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segunda-feira, 18 de março de 2024

ESCOLA DOMINICAL CPAD ADULTOS - Lição 12 / 1º Trim 2024


O Papel da Pregação no Culto
24 de Março de 2024


TEXTO ÁUREO
“Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.” (2 Tm 4.2)

VERDADE PRÁTICA
Pregar a Palavra de Deus é a sublime missão da Igreja. É por intermédio do ministério da Palavra que vidas são salvas, transformadas e edificadas.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Mt 4.23 A proclamação da Palavra de Deus
Terça – Mt 5.1,2 A disposição em ensinar a Palavra de Deus
Quarta – 1 Tm 4.13 Perseverando em exortar com a Palavra de Deus
Quinta – At 8.5 Pregando a Cristo em todo tempo e lugar
Sexta – At 2.40 A pregação como resposta a uma geração sem Deus
Sábado – At 8.35 As Escrituras como a base da pregação

Hinos Sugeridos: 499, 505, 559 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

2 Timóteo 4.1-5
1 CONJURO-TE, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino,
2 Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.
3 Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;
4 E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.
5 Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faz a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.

PLANO DE AULA
1- INTRODUÇÃO
Nesta lição estudaremos a importância da pregação da Palavra de Deus no culto cristão. Vamos refletir a respeito do Ministério da Palavra e de seu propósito no culto. Perceberemos que a pregação da Palavra de Deus traz edificação ao Corpo de Cristo, bem como atua na formação de valores do povo de Deus. Nesse sentido, veremos que o Ministério da Palavra deve ser exercido de maneira cristocêntrica e, sobretudo, fundamentado na Bíblia.
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Apresentar o Ministério da Palavra e seu propósito;
II) Enfatizar a importância do Ministério da Palavra;
III) Explicitar a fundamentação do Ministério da Palavra.
B) Motivação: A pregação da Palavra de Deus é o antídoto divino para formar os cristãos, edificar a Igreja de Cristo e influenciar os crentes a terem vidas mais piedosas. Por isso, desde os primórdios da Igreja, o Ministério da Palavra teve primazia no culto cristão.
C) Sugestão de Método: Ao iniciar o terceiro tópico, peça aos alunos exemplos de pregações que não seja cristocêntricas nem bíblicas. Pergunte a eles que consequências essas pregações podem trazer para a vida da igreja. Após ouvi-los atenciosamente, exponha o tópico enfatizando a importância de a pregação cristã está fundamentada em Cristo e, ao mesmo tempo, ser devidamente bíblica.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: A pregação da Palavra de Deus tem o propósito de edificar a Igreja de Cristo, formar os valores do crente em Jesus e, ao mesmo tempo, estabelecer uma defesa diante de uma cultura sem Deus.
4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 96, p.41, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:
1) O texto “Uma Mensagem Pentecostal”, localizado depois do primeiro tópico, aprofunda a reflexão a respeito do propósito do Ministério da Palavra;
2) O texto “O Espírito Santo é a Fonte”, ao final do segundo tópico, amplia a reflexão da importância da pregação.

INTRODUÇÃO
Nesta lição, veremos a importância da pregação bíblica, denominada também como “Ministério da Palavra”. Nesse aspecto, para refletir a glória de Deus, a pregação precisa manter o propósito para a qual foi estabelecida: revelar Deus e educar a igreja. Por isso, podemos afirmar que o Ministério é importante, pois assim a igreja é edificada e moldada pelos valores do Reino. Uma igreja em que a Palavra de Deus não tem primazia, tanto na ação evangelística quanto na discipuladora, é uma igreja fraca. Portanto, a natureza da pregação precisa ser bíblica e cristocêntrica. Em outras palavras, deve possuir sólidos fundamentos.

PALAVRA-CHAVE: Pregação

I- MINISTÉRIO DA PALAVRA E SEU PROPÓSITO

1- A pregação como Proclamação.
O propósito mais sublime do Ministério da Palavra está no fato de ele revelar Deus às pessoas. Frequentemente as Escrituras se referem a esse aspecto da pregação como sendo uma “proclamação”. O verbo grego keryssô, traduzido como “proclamar”, é usado nesse sentido em vários textos do Novo Testamento (Mt 3.1; 4.23; Lc 4.18; At 8.5; Rm 10.8). Nesse aspecto, a pregação tem o propósito de revelar Deus às pessoas (1 Co 1.21). Esse fato por si só mostra a grandiosidade da pregação: trazer o conhecimento de Deus.

2- O caso emblemático de Lídia (At 16.14).
Enquanto Lídia ouvia a pregação feita por Paulo, o Senhor abriu-lhe o coração. A pregação foi o instrumento que Deus usou para se revelar àquela mulher e o resultado disso foi a sua conversão. Deus é glorificado na revelação de sua Palavra. Esse fato é destacado por Paulo na sua carta aos Romanos: “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Rm 10.17). Assim, devemos nos conscientizar de que a pregação da Palavra de Deus é mais do que uma simples exposição de ideias, mais do que um discurso inflamado; ela é o canal pelo qual Deus se revela ao coração endurecido.

3- A pregação como instrução. 
As pessoas que foram alcançadas pela proclamação da Palavra precisam crescer e amadurecer no Evangelho, ou seja, necessitam ser discipuladas, instruídas. É significativo o fato de que o ministério de Jesus tenha o ensino como um dos fundamentos: “E percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas” (Mt 4.23). No sermão do Monte, Jesus também “ensinava” seus discípulos (Mt 5.2). Assim também o apóstolo Paulo gastou grande parte de seu tempo ensinando os crentes (At 18.11). Paulo chegou mesmo a exigir de alguém que tivesse pretensão ministerial que fosse “apto para ensinar” (1 Tm 3.2). Tudo isso mostra a importância do ministério do ensino e a responsabilidade de quem o exerce.

SINOPSE I
O Ministério da Palavra exerce um papel de proclamação e, ao mesmo tempo, de instrução.

AUXÍLIO TEOLÓGICO
UMA MENSAGEM PENTECOSTAL
A igreja pentecostal conhecida como Assembleia de Deus é um movimento que começou sobrenaturalmente, em resultado do poderoso derramamento do Espírito Santo. Desde o seu início, Deus tem abençoado esse movimento, porque é dependente dEle; é guiado pelo Espírito Santo, orientado pela Palavra de Deus e usado para alcançar este mundo necessitado de Jesus Cristo. Desde o nosso começo temos sido abençoados com poderosos sinais e maravilhas. Humildemente agradecemos a Deus por isso.
[…] Os primeiros cristãos foram perseguidos por causa da mensagem que anunciavam e por aquilo que eram. Também seremos perseguidos. Eles foram mal compreendidos pela sociedade em que viviam. Também seremos mal compreendidos. Os outros grupos religiosos os rejeitaram, por causa da posição dogmática de que Jesus Cristo é o Senhor ressurreto e está ativamente envolvido nos assuntos da igreja. Nós também seremos rejeitados” (CARLSON, Raymond; TRASK, Thomas E. et al. O Pastor Pentecostal: Teologia e Práticas Pastorais. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p.99).

II- O MINISTÉRIO DA PALAVRA E SUA IMPORTÂNCIA

1- A edificação da igreja.
A Palavra tem a importante função de edificar a igreja. Essa edificação vem pelo confronto que o Espírito Santo traz pelo ministério da Palavra, que exorta e consola. Às vezes isso pode vir em um tom de elogio (1 Co 11.2) ou em uma forte repreensão (1 Co 11.17). O termo grego paraklésis, traduzido como “exortar” e “consolar”, significa um “chamado para “ajudar” e “encorajar”. Ele ocorre com muita frequência no Novo Testamento, sendo a maioria das vezes no contexto da igreja. Assim, vemos Paulo solicitando a Timóteo que persistisse em ler, ensinar a Palavra e “exortar” (1 Tm 4.13) e Lucas destacando que a igreja andava na “consolação do Espírito Santo” (At 9.31). Em ambos os textos se pressupõe o ministério da Palavra como instrumento de exortação e edificação.

2- Formação de valores.
A pregação é importante instrumento para formação de uma consciência cristã. A guerra cultural travada nos últimos anos contra a fé cristã mostrou a necessidade de a igreja firmar cada vez mais os seus valores. Isso, contudo, só pode acontecer de forma eficaz por meio da formação de uma consciência cristã fundamentalmente bíblica. Isso significa que a igreja precisa mostrar, de forma bem didática, sua forma de pensar, crer e agir, ou seja, é preciso definir sua cosmovisão, isto é, sua visão de mundo. Uma visão que seja diferente à da cultura secular. Esta, por sua vez, sempre se mostrou hostil ao povo de Deus. Do contrário, não seremos capazes de resistir a inversão de valores por ela disseminada.

3- Resistindo diante de uma cultura sem Deus. 
Jesus censurou seus discípulos, chamando-os de “geração perversa” porque os viu agindo com incredulidade (Mt 17.17)- A influência de uma cultura sem Deus havia atingido negativamente os que andavam com Jesus. Por sua vez, no Pentecostes, Pedro também exortou seus ouvintes a salvarem-se daquela “geração perversa” (At 2.40). Assim também Paulo escreveu que Demas, um amigo de Ministério, havia amado aquela presente era e o abandonou (2 Tm 4.10). Esse mesmo apóstolo exortou os crentes de Roma a não se conformarem com aquela presente era (Rm 12.2). Nas duas últimas referências, a palavra grega aion, traduzida como “era” ou “século”, é uma referência clara a uma cultura sem Deus.

SINOPSE II
O Ministério da Palavra traz edificação à Igreja, forma os valores do crente e levanta uma resistência diante de uma cultura sem Deus.

AUXÍLIO TEOLÓGICO
O ESPÍRITO SANTO É A FONTE
Jesus disse: ‘O Espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos disse são espírito e vida’ (Jo 6.63). Essa é a verdade poderosa a ser compreendida. Não é minha responsabilidade dar vida. Como pastor, não preciso fazer com que algo aconteça em um culto. Como crente, não preciso estar sob a pressão de ter de realizar algo para obter resultados espirituais. A mágica não está envolvida nos sinais e maravilhas de Deus. O Espírito Santo se move quando a Palavra de Deus é pregada, e dEle dependemos para os resultados. A igreja não precisa de demonstrações da carne; precisa de uma demonstração do Espírito Santo. Os crentes se desviam quando a carne se manifesta em nossas igrejas. Há algo poderoso, dinâmico, maravilhoso e glorioso, quando as pessoas chegam à presença de Jesus Cristo.

O Espírito torna o ambiente vivo e o enche de poder e expectativa do que Deus está fazendo. Quando temos o privilégio de estar em tal ambiente, o Espírito Santo é o agente acelerador. O mesmo Espírito Santo que dirigiu os escritores da Bíblia também deseja dirigir-nos hoje, de modo que venhamos a entender. Sem o Espírito Santo, a Bíblia é como um oceano que não pode ser sondado, como o céu que não pode ser inspecionado, como uma mina que não pode ser explorada e como um mistério além da compreensão. Devemos — temos de — render – -nos à liderança do Espírito Santo’” (CARLSON, Raymond; TRASK, Tho- mas E. et al. O Pastor Pentecostal: Teologia e Práticas Pastorais. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p.103).

III- O MINISTÉRIO DA PALAVRA E SUA FUNDAMENTAÇÃO

1- Deve ser cristocêntrico.
A Bíblia diz que “descendo Filipe à cidade de Samaria, lhes pregava a Cristo” (At 8.5). A pregação precisa ser cristocêntrica. Cristo é o centro da Bíblia (Lc 24.27), o centro da mensagem dos profetas: “indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava, anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir e a glória que se lhes havia de seguir” (1 Pe 1.11). Assim, o alvo da pregação é revelar Cristo. Apolo, por exemplo, era conhecido por sua eloquência e capacidade de mostrar que o Cristo prometido nas Escrituras hebraicas era Jesus de Nazaré: “Porque com grande veemência convencia publicamente os judeus, mostrando pelas Escrituras que Jesus era o Cristo” (At 18.28). Dizendo isso, precisamos destacar que a forma e os métodos usados para a exposição das Escrituras são importantes. Contudo, o mais importante é a revelação do seu conteúdo, Cristo Jesus.

2- Deve ser bíblico. 
Vivemos em um tempo em que a pregação em muitos espaços virou um modismo. Parece que temos “pregadores” em demasia, mas o que se passa por pregação na maioria das vezes não o é. Na verdade são mensagens de autoajuda com um verniz de pregação. Esse tipo de mensagem é atraente porque amacia o ego e geralmente consegue muitos seguidores nas redes sociais para quem se vale dessa técnica. Contudo, não são pregações de verdade porque não há nelas uma exposição de um conteúdo bíblico. A ênfase está na performance, forma ou modo de se exibir a temática a ser abordada. O objetivo quase sempre é financeiro (Fp 3.19; 1 Tm 6.9). A doutrina do pecado, o apelo por uma vida separada do mundo e dedicada a Deus são esquecidos (2 Co 6.17). Essa modalidade de pregação opõe-se ao verdadeiro Evangelho de Cristo. É uma mensagem sem cruz (Gl 6.14-16). Na verdade, esse tipo de pregação glorifica os homens que são amantes de si mesmos (2 Tm 3.1-5).

SINOPSE III
O Ministério da Palavra deve ser fundamentalmente cristocêntrico e, ao mesmo tempo, bíblico.

CONCLUSÃO
Após a exposição desta lição, constatamos que a igreja precisa manter-se fiel ao ministério da Palavra. Isso só pode ser feito por meio de uma pregação genuinamente bíblica que reflita os valores do Reino de Deus. Para isso, não há atalhos. Numa cultura cada vez mais hostil à fé cristã, a igreja necessita proclamar as verdades do Reino por meio da poderosa pregação da Palavra de Deus.

REVISANDO O CONTEÚDO
1- Em que fato o propósito mais sublime da Igreja está amparado?
O propósito mais sublime do Ministério da Palavra está no fato de ele revelar Deus às pessoas.
2- O que as pessoas, que foram alcançadas pelo Evangelho, precisam fazer?
As pessoas que foram alcançadas pela proclamação da Palavra precisam crescer e amadurecer no Evangelho, ou seja, necessitam ser discipuladas, instruídas.
3- Qual é a função da Palavra na igreja?
A Palavra tem a importante função de edificar a igreja. Essa edificação vem pelo confronto que o Espírito Santo traz pelo ministério da Palavra, que exorta e consola.
4- O que a igreja precisa mostrar de forma bem didática?
O que significa que a igreja precisa mostrar, de forma bem didática, sua forma de pensar, crer e agir, ou seja, é preciso definir sua cosmovisão, isto é, sua visão de mundo.
5- De acordo com a lição, qual é o alvo da pregação?
O alvo da pregação é revelar Cristo.

Fonte: CPAD


Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)

terça-feira, 12 de março de 2024

ESCOLA DOMINICAL CPAD SUBSÍDIO - Lição 11 / 1º Trim 2024


AULA EM 17 DE MARÇO DE 2024 - LIÇÃO 11
(Revista Editora CPAD)

Tema: O Culto da Igreja Cristã
 
TEXTO ÁUREO
“Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação.” (1 Co 14.26)

VERDADE PRÁTICA
O culto é uma sublime forma de nos expressarmos em adoração, louvor, gratidão e total rendição a Deus.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – 1 Co 11.27 A solenidade do acontecimento do culto
Terça – Ez 44.9 A sacralidade do acontecimento do culto
Quarta – Sl 48.1 Celebrando a grandeza de Deus
Quinta – 1 Co 14.26 O culto deve trazer edificação
Sexta – 1 Tm 4.13 As Escrituras como base do verdadeiro culto cristão
Sábado – Ef 5.18-20 Louvando a Deus de maneira sincera e de todo o coração

Hinos da Harpa Cristã: 124, 436, 533

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Efésios 5.15-21
15 – Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios,
16 – Remindo o tempo, porquanto os dias são maus.
17 – Pelo que não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor.
18 – E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito,
19 – falando entre vós com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração,
20 – dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo,
21 – sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus.

INTRODUÇÃO
- "Nesta lição vamos estudar o culto cristão sob diferentes aspectos, pois precisamos conhecê-lo em sua natureza. Aqui, veremos que o culto é santo e, por isso, deve ser solene. Assim, também, mostraremos que a glorificação de Deus e a edificação da igreja são os propósitos sublimes do verdadeiro culto cristão."
, amado(a) professor(a), essa lição vai falar do que é o verdadeiro culto a Deus e nesta introdução já podemos entender que o culto deve ser "solene", ou seja, é uma solenidade, com protocolos próprios. E tem como propósitos, a “adoração” e a "edificação", ou seja, a exaltação da majestade do Altíssimo e o desenvolvimento da fé nos corações dos participantes.
- "E, por último, mostraremos que todo culto também tem um ritual. No contexto da igreja cristã, destacaremos o papel da Bíblia e da adoração entusiástica na dinâmica pentecostal.", quer dizer que, se é um culto a Deus, então deve seguir uma organização e também deve ser alegre e cheio de vigor.

I – A NATUREZA DO CULTO

1- O culto como serviço a Deus.
- "Na Bíblia, o culto é mostrado como um serviço, isto é, uma vida entregue e consagrada a Deus (Dt 6.13). Em um primeiro plano tem a ver com a atitude com a qual se cultua o Altíssimo e, em um segundo plano, com a forma como se cultua."
, então pelo texto de Dt 6.13 cultuar no Antigo Testamento era um serviço expresso por meio de mandamento, veja:
"O Senhor teu Deus temerás e a ele servirás, e pelo seu nome jurarás.", Deuteronômio 6.13
Sendo assim, cultuar era um mandamento dado para todos os filhos de Israel. Isso também se aplica a nós nos dias de hoje, ou seja, cultuar é o nosso serviço a Deus, então não fazemos somente quando estamos com vontade, pois é mandamento do Senhor para nós.

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segunda-feira, 11 de março de 2024

ESCOLA DOMINICAL CPAD ADULTOS - Lição 11 / 1º Trim 2024


O Culto da Igreja Cristã
17 de Março de 2024


TEXTO ÁUREO
“Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação.” (1 Co 14.26)

VERDADE PRÁTICA
O culto é uma sublime forma de nos expressarmos em adoração, louvor, gratidão e total rendição a Deus.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – 1 Co 11.27 A solenidade do acontecimento do culto
Terça – Ez 44.9 A sacralidade do acontecimento do culto
Quarta – Sl 48.1 Celebrando a grandeza de Deus
Quinta – 1 Co 14.26 O culto deve trazer edificação
Sexta – 1 Tm 4.13 As Escrituras como base do verdadeiro culto cristão
Sábado – Ef 5.18-20 Louvando a Deus de maneira sincera e de todo o coração

Hinos da Harpa Cristã: 124, 436, 533

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Efésios 5.15-21
15 – Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios,
16 – Remindo o tempo, porquanto os dias são maus.
17 – Pelo que não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor.
18 – E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito,
19 – falando entre vós com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração,
20 – dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo,
21 – sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus.

PLANO DE AULA
1- INTRODUÇÃO
Nesta lição, temos o propósito de estudar os preceitos do culto cristão. Nos aprofundaremos em sua natureza, observando-o como uma forma de servir, obedecer e adorar a Deus, que requer, portanto, a reverência, ordem e santidade devidas. Através das Sagradas Escrituras, veremos que tanto o conteúdo como a maneira de cultuar são importantes, o que é evidenciado na adoração focada exclusivamente no Senhor e na edificação da Igreja. E como marca na liturgia pentecostal, veremos a adoração fervorosa e a exposição da Palavra como primazia.
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Identificar a natureza do culto a Deus, sua forma e conteúdo;
II) Compreender o genuíno propósito do culto cristocêntrico;
III) Enfatizar a primazia das Escrituras e a importância da adoração entusiástica na liturgia pentecostal.
B) Motivação: Com o passar dos anos de caminhada cristã, à medida que, constantemente nos relacionamos com a fé, podemos incorrer no erro de praticar de modo automático as disciplinas espirituais e, até mesmo, a forma de cultuar a Deus. Um antídoto poderoso contra este mal é estudar a sua Palavra, com a postura de um genuíno discípulo, sempre disposto a se deixar nortear, confrontar, corrigir e aperfeiçoar para a glória de Deus, a fim de que o culto público seja apenas o transbordar de uma vida de adoração legítima e agradável a Ele.
C) Sugestão de Método: Propomos um exercício reflexivo, a fim de elucidar a importância que o culto tem para Deus, não apenas em sua existência, mas também quanto a sua “forma” e o seu “conteúdo”. Para tal, conduza a classe a uma reflexão, pedindo que cada um pense num presente, uma demonstração de afeto, que gostaria de ganhar do ser amado (filhos, marido, pais…). De maneira lúdica, a fim de exemplificar essa proposta, cite o seu caso – o que você mesmo gostaria de ganhar do seu cônjuge, numa celebração de aniversário de casamento, por exemplo.
Permita que alguns comentem e, logo, a seguir indague coisas do tipo: Tal presente teria o mesmo valor se você descobrisse que ele foi roubado pela pessoa amada? Ou tal demonstração seria bem recebida se viesse como uma ‘barganha’ para o outro conseguir um interesse pessoal? E se fosse um presente dado por culpa, devido a uma traição, você ainda gostaria de recebê-lo?
Conclua explicando que, se até mesmo nós, tão limitados e pecadores, temos critérios para aceitar uma demonstração de afeto, imagine o nosso Deus Santo. Você pode pedir que um voluntário leia 1 Samuel 15.22 e Salmos 51.17.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Comumente, ao final de um culto, ouvimos comentários avaliando se ele foi bom ou ruim, como se o propósito de tal reunião fosse saciar o nosso ego ou atender aos nossos critérios. Contudo, como estudamos nesta lição, um culto precisa de fato seguir alguns princípios, mas que não são humanos, e sim divinos. Portanto, antes, durante e depois de tal momento solene perante o Senhor, cada um de nós avalie-se a si mesmo, a fim de que ofereçamos a Deus um culto racional, como fruto de uma vida genuína de adoração, santidade e serviço a Ele.
4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 96, p.41, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:
1) O texto “O culto dirigido pelo Espírito Santo”, localizado após o primeiro tópico, aprofunda a reflexão a respeito da forma necessária para o culto ser agradável ao Senhor;
2) O texto “Os Elementos do Culto”, ao final do terceiro tópico, enfatiza a importância da integridade da adoração na liturgia desde o AT.

INTRODUÇÃO
Nesta lição vamos estudar o culto cristão sob diferentes aspectos, pois precisamos conhecê-lo em sua natureza. Aqui, veremos que o culto é santo e, por isso, deve ser solene. Assim, também, mostraremos que a glorificação de Deus e a edificação da igreja são os propósitos sublimes do verdadeiro culto cristão. E, por último, mostraremos que todo culto também tem um ritual. No contexto da igreja cristã, destacaremos o papel da Bíblia e da adoração entusiástica na dinâmica pentecostal.

PALAVRA-CHAVE: CULTO

I – A NATUREZA DO CULTO

1- O culto como serviço a Deus.
Na Bíblia, o culto é mostrado como um serviço, isto é, uma vida entregue e consagrada a Deus (Dt 6.13). Em um primeiro plano tem a ver com a atitude com a qual se cultua o Altíssimo e, em um segundo plano, com a forma como se cultua. O culto, portanto, expressa uma combinação de obediência à Palavra de Deus e a forma ritual como essa adoração acontece. O livro de Atos dos Apóstolos, por exemplo, mostra a adoração no contexto do culto cristão (At 13.1-4). Enquanto os cristãos “serviam” (gr. leitourgeô), isto é, cultuavam ao Senhor, o Espírito Santo comissionou os primeiros missionários da igreja.

2- O culto deve ser solene. 
Por “solene” nos referimos ao que traz respeito e é majestoso. Isso significa que tanto o conteúdo como a maneira de se cultuar são importantes (Ec 5.1; 1 Co 11.27). Por isso, o culto não pode ser destituído de significado nem realizado de qualquer jeito (Lv 10.1,2). Não por acaso, o apóstolo Paulo expõe princípios que regulamentaram o culto na igreja de Corinto (1 Co 12-14). Isso deixa claro que há uma ordem a ser observada na liturgia cristã. Para isso, temos na Bíblia o parâmetro para o bom ordenamento do culto. Por exemplo, aos coríntios, o apóstolo destacou o seguinte: “Mas faça-se tudo decentemente e com ordem” (1 Co 14.40). Nesse texto temos os termos gregos euschémonós, traduzido como “decentemente” e “decorosamente”; e taxis, traduzido como ordem. Isso nos leva a compreender, portanto, de acordo com a Bíblia, que o culto precisa ter decoro, decência e ordem.

3- O culto é santo.
A santidade de Deus é afirmada por toda a Bíblia (Lv 11.44; Is 433; 1 Pe 1.15,16). Visto que Deus é santo (Lv 20.26), o culto também deve ser santo. Dessa forma, nada que fosse profano deveria fazer parte do culto e da vida de quem o praticava no Antigo Testamento (Ez 44.9; Am 5.21-27; Is 1.13). Assim, o limite entre o santo e o profano deveria ser mantido (Ez 22.26; 44.23). Por outro lado, o Novo Testamento também põe em destaque o viver cristão na esfera do culto, isto é, de uma vida a serviço de Deus (Rm 15.5). A igreja é o espaço sacro onde o culto acontece (At 13.2). Assim como no Antigo Testamento, o culto cristão também não deve ser profanado (1 Co 11.17,18). Nesse caso, tanto a conduta como o modo de viver são levados em conta na esfera do culto (1 Co 11.22).

AMPLIANDO O CONHECIMENTO
EXPRESSÕES DA ADORAÇÃO NO CULTO CRISTÃO
“Dois princípios essenciais ajudam a dirigir e orientar a adoração cristã, a adoração genuína acontece em espírito e em verdade (veja Jo 4.23). Em outras palavras, a adoração não é apenas uma atividade física ou mental, mas também um exercício espiritual – uma resposta apropriada à maneira como Deus se revelou a nós, especificamente por meio do seu Filho, Jesus Cristo, (cf. Jo 14.6).” A adoração envolve a interação sincera entre o espírito humano e o Santo Espírito de Deus (1 Co 12.7-12).” Amplie mais o seu conhecimento, lendo a Bíblia de Estudo Pentecostal, editada pela CPAD, p.818.

SINOPSE I
Sendo o culto uma forma de serviço a Deus, sua prática requer reverência, ordem e santidade.

AUXÍLIO TEOLÓGICO
O CULTO DIRIGIDO PELO ESPÍRITO SANTO
Todos sabemos que o culto divino deve ser orientado pelo Espírito Santo, e consideraríamos uma temeridade se houvesse nestes escritos a pretensão de tomar para o homem prerrogativas que são exclusivas do Senhor. Cabe-nos, no entanto, dizer que o Espírito de Deus usa, para todos os atos que se praticam na igreja, o homem que se coloca à sua disposição. É maravilhoso notar que somos instrumentos do Espírito, e é do agrado do Senhor que seus servos estejam devidamente informados sobre qualquer procedimento nas atividades que a cada um têm sido conferidas.
A direção de um culto, cabe prioritariamente ao Espírito Santo, mas a participação humana é indispensável. O elemento humano na direção de um culto a Deus precisa estar primeiramente em sintonia com o Espírito Santo. Dirigir um culto requer muita responsabilidade, porque, neste ato, se está trabalhando com matéria prima do Céu, alimento do Céu, que se distribui com os famintos espirituais. A meta de quem dirige um culto nunca pode ser a de cumprir um anseio humano nem de encontrar uma oportunidade para expor os frutos do eu e da vaidade, mas, sim, fazer tudo para glorificar o nome do Senhor” (OLIVEIRA, Timóteo. Ramos. Manual de cerimônias. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.16).

II- O PROPÓSITO DO CULTO

1- Glorificar a Deus.
O culto é uma celebração que se faz a Deus. Celebramos a grandeza de Deus e seus poderosos feitos (Sl 48.1). Assim o culto é uma celebração pelo que Deus é e pelo que Ele faz (Sl 103.1-5). Nesse aspecto, o culto é sempre cristocêntrico, nunca antropocêntrico. Cristo é a esfera ou lugar onde deve acontecer o verdadeiro culto (Jo 2.18-22; Mc 14.58). Ele é o único mediador entre Deus e os homens (1 Tm 2.5) e o Eterno Sumo-Sacerdote (Hb 2.17; 5.5,10). Se Deus não é celebrado, se Ele não é glorificado, então, o culto perdeu o seu real sentido.

2- Quando não se cultua a Deus.
De fato, há cultos que não cultuam a Deus. Paulo censurou os coríntios afirmando que: “Quando vos ajuntais num lugar, não é para comer a Ceia do Senhor” (1 Co 11.20). Era como se dissesse: “o que vocês estão celebrando não é a Ceia”. Não era um culto o que eles estavam fazendo. Não daquela maneira. Infelizmente há muitas reuniões envernizadas para se parecerem com um culto, mas, de fato, não são. Parecem reuniões profanas tanto na sua forma quanto na sua essência. Não buscam glorificar a Deus.

3- Edificar a igreja.
Um dos propósitos principais do culto é trazer edificação à igreja. Assim, na esfera do culto, tudo deve buscar a edificação (1 Co 14.26). O verbo grego oikodoméo, traduzido como “edificar”, ocorre 40 vezes no Novo Testamento enquanto substantivo oikodomé, traduzido como “edificação”, ocorre 18 vezes. O sentido é de algo que está sendo construído, como na parábola da casa edificada sobre a rocha (Mt 7.24,26; Lc 6.48).
Ele é usado muitas vezes no contexto do culto. O fato mais claro de que um dos propósitos do culto é trazer edificação para a igreja está revelado no capítulo 14 de 1 Coríntios. Nesse capítulo, o apóstolo disciplina os usos dos dons na igreja pelo fato de seu uso não estar trazendo edificação à igreja. Assim, aquele que falava línguas na esfera do culto público deveria interpretar para que a igreja fosse edificada (1 Co 14.5). Todos os demais dons deveriam seguir esse critério (1 Co 14.12). Da mesma forma, os dons ministeriais (Ef 4.11) deveriam contribuir para “edificação do corpo de Cristo” (Ef 4.12).

SINOPSE II
Embora o alvo do culto seja Deus e não o ser humano, um culto legitimamente cristocêntrico edifica toda a igreja.

III- A LITURGIA DO CULTO

1- A exposição da Bíblia.
O Movimento Pentecostal tem firmado seu compromisso com a autoridade da Bíblia para governar toda crença, experiência e prática. Dessa forma, os pentecostais viram a necessidade de julgar o mérito de todo ensino, manifestações espirituais e conduta à luz da Palavra objetiva e revelada de Deus, a Bíblia. Esse fato mostra que a leitura e a exposição da Bíblia devem ocupar o lugar de primazia na dinâmica da liturgia do culto. Nesse aspecto, o pastor que está à frente de uma igreja, e responsável pela liturgia do culto, deve ficar atento ao lugar que as Escrituras têm no culto. O Senhor Jesus, nosso maior exemplo, fez da exposição das Escrituras a base de seu ministério (Lc 4.16-18). Escrevendo sobre a liturgia do culto na igreja de Corinto, o apóstolo Paulo pôs a “doutrina”, “instrução” (gr. didaché) como uma das necessidades da igreja (1 Co 14.26). Encontramos esse mesmo apóstolo, juntamente com seu companheiro Barnabé, expondo e ensinando a Palavra de Deus (At 15.35). Da mesma forma, o apóstolo ficou em Corinto durante muito tempo expondo as Escrituras (At 18.11).

2- A adoração entusiástica. 
A adoração aparece em primeiro lugar na liturgia sugerida pelo apóstolo Paulo à igreja de Corinto (1 Co 14.26). A palavra “salmo” usada nesse texto traduz o grego psalmon e é uma referência ao hinário usado pelos primeiros cristãos. É possível que o apóstolo esteja se referindo aos Salmos de Davi. Não há dúvida de que a adoração na Igreja Primitiva era entusiástica. Isso porque Paulo se refere a cristãos cheios do Espírito que se reuniam para adorar (Ef 5.18-20).

3- O lugar da adoração no culto pentecostal.
Um grande teólogo pentecostal, William W. Menzies, destaca o lugar que a adoração tem entre os pentecostais. De acordo com ele, desde o começo, os pentecostais foram conhecidos no mundo todo pelas reuniões de cultos alegres e ruidosas. Isso era visto nas reuniões de oração nas quais todos os presentes, coletiva e eloquentemente, derramavam o coração perante Deus em oração e louvor. Isso também acontece no levantar das mãos como resposta a percepção de que Deus se faz presente. Faz parte também da liturgia pentecostal louvar a Deus em alta voz e exercitar os dons espirituais durante o culto.

SINOPSE III
O culto Pentecostal segue o modelo de liturgia neotestamentária, com expressão fervorosa de adoração e primazia ao ensino da Palavra.

AUXÍLIO DOUTRINÁRIO
OS ELEMENTOS DO CULTO
Havia diversos elementos na adoração nos tempos do Antigo Testamento, como oração, sacrifício, oferta, louvor e cântico. Fazia parte da liturgia judaica nas sinagogas do primeiro século d.C. a oração antífona do Shema, ‘ouve’, a confissão de fé dos judeus, a leitura bíblica e a exortação. Nossa liturgia é simples e pentecostal, conforme o modelo do Novo Testamento: ‘Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação’ (1 Co 14.26). Ela consiste em oração, louvor, leitura bíblica, exposição das Escrituras Sagradas ou testemunho e contribuição financeira, ou sejam ofertas e dízimos. Entendemos que a adoração está incompleta na falta de pelo menos um desses elementos, exceto se as circunstâncias forem desfavoráveis ou contrárias” (SOARES, Esequias. Declaração de Fé das Assembleias de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p. 145).

CONCLUSÃO
Nesta lição, vimos os princípios que devem reger um culto cristão. O culto não pode ser de qualquer forma, pois ele tem princípios e normas para seguir. Como Deus é um Deus de ordem, então, o culto que se presta a Ele também tem de ser ordenado. Contudo, ordenado não significa frio e sem vida. O culto deve ser um momento de celebração, alegria e dinamizado pelo Espírito Santo.

REVISANDO O CONTEÚDO
1- Como a Bíblia mostra o culto a Deus?
Na Bíblia, o culto é mostrado como um serviço, isto é, uma vida entregue e consagrada a Deus (Dt 6.13).
2- De acordo com a Bíblia, o que o culto precisa ter?
De acordo com a Bíblia, o culto precisa ter decoro, decência e ordem.
3- Quando que o culto perde o sentido?
O culto perde o sentido quando Deus não é celebrado, se ele não é glorificado.
4- Além de glorificar a Deus, qual é o outro propósito do culto de acordo com a lição?
Um dos propósitos principais do culto é trazer edificação à igreja. Assim, na esfera do culto, tudo deve buscar a edificação (1 Co 14.26).
5- Qual compromisso o Movimento Pentecostal tem firmado?
O Movimento Pentecostal tem firmado seu compromisso com a autoridade da Bíblia para governar toda crença, experiência e prática.

Fonte: CPAD


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terça-feira, 5 de março de 2024

ESCOLA DOMINICAL CPAD SUBSÍDIO - Lição 10 / 1º Trim 2024


AULA EM 10 DE MARÇO DE 2024 - LIÇÃO 10
(Revista Editora CPAD)

Tema: A Ceia do Senhor – A Segunda Ordenança da Igreja
 
TEXTO ÁUREO
“Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha.” (1 Co 11.26)

VERDADE PRÁTICA
A Ceia do Senhor, como uma ordenança, celebra a comunhão do crente com o Senhor ressuscitado.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Lc 22.19,20 Uma ordenança de Jesus
Terça – 1 Co 11.24 A Ceia do Senhor como um memorial
Quarta – 1 Co 11.26 Proclamando a morte do Senhor
Quinta – At 2.42 Celebrando a comunhão crista
Sexta – 1 Co 11.27 Mantendo a reverência na Ceia do Senhor
Sábado – 1 Co 5.7,8 Celebrando de maneira festiva

Hinos Sugeridos: 199, 233, 482 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

1 Coríntios 11.17-34
17- Nisto, porém, que vou dizer-vos, não vos louvo, porquanto vos ajuntais, não para melhor, senão para pior.
18- Porque, antes de tudo, ouço que, quando vos ajuntais na igreja, há entre vás dissensões: e em parte 0 creio.
19- E até importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem entre vás.
20- De sorte que, quando vos ajuntais num lugar, não é para comer a Ceia do Senhor.
21- Porque, comendo, cada um toma antecipadamente a sua própria ceia; e assim um tem fome, e outro embriaga-se.
22- Não tendes, porventura, casas para comer e para beber? Ou desprezais a igreja de Deus e envergonhais os que nada têm? Que vos direi? Louvar-vos-ei? Nisso não vos louvo
23- Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão;
24- e, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim.
25-Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim.
26- Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha.
27- Portanto, qualquer que comer este pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor.
28- Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão, e beba deste cálice.
29 – Porque o que come e bebe indignamente come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor.
30- Por causa disso, há entre vós muitos fracos e doentes e muitos que dormem.
31- Porque, se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados.
32- Mas, quando somos julgados, somos repreendidos pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo. 33- Portanto, meus irmãos, quando vos ajuntais para comer, esperai uns pelos outros.
34- Mas, se algum tiver fome, coma em casa, para que vos não ajunteis para condenação. Quanto às demais coisas, ordená-las-ei quando for ter convosco.

INTRODUÇÃO
- "Assim como a Batismo em águas, a Ceia do Senhor também é uma ordenança dada por Jesus à sua Igreja. Ao longo da história, a Igreja tem a Ceia do Senhor como uma das celebrações mais significativas. Nesse sentido, o cristão pode contemplar a Ceia sob três perspectivas:
Primeira, um olhar para trás, quando contempla Cristo entregando-se em sacrifício vicário na cruz, segunda, um olhar para o presente, quando vê sua real condição diante de Deus e como foi alcançado pela graça de Deus; terceira, um olhar para o futuro, quando mantém sua expectativa e esperança na Segunda Vinda de Cristo. Nesse sentido, a Ceia do Senhor é uma cerimônia que deve ser celebrada com reverência, júbilo e expectativa."
, professor(a): nesta lição vamos ensinar sobre um ritual que o próprio Senhor Jesus afirmou que ao participarmos teríamos parte com Ele. Primeiramente Jesus falou à multidão sobre comer Sua carne e beber do Seu sangue:
"Jesus, pois, lhes disse: Na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos.", João 6.53
Quando Jesus falou isso ninguém entendeu nada, mas posteriormente Jesus esclareceu:
"E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim.", Lucas 22.19
Após essas palavras de Jesus na última ceia, todos ficaram sabendo o que Ele queria dizer com "comer o Seu corpo e beber o Seu sangue."

I- A NATUREZA DA CEIA DO SENHOR NA TRADIÇÃO CRISTÃ

1- Na tradição romana.
- "O romanismo compreende de forma literal as expressões ditas por Jesus em referência aos elementos da Ceia do Senhor “isto é o meu corpo (Lc 22.19); “Este cálice é […] meu sangue” (Lc 22.20). Assim, segundo esse entendimento, durante o cerimonial os elementos da Ceia se convertem no corpo e no sangue de Cristo. Esse ensino é conhecido como transubstanciação."
, Ou seja, na visão católica as palavras de Jesus são interpretadas ao “pé da letra”. Para acrescentar, na transubstanciação os elementos da ceia não são convertido tão literalmente assim, pois a hóstia continua sendo a hóstia, porém ela se transubstancia no corpo de Jesus, mantendo os mesmo elementos químicos do pão, porém assumindo uma outra natureza, a do corpo Cristo.

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segunda-feira, 4 de março de 2024

ESCOLA DOMINICAL CPAD ADULTOS - Lição 10 / 1º Trim 2024


A Ceia do Senhor – A Segunda Ordenança da Igreja
10 de Março de 2024


TEXTO ÁUREO
“Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha.” (1 Co 11.26)

VERDADE PRÁTICA
A Ceia do Senhor, como uma ordenança, celebra a comunhão do crente com o Senhor ressuscitado.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Lc 22.19,20 Uma ordenança de Jesus
Terça – 1 Co 11.24 A Ceia do Senhor como um memorial
Quarta – 1 Co 11.26 Proclamando a morte do Senhor
Quinta – At 2.42 Celebrando a comunhão crista
Sexta – 1 Co 11.27 Mantendo a reverência na Ceia do Senhor
Sábado – 1 Co 5.7,8 Celebrando de maneira festiva

Hinos Sugeridos: 199, 233, 482 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

1 Coríntios 11.17-34
17- Nisto, porém, que vou dizer-vos, não vos louvo, porquanto vos ajuntais, não para melhor, senão para pior.
18- Porque, antes de tudo, ouço que, quando vos ajuntais na igreja, há entre vós dissensões: e em parte o creio.
19- E até importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem entre vós.
20- De sorte que, quando vos ajuntais num lugar, não é para comer a Ceia do Senhor.
21- Porque, comendo, cada um toma antecipadamente a sua própria ceia; e assim um tem fome, e outro embriaga-se.
22- Não tendes, porventura, casas para comer e para beber? Ou desprezais a igreja de Deus e envergonhais os que nada têm? Que vos direi? Louvar-vos-ei? Nisso não vos louvo
23- Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão;
24- e, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim.
25-Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim.
26- Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha.
27- Portanto, qualquer que comer este pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor.
28- Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão, e beba deste cálice.
29 – Porque o que come e bebe indignamente come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor.
30- Por causa disso, há entre vós muitos fracos e doentes e muitos que dormem.
31- Porque, se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados.
32- Mas, quando somos julgados, somos repreendidos pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo. 
33- Portanto, meus irmãos, quando vos ajuntais para comer, esperai uns pelos outros.
34- Mas, se algum tiver fome, coma em casa, para que vos não ajunteis para condenação. Quanto às demais coisas, ordená-las-ei quando for ter convosco.

PLANO DE AULA
1- INTRODUÇÃO
A Ceia do Senhor é outra importante ordenança prática da Igreja de Cristo. E um rito que foi instituído pelo próprio Senhor Jesus e perpassou toda a Igreja até a atualidade. Ao longo dos séculos, essa celebração também tem sido uma identidade da Igreja. Nesta lição, procuraremos compreender o propósito bem como a forma da Ceia do Senhor de acordo com Bíblias Por isso, faremos шпа exposição da doutrina biblica da Ceia do Senhor e também consideraremos suas implicações históricas.
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da lição:
I) Apresentar a natureza da Ceia do Senhor na Tradição Cristã
II) Mostrar o propósito da Ceia do Senhor
III) Refletir a respeito do modo de celebração da Ceia do Senhor
B) Motivação A Ceia do Senhor traz uma perspectiva passada, pois nos remete ao perdão dos pecados e à obra salvífica de Jesus Cristo: ela traz uma perspectiva presente, pois realça a nossa comunhão com Cristo com sua igreja e, finalmente, aponta para o futuro esperançosamente, pois somos lembrados da promessa da vinda de Cristo.
C) Sugestão de Método. Para introduzir o segundo tópico desta lição, sugerimos que você leia atentamente a seção Motivação e o segundo subsidio com o titulo ‘A Tríplice Lembrança da Ceia do Senhor Em seguida, antes de expor o segundo tópico, pergunte a classe a respeito do símbolo da Ceia do Senhor, o que os alunos pensam a respeito do seu significado. Após ouvir as respostas, exponha o tópico e aprofunde a perspectiva da tríplice lembrança da Ceia do Senhor de acordo com a leitura que você já fez na seção “Motivação” e o “segundo auxilio.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Leve o (a) aluno(a) a refletir a respeito do valor do privilégio de participar da celebração da Ceia do Senhor. De acordo com a natureza, os símbolos e propósito dessa grande celebração cristã, mostre o quanto a Ceia do Senhor tem um significado espiritual para a nossa fé.
4- SUBSIDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristã. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 96, p. 41, você encontrará um subsidio especial para esta lição
B) Auxílios Especiais. Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:
1) O texto “A Ordenança da Ceia do Senhor”, localizado depois do primeiro tópico, aprofunda a compreensão da Ceia do Senhor como uma ordenança de Cristo
2) O texto ” Tríplice Sentido da Ceia do Senhor”, ao final do segundo tópico, amplia a reflexão a respeito do propósito da Ceia do Senhor.]

INTRODUÇÃO
Assim como a Batismo em águas, a Ceia do Senhor também é uma ordenança dada por Jesus à sua Igreja. Ao longo da história, a Igreja tem a Ceia do Senhor como uma das celebrações mais significativas. Nesse sentido, o cristão pode contemplar a Ceia sob três perspectivas:
Primeira, um olhar para trás, quando contempla Cristo entregando-se em sacrifício vicário na cruz, segunda, um olhar para o presente, quando vê sua real condição diante de Deus e como foi alcançado pela graça de Deus; terceira, um olhar para o futuro, quando mantém sua expectativa e esperança na Segunda Vinda de Cristo. Nesse sentido, a Ceia do Senhor é uma cerimônia que deve ser celebrada com reverência, júbilo e expectativa.

Palavra chave: Comunhão

I- A NATUREZA DA CEIA DO SENHOR NA TRADIÇÃO CRISTÃ

1- Na tradição romana.
O romanismo compreende de forma literal as expressões ditas por Jesus em referência aos elementos da Ceia do Senhor “isto é o meu corpo (Lc 22.19); “Este cálice é […] meu sangue” (Lc 22.20). Assim, segundo esse entendimento, durante o cerimonial os elementos da Ceia se convertem no corpo e no sangue de Cristo. Esse ensino é conhecido como transubstanciação. Há pelo menos dois problemas com essa interpretação. O primeiro de natureza lógica, pois quando Jesus celebrou a última Páscoa, Ele estava presente e, portanto, não poderia estar fisicamente no pão e muito menos no cálice, já que fisicamente ele se encontrava lá. Por outro lado, entender essas palavras de forma literal e não como metáforas, cria problemas de natureza exegética. Jesus disse, por exemplo, que ele era a porta (Jo 10.9). Evidentemente, Ele não se referia a uma porta literal.

2- Na tradição protestante.
A tradição luterana diverge da católica quando nega que os elementos da Ceia, o pão e o vinho, se tornem ou se convertam no corpo e no sangue de Cristo. Contudo, afirma que o corpo físico de Jesus está presente no pão da Ceia. Esse entendimento luterano é denominado de consubstanciação. Como se vê, Lutero não conseguiu se desvencilhar por completo da tradição católica quando dá uma versão modificada da sua antiga crençа.

3- A posição pentecostal.
A tradição pentecostal entende que o pão e o vinho não se convertem fisicamente no corpo de Jesus nem tampouco Jesus está presente fisicamente neles. Assim, o pão e o vinho simbolizam o corpo e o sangue de Jesus. Contudo, Jesus se faz presente espiritualmente nos símbolos da Ceia (Mt 18.20). Essa é a posição da maioria dos pentecostais. Também enfatizamos o aspecto memorial na celebração da Ceia do Senhor. Nesse sentido, a Ceia do Senhor é para quem está em comunhão, e não para dar comunhão. Esse entendimento se ajusta ao ensino do Novo Testamento sobre a Ceia do Senhor.

SINOPSE I
A Ceia do Senhor é celebrada em nossa igreja sob uma perspectiva memorial em que Jesus está espiritualmente presente.

AUXILIO TEOLÓGICO
A ORDENANÇA DA CEIA DO SENHOR
A segunda ordenança da Igreja é a Santa Ceia ou Santa Comunhão. Assim como o batismo, esta ordenança tem feito parte do culto cristão desde o ministério terrestre de Cristo, quando Ele próprio instituiu o rito na refeição da Páscoa, na noite em que foi traído. A Ceia do Senhor tem alguns paralelos em outras tradições religiosas (tais como a Páscoa judaica: outras religiões antigas também se valiam de refeições sacramentais para se identificar com suas deidades), mas ela vai muito além quanto ao seu significado e importância. Seguindo as instruções dadas por Jesus, os cristãos participam da Comunhão em ‘memória’ dEle (Lc 22.19,20; 1 Co 11.24,25). O termo traduzido por lembrança (gr. ananınésis) talvez não signifique exatamente o que o leitor está imaginando. Hoje, lembrar-se de alguma coisa é pensar numa ocasião passada. O modo neotestamentários de entender anamnesis é exatamente o inverso significava transportar uma ação enterrada no passado, de tal maneira que não se percam a sua potência e a vitalidade originais, mas sejam trazidas para a momento presente Semelhante conceito é refletido até mesmo no Antigo Testamento (DI 16.3; 1 Rs 17.18) (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal 1. ed. Rio de Janeiro CPAD. 2023, pp. 573-74).

II- O PROPOSITO DA CEIA DO SENHOR

1- Celebrar a expiação de Cristo.
Ao escrever sobre a Ceia do Senhor, o apóstolo Paulo destacou como propósito dessa celebração “anunciar a morte do Senhor (1 Co 11.26). Nesse caso, a Ceia do Senhor aponta para o Calvário. Ela celebra a vitória de Cristo na cruz sobre o pecado, a morte e o Diabo (Hb 2.14,15). Por intermédio da morte de Cristo na cruz, fomos justificados e reconciliados com Deus (2 Co 5.21). Portanto, na Ceia do Senhor celebramos a vitória de Jesus na cruz, que também é a nossa vitória (Ap 12.11).

2- Proclamar a segunda vinda de Cristo.
A Ceia do Senhor proclama a sua segunda vinda (1 Co 11.26), Logo, há um sentido escatológico na celebração da Ceia do Senhor. Quando essa bendita esperança é perdida, a igreja se seculariza. Assim, na Ceia do Senhor, a Igreja mantém um olhar no passado, quando contempla a vitória de Jesus na cruz, mas também mantem o seu olhar no futuro, esperando e ansiando por sua Segunda Vinda. Ao contemplar o retorno de Cristo, a Igreja lembra que é peregrina nesta Terra e que a sua pátria não é aqui (Fp 3.20,21).

3- Celebrar a comunhão cristã.
Uma das razões que levou o apóstolo Paulo a escrever a sua Primeira Carta aos Coríntios estava relacionada à questão de divisões entre os irmãos daquela igreja (1 Co 1.11). Esse era um problema recorrente entre os coríntios e estava presente também durante a celebração da Ceia do Senhor. Paulo os reprova por isso (1 Co 11.17). O clima fraterno e de comunhão deixara de existir (At 2.42: 1 Jo 1.7). Nesse sentido, alguns não esperavam pelos outros para celebrarem a Ceia juntos (1 Co 11.22). Quando há o espírito de divisão, litígios e intrigas entre os crentes, a celebração da Ceia do Senhor perde todo o seu sentido.

SINOPSE II
O propósito da Ceia do Senhor passa pela lembrança da expiação de Crista, nossa comunhão com Ele e a promessa de sua segunda vinda

III- O MODO DE CELEBRAÇÃO DA CEIA DO SENHOR

1- O que é participar “indignamente”?
Concernente à celebração da Ceia do Senhor, Paulo advertiu sobre o perigo de participar da Ceia indignamente (1 Co 11.27). O termo português “indignamente é a tradução do advérbio grego anaxiós. Um advérbio indica a maneira ou modo como se faz uma coisa enquanto um adjetivo indica a seu estado. Nesse sentido, esse advérbio modifica o verbo comer e está relacionado ao modo ou maneira como os coríntios estavam comendo a Ceia do Senhor de maneira desordenada, quando não esperavam um pelos outros, de maneira indisciplinada, quando comiam mais do os outros e de maneira irreverente quando se embriagavam (1 Co 11. 18.21,22).

2- Uma celebração reverente.
Se em lugar de um adverbio, que indica modo ou maneira, Paulo tivesse usado um adjetivo, que indica estado, qualidade ou natureza, então ninguém poderia participar da Ceia, pelo fato de que ninguém é digno (1 Co 11.27). Como mostramos, não é esse o caso. É verdade que não participamos da Ceia do Senhor porque somos dignos, mas pela graça de Deus. Contudo, ninguém seja tentado em pensar que, pelo fato de ser um pecador alcançado pela graça, pode participar da Ceia vivendo deliberadamente em pecado. Se a simples maneira irreverente de celebrar a Ceia atrai o juízo divino, o que dizer então de quem participa com pecados não confessados? Pecado não confessado atrai o juízo divino.

3- Celebração festiva.
A Ceia do Senhor celebra a morte e ressurreição de Jesus e não o seu funeral. A Ceia celebra o Cristo que morreu, mas que ressuscitou (1 Co. 15.1-4). Deve, portanto, ser uma celebração reverente, contudo, festiva (1 Co 3.7 8). Nosso Redentor vive e, por isso, devemos demonstrar isso na Celebração da Ceia do Senhor. Nela, portanto, deve haver um ambiente de reverência e ao mesmo tempo, de abundante alegria.

SINOPSE II
A celebração da Ceia do Senhor deve acontecer de modo reverente e, ao mesmo tempo, festiva

AUXÍLIO TEOLÓGICO
O TRÍPLICE SENTIDO DA LEMBRANÇA DA CEIA DO SENHOR
Na Ceia do Senhor, talvez possamos sugerir um tríplice sentido de lembrança passado, presente e futuro. A Igreja se reúne como um só corpo à mesa do Senhor, relembrando a sua morte. Os próprios elementos usados de modo simbólico па Comunhão representam o derradeiro sacrifício de Cristo, no qual Ele entregou seu corpo e sangue para redimir os pecados do mundo. Existe ainda um sentido bem presente, o convívio espiritual com Cristo à sua mesa. A Igreja vem proclamar não um herói morto, mas um Salvador ressuscitado e vencedor. A expressão “mesa do Senhor” sugere estar Ele presente como o verdadeiro anfitrião, aquele que transmite o sentido de terem os crentes, nEle, segurança e paz (ver Sl 23.5). Finalmente, há um sentido futuro neste relembrar, sendo que a comunhão da qual o crente agora participa com o Senhor não é o ponto final. Neste sentido, a Ceia do Senhor tem uma dimensão escatológica. Ao participarmos dela, antecipamos a alegria pela sua segunda vinda e pela reunião da Igreja com Ele para toda a eternidade (Mc 14.25; 1 Co 11.26)” (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática. Uma Perspectiva Pentecostal Led. Rio de Janeiro CPAD, 2023, p.573-77).

CONCLUSÃO
Nesta lição, sob diferentes perspectivas, vimos alguns aspectos que revelam o sentido e propósito da Ceia do Senhor. Não é um sacramento, que de forma mágica concede graça aos que dela participam nem tampouco uma vacina para dar comunhão a quem não tem. Na verdade, o direito de celebrar essa importante ordenança é o resultado da graça que foi concedida a cada crente. É necessário ter esse discernimento quando se participa desse rito cristão. Trata, pois, de um ato que não pode ser celebrado de qualquer jeito ou maneira, nem tampouco por quem vive deliberadamente em pecado.

REVISANDO O CONTEÚDO
1- Qual é a posição da maioria dos pentecostais em relação aos elementos da Ceia do Senhor?
O pão e o vinho simbolizam o corpo e o sangue de Jesus. Contudo, Jesus se faz presente espiritualmente nos símbolos da Ceia (Mt 18.20). E também há o aspecto memorial da Ceia do Senhor.
2- Para o que a Ceia do Senhor aponta?
A Ceia do Senhor aponta para o Calvário
3- Que tipo de sentido está presente na Ceia do Senhor?
A Ceia do Senhor proclama a sua segunda vinda (1 Co 11.26). Logo, há um sentido escatológico na celebração da Ceia do Senhor.
4- Qual foi a advertência de Paulo em relação à Ceia do Senhor?
Concernente à celebração da Ceia do Senhor, Paulo advertiu sobe o perigo de participar da Ceia indignamente (1 Co 11.27).
5- O que a Ceia do Senhor celebra?
A Ceia do Senhor celebra a morte e ressurreição de Jesus e não o seu funeral. A. Ceia celebra o Cristo que morreu, mas que ressuscitou (1 Co 15.1-4).

Fonte: CPAD


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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

ESCOLA DOMINICAL CPAD SUBSÍDIO - Lição 9 / 1º Trim 2024


AULA EM 03 DE MARÇO DE 2024 - LIÇÃO 9
(Revista Editora CPAD)

Tema: O Batismo – A Primeira Ordenança da Igreja
 
TEXTO ÁUREO
“Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.” (Mt 28.19)

VERDADE PRÁTICA
O batismo é uma ordenança de Jesus Cristo e, por isso, deve ser uma prática obedecida pela igreja.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – At 16.33 Uma prática cristã
Terça – Mt 28.19 Uma ordenança de Jesus Cristo
Quarta – Mc 16.16 O batismo é para quem crê verdadeiramente em Cristo
Quinta – At 2.38 Batizando os verdadeiramente convertidos
Sexta – Cl 2.12 Identificados com Cristo
Sábado – At 2.41 Testemunho público da fé

Hinos Sugeridos: 289, 447, 470 da Harpa Cristã

LEITURA BIBLICA EM CLASSE

Romanos 6.1-11
1 – Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça seja mais abundante?
2 – De modo nenhum! Nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?
3 – Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte?
4 – De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim
andemos nós também em novidade de vida.
5 – Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição;
6 – sabendo isto: que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, afim de que não sirvamos mais ao
pecado.
7 – Porque aquele que está morto está justificado do pecado.
8 – Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos;
9 – sabendo que, havendo Cristo ressuscitado dos mortos, já não morre; a morte não mais terá domínio sobre ele.
10 – Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus.
11 – Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus, nosso Senhor.

INTRODUÇÃO
- "Nesta lição, vamos estudar uma importante prática cristã – o Batismo em águas. Veremos que o rito do Batismo foi praticado por João Batista, Jesus Cristo e seus apóstolos e, posteriormente, pelos cristãos da Igreja Primitiva. É uma prática, portanto, de grande importância para a Igreja de Cristo."
, o ritual do batismo em águas marca o início da caminhada cristã e funciona como um ritual de confissão pública de fé e declaração de arrependimento. Foi o próprio Jesus quem declarou a importância do batismo, chegando a dizer que se for ignorado coloca em risco a salvação:
"Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.", Marcos 16.16
- "Contudo, como toda doutrina cristã, a prática do Batismo também tem sofrido desvios ao longo da história, tanto no seu propósito quanto na sua forma. Assim, é necessário deixarmos a Bíblia falar a fim de que o propósito correto para o qual foi instituída essa importante prática seja observado.", vamos ver nessa lição que, dois aspectos do Batismo devem ser preservados, que é o propósito e a forma. Os dois aspectos são importantes, porém o mais importante deles é manter o propósito.

I- PRESSUPOSTOS BÍBLICO-DOUTRINÁRIOS DO BATISMO

1- O Batismo visto como sacramento: a origem de um erro.
- "A tradição católica e alguns segmentos do protestantismo histórico veem a prática do batismo como um sacramento. A palavra “sacramento” vem do latim sacramenntum, significando um sinal sagrado capaz de conferir graça àquele que dele participa. Nesse sentido, Agostinho (354-430 d.C), bispo de Hipona, que introduziu esse desvio na igreja, entendia que o batismo, como sacramento, é um rito que transmite graça espiritual independentemente da fé de quem o pratica."
, em outras palavras, é a ideia de que o Batismo purifica misticamente a pessoa dos seus pecados. Até pouco tempo atrás, essa ideia de poder místico do Batismo era muito comum, ao ponte de em algumas igrejas mais antigas, evitarem batizar em piscinas ou batistério, pois afirmavam que nesses lugares os pecados ficavam represados, ao passo que, no rio a água corrente leva os pecados embora, e ainda há irmãos que pensam assim.

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