dá razão para acreditar que aquilo que promete é um compromisso no qual podemos confiar. Uma das afirmações mais enfáticas nas Escrituras é ‘Não te deixarei, nem te abandonarei’. No grego, o versículo contém dois negativos duplos, como se dissesse ‘Eu nunca, nunca mesmo, irei abandoná-lo’.

Uma promessa como essa significa que não devemos nos sentir culpados se duvidarmos? Não. Nossas dúvidas estão apenas nos dizendo que não conhecemos aquele que fez a promessa bem o suficiente para confiarmos na promessa […]. Quando colocamos nossa esperança em um Deus que não podemos ver, ouvir ou tocar, estamos vivendo pela fé. E até a fé tão pequena quanto uma semente minúscula pode realizar feitos poderosos. É por isso que as pessoas de fé, não importa quanta fé elas tenham, depositam a confiança no fato de que o Criador do universo cumpre suas promessas’’ (PARROT.T, Les. Você é Mais Forte do que Pensa.l0 ed„ Rio de Janeiro: CPAD, 2014, p. 56, 57).

III – DESENVOLVENDO A FÉ

1- Fé x Sentimentos. 
É muito comum que em algum momento da caminhada cristã surjam dúvidas e incertezas. Isso pode acontecer porque o ser humano tende a se mover pelos sentimentos, e, por isso, tem a necessidade de sentir alguma sensação para confirmar sua fé. Embora os sentimentos sejam importantes para experimentar a presença de Deus, não podemos, porém, confundi-los com a fé. Esta deve estar baseada na plena confiança que temos no Senhor (Hb 11.1). Ela também é confirmada pelo Espírito Santo na vida do crente (1 Co 2.11,12). Por tanto, se apoie na segurança das Escrituras e no poder de Deus. Assim, é possível ter uma experiência viva com o Deus da Palavra (Rm 10.17).

2- Crescendo na fé.
A Fé é fundamental e ela cresce quando enraizados em nossos corações a verdade bíblica. Ou seja, quando buscamos profundamente os desígnios do Pai e colocamos em prática os seus princípios. Assim, da mesma forma que uma semente de mostarda cresce (Mt 13.31,32), nossa fé também deve crescer. Esse processo acontece quando a vida do crente é alicerçada no estudo da Palavra de Deus e no relacionamento com o Senhor por meio da oração.

III – AUXÍLIO TEOLÓGICO
“Os discípulos disseram a Jesus: ‘Acrescenta-nos a fé’. Jesus não respondeu diretamente o que eles diziam, porque a quantidade de fé não é tão importante quanto a sinceridade. O que é a fé? É a completa dependência de Deus e a vontade de fazer a sua vontade. Um grão de mostarda é pequeno, mas está vivo e cresce. Como uma semente minúscula, uma pequena quantidade de fé sincera em Deus irá criar raízes e crescer. Os apóstolos não precisavam ter mais fé; uma pequena semente de fé era suficiente, se estivesse viva e crescendo. Jesus mostrou uma amoreira e disse * que até mesmo um pouco de fé conseguiria arrancá-la e lançá-la ao mar. As amoreiras crescem até grandes alturas (quase 12 metros).

O Evangelho de Mateus registra um ensinamento semelhante a este, quando Jesus disse que se poderia dizer a um monte que se jogasse ao mar (Mt 21.21). É o poder de Deus e não a fé em que arranca árvores e move montanhas, mas a fé precisa estar presente para que Deus possa trabalhar. Mesmo uma pequena semente de fé é suficiente. Existe grande poder mesmo numa pequena fé, quando Deus está presente” (Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. CPAD, 2010, p. 429,430).

CONCLUSÃO
Aprendemos hoje sobre a importância da fé para a nossa vida. Através dela compreendemos que Jesus nos ama, morreu por nós e um dia voltará, a fim de nos levar para junto dELe para sempre. É pela fé que entendemos que Ele deseja sempre o melhor para nós e, por isso, devemos confiar plenamente no Seu poder e em Sua vontade, que é boa, agradável e perfeita (Rm 12.2). Creia em Deus e você verá o sobrenatural!

PENSE NISSO
Quando lemos na Bíblia declarações como “sem fé ninguém pode agradar a Deus” (Hb 11.6) ou “o justo viverá da fé” (Hb 10.38 – ARC), percebemos a relevância do tema. Não foi em vão que os discípulos de Jesus pediram: “— Aumente a nossa fé” (Lc 17.5). E você, tem muita fé? Se não, peça a Deus, que Ele lhe dará!

Fonte: CPAD

Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)

terça-feira, 5 de março de 2024

ESCOLA DOMINICAL CPAD ADOLESCENTES - Lição 10 / 1º Trim 2024


A Certeza da Salvação
10 de Março de 2024



LEITURA BÍBLICA
Romanos 8.31-39

A MENSAGEM
“O Espírito de Deus se une com o nosso espírito para afirmar que somos filhos de Deus” Romanos 8.16

DEVOCIONAL
Segunda » Lc 1.69
Terça » Hb 2.3
Quarta » Hb 5.9
Quinta » Jo 15.11
Sexta » Sl 51.12
Sábado » 1 Pe 1.9

OBJETIVOS
MOSTRAR a perfeição do plano da salvação realizado por Deus;
APONTAR os inimigos dos filhos de Deus;
REFLETIR sobre a certeza da salvação.

EI PROFESSOR!
Você já refletiu sobre o tamanho da graça e da bondade de Deus? Todos os dias temos provas e sinais do amor de Deus sobre nós. A cada manhã temos que agradecer a Deus pela vida, pelo sustento, pelo perdão e pela maravilhosa salvação que Ele nos proporcionou. Estamos em Cristo e isso faz toda a diferença. Não precisamos temer o mundo, o mal ou Satanás porque Deus é o nosso refúgio e fortaleza. Somos Filhos de Deus. E o nosso Pai é benigno e amoroso. Ele é um pai perfeito, que cuida do nosso futuro e nunca falha. Ele está conosco todos os dias, na pessoa do Espírito Santo. Ele se faz presente e atuante, nos protegendo, ensinando e nos preparando para um dia morarmos com Ele para sempre.

PONTO DE PARTIDA
O tema da lição de hoje é muito importante e precisa ser estudado atentamente. A certeza da salvação é um assunto bíblico. Muitas pessoas se questionam: Será que é realmente possível ter a certeza da salvação? Vejamos o que o pastor Eurico Bergstén escreveu sobre isso: “A Bíblia declara que é possível a qualquer pessoa, aqui na terra, alcançar a certeza da sua salvação. […] Jesus afirma que se pode receber essa certeza! Ele disse a Zaqueu: ‘Hoje, veio salvação a esta casa’ (Lc 19.9); à mulher pecadora afirmou: ‘A tua fé te salvou; vai-te em paz (Lc 7.50), e ao malfeitor que se converteu na cruz: ‘Hoje, estarás comigo no paraíso (Lc 23.43)” (Teologia Sistemática, p.164). A partir desse embasamento, desenvolva e explique o primeiro tópico da lição. Boa aula!

VAMOS DESCOBRIR
Você tem certeza da salvação? Hoje vamos estudar tudo o que você precisa saber para desenvolver essa convicção. Jesus realizou um sacrifício perfeito na cruz, o qual foi aceito por Deus. Por isso, nossa salvação é considerada poderosa (Lc 1.69), grande (Hb 2.3) e eterna (Hb 5.9). Portanto, ela é muito segura! Vamos lá!

Hora de Aprender

I – TUDO ESTÁ COMPLETADO!

1- O plano deu certo. 
Jesus, pregado na cruz, após sentir todas as dores, humilhações e sofrimentos do processo de crucificação, disse: “Está tudo completado”. E, assim, entregou o seu espírito e morreu (Jo 19.29,30). O plano de salvação, arquitetado pelo Criador, foi concluído com sucesso. A partir desse momento, uma nova aliança se estabeleceu entre Deus e os homens. Ela não dependeria mais de sacrifícios de animais para a remissão dos pecados, pois Cristo, o Cordeiro de Deus, se sacrificou na cruz e nos redimiu perfeitamente.

2- Amigos de Deus. 
O plano de salvação revela o maravilhoso amor de Deus, pois mesmo a humanidade sendo inimiga do Senhor, (pois, o pecado é inimizade contra Deus, cf. Tg 4.4), Ele não poupou o Seu único Filho. Assim, Ele nos resgatou da condenação. Jesus morreu e também ressuscitou! Ele está vivo e assentado à direita do Pai, com todo o poder em suas mãos, intercedendo em nosso favor (Rm 8.34). De modo que, a partir do momento que nos entregamos a Deus e aceitamos a Jesus como Salvador, deixamos de ser inimigos de Deus e passamos a ser amigos, servos e filhos do Senhor.

AUXÍLIO TEOLÓGICO
“Qual é o segredo da manifestação da certeza da salvação? O próprio Deus encarrega-se de conceder a certeza àqueles que, confiando nEle, aceitam o seu convite. Toda a Trindade está diretamente envolvida na chamada do pecador: Deus (cf. Is 1.18), Jesus (cf Mt 11.28) e o Espírito Santo (cf. Ap 22.17) dizem ‘VEM’! Quando o pecador vem a Jesus, é recebido (cf. Jo 6.37). Deus, então, como confirmação, envia o seu Espírito ao coração do penitente que começa a clamar: Aba, Pai’ (cf Gl 4.6), testificando com o nosso espírito que somos filhos de Deus (cf Rm 8.16). Assim, a certeza da salvação nasce dentro do coração! […] O testemunho das Escrituras [também] proporciona uma certeza maravilhosa em nossos corações [_.]. Através da Palavra tomamos conhecimento da verdade, e essa mesma verdade nos liberta, dando-nos [essa] certeza (cf Jo 8.32)” (BERGSTÉN, Eurico. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 2016, p.165,166).

II – OS INIMIGOS DOS FILHOS DE DEUS
Durante nossa caminhada com Deus temos que amadurecer na fé. Por isso, você deve se preparar, pois irá enfrentar alguns inimigos, sabia? Há três adversários comuns à fé cristã, que você deverá enfrentar:

1- O Tentador. 
O Diabo vive tentando destruir os salvos em Cristo (1 Pe 5.8). Embora Jesus o tenha derrotado na cruz, ele ainda pode influenciar o homem ao erro. Ele costuma criar armadilhas em forma de pensamentos e sentimentos, semear dúvidas a respeito das verdades bíblicas, ou ainda nutrir frustrações. Você deve blindar sua mente e seus sentimentos com a Palavra de Deus e se revestir do Seu poder através da oração para, assim, ter força e resistir ao Inimigo (Tg 4.7).

2- O mundo.
O apóstolo João escreveu: “…o mundo todo está debaixo do poder do Maligno” (1Jo 5.19b). Então, o que devemos fazer diante dessa verdade bíblica? Primeiramente, entenda que não devemos temer essa condição espiritual degradante do mundo, pois estamos em Cristo. Como um filho e uma filha de Deus, você foi chamado (a) para fazer a diferença nesse mundo carente de Deus. Lembre-se de que o nosso chamado é ser santos nessa sociedade, para que a luz de Cristo, que está em nós, brilhe nas trevas (Mt 5.14). Estamos nessa missão. A partir desse princípio, no seu dia a dia, aprenda a amadurecer a discernir o que te afasta e o que te aproxima de Deus. Tenha um cuidado especial com as más amizades, com os influenciadores das redes sociais ou mesmo com as modas ditadas por aí. Faça boas escolhas!

3- A carne. 
A ‘carne’ é aquela força insistente dentro da pessoa que a conduz ao erro. Mesmo depois de salvos, ainda teremos que lutar contra a nossa inclinação para o pecado e para o mal. Dos três inimigos da alma, esse é o mais perigoso, pois é como se um traidor morasse dentro de você (Gl 5.17). É uma batalha constante. Não devemos fraquejar, mas pedir ajuda ao’’ Espírito Santo para ganhar essa luta.

II – AUXÍLIO TEOLÓGICO
Em João 17 podemos ler uma oração de Jesus pelos seus discípulos: “Não peço que os tires do mundo, mas que os guardes do Maligno. Assim como eu não sou do mundo, eles também não são. Que eles sejam teus por meio da verdade; a tua mensagem é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, eu também os enviei” (Jo 17.15-18). “Jesus não orou para que Deus os tirasse do mundo para protegê-los do ódio e da perseguição que viriam, mas sim que eles fossem Livres do mal – para que, em circunstâncias difíceis, não fossem presas fáceis do diabo. A única maneira de os crentes serem testemunhas para o mundo é serem testemunhas de Cristo no mundo. Nós precisamos levar a nossa mensagem, confiando na proteção de Deus. Jesus não era parte do sistema do mundo, liderado por Satanás (na verdade, Ele tinha sido tentado com esta finalidade e tinha se recusado a ceder – veja Mateus 4.1-11). Os crentes também não são parte do mundo, porque nasceram de novo (Jo 3.3)” (Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p.587-8).

III – SEGUROS NO AMOR DE DEUS

1- Nossa perfeita salvação.
Nossa segurança em Cristo nos garante a salvação (Hb 5.9). Uma salvação que é perfeita, poderosa, grande e que foi conquistada pelo Senhor Jesus na cruz do calvário. A Bíblia diz; “quem ficar firme até o fim será salvo” (Mt 24.13). Nós temos uma eterna salvação, porque ela foi providenciada pelo próprio Deus, mas não temos a garantia de viver pecando e não sofrer as consequências, pois o salário do pecado é a morte (Rm 6.23). Observe que, em Romanos 8.38,39, quando Paulo afirma que “nada” nos separará do amor de Deus, ele enumera alguns exemplos, mas não cita, dentre eles, o pecado, pois esse nos separa de Deus e pode ameaçar a nossa salvação (Hb 6.4-6).

2- A certeza da salvação.
Como podemos ter certeza da salvação? Está escrito: “O Espírito de Deus se une com o nosso espírito para afirmar que somos filhos de Deus” (Rm 8.16). Ou seja, Deus, de modo amoroso, testifica dentro do cristão que ele é salvo. E se você tiver dúvidas? Nesses momentos, leia o que a Bíblia também diz; “Pois, se o nosso coração nos condena, sabemos que Deus é maior do que o nosso coração e conhece tudo” (1 Jo 3.20). Que coisa maravilhosa!

III – AUXÍLIO TEOLÓGICO
“E possível a perda da salvação. Rejeitamos a afirmação segundo a qual “uma vez salvo, salvo para sempre”, pois entendemos à luz das Sagradas Escrituras que, depois de experimentar o milagre do novo nascimento, o crente tem a responsabilidade de zelar pela manutenção da salvação a ele oferecida gratuitamente: Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartarão Deus vivo’ (Hb 3.12). Não há dúvida quanto à possibilidade do salvo perder a salvação, seja temporariamente ou eternamente. Mediante o mau uso do livre arbítrio, o crente pode apostatar da fé, perdendo, então, a sua salvação […]. Finalmente, temos a advertência de Paulo aos coríntios: ‘Aquele, pois, que cuida estarem pé, olhe não caia’ (1 Co 10.12). Aqui temos mencionada a real possibilidade da queda da graça. Assim, cremos que, embora a salvação seja oferecida gratuitamente a todos os homens, uma vez adquirida, deve ser zelada e confirmada’’ (SOARES, Esequias (Organizador). Declaração de Fé das Assembleias de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p. 114).

CONCLUSÃO
O plano da salvação foi completado com perfeição. O sacrifício que Jesus fez na cruz foi suficiente. Ele venceu o mau, o pecado e a morte. Agora, somos convidados a viver em santidade e fidelidade a Deus, por meio da fé. Por isso, tenha cuidado com os inimigos dos filhos de Deus e permaneça vigilante diante das coisas e situações que podem te afastar de Deus. Mas, acima de tudo, confie no amor e na graça do Pai. Em Cristo estamos seguros.

PENSE NISSO
Deus nos chamou para uma nova vida em Cristo. Em nosso dia a dia temos que lembrar que somos Filhos de Deus e, assim, viver de acordo com a Sua Palavra. Lembre-se de que apesar de termos alguns inimigos (Satanás, o mundo e a carne), em Cristo Jesus, somos mais que vencedores.

Fonte: CPAD

Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

ESCOLA DOMINICAL CPAD ADOLESCENTES - Lição 9 / 1º Trim 2024


A Santificação
03 de Março de 2024



LEITURA BÍBLICA
2 Coríntios 5.15; 7.1; 1 Pedro 1.15,16

A MENSAGEM
“Procurem ter paz com todos e se esforcem para viver uma vida completamente dedicada ao Senhor, pois sem isso ninguém o verá.” Hebreus 12.14

DEVOCIONAL
Segunda » Rm 1.4
Terça » Rm 6.22
Quarta » 2 Co 7.1
Quinta » 1 Ts 4.3
Sexta » 1 Ts 4.7
Sábado » 1 Pe 1.16

OBJETIVOS
COMPREENDER o que é santificação;
CONHECER os tipos de santificação;
DESEJAR se santificar.

EI PROFESSOR!
A vida cristã é também um chamado à santidade. Precisamos viver nesse mundo sempre lembrando que não pertencemos a ele. Nós pertencemos ao Senhor e nossa pátria é o Céu. Por isso, temos que viver seguindo os valores e princípios bíblicos e dando bom testemunho. Como somos seguidores de Jesus, somos também luz nesse mundo de trevas. A nossa luz brilha através das nossas atitudes, quando agimos de acordo com tudo o que a Bíblia ensina. Por isso, é necessário nos santificar dia após dia. Precisamos purificar nossos pensamentos, palavras e obras. E como isso pode ser feito? Através de uma constante busca ao Senhor, pela leitura e estudo das Sagradas Escrituras e pela prática da oração.

PONTO DE PARTIDA
Professor (a), escolha dois ou três alunos durante a semana que antecede esta aula, e peça-lhes que pesquisem em livros, periódicos cristãos ou até mesmo na internet, acerca do testemunho de alguns “heróis da fé“, os quais marcaram suas vidas pela total consagração a Deus. Por exemplo, o livro Heróis da e vinte homens extraordinários que incendiaram o mundo (CPAD) narra testemunhos incríveis. Vale a pena ler. A título de sugestão, propomos os seguintes nomes: John Wesley 1791)- Charles Finney (1792-1875); Hudson Taylor (1832-1905); Dwight Lyman Moody (1837-1899). Cada um deles poderá falar de 3 a 5 minutos sobre os testemunhos. Certamente a classe será impactada.

VAMOS DESCOBRIR
A Bíblia diz que precisamos nos santificar. Talvez você se pergunte: como podemos fazer isso? No dia a dia, como posso saber se estou no caminho da santificação? Será que a santificação é sinônimo de isolamento? É possível, verdadeiramente, ser santo? Muitas dúvidas podem surgir sobre esse tema e hoje vamos juntos encontrar as respostas para essas e outras perguntas!

Hora de Aprender

I – “SEJAM SANTOS, POIS EU SOU SANTO’’

1- O que é ser santo? 
A palavra “santo” não significa algo inalcançável, mas simplesmente “aquele que é separado do mal”. Dessa forma, a pessoa que está no caminho da santidade luta para não cometer pecado, foge da aparência do mal, vigia, ora e lê a Bíblia. A perfeita santidade só poderá ser alcançada quando entrarmos no Céu de Glória. Enquanto estivermos por aqui, a fatalidade do pecado sempre nos atingirá. Mas você sabia que, mesmo assim, podemos ser santos?

2- Deus quer a nossa santificação.
A santidade de Deus pode ser reconhecida através de sua Palavra: Ele não mente (Hb 6.18), é verdadeiro, correto e justo (Sl 33.4, 5; Jó 34.10), odeia a maldade (Sl 5.4, 5), é bom (Sl 34.8) e amoroso (Rm 5.8; 1 Jo 4.7, 8). A partir do momento que entregamos nossa vida a Cristo, Ele exige de nós a santificação. Por Deus ser a própria essência da santidade, é impossível estabelecer um relacionamento com Ele permanecendo na impureza ou praticando o que é errado. Portanto, quem recebeu a salvação deve morrer para o mundo e através da santificação, viver para Deus: “Assim também vocês devem se considerar mortos para o pecado; mas, por estarem unidos com Cristo Jesus, devem se considerar vivos para Deus”(Rm 6.11).

AUXÍLIO TEOLÓGICO
“A santificação é a condição indispensável para que o pecador venha a contemplar a face de Deus: ‘Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor’ (Hebreus 12:14). De onde provém a nossa santificação? Do sacrifício de Cristo! Redentor e Vicário, resgatou-nos Ele do pecado para que fôssemos contados entre as primícias de Deus: ‘Mas agora, libertos do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna’ (Rm 6:22). Separado do mundo e já separado para Deus, o crente aguarda o arrebatamento da Igreja, purificando-se de toda imundícia: ‘E todo o que nele tem esta esperança, purifica-se a si mesmo, assim como ele é puro’ (1 Jo 3.3)” (ANDRADE, C. Dicionário da Profecia Bíblica. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p. 223).

II – TIPOS DE SANTIFICAÇÃO
A Bíblia apresenta três conceitos de santificação diferentes. — Você sabia disso? São eles: a santificação inicial, a progressiva e a final.

1- Santificação inicial.
A santificação inicial (também chamada de posicional) acontece em nós mediante a fé em Jesus. Ou seja, quando aceitamos a Cristo como Senhor e Salvador (1 Co 6.11). É nesse instante, quando deixamos de ser escravos do pecado e somos remidos pelo sangue de Jesus, que experimentamos a santificação inicial. Quando entregamos nossa vida para Deus, Ele nos coloca em situação favorável: a de perdoados. Assim, podemos afirmar: a santificação inicial não é um processo, mas uma posição privilegiada a qual o pecador é colocado, pois, para ele, “tudo se fez novo” (2 Co 5.17).

2- Santificação progressiva.
É um processo de longo prazo e que não acaba. É uma experiência ligada ao dia a dia do cristão, que se submete a Deus e se afasta do pecado todos os dias, seguindo o caminho do aperfeiçoamento em Cristo. A santificação progressiva é o que buscamos como cristãos. Ao longo dos anos, nos esforçamos para mudar de vida, fazer escolhas melhores, obedecer mais a Deus e seguir o que está na sua Palavra. É sobre essa experiência de santificação que Paulo escreve aos tessalonicenses dizendo: “Que Deus, que nos dá a paz, faça com que vocês sejam completamente dedicados a ele. E que ele conserve o espírito, a alma e o corpo de vocês livres de toda mancha, para o dia em que vier o nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Ts 5.23).

3- Santificação final.
Ela acontecerá na última fase da nossa caminhada com Deus. Ela também é chamada de glorificação. No futuro, quando as promessas bíblicas se cumprirem e nós recebermos corpos gloriosos, nunca mais cometeremos qualquer pecado. Quando chegarmos a esse estágio estaremos livres do pecado para sempre. Como afirmava o saudoso pastor Antônio Gilberto: “ela ocorrerá à Segunda Vinda de Jesus, para levar os seus (1 Jo 3.2; Ef 5.26,27)”. Seremos então mudados: “num abrir e fechar de olhos, quando tocar a última trombeta. Ela tocará, os mortos serão ressuscitados como seres imortais, e todos nós seremos transformados” (1 Co 15.52).

II – AUXÍLIO TEOLÓGICO
“Enquanto santidade é um estado, a santificação é um processo. É o processo pelo qual uma pessoa torna-se santa, e perseverar em santidade. Essa santificação, na vida do salvo, tem três estágios. Primeiro, vem a santificação inicial, quando ele aceita a Cristo. Em seguida, vem a santificação progressiva, contínua, diária, até à morte, ou à vinda de Cristo. Em terceiro lugar, a santificação final, que equivale à glorificação, que só ocorrerá, na ressurreição dos salvos, ou no seu arrebatamento […]. Enquanto a santidade é um estado a ser buscado, a santificação é a prática da separação, o meio para a consagração a Deus […]. Ser santo em tudo exige que a santificação seja levada a efeito de modo diuturno, contínuo, sistemático, em todas as áreas da vida” (RENOVATO, Elinaldo. A família cristã e os ataques do inimigo. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, pp.111,112).

III – APERFEIÇOANDO A SANTIFICAÇÃO
A Bíblia diz, em 2 Coríntios 7.1, que devemos buscar a santificação dia após dia. A pergunta é: como podemos fazer isso? Eis algumas sugestões:

1- Renove seus pensamentos. 
O primeiro elemento a ser atingido pelo processo de santificação é a mente, pois dela procedem todos os pensamentos que determinarão nossos sentimentos e comportamentos. Se os nossos pensamentos forem maus, todas as nossas atitudes serão igualmente más. Uma mente corrompida pelo pecado irá interpretar de forma equivocada os desígnios de Deus. Já uma mente transformada pelo Espírito Santo tem o seu entendimento alinhado com a verdade de Deus. Por isso, o apóstolo Paulo nos orienta à mudança de mentalidade a fim de a conhecer a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Rm 12.2). Todo cristão deve anelar por alcançar a mentalidade de Cristo. Isso é possível quando olhamos para dentro de nós e reconhecemos diante de Deus as nossas falhas, buscando conhecer Deus e a sua vontade (1 Jo 1.7).

2- Diga não aos desejos da carne. 
Depois de aceitar a Jesus precisamos renunciar à nossa vontade carnal, pois já não temos a velha natureza humana, mas Cristo vive em nós. Por isso, não podemos viver mais conforme os desejos mundanos, antes precisamos sujeitar nosso comportamento à vontade do Pai e viver para agradá-lo (2 Co 5.15-17). Em quaisquer circunstâncias, sempre se pergunte: O que Jesus faria, falaria, pensaria se estivesse no meu lugar?

3- Viva para Deus.
Além de abandonara velha vida, precisamos desejar, com fervor, alimentar a alma e o espírito com a Palavra de Deus e desenvolver um relacionamento com Ele. Viver para Deus não se resume em apenas ouvir a Palavra. Deus espera mais! Jesus disse que devemos obedecer aos seus mandamentos. É através dessa conduta que o mundo vai nos reconhecer como discípulos de Jesus. E quais são os mandamentos de Cristo? As duas ordens centrais do nosso mestre são: amar a Deus acima de todas as coisas e amar ao próximo, como a nós mesmos (Mt 22.37-39). Em outras palavras, Deus nos desafia a viver praticando a fé na esperança e no amor. Parece difícil? Mas não é! A cada dia escolha dar a vida pelos irmãos (1 Jo 3.16), seja exemplo (Mt 5.16) e testemunhe de Cristo em todo lugar (Mc 16.15).

III – AUXÍLIO TEOLÓGICO
“Deus está nos treinando para nos tornarmos cada vez mais como Jesus, em personalidade e propósito. Deus Deseja nos usar em seus campos de colheita, pedindo todos os nossos esforços para apresentá-lo a aqueles que não o conhecem. Ele nos quer para fazer isto com a mesma metodologia e o mesmo caráter de seu Filho. A batalha pela pureza [_.] deve ser combatida e vencida para que estejamos prontos para servir a Deus na luta pelas almas dos homens, mulheres e crianças. Quando o povo de Deus não vive de maneira santa, ele se torna inútil a Deus e se perverte” (DANIELS, Robert. Pureza sexual. 1° ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, pp. 51,52).

CONCLUSÃO
A santidade é primordial na caminhada do cristão. Sem ela é impossível nos aproximarmos do Senhor (Hb 12.14). O caminho não é fácil, mas o Espírito Santo é o grande auxiliador nessa jornada, basta permitir e dar liberdade para que Ele atue. Então, siga em frente em sua jornada, sempre clamando ao Salvador.

VAMOS PRATICAR
1- Escreva, com suas palavras, porque é importante cultivarmos a santificação progressiva.
Resposta pessoal.
2- Qual é o primeiro elemento que deve ser atingido pelo processo de santificação?
Justifique. A mente, pois dela procedem todos os pensamentos que determinarão nossos sentimentos e comportamentos.
3- O que significa a palavra “santo”?
Aquele que é separado do mal.

PENSE NISSO
Para você. O que é ser Santo ? Você se considera uma pessoa santa?. Forme uma dupla com um irmão ou uma irmã da classe e compartilhe a sua opinião sobre essas duas questões. Durante a semana, ore pela sua dupla para que Deus dê fortalecimento e crescimento em santidade.

Fonte: CPAD

Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

ESCOLA DOMINICAL CPAD ADOLESCENTES - Lição 8 / 1º Trim 2024


O Novo nascimento e a Justificação
25 de Fevereiro de 2024



LEITURA BÍBLICA
João 3.3-8; Romanos 5.9.10.

A MENSAGEM
“Ele nos salvou porque teve compaixão de nós, e não porque nós tivéssemos feito alguma coisa boa. Ele nos salvou por meio do Espírito Santo, que nos lavou, fazendo com que nascêssemos de novo e dando-nos uma nova vida.” Tito 3.5

DEVOCIONAL
Segunda » Jo 3.3
Terça » Gl 6.15
Quarta » 2 Co 5.17
Quinta » Rm 3.28
Sexta » Rm 5.9
Sábado » G12.17

OBJETIVOS
APRESENTAR o conceito do novo nascimento;
EXPLICAR o significado da justificação como um ato judicial de Deus;
DIFERENCIAR regeneração e justificação.

EI PROFESSOR!
A regeneração é o ato de trazer à vida ao que estava morto, espiritualmente falando; ou seja; o novo nascimento. Isso acontece pela ação extraordinária do Espírito Santo, que lava e restaura a pessoa arrependida. A justificação, por outro lado, é o ato judicial em que Deus declara o pecador como inocente. Isso é diferente do novo nascimento, e também, da santificação – que será estudada na próxima aula. Você já viveu isso. Como um (a) seguidor (a) de Jesus já foi regenerado (a) e justificado (a). Agora, o seu desafio é ensinar sobre esses grandes atos de Deus. Busque ao Senhor, em oração, e peça para que seus alunos compreendam esses maravilhosos conceitos teológicos.

PONTO DE PARTIDA
No momento da introdução da aula, utilize a seguinte abordagem; pergunte aos alunos “qual é o dia do seu nascimento?” Permita que cada um compartilhe. Depois, pergunte: “em qual dia você aceitou a Jesus como Senhor e Salvador?”. Incentive os alunos a lembrarem desse momento tão especial. Claro que alguns podem não se recordarem da data exata e está tudo bem. Valorize aqueles que lembrarem e destaque as datas mencionadas, anotando-as juntamente com o nome do aluno no quadro. A partir desses exemplos, explique que no dia em que aceitamos a Jesus, nascemos novamente e afirme: “hoje iremos aprender mais sobre esse milagre.

VAMOS DESCOBRIR
Seus pais já te contaram como foi seu nascimento? Quando um bebê nasce tudo é novidade. Ele precisa de muitos cuidados. Sendo bem alimentado e protegido, ele irá crescer, aprendendo coisas novas todos os dias. Assim também é com quem entrega sua vida a Jesus. No início da nossa caminhada com Ele, somos como recém-nascidos na fé. E dia após dia precisaremos aprender e crescer. Vamos estudar mais sobre isso?

Hora de Aprender

I – O QUE É NOVO NASCIMENTO?
No texto bíblico base da nossa lição, Lemos um trecho da conversa entre Jesus e Nicodemos. Este era um importante mestre da Lei e marcou um encontro particular com Cristo. Nosso Senhor falou a respeito da necessidade de nascer novamente como uma exigência para poder entrar no Reino de Deus (Jo 3.1-8). Mesmo sendo um grande conhecedor das Escrituras, Nicodemos ficou intrigado com esse ensinamento e fez muitas perguntas a respeito. E você, sabe dizer com suas palavras o que é ‘nascer de novo’? O milagre do novo nascimento é instantâneo. Ele também é chamado de Regeneração. É uma ação sobrenatural do Espírito Santo, que transforma a vida do indivíduo que aceita Jesus como único e suficiente salvador. A regeneração acontece quando a pessoa crê na Palavra de Deus e se arrepende dos seus pecados (1 Pe 1.23; 1 Jo 5.11-13).

A Bíblia traz muitos exemplos de pessoas que foram regeneradas espiritualmente. Elas deixaram a vida antiga para trás (2 Co 5.17). São exemplos: Maria Madalena, a mulher que tinha sete demônios e, após convertida, tornou-se uma fiel seguidora do Senhor (Lc 8.2); Pedro, o pescador instável, foi transformado em apóstolo (Mc 14.67,68; At 3.2,6); há também Paulo, o fariseu perseguidor da Igreja, que se tornou um vaso escolhido para ser um grande missionário (At 9.13-15), dentre muitos outros. O que eles tinham em comum? A aliança com Cristo. Experimentaram o milagre de nascer da água e do Espírito uma vez e isso trouxe impacto para o resto de suas vidas. O que aprendemos com esses exemplos? Mediante o novo nascimento a pessoa abandona a velha maneira de viver e passa a ser controlada pelo Espírito Santo de Deus, permitindo, assim, nascer o fruto do Espírito (Gl 5.22-23). Em nossa vida não é diferente.

I – AUXÍLIO TEOLÓGICO
Eis duas citações que vão ajudar aos alunos na compreensão da regeneração: “Ato de nascer de novo. Milagre que se dá na vida de quem aceita a Cristo, tornando-o partícipe da vida e da natureza divinas. Através da regeneração […] o homem passa a desfrutar de uma nova realidade espiritual. A regeneração não é um processo: é um ato revolucionário que leva o homem a nascer da água e do espírito (Tt 3.5)” (ANDRADE, Claudionor. Dicionário Teológico. Rio de Janeiro: CPAD, 1998, p. 252). “O novo nascimento significa renascer ou nascer do alto (Jo 3.3; 1 Pe 1.23), ser nascido de Deus (Jo 1.13), ser vivificado (Ef 2.5; Cl 2.13). Esta renovação ocorre pelo poder do Espírito Santo (Jo 3.5; Tt 3.5) e faz do homem uma nova criatura (2 Co 5.17; Ef 2.5; 4.24)’’ (PFEIFFER, Charles E, VOS, Howard F„ e REA, John. Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p.1658).

II – JUSTIFICADOS DIANTE DE DEUS

1- Entendendo a justificação.
A justificação é um dos aspectos da salvação. Mas você sabe o que isso significa? A Justificação é o “ato de declarar justo. [É como um] Processo Judicial que se dá junto ao Tribunal de Deus, através do qual o pecador que aceita a Cristo é declarado justo” (Dicionário Teológico’). Ou seja, somos justificados quando nos tornamos aceitos por Deus. Mas como isso acontece? A Justificação, de fato, ocorre através de uma sentença feita pelo próprio Deus. Mas atenção! Essa aceitação divina do pecador como um justo não declara que o homem nunca errou, mas que a justiça de Deus está cumprida e, por isso, o pecador passa a ser considerado justo (Rm 3.24-26).

2- Para além do perdão.
A justificação concretizou-se pelo derramamento do sangue de um inocente (Is 53.4-6; Rm 5.9). Ela só é obtida exclusivamente pela fé em Jesus Cristo (Rm 3.28). A Justificação é mais que um mero perdão. O criminoso perdoado, ou anistiado, continuará criminoso. Mas se Deus o justificar, ele se tornará justo (Rm 8.1).

II- AUXÍLIO TEOLÓGICO
A Justificação. “Este é um termo (gr. díkaiosis) que se refere ao julgamento judicial. Não significa tornar reto ou santo, mas anunciar um veredicto favorável, declarar ser justo […]. O ato de justificar” é contrastado com o ato de “condenar” (cf. Dt 25.1; 1 Rs 8.32; Pv 17,15; Rm 8.33); e assim como condenar é o meio de tornar alguém ímpio, justificar é o meio de tornar alguém justo. […] esta operação é expressamente declarada nas Escrituras, e é o ato pelo qual muitos são constituídos como justos (Rm 5.19), a concessão do dom gratuito da justiça (Rm 5.17),tornando-nos a justiça de Deus em Cristo (2 Co 5.21). É por esta ação que a sentença de condenação sob a qual repousamos como pecadores é mudada para uma ação de justificação; não há, portanto, nenhuma condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus (Rm 8.1)’’ (PFEIFFER, Charles F„ VOS, Howard F. e REA, John. Dicionário Bíblico Wydiffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 1123).

III – NOVO NASCIMENTO X JUSTIFICAÇÃO
Existem várias diferenças entre a novo nascimento e a justificação. Nesta lição, veremos apenas duas, para distinguir melhor esses aspectos da nossa salvação.

1- Transformação radical de status.
Com o novo nascimento, Deus transforma a natureza moral do pecador. Por exemplo, a pessoa que tinha o hábito de mentir, não irá fazê-lo mais (Ef 4.25). Ou se alguém praticava furtos, não mais furtará (Ef 4.27-31). Com a justificação é diferente; nesse caso, o mentiroso e o ladrão são declarados justos diante de Deus, sendo libertos da condenação. Assim, a pessoa que foi salva em Jesus Cristo não só é perdoada e transformada em nova criatura (regeneração), mas Deus realiza nela uma mudança espiritual, passando a considerá-la justa. Ou seja, ela é aceita por Deus, por causa da graça de Jesus. É preciso ressaltar; não é que Deus ache que a pessoa não fez nada errado. Deus conhece os erros do passado, mas aceita o pecador porque Jesus pagou o preço pela redenção dele.

2- O cancelamento da culpa.
No novo nascimento, o Espírito Santo promove uma limpeza regeneradora e restauradora (Tt 3.5). Ou seja, o Senhor Deus tira toda a sujeira do pecado que estava sobre o homem, renovando-o por dentro. Mas com a justificação, a culpa perante Deus, que o pecador carregava, deixa de existir, devido ao ato de redenção do Senhor Jesus. A Bíblia diz que os justificados pela fé têm paz com Deus (Rm 5.1), pois tirada a inimizade, surge a paz pela presença do Espírito. Viver carregando uma culpa é algo terrível. Quem está nessa condição não consegue ter paz; ela gera um remorso que corrói, abate, tira as energias vitais. Como resolver isso? Sendo aceito (justificado) aos olhos do Senhor, pois, assim, Ele concede paz com Deus, consigo e com o próximo.

III – AUXÍLIO TEOLÓGICO
Todo esse processo de transformação espiritual perpassa um hábito que precisamos adquirir e desenvolver: o ato de confessar os nossos erros. “Se minhas filhas violam um de meus critérios, ou desobedecem a uma de minhas regras, não as rejeito. Não as chuto para fora de casa, nem lhes digo para mudarem de sobrenome. Contudo, espero que sejam honestas e apresentem desculpas. E até que elas façam, a ternura de nosso relacionamento sofrerá. A natureza do relacionamento não mudará, mas a intimidade sim. O mesmo acontece em nosso caminhar com Deus. Confissões não criam um relacionamento com Deus; simplesmente o nutrem. Se você é um crente, a admissão de pecados não lhe altera a posição diante de Deus; intensifica, porém, a sua paz com Ele. Quando confessa, você concorda; deixa de argumentar com Deus, e concorda com Ele sobre os seus pecados. Pecados inconfessos levam a um estado de discordância […]. Deus ainda o ama, porém até você admitir o que tem feito, haverá tensão na casa” (LUCADO, Max. A grande casa de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p.112).

CONCLUSÃO
Regeneração e justificação fazem parte do presente do Altíssimo para as pessoas que se arrependem de seus pecados e voltam-se para Jesus Cristo. A salvação é uma completa mudança de vida.

VAMOS PRATICAR
1- O que significa ser justificado diante de Deus? 
Significa que o pecador é declarado justo, pelo próprio Deus,
2- O que é a Regeneração?
É uma ação sobrenatural do Espírito Santo, que transforma a vida do indivíduo que aceita Jesus como único e suficiente Salvador.
3- Cite uma das diferenças entre Justificação e Regeneração.
Resposta Pessoal

PENSE NISSO
O que acontece, em nossos dias, quando alguém tem um encontro pessoal com Deus? Ele permanece do mesmo jeito, ou essa experiência o muda? Pelas histórias bíblicas, sabemos que um encontro com Deus é transformador. E cada pessoa precisa ter um momento assim com Jesus.

Fonte: CPAD

Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

ESCOLA DOMINICAL CPAD ADOLESCENTES - Lição 7 / 1º Trim 2024


O que Jesus fez na Cruz
18 de Fevereiro de 2024



LEITURA BÍBLICA
Marcos 15.22-27, 33-39

A MENSAGEM
“Ele nos libertou do poder da escuridão e nos trouxe em segurança para o Reino do seu Filho amado. E ele quem nos liberta, e é por meio dele que os nossos pecados são perdoados.” Colossenses 1.13-14

DEVOCIONAL
Segunda » 1 Co 1.17
Terça » Gl 3.13
Quarta » Ef 2.16
Quinta » Gl 6.14
Sexta » Ef 2.17
Sábado » Cl 2.14

OBJETIVOS
APRENDER a história da crucificação;
ENTENDER que a morte de Jesus nos trouxe vida;
PERCEBER que a morte de Jesus nos reconciliou com Deus.

EI PROFESSOR!
O sacrifício de Jesus no Calvário foi o ponto alto da história da Salvação. Ele não era o responsável pelo pecado humano e, diante disso, poderia ter abandonado o caminho da cruz. E por que não o fez ? Porque Ele nos amou — um esmagador, constrangedor e inegociável amor (Jo 3.16). Todas as manhãs, quando acordamos podemos ter uma certeza ,a bondade e o amor de Deus se estende sobre as nossas vidas mais uma vez. Ao longo dos anos, podemos nos frustrar com o amor de algumas pessoas, afinal os seres humanos erram. Entretanto, em Deus encontramos um amor perfeito, que suplanta toda a falta que podemos ter. Aceite o amor de Deus e entenda que você é um (a) filho (a) amado (a) pelo Pai.

PONTO DE PARTIDA
Para começar esta lição pergunte se alguém na turma já assistiu algum filme sobre a crucificação, ou se eles já participaram de alguma cantata evangélica na páscoa. Permita que eles compartilhem suas experiências uns com os outros. Em seguida, mostre para eles imagens dos lugares que Jesus passou durante esse momento. Você pode mostrar figuras do jardim do Getsêmani. do Sinédrio. do Palácio de Pilatos e de Herodes do monte Caveira e do sepulcro vazio. (Tais fotos estão disponíveis na internet e também em livros e atlas publicados pela CPAD.) E, então, pergunte se seus alunos reconhecem esses lugares. Após despertar a curiosidade deles, inicie a aula e no momento certo aponte para as figuras informando sua identificação.

VAMOS DESCOBRIR
Antes da crucificação, Jesus se reuniu com seus amigos e mostrou-lhes como seria o futuro deles neste mundo sem a Sua companhia física. Após, buscou a face do Pai, em oração, no jardim do Getsêmani. Em seguida, foi preso e enfrentou um julgamento injusto, no qual foi condenado. Nesta aula, estudaremos a história da crucificação e as implicações do sacrifício do Redentor. Você tem ideia do que Jesus passou por te amar?

Hora de Aprender

I – ELE SE ENTREGOU POR NÓS

1- Uma noite de oração. 
Após a celebração da Páscoa, Jesus se dirige com seus seguidores para um jardim chamado Getsêmani. Ali, Ele se isola com Pedro, Tiago e João para orar, preparando-se para cumprir sua missão como “Cordeiro de Deus” (Mt 26.36,37). Os discípulos, porém, não conseguem orar e dormem durante a madrugada. Jesus se encontra sozinho, isolado e extremamente angustiado. Você consegue imaginar essa cena? Jesus encerra seu momento de oração, desperta os discípulos e sai ao encontro do grupo que está vindo prendê-lo (Mt 26.46). Eles são guiados por Judas, que prometeu fazer a identificação de Jesus. O grupo, composto por homens armados, chegou preparado para um verdadeiro enfrentamento. Mas encontraram o Senhor pronto para entregar-se. Assim, Jesus foi levado para o julgamento.

2- O Julgamento.
Jesus foi preso sob um pretexto dos Líderes religiosos (Mt 26.57, 65, 66). A acusação contra Ele era ter-se declarado “Rei dos Judeus”. Assim, Jesus foi julgado pelo Sinédrio, um conselho formado por cerca de 70 líderes de alto escalão do Templo. Jesus passou a madrugada sob julgamento e quando o Sinédrio o concluiu, Ele foi levado para ser acusado diante de Pilatos — a autoridade romana que poderia condená-lo à morte. Pilatos o interrogou, mas preferiu se abster e enviou Jesus para ser julgado por Herodes — a autoridade romana responsável pela Galileia, onde Jesus morou. Entretanto, ele também não pôde condená-lo e o encaminhou de volta a Pilatos. Paralelamente, os líderes religiosos incitavam a população, aumentando a confusão na cidade. Pilatos, queria manter a ordem e começou a se preocupar em encerrar o dilema.

Entretanto, mesmo interrogando a Jesus novamente, Pilatos não encontrava infração cometida contra a Lei romana, de modo que não tinha como condená-lo à morte. A fim de agradar a multidão enfurecida e terminar com a confusão que estava sendo fomentada pelos líderes judeus, Pilatos encontrou uma saída jurídica. Fazendo uso de uma antiga tradição, na qual um preso era libertado na Páscoa, ele trouxe um criminoso condenado, chamado Barrabás, e deixou que o povo escolhesse quem seria condenado: ele ou Jesus (Mt 27.15-17). A multidão enfurecida escolheu condenar Jesus e libertar Barrabás – um criminoso condenado. A partir desse momento, Jesus passou a sofrer todas as sanções de um condenado à morte pelo governo romano.

3- A crucificação. 
Jesus passou por todo o tipo de agressão que seus acusadores se sentiram à vontade para fazer, mediante a permissão de Pilatos (Lc 23.25). Em seguida, os soldados lhe entregaram a cruz e o levaram até o local da execução. Chegando ao Gólgota, Jesus é crucificado entre dois ladrões. A primeira frase dita por Jesus na cruz é “Pai, perdoa esta gente” (Lc 23.34). Uma sequência de episódios singulares acontece durante as horas seguintes:
• Os soldados lançam sortes sobre suas vestes, cumprindo assim uma profecia (Mt 27.35);
• Ele é alvo da zombaria dos judeus (Mt 27.39-42);
• Um dos ladrões o reconhece como Senhor e se reconcilia com Deus (Lc 23.39-43);
• Uma escuridão se estabelece no céu e dura 3 horas (Mt 27.45);
• Cristo clama pelo Pai (Mt 27.46);
Tendo completado todo o seu sacrifício, Jesus declara “Está Consumado’’ e entrega seu espírito (Jo 19.30). E assim, ele morreu. Imediatamente, o véu do templo se rasgou por completo. Ele dividia o templo em dois espaços, representando o impedimento dos homens ao Lugar da presença de Deus.

4- A ressurreição.
O corpo de Jesus foi solicitado por José de Arimatéia e por Nicodemos (Jo 19.38,39). Esses dois homens garantiram que Ele tivesse um sepultamento digno. Assim, Jesus foi enterrado em um jardim, num sepulcro novo, nunca utilizado antes. Tudo isso já tinha sido anunciado pelos profetas e pelo próprio Senhor. Entretanto, esse ensinamento só foi bem compreendido depois do pleno cumprimento. Por isso, as mulheres que seguiam Jesus foram surpreendidas com uma grande notícia na manhã do domingo seguinte. Ao chegarem no sepulcro para cumprirem as tradições de luto, elas se depararam com a maior notícia da história: Jesus não estava ali, Ele já tinha ressuscitado! Imediatamente elas foram avisar aos discípulos. Eles não puderam acreditar… até que viram o sepulcro vazio. Posteriormente, o próprio Jesus apareceu para as mulheres e para os discípulos. Ele conviveu por mais 40 dias neste mundo, foi visto por centenas de pessoas, se alimentou e ainda ensinou antes de ascender aos céus (1 Co 15.6). Jesus venceu a morte! Ele vive!

I – AUXÍLIO TEOLÓGICO
“Jesus é pregado a uma viga que é colocada cruzada sobre outro pedaço de madeira. A cruz é levantada e fixada no chão. A crucificação era o tipo mais cruel de punição conhecido pelos romanos. Também era um acontecimento público. Jesus “veio buscar e salvar o que se havia perdido” (Lc 19.10). Assim, apesar de sua situação desesperadora, Ele prossegue em sua missão de oferecer perdão de pecado. Ele ora por aqueles que o executaram e pleiteia a Deus que os perdoe, porque eles agiram por ignorância ao crucificar o Filho de Deus; mas a ignorância nunca retira a culpa. […] o Messias Jesus abre as portas do paraíso para todos os que confiam nEle e os envolve em seus braços de misericórdia. Como ladrão penitente, todos os crentes compartilharão a glória e poder do Reino na Segunda Vinda de Cristo” (ARRINGTON, French L, STONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento, 2° ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp.471-472).

II – ELE MORREU PARA DAR VIDA

1- Por sua morte, viveremos.
Uma semente, para dar vida a uma nova árvore, precisa, antes, morrer (Jo 12.24). Você sabia disso? Assim, tudo precisava ter acontecido do jeito que foi, para que o plano de Salvação fosse efetuado com sucesso. Da mesma forma que pela desobediência e transgressão de um homem entrou o pecado na humanidade, pelo sacrifício de um homem santo e justo, as portas da graça se abriram para todos (Rm 5.18). E como Cristo venceu a morte, ressuscitando dentre os mortos, nós também ressuscitaremos (1 Co 15.20-22) e, assim como Ele, teremos o nosso corpo transformado e viveremos na presença do Pai eternamente.

2- Por sua morte, fomos libertos da condenação.
Mediante a morte de Jesus, recebemos a vida espiritual e somos libertos dos nossos pecados, o que nos garante a vida eterna (Rm 8.1). É por causa do sangue derramado naquela cruz que nós somos justificados diante do Pai.

II – AUXÍLIO DIDÁTICO
“Por que a cruz é o símbolo de nossa fé? Para encontrar a resposta não é necessário olhar além da cruz. Seu desenho não poderia ser mais simples. Um traço horizontal — outro vertical. Um na horizontal — como o amor de Deus. O outro na vertical, para cima — como a santidade de Deus. Um representa a dimensão do seu amor; o outro reflete a altura de sua santidade. A cruz é a interseção. É onde Deus perdoou seus filhos sem descer seus padrões. Como Ele pôde fazer isto? Em uma única sentença: Deus colocou nossos pecados sobre seu Filho e nEle os puniu […]. Visualize o momento. Deus em seu trono. Você na terra. E, entre você e Deus, suspenso entre você e o céu, está Cristo na cruz. Seus pecados foram colocados sobre Jesus. Deus, que pune o pecado, derrama sua ira de justiça sobre os nossos erros. Jesus sofre essa ira. Uma vez que Cristo está entre você e Deus, você não é atingido, mas salvo — salvo à sombra da cruz” (LUCADO, Max. Ele escolheu os cravos. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.107).

III – RECONCILIOU-NOS COMO CRIADOR

1- O véu se rasgou.
No templo, em Jerusalém, havia uma pesada cortina (chamada “véu”) que separava o lugar santíssimo, representando que, por causa de nossos pecados, estávamos separados de Deus. Assim, quando Jesus deu seu último suspiro e entregou o Seu Espírito (Mt 27.50), o “véu do templo” se rasgou de alto a baixo (Mt 27.51). Deus fez isso para demonstrar que o caminho até Ele estava aberto definitivamente. Agora, não precisamos mais de um sacerdote para interceder por nossos pecados, pois Cristo, o nosso “Grande Sacerdote”, se sacrificou por nós. Ele se tornou o único mediador entre Deus e os homens. E, assim, podemos ter um relacionamento direto com Deus. É por isso que todos os dias você pode orar diretamente ao Pai por meio de Jesus (Jo 14.13).

2- O Espírito Santo foi enviado.
A morte de Jesus também nos garantiu que o Espírito Santo fosse enviado. Ele disse: “se eu não for, o Consolador não virá a vós” (Jo 16.7 ARC). Assim, no dia de Pentecostes, o Espírito Santo de Deus foi enviado sobre a Igreja. O Espírito Santo é quem nos ensina, orienta, capacita, revela, dá o discernimento e sabedoria para que consigamos viver e fazer a vontade de Deus. Ele é quem nos consola e dá forças para enfrentar as adversidades. E é quem intercede ao Pai por nós.

III – AUXÍLIO DIDÁTICO
“Quando vamos a Cristo, Deus não apenas nos perdoa, como também nos adota […]. Passamos de órfãos condenados sem nenhuma esperança a filhos adotados sem qualquer medo. Veja como acontece: você chega perante a cadeira de julgamento de Deus cheio de erros e rebeliões. Por causa de sua justiça, Ele não pode deixar de lado seu pecado, mas por causa de seu amor, Ele não pode deixar você de Lado. Então, num ato que atordoa os céus, Ele [Cristo] pune a si mesmo sobre a cruz, por seus pecados. A Justiça e o amor de Deus são igualmente honrados. E você, criação de Deus, é perdoado.” (LUCADO, Max. A grande Casa de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p.13).

CONCLUSÃO
Jesus nasceu como uma criança e cresceu como um homem comum. No tempo certo, começou seu ministério. Ele pregou, ensinou, fez milagres. Porém, seu maior ato foi entregar-se para morrer na cruz em nosso lugar. Ele morreu, mas também ressuscitou. E, assim, Jesus fez um sacrifício completo e suficiente para atender à justiça de Deus. Na cruz, Ele cumpriu sua ação de redimir os que creem.

VAMOS PRATICAR
1- Marque “V” para verdadeiro e “F” para falso.
(V) A morte de cruz era uma maldição, pois a morte era lenta, acompanhada de muita dor, vergonha e constrangimento.
(F) A morte de Jesus foi por acaso, tudo aconteceu fora dos planos de Deus.
(F) Quando Jesus morreu a situação da humanidade perante Deus permaneceu a mesma.
(V) O sacrifício de Cristo restaurou o nosso relacionamento com Deus

PENSE NISSO
No Antigo Testamento é possível encontrar várias menções à ação do Messias, que foram cumpridas na vida de Jesus:Traição de Judas (Zc 11.12-13);
Os sofrimentos (Is 50.6);
A ferida nos pés e nas mãos (Sl 22.16);
O sorteio das roupas (Sl 22.18);
Preservação dos ossos (Sl 34.20).

Fonte: CPAD

Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

ESCOLA DOMINICAL CPAD ADOLESCENTES - Lição 6 / 1º Trim 2024


O Nascimento que Mudou a História
11 de Fevereiro de 2024



LEITURA BÍBLICA
Mateus 1.18-25

A MENSAGEM
“Mas, quando chegou o tempo certo, Deus enviou o seu próprio Filho, que veio como filho de mãe humana e viveu debaixo da lei.” Gálatas 4.4

DEVOCIONAL
Segunda » Lc 1.34,35
Terça » Lc 2.6,7
Quarta » Lc 2.10
Quinta » Lc 2.13,14
Sexta » Lc 2.20
Sábado » Mt 2.10,11

OBJETIVOS
ENSINAR a história do nascimento de Jesus;
EXPLICAR o diferencial do nascimento do messias;
APONTAR as mudanças que ocorreu no mundo após o seu nascimento.

EI PROFESSOR!
Jesus nasceu em um dia que parecia comum, numa cidade pequena, mas de grande relevância histórica, visto que Davi também viveu na mesma região. Ele veio ao mundo em um estábulo e seu berço foi uma manjedoura; as testemunhas foram pastores de ovelhas que trabalhavam nos arredores. José e Maria, as pessoas escolhidas para criá-lo, eram pobres e viviam de um jeito modesto. O cenário rural e a humildade das pessoas envolvidas no maior evento da história humana testemunha algo sobre a forma como Deus trabalha: Ele pode fazer grandes coisas em qualquer lugar. Assim, vemos que, muitas vezes, Deus age de maneira que ninguém espera.

PONTO DE PARTIDA
O nascimento de Jesus foi marcado pela presença de anjos, que eram súditos do bebê e vieram adorá-lo. Na Terra, os pastores também trouxeram sua adoração. No Oriente, sábios e estudiosos, viram, pelo fulgor de uma estrela, que o Rei havia nascido e também vieram adorá-lo. Assim, no maior evento histórico de todos os tempos, o Céu (anjos), Israel (pastores), a natureza (estrela) e as nações gentílicas foram convocados por Deus para adorar o Rei. O que isso nos ensina? Nós também devemos honrar a história desse nascimento e celebrar o dia que nosso Deus se despojou da Sua Glória para ser um simples humano. O seu nascimento marcou a grande virada de página na relação da humanidade com Deus.

VAMOS DESCOBRIR
Estudar sobre o nascimento de Jesus é muito necessário, principalmente porque, ainda hoje, alguns defendem que Jesus nunca existiu. Mas isso é mentira do Diabo! Nesta aula veremos o que aconteceu quando Jesus nasceu e a importância do seu nascimento para o mundo.

Hora de Aprender

I – O MESSIAS É ANUNCIADO

1- Maria aceita a missão.
A história do nascimento de Jesus começa com o chamado da jovem Maria. Ela estava noiva de José e morava em uma aldeia simples e pequena chamada Nazaré. Ela recebeu a visita de um anjo, o qual Lhe disse que seria a mãe do Salvador, o rei de Israel. Essa virgem aceitou o encargo sem duvidar e apenas perguntou como o milagre ocorreria, ao que o anjo Gabriel respondeu: “O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Deus Altíssimo a envolverá com a sua sombra” (Lc 1.35). Essa resposta foi suficiente para ela se entregar por completo ao propósito de Deus.

2- José aceita a missão. 
José, o noivo de Maria, era um homem justo e quando soube que sua noiva iria ter um bebê escolheu romper o noivado secretamente, a fim de protegê-la das sanções sociais. Esse plano foi abandonado quando ele teve um sonho especial, no qual um anjo lhe disse que não tivesse “medo de receber Maria como sua esposa, pois ela está grávida pelo Espírito Santo” (Mt 1.20).

I – AUXÍLIO PEDAGÓGICO
Estimado professor, o Natal é comemorado no dia 25 de dezembro, quando as pessoas decoram as casas, as ruas e as lojas com “Papai Noel” e árvore de Natal. Você já se perguntou de onde vêm essas tradições? Você acha que essas imagens ilustram verdadeiramente o sentido do Natal? Sabemos que não! Assim, é importante que nesta aula você conduza os alunos em uma reflexão sobre a noite do nascimento de Jesus. O objetivo é desmistificar as informações equivocadas sobre esse tema e ensinar a visão bíblica desse maravilhoso acontecimento. Com esse propósito, divida a classe em três grupos, os quais devem responder à duas perguntas:
1) Você acha que Jesus realmente nasceu dia 25 de dezembro?
2) Você acha que “papai Noel” é uma figura histórica ou uma lenda?
Distribua as perguntas a cada um dos três grupos, a fim de que apresentem, em, no máximo, cinco minutos, as respostas às questões levantadas.

II – O NASCIMENTO DE UM REI

1- Uma estrela brilhou.
Quando chegou o tempo de Jesus nascer, Deus fez uma estrela brilhar no céu. Esse fato foi tão grandioso, que uns homens do Oriente, que estudavam as estrelas, entenderam que aquilo era um sinal do nascimento do rei de Israel. Assim, eles viajaram até Jerusalém para tentar encontrar Jesus. Eles se dirigiram ao palácio do rei Herodes procurando o bebê. Entretanto, nem ele, nem ninguém na corte sabia do nascimento de Jesus. Eles continuaram procurando. Guiados pela estrela, eles partiram de Jerusalém e chegaram em Belém. Então, “entraram na casa e encontraram o menino com Maria, a sua mãe. Então se ajoelharam diante dele e o adoraram. Depois abriram os seus cofres e lhe ofereceram presentes: ouro, incenso e mirra” (Mt 2.11). Observe-se que Jesus nasceu na manjedoura de uma estrebaria (Lc 2.7). Mas os visitantes do Oriente o encontraram numa casa. Isso nos dá o entendimento que essa reunião aconteceu algum tempo depois.

2- Pastores são testemunhas.
O nascimento de Jesus foi especial. Naquela noite, uns pastores estavam no campo com suas ovelhas quando, de repente: “um anjo do Senhor apareceu, e a luz gloriosa do Senhor brilhou por cima dos pastores” (Lc 2.9). Então, o anjo anunciou que o Messias tinha nascido. “Hoje mesmo, na cidade de Davi, nasceu o Salvador de vocês — o Messias, o Senhor!” (Lc 2.11). No mesmo instante, apareceu junto com o anjo o exército celestial, cantando hinos de louvor a Deus (Lc 2.13). Diante dessa visão celestial, os pastores foram até Belém e encontraram Jesus e sua família. Era um quadro de extrema simplicidade e aparente desprezo: um bebê, sem conforto, apenas enrolado em panos, deitado numa manjedoura (que era o local de colocar comida para animais). O Filho de Deus, o Rei dos Reis e Senhor dos senhores teve um nascimento simples e a Bíblia explica o motivo: “Porque vocês já conhecem o grande amor do nosso Senhor Jesus Cristo: ele era rico, mas, por amor a vocês, ele se tornou pobre a fim de que vocês se tornassem ricos por meio da pobreza dele” (2 Co 8.9).

II – AUXÍLIO DIDÁTICO
Ninguém sabe a data do nascimento de Jesus. O dia 25 de dezembro foi escolhido como dia do aniversário “oficial” por coincidir com a festa judaica do Hanuká (chislev 25), que é a festa da luzes [que dura oito dias e celebra o milagre da multiplicação do óleo sagrado do Menorah, que ocorreu quando os Macabeus conquistaram Jerusalém e consagraram o templo novamente]. O fato de haver ovelhas nas montanhas de Belém indica que Jesus nasceu perto da Páscoa, porque as ovelhas eram mantidas nos montes de Belém para fornecer cordeiros para a Páscoa em Jerusalém. O fato de não haver lugar para Jesus nascer numa kataluma, um alpendre rústico que servia de abrigo, o qual era também armado para os peregrinos que não encontravam um leito na cidade na época da Páscoa, é evidência adicional Em vista de Deus ter enviado seu Filho ‘na plenitude dos tempos’ (Gl 4.4), e toda a sua vida estar ligada à imagem de ovelhas, algumas pessoas acham que Páscoa teria sido a época mais apropriada para o nascimento” (GOVER, R. Novo Manual dos Usos e Costumes dos Tempos Bíblicos. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p.128).

III – O NASCIMENTO QUE FEZ A DIFERENÇA

1- Nascido para dividir a História.
Depois que Jesus nasceu, o mundo nunca mais foi o mesmo. A luz de Deus brilhou sobre toda a humanidade (Is 9.2). A vida de Jesus e seus ensinamentos serviram (e servem) de inspiração para muita gente, até mesmo para aqueles que não o servem. Ele marcou a história da humanidade, dividindo a linha do tempo. Ele foi e é responsável por haver esperança em cada cristão. As suas ações, exemplos e ensinamentos causam impactos até hoje em todos os povos. E nada mudará isso.

2- Nascido para mudar nossas vidas.
Jesus veio para fazer a diferença em nossas vidas. Ele veio para trazer vida em abundância (Jo 10.10), para aliviar nossas cargas (Mt 11.28-30) e ansiedades (1 Pe 5.7). Quantas vidas já foram transformadas por ele? É impossível contar. Quando aceitamos o Senhor Jesus, obedecemos aos seus mandamentos e permitimos que Ele opere em nosso viver, podemos desfrutar das bênçãos de uma vida com Deus. Somente nele é possível encontrar a verdadeira alegria, paz e descanso.

III – AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO
“A encarnação é um fato estupendo; é o mistério da Divindade, o grande milagre da fé cristã […]. Este foi um evento que ocorreu no tempo, com referência àquele que foi e continua sendo eterno. Existem, portanto, os contrastes sustentados: o Eterno entrou no tempo e tornou-se sujeito às suas condições; o Infinito tornou-se finito; […] o Invisível tornou-se visível; […] o Criador tornou-se a criatura; Deus tornou-se homem. Teria sido uma humilhação para o Filho de Deus tornar-se homem sob as condições terrenas mais ideais, por causa da discrepância entre a majestade de Deus, o Criador, e a humilde posição da criação mais dignificada. Mas não foi a um mundo ideal que Ele veio; foi a este mundo de pecado, de miséria, e de morte […]. A encarnação significa que o Filho de Deus assumiu a natureza humana em sua integridade primitiva, com todas as suas propriedades essenciais e limitações sem pecado, em união com sua pessoa Divina […]. Ele pensa, deseja e age como Deus; e Ele pensa, deseja e age como homem. ” (PFEIFFER, Charles F., VOS, Howard F„ e REA, John. Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p.640).

CONCLUSÃO
Jesus, sendo Deus, deixou sua glória e poder e, então, se fez ser humano. Ele nasceu em um país sem soberania, em uma família com pequenas posses, em um ambiente pouco confortável. Um recipiente onde os animais se alimentavam foi seu primeiro berço. — Você consegue imaginar isso?! Por seu grande amor, se fez pobre, a fim de que pudesse, pela sua vida e exemplo, enriquecer a muitos, salvando-nos da condenação.

VAMOS PRATICAR
1- Como aconteceu o anúncio do Messias à Maria?
Maria recebeu a visita de um anjo, o qual lhe disse que ela seria a mãe do Salvador, o rei de Israel.
2- Como os visitantes do Oriente encontraram o menino Jesus?
Eles foram guiados por uma estrela que apareceu no céu.
3- De que forma Jesus dividiu a história? 
Ele foi e é responsável por haver esperança em cada cristão. E suas ações, exemplos e ensinamentos causam impactos até hoje em todos os povos.

Fonte: CPAD

Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)

quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

ESCOLA DOMINICAL CPAD ADOLESCENTES - Lição 5 / 1º Trim 2024


A Missão de Israel no PLANO de Deus
4 de Fevereiro de 2024



LEITURA BÍBLICA
Atos 7.2-7

A MENSAGEM
“Cristo fez isso para que
bênção que Deus prometeu a Abraão seja dada, por meio de Cristo Jesus, aos não judeus e para que todos nós recebamos por meio da fé o Espírito que Deus prometeu.” Gálatas 3.14

DEVOCIONAL
Segunda » GL 3.16
Terça » Dt 7.7,8
Quarta » Sl 105.7-10
Quinta » Êx 33.13
Sexta » Rm 9.4
Sábado » Rm 11.1,2

OBJETIVOS
APRENDER como foi o chamado de Deus a Abraão e qual seu propósito;
COMPREENDER as etapas do tratamento de Deus com Israel;
ENTENDER quais bênçãos espirituais foram entregues por Deus à humanidade, através de Israel.

EI PROFESSOR!
Entre as nações, certamente Israel é uma das que mais chama a atenção no mundo. Por que será? Seu território é gigante e, por isso, incomoda? Não. O menor estado do Brasil (Sergipe) corresponde a todo o território de Israel. Sua população é muito numerosa? Também não. Em julho de 2020, sua população era inferior a 10 milhões de pessoas — menos de 5% da população do Brasil. Então o que faz Israel ser tão especial? A resposta está na Bíblia: Israel foi o povo escolhido por Deus para manifestar Sua verdade aos homens. Deus sempre fortaleceu seu exército e sempre preservou a descendência do povo, mesmo quando estavam sob perseguição política e mantém sua aliança.

PONTO DE PARTIDA
Na lição de hoje o foco principal será o papel de Israel na revelação divina ao mundo. Diante disso, é importante trazer uma breve história dos hebreus, dividida em seis etapas. Você pode apresentá-la assim;
a) De Abraão ao Egito;
b) Da saída do Egito até Canaã;
c) O tempo dos juízes;
d) Monarquia unida e dividida;
e) O cativeiros assírio e babilônico,
f) Do retorno da Babilônia até o período do império romano.
Os alunos devem compreender toda a trajetória da nação hebreia até o período do nascimento de Jesus. Nesta aula iremos estudar de forma panorâmica apenas as duas primeiras etapas. E veremos como a história de Israel também aponta para Cristo. Boa aula

VAMOS DESCOBRIR
Hoje vamos entender a missão que Deus entregou a Israel ao longo da história. Veremos que não foi fácil; no final, porém, deu tudo certo: o plano da salvação foi concluído e a porta da graça se abriu para todos os povos. Também iremos ver que Deus não rejeitou Israel (Rm 11.1,2), mas aguarda amorosamente o instante em que a nação eleita voltará aos seus braços.

Hora de Aprender

I – O NASCIMENTO DE UMA NAÇÃO

1- A renúncia.
O nascimento de Israel aconteceu quando Deus chamou a Abraão, o que alterou profundamente a vida do patriarca. O Senhor disse: “Saia da tua terra, do meio dos seus parentes” (Gn 12.1a). Ele vivia em uma cidade chamada Ur. Ela era o “centro de uma rica cultura, que ostentava uma arquitetura monumental, enorme riqueza, moradias confortáveis, música e arte” (Guia do Leitor da Bíblia, 2010, p.33). Que ordem difícil! Deixar o lugar onde mora e abandonar seus entes queridos, certamente, para qualquer um, seria complicado. Entretanto, Abraão sabia que deveria renunciar a tudo, para fazer a vontade de Deus e formar um novo povo. E nós, como reagiríamos? Abraão renunciou a tudo. Será que nós estamos dispostos a renunciar aos nossos pequenos caprichos para agradar ao Senhor?

2- Um ato de fé.
O mais interessante nessa história é que Deus não mostrou nenhum paraíso para Abraão, mas apenas disse-lhe que iria para um novo Lugar (Gn 12.1b). O povo seria o instrumento de Deus para anunciar as grandezas do Altíssimo aos homens, e estava surgindo com uma base muito especial: a fé. Não é à toa que Abraão é chamado de “pai da fé”.

3- Uma importante decisão.
Abraão partiu, renunciando sua origem e estabilidade e rejeitando todos os deuses estranhos da sua antiga cidade. Ele creu na promessa de que Deus lhe daria um território e um filho. Ele creu mesmo diante do quadro de sua esposa, que era estéril (Gn 12.4). Ele obedeceu! — Glória a Deus. Que homem cheio de fé! Quantas vezes as pessoas compreendem qual é a vontade de Deus e, assim, recebem uma promessa do Senhor, mas não obedecem?! A falta de obediência e de fidelidade podem levar pessoas que foram escolhidas por Deus a perderem as bênçãos do Senhor. Isso porque, mesmo diante das promessas e da bondade do Pai, alguns preferem seguir seus próprios instintos e emoções, ao invés de obedecerem a voz do Senhor.

I – AUXÍLIO DIDÁTICO
“Quando Deus resolveu escolher um homem e uma família como ancestrais da nação de Israel, esse homem foi Abrão e a família foi a família de Terá. Todos eles eram semitas ocidentais (ou amorreus), embora nesta época estives­sem vivendo no sul da Mesopotâmia, dentro dos limites ou nas proximidades da cidade sumeriana Ur (Gn 11.27-31). Quatro mil anos atrás, essa cidade se estendia por quase dez quilômetros quadrados, tendo uma população estimada em 300.000 pessoas… nos seus dias de apogeu, Ur era uma das cidades mais importantes do mundo” (PFEIFFER, Charles F.; VOS, Howard F.; REA, John. Dicionário Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 1977,1978). “Quando Abraão foi chamado por Deus, para deixar a cidade de Ur, na Suméria.. sua ida foi um ato de fé. Ur era uma cidade altamente civilizada” (GOWER, R. Novo Manual dos Usos e Costumes dos Tempos Bíblicos. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 71).

II – O ESTABELECIMENTO DE ISRAEL

1- Egito: um lugar de multiplicação.
O Senhor fez nascer a Isaque, filho de Abraão e Sara. Quando Isaque completou 60 anos de idade, sua esposa Rebeca gerou dois filhos gêmeos: Esaú e Jacó (Gn 25.19-26). Ao longo dos anos, ambos construíram suas famílias. Porém, foi Jacó que herdou as promessas de Deus. Em determinado momento, Deus alterou o nome de Jacó para Israel Ele teve 12 filhos e algumas filhas (Gn 29.32;30.24; 46.7). Quando Israel teve por volta de 130 anos, foi morar no Egito com sua família, que era composta por mais ou menos 70 pessoas. Isso mostra que, depois de 190 anos do nascimento de Isaque, haviam nascido aproximadamente sete dezenas de hebreus. No Egito, o povo cresceu. O tempo passou e eles foram obrigados a servir aos egípcios com trabalhos forçados. Entretanto, a escravidão não impediu o crescimento desse povo. A própria Bíblia dá esse testemunho em Atos 7.17: “Quando estava chegando o tempo de Deus cumprir o juramento que havia feito a Abraão, o nosso povo tinha aumentado muito no Egito”. A multiplicação foi muito grande, pois na época do êxodo, já existiam milhões de hebreus no Egito. Essa multidão de pessoas foi libertada da escravidão pelo poder de Deus e conduzida por Moisés para o deserto, rumo à terra prometida.

2- Deserto: um lugar de purificação.
Está escrito que o número de hebreus no deserto era como as estrelas do céu (Dt 1.10,11). — Que grande bênção, não é? Mas isso não era tudo. Depois do povo de Deus ser multiplicado, o Senhor começou a tratar com os hebreus no deserto. Durante 40 anos eles caminharam no deserto, vivenciaram milagres, receberam a Lei, aprenderam a adorar e desenvolveram a vida espiritual. Lá foi um Lugar de purificação, provação e amadurecimento da fé (Dt 8.2). Ser um povo numeroso era muito bom, mas isso não bastaria. O povo de Israel precisava aprender a ser fiel ao Senhor.

3- Canaã: A terra prometida. 
Depois de 40 anos caminhando em um deserto, o povo de Israel chegou à terra prometida (Dt 8.1,2). E daquele dia em diante, eles não dormiram mais sob tendas, mas em casas. Agora, eles teriam imóveis, plantariam e colheriam, cuidariam dos seus rebanhos. Em Canaã, finalmente, o povo de Israel estava seguro. Séculos mais tarde, foi nessa mesma terra que nasceu o Redentor.

II – AUXÍLIO TEOLÓGICO
“Israel é escolhido […]. Isto pode não ser imediatamente aparente, mas se voltarmos a Gênesis 12, veremos como a nação de Israel foi escolhida e abençoada por Deus na pessoa de Abraão, e que desde então foi o seu povo particular, por quem Ele propôs trazer bênçãos ao mundo. Contudo, pouco mais de dois séculos depois, encontramo-la como nação de escravos, sob a vara de faraó, no Egito. [Mas] numa só noite, Israel foi libertado da escravidão de séculos, e começou uma vida nova e livre. [„.] Deus se revela a Israel no Sinai como seu único Governador: seu poder e sua santidade são manifestos […]. Assim, os escolhidos são chamados, e os chamados são constituídos: o povo […] está agora libertado, conduzido, alimentado, ensinado e estabelecido” (Bíblia de Estudo Explicada. Rio de Janeiro: CPAD, 2014, pp. 69,70).

III – AS BÊNÇÃOS DE ISRAEL PARA O MUNDO

1- A aliança de Deus.
Está escrito que Deus estabeleceu aliança com Israel — Alianças ou Testamentos são acordos, baseados nas promessas de Deus (Rm 9.4). Foi para o povo de Israel que Deus se revelou; Ele também lhes deu a Lei por Moisés (os 10 mandamentos e outras instruções que estão presentes no Pentateuco). Em Israel, Deus levantou profetas, que anunciavam a sua vontade. Por eles, Deus mostrou-se soberano sobre todos os povos. Por meio de milagres e maravilhas, o Senhor mostrou-se como único e verdadeiro Deus.

2- Cristo.
A Bíblia lista os antepassados de Jesus. Ela destaca que o Senhor era descendente de Davi e de Abraão (Mt 1.1). Por quê? Porque ser descendente deles era uma das características do Messias. A linhagem hebraica, portanto, foi o fio condutor que trouxe uma grande luz ao mundo — Jesus Cristo, o Salvador da humanidade (Is 9.1,2). Assim, Deus cumpriu o que prometeu a Abraão quando disse que, por intermédio da sua descendência, todos os povos da Terra seriam abençoados!

III – AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO
“No Antigo Testamento, a palavra bahar expressa o termo “escolher”, e a primeira vez que aparece é em relação a Israel, em Deuteronômio 7.6, [„] porque: ‘povo santo és ao Senhor, teu Deus; o Senhor, teu Deus, te escolheu’. Isto não era assunto para orgulho nacionalista, porque a escolha de Deus era baseada no seu amor, cheio de graça, e na sua promessa feita à Abraão, e não nos números ou no mérito da nação (v. 7). Como consequência, eles eram um povo salvo somente pela graça e estavam incondicionalmente comprometidos com a vontade e a causa de Deus (Salmos 105.6; 135.4). Mais tarde, a escolha de Deus foi confirmada quando Ele libertou Israel do cativeiro da Babilônia (Is 14.1) para cumprir um papel missionário no mundo, como seus servos (Is 41.8; 44,1,2), particularmente na pessoa do Cristo que viria, o Escolhido de Deus por excelência (Is 42.1)” (PFEIFFER, Charles F.; VOS, Howard F.; REA, John. Dicionário Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 1580).

CONCLUSÃO
O povo de Israel foi escolhido por Deus para ser seu. Ele sempre foi fiel à sua aliança com os hebreus, demonstrando misericórdia, amor e perdão ao longo dos séculos. E Deus sempre esteve com eles, cumprindo suas promessas e seus propósitos. A nação de Israel cresceu ao longo do tempo, enfrentando muitas batalhas físicas e espirituais. E não era para menos, pois o Salvador do mundo veio de Israel.

PENSE DISSO
Quando recebemos bênçãos devemos ser egoístas e ficar com elas só para nós? Ou será que devemos partilhar com outros? Foi com esse propósito que Israel recebeu a revelação de Deus. A partir dos judeus, o mundo inteiro foi alcançado com a mensagem, cumprindo-se o que foi prometido a Abraão: “E por meio de você eu abençoarei todos os povos do mundo” (Gn 12.3b).

Fonte: CPAD

Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)