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sábado, 29 de julho de 2023

ESCOLA DOMINICAL CPAD ADULTOS - Lição 6 / 3º Trim 2023



A Desconstrução da Masculinidade Bíblica
6 de Agosto de 2023



TEXTO ÁUREO
“E tomou o Senhor Deus o homem e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar.” (Gn 2.15)

VERDADE PRÁTICA
O homem foi criado com qualidades que expressam virilidade, responsabilidade e liderança.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Gn 1.2 7 Deus criou o ser humano e os definiu pelo sexo: macho e fêmea
Terça – Gn 2.15 A o criar o homem , Deus lhe confiou duas tarefas: cultivar e guardar o jardim
Quarta – Rm 1.26 ,27 O uso antinatural da sexualidade é condenado nas Escrituras
Quinta – Ez 22.30 Deus procura homens capazes para reverter situações adversa
Sexta – Rt 3.8 O autocontrole e moderação nos instintos sexuais
Sábado – Rt 4 -13-16 Espera-se do homem cristão um caráter protetor e provedor para toda a sua família

Hinos Sugeridos: 107, 260, 416 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Rute 4.7-12
7 – Havia, pois, já de muito tempo este costume em Israel, quanto à remissão e contrato, para confirmar todo negócio, que o homem descalçava o sapato e o dava ao seu próximo; e isto era por testemunho em Israel.
8 – Disse, pois, o remidor a Boaz: Toma-a para ti. E descalçou o sapato.
9 – Então, Boaz disse aos anciãos e a todo o povo: Sois, hoje, testemunhas de que tomei tudo quanto foi de Elimeleque, e de Quiliom, e de Malom da mão de Noemi;
10 -e de que também tomo por mulher a Rute, a moabita, que foi mulher de Malom, para suscitar o nome do falecido sobre a sua herdade, para que o nome do falecido não seja desarraigado dentre seus irmãos e da porta do seu lugar; disto sois hoje testemunhas.
11 – E todo o povo que estava na porta e os anciãos disseram: Somos testemunhas; O Senhor faça a esta mulher, que entra na tua casa, como a Raquel e como a Leia, que ambas edificaram a casa de Israel; e há-te já valorosamente em Efrata e faze-te nome afamado em Belém.
12 E seja a tua casa como a casa de Perez (que Tamar teve de Judá), da semente que o Senhor te der desta moça.

PLANO DE AULA
1- INTRODUÇÃO
É preciso refletir a respeito do conceito e do papel da masculinidade do ponto de vista bíblico. Nesse sentido, a lição desta semana chama a atenção para um processo presente na sociedade de desconstrução da masculinidade tal como é apresentado na Bíblia e o impacto que isso pode ter na funcionalidade da família cristã. Por isso, chamamos a atenção que, de acordo com a Palavra de Deus, a masculinidade bíblica leva em conta a criação divina, a constituição biológica e o papel estabelecido por Deus para o homem cristão.
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Mostrar que a masculinidade bíblica provém da criação divina e que suas características passam pela provisão e proteção da família;
II) Destacar que a erosão da masculinidade tem a ver com a apologia à homossexualidade e com a negligência da responsabilidade masculina;
III) Enfatizar a imagem de Boaz como símbolo de uma masculinidade bíblica e equilibrada.
B) Motivação: Há uma clara relativização quanto à imagem bíblica do homem. O movimento progressista procura romper com os padrões bíblicos e desconstruir a masculinidade como a encontramos na Bíblia e na constituição biológica do homem. Por isso, é importante refletir a respeito dos impactos que essa agenda pode causar no exercício do papel m asculino tal qual revelado nas Escrituras Sagradas.
C) Sugestão de Método: O segundo tópico traz uma explicação a respeito da erosão da masculinidade. Sugerimos que você apresente uma tabela em que conste a s seguintes informações em relação ao assunto: Apologia midiática da hom ossexualidade contra a heteronormatividade; responsabilidades de proteção, trabalho e liderança negligenciadas; incapacidade de o s hom ens cum prirem o seu papel. A ideia é que você apresente uma tabela com essas informações para introduzir o assunto. Em seguida, dê tempo para que a classe exponha o que pensa, gerando uma tempestade de ideias. Depois, exponha o conteúdo do segundo tópico conforme a lição.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: A presente lição estimula que os homens cristãos sejam generosos conforme o modelo bíblico representado por Boaz, que assumam o papel que se espera deles em sua família como marido, pai e líder. É preciso que trabalhemos o aspecto positivo do papel do homem na família e na sociedade conforme as diretrizes da Palavra de Deus.
4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 94, p.39, você encontrará u m subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:
1) O texto “A Qualidade da Paternidade” expande a reflexão das funções naturais do homem de prover e proteger. Aqui tomamos o exemplo concreto da paternidade.
2) O texto “A Liderança Masculina” , localizado no terceiro tópico, aprofunda as características de liderança masculina apresentadas à luz da vida de Boaz.

INTRODUÇÃO
O conceito progressista de ruptura dos padrões bíblicos atua na desconstrução da masculinidade. Assim, os marcos judaico-cristãos do papel do homem são questionados. Nesse contexto, a masculinidade e relativi­zada e o modelo bíblico de homem, desconstruído. Nesta lição, apresentaremos o mandato divino para o homem, as ofensivas de desmasculinização e o exemplo de masculinidade bíblica que Deus requer do homem cristão.

PALAVRA-CHAVE: MASCULINIDADE

I -A MASCULINIDADE BÍBLICA

1- A criação divina do ser humano.
Deus é o Criador de todas as coisas nos céus, na terra e no mar (Gn 1.1; At 4.24). A Escritura registra que Ele criou o ser humano e o definiu pelo sexo: macho e fêmea, homem e mulher (Gn 1.27). Essa diferenciação visa ao complemento mútuo na união conjugal e ao desempenho dos papéis divinamente designados a cada um (1 Co 11.11,12). Desse modo, pode-se afirmar que nenhuma outra criatura foi feita como o ser humano. Os peixes, as aves e todos o s outros animais foram produzidos “segundo a sua espécie” (Gn 1.21,24,25). Entretanto, ao criar o ser humano, Deus o fez olhando para si mesmo, isto é, sua própria imagem e semelhança (Gn 1.26). Por conseguinte, o ser humano é considerado a coroa da Criação.

2- Características da masculinidade. 
As Escrituras revelam um conjunto de características do papel do homem na história, bem como segundo a sua constituição biológica. Ao criar o homem, Deus lhe confiou duas tarefas primárias e essenciais: cultivar e guardar (Gn 2.15). Esses dois termos resumem o mandado divino para o comportamento masculino. Significa que as funções de provedor e protetor são próprias da natureza do homem. Nesse sentido, Paulo ratifica que cabe ao homem proteger sua esposa e família, bem como prover-lhes uma vida digna (Ef 5.28-30). Ressalta-se que a “masculinidade bíblica” enaltece o amor e o cuidado em relação à mulher e que “o machismo” a inferioriza e a desonra. Nesse aspecto, a Bíblia ensina ao homem a honrar a mulher com toda a dignidade (1 Pe 3.7).

3- A liderança masculina. 
Deus confiou ao homem a responsabilidade da liderança (Gn 1.26; 3.16). Na Bíblia, Deus é a cabeça de Cristo; Cristo é a cabeça do homem; e o homem é a cabeça da mulher (1 Co 11.3). O movimento feminista, de viés neomarxista, considera esse modelo como um sistema machista opressor para com a m mulher. Ao contrário dessa falácia, o apóstolo Paulo revela que o homem deve liderar a sua casa do mesmo modo que Cristo lidera a Igreja (Ef 5.29). Uma vez que Cristo se entregou pelo bem-estar da Igreja, a liderança masculina requer a prática de algum tipo de sacrifício pela mulher (Ef 5.25b). Nesse sentido, no exercício da liderança, o homem deve evidenciar virtudes, tais como: fortaleza, sabedoria, coragem, amor e respeito (Jz 6.14; 2 Cr 1.10; Ne 6.11; Jo 15.12,13).

SINOPSE I
Deus criou o homem com funções de prover e proteger a sua família, trazendo assim segurança a sua casa.

AUXÍLIO DE VIDA CRISTÃ
A QUALIDADE DA PATERNIDADE
“RECORDO-ME CLARAMENTE do dia em que meu primeiro filho nasceu – 10 de agosto de 1963 -, uma noite de calor sufocante, no sul da Califórnia. Fazia tanto calor que levei minha mulher para um passeio na praia de Huntington. Tomamos a direção de volta para casa, a encalorada e poluída Los Angeles, já no meio da tarde. Após o jantar, enquanto nos acomodamos em nossos finos lençóis, o trabalho de parto começou. E isto é tudo de que nos lembramos do ardor do sol. Minha esposa estava ocupada com outro tipo de dor, e eu estava tão nervoso que esqueci da minha. Aquela noite trouxe um dos maiores acontecimentos de nossas vidas. Deus nos dava nosso primogênito, uma bela menininha a quem demos o nome de Holly. Eu m e lembro de tudo, até das cores da parede do hospital. Parece que foi ontem. Hoje, como avô de seis crianças, é natural que meu verdadeiro tesouro, depois da minha conversão a Cristo, sejam os membros da minha família. Admito a ideia de que, se houvesse um incêndio, voltaria para pegar as fotos, o álbum de recortes, os cartões de aniversário e as notas. Sim , pelo amor que sinto por eles” (HUGHES, Kent R. Disciplina do Homem Cristão. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.37).

II – A EROSÃO DA MASCULINIDADE

1- Apologia a homossexualidade.
Em tempos pós-modernos, a “ideologia de gênero” faz continuas investidas de legitimação da homossexualidade. Esse conceito ignora as características físicas e biológicas, alegando que o ser humano nasce sexualmente neutro. Essa concepção invalida a criação divina da raça humana como ser binário “masculino” e “feminino” (Gn 1.27). Ensina que a identidade de gênero e a orientação sexual independem da anatomia do corpo. Assim, não aceita que os órgãos do sistema reprodutor humano sirvam de parâmetro para a sexualidade. Como consequência, a sexualidade antinatural e incentivada (Rm 1.26,27). Disso decorre uma crise do comportamento masculino no tempo presente (1 Co 6.10).

2- Responsabilidade negligenciada.
Em virtude da relativização da masculinidade, o modelo bíblico vem sendo abandonado. A identidade masculina, que deveria estar associada à virilidade, à capacidade de prover e proteger a família, é substituída por indivíduos de duplo ânimo, vacilantes e inconsequentes (Tg 1.8). Uma parcela é incapaz de sustentar a sua própria casa, não pelo desemprego, mas pela aversão ao trabalho (Pv 21.25). Os efeitos desse comportamento resultam em inúmeros casos de desajustes familiares e divórcio.

3- Crise de liderança.
A crise de masculinidade tem gerado homens incapazes de exercer liderança. Uma sociedade sem líderes eficazes transforma-se em anarquia. No período do profeta Ezequiel, Jerusalém estava imersa na corrupção, fraudes, mentiras, opressão, extorsão, imoralidade, injustiça e violência (Ez 22.2-13). Deus revelou ao profeta que uma das causas do juízo iminente era crise de liderança e que procurava alguém para reverter a situação (Ez 22.30). Nesse caso, Deus ainda procura esse tipo de homem na atualidade (1 R s 2.2).

SINOPSE II
A erosão da masculinidade e representada pela apologia a homossexualidade, a negligen­cia das responsabilidades mas­culinas e a crise de liderança

III – BOAZ: SÍMBOLO BÍBLICO DE MASCULINIDADE

1- Modelo de generosidade.
Boaz é um grande símbolo de masculinidade bíblica. Ele era um parente de Elimeleque, o falecido esposo de Noemi (Rt 2.1). Esta perdera o marido, os filhos e ficará apenas com a moabita Rute, uma de suas noras, também viúva e sem filhos (Rt 1.3,5,16). Para sobreviver, Rute foi trabalhar no campo de Boaz (Rt 23,5,6). Ao saber que Rute deixara a sua terra para apoiar a sogra, Boaz a tratou com generosidade (Rt 2 .11,12 ). Ele se dirigiu a ela com ternura (Rt 2.8); a protegeu para não ser molestada (Rt 2.9); a alimentou (Rt 2.14); e ordenou que fosse favorecida na colheita (Rt 2.15,16). Porém, pela lei, uma viúva sem filhos só poderia ser resgatada pelo casamento com um parente próximo do falecido (Dt 25.5,6; Rt 4.9,10). Assim, apesar da compaixão de Boaz, Noemi e Rute ainda estavam em apuros.

2- Modelo de responsabilidade. 
Ao prometer resgatar Rute e a herança de Elimeleque, Boaz estava ciente que o direito era de um parente mais próximo que ele (Rt 3.12,13). Assim, movido pelo senso de responsabilidade, liderança e honra, Boaz levou o caso aos anciãos (Rt 4.1,2). Na audiência, explicou que as terras estavam à venda e aquele que as comprasse deveria casar-se com Rute (Rt 4.4,5). O parente que tinha a primazia autorizou Boaz a comprar as terras e se casar com a moabita (Rt 4.6,9,10). Ao adquirir a propriedade e tomar Rute por mulher, Boaz tornou-se o provedor e protetor daquela família (Rt 4.13-16). O casal gerou a Obede, avô do Rei Davi de cuja linhagem nasceu Cristo (Rt 4 .2 2 , M t 1.5,6 ,16 ). Boaz é símbolo de masculinidade enquanto marido, pai e líder exemplar.

SINOPSE III
Boaz representa um símbolo de masculinidade bíblica enquanto marido, pai e líder.

AUXÍLIO DE VIDA CRISTÃ
A LIDERANÇA MASCULINA “ O consenso pessimista e a ansiedade por liderança se expande até a igreja de modo que, hoje, muitas sofrem da alarmante falta de liderança, quando comparadas à história tão recente quanto as décadas de 40 e 70 (décadas que produziram líderes do porte de Harold John Ockenga, Billy Graham, Carl F. H. Henry e Frands Schaeffer, assim como a igreja local dinâmica e líderes leigos). Existirá realmente menos liderança do que costumava haver? Parece que sim, mas uma análise objetiva é difícil. As estatísticas indicam que sim . No entanto, a liderança masculina na igreja está decaindo, enquanto as mulheres superam os homens, já que os homens se comprometem apenas em 41 por cento com o serviço adulto na igreja. E algumas igrejas não conseguem encontrar um só homem para prestar atendimento no gabinete dos idosos. Mais e mais homens se satisfazem em deixar que os outros assumam as responsabilidades pesadas, preferindo assumir apenas a parte mais leve. Certamente, é fato que a liderança é mais difícil hoje, devido à mudança da complexidade e o volume das instituições de hoje. E, também , por causa da confusão contemporânea sobre o que é liderança. […] Porém, nada disto exime a igreja ou o cristão de hoje. Ao contrário de nossa cultura, a Bíblia nos dá instruções claras com relação à liderança através das vidas de seus grandes líderes e através de ensinamento específico referente à natureza, qualificações e compromissos dos líderes espirituais” (HUGHES, Kent R. Disciplinas do Homem Cristão. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp.157-58).

CONCLUSÃO
Deus criou o ser humano com dois gêneros: masculino e feminino (Gn 1.27). Por isso, a diferenciação dos sexos é um princípio determinado pela criação divina (Gn 2.23). Nesse sentido, a masculinidade é um conjunto de atributos e funções inerentes ao homem. Já a desmasculinização decorre da inversão dos papéis do homem na sexualidade, na liderança e na prática de seus deveres. A masculinidade bíblica exige o autocontrole, sacrifício e firmeza de caráter no encargo de suas tarefas. Nesse aspecto, a sociedade, a família e a igreja esperam por homens que honrem a sua masculinidade e exerçam o papel que Deus os vocacionou a desempenharem.­

REVISANDO O CONTEÚDO
1- O que visa a diferenciação entre homem e mulher?
R. Essa diferenciação visa ao complemento mútuo na união conjugal e ao desempenho dos papéis divinamente designados a cada um (1 Co 11.11,12).
2- Quais as funções próprias da natureza do homem? 
R. As funções de provedor e protetor são próprias da natureza do homem.
3- Do que decorre a crise do comportamento masculino?
R. A não aceitação de que os órgãos do sistema reprodutor humano sirvam de parâmetro para a sexualidade e o incentivo à prática da sexualidade antinatural.
4- O que moveu Boaz a levar o resgate de Rute aos anciãos?
R. Movido pelo senso de responsabilidade, liderança e honra, Boaz levou o caso aos anciãos (Rt 4.1,2).
5- Qual símbolo Boaz representa?
R. Boaz é símbolo de masculinidade enquanto marido, pai e líder exemplar.

Fonte: CPAD

quinta-feira, 27 de julho de 2023

ESCOLA DOMINICAL BETEL SUBSÍDIO - Lição 5 / 3º Trim 2023


AULA EM 30 DE JULHO DE 2023 - LIÇÃO 5
(Revista Editora Betel)

Tema: Obadias – O Juízo Divino Virá

TEXTO ÁUREO
“Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que, a seu tempo, vos exalte.” 1 Pedro 5.6

VERDADE APLICADA
Andemos em Espírito para não sermos dominados pela soberba, revanchismo e ódio, mas revestidos de amor e bondade, confiando no Senhor.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Mostrar o cenário da mensagem de Obadias
Destacar o pecado do povo de Edom.
Apresentar lições de Obadias para os dias de hoje.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

OBADIAS
1 Visão de Obadias: Assim diz o Senhor Jeová a respeito de Edom: Temos ouvido a pregação do Senhor, e foi enviado às nações um embaixador, dizendo: Levantai-vos, e levantemo-nos contra ela para a guerra.
2 Eis que te fiz pequeno entre as nações; tu és mui desprezado.
3 A soberba do teu coração te enganou, como o que habita nas fendas das rochas, na sua alta morada, que diz no seu coração: Quem me derribará em terra?
4 Se te elevares como águia e puseres o teu ninho entre as estrelas, dali te derribarei, diz o Senhor.
21 E levantar-se-ão salvadores no monte Sião, para julgarem a montanha de Esaú; e o reino será do Senhor.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA Pv 17.5 O que se alegra com a calamidade será punido.
TERÇA 1 Co 1.10 Não haja entre vós dissensões.
QUARTA 2Co 12.9-10 A graça de Deus nos basta.
QUINTA Ef 4.30-32 A importância de perdoamos uns aos outros.
SEXTA Hb 12.15-17 Cuidado para não se privar da graça de Deus.
SÁBADO 1Pe 2.9-10 A geração eleita, a nação santa, povo de Deus.

HINOS SUGERIDOS: 371, 372, 386

INTRODUÇÃO
- "O livro de Obadias tem a peculiaridade de proferir suas palavras contra os edomitas, por causa do mal que causaram a Judá e Jerusalém. A mensagem de Obadias retrata a ira de Deus contra os edomitas.", os edomitas eram os descendentes de Esaú e habitavam o sul da Palestina onde fica a Transjordânia hoje. Obadias profetizou de forma bem resumida, formando um livro de apenas um capítulo, ou sem capítulos, somente versículos.
A linguagem é metafórica com apelo sensível às raízes, veja um exemplo:
"Por causa da violência feita a teu irmão Jacó, cobrir-te-á a confusão, e serás exterminado para sempre.", Obadias 10

1 - O CENÁRIO DA MENSAGEM DO PROFETA OBADIAS
- "Os descendentes de Esaú hostilizavam abertamente os descendentes de Jacó, desconsiderando-os como um povo irmão. Tal comportamento suscitou a ira de Deus e, por meio do profeta, o Senhor anunciou o fim daquele povo.", o problema era a consciência do povo, pois eles sabiam quem era o Deus do povo judeu e conheciam a sua história. Sendo assim, o desrespeito e a afronta contra aquele povo era uma afronta contra o próprio Deus.

1.1. Conhecendo um pouco mais o profeta.
- "O nome Obadias significa “servo do Senhor”. Nada mais é dito a respeito dele e suas palavras revelam um pouco do profeta. Não há consenso quanto a data de sua profecia. É uma das mensagens proféticas mais difíceis de se estabelecer uma data.", a dificuldade de se estabelecer a data do livro é devido ao conteúdo do livro, pois por ser um livro pequeno fala pouco sobre a vida cotidiana e por isso, não há menções a eventos ou fatos que dê uma ideia do período do livro.

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quarta-feira, 26 de julho de 2023

ESCOLA DOMINICAL CPAD SUBSÍDIO - Lição 5 / 3º Trim 2023



AULA EM 30 DE JULHO DE 2023 - LIÇÃO 5

(Revista CPAD)

Tema: A Dessacralização da Vida no Ventre Materno


TEXTO ÁUREO
“E eis que em seu ventre conceberás, e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus.” (Lc 1.31)

VERDADE PRÁTICA
A concepção divina de Jesus Cristo sacraliza a vida no ventre materno e se opõe à cultura morta, infantil intrauterina do presente século.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Gn 2.7 Deus é o autor supremo e fonte originária da vida
Terça – Sl 139.13-16 As Escrituras valorizam a vida desde a concepção
Quarta – Lc 1.34-36 A gravidez miraculosa da virgem Maria e da estéril Isabel
Quinta – Ef 5.28,29 A Escritura, a nutrição e o respeito pelo corpo humano
Sexta – Sl 36.9; 90.12 O princípio da sacralidade, a dignidade humana e o direito à vida
Sábado – Jr 1.5 O profeta Jeremias assevera que a vida começa na fecundação

Hinos Sugeridos: 374, 518, 562 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Lucas 1.26-33, 39-45
26 – E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré,
27- a uma virgem desposada com um varão cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria.
28 – E, entrando o anjo onde ela estava, disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres.
29 – E, vendo-o ela, turbou-se muito com aquelas palavras e considerava que saudação seria esta.
30 – Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus,
31 – E eis que em teu ventre conceberás, e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus.
32 – Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai,
33- e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu Reino não terá fim.
39- E, naqueles dias, levantando-se Maria, foi apressada às montanhas, a uma cidade de Judá,
40- e entrou em casa de Zacarias, e saudou a Isabel.
41 – E aconteceu que, ao ouvir Isabel a saudação de Maria, a criancinha saltou no seu ventre; e Isabel foi cheia do Espírito Santo,
42 – e exclamou com grande voz, e disse: Bendita és tu entre as mulheres, e é bendito o fruto do teu ventre!
43 – E de onde me provém isso a mim, que venha visitar-me a mãe do meu Senhor?
44- “ Pois eis que, ao chegar aos meus ouvidos a voz da tua saudação, a criancinha saltou de alegria no meu ventre.
45 – Bem -aventurada a que creu, pois hão de cumprir-se as coisas que da parte do Senhor lhe foram ditas!

INTRODUÇÃO
- "Deus é o autor supremo da vida (Gn 2.7). Por isso, as Escrituras a valorizam desde a concepção no ventre materno (Sl 139.13-16). Assim, toda ideologia que tem o objetivo de alterar o conceito da vida, desqualifica a autoridade bíblica e faz apologia à cultura de morte infantil no útero."
, pela ciência entendemos que o espermatozoide fecunda o óvulo formando a primeira célula do novo ser, o zigoto ou embrião, que vai se dividindo e se multiplicando, e pela Palavra de Deus entendemos que em algum momento desse processo entra uma alma formando uma nova pessoa.
- "A ideia progressista, que reivindica ao ser humano a autonomia sobre a vida, afronta a soberania divina. Nesta lição, estudaremos a concepção sobrenatural de Jesus Cristo, a apologia ideológica da cultura da morte e o conceito da sacralidade da vida no útero materno.", a sacralidade da vida, significa ter a vida como sagrada, concedida por Deus e por isso, somente Deus pode tirá-la. Esta lição vai abordar a questão do aborto com base no ensino bíblico de que Deus tem um projeto na vida de cada um desde o ventre materno.

I- A CONCEPÇÃO DE CRISTO

1- O anúncio do nascimento.
- "Uma virgem comprometida em casar-se com José, chamada Maria, recebe a visita do anjo Gabriel em Nazaré (Lc 1.26,27). O ser angelical lhe faz uma revelação: “em teu ventre conceberás, e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás seu nome de Jesus” (Lc 1.31)."
, aqui já podemos ver a operação de Deus na concepção de Jesus, ou seja, o Senhor planejou o nascimento de Seu Filho. Assim também o Senhor faz planos para todos os seres humanos. Essa é a base da nossa crença na predestinação, ou seja, Deus predestinou a todos para a salvação e para a Sua obra.


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Pr Marcos André 

Conteúdo Lição 5 / Vídeo da pré-aula
 
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domingo, 23 de julho de 2023

ESCOLA DOMINICAL EDITORA BETEL - Lição 5 / 3º Trim 2023


Obadias – O Juízo Divino Virá
30 de Julho de 2023



TEXTO ÁUREO
“Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que, a seu tempo, vos exalte.” 1 Pedro 5.6

VERDADE APLICADA
Andemos em Espírito para não sermos dominados pela soberba, revanchismo e ódio, mas revestidos de amor e bondade, confiando no Senhor.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Mostrar o cenário da mensagem de Obadias
Destacar o pecado do povo de Edom.
Apresentar lições de Obadias para os dias de hoje.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

OBADIAS
1 Visão de Obadias: Assim diz o Senhor Jeová a respeito de Edom: Temos ouvido a pregação do Senhor, e foi enviado às nações um embaixador, dizendo: Levantai-vos, e levantemo-nos contra ela para a guerra.
2 Eis que te fiz pequeno entre as nações; tu és mui desprezado.
3 A soberba do teu coração te enganou, como o que habita nas fendas das rochas, na sua alta morada, que diz no seu coração: Quem me derribará em terra?
4 Se te elevares como águia e puseres o teu ninho entre as estrelas, dali te derribarei, diz o Senhor.
21 E levantar-se-ão salvadores no monte Sião, para julgarem a montanha de Esaú; e o reino será do Senhor.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA Pv 17.5 O que se alegra com a calamidade será punido.
TERÇA 1 Co 1.10 Não haja entre vós dissensões.
QUARTA 2Co 12.9-10 A graça de Deus nos basta.
QUINTA Ef 4.30-32 A importância de perdoamos uns aos outros.
SEXTA Hb 12.15-17 Cuidado para não se privar da graça de Deus.
SÁBADO 1Pe 2.9-10 A geração eleita, a nação santa, povo de Deus.

HINOS SUGERIDOS: 371, 372, 386

MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que possamos resolver os conflitos com sabedoria, oração e prática da Palavra.

INTRODUÇÃO
O livro de Obadias tem a peculiaridade de proferir suas palavras contra os edomitas, por causa do mal que causaram a Judá e Jerusalém . A mensagem de Obadias retrata a ira de Deus contra os edomitas.

PONTO DE PARTIDA Deus é o Juiz de todo o universo.

1 - O CENÁRIO DA MENSAGEM DO PROFETA OBADIAS
Os descendentes de Esaú hostilizavam abertamente os descendentes de Jacó, desconsiderando-os como um povo irmão. Tal comportamento suscitou a ira de Deus e, por meio do profeta, o Senhor anunciou o fim daquele povo. As palavras de Obadias a Edom foram: “A soberba do teu coração te enganou” [Ob 3].

1.1. Conhecendo um pouco mais o profeta.
O nome Obadias significa “servo do Senhor”. Nada mais é dito a respeito dele e suas palavras revelam um pouco do profeta. Não há consenso quanto a data de sua profecia. É uma das mensagens proféticas mais difíceis de se estabelecer uma data. A título de informação, recorrendo a vários comentários sobre o livro de Obadias, quanto ao aspecto data, as opiniões chegam a variar do nono até ao segundo século a.C. Os profetas Jonas e Naum têm em comum com Obadias o fato de suas mensagens não serem direcionadas para Israel nem para Judá e, sim, para nação uma estrangeira (ou a respeito dela).

Professor(a): Revista Betel Dominical, 2° Trimestre/1994 – Auxílios Didáticos ao Professor, p. 18: “Os estudiosos do livro acham difícil designar-lhe uma época específica. Algumas estimativas chegam a variar em torno de seis séculos. Com toda probabilidade, Obadias, profeta que viveu antes do exílio babilônico, previu pelo Espírito de Profecia a condenação de Edom, o maior inimigo de Israel. Compare-se Jeremias 49.7-22 com relação a uma profecia posterior sobre o mesmo assunto, a qual contém muitas similaridades verbais com a predição que temos agora diante de nós.”

1.2. A mensagem do profeta.
Obadias inicia sua profecia dizendo que recebeu uma visão da parte do Senhor a respeito de Edom. O profeta anunciou que os edomitas seriam castigados, assim como outros povos inimigos do povo de Deus. Isso porque os edomitas se alegraram quando Jerusalém foi conquistada pelos babilônios. Essa postura desagradou ao Senhor que, por meio do profeta Obadias, anunciou sua destruição. Embora o cerne da mensagem do profeta fosse o castigo do povo de Edom, Obadias não deixa de trazer uma mensagem de esperança ao povo de Deus. Ele discorre acerca do “Dia do Senhor”. Nesse dia, o profeta afirma que o Senhor traria justiça contra os inimigos dEle, assim como vitória para aqueles que permanecessem fiéis a Deus [Ob 17]. Embora não haja detalhes de como será esse dia, o profeta afirma que: “(…) o reino será do Senhor” [Ob 21], numa clara mensagem de confiança e afirmação na soberania de Deus.

Professor(a): Bíblia de Estudo Pentecostal: “Embora o Novo Testamento não se refira diretamente a Obadias, a inimizade tradicional entre Esaú e Jacó, que subjaz a este livro, também é mencionada no Novo Testamento. Paulo refere-se à inimizade entre Esaú e Jacó em Romanos 9.10-13, mas passa a lembrar da mensagem de esperança de que Deus nos dá; todos os que se arrependerem de seus pecados, tanto judeus quanto gentios, e invocarem o nome do Senhor, serão salvos [Rm 10.9-13; 15.7-12].”

1.3. Deus comanda a história.
No primeiro versículo o profeta diz que as nações estariam se levantando contra Edom: “Visão de Obadias: Assim diz o Senhor Jeová a respeito de Edom: Temos ouvido a pregação do Senhor, e foi enviado às nações um embaixador, dizendo: Levantai-vos, e levantemo-nos contra ela para a guerra.” [Ob 1]. Embora por motivos diferentes, as nações que declarariam guerra a Edom, estariam na realidade cumprindo o propósito de Deus sobre aquela nação, mesmo que desconhecessem tal fato. Com isso, fica evidente que Deus comanda a história e a conduz em direção à Sua vontade final.

Professor(a): Adilson Faria Soares (Lições Bíblicas, CPAD, 2° Trimestre de 1993, p. 15-16): “Nos versículos 1, 2, 8, 18, encontramos por quatro vezes as expressões “Assim diz o Senhor” e o “Senhor o disse” como prova de origem e autoridade divina da sua mensagem, que anuncia o juízo moral de Deus contra as nações, inclusive Edom, por sua crueldade contra Israel. Concluímos que todas as nações serão julgadas no dia do Senhor, nenhuma escapará.”

EU ENSINEI QUE:
A mensagem de Obadias é um alerta de Deus para todos, mostrando que Deus resiste ao soberbo.

2- O pecado de Edom
Os pecados cometidos por Edom que o levaram a esse terrível juízo foram o orgulho e a crueldade. Por isso, o orgulho deles os destruiriam, pois pensavam que sua posição geográfica seria um empecilho aos ataques inimigos e uma imbatível proteção contra qualquer tentativa de guerra. É assim que a altivez derruba pessoas, nações e líderes que se julgam incapazes de serem atingidos [Ob 3].

2.1. A punição de Edom.
A conspiração e a deslealdade das nações vizinhas foi usada para dar início ao propósito de Deus para julgar os edomitas. Por causa do orgulho que os cegou e a atitude de desprezo e contentamento pelo mal que chegou aos moradores de Jerusalém e Judá (povo irmão), a ira do Senhor se acendeu contra eles [Ob 18]. Os edomitas foram exterminados como povo ao longo dos tempos. O lugar de sua habitação, antes lugar de segurança e invencibilidade, tornou-se uma das mais inóspitas da terra. A Palavra de Deus é fiel e se cumpre na vida de todos, ainda que pareçam inabaláveis em suas posições e seguros de seus recursos.

Professor(a): Ev. Valdilon Ferreira Brandão (Revista Betel Dominical, 2° Trimestre/1994, p. 23) comentou sobre Obadias 3: “A soberba do teu coração te enganou”: “Uma das armas que o adversário mais usa para derrotar a muitos é a soberba. Como: Ezequiel 28.2, 9; Atos 12.23; Daniel 4.25, 30, e muitos outros. Pois Deus abate o soberbo e exalta o humilde [Tg 4.6], (…) A soberba dá ao homem asas como águia para viver nas alturas de sua arrogância, porém se esquece que Deus é sobre todas as coisas e nos dá um lembrete: “se puseres o teu ninho entre as estrelas, de lá te derrubarei” (ver 4).”

2.2. A violência agrava os conflitos.
Os edomitas se negaram a ajudar o povo de Israel, quando este precisou atravessar suas terras estando em Cades. Moisés enviou mensageiros ao rei de Edom [Nm 20.14, 17]. Apesar da promessa de que se limitariam a passar pela terra sem causar qualquer prejuízo, a resposta do rei ao pedido de Moisés foi uma dura palavra naquele momento em que Israel precisava de ajuda. Ele não mostrou bondade ou a cordialidade que deveriam existir, pois seus antepassados eram irmãos [Nm 20.18].

Professor(a): Comentário Shedd: “Esta nação, composta dos descendentes de Esaú, irmão de Jacó (que veio a ser chamado Israel), repetidas vezes estava em guerra contra a nação irmã, Israel. O caso mais terrível desta inimizade, entretanto, revelou-se quando os babilônios destruíram a cidade de Jerusalém juntamente com o templo em 586 a.C., oportunidade aproveitada pelos edomitas para depredar o que restava da cidade e das fazendas abandonadas.”

2.3. Judá será restaurada.
Apesar do cenário devastador, segundo Obadias 21, esse panorama seria radicalmente alterado e o curso da história tomaria novos rumos. Judá experimentaria um tempo de restauração: “Portanto, diz: Deus resiste aos soberbos, dá, porém, graça aos humildes” [Tg 4.6], O profeta cita os nomes dos patriarcas para promover a esperança de que os exilados veriam as promessas cumpridas, reforçando, desta maneira, a fé do povo em Deus que é fiel à Sua Palavra [Sl 115; Mq 7.20], Esta última mensagem de Obadias 21 está de acordo com o grande e perfeito plano de Deus também revelado ao apóstolo João: “Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre” [Ap 11.15].

Professor(a): O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento: “O reino será do Senhor – Essas foram as últimas palavras de Obadias contra toda a arrogância, o orgulho e a rebelião humana. Edom achava-se indestrutível, mas o Senhor humilhou aquela nação e restaurou Judá, que estava caída. Muitas pessoas são tentadas a achar que estão fora do alcance de Deus. Não obstante, Deus as humilhará, assim como exaltará aqueles que se humilharem diante dEle. E, no grande dia, Ele estabelecerá seu justo governo sobre todos.”

EU ENSINEI QUE:
A solidariedade, a cordialidade e a generosidade são essenciais à vida e às relações de todos aqueles que não desejam experimentar as mazelas que a soberba produz.

3- OBADIAS PARA HOJE
A profecia de Obadias foi uma denúncia contra o comportamento do povo de Edom, que não conseguiu restaurar um relacionamento saudável por causa do problema entre os irmãos Esaú e Jacó. A hostilidade entre os irmãos se perpetuou através das novas gerações. Embora os irmãos tenham se acertado [Gn 33.4], as gerações seguintes se sentiram prejudicadas e adotaram um comportamento de rejeição e rivalidade com os descendentes de Jacó.

3.1. A lei da semeadura e retribuição.
Uma das mensagens que continua sendo relevante para os nossos dias: Edom desprezou a lei da semeadura e retribuição. Sua arrogância o enganou a tal ponto que chegou a considerar que estava acima desta lei e que, portanto, jamais seria alcançado por ela [Ob 3]. Notamos que o Senhor revelou a causa da destruição que estava por vir [Ob 10-14], Ou seja, os atos de violência e soberba de Edom teriam consequências. Não nos deixemos enganar, pois o apóstolo Paulo também escreveu sobre esse relevante assunto, enfatizando que de Deus não se zomba [G1 6.7-9].
O escritor aos Hebreus também alertou sobre a justa retribuição que a desobediência recebe [Hb 2.2]. O fato de termos sido alcançados pela graça de Jesus Cristo não nos dispensa de servirmos ao Senhor com reverência e temor [Hb 12.28-29]. Aprendemos com esta reflexão a partir de Obadias e à luz da mensagem do Novo Testamento a importância do arrependimento, vigilância, temor, humildade e um contínuo andar em Espírito.

Professor(a): Bispo Oídes José do Carmo (Revista Betel Dominical – 2° Trimestre de 2008, p. 26): “Entendeu porque Obadias é um profeta excepcional? Ele nos transmite exemplo de humildade, de amor e de confiança em Deus; adverte-nos contra a soberba, a inimizade e a ira que leva a atos de vingança. O profeta deixa claro que todos aqueles que tiram proveito das desgraças e infortúnios de alguém que esteja sendo punido por Deus, e se ensoberbecem sobre eles, serão julgados por estas atitudes reprováveis. Além de tudo isto, ele coloca-nos diante da grandeza da justiça, do poder e do amor incomparáveis de Deus.”

3.2. O Dia do Senhor.
Sobre o Dia do Senhor, Obadias, assim como os demais profetas, traz ensinamentos de que Deus exige justiça; não apenas em um futuro distante, mas também no tempo em que os acontecimentos se desenrolam contra seu povo: “Porque o dia do Senhor está perto, sobre todas as nações; como tu fizeste, assim se fará contigo; a tua maldade cairá sobre a tua cabeça.” [Ob 15]. O amor e a misericórdia de Deus não permitem que Ele compactue com o pecado e a desobediência dos homens. O dia do Senhor é um dia de julgamento e justiça divina.

Professor(a): Comentário Bíblico Moody: “O Dia do Senhor é o dia em que Deus vai julgar a perversidade e vingar a justiça. Deus é misericordioso, mas não vai tolerar o pecado para sempre. Quando o pecador, individual ou nação, ignora completamente as regras divinas, Ele vem para julgar e vingar [Jl 2.1; Am 5.18-20; Sf 1.7-8,14-18; Ez 25.12-14; 35.1-15]. (…) Os juízos do Senhor se basearão sobre a justiça, não no capricho ou na vingança. O castigo não será menor nem maior que os crimes cometidos. (…) A sentença de um pecador não será desproporcional aos seus pecados, mas por ter certeza de que sofrerá por seu pecado.”

3.3. O alerta de Obadias.
A profecia de Obadias é uma clara mensagem contra o orgulho, a arrogância e falta de cordialidade e empatia entre os homens, principalmente entre aqueles que deveriam mostrar-se solidários e não hostis para com seus irmãos. Não se deve rejeitar ajuda àqueles que se encontram em circunstâncias adversas por causa de situações mal resolvidas no passado, ou mesmo alegrar-se por isso. Fica claro também que o mal comportamento de alguém não é justificativa para que outros assim procedam. Mesmo quando os edomitas negaram ao povo de Israel passarem por suas terras, a ordem do Senhor é que não deveriam revidar. O comportamento de Jacó com sua família no passado não significava autorização para que os edomitas agissem com hostilidade e desprezo com os descendentes dele. O desejo de justiça por algo ou alguém pode facilmente ser confundido com vingança.

Professor(a): Adilson Faria Soares (Lições Bíblicas – 2° Trimestre de 1993, p. 17): “Deus envia duras calamidades sobre aqueles que se regozijam com o sofrimento alheio [Pv 17.5;24.17-18].Como servos de Deus, não nos alegremos pela queda de alguém, antes demonstremos nosso amor e bondade e contribuamos para recuperá-lo [Mc 13.37; 1Co 10.12]”. Na presente reflexão é oportuno conectarmos o alerta de Obadias exposto neste subtópico com a mensagem de Jesus Cristo: Mateus 5.43-48. Para tanto, precisamos cultivar o “andar em Espírito”.

EU ENSINEI QUE:
A mensagem do profeta Obadias é um desafio para todos que arrogam para si a reparação das injustiças sofridas.

CONCLUSÃO
O orgulho e altivez vistos e denunciados pelo profeta Obadias em Edom são como uma semente nos corações dos homens. Quanto mais a pessoa se afasta dos caminhos do Senhor, mais esta semente cresce e vai dominando completamente a vida, levando-o a um caminho de destruição.
Fonte: Editora Betel

Subsídio Lição 5 / Vídeo pré-aula

sábado, 22 de julho de 2023

ESCOLA DOMINICAL CPAD ADULTOS - Lição 5 / 3º Trim 2023



A Dessacralização da Vida no Ventre Materno
30 de Julho de 2023



TEXTO ÁUREO
“E eis que em seu ventre conceberás, e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus.” (Lc 1.31)

VERDADE PRÁTICA
A concepção divina de Jesus Cristo sacraliza a vida no ventre materno e se opõe à cultura morta, infantil intrauterina do presente século.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Gn 2.7 Deus é o autor supremo e fonte originária da vida
Terça – Sl 139.13-16 As Escrituras valorizam a vida desde a concepção
Quarta – Lc 1.34-36 A gravidez miraculosa da virgem Maria e da estéril Isabel
Quinta – Ef 5.28,29 A Escritura, a nutrição e o respeito pelo corpo humano
Sexta – Sl 36.9; 90.12 O princípio da sacralidade, a dignidade humana e o direito à vida
Sábado – Jr 1.5 O profeta Jeremias assevera que a vida começa na fecundação

Hinos Sugeridos: 374, 518, 562 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Lucas 1.26-33, 39-45
26 – E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré,
27- a uma virgem desposada com um varão cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria.
28 – E, entrando o anjo onde ela estava, disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres.
29 – E, vendo-o ela, turbou-se muito com aquelas palavras e considerava que saudação seria esta.
30 – Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus,
31 – E eis que em teu ventre conceberás, e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus.
32 – Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai,
33- e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu Reino não terá fim.
39- E, naqueles dias, levantando-se Maria, foi apressada às montanhas, a uma cidade de Judá,
40- e entrou em casa de Zacarias, e saudou a Isabel.
41 – E aconteceu que, ao ouvir Isabel a saudação de Maria, a criancinha saltou no seu ventre; e Isabel foi cheia do Espírito Santo,
42 – e exclamou com grande voz, e disse: Bendita és tu entre as mulheres, e é bendito o fruto do teu ventre!
43 – E de onde me provém isso a mim, que venha visitar-me a mãe do meu Senhor?
44- “ Pois eis que, ao chegar aos meus ouvidos a voz da tua saudação, a criancinha saltou de alegria no meu ventre.
45 – Bem -aventurada a que creu, pois hão de cumprir-se as coisas que da parte do Senhor lhe foram ditas!

PLANO DE AULA
1- INTRODUÇÃO
Um dos desdobramentos da filosofia pós-modernista em nossa sociedade pode ser observado na crescente defesa da legalização do aborto no Brasil pelos setores intelectuais e culturais, apesar de 87% da população se denominar cristã, segundo o último censo do IBGE. O mesmo discurso permeia os argumentos para justificar a defesa da eutanásia e até do suicídio assistido, como é permitido em algum as nações. Tal contradição é alarmante, já que sob a ética do Cristianismo e da Palavra de Deus, a vida criada por Ele é sagrada, desde o momento da concepção (Sl 139.13-16 ) até o último suspiro (Ec 12.7). Não por acaso, há registros na Bíblia de pessoas chamadas por Deus ainda no ventre (Gn 25.20-23; Is 49.1; Jr 1.5; Lc 1.15, 41; G1 1.15,16 ). Por isso, a vida humana inicia e se desenvolve no ventre materno.
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A ) Objetivos d a Lição:
I) Refletir sobre a divina concepção e nascimento de Jesu s, demonstrando o milagre da vida e da capacidade de procriar;
II) Identificar os traços da cultura de morte presentes em nossos dias e as suas consequências;
III) Compreender a sacralidade da vida e a importância de a Igreja de Cristo combater toda cultura que viole os princípios da Palavra de Deus.
B ) Motivação: Nesta lição, veremos que a cultura da morte está presente e cada vez mais naturalizada nas pautas intelectuais e políticas em defesa da legalização do aborto e eutanásia. Ao passo que o sistema deste mundo, mediante estratégias ardis, impõe uma agenda de desconstrução da sacralidade da vida, tão cara ao Cristianismo Bíblico. Assim, enquanto cristãos, precisamos nos posicionar sabiamente.
C) Sugestão de Método: Para essa lição, sugerimos um recurso multimídia. Com a devida antecedência, prepare o material necessário, realizando testes minutos antes da aula. Caso a sua igreja não disponha, é possível transmitir via smartphone, com uma caixinha bluetooth para ampliar o som. Selecione um vídeo (extraído da internet, de acordo com a sua preferência) com batimentos cardíacos de um bebê. Mostre também a imagem dessa preciosa vida, ainda como uma semente divina, na sexta semana de gestação, por exemplo, quando já é possível ouvir o coração pela ultrassonografia. Permita que ouçam por alguns segundos e deixe o som em segundo plano, enquanto lê o Salmo 139.13-16. Em seguida, ore pelo decorrer da aula e interceda ao Espírito Santo pelas almas que neste momento estão pensando em realizar um aborto ou mesmo tirar a própria vida.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Esta lição nos convida a refletir sobre a cultura de morte que permeia a nossa sociedade e o nosso papel enquanto Igreja de Cristo nela. Como portadores e propagadores da vida abundante que o nosso Salvador conquistou por nós na cruz, que possamos nos empenhar mais em alcançar o s perdidos que caminham para a morte e ainda levam consigo inocentes, tal como está escrito: “Livra os que estão destinados à morte e salva os que são levados para a matança, se os puderes retirar” (Pv 24 .11). Portanto, o Senhor Deus se importa com a vida ainda informe no ventre materno.
4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 94, p.38, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B ) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:
1) O texto “A sacralidade da vida aos olhos do Criador” endossa bíblica e teologicamente que a vida humana é sagrada mesmo antes da concepção no ventre.
2) O texto “Não matarás!” aprofunda o argumento contrário ao aborto, eutanásia e suicídio assistido, enfatizando o Decálogo.

INTRODUÇÃO
Deus é o autor supremo da vida (Gn 2.7). Por isso, as Escrituras a valorizam desde a concepção no ventre materno (Sl 139.13-16). Assim, toda ideologia que tem o objetivo de alterar o conceito da vida, desqualifica a autoridade bíblica e faz apologia à cultura de morte infantil no útero. A ideia progressista, que reivindica ao ser humano a autonomia sobre a vida, afronta a soberania divina. Nesta lição, estudaremos a concepção sobrenatural de Jesus Cristo, a apologia ideológica da cultura da morte e o conceito da sacralidade da vida no útero materno.

PALAVRA-CHAVE: VIDA

I- A CONCEPÇÃO DE CRISTO

1- O anúncio do nascimento.
Uma virgem comprometida em casar-se com José, chamada Maria, recebe a visita do anjo Gabriel em Nazaré (Lc 1.26,27). O ser angelical lhe faz uma revelação: “em teu ventre conceberás, e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás seu nome de Jesus” (Lc 1.31). Diante do inusitado, Maria indaga: “como se fará isso, visto que não conheço varão?” (Lc 1.34 ). A pergunta demonstra a perplexidade da virgem de como se daria a concepção sem a participação de um homem.
No Evangelho, a menção à cidade de Nazaré é profética (Lc 1.26), pois o Cristo seria chamado de “nazareno” (Mt 2.23). Lucas ainda enfatiza a virgindade da donzela e a descendência de José “da casa de Davi” (Lc 1.27b). Essas informações integram as profecias messiânicas e tornam fidedigno o relato bíblico (Is 7.14 ; Sl 89.3,4).

2- A miraculosa concepção.
O anjo Gabriel explica a Maria que a concepção seria singular e miraculosa: “descerá sobre ti o Espírito Santo” (Lc 1.35a) e, por isso, declara que o menino, “O Santo, […] será chamado Filho de Deus” (Lc 1.35b). A jovem não pediu sinal algum, mas o anjo lhe comunica da gravidez de Isabel como um incentivo de sua fé: “tua prima, concebeu um filho em sua velhice” (Lc 1.36a).
O testemunho das Escrituras de mulheres estéreis que ficaram grávidas preparou o mundo para crer e receber o milagre da concepção de Jesus por meio de uma virgem. A respeito dessa realidade, o anjo endossa ao se referir à gestação de Isabel: “é este o sexto mês para aquela que era chamada estéril” (Lc 1.36b). Ao finalizar a mensagem, Gabriel completa: “porque para Deus nada é impossível” (Lc 1.37).

3- A bênção do nascimento.
A vida gerada no ventre de uma mulher é um milagre (Ec 11.5), pois Deus dotou o ser humano com a dádiva da procriação (Gn 1.28). Por isso, o nascimento de filhos é uma recompensa divina (Sl 127.3). Contudo, sem o dom da fertilidade, um ventre estéril torna-se obstáculo para a vivência da maternidade (Gn 30.1,2).
Assim, a relevância da gestação e a sacralidade da vida no ventre da mãe são endossadas quando a Bíblia registra a gravidez miraculosa de Maria e de Isabel; uma virgem e outra de idade avançada (Lc 1.34,36). Isabel trazia João no seu ventre, que nasceu com o objetivo de preparar ao Senhor um povo bem-disposto (Lc 1.15-17 ). Maria portava em seu ventre o Filho do Altíssimo, o Rei eterno (Lc 1.3233), que nasceu para ser o Salvador, que é Cristo, o Senhor (Lc 2.11).

SINOPSE I
A história da concepção divina de Jesus Cristo ilustra a sacralização da vida desde o ventre materno, ressaltando que toda a Gestação é um milagre, uma dádiva concedida pelo Criador (Gn 1.28; Ec 11.5).

AUXÍLIO ÉTICA CRISTÃ
A SACRALIDADE DA VIDA AOS OLHOS DO CRIADOR
“Teologicamente, quando começa a vida humana? Na fase embrionária? Ou na fetal? Aos olhos do autor e conservador da vida, antes mesmo da concepção. É o que constatamos no chamamento de Jeremias: ‘Antes que eu te formasse no ventre, eu te conheci; e, antes que saísses da madre, te santifiquei e às nações te dei por profeta’ (Jr 1.5). Ora, se o autor e conservador da vida não faz distinção entre embrião e feto, pois aos seus olhos ambos são pessoas completas, porque iríamos nós teimar em estabelecer tal diferença?
Quem realmente ama não se perde em semelhantes especulações, mas tudo faz a fim de preservar a santidade da vida. Atentemos à narrativa do Gênesis. Moisés mostra com muita clareza que o ser humano não é obra do acaso, pois o acaso não seria capaz de produzir um ser tão perfeito quanto o homem. Deus o criou com as próprias mãos e, para aumentar a intimidade conosco, fez questão de aproximar o seu rosto do nosso. E, soprando-nos as narinas, aumentou ainda mais a comunhão entre nós e Ele.
Portanto, não nos arvorem os como deuses e senhores da vida, determinando quem deve viver e quem tem de morrer. Esse direito só cabe a Deus, pois a pessoa humana tem início nele e para ele terá de retornar (Ec 12 .7 )” (ANDRADE, Claudionor de. As novas Fronteiras da Ética Cristã. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, pp. 70-71).

II – A CULTURA DA MORTE

1- O projeto ideológico.
A cultura da morte é um conjunto de ideias que visa modificar o conceito bíblico da vida. Entre suas pautas estão a legalização do aborto e da eutanásia, apologia ao suicídio e o controle da natalidade. Mediante estratégias culturais, intelectuais e políticas, impõe-se uma agenda de desconstrução da sacralidade da vida, algo caro à cultura cristã, como vimos no tópico anterior (cf. Lc 1.31).
Nesse sentido, estimula-se a “eugenia”: o descarte do ser humano com alguma má formação ainda no útero materno; a maternidade é depreciada a fim de que a mulher não deseje ser mãe; o conceito de saúde reprodutiva é modificado para justificar o aborto como medida de saúde feminina; o direito à vida no útero é substituído pelo direito incondicional da mulher sobre o próprio corpo, que por meio do aborto decreta a morte do fruto de seu ventre.

2- O direito sobre o corpo.
A cultura pós-moderna insiste que é direito do ser humano exercer autonomia sobre o próprio corpo. Essa ideia é de liberdade total ao controle individual sobre a constituição física e o comportamento humano. O slogan “meu corpo, minhas regras” é utilizado em defesa das liberdades sexuais e reprodutivas, bem como para a escolha de vida ou de morte.
Nessa percepção estão os “direitos” à prostituição, ao aborto, à eutanásia, ao suicídio e outros. Qualquer opinião contrária é considerada violação da liberdade humana. Nesse quesito, as Escrituras asseveram que o corpo deve ser nutrido e respeitado (Ef 5.28,29); que embora livre, o ser humano não tem o direito de profanar o seu corpo (1 Co 6.13); e que a vida só tem sentido quando está sob o domínio de Cristo (G1 2.20).

3- A prática do aborto.
O aborto é a interrupção do nascimento por meio da morte do embrião ou do feto, é o ato de descontinuar a gestação do ser vivo. O termo gestação vem do latim “gestacione” e se refere ao tempo em que o embrião fica no útero, desde a concepção até o nascimento. Nesse caso, o aborto pode ser não intencional ou provocado no período de gestação. Na lei mosaica, provocar a interrupção da gravidez da mulher era um ato criminoso (Êx 21.22,23). No sexto mandamento, o homem é proibido de matar, o que significa literalmente “não assassinar” (Êx 20.13).
Os intérpretes do Decálogo concordam que a proibição do aborto está incluída neste mandamento. Assim , quem mata um embrião ou feto atenta contra a dignidade humana e a sacralidade da vida no ventre materno.

SINOPSE II
Sob o pretexto da autonomia e deturpação do livre-arbítrio, a cultura de morte se alastra e naturaliza práticas abomináveis à Palavra de Deus.

AUXÍLIO ÉTICA CRISTÃ
NÃO MATARÁS!
“Há quem defenda a eutanásia ativa, sob o argumento de que ‘não se deve manter artificialmente a vida subumana ou pós-humana vegetativa’, e que se deve evitar o sofrimento dos pacientes desenganados, com moléstias prolongadas (câncer, AIDS etc.). Somos de parecer que o cristão não deve apoiar essa prática, pois consiste em uma ação deliberada e consciente, normalmente por parte do médico, a pedido do paciente, ou de familiares (ou sem consentimento), através da aplicação de algum tipo de agente (substâncias, medicamentos etc.) que leve o paciente à morte, evitando o seu sofrimento.
A Bíblia diz: “ Não matarás…” (Êx 20.13). O verbo matar, aí, é rasab, que tem o sentido de assassinar intencionalmente (não se aplica ao caso de matar na guerra, em defesa própria etc.). A ação do médico, tirando a vida do paciente, é vista como um assassinato, segundo a maioria dos estudiosos da ética cristã. Tradicionalmente, se reconhece que a eutanásia é um crime contra a vontade de Deus, expressa no decálogo, e contra o direito de vida de todos os seres humanos” (LIMA, Elinaldo Renovato. Ética cristã: confrontando as questões do nosso tempo. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, pp.138-39).

III- SACRALIDADE DA VIDA

1- A vida é inviolável.
A vida humana é sagrada, pois ela é um ato criativo de Deus, autor e a fonte originária do fôlego da vida (Gn 2.7; Jó 12.10). Nessa perspectiva, o princípio da sacralidade assegura a dignidade da pessoa humana e a inviolabilidade do direito à vida (Sl 36.9; 90.12). Portanto, o valor da vida é absoluto e deve se sobrepor a qualquer outro direito ou interesse (Jo 10.10).
Nesse aspecto, o princípio de defesa da vida humana, desde a concepção no útero materno, não pode conter exceções. Somente Deus tem poder sobre a vida e a morte (1 Sm 2.6). Em uma sociedade secularizada, o cristão precisa tomar cuidado com o relativismo, não fazer concessões e estar alerta quanto às ações de manipulação de sua consciência e o desrespeito à vida humana (2 Co 4.2; 1 Tm 4.1,2).

2- O começo da vida.
As Escrituras são incisivas ao afirmarem o início da vida desde a concepção: o profeta Jeremias afirma que a vida tem início na fecundação (Jr 1.5); o rei Davi corrobora que a pessoa é conhecida e cuidada pelo Senhor desde a concepção (Sl 139.13); Deus é quem forma ao ser vivo dentro do ventre da mãe (Sl 139 .14 ). Ainda, o salmista afirma que Deus vê o embrião ainda informe e o ama em todos os processos formativos da vida intrauterina, desde a fecundação até o nascimento e por toda a sua vida (Sl 139.15,16).
Por conseguinte, de acordo com a s Escrituras, a vida começa quando ocorre a união do gameta masculino ao feminino. Essa nova célula é um ser humano e possui identidade própria e, portanto, o seu direito de nascer não pode ser interrompido por vontade, desejos ou caprichos humanos (Dt 32.39; Rm 9.20).

3- A posição cristã.
A igreja que mantém o princípio teológico da autoridade bíblica (2 Tm 3.16 ) defende a dignidade humana e a inviolabilidade da vida desde a sua concepção. Ensina que a vida humana é sagrada em todas as etapas do desenvolvimento da vida e que não pode ser violada por nenhum tipo de cultura (1 Sm 2.6). Ratifica que toda ideologia que seculariza os princípios bíblicos deve ser combatida (2 Tm 3.8).

SINOPSE III
As Sagradas Escrituras defendem a dignidade humana e a inviolabilidade da vida desde a sua concepção, tal como a Igreja de Cristo deve fazer.

CONCLUSÃO
A gestação e a procriação do ser humano são bênçãos divinas (Gn 9.7). A concepção de Cristo no ventre de uma virgem certifica a sacralidade da vida intrauterina. A interrupção da vida em qualquer fase da gravidez é uma agressão ao direito inviolável de nascer. A valorização da dignidade humana, o direito à vida e o cuidado à pessoa vulnerável são princípios imutáveis do cristianismo bíblico (Jo 10.10). Acerca do assunto, a Bíblia assegura que Deus é o autor e o detentor da vida humana (Jó 12.10).

REVISANDO O CONTEÚDO
1- De acordo com a lição, o que preparou o mundo para crer e receber o milagre da concepção de Jesus por meio de uma virgem?
O testemunho das Escrituras de mulheres estéreis que ficaram grávidas.
2- De acordo com a lição, o que são endossadas quando a Bíblia registra a gravidez miraculosa de Maria e de Isabel?
A relevância da gestação e da sacralidade da vida no ventre da mãe.
3- Cite a s pautas que caracterizam a cultura da morte.
Entres as pautas estão a legalização do aborto e da eutanásia, apologia ao suicídio e o controle da natalidade.
4- O que caracteriza o ato de abortar?
A descontinuidade da gestação do ser vivo.
5- O que a igreja defende quando mantêm o princípio teológico de autoridade bíblica?
A igreja que mantém o princípio teológico da autoridade bíblica (2 Tm 3.16) defende a dignidade humana e a inviolabilidade da vida desde a sua concepção.

Fonte: CPAD

Subsídio Lição 5Vídeo da pré-aula



quinta-feira, 20 de julho de 2023

ESCOLA DOMINICAL BETEL SUBSÍDIO - Lição 4 / 3º Trim 2023


AULA EM 23 DE JULHO DE 2023 - LIÇÃO 4
(Revista Editora Betel)

Tema: Amós – É tempo de buscar ao Senhor de todo o Coração

TEXTO ÁUREO
“Porque assim diz o Senhor à casa de Israel: Buscai-me, e vivei.” Amós 5.4

VERDADE APLICADA
Como discípulos de Cristo somos chamados a um viver coerente com a fé e os valores bíblicos.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Apresentar o cenário da mensagem do profeta Amós.
Destacar a essência da mensagem do profeta Amós.
Identificar Lições do livro de Amós para os dias de hoje

TEXTOS DE REFERÊNCIA

AMÓS 7
7- Mostrou-me também assim: eis que o Senhor estava sobre um muro levantado a prumo, e tinha um prumo na sua mão.
8- E o Senhor me disse: Que vês tu, Amós? E eu disse: Um prumo. Então disse o Senhor: Eis que eu porei o prumo no meio do meu povo Israel; nunca mais passarei por ele.
9- Mas os altos de Isaque serão assolados, e destruídos os santuários de Israel; e levantar-me-ei com a espada contra a casa de Jeroboão.
14- E respondeu Amós, e disse a Amazias: Eu não era profeta, nem filho de profeta, mas boieiro, e cultivador de sicômoros.
15- Mas o Senhor me tirou de após o gado, e o Senhor me disse: Vai e profetiza ao meu povo Israel.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA – 2Cr 7.14 Um chamado ao arrependimento.
TERÇA – Sl 7.17 Louvar ao Senhor segundo a sua justiça.
QUARTA – Sl 9.8 O Senhor julgará o mundo com justiça
QUINTA – Sl 15.1-2 O verdadeiro cidadão dos céus.
SEXTA – Sl 51.1-4 Davi confessa o seu pecado e suplica perdão.
SÁBADO – Jo 1.9 Cristo é fiel e justo para nos perdoar

Hinos Sugeridos: 196, 290,326

INTRODUÇÃO
- "Amós denunciou a injustiça e a corrupção e, por isso, precisou enfrentar tudo que se opunha à sua mensagem profética.", seguindo dentro do contexto do trimestre sobre os profetas menores, o livro de Amós nos mostra as dificuldades em se cumprir a vontade do Senhor. Essa dificuldade se dá pelo tipo de mensagem do profeta, pois era uma mensagem de juízo e punição e no geral, as pessoas não gostam de ouvir esse tipo de mensagem.
- "Sua vida nos mostra que realizar a vontade de Deus não isenta ninguém de enfrentar obstáculos.", o sofrimento a que o comentarista se refere está expresso pela perseguição por causa da profecia. Veja o versículo que mostra essa perseguição:
"Então Amazias, o sacerdote de Betel, mandou dizer a Jeroboão, rei de Israel: Amós tem conspirado contra ti, no meio da casa de Israel; a terra não poderá sofrer todas as suas palavras.", Amós 7.10

1- O CENÁRIO DA MENSAGEM DO PROFETA AMÓS
- "O livro de Amós revela um cenário onde a religiosidade era intensa. No entanto, o povo estava distante da presença de Deus."
, ou seja, o povo apresentava aparência de religiosidade, mas não tinha a religião no seu coração. Amós apresenta o que seria uma realidade para os dias atuais.
 
 
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Acesse também: Conteúdo Lição 4 / Vídeo pré-aula 



quarta-feira, 19 de julho de 2023

SUBSÍDIO LIÇÃO 4 REVISTA BETEL

 ESTÁ QUASE PRONTO O SUBSÍDIO PARA A LIÇÃO 4 DA REVISTA DA EDITORA BETEL.

Amós – É tempo de buscar ao Senhor de todo o Coração

AGUARDEM ESSE MARAVILHOSO ESTUDO.

Pr Marcos André

RETORNO DOS TRABALHOS DO CLUBE DA TEOLOGIA


BOA TARDE A TODOS.

APÓS DOIS DIAS COM PROBLEMAS NO COMPUTADOR, ESTAMOS RETOMANDO OS TRABALHOS DO CLUBE DA TEOLOGIA.

POR CAUSA DISSO, AS PUBLICAÇÕES PODERÃO SOFRER ATRASOS.

PEÇO DESCULPAS A TODOS PELO TRANSTORNO!

Pr Marcos André