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sábado, 17 de junho de 2023

ESCOLA DOMINICAL CPAD ADULTOS - Lição 13 / 2º Trim 2023



A Amizade de Jesus com uma Família de Betânia
25 de Junho de 2023



TEXTO ÁUREO
“Ora, Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro.” (Jo 11.5)

VERDADE PRÁTICA
Dentro da família, a amizade com Cristo evoca comunhão, conselho, simpatia e reciprocidade nos relacionamentos.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Êx 33.11 Deus falava com Moisés como a um amigo
Terça – 2 Cr 20.7; Tg 2.23 Abraão, o amigo de Deus
Quarta – Lc 7.34 Jesus se fez amigo de publicanos e pecadores para alcançá-los
Quinta – Jo 15.15 Jesus trata seus discípulos como amigos
Sexta – Jo 11.11 Jesus trata a Lázaro como amigo
Sábado – Jo 11.3-5 O amor de Jesus por Marta, Maria e Lázaro

Hinos Sugeridos: 8, 200, 344 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Lucas 10.38-42; João 11.5,11

Lucas 10
38 – E aconteceu que, indo eles de caminho, entrou numa aldeia; e certa mulher, por nome Marta, O recebeu em sua casa.
39 – E tinha esta uma irmã, chamada Maria, a qual, assentando-se também aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra.
40 – Marta, porém, andava distraída em muitos serviços e, aproximando-se, disse: Senhor, não te importas que minha irmã me deixe servir só? Dize-lhe, pois, que me ajude.
41 – E, respondendo Jesus disse-lhe: Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas,
42 – mas uma só é necessária; e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada.

João 11
5 – Ora, Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro.
11 – Assim falou e, depois, disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono.

PLANO DE AULA
1- INTRODUÇÃO
Nesta lição, temos como propósito abordar o tema da amizade da família cristã com a pessoa bendita de Jesus. Cremos que essa amizade com Jesus estimula a amizade entre os membros de nossa família. A vontade de nosso Salvador é que a família cristã cultive uma verdadeira amizade tal qual a família de Betânia cultivava com Ele. Veremos que a amizade de Jesus com Marta, Maria e Lázaro torna-se uma imagem da amizade que a nossa família pode desfrutar com Jesus hoje.
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Explicar a vida social de Jesus;
II) Elencar os frutos da amizade com Jesus;
III) Ensinar lições que podemos aprender a respeito da amizade de Jesus com a família de Betânia.
B) Motivação: A amizade pode ser caracterizada por uma relação de afinidade, reciprocidade, respeito e confiança entre duas pessoas. Devemos cultivar esse tipo de relação com Jesus a partir de nossa família. Assim, é preciso desenvolver afeto, reciprocidade, respeito e carinho por Ele em nosso lar. É tempo de cultivar amizade com Jesus em família.
C) Sugestão de Método: Para introduzir a lição, reproduza na lousa, ou no data show, algumas características da relação de Jesus com a família de Betânia:
1) Jesus amava a família de Lázaro (Jo 11.5);
2) Jesus disse a respeito de Lázaro: “Lázaro, O nosso amigo, dorme” (Jo 11.11);
3) O Senhor Jesus sentiu a dor da família de Lázaro e chorou a sua morte (Jo 11.33,35). Apresenta esses três episódios descritos no Evangelho de João para mostrar o quanto o Senhor Jesus tinha afeto pela família de Betânia e foi tocado pela morte de Lázaro. Esses episódios refletem a grande amizade que o nosso Senhor desfrutava com essa família.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: A relação de amizade de Jesus com a família de Betânia pode ser real em nossa família. Quando cu ltivam os uma relação sincera e verdadeira com o nosso Senhor, podemos desfrutar do mais precioso relacionamento familiar regado de amor que brota da relação com Jesus.
4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 93, p.42, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:
1) O texto “Serviço e Devoção a Deus”, localizado ao final do segundo tópico, é um auxílio de vida cristã que aprofunda a questão do serviço e devoção de acordo com a personalidade de Marta;
2) O texto “Uma História de Amor”, localizado ao final do terceiro tópico, aprofunda o sentimento do amor na relação de Jesus com a família de Betânia.

INTRODUÇÃO
A amizade é um dos bens mais preciosos da vida. Nesta lição, estudaremos a relação de amizade de Jesus com a família de Marta, Maria e Lázaro. Veremos que essa família hospedou nosso Senhor em sua casa e, por isso, desfrutou de influências abençoadoras na vida cotidiana. De fato, é uma história especial que nos ensina preciosas lições de como desfrutar de um relacionamento de santa amizade com o Senhor Jesus.

PALAVRA-CHAVE: AMIZADE

I – A VIDA SOCIAL DE JESUS

1- Jesus foi um ser social.
Criado na casa de seus pais, na cidade de Nazaré, Jesus desenvolveu relações pessoais como qualquer pessoa. Como filho mais velho e obediente aos pais, Ele acompanhou José e aprendeu a profissão de carpintaria. No relacionamento social, Jesus convivia com pessoas, tanto as de dentro da família quanto as de fora, e estabelecia amizades. Depois de deixar a casa de sua mãe, Ele se dispôs a seguir o projeto do Pai Celestial. Nesse tempo, peregrinou por toda a terra da Palestina, pregando o Evangelho, realizando prodígios e sinais como confirmação do seu ministério, e estabelecendo grandes amizades. Não por acaso, nosso Senhor admitiu aos seus discípulos: “Já não vos chamarei servos, […] mas tenho-vos chamado amigos” (Jo 15.15).

2- Uma casa hospedeira.
Havia uma família em Betânia que desfrutava de uma bonita amizade com o Senhor Jesus: a família de Marta, Maria e Lázaro (Jo 12.1,2). Toda vez que ia à Jerusalém, Jesus procurava visitar essa família que se tornou especial em suas relações interpessoais. Era uma amizade sincera em que a família hospedava nosso Senhor de maneira acolhedora.

3- Jesus foi recebido por essa família.
Se entre os próprios irmãos havia os que não compreendiam a sua missão, Jesus encontrou em Marta, Maria e Lázaro acolhimento especial para a seu chamado. O episódio que marca essa amizade, após a missão dos setenta, é quando o nosso Senhor foi, com seus discípulos, para a aldeia de Betânia. Nesse caso, Marta foi quem o recebeu e sua irmã, Maria, assentou-se aos pés dEle para ouvi-lo (Lc 10.38,39). Certamente, Jesus aproveitava essas caminhadas em missão para visitar os amigos.

II – FRUTOS DA AMIZADE COM JESUS

1- Presença real do Filho de Deus.
Quando Marta, Maria e Lázaro descobriram em Jesus a resposta para todas as suas indagações, entenderam que essa relação com o Salvador era mais que mera relação social. Era a presença real do Filho de Deus dentro de sua casa (Mt 10.40). Isso significa submeter-se voluntariamente aos seus ensinos e mandamentos, desfrutar um relacionamento especial em família com O Rei dos reis e Senhor dos senhores (Ap 19.16).

2- Desenvolvimento espiritual.
A amizade de uma família com Jesus converge em adoração, contrição e quebrantamento espiritual. Por três vezes, os autores dos Evangelhos citam atitudes distintas de Maria, irmã de Marta, em relação ao Senhor Jesus. Primeiro, em sua própria casa, quando Jesus visitou a família, Maria assentou-se aos pés de Jesus para ouvi-lo (Lc 10.39). Segundo, na ocasião de tristeza pela morte de seu irmão, Lázaro, ela lançou-se aos pés dEle e chorou suas tristezas (Jo 11.32). E, por último, em casa, Maria adorou Jesus derramando sobre Ele um recipiente de unguento de nardo puro, ungindo seus pés e enxugando-os com os seus cabelos (Jo 12.3). Aqui, a lição é clara: a família que recebe Jesus em sua casa desenvolve um relacionamento profundamente espiritual com Ele.

3- Serviço concreto. 
Se com Maria aprendemos uma espiritualidade profunda, com Marta aprendemos a importância do serviço em família. As preocupações de Marta com os trabalhos do lar indicam a intenção de agradar a Cristo, oferecendo-Lhe uma hospitalidade especial. Era um modo de Marta agradá-lo por meio de obras (Jo 12.2). Há os que condenam a atitude mais ativa de Marta com relação a Jesus. É bem verdade que ela foi admoestada pelo Senhor quanto ao serviço desproporcional e a não esquecer do necessário (Lc 10.40). Entretanto, também é verdade que ela adequou esse serviço na perspectiva ensinada pelo Senhor Jesus (Jo 12.2). Quando a família estabelece uma relação de amizade a partir de Jesus, deve-se levar em conta o serviço mútuo para a manutenção do lar. Em Jesus, cada membro da família deve ser ativo nas tarefas domésticas sem, contudo, esquecer-se do necessário: a prioridade espiritual (Lc 10.40-42).

SINOPSE II
A família que cultiva a amizade com Jesus pode colher muitos frutos.

AUXÍLIO VIDA CRISTÃ
SERVIÇO E DEVOÇÃO A DEUS
“Você está tão ocupado fazendo algo para Jesus, que deixa de passar momentos de comunhão com Ele? Não deixe que seu serviço se transforme em algo que vise a seu próprio interesse. Jesus não culpou Marta por estar preocupada com as tarefas domésticas. Ele só pediu que ela estabelecesse corretamente as prioridades. É possível um serviço perder a essência, tornando-se um mero trabalho cheio de tarefas, totalmente desprovido da devoção a Deus” (Bíblia de Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, PP-1374-75).

III – LIÇÕES QUE APRENDEMOS COM A AMIZADE DE JESUS

1- Uma história de amor.
A história da amizade de Jesus com essa família nos leva a conhecer uma história de amor. Marta, Maria e Lázaro eram fiéis discípulos de Jesus. Ambos os irmãos criam em tudo o que o Mestre ensinava e, por isso, o reverenciavam de maneira honrosa e hospitaleira. Eles amavam Jesus e eram amados por Ele (Jo 11.5). Aqui, aprendemos que o amor é o sentimento que deve nortear a relação da família cristã. Num lar em que se estabeleceu a amizade com Jesus não deve faltar o amor de Deus (1 Jo 3.18).

2- Compreender o outro.
Vimos que Marta e Maria tinham perfis distintos. Uma agia mais com o “coração” e outra mais com as “mãos”. Uma tinha uma emoção mais intensa, falava de maneira mais direta e franca; a outra, mais sossegada, tranquila, contemplativa e silenciosa. Entretanto, ambas recebiam Jesus com alegria e honra. Em nossa família também é assim, na mesma casa habitam pessoas com personalidades diferentes umas das outras. É preciso ter disposição para conhecer, compreender e administrar de maneira sábia e respeitosa a personalidade de cada membro da família. Talvez esse seja o maior desafio do amor em casa (cf. 1Co 13.4-7).

3- Ponderar quanto aos cuidados da vida.
Desejando agradar a Cristo, Marta trabalhava para dar o melhor da sua casa para Jesus. Por isso, acabou se distraindo com muitos serviços, esquecendo-se de priorizar também a parte espiritual de sua vida. Foi isso que nosso Senhor mostrou à Marta quando disse que ela andava distraída com muitos serviços (Lc 10.40). Naturalmente, aqui, Jesus não ensina a ficarmos descansados com as nossas responsabilidades. Na verdade, sua Palavra é para quem está sobrecarregado com muitas atividades externas, como era o caso de Marta.
Nosso Senhor ensina que a vida não é só trabalho, pois “nem só de pão viverá o homem” (Mt 4.4). A vida também tem a ver com o equilíbrio da alma e do espírito, pois o ser humano viverá de “toda a palavra que sai da boca de Deus” (Mt 4.4). Portanto, ter uma vida social agitada sem uma vida espiritual de raízes profundas é viver no vazio. Assim, em pouco tempo não teremos mais o fervor espiritual. A nossa família deve ser o ambiente em que a nossa vida com Deus seja potencializada a fim de que nossa vida social seja produtiva e abençoada.

SINOPSE III
A amizade de Jesus com a família de Betânia é uma história de amor e cuidado.

AUXÍLIO DEVOCIONAL
UMA HISTÓRIA DE AMOR
“Jesus tinha um relacionamento longo e próximo com Maria, Marta e seu irmão Lázaro. Os versículos 1 e 2 desse capítulo […] foram escritos por João para nos lembrar de quão próximo Jesus era da pequena fa­mília de Betânia. E para nos ajudar a perceber que, quando Maria recorreu a Jesus, ela o fez com absoluta confiança de que Jesus responderia imediatamente. Afinal, Lázaro era ‘aquele que tu amas’, um amigo próximo e precioso. Os versículos 1 e 2 também são dirigidos a nós, para aqueles momentos em que oramos por alguma necessidade desesperada e importante. Uma mãe ou pai cujo filho sofra de uma doença fatal. O desemprego que de repente nos ameaça com a perda de nosso lar. Em tais ocasiões, lembramo-nos do amor de Jesus e dirigimos ao céu orações desesperadas e confiantes. Certamente o Senhor nos aliviará. Como poderia ser diferente a sua vontade amorosa?” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Devocional da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p.688).

CONCLUSÃO
A nossa amizade com Jesus implica ter comunhão com Ele em todo o tempo de nossas vidas. Ele é o Amigo sem igual que nos conforta quando precisamos; consola quando choramos. A família que cultiva a amizade com Jesus vive na dimensão do amor, procura compreender os outros membros da família e pondera os cuidados dessa vida. A família cristã com Jesus tem o privilégio de desfrutar de sua presença real no cotidiano. Portanto, não podemos viver sem a amizade do Senhor Jesus.

REVISANDO O CONTEÚDO
1- Como era formada a família em Betânia, amiga de Jesus?
Por Marta, Maria e Lázaro (Jo 12.1,2).
2- Segundo a lição, o que Marta, Maria e Lázaro descobriram e entenderam em Jesus?
Entenderam que essa relação com o Salvador era mais que mera relação social. Era a presença real do Filho de Deus dentro de sua casa (Mt 10.40).
3- Em que converge a amizade de uma família com Jesus?
A amizade de uma família com Jesus converge em adoração, contrição e quebrantamento espiritual.
4- À luz da história de amizade e amor com a família de Betânia, o que aprendemos sobre o amor em nossa família?
Aprendemos que o amor é o sentimento que deve nortear a relação da família cristã.
5- Que tipo de ambiente deve ser o da nossa família?
A nossa família deve ser o ambiente em que a nossa vida com Deus seja potencializada a fim de que nossa vida social seja produtiva e abençoada.

Fonte: CPAD

terça-feira, 13 de junho de 2023

ESCOLA DOMINICAL BETEL SUBSÍDIO - Lição 12 / 2º Trim 2023


AULA EM 18 DE JUNHO DE 2023 - LIÇÃO 12
(Revista Editora Betel)

Tema: O Custo Pessoal de viver os Planos de Deus
 
TEXTO ÁUREO
“Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas.” Salmo 34.19

VERDADE APLICADA
A nossa confiança na bondade de Deus não pode depender das circunstâncias do momento.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Falar que adversidades não impedem os planos de Deus.
Mostrar que as provas fazem parte da vida cristã.
Destacar que Deus está vendo e cuidando de tudo.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

GÊNESIS 39
1 E José foi levado ao Egito, e Potifar, eunuco de Faraó, capitão da guarda, varão egípcio, comprou-o da mão dos ismaelitas que o tinham levado lá.
2 E o Senhor estava com José, e foi varão próspero; e estava na casa de seu senhor egípcio.
3 Vendo, pois, o seu senhor que o Senhor estava com ele e que tudo o que ele fazia o Senhor prosperava em sua mão,
4 José achou graça aos seus olhos e servia-o; e ele o pôs sobre a sua casa e entregou na sua mão tudo o que tinha.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA / Sl 24.1 O domínio universal de Deus.
TERÇA / Rm 8.28-39 Todas as coisas contribuem para o bem.
QUARTA / 1 Co 7.20-24 Cada um fique na sua vocação.
QUINTA / 2Co 4.15-17 O desígnio e efeito das aflições.
SEXTA / 1Tm 6.1-2 Os deveres dos servos.
SÁBADO / Tt 2.7-10 Devemos ser exemplo em tudo.

HINOS SUGERIDOS: 16, 25, 484

INTRODUÇÃO
- "A história de José é repleta de preciosas lições para a jornada do povo de Deus em todos os tempos. Na presente lição enfatizaremos o desenvolvimento do plano de Deus, mesmo nas adversidades e oposições; a firmeza e integridade de José mesmo quando tudo parecia estar dando errado;"
, como foi estudado na lição anterior, José foi vendido ao Egito pelos próprios irmãos, mas o Senhor estava no controle de tudo e tudo aconteceu porque Deus tinha um propósito que envolvia José, sua família e a futura nação que surgiria e esse propósito era trazer o Salvador ao mundo.
- "e a ação poderosa e soberana de Deus em favor dos Seus.", com as lutas de José, vimos que aparentemente tudo estava dando errado, mas ao confiar, José viu que tudo aquilo era parte de um plano maior. Por isso a primeira lição que aprendemos com José, é que é necessário confiar antes de entender o que Deus quer fazer.

1- CIRCUNSTÂNCIAS ADVERSAS NÃO IMPEDEM OS PLANOS DE DEUS

1.1. Sonhos ou pesadelos?
- "Ser vendido como escravo é uma experiência terrível. Ser vendido como escravo tendo nascido livre é pior ainda. Agora ser vendido como escravo por seus próprios irmãos de sangue, é algo inimaginável.", os que são mais próximos, são os que mais conseguem ferir. Os amigos e irmãos são aqueles de quem se espera sempre o bem. José sofreu a dor psicológica mais do que a dor física e assim tem acontecido com muitos irmãos até os dias atuais.

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Acesse também: Conteúdo Lição 12 / Vídeo pré-aula 



ESCOLA DOMINICAL CPAD SUBSÍDIO - Lição 12 / 2º Trim 2023



AULA EM 18 DE JUNHO DE 2023 - LIÇÃO 12

(Revista CPAD)

Tema: Criando Filhos Saudáveis


TEXTO ÁUREO
“E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens.” (Lc 2.52)

VERDADE PRÁTICA
A vontade de Deus é que os pais eduquem seus filhos de acordo com os princípios divinos, a fim de que eles cresçam de maneira saudável e equilibrada.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Is 7.14; Mt 1.18; Lc 1.34 A concepção virginal de Maria
Terça – Lc 2.7 O nascimento de Jesus
Quarta – Mt 2.13-18 A fuga para 0 Egito
Quinta – Mt 2.19-23 A família de Jesus volta do Egito para Nazaré
Sexta – – Lc 2.46-51 O adolescente entre os doutores
Sábado – Lc 2.40,52 O desenvolvimento físico, social e espiritual

Hinos Sugeridos: 77, 113, 583 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Lucas 2. 40, 42-52

40 – E o menino crescia e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele.
42 – E, tendo ele já doze anos, subiram a Jerusalém, segundo costume do dia da festa.
43 – E, regressando eles, terminados aqueles dias, ficou 0 menino Jesus em Jerusalém, e não o souberam seus pais.
44 – Pensando, porém, ele que viria de companhia pelo caminho, andaram caminho de um dia e procuravam-no entre os parentes e conhecidos.
45 – E, como o não encontrassem, voltaram a Jerusalém em busca dele.
46 – E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os.
47 – E todos os que o ouviam admiravam a sua inteligência e respostas.
48- E, quando O viram, maravilhados e , e disse-lhe sua mãe: Filho, porque fizeste assim para conosco? Eis que teu pai e eu, ansiosos, te procurávamos.
49 – E ele lhes disse: Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?
50 – E eles não compreenderam as palavras que lhes dizia.
51 – E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhe sujeito. E sua mãe guardava no coração todas essas coisas.
52 – E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens.

INTRODUÇÃO
- "O Senhor Jesus nasceu numa família normal. Ele teve como pai, José, e como mãe, Maria. Deus falou em sonhos com José a respeito da concepção virginal de Maria por meio da obra do Espírito Santo. Por isso, ele se tornou o pai adotivo de Jesus."
, Jesus não venceu somente a morte, mas Ele venceu também o mundo. E sua luta começou desde cedo, pois Ele foi inserido numa família normal e começou a viver uma vida como uma pessoa normal. Com certeza houveram tentações desde a adolescência. Por isso Cristo se tornou o nosso maior exemplo Jo 16.33. Essa lição apresenta a família de Jesus como exemplo a ser seguida.
- "A criança concebida no ventre de Maria era de fato “O Verbo [que] se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1.14). Nesta lição, estudaremos o desenvolvimento de Jesus dentro da família de José e Maria, seus pais. Nosso propósito é extrair lições da casa de nosso Senhor que nos auxiliem nos desafios familiares atuais", Jesus viveu com Seus pais tendo uma missão dada por Deus. Todos nós temos a missão dada por Cristo para cumprirmos nesse mundo e continuando vivendo nossas vidas normais junto às nossas famílias. A família de Jesus fazia parte dessa missão, assim como nossa família faz parte da nossa missão.

I – UMA FAMÍLIA NORMAL

1- Dados gerais da família.
- "José e Maria eram descendentes da família real de Davi (Lc 2.4,5), da raiz de Jessé (Is 11.1). O casamento deles aconteceu depois que o anjo do Senhor revelou a José que sua noiva estava grávida e o filho do seu ventre fora gerado pelo Espírito Santo (Mt 1.18-25)."
, Deus havia falado para Davi que da sua descendência haveria um rei que governaria para sempre, se referindo a Jesus Cristo, veja:
"Porém a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será firme para sempre.", 2 Samuel 7.16 
Por isso Jesus nasceu na casa de José que era descendente de Davi. Nessa ocasião quem reinava era Herodes, pois a família de Davi não se assentou mais no trono desde a volta do cativeiro babilônico.


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ESCOLA DOMINICAL EDITORA BETEL - Lição 12 / 2º Trim 2023


O Custo Pessoal de viver os Planos de Deus
18 de Junho de 2023



TEXTO ÁUREO
“Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas.” Salmo 34.19

VERDADE APLICADA
A nossa confiança na bondade de Deus não pode depender das circunstâncias do momento.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Falar que adversidades não impedem os planos de Deus.
Mostrar que as provas fazem parte da vida cristã.
Destacar que Deus está vendo e cuidando de tudo.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

GÊNESIS 39
1 E José foi levado ao Egito, e Potifar, eunuco de Faraó, capitão da guarda, varão egípcio, comprou-o da mão dos ismaelitas que o tinham levado lá.
2 E o Senhor estava com José, e foi varão próspero; e estava na casa de seu senhor egípcio.
3 Vendo, pois, o seu senhor que o Senhor estava com ele e que tudo o que ele fazia o Senhor prosperava em sua mão,
4 José achou graça aos seus olhos e servia-o; e ele o pôs sobre a sua casa e entregou na sua mão tudo o que tinha.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA / Sl 24.1 O domínio universal de Deus.
TERÇA / Rm 8.28-39 Todas as coisas contribuem para o bem.
QUARTA / 1 Co 7.20-24 Cada um fique na sua vocação.
QUINTA / 2Co 4.15-17 O desígnio e efeito das aflições.
SEXTA / 1Tm 6.1-2 Os deveres dos servos.
SÁBADO / Tt 2.7-10 Devemos ser exemplo em tudo.

HINOS SUGERIDOS: 16, 25, 484

MOTIVOS DE ORAÇÃO
Ore para que Deus nos capacite a confiar e sermos fiéis a Ele.

INTRODUÇÃO
A história de José é repleta de preciosas lições para a jornada do povo de Deus em todos os tempos. Na presente lição enfatizaremos o desenvolvimento do plano de Deus, mesmo nas adversidades e oposições; a firmeza e integridade de José mesmo quando tudo parecia estar dando errado; e a ação poderosa e soberana de Deus em favor dos Seus.

PONTO DE PARTIDA
Devemos confiar em Deus sempre.

1- CIRCUNSTÂNCIAS ADVERSAS NÃO IMPEDEM OS PLANOS DE DEUS
O desenvolvimento dos planos de Deus na vida do Seu povo não significa ausência de adversidades. A Bíblia revela que o Senhor é Poderoso para fazer com que todas as dificuldades e adversidades que surgem na jornada do Seu povo sejam contribuições para o bem dos que nEle confiam e esperam [Rm 8.28].

1.1. Sonhos ou pesadelos?
Ser vendido como escravo é uma experiência terrível. Ser vendido como escravo tendo nascido livre é pior ainda. Agora ser vendido como escravo por seus próprios irmãos de sangue, é algo inimaginável. José aparece em cena com cerca de 17 anos de idade [Gn 37.2]. Ele estava para viver o melhor da vida e ser integrado aos negócios da família. Porém é separado dela para viver sob a sombra do medo e insegurança em uma terra que não era sua, o Egito. Ser comprado como um objeto e passado de mão em mão de estranhos deveria lhe trazer traumas inapagáveis [Gn 39.1]. Porém, apesar desta terrível situação, “o Senhor estava com José” [Gn 39.2]. E isso fez e faz toda a diferença.

Professor(a): Comentário de Gênesis – Bruce K. Waltke: “A cena precedente revelou o nobre caráter de José. Ainda que severamente tentado, tampouco trai a confiança de Potifar depositada nele, nem abandona sua confiança em Deus. Esta cena implica a mesma fé, porém o apresenta como divina e singularmente dotado. Ele depende de Deus para seu dom de intérprete de sonhos e, possivelmente, antecipa um cumprimento do seu próprio quando pede ao copeiro que se lembre dele. José reconhece que ele pertence à mais elevada autoridade, acima dos próprios senhores egípcios, em cujas casas ele serve. Ao mesmo tempo, o rogo de José ao copeiro para que se lembrasse dele o torna muito humano.”

1.2. A companhia do Deus imutável.
José estava na condição de escravo na casa do seu senhor egípcio. Mas o Senhor dos senhores estava com ele [Gn 39.2]. E por causa disso, José prosperará em tudo o que faz não importa a condição que se encontra. O próprio senhor de José podia perceber isso [Gn 39.3-4], ao ponto de confiar a ele posições mais importantes. Às vezes nós ficamos tão preocupados em mudar a nossa condição e sair de onde estamos para ver se as coisas melhoram, que deixamos de nos certificar do mais importante: se Deus está conosco! Não são as condicionantes favoráveis que determinam o nosso sucesso nas coisas. Isso é um pensamento secular. É Deus quem determina as condições das coisas, por mais difíceis que sejam a realidade presente. Precisamos estar certos disso!

Professor(a): Comentário Bíblico Champlin: “Autores judeus disseram que José trabalhou por um ano na casa de Potifar. Nesse caso, houve tempo suficiente para observá-lo bem. Seu trabalho mereceu atenção especial, e, uma vez favorecido, trabalhava e servia ainda melhor. A arqueologia tem descoberto monumentos egípcios que exibem um supervisor munido de material de escrita, cuidando de todas as coisas da casa de seu senhor.”

1.3. Fonte de prosperidade.
Desde Abraão Deus sempre deixou claro o que Israel não conseguia entender: que as bênçãos de Deus sobre Israel tinham o objetivo de abençoar as demais famílias da terra e não apenas Israel [Gn 12.3]. Podemos ver isso no caso de Jacó, cuja prosperidade divina fez seu sogro enriquecer [Gn 30.30]. E agora, numa condição muito adversa, vemos o mesmo acontecendo com José. Deus, por amor a ele, está usando (um escravo) para abençoar o seu rico e poderoso senhor [Gn 39.4-5]. O nosso Deus não mudou. Precisamos continuar acreditando nisso, que Deus usa Seus servos para abençoar outras pessoas. A mulher cananéia entendeu isso e foi atendida pela graça de Cristo [Mt 15.27]. As bênçãos de Deus são transbordantes!

Professor(a): Comentário Bíblico Moody: “Mesmo na cadeia José não podia ser derrotado. Ficou encarregado da supervisão dos prisioneiros, para que os servisse. A velha masmorra tornou-se um lugar diferente por causa de sua presença. Deus abençoava os outros através da delicadeza e bondade de José. Potifar o colocou onde seus notáveis talentos continuaram em evidência.”

EU ENSINEI QUE:
A presença do Deus imutável em nossa vida é o que determina se algo será bênção ou maldição.

2- A FÉ PROVADA PELAS CIRCUNSTÂNCIAS DA VIDA
Assim como Abraão teve sua fé testada, José passou por vários funis divinos que o colocaram no lugar adequado pra Deus fazer da sua vida uma bênção para tantos.

2.1. Teste de integridade.
Mesmo jovem, José já passou por situações muito difíceis na vida. Quase foi morto por seus irmãos, mas acaba sendo arrancado da sua família sendo vendido como um escravo. Tudo isso foram provas externas. Pareciam testes de resistência. Agora, porém, ele passa por uma prova interna. Um teste de integridade. A mulher do seu senhor quer possuí-lo [Gn 39.6-7]. José considera o ato de deitar com a mulher de Potifar mais um pecado contra Deus do que um pecado contra Potifar [Gn 39.8-9]. A nossa consideração pelos homens ou medo das consequências dos nossos erros não é o que melhor nos protege de pecar. A coisa mais poderosa para nos ajudar a vencer a tentação, quando tudo é propício ao pecado, é o nosso relacionamento com Deus. Quem Deus é para nós, não importante a situação, é que faz toda a diferença.

Professor(a): Comentário Bíblico Broadman – Gênesis: “Que importava a Deus a sua situação, sendo um escravo solitário em terra estranha? No entanto, várias considerações determinaram um diferente curso para os acontecimentos. (1) Ele sentia um grande senso de dever para com o seu senhor, que confiava nele. (2) Pecar contra Potifar era pecar contra Deus. Nada ajuda a coragem moral como a percepção de que Deus está por detrás da cena.”

2.2. Teste de resistência.
O diabo nunca pode ser convencido. Ele só pode ser vencido. Por isso não acredite que sua simples recusa às suas ofertas o farão desistir. A recusa de José deve ter parecido uma afronta à senhora egípcia [Gn 39.10]. Ela deveria estar acostumada a ter o homem que quisesse. O comportamento de José, portanto, lhe é estranho, mas também estimulante. Ele passa a ser uma caça para ela, ao ponto de levá-la à loucura de tentar agarrá-lo a força [Gn 39.11-12]. Como deve ter sido difícil para José tomar a decisão desta fuga corajosa. Nossa resistência interior à tentação não é estável como gostaríamos. Há momentos em que podemos nos encontrar mais vulneráveis do que em outros. É neste momento que o teste de integridade se transforma em um teste de resistência interior. Deus, porém, promete nos livrar se confiarmos nEle [1Co 10.13].

Professor(a): Comentário Bíblico Broadman – Gênesis: “Ele não deu nenhuma indicação de ter sido tentado. Não sabemos se a mulher era atraente. José, provavelmente, já se decidira de antemão de que não deixaria tal coisa acontecer. Como Jó, ele fizera um pacto com os seus olhos [Jó 31.1], e não deixaria a tentação começar.”

2.3. Teste de força.
José foge porque se conhece [Gn 39.11-12]. Este tipo de fuga é a atitude mais corajosa que podemos ter. Aqueles que caem são justamente aqueles que acham que podem ficar em pé por suas próprias forças. Que são mais fortes que a própria carne. Não são. Ninguém é. Cristo já nos alertou sobre isso [Mc 14.38]. Encontramos na Bíblia várias exortações acerca de atitudes que devemos tomar para vencer as inclinações pecaminosas: andar em Espírito [Gl 5.16]; fugir [2Tm 2.22]. José era homem formado e, obviamente, nenhuma mulher poderia forçá-lo a ter relações com ela sem seu consentimento interior. Ele percebe que suas negativas verbais não podem mais manter a mulher longe do seu corpo. E sentindo seu próprio homem interior correndo o risco de sucumbir, ele faz o que os sábios devem fazer na tentação. Ele foge!

Professor(a): O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento: “O Senhor continuou ao lado de José mesmo na prisão [SI 139.7-12]. Neste caso, a misericórdia de Deus pode ser representada por Sua benignidade [SI 13.5]. No cárcere egípcio, José experimentou o amor e a fidelidade do Senhor. Deus cumpriu Sua promessa ao permanecer ao lado de Seu povo — ainda que em difíceis circunstâncias.”

EU ENSINEI QUE:
Os maiores testes da vida não acontecem no exterior, mas dentro de nós. Se formos aprovados por fora, mas fomos reprovados por dentro, seremos sempre derrotados.

3- SEMEADURA E COLHEITA
As Escrituras abordam a realidade da semeadura e colheita. Contudo, é importante buscarmos a ajuda do Espírito Santo para discernirmos que nem sempre a colheita se dará exatamente como imaginamos e no tempo que esperamos. Em tudo precisamos confiar e esperar no Senhor.

3.1. Frutos amargos da integridade.
Se engana aquele que pensa que ser íntegro não lhe trará dores e que toda fidelidade renderá recompensas maravilhosas. Nem toda vitória no teste de integridade traz um prêmio imediato. Muitas vezes, sofreremos justamente por decidir não pecar. E é por isso que o caminho do pecado parece muitas vezes o melhor caminho. A tentação oferece uma satisfação rápida e fácil. E quando resistimos à oferta, o próprio tentador pode lançar em nossa cara as dores da “burra” escolha que fizemos. A mulher de Potifar, sentindo-se rejeitada e frustrada, quer a morte de José com a acusação de abuso sexual [Gn 39.13-20]. José será reservado na prisão para esperar a morte. Mas, mesmo no vale da sombra da morte, “O Senhor (…) estava com José” [Gn 39.21-23].

Professor(a): O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento: “Os escravos egípcios tinham, provavelmente, inveja da prosperidade de José. Por causa disso, a esposa de Potifar encontrou servos prontos a ouvir e acreditar em suas mentiras. Dessa forma, claro, ela não foi desmentida por nenhum deles. Contudo, a acusação de violência sexual naquela época era tão séria quanto é hoje. O atentado sexual a uma esposa de oficial por um escravo estrangeiro era um ultraje gravíssimo. A pena do réu podia ser a morte.”

3.2. Servindo aos homens como ao Senhor.
José não era apenas íntegro. Também era eficiente [Gn 39.23]. Tudo o que era colocado para fazer, fazia com empenho e dedicação. A sua atitude é contrária à que naturalmente teríamos se passássemos por tudo o que ele passou e se estivéssemos na condição que ele se encontra. Deveria fazer tudo de má vontade ou o mínimo para sobreviver. Porém, José bem conhecia as promessas de Deus e a aliança do Senhor com Abraão e seus descendentes por Isaque e Jacó. E por isso fazia o melhor para a glória de Deus, de forma que os homens ímpios percebiam que Deus estava com ele [Gn 39.3; 41.38]. Paulo ensinou sobre isso: devemos servir aos homens como ao Senhor e para a glória dEle [Ef 6.5-8; Cl 3.22-24].

Professor(a): O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento: “O carcereiro soube, coisa que Potifar já sabia, que o que animava e sustentava José era a presença de Yahweh. Assim, o carcereiro-mor entregou na mão de José todos os presos que estavam na casa do cárcere; e ele fazia tudo o que se fazia ali. A integridade e a eficiência de José atestavam a todos sobre quem era o verdadeiro Deus, mesmo ele estando no cárcere (da mesma forma que Paulo e outros apóstolos fariam tempos depois).”

3.3. A visão espiritual da tribulação.
As coisas parecem que vão piorando para José. Ele recebe as revelações de Deus em sonhos e isso o fez ser odiado pelos irmãos a ponto de ser vendido como escravo. Servindo como escravo na casa de Potifar, por causa da sua integridade, foi encarcerado como prisioneiro numa masmorra por vários anos. Mas não é isso. É lá que ele vai ganhar a simpatia do carcereiro [Gn 39.21-22], e passa a ser responsável pelos prisioneiros da guarda [Gn 40.4]. Além disso, por estar preso é que seus dons de interpretar sonhos serão descobertos [Gn 40.5-8]. Sua interpretação de sonhos livrou o copeiro da morte, mas este esqueceu de José [Gn 40.12-15, 20-21, 23]. O mal que o alcançou abriu caminho para que ele tivesse diante de Faraó, dando-lhe a interpretação sobre seus sonhos. Os homens sonham. Mas Deus nunca dorme.

Professor(a): Comentário Bíblico Broadman – Gênesis: “O Senhor era com José. Esta expressão é um refrão no decorrer do capítulo [Gn 39. 2, 21, 23]. Porque “o Senhor era com ele”, vários resultados se manifestaram: 1) Ele teve sucesso, o que fala de realizações, e não de posição [Gn 39.2, cf. Gn 24.21, 40; Is 53.10]; 2) o Senhor abençoou tudo e todas as pessoas associadas com ele [Gn 39.5]; 3) Deus foi-lhe fiel em meio às adversidades [Gn 39.21]; (4) ele ganhou com facilidade o favor de pessoas importantes [Gn 39.4, 21].”

EU ENSINEI QUE:
Devemos fazer o que é certo e o que agrada a Deus porque o amamos e não fazer nada visando vantagens pessoais. Devemos confiar que é Deus que governa todas as coisas.

CONCLUSÃO
Temos aprendido que a fé, confiança e integridade dos que pertencem ao Senhor, não dependem das circunstâncias. Que cada discípulo de Cristo esteja sempre lembrando que temos o Espírito Santo nos ajudando em nossas fraquezas [Rm 8.26] e nos guiando mesmo nos momentos mais críticos em nossa caminhada cristã. O Senhor está conosco, como esteve com José!

Fonte: Editora Betel

Subsídio Lição 12 / Vídeo pré-aula

segunda-feira, 12 de junho de 2023

EXPERIMENTE O MAIOR MILAGRE DE JESUS




Uma obra cristocêntrica que te leva a entender o significado do maior milagre que Jesus realizou.

Você sabe qual foi o maior milagre que o Senhor Jesus realizou?


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sábado, 10 de junho de 2023

ESCOLA DOMINICAL CPAD ADULTOS - Lição 12 / 2º Trim 2023



Criando Filhos Saudáveis
18 de Junho de 2023



TEXTO ÁUREO
“E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens.” (Lc 2.52)

VERDADE PRÁTICA
A vontade de Deus é que os pais eduquem seus filhos de acordo com os princípios divinos, a fim de que eles cresçam de maneira saudável e equilibrada.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Is 7.14; Mt 1.18; Lc 1.34 A concepção virginal de Maria
Terça – Lc 2.7 O nascimento de Jesus
Quarta – Mt 2.13-18 A fuga para o Egito
Quinta – Mt 2.19-23 A família de Jesus volta do Egito para Nazaré
Sexta – – Lc 2.46-51 O adolescente entre os doutores
Sábado – Lc 2.40,52 O desenvolvimento físico, social e espiritual

Hinos Sugeridos: 77, 113, 583 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Lucas 2. 40, 42-52

40 – E o menino crescia e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele.
42 – E, tendo ele já doze anos, subiram a Jerusalém, segundo costume do dia da festa.
43 – E, regressando eles, terminados aqueles dias, ficou o menino Jesus em Jerusalém, e não o souberam seus pais.
44 – Pensando, porém, ele que viria de companhia pelo caminho, andaram caminho de um dia e procuravam-no entre os parentes e conhecidos.
45 – E, como o não encontrassem, voltaram a Jerusalém em busca dele.
46 – E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os.
47 – E todos os que o ouviam admiravam a sua inteligência e respostas.
48- E, quando O viram, maravilhados e, e disse-lhe sua mãe: Filho, porque fizeste assim para conosco? Eis que teu pai e eu, ansiosos, te procurávamos.
49 – E ele lhes disse: Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?
50 – E eles não compreenderam as palavras que lhes dizia.
51 – E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhe sujeito. E sua mãe guardava no coração todas essas coisas.
52 – E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens.

PLANO DE AULA
1- INTRODUÇÃO
Proporcionar um ambiente onde os filhos cresçam de maneira saudável e equilibrada é o grande desafio da família cristã diante de um contexto de imoralidade e violência presente na sociedade atual. Por isso, esta lição estudará a natureza da família de Jesus, as fases de vida do nosso Salvador conforme os Evangelhos registram e, finalmente, o tríplice desenvolvimento de nosso Senhor dentro de sua família. A partir desse estudo, podemos aprender preciosas lições para a nossa família.
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Revelar a normalidade da família de Jesus;
II) Abordar as fases da vida de Jesus conforme os Evangelhos apresentam;
III) Explicar o tríplice desenvolvimento do Senhor Jesus.
B) Motivação: Infância, adolescência, juventude e fase adulta, ou seja, o ciclo em que uma família precisa proporcionar todos os meios que uma criança necessita para se desenvolver física, psicológica e espiritualmente. Nesse sentido, podemos fazer a seguinte pergunta: As nossas famílias têm sido bem-sucedidas nesse propósito?
C) Sugestão de Método: Introduza esta lição relembrando o tema estudado na lição 9, isto é, Uma Família Nada Perfeita, onde vimos a disfuncionalidade da família do rei Davi. A ideia aqui é fazer um contraste com a família de Jesus, mais especificamente na maneira de José e Maria criarem seus filhos. Mostre à classe o quanto o ambiente proporcionado pela família de Jesus era mais funcional que o da família do rei Davi.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: A família cristã deve ser o lugar em que os nossos filhos possam se desenvolver em sabedoria, em estatura e, principalmente, em graça diante de Deus e dos homens. Em nossa família, os nossos filhos devem ter as suas primeiras experiências com Deus de modo a desenvolver a maturidade cristã.
4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 93, p.42, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:
1) O texto “Formando a Imaginação da Criança”, localizado ao final do segundo tópico, é um auxílio pedagógico que traz uma proposta prática a partir de um livro clássico que tem o Evangelho como pano de fundo. A ideia aqui é estimular a literatura cristã para a formação;
2) O texto “Um tempo de qualidade com os filhos por meio da leitura”, localizado ao final do terceiro tópico, é um auxílio pedagógico que traz a literatura como um instrumento prático para aprofundar o relacionamento entre pais e filhos.

INTRODUÇÃO
O Senhor Jesus nasceu numa família normal. Ele teve como pai, José, e como mãe, Maria. Deus falou em sonhos com José a respeito da concepção virginal de Maria por meio da obra do Espírito Santo. Por isso, ele se tornou o pai adotivo de Jesus. A criança concebida no ventre de Maria era de fato “O Verbo [que] se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1.14). Nesta lição, estudaremos o desenvolvimento de Jesus dentro da família de José e Maria, seus pais. Nosso propósito é extrair lições da casa de nosso Senhor que nos auxiliem nos desafios familiares atuais

PALAVRA-CHAVE: EQUILÍBRIO

I – UMA FAMÍLIA NORMAL

1- Dados gerais da família.
José e Maria eram descendentes da família real de Davi (Lc 2.4,5), da raiz de Jessé (Is 11.1). O casamento deles aconteceu depois que o anjo do Senhor revelou a José que sua noiva estava grávida e o filho do seu ventre fora gerado pelo Espírito Santo (Mt 1.18-25). Posteriormente, José só se relacionou sexualmente com Maria após o nascimento de Jesus. Podemos inferir isso a partir do relato do evangelista Mateus: “e José, despertando do sonho, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher, e não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe o nome de Jesus” (Mt 1.24,25).

2- Os filhos de José e Maria, depois de Jesus.
Jesus foi o filho primogênito de José e Maria (Lc 2.7). A Bíblia registra que os pais dEle tiveram outros filhos mais adiante: Tiago, José, Judas, Simão e, pelo menos, mais de uma irmã (Mc 6.3). Seus irmãos não o aceitavam como Messias e, por isso, o rejeitavam (Jo 7.1-5). Somente depois de sua ressurreição, seus irmãos o aceitaram e o receberam. Tiago, talvez o mais incrédulo deles, tornou-se seguidor de Cristo e, mesmo não sendo um dos apóstolos, tornou-se o líder principal da igreja em Jerusalém (1 Co 15.7).

SINOPSE I
Jesus cresceu em uma família no mal e viveu como qualquer criança em Israel.

II – O MODO DE CRIAÇÃO DE JESUS

1- Jesus, o filho especial.
A despeito de Jesus ter sido especial, José e Maria nunca trataram os demais filhos com desprezo. Eles sabiam que havia algo especial na vida do primogênito, pois lhes fora revelado que Ele seria O Salvador, O Filho de Deus (Lc 1.35). Nesse sentido, José e Maria souberam administrar essa diferença, sem diminuir os outros irmãos. Conheceremos melhor a maneira como nosso Senhor se desenvolveu, segundo a sua humanidade, analisando as fases de sua vida: a infância, a adolescência e a juventude.

2- A infância de Jesus.
Após nascer em Belém da Judeia (Lc 2.4,7; Mq 5.1,2), nosso Senhor foi colocado num cocho para ração aos animais; não se tratava de objeto de um palácio real, pois seus pais não tinham uma alternativa. Depois de oito dias, José e Maria levaram o menino para a circuncisão e lhe deram o nome de Jesus (2.21). Todo o tratamento que Jesus recebeu foi semelhante ao dos outros meninos nascidos em Israel. Nosso Senhor teve uma infância como a de qualquer menino da Judeia. Ele cresceu e desenvolveu-se sob os cuidados de seus pais. Quanto à alimentação, proteção, saúde mental e física, e principalmente, a vida espiritual, Ele precisava dos cuidados de seus pais. Nosso Senhor teve de deixar a sua terra provisoriamente, tendo de ir para o Egito para escapar do Rei Herodes (Mt 2.13,14). Até que, mais tarde, juntamente com seus pais, Ele voltou para a terra de Israel (Mt 2.20,21).

3- A adolescência de Jesus.
No Evangelho de Lucas, o texto bíblico declara que Jesus havia crescido em estatura, sabedoria e graça diante de Deus e dos homens (Lc 2.52). Na Bíblia, a informação que temos a respeito da adolescência de Jesus foi sua experiência aos 12 anos, em Jerusalém, com os doutores da lei (Lc 2.46). Nessa idade, o menino judeu é introduzido na vida religiosa e se torna um “ filho da lei” (hb. barmitzvah).
A ida de Jesus à Jerusalém com sua família se deu por causa da observância dos deveres religiosos, como participar das três festas mais importantes de Israel: a Páscoa, o Pentecostes e a Festa dos Tabernáculos (Êx 23.14-17; 34 23; Dt 16.16). Toda a celebração dura sete dias e, depois, todos voltavam para as suas cidades. Os pais de nosso Senhor não imaginaram que Jesus ficaria para trás. Depois de três dias, eles o encontraram no interior do Templo conversando e discutindo com os doutores da Lei. Estes, por sua vez, estavam maravilhados com a sabedoria daquele adolescente.

4- A juventude de Jesus.
Dos 12 aos 30 anos de idade, a adolescência e a juventude de Jesus são praticamente desconhecidas. As únicas informações que a história nos fornece são as que estão reveladas nos Evangelhos. Depois da experiência com os doutores da Lei em Jerusalém, a Bíblia relata apenas que Jesus voltou a aparecer quando já tinha 30 anos, ao ser batizado por João Batista no rio Jordão.
Tudo o que se tem de conhecimento acerca desses anos ocultos da vida de Jesus é que Ele aprendeu a profissão de carpinteiro com José e a exerceu até os 30 anos, visto que José já havia morrido (Mc 6.3). É possível que Jesus tenha sido o responsável pelo sustento da família por esses anos, e quando chegou a idade que o Pai estabeleceu para iniciar seu ministério, Ele deixou tudo e reuniu os discípulos, os quais se tornaram os apóstolos que fariam o seu Evangelho conhecido.

SINOPSE II
A criação de Jesus passou pela sua infância, adolescência e juventude.

AUXÍLIO EDUCAÇÃO CRISTÃ
FORMANDO A IMAGINAÇÃO DA CRIANÇA
Proporcionar uma educação cristã pela imaginação é uma bênção para os nossos filhos. Na fase da infância isso faz muita diferença, pois essa experiência acompanhará a criança na fase da adolescência, da juventude e aqui uma proposta do Dr. John Trent. Trinta minutos diários são suficientes para você e seus alunos trabalharem a imaginação de seus filhos numa perspectiva cristã: “Em algum momento durante os maravilhosos dias da infância, faça questão de ler a coleção completa de As Crônicas de Nárnia, de C. S. Lewis, com o seu filho ou sua filha.
Esses livros são ótimos para a leitura em voz alta na hora de dormir e podem levar semanas até serem concluídos. De bônus, entretanto, deixe que sua filha ou seu filho atue como um dos grandes personagens da série. Certifique-se de que escolham um dos personagens que permanecem fiéis do começo ao fim das histórias. Lucy é uma boa opção para as meninas, e Peter é uma boa opção para os meninos. Ao ler, simplesmente substitua o nome do personagem com o nome de seu filho ou sua filha.
Seus filhos terão uma empolgação extra ao imaginarem-se como herói ou heroína. Além disso, a experiência vai expor sua criança a um dos mais renomados pensadores e teólogos da história” (TRENT, John. 30 Maneiras de um Pai Abençoar seus Filhos. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, pp.67-68).

III – O TRÍPLICE DESENVOLVIMENTO DE JESUS
O Evangelho de Lucas 2.51,52 diz o seguinte: “E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito. E sua mãe guardava no coração todas as essas coisas. E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens”.

1- Jesus crescia em sabedoria.
Jesus recebeu uma educação básica que qualquer menino judeu receberia. Ele aprendeu a ler e a escrever, viveu uma vida simples, pois sua família era pobre. Nosso Senhor crescia em sabedoria, ou seja, sua relação com o Pai, seus princípios de vida e disposição em resolver problemas eram dignos de uma pessoa sábia. Certamente, essa foi a razão de Lucas cunhar a palavra “sabedoria” antes de “estatura” (Lc 2.52).

2- Jesus crescia em estatura.
A palavra “estatura” se refere ao crescimento físico do menino Jesus, pois o texto está no contexto do desenvolvimento físico de nosso Senhor. Jesus viveu em Nazaré até os 30 anos, tinha a estatura mediana de qualquer judeu. Seu corpo era normal e saudável. Não por acaso, Jesus se desenvolveu no trabalho de carpintaria (Mc 6.1-3).

3- Jesus crescia em graça diante de Deus e dos homens.
A graça para com Deus Pai tinha a ver com a consciência de Jesus quanto à sua natureza e missão (Jo 1.1,14). Essa consciência pode ser constatada no episódio em que seus pais o acharam no Templo discutindo com os doutores da Lei. Gentilmente, Ele respondeu para seus pais: “Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?” (Lc 2.49). Já a graça para com os homens tinha a ver com sua personalidade carismática, no sentido de atrair pessoas para ouvir a sua mensagem. O carisma de Nosso Senhor se revelava ao abrir a boca para falar do Reino de Deus.

4- Lições importantes.
Olhando para o desenvolvimento de Jesus em sua família, podemos aprender que a educação de filhos cristãos tem a ver com o desenvolvimento emocional, social e, principalmente, espiritual. Os pais precisam ter essa consciência de que está sob a sua responsabilidade prover o ambiente propício para que os filhos se desenvolvam de maneira saudável e geral. Outro fator de destaque é a sabedoria dos pais de Jesus em não manifestar predileção pelos filhos. Por exemplo, a singeleza de Maria em “guardar tudo no coração” revela uma personalidade discreta, não precipitada e equilibrada (Lc 2.51). Equilíbrio e bom senso não podem faltar na educação dos nossos filhos.

SINOPSE III
O Senhor Jesus crescia em sabedoria, em estatura e em graça para com Deus e os homens.

AUXÍLIO EDUCAÇÃO CRISTÃ
UM TEMPO DE QUALIDADE COM OS FILHOS POR MEIO DA LEITURA
Não há dúvida que a leitura é o instrumento mais democrático e barato para se educar uma criança. Por isso, reproduzimos aqui mais uma sugestão do dr. John Trent, em “Bênção Lida em Voz Alta”, para que os nossos filhos se desenvolvam em sabedoria, estatura e graça para com Deus e os homens: “Uma forma como minha esposa, Cindy, costumava abençoar nossas meninas era reservando tempo para ler com elas.
Embora contássemos as tradicionais histórias na hora de dormir, Cindy também descobriu várias maneiras adicionais de ler com nossas filhas algo que lhes transmitisse suas bênção e criasse um vínculo entre todos nós. Sou feliz em dizer que, mesmo com nossas filhas crescidas, essa tradição ainda se mantém nas viagens de carro da família Trent e quando nossas filhas estão em casa nos feriados. Aqui estão algumas maneiras de transformar a história na hora de dormir ou o período dentro do carro em momento de bênçãos para seus filhos […].” Continua em: TRENT, John. 30 Maneiras de uma Mãe Abençoar seus Filhos. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, pp.31-32.

CONCLUSÃO
A família de Jesus é um exemplo de boa formação familiar. A respeito dos pais, aprendemos a ser equilibrados, ponderados e não manifestar predileções pelos filhos. A respeito de filhos, nosso Senhor foi obediente e atencioso aos seus pais em todas as coisas. Que nossa família seja um ambiente propício para o desenvolvimento espiritual, emocional e social de nossos filhos!

REVISANDO O CONTEÚDO
1- Qual era a descendência de José e Maria? 
José e Maria eram descendentes da família real de Davi (Lc 2.4,5), da raiz de Jessé (Is 11.1).
2- Cite pelo menos três nomes dos irmãos de Jesus.
Tiago, José e Judas.
3- O que José e Maria souberam fazer a respeito de Jesus em relação aos seus irmãos? 
A despeito de Jesus ter sido especial, José e Maria nunca trataram os demais filhos com desprezo. Eles sabiam que havia algo especial na vida do primogênito, pois lhes fora revelado que Ele seria o Salvador, o Filho de Deus (Lc 1.35). Nesse sentido, José e Maria souberam administrar essa diferença, sem diminuir os outros irmãos.
4- Como foi o tratamento que Jesus recebeu?
Todo o tratamento que Jesus recebeu foi semelhante ao dos outros meninos nascidos em Israel.
5- Cite os elementos que formam o tríplice desenvolvimento de Jesus.
Sabedoria, estatura e graça.

VOCABULÁRIO
Cocho: bebedouro ou comedouro para gado, de material variado e formato semelhante ao tronco escavado.

Fonte: CPAD

quarta-feira, 7 de junho de 2023

ESCOLA DOMINICAL BETEL SUBSÍDIO - Lição 11 / 2º Trim 2023


AULA EM 11 DE JUNHO DE 2023 - LIÇÃO 11
(Revista Editora Betel)

Tema: Os Planos de Deus nos Sonhos de José
 
TEXTO ÁUREO
“O coração com saúde é a vida da carne, mas a inveja é a podridão dos ossos.” Provérbios 14.30

VERDADE APLICADA
Não devemos compartilhar com qualquer pessoa as coisas que Deus tem revelado a nosso respeito.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Mostrar a diferença entre amor e afinidade.
Ensinar que a vida é determinada por Deus.
Conscientizar que José foi preservado por Deus.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

GÊNESIS 37
2- Estas são as gerações de Jacó: Sendo José de dezessete anos, apascentava as ovelhas com seus irmãos; e estava este mancebo com os filhos de Bila, e com os filhos de Zilpa, mulheres de seu pai; e José trazia uma má fama deles a seu pai.
3- E Israel amava a José mais do que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica de várias cores.
4- Vendo, pois, seus irmãos que seu pai o amava mais do que a todos os seus irmãos, aborreceram-no e não podiam falar com ele pacificamente.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA / Gn 39.21-23 Deus estava com José na prisão.
TERÇA / Gn 42.21-24 Os irmãos de José reconhecem sua culpa.
QUARTA / Sl 105.7-21 Deus guardou o Seu pacto com os patriarcas.
QUINTA / Pv 4.23 Devemos guardar o nosso coração.
SEXTA / Is 41.8-11 Deus cuida dos Seus filhos.
SÁBADO / At 7.9-10 Deus era com José.

HINOS SUGERIDOS: 377, 409, 459

INTRODUÇÃO
- "Veremos na presente lição que o turbulento contexto familiar de José não foi capaz de corrompê-lo, destruí-lo e fazê-lo abandonar a fé no Deus Todo-Poderoso.", essa é uma das mais lindas histórias do Antigo Testamento. José cresceu em um ambiente onde era odiado pelos irmãos e isso culminou em várias atitudes erradas por parte deles. Mas vemos que as provações e lutas na vida de José não o tiraram da presença de Deus. Na realidade, é mais fácil a tranquilidade tirar alguém da presença de Deus do que a provação.
- "O plano de Deus continua se desenvolvendo, mesmo lidando com seres humanos falhos, débeis e limitados.", nós não somos perfeitos, assim como José não era, mas Deus tinha um projeto na vida dele, que era levar a família de Jacó para o Egito e ali fortalecê-los e torná-los uma grande nação e dessa nação nascer o Salvador. Assim como Deus cumpriu os planos para a vida de José pode cumprir também na vida de cada um de nós.

1- JOSÉ: AMADO E ODIADO 
- "Não devemos confundir o amor dos pais com o sentimento de afinidade por certos filhos. O amor tem a ver com a filiação. A afinidade tem a ver com relacionamento.", por esse ponto de vista, os pais devem amar a todos os filhos mas sempre haverá aquele com os quem os pais terão mais afinidade, por serem mais obedientes ou por estarem mais ajustados ao projeto dos pais.

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