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quarta-feira, 24 de abril de 2024

AVISO - Subsídios para a EBD

 Informo aos usuários do CLUBE DA TEOLOGIA:

1. Os subsídios para a lição 4 das editoras Betel e CPAD estão prontos;

2. Infelizmente não fazemos subsídios das revistas de jovens;

3. As publicações da EBD serão na seguinte ordem: Revista CPAD Adultos; Betel Adultos; Central Gospel; CPAD Jovens; CPAD Adolescentes.

4. Quem desejar fazer agendamento de subsídios é só entrar em contato pelo whatsapp: 48 998079439.

Pr Marcos André

LIVRO - Conheça esse trabalho: Livro das Obras: Contexto


 

ENVIO DE SUBSÍDIOS

QUEM DESEJAR PODE SOLICITAR PELO WHATSAPP O SUBSÍDIO DAS LIÇÕES DA CPAD OU BETEL.

Para solicitar os subsídios siga as instruções nas postagens de subsídios ou entre em contato pelo whatsapp 48 998079439

Pr Marcos André

terça-feira, 23 de abril de 2024

PRÓXIMAS PUBLICAÇÕES DA EBD


NOSSAS PRÓXIMAS PUBLICAÇÕES DA EBD

- Conteúdo Lição 5 - CPAD Adultos 2º Trim
- Subsídio da Lição 4 - CPAD Adultos 2º Trim
- Conteúdo Lição 5 - Central Gospel 2º Trim
- Conteúdo Lição 5 - Adolescentes 2º Trim
- Conteúdo Lição 5 - Betel Adultos 2º Trim
Subsídio da Lição 4 - Betel Adultos 2º Trim
- Conteúdo Lição 5 - CPAD Jovens 2º Trim

Índice Escola Dominical - 2º Trim 2024

Conteúdos para a aula da EBD do dia 28 Abril 24 - Lição 4:

Revista CPAD Adultos - Publicado
Revista CPAD Jovens - Publicado
Subsídio CPAD Adultos - Pronto
 
Revista Betel Adultos - Publicado
Subsídio Betel Adultos - Editando
 
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Conteúdos para a aula da EBD do dia 21 Abril 24 - Lição 3:

Revista CPAD Adultos - Publicado
Revista CPAD Jovens - Publicado
Vídeo Pré-aula CPAD - Indisponível
 
Revista Betel Adultos - Publicado
Vídeo Pré-aula Betel - Indisponível
 
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Conteúdos para a aula da EBD do dia 14 Abril 24 - Lição 2:

Revista CPAD Adultos - Publicado
Revista CPAD Jovens - Publicado
Vídeo Pré-aula CPAD - Publicado
 
Revista Betel Adultos - Publicado
Vídeo Pré-aula Betel - Indisponível
 
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LIVROS DO PR MARCOS ANDRÉ:

AVISO: Publicações da EBD


AS PUBLICAÇÕES PARA A LIÇÃO DE Nº 4 DA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL ESTÃO QUASE TODAS PRONTAS, E JÁ ESTAREMOS INICIANDO AS LIÇÕES Nº 5.

NÃO ESTAMOS MAIS PUBLICANDO OS VÍDEOS DAS PRÉ AULAS.

AGRADEÇO A TODOS POR UTILIZAREM OS CONTEÚDOS DO CLUBE DA TEOLOGIA.

PR MARCOS ANDRÉ


segunda-feira, 22 de abril de 2024

PRIMEIRO LIVRO DO PASTOR MARCOS ANDRÉ: O Maior Milagre de Jesus




Uma obra cristocêntrica que te leva a entender o significado do maior milagre que Jesus realizou.

Você sabe qual foi o maior milagre que o Senhor Jesus realizou?


Você encontra essa obra nas seguintes livrarias: Leitura, Cultura, Catarinense (Shoping Nações), Editora Appris, Ponto e Vírgula (Shoping Della), El Shadai, Fátima e Abba Pai Church  

Você também pode adquirir essa obra nos sites: Amazon, Shopee, Magazine Luiza, Lojas Americanas, Casas Bahia, Shoptime, Submarino, Mercado Livre, etc. 

Se você desejar, bode adquirir em e-book, o valor é bem em conta.

Pr Marcos André

INTERPRETAÇÃO BÍBLICA - Buscar a Deus pela madrugada


 

CONVITES PARA PREGAÇÕES, PALESTRAS E AULAS DA EBD


 Quem desejar convidar o pastor Marcos André para ministração da Palavra de Deus, palestras ou aulas dominicais, segue o currículo e contatos:

Pastor Marcos André

professor de teologia e escritor;

Conferencista das Escrituras Sagradas;
Graduações:
Bacharel em Teologia
Tecnólogo em Gestão Pública;
Graduando em História Bacharelado;
Congregando e morando atualmente em Criciúma-SC, mas é possível atender em outras regiões do país.

Obs: Não cobro para pregar e nem para ministrar na EBD.

A igreja também não precisa se preocupar com diária em hotéis.

Pastor Marcos André
Contatos: Cel 48 998079439
Whatsapp: 48 998079439
email: licks1996@gmail.com
Facebook: Marcos André Teólogo 
Canal no YouTube para ver as pregações: Clique aqui



COMENTÁRIOS DOS LEITORES


Comentário na postagem: ESCOLA DOMINICAL EDITORA BETEL - Lição 1 / 2º Trim 2024:

"Infelizmente os novos membros não comparecem na EBD este assunto eh para que eles sejam ensinados...Onde estão a liderança não comenta nada !!???"

Postado por: Profa.SuellenSbcampoSP
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Resposta:

"De fato esse assunto é excelente para os novos convertidos, e de fato, muitas igrejas estão com problemas em conseguir manter os novos convertidos na Escola Dominical, e há igrejas que não conseguem manter ninguém na Escola Dominical. E fica pior, pois em algumas congregações a Escola Dominical vai ser extinta porque só comparecem uma meia dúzia de irmãos de idade avançada e quando eles forem recolhidos não restará mais ninguém. Esse problema é enfrentado pela maioria das igrejas hoje."

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Esse é um livro de poesia e reflexão que vai levar você a uma análise da vida e do que é mais importante para vivê-la.

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Pr Marcos André

segunda-feira, 15 de abril de 2024

ESCOLA DOMINICAL CPAD ADULTOS - Lição 3 / 2º Trim 2024


O Céu – O Destino do Cristão
21 de Abril de 2024


TEXTO ÁUREO
“Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo.” (Fp 3.20)

VERDADE PRÁTICA
O crente deve viver a vida cristā com a mente voltada para o céu como sua legítima esperança.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Gn 1.1; Mt 3.2; Ap 21.10 A maravilhosa realidade bíblica do Céu
Terça – 1 Ts 4.17; cf. Ef 1.3,20; 2.6 Estaremos para sempre com o Senhor no Céu
Quarta – 1 Co 9.24; 2 Tm 4.8 Há um prêmio a ser alcançado: o Céu
Quinta – Hb 12,23; Gl 4.26; Fp 3.20 Céu: morada de Deus e pátria dos santos
Sexta – Jo 14.3 A promessa de que estaremos.com Cristo no Céu
Sábado – 1 Co 15.26,54; Is 61.3; 65.19 Uma nova realidade experimentada no Céu

Hinos Sugeridos: 26, 94, 404 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Filipenses 3.13,14,20,21; Apocalipse 21.1-4

Filipenses 3
13- Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado, mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim,
14- prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.
20- Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo,
21- que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas.

Apocalipse 21
1 E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.
2- E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido.
3-E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus.
4- E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas.

PLANO DE AULA
1- INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos o céu na perspectiva bíblica como morada eterna reservada para os cristãos. Veremos a descrição do Céu segundo o livro do Apocalipse, bem como o fim da carreira cristã. Após uma vida de perseverança na fé, renúncia aos prazeres desse mundo e bom ânimo diante das tribulações, os cristãos desfrutarão do repouso eterno ao lado de Deus. Para tanto, arguimos acerca do que é exigido dos servos de Deus para que desfrutem da esperança celestial e o que as Escrituras Sagradas estabelecem como regra de fé e prática para a vida cristã enquanto se aguarda o Dia da Redenção.
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Distinguir o céu como morada final na vida eterna com Deus;
II) Apresentar o conceito de Céu conforme o Livro do Apocalipse;
III) Pontuar que o céu é o destino dos cristãos e o lugar de repouso após a árdua carreira da vida cristã neste mundo.
B) Motivação: O Livro do Apocalipse descreve maiores detalhes a respeito de como será o Céu. Nesse sentido, o Novo Céu é um lugar sem precedente, incomum, diferente de qualquer realidade conhecida pela mente humana. Fomente com seus alunos o diálogo sobre os elementos que descrevem o Céu, apresentados no Livro do Apocalipse e pergunte o que eles pensam sobre essa nova realidade. Reforce que a esperança do céu é uma questão de fé.
C) Sugestão de Método: O segundo tópico da lição destaca a descrição do Livro do Apocalipse a respeito do Céu.
Após o cumprimento do juízo divino, Deus prometeu criar um Novo Céu e uma Nova Terra, completamente diferentes dos primeiros. Nesse novo ambiente espiritual os cristãos desfrutarão da vida eterna ao lado de Deus. Pergunte aos alunos o que eles compreendem sobre o céu na conjuntura do estado intermediário da alma, após a morte neste tempo presente, e o céu que os cristãos experimentarão depois do juízo final, descrito em Apocalipse 21.1,2. Você pode apresentar essa explicação por meio de projeção digital.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: A Palavra de Deus aponta que a vida eterna na nova cidade celestial só estará disponível àqueles que amam e praticam a verdade. Ficarão de fora os pecadores e qualquer que ama e vive no pecado. Portanto, é a esperança do porvir que nos leva a perseverar na fé, a manter uma vida santa, bem como a nutrir o amor de Cristo em nossos corações.
4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 97, p.37, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:
1) O texto “O Significado de Jerusalém para a Igreja Cris- tā”, localizado depois do primeiro tópico, destaca a compreensão de Jerusalém como a Cidade Celestial como destino dos cristãos fiéis;
2) O texto “O novo céu e a nova terra”, ao final do segundo tópico, amplia a reflexão a respeito da vida no Novo Céu e na Nova Terra preparada para os servos de Deus.

INTRODUÇÃO
Ao homem natural é impossível discernir as coisas espirituais, visto que elas só podem ser discernidas espiritualmente (1 Co 2.14). Por isso, a sabedoria humana apresenta diversas concepções enganosas a respeito do céu, a ponto de negar a sua existência. Contudo, ao cristão é garantido a gloriosa promessa de desfrutar do céu como sua morada na vida eterna com Deus (Jo 11.25,26; 14.2,3; At 1.11). Em vista disso, o nosso propósito é o de mostrar o céu como destino glorioso de todo cristão peregrino.

Palavra-Chave: Céu

I – CÉU: O ALVO DE TODO CRISTÃO

1- Definindo céu.
A palavra hebraica shamayim, que significa céu, céus (Gn 1.1), aparece 419 vezes no Antigo Testamento. O termo grego ouranos, céu (Mt 3.2; Ap 21.10), aparece 280 vezes no Novo Testamento com dois sentidos:
1) como firmamento, universo, atmosfera;
2) céus siderais e estrelados, região acima dos céus siderais, sede da ordem das coisas eternas e perfeitas onde Deus e criaturas celestes habitam.
Nas traduções da Bíblia em língua portuguesa, a palavra shamayim foi traduzida por “altura”; e ouranós, como “algo elevado”. Ambas as palavras são usadas para se referir a três locais distintos:
1) céu atmosférico (Dt 11.11,17);
2) universo ou firmamento dos céus (Gn 1.14; 15.5; Hb 1.10);
3) morada de Deus (Is 63.15; Mt 7.11,21; Ap 3.12). Dos três locais aplicados à palavra céu, o mais importante para o cristão é o terceiro, a morada de Deus.

2- O céu conforme o ensino de Paulo.
O apóstolo Paulo foi arrebatado até o terceiro céu. Não por acaso, esse céu está enfatizado nas cartas do apóstolo como lugar celestial, o lar dos salvos em Cristo Jesus, onde temos um destino assegurado: o de estar para sempre com o Senhor (1 Ts 4.17; cf. Ef 1.3,20; 2.6). Por isso, vivendo em Cristo, o crente desenvolve um relacionamento na esfera do reino, de modo que, ainda que não tenha ido para o céu, toda a sua vocação é celestial no presente momento de sua vida. Dessa forma, o poder que está em sua vida vem do céu e o habilita a vencer a cada dia.

3- O alvo do cristão.
Depois de salvo, não pertencemos mais a este mundo. Por isso, Paulo ensina que prossegue para o alvo, isto é, a linha de chegada que o atleta alcança o prêmio (1 Co 9.24; 2 Tm 4.8). Assim, o apóstolo persegue o prêmio com determinação, liberdade, empenho e com os olhos fixos no Autor da Salvação (Hb 12.2). Igualmente, o cristão passa a ter o céu como alvo por causa da soberana vocação, que vem de cima, isto é, de Deus por meio de Jesus Cristo. O seu alvo revela o resultado de uma nova vida e, por isso, o crente se volta para as coisas do céu (Cl 3.2). A expressão a “nossa pátria está nos céus” sintetiza bem essa nova realidade (Fp 3.20). Ao mencionar essa expressão, o apóstolo mostra que temos uma cidadania celestial (Ef 2.19). Para viver a plenitude dessa cidadania, o cristão peregrina para algo perfeito, absoluto, em que finalmente terá o corpo abatido transformado conforme o corpo glorioso de Jesus Cristo (1 Co 15.44; 1Jo 3.2).

SINOPSE I
O cristão passa a ter o Céu como alvo por causa da soberana vocação, que vem de cima, isto é, de Deus por meio de Jesus Cristo.

AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
O Significado de Jerusalém para a Igreja Cristã
“[…] Paulo fala a respeito de Jerusalém ‘que é de cima’, que é nossa mãe (Gl 4.26). O livro de Hebreus indica que, ao virem a Cristo para receber a salvação, os crentes não chegaram a uma montanha terrestre, mas ao monte de Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial’ (Hb 12.22). E, ao invés de preparar uma cidade na terra para os crentes, Deus está preparando a nova Jerusalém, que um dia descerá ‘do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido’ (Ap 21.2; cf. 3.12). Naquele grande dia, as promessas do concerto serão plenamente cumpridas: ‘Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus’ (Ap 21.3). Deus e o Cordeiro reinarão para sempre e sempre no seu trono, nessa cidade santa (Ap 22.3). (3) A cidade de Jerusalém terrestre ainda tem um papel futuro a desempenhar no reino milenar de Deus? Isaías em 65.17 do seu livro fala de ‘céus novos e nova terra’ (Is 65.17), e em seguida apresenta um ‘Mas’ enfático sobre a grandeza da Jerusalém terrena, no versículo 18. O restante do cap. 65 trata das condições milenais. Muitos crêem que quando Cristo voltar para estabelecer seu reino milenial (Ap 20.1-6), Ele porá o seu trono na cidade de Jerusalém. Depois do julgamento do grande trono branco (Ap 20.11-15), a Jerusalém celestial descerá a nova terra como a sede do reino eterno de Deus (Ap 21.2)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.636).

II- A DESCRIÇÃO DO CÉU SEGUNDO O LIVRO DO APOCALIPSE

1- O novo céu e a nova terra. 
Depois da abertura dos sete selos, conforme Apocalipse 6, em que predominaram a desordem, a tribulação e o juízo, o quadro revelado na sequência é o de um novo estado eterno. O apóstolo João diz que o primeiro céu e a primeira terra passaram, o mar não existe mais; esse céu (também ouranós) é o espaço astronômico, não se trata da habitação eterna de Deus. Então, o apóstolo contempla um novo céu e uma nova terra (Ap 21.1). O adjetivo grego kainós (novo), que aparece no texto, traz a ideia de novo com respeito à forma; fresco, recente, não usado. Nesse sentido, o novo céu é um lugar sem precedentes, incomum e desconhecido. Isaías profetizou a criação de novos céus e nova terra (Is 65.17); o apóstolo Pedro confirmou essa esperança (2 Pe 3.13). Esse lugar é o destino do cristão, um novo lar completamente redimido, sem qualquer semelhança com o mundo antigo, pois “eis que faço novas todas as coisas” (Ap 21.5).

2- A linda cidade como nossa nova morada. 
No versículo 2 (Ap 21), o apóstolo João faz menção à descida da Cidade Santa e somente a partir do versículo 9 que ele começa a descrever a beleza dessa cidade. Por meio de passagens do Novo Testamento, a Nova Jerusalém pode ser descrita como a morada de Deus, a pátria dos salvos, lugar em que os santos habitarão (Hb 12.23; Gl 4.26; Fp 3.20). Assim, cremos e afirmamos que essa linda cidade será um lugar em que Deus é o Cordeiro são o seu templo; a glória de Deus a iluminará, e o Cordeiro será a sua lâmpada (Ap 21.22,23). Na Nova Jerusalém não haverá dor, tristeza ou sofrimento (Ap 21.4). Além disso, depois da ressurreição (Ap 20.4), e quando todas as coisas forem consumadas, essa Jerusalém Celestial descerá do céu e ficará para sempre na nova terra. O apóstolo João descreve a Nova Jerusalém Celestial como o lugar de redimidos que habitam a gloriosa Cidade. Portanto, para nós, a visão descrita em Apocalipse 21 refere-se ao Céu como a eternidade, a Nova Jerusalém como a Nova Cidade, o nosso novo lar criado sem pecado, onde a bem-aventurança eterna será desfrutada pelos santos para todo o sempre.

SINOPSE II
A Nova Jerusalém pode ser descrita como a morada de Deus, a pátria dos santos, lugar em que os santos habitarão.

AUXÍLIO DOUTRINÁRIO
O Novo Céu e a Nova Terra
“É o destino final dos salvos: ‘E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe’ (Ap 21.1). O céu e a terra que conhecemos desaparecerão para darem lugar a uma nova criação. Isso é anunciado desde o Antigo Testamento e é ratificado no Novo. O próprio Senhor Jesus Cristo confirmou essa palavra profética: ‘O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar’ (Mt 24.35). A promessa divina de que a terra permanece para sempre significa que sempre haverá uma terra, mas não necessariamente a mesma. A palavra profética também anuncia um novo céu e uma nova terra. Quando for instalado o juízo do Grande Trono Branco, o céu e terra deixarão de existir: ‘E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles’ (Ap 20.11). Trata-se de uma fase preparatória para o estabelecimento do novo céu e da nova terra. A terra contaminada pelo pecado não resistirá ao esplendor da presença de Deus; o universo físico não se susterá diante da pureza, santidade e glória daquele que está assentado sobre o trono. E o fato de a morte e o Inferno serem lançados no Lago de Fogo indica que, no novo céu e na nova terra, não haverá morte nem condenação” (Declaração de Fé das Assembleias de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, pp.199,200).

III- CÉU: O FIM DA JORNADA CRISTÃ

1- Estaremos onde Deus está.
Em Apocalipse 21, há uma concretização da jornada cristã em que o crente estará onde Deus habita, conforme o nosso Senhor disse que viria e nos levaria para estarmos com o Pai (Jo 14.3). Nesse lugar, habitaremos com Deus em seu tabernáculo, pois nós seremos o seu povo e Ele o nosso Deus (Ap 21.3). Tudo isso se tornará realidade no futuro, quando nossa união com Deus se dará sem impedimento, cumprindo toda a expectativa tanto do Antigo quanto do Novo Testamentos (Lv 26.11-12; Ez 43.7; 2Co 6.16; Ap 7.15).

2- As lágrimas cessarão.
Uma das mais gloriosas bênçãos que desfrutamos no céu é a de que Deus enxugará de nossos olhos todas as lágrimas. Essas lágrimas simbolizam a tristeza, o sofrimento, as tragédias humanas e outros diversos males que não terão lugar nessa nova realidade de vida, pois todas as primeiras coisas são passadas (1 Co 15.26,54; Is 61.3; 65.19). Tudo isso será possível porque haverá também uma transformação no mundo físico, de modo que ele será inteiramente transformado e liberto da corrupção, como Paulo esclareceu a respeito da redenção do mundo material (Rm 8.21).

3- O Céu como repouso eterno. 
A expressão “repouso” nada tem a ver com tédio, pois no Céu haverá constante atividades: adoração (Ap 19.1-8); serviço (Ap 22.3); ilimitada aprendizagem (1 Co 13.12). Trata-se de uma dimensão completamente distinta do que conhecemos atualmente. Por isso, quando afirmamos que o Céu será um lugar de repouso ou de descanso é pelo fato de que o crente descansará de suas fadigas, cansaço e exaustão presentes hoje (Ap 14.13); estaremos plenamente satisfeitos em comunhão uns com os outros e com o nosso Senhor (Mt 8.11; Ap 19.9). Esse lugar de repouso é o fim de nossa jornada cristã, é a experimentação da morada dos redimidos. Portanto, toda nossa vida cristã atual deve ser vivida com a mente voltada para a realidade eterna do Céu como verdadeira esperança (Cl 3.2).

SINOPSE III
O Céu é o lugar de repouso do cristão e o fim de nossa carreira espiritual.

CONCLUSÃO
Para se viver a esperança celestial é preciso nascer de novo, viver em Cristo e transformar a mente. É preciso ter uma nova natureza (Jo 3.12). Sem isso, é impossível crer nas coisas espirituais, pois estas só podem ser discernidas espiritualmente (1 Co 2.14). Portanto, prossigamos a nossa jornada para o Céu de glória, o alvo de todo salvo em Cristo, conforme as regras divinas estabelecidas na Palavra de Deus (1 Co 9.24; 2 Tm 4.8).

REVISANDO O CONTEÚDO
1- Dos três locais aplicados à palavra Céu, qual o mais importante para o cristão de acordo com a lição? 
Dos três locais aplicados à palavra céu, o mais importante para o cristão é o terceiro, a morada de Deus.
2- O que o apóstolo mostra com a expressão a “nossa pátria está nos céus”?
Ao mencionar essa expressão, o apóstolo mostra que temos uma cidadania celestial (Ef 2.19).
3- Segundo a lição, como o apóstolo João descreve a nova Jerusalém?
O apóstolo João descreve a Nova Jerusalém Celestial como o lugar de redimidos que habitam a gloriosa Cidade.
4- Cite uma das mais gloriosas bênçãos que desfrutaremos no Céu. 
Uma das mais gloriosas bênçãos que desfrutaremos no céu é a de que Deus enxugará de nossos olhos todas as lágrimas.
5- De acordo com a lição, como a nossa vida cristã atual deve ser vivida?
A vida cristã atual deve ser vivida com a mente voltada para a realidade eterna do Céu como verdadeira esperança (Cl 3.2).

Fonte: CPAD

Subsídio Lição 3Vídeo da pré-aula

Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)

segunda-feira, 1 de abril de 2024

Índice Escola Dominical - 2º Trim 2024

Conteúdos para a aula da EBD do dia 28 Abril 24 - Lição 4:

Revista CPAD Adultos - Publicado
Revista CPAD Jovens - Publicado
 
Revista Betel Adultos - Publicado
 
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Conteúdos para a aula da EBD do dia 21 Abril 24 - Lição 3:

Revista CPAD Adultos - Publicado
Revista CPAD Jovens - Publicado
Vídeo Pré-aula CPAD - Indisponível
 
Revista Betel Adultos - Publicado
Vídeo Pré-aula Betel - Indisponível
 
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Conteúdos para a aula da EBD do dia 14 Abril 24 - Lição 2:

Revista CPAD Adultos - Publicado
Revista CPAD Jovens - Publicado
Vídeo Pré-aula CPAD - Publicado
 
Revista Betel Adultos - Publicado
Vídeo Pré-aula Betel - Indisponível
 
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Conteúdos para a aula da EBD do dia 7 Abril 24 - Lição 1:

Revista CPAD Adultos - Publicado
Revista CPAD Jovens - Publicado
Vídeo Pré-aula CPAD - Indisponível
 
Revista Betel Adultos - Publicado
Vídeo Pré-aula Betel - Indisponível
 
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LIVROS DO PR MARCOS ANDRÉ:

sábado, 16 de março de 2024

ESCOLA DOMINICAL BETEL SUBSÍDIO - Lição 12 / 1º Trim 2024


AULA EM 24 DE MARÇO DE 2024 - LIÇÃO 12
(Revista Editora Betel)

Tema: O verdadeiro sentido de serem dois em um
TEXTO ÁUREO
“Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.” Gênesis 2.24

VERDADE APLICADA
Uma só carne passou a vigorar porque Deus viu que não era bom o homem estar só, pois não havia quem que lhe correspondesse.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Mostrar que a união precisa estar firmada no corpo
Ressaltar que a união precisa estar conectada na alma
Explicar que a união precisa estar vinculada no espírito

TEXTOS DE REFERÊNCIA
MATEUS 19
5 E disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe a se unirá à sua mulher, e serão dois numa carne?
6 Assim não são mais dois, mas uma carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem.

1 CORÍNTIOS 7
5 Não vos defraudeis um ao outro, senão por consentimento mútuo, por algum tempo, para vos aplicardes à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás vos não tente pela vossa incontinência.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA – Pv 5.15-21 O adultério fere o “uma só carne”
TERÇA – Pv 6.32 O adultério destrói a alma
QUARTA – Rm 7.2-3 A mulher casada está ligada a seu marido.
QUINTA – 1Co 7.2 Cada um deve ter seu cônjuge.
SEXTA – 1 Co 7.33 O esposo cuida de como agradar sua esposa.
SÁBADO – 1 Co 7.34 A mulher casada deve agradar o seu marido.

HINOS SUGERIDOS: 5, 362, 369

INTRODUÇÃO
Serem “dois uma só carne” sempre foi mau interpretado. O verdadeiro amor envolve corpo, alma e espírito. Onde dois se fundem em um, não há mais espaço para individualismo, egoísmo, egocentrismo. Professor(a), esta expressão "uma só carne" sempre foi vista de forma simplista, como se expressasse somente o casamento, ou seja, o fato de estarem casados. Mas nesta lição, a expressão será compreendida nas dimensões do corpo, alma e espírito, de forma a direcionar as atitudes e o sentimento de cada um dos cônjuges em relação ao outro. A ideia é aprofundar o entendimento dessa expressão, pois muitos casamentos estão prejudicados porque os casais entendem superficialmente esse conceito.

1- A UNIÃO PRECISA ESTAR NO CORPO

1.1. Precisam estar conectados no corpo.
O corpo é a sede da alma e do espírito. O corpo entra em contato no âmbito físico. A união do corpo é a entrega física de uma forma responsável, consensual e com amor. Adão disse que Eva seria osso dos seus ossos e carne da sua carne [Gn 2.23]. Agora casados, a mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo. Do mesmo modo o marido, porque um passa a ser do outro e vice-versa [1 Co 7.4].
Quando se fala de corpo, está se falando do prazer físico, carnal e por mais que esse assunto seja carregado de tabus e às vezes, difícil de expressar numa aula dominical, a verdade é que o corpo do cônjuge é o que dá o prazer na relação sexual do casal, e quando não há consentimento, ou quando um dos dois busca o prazer por outros meios, que não no corpo do cônjuge, então o casamento começa a sofrer nessa parte e outros problemas surgirão com certeza. A forma como Deus nos criou, faz com que o corpo do cônjuge seja suficiente para o nosso prazer.

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domingo, 7 de janeiro de 2024

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terça-feira, 28 de novembro de 2023

ESCOLA DOMINICAL CPAD ADOLESCENTES - Lição 10 / 4º Trim 2023


O Amor pelos Amigos
03 de Dezembro de 2023



LEITURA BÍBLICA
Rute 1.15-19; 2 Timóteo 4.9-18

A MENSAGEM
O amigo ama sempre e na desgraça ele se torna um irmão. Provérbios 17.17

DEVOCIONAL
Segunda » Êx 33.11
Terça » Jó 16.20
Quarta » Pv 12.26
Quinta » Lc 11.5-8
Sexta » At 10.24
Sábado » Tg 2.23

OBJETIVOS
APONTAR exemplos de amizades na Bíblia;
DESTACAR os princípios bíblicos para construir amizades proveitosas;
APRESENTAR o Senhor Jesus como exemplo de amizade verdadeira.

EI PROFESSOR!
Ao longo da história bíblica, encontramos muitos personagens que desenvolveram amizades e parcerias sinceras. Dentre elas podemos citar a amizade entre Rute e Noemi, Davi e | Jônatas, Elias e Eliseu. Mas nenhuma amizade é tão maravilhosa quanto a amizade de Jesus com seus discípulos. Ele treinou, ensinou, corrigiu e amou seus discípulos até o fim. Em suas últimas instruções, Jesus os chamou de “amigos”, apontando que o nível de relacionamento com seus discípulos seria muito mais profundo. O Mestre queria que eles sujeitassem suas vidas integralmente a Deus. Dessa forma, o próprio Deus os receberia como filhos. Ensine aos seus alunos que Jesus é o nosso maior amigo. E com Ele que aprendemos a forma correta de como devemos tratar as pessoas.

PONTO DE PARTIDA
Amigo(a) professor(a), durante a adolescência seus alunos conhecerão novas pessoas e farão novas amizades. Os grupos sociais que pertencerão não serão mais os mesmos, assim como a forma de se vestir ou falar. Lidar com as amizades nessa fase é um desafio e tanto, pois se não houver vigilância seus alunos desenvolverão hábitos e comportamentos muito parecidos com os mundanos. Nesse sentido, é seu dever como professor(a) da Escola Dominical alertar seus alunos sobre o cuidado com as amizades. Isso não significa que eles não podem ter contato com pessoas que não são cristãs, mas devem ter em mente que Deus os chamou para influenciar, não para ser influenciados. Ressalte que uma boa amizade é aquela que nos aproxima de Deus.

Vamos Descobrir Olá, caro(a) adolescente. Você sabia que Deus se importa com as suas amizades? E, não somente isso, mas, também, a qualidade dos seus relacionamentos é importante porque é uma maneira de demonstrar o amor de Deus na sua vida. A amizade é um assunto que faz parte da existência humana. Na Bíblia, tem os vários exemplos de amizades que surgiram em tempos difíceis. Nesta lição, vamos observar e extrair preciosas lições sobre o assunto.

HORA DE APRENDER
A Bíblia conta histórias de amigos que foram bons e alguns que decepcionaram. O livro de Provérbios, especificamente, traz muitas dicas sobre amizades. São frases curtas com ensinamentos práticos sobre como escolher boas companhias e se afastar daquelas que são ruins e podem nos fazer mal. Na Palavra de Deus, então, podemos pensar sobre como valorizamos as nossas amizades.

I- AS AMIZADES BÍBLICAS
Nas Escrituras Sagradas, podemos encontrar vários exemplos de amizades que foram significativas para o cumprimento das promessas de Deus.

1.1. Exemplos de amizades no Antigo Testamento.
No Primeiro Livro de Samuel, conhecemos a história de Rute e Noemi. Rute não era apenas nora, mas, também, amiga de Noemi. No momento de dificuldade, ela ficou ao lado de sua sogra (Rt 1.16,17). A amizade e o comprometimento entre as duas garantiram a sobrevivência e o futuro delas. Rute foi a bisavó do rei Davi, ancestral de Jesus (Rt 4.1 3-2 1 ). Davi também teve um amigo fiel, Jônatas (1 Sm 18.3; 20.42), que o ajudou a fugir do seu próprio pai, Saul, que queria matá-lo.

1.2. Jesus amou seus amigos (Jo 11.28-36). 
O Mestre sempre tratou seus discípulos como amigos. Entretanto, em alguns momentos, os repreendeu para que eles pudessem aprender e amadurecer (Mc 4.35-41). Isso significa que nós também podemos passar por essa experiência. Se for a hora de ouvir algo duro, que tenhamos a humildade de escutar e examinar a lição. Mas, se for ao contrário, a hora de falar algo duro, sejamos sábios na escolha das palavras. Em Provérbios 15.23 está escrito: “Saber dar uma resposta é uma alegria; como é boa a palavra certa na hora certa!”. Assim, ajudaremos e não ofenderemos nosso amigo. No Novo Testamento, vemos que Paulo teve colegas e amigos. O Apóstolo era bom em construir relacionamentos. Além de desenvolver amizades, formou líderes. Alguns amigos estiveram ao seu lado até o fim, como Timóteo e Lucas. Outros o abandonaram , mas Paulo aprendeu a lidar com a situação porque Deus o sustentou (2 Tm 4.9-11).

I- AUXÍLIO TEOLÓGICO
“Amigo, Amizade. Duas palavras do Antigo Testamento, a hebraica rea‘ (e seus derivativos), ‘amigo’, Vizinho’, companheiro’; e ‘oheb (particípio de ‘ahab, amar’), amante’, ‘amigo querido’; e duas palavras do Novo Testamento, a grega hetairos, companheiro’, ‘vizinho’, ‘amigo’; e phiios, amigo querido’, referem-se a companheiros e amigos íntimos. Dessa forma, tanto o Antigo quanto o Novo Testamento têm palavras tanto para um simples amigo, como para um amigo profundamente afeiçoado. A Bíblia fala de dois tipos de amizades: 1. Entre um homem e Deus, como no caso de Abraão (2 Cr 20.7; Is 41.8; Tg 2.23) e Moisés (Ex 33.11); 2. Entre um homem e outro homem, como a amizade entre Davi e Husai (2 Sm 15.37; 16.16), entre Elias e Eliseu (2 Rs 2), e entre Davi e Jônatas, que é o caso mais famoso de amizade nas Escrituras, no qual havia um amor que era ‘mais maravilhoso… do que o amor das mulheres’ (1 Sm 18.1; 2 Sm 1.26). Há um exemplo extraordinário de amizade entre mulheres, isto é, a amizade de Rute com a sua sogra Noemi (Rt 1.16-18). Salomão falou muitas palavras de sabedoria sobre a amizade, tais como: ‘Em todo o tempo ama o amigo’ (Pv 17.17); ‘Fiéis são as feridas feitas pelo que ama’ (Pv 27.6); ‘há amigo mais chegado do que um irmão’ (Pv 18.24); e ‘Não acompanhes o iracundo’ (Pv 22.24)” (Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p. 91).

II- CONSTRUINDO AMIZADES
Qual a diferença entre colega e amigo? Colega é aquela pessoa que frequenta o m esmo local que você, por exemplo: estuda na mesma escola, trabalha no mesmo local, pega o ônibus no mesmo horário. Já com os amigos, compartilhamos experiências.

2.1. Demonstração de afeto e afinidade.
O amigo não necessariamente frequenta o mesmo local que você. Às vezes, você fica semanas ou, até mesmo, meses sem conversar com ele, mas quando se encontram, parece que não se viam há pouco tempo. O amigo é mais próximo do que o colega, pois a conversa é mais profunda. A Bíblia fala que “o amigo quer o nosso bem, mesmo quando nos fere; mas, quando um inimigo abraçar você, tome cuidado!’’ (Pv 27.6). O verdadeiro amigo não fala as coisas para agradar, mas diz a dura verdade para ajudar.

2.2. Não fomos criados para viver isolados.
Com os seres humanos, não fomos criados por Deus para ficar isolados. Por isso, é natural que você queira estar perto daquelas pessoas com quem se identifica. Então, reconhecer as afinidades, ou seja, aquilo que se tem em comum, é o início para desenvolver a amizade. É importante construir amizades saudáveis. Provérbios 13.20 ensina que “quem anda com os sábios será sábio, mas quem anda com os tolos acabará mal”. Assim, devemos ter cuidado com quem andamos para vivermos bem. Numa amizade proveitosa, ”as pessoas aprendem umas com as outras, assim como o ferro afia o próprio ferro” (Pv 27.17). Amigos se desenvolvem juntos, um ajuda o outro na caminhada com conselhos, broncas, apoio e amor.

II- AUXÍLIO DIDÁTICO
“Aprendendo enquanto nos tornamos;’ Os adolescentes no estudo bíblico estão paulatinamente se tornando pessoas de fé, que é uma jornada de santidade de duração permanente. Participar no estudo bíblico e na oração dá a eles a oportunidade de tornar a fé significativa e de experimentar o pertencimento quando cada adolescente contribui. Tudo isso forma a maneira como eles veem a si mesmos e o mundo fora do estudo bíblico. […] Quando reconhecem o papel que a aprendizagem desempenha no tornar-se, os que ensinam reconhecem que influenciam a identidade, visão e percepções de si mesmos e dos outros. Os professores ajudam a formar pessoas. A fé forma quem a pessoa está gradativamente se tornando, quando a fé funciona nas pessoas, fazendo com que busquem e entendam a vontade de Deus para o mundo, bem como a responsabilidade que têm de promovê-la. Isso, porém, não acontece e nem pode acontecer isoladamente. Como seres sociais, é o envolvimento de um com os outros e de Deus como o Outro, que permite que as pessoas tornem -se e amadureçam como seguidores de Cristo. Tanto a pessoa quanto o grupo estão concomitantemente se tornando quando eles fazem uma atividade juntos. Este paradigma opõe-se ao isolamento do indivíduo e acolhe o encontro ativo com os outros” (LINHART, Terry. Ensinando as Próximas Gerações. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, pp. 135,136).

III- JESUS DEU A VIDA PELOS AMIGOS
Jesus chamou os seus discípulos de amigos e disse que essa intimidade é o resultado da obediência aos seus ensinamentos. Essa mesma relação de confiança permanece até os dias atuais. Nós, como discípulos do Senhor, somos convidados a aprofundar o nosso relacionamento com Ele.

3.1. Jesus deu a vida pelos seus amigos. 
Nosso Senhor disse que “ninguém tem mais amor pelos seus amigos do que aquele que dá a sua vida por eles” (Jo 15.13). Jesus deu a vida pelos discípulos e, também , por nós. Na verdade, por toda a humanidade! E ainda mais, acrescentou que: “vocês são meus amigos que fazem o que eu mando” (Jo 15.14). Que privilégio temos de ser chamados de amigo de Cristo. Deus espera que sejamos obedientes e fiéis a essa amizade.

3.2. Lealdade aos nossos amigos.
A falta de lealdade e companheirismo entre os irmãos têm causado muitos males para a comunhão da igreja. O apóstolo Paulo orienta aos filipenses que não devemos priorizar as nossas vontades e ambições, mas sim fazer o que é proveitoso para os nossos irmãos porque isso é agradável ao Senhor (Fl 2.1-4).

III- AUXÍLIO TEOLÓGICO
“Jesus reiterou o que chamou de ‘novo mandamento’ (Jo 13.34): Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei (v. 12). Mas agora, mais próxima da sombra da cruz, Ele apresenta um outro tema com frequência recorrente: a sua morte voluntária pelos homens (6.51; 10.17,18; 12.24,25), a prova suprema de seu amor. Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos seus amigos (v. 13). O que Jesus estava prestes a fazer por todos os homens (morrer na cruz), Ele estava fazendo por seus amigos, os discípulos. Vós sereis meus amigos, Ele disse, se fizerdes o que eu vos mando (v. 14). A palavra amigo’ tem um significado especial. Abraão ‘foi chamado amigo de Deus’ (cf. 2 Cr 20.7; Is 41.8; Tg 2.23). A palavra aqui enfatiza a intimidade do amor’. Este relacionamento de amizade não é o de um servo (lit. escravo’), porque este não sabe o que faz o seu senhor. Mas os amigos, os discípulos, sabem: porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer (v. 15)” (Comentário Bíblico Beacon; João – Atos. Vol. 7 Rio de Janeiro: CPAD, p. 129).

CONCLUSÃO
A Bíblia nos ensina a importância de ter colegas e amigos. Por meio dos nossos relacionamentos, aperfeiçoamos nossa personalidade, abençoamos as outras pessoas e, com isso, glorificamos ao nome de Cristo. Foi Jesus que nos deixou o exemplo do amor que devemos ter pelos amigos: dar a vida por eles.

VAMOS PRATICAR
1- Querido(a) adolescente, que critérios você tem usado para selecionar e desenvolver suas amizades? Você tem sido bom colega ou amigo? Pode dizer que são relacionamentos de bênçãos? Expresse a sua opinião: R: Resposta pessoal.

2- Ligue os nomes do amigos:


PENSE NISSO
Podemos comparar o cuidado de um a amizade com um a sem ente que é plantada e precisa ser regada e adubada com frequência. Essa dedicação é o que sustenta o crescimento e garante a sobrevivência e a beleza da planta. Da mesma forma acontece com a amizade, como qualquer relacionamento, exige atenção especial.

 
Fonte: CPAD

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