segunda-feira, 1 de abril de 2024

ESCOLA DOMINICAL EDITORA BETEL - Lição 1 / 2º Trim 2024


Ordenança para crer e descer às águas batismais
7 de Abril de 2024



TEXTO ÁUREO
“Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.” Mateus 28.19

VERDADE APLICADA
O batismo em águas é uma ordenança de Jesus e aponta para nossa união com Cristo.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Ressaltar o simbolismo do batismo.
Mostrar que o batismo é crer em Jesus e arrepender-se.
Explicar que a salvação é para quem crer em Jesus.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

MATEUS 3
13 Então veio Jesus da Galiléia ter com João, junto do Jordão, para ser batizado por ele.
14 Mas João opunhas-lhe, dizendo: Eu careço de ser batizado por ti, e vens tu a mim?
15 Jesus, porém, respondendo, disse-lhe: Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então ele o permitiu.
16 E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele.
17 E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Mt 28.18-20 A ordenança do batismo.
TERÇA | Mc 1.9-10 Jesus foi batizado por João, no rio Jordão.
QUARTA | At 2.37-41 O arrependimento e o batismo.
QUINTA | Rm 1.16-17 Evangelho: poder de Deus para salvação.
SEXTA | Rm 6.4 Fomos sepultados com Cristo pelo batismo.
SÁBADO | 1Co 12.12-14 Todos fomos batizados no mesmo Espírito.

HINOS SUGERIDOS: 102, 116, 447

MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que mais pessoas possam crer e descer às águas do batismo.

INTRODUÇÃO
O batismo nas águas é um ato simbólico importante para aqueles que decidem renascer na fé cristã. O batismo simboliza o sepultamento da natureza pecaminosa anterior, muitas vezes referida como o “velho homem” ou o “velho Adão”. Além disso, ao emergir da água, o batismo simboliza também a participação na ressurreição de Cristo, conforme descrito em Romanos 6.3-4. Isso indica um compromisso em começar uma nova vida, marcada pela transformação espiritual e a adoção de um novo caminho guiado pelos ensinamentos de Cristo.

1- A SALVAÇÃO É PARA QUEM CRER EM JESUS
“Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado” [Mc 16.16]. A palavra crer, no grego pisteuo, admite vários sentidos, dentre outros: “ter fé (em, ou com respeito a uma pessoa ou coisa); acreditar, confiar (especialmente confiar o próprio bem-estar a Cristo), entregar”.

1.1. Para se tornar filho de Deus, é preciso receber Jesus como Senhor e Salvador. 
De acordo com a perspectiva cristã, a fé, ou o ato de crer, é o alicerce da salvação e da relação com Deus. Em João 1.12-13, é enfatizado que para aqueles que recebem e crêem em Jesus Cristo é dado o poder de serem feitos filhos de Deus, uma transformação que não depende de origens humanas ou vontades físicas. O batismo, embora seja um ato simbólico importante, que representa a decisão pública de seguir a Cristo, por si só não é suficiente para manifestar a salvação. A salvação é descrita como uma obra operada pelo crer em Jesus. Este processo inicial de aceitar Cristo é apenas o começo de uma jornada de fé contínua, como indicado em Mateus 24.13, que fala sobre a perseverança na fé. Efésios 2.8 também ressalta que a fé é um presente de Deus, uma graça que torna possível os seres humanos alcançarem a salvação. Portanto, no cristianismo, crer não é apenas uma ação inicial, mas um caminho contínuo de confiança e relacionamento com Deus.

Professor(a): Bispo Abner Ferreira (Revista Betel Dominical – 4° Trimestre de 2017 – Lição 6): “Deus tomou a iniciativa para nossa salvação. É importante destacar que a salvação não é uma ação divina de última hora, como se Deus pudesse ser surpreendido [Ap 13.8]. Cada cordeiro sacrificado no Antigo Testamento apontava para Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo [Jo 1.29]. (…) A Bíblia nos ensina que, embora Deus tenha preparado tudo para que o homem venha ao conhecimento da verdade, a salvação também exige que o homem responda de maneira positiva a essa vocação. Como? Recebendo-O [Jo 1.12], crendo [Jo 3.16], indo ao Seu encontro [Jo 6.37], e invocando-O [Rm 10.13].”

1.2. Crer é confiar, conhecer, confessar e obedecer. 
Para desenvolver uma fé genuína, é essencial conhecer a Palavra de Deus. Romanos 10.17 diz: “A fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de Deus”. Isso implica que a fé se fortalece e se aprofunda através do constante estudo e reflexão das Escrituras Sagradas. A fé, portanto, não é apenas uma crença abstrata, mas uma prática de vida que se manifesta na obediência aos ensinamentos de Cristo. Em Mateus 7.24-27, é enfatizado a importância de edificar a vida sobre a rocha sólida dos ensinamentos de Cristo. Além disso, a fé cristã envolve a confissão pública de Jesus Cristo Mateus 10.32-33 destaca a reciprocidade dessas confissões ao reconhecermos Cristo diante dos homens. Ele nos reconhece diante do Pai. Isso nos motiva a testemunhar abertamente sobre as obras de Jesus e a professar nossa fé nEle. Negar Cristo, por outro lado, tem suas consequências, conforme advertido nas mesmas passagens. Em situações excepcionais, o crer pode assumir um papel mais central do que o batismo. Um exemplo é o do malfeitor crucificado ao lado de Jesus (Lc 23.99-43). Esse malfeitor, reconhecendo Jesus como o Filho de Deus e admitindo Sua inocência, recebeu a promessa do paraíso, mesmo sem ter passado pelo batismo. Este caso ilustra a possibilidade de salvação pela fé genuína em circunstâncias onde o batismo formal não é possível evidenciar.

Professor(a): Normalmente quem conhece confia, quem confia confessa, quem confia obedece. Nós não precisamos ter nenhum receio de alguém que nos ama com perfeição Deus nos amou primeira Deus doou o Seu Filho único por nós, Jesus aceitou a ser entregue por nós para concretizar a nossa salvação, por isso cremos nEle e confiamos que Ele pode resolver as nossas dificuldades, nossos temores, nossas fragilidades. Além do mais, Salmo 46.1 dirá que Deus é nosso refúgio, nossa fortaleza, nosso socorro, principalmente na hora da angústia. Por isso não tememos. Se cremos, é porque confiamos, se cremos, é porque sabemos do que Ele é capaz, se cremos, podemos confessar os nossos pecados, se cremos, obedecemos aos Seus mandamentos.

1.3. Quem crê em Jesus não é condenado.
A mensagem central da Bíblia é que crer em Jesus Cristo é essencial para evitar a condenação e obter a vida eterna. Deus, em Seu amor incomensurável, ofereceu Seu Filho Unigênito para que todos que nEle creem não sejam condenados, mas tenham vida eterna. Esta oferta de salvação, conforme expresso em João 3.16-19 e Tito 2.11, está disponível para todos, sem exceção. Enquanto a crença em Jesus leva à salvação, a descrença resulta em condenação, destacando a grande importância da fé para a salvação na doutrina cristã.

Professor(a): F. F. Bruce (João: introdução e comentário – Vida Nova, 1987, p. 88): O julgamento, como no versículo 17, é adverso é inerente ao ato de dar as costas à verdade personificada em Cristo. Para aqueles que confiam nele não há esta condenação. (…) A pessoa que despreza Cristo, ou o considera indigno de sua confiança, julga a si mesmo, não a Cristo. Ele não precisa esperar até o dia do julgamento; o veredicto sobre ele já foi pronúncia do. […] Aqueles que creem no nome do Filho de Deus, como já vimos [Jo 1.12], tornam-se filhos de Deus; para aqueles que não creem não há alternativa além do juízo no qual incorrerão.”

EU ENSINEI QUE:
Para se tornar filho de Deus, é preciso receber Jesus como Senhor e Salvador.

2- BATISMO: SEPULTAMENTO DE PECADOS
Batismo vem do termo grego baptizo que significa “imergir”, “submergir” e “mergulhar”. O batismo por imersão, na descida às águas, simboliza a morte do crente para o pecado, e o sair da água, a sua ressurreição para uma nova vida em Cristo Jesus [Jo 3.3; At 2.41; Rm 8.1].

2.1. O batismo deve ser em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. 
O batismo em águas é realizado por homens, mas com autoridade vinda do alto [Mc 11.29-30]. A idade e o momento certo para descer às águas batismais estão intrínsecos na consciência de cada pessoa e nas normas regulamentares de cada igreja, que, com maturidade e equilíbrio, conduzirão para o melhor momento [At 8.35-39]. Não tem uma idade determinada para o batismo. É fundamental que a pessoa a ser batizada saiba distinguir entre o certo e o errado, o justo e o injusto, o bem e o mal, o verdadeiro e o falso e tenha consciência de que é pecador e necessita de perdão dos pecados e creia no Senhor Jesus como Salvador e Senhor da Vida, e o faça de livre e espontânea vontade, não por medo ou coação.

Professor(a): Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal: “As palavras de Jesus afirmam a realidade da Trindade. Algumas pessoas acusam os teólogos de terem inventado o conceito da Trindade e forçado a sua interpretação a partir das Escrituras. Mas, como podemos ver aqui, o próprio Senhor Jesus Cristo não disse para batizar “nos nomes, mas em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. A palavra “Trindade” não aparece nas Escrituras, mas descreve muito bem a natureza tríplice de Deus que, sendo um, subsiste na pessoa do Pai, do Filho e do Espírito Santo”

2.2. O batismo é um símbolo público de conversão. 
Batismo é um ato público, visível e de fé. O batismo não lava pecados, pois fomos perdoados pelo sacrifício de Jesus na cruz do Calvário, mas é elemento simbólico da conversão [2Co 5.17]. Quando descemos às águas batismais, demonstramos publicamente a nossa decisão de sermos sepultados com Cristo. Quando saímos da água, estamos sendo ressuscitados com Cristo como uma nova criatura [Rm 6.3-4]. O batismo deve ser por imersão, simbolizando o sepultamento. Fomos sepultados juntamente com Ele no batismo [Cl 2.12]. Ninguém sepulta sobre a terra, mas debaixo.

Professor(a): Batismo nas águas é um rito, com origem no termo latim “ritus”. Os ritos são simbólicos e nesse caso o batismo simboliza o início da vida espiritual e cristã de quem se torna membro do Corpo de Cristo. O batismo não é uma cerimônia dramática, que vem do grego “drama”, que significa uma ação comovente ou angustiante e que tem poder salvífico, mas uma mensagem pública que reflete a realidade de quem foi salvo em Cristo e passa a pertencer à igreja de Jesus e ser membro dela.

2.3. Ao ser batizado, Jesus deixou o Seu exemplo.
Jesus foi batizado no rio Jordão, por João Batista [Mc 1.9-11], como exemplo para nós. Jesus não precisava ser batizado, porque não necessitava de arrependimento, pois não tinha pecado, mas batizou-se para que se cumprisse “toda a justiça”. O batismo de Jesus foi para identificar-se com aqueles cujos pecados Ele tinha vindo carregar. O batismo de Jesus marca o início do Seu ministério público.

Professor(a): R. V. G. Tasker (Mateus: introdução e comentário, Vida Nova, 1980, p. 39) comenta sobre o batismo de Jesus: “A resposta de Jesus mostra sua consciência de que tanto João como ele próprio tinham partes específicas a desempenhar no plano divino para a redenção do homem e de que o momento presente era decisivo na execução do mesmo. A significação do ato de Jesus é bem salientada por Levertov “Submetendo-se ao batismo, Jesus estava aceitando seu destino. Como membro de seu povo e parte da humanidade, ele toma sobre si os pecados deles, e no batismo ele os atira de sobre si com santa ira, dedicando-se ao mesmo tempo à sua santa vocação.

EU ENSINEI QUE:
O batismo simboliza a morte do crente para o pecado e a sua ressurreição para uma nova vida em Cristo Jesus.

3- BATISMO: CRER EM JESUS E ARREPENDER-SE
A palavra arrependimento, no grego “metaneo”, significa “mudança de mente”, “mudança radical de conduta, de atitude. O batismo pregado por João Batista é o de arrependimento para remissão de pecados [Lc 3.3]. Arrependimento é reconhecer o pecado, sentir tristeza pelo pecado, confessar o pecado e mudar de vida [At 2.38]. Há um só batismo [Ef 4.5]. O batismo deve ser de livre e espontânea vontade.

3.1. Uma profissão de fé sobre a Palavra de Deus. 
Muitas igrejas a usam em um discipulado anterior ao batismo. E a forma com que fazem varia de igreja para igreja. Profissão de fé significa uma declaração pública que alguém faz das suas crenças e dogmas religiosos. Além dessa profissão de fé inicial, os cristãos também faziam outras declarações públicas sobre aquilo em que criam, quando eram perguntados. Quem vai ser batizado deverá responder positivamente às perguntas sobre a Palavra: 1) Você crê que a Palavra de Deus é a verdade e conscientemente se compromete a ser obediente aos mandamentos bíblicos? 2) Você crê de todo o coração que Jesus é o Filho de Deus e que morreu pelos seus pecados? [At 8.37]. 3) Você crê na obra do Espírito Santo e nos dons espirituais? 4) Você crê que existem céu e inferno e que o salvo em Cristo Jesus tem a vida eterna? 5) Você crê no arrebatamento da Igreja e que os que estiverem vivos não experimentarão a morte?

Professor(a): O Senhor Jesus não instituiu nenhum ritual específico concernente à profissão de fé. A Bíblia relata apenas que, para ser salvo, é necessário confessar com a boca o Senhor Jesus como Senhor e Salvador, crer no coração que Deus o ressuscitou dos mortos e não o negar diante dos homens [Mt 10.32-33; Rm 10.9-10]. Um exemplo do batismo de alguém que creu encontramos em Atos dos Apóstolos no capítulo 8 do verso 36 ao 38, no diálogo entre Filipe e o eunuco etíope: “E, indo eles caminhando, chegaram ao pé de alguma água, e disse o eunuco: Eis aqui água; que impede que eu seja batizado? E disse Filipe: É lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus. E mandou parar o carro, e desceram ambos à água, tanto Filipe como o eunuco, e o batizou.”

3.2. Uma profissão de fé sobre a igreja. 
Algumas perguntas sobre a profissão de fé são realizadas na hora do batismo, outras são realizadas em um rápido culto para novos convertidos antes do batismo. Algumas igrejas não usam mais essas instruções, mas muitas ainda conservam a tradição. Quem vai ser batizado deverá responder positivamente às perguntas sobre a igreja: “Você conscientemente se compromete a: 1) Ser obediente às tradições, usos e costumes, bem como as normas da igreja? 2) Ser submisso ao seu pastor, que é a autoridade espiritual e eclesiástica sobre você? [1Ts 5.12-13]; 3) Ser fiel nos dízimos e ofertas alçadas? [Ml 3.10; 2Co 9.7]; 4) Participar da Ceia do Senhor regularmente, examinando sempre a real situação que se encontra diante de Deus? [1Co 11.28]”.

Professor(a): Antonio Gilberto (Revista Maturidade Cristã – Lições Bíblicas, 4° Trimestre/1985): “Uma igreja não pode existir sem seus membros. Eles são admitidos à igreja, como já vimos mediante o novo nascimento seguido de batismo em água e que participam regularmente da Ceia do Senhor. Privilégios dos membros da igreja – Alguns são: a) Receber dos pastores a ministração da Palavra de Deus; b) Ter oportunidade de trabalhar para Jesus; c) Gozar dos privilégios do culto coletivo. Deveres dos membros da igreja local – Alguns são: a) Desenvolver sua maturidade espiritual [Ef 4.14-16]; b) Amar e honrar a sua igreja; c) Receber e tratar bem seus pastores e demais obreiros reconhecidos pela igreja”. Podemos acrescentar a fidelidade nos dízimos e nas ofertas visando a manutenção das atividades na igreja local.

3.3. Uma profissão de fé sobre a própria vida.
Esta é uma profissão ou uma declaração pública que alguém faz dos seus princípios, valores e crenças. Normalmente são momentos que os novos crentes reafirmam sua fé em Jesus como o Filho de Deus, que veio ao mundo para nos salvar de nossos pecados [At 4.10-12]. O batizando deverá responder positivamente às perguntas sobre a sua vida: “Você conscientemente se compromete a: 1) Ser exemplo de vida para os outros e não ter de que se envergonhar? 2) Ser imitador de Deus, como filho amado? [Ef 5.1]. E imitador de Cristo, no exemplo de Paulo? [1Co 11.1]; 3) Ser exemplo dos fiéis na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza? [1Tm 4.12]; 4) Ser sal da terra e luz do mundo? [Mt 5.13-16]”.

Professor(a): Bispo Abner Ferreira (Revista Betel Dominical – 4 Trimestre de 2017 – Lição 7): “O significado do batismo – É de grande importância para nossa edificação, amadurecimento e firmeza espiritual que conheçamos o significado desta ordenança da Igreja, conforme encontramos na Palavra de Deus [Rm 6.3-14; Gl 3.27; CL 2.12]: a) União com Cristo somos ramos e Cristo é a videira. A sobrevivência e produção dos ramos dependem da união com a verdadeira, Jesus Cristo; b) Morte e sepultamento do nosso velho homem não se trata de morte e sepultamento no aspecto físico, mas de não mais viver sob o domínio da natureza pecaminosa. Trata-se do resultado da nossa união com Cristo pela fé [CI 3.3; Rm 6.11, 14]. Fomos libertos do poder do pecado pelo poder de Jesus Cristo; c) Andar em novidade de vida – a pessoa nascida de novo anda em novidade de vida pela contínua ação do Espírito Santo [Ef 5.18; Gl 5.16, 25]. O batismo em águas sinaliza que a pessoa decidiu se submeter ao senhorio de Cristo, viver em novidade de vida e tornar pública esta mudança.”

EU ENSINEI QUE
Arrependimento é reconhecer o pecado, sentir tristeza pelo pecado, confessar o pecado e mudar de vida.

CONCLUSÃO
O batismo, sendo uma ordenança bíblica, devemos levar a cabo até que Cristo volte para levar a Sua Igreja. Não podemos negligenciar, pois o Novo Testamento está repleto de referências sobre o batismo e Jesus deixou o exemplo a ser seguido.

Subsídio Lição 1 / Vídeo pré-aula

Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)

domingo, 31 de março de 2024

ESCOLA DOMINICAL CPAD ADULTOS - Lição 1 / 2º Trim 2024


O Início da Caminhada
7 de Abril de 2024


TEXTO ÁUREO
“Jesus respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus.” (Jo 3.3)

VERDADE PRÁTICA
O Novo Nascimento marca o início da jornada do crente em Jesus Cristo.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Rm 8.2; 12.2 A nova vida com Cristo por meio do Espírito
Terça – Ef 1.3-6 Na nova vida com Cristo temos Deus como Pai
Quarta – 1 Co 15.57 Na nova vida com Cristo temos o Filho conosco
Quinta – Jo 14.26 Na nova vida com Cristo temos o Espírito Santo, o Consolador
Sexta – Jo 16.7-11; Rm 8.5-7 A nova vida com Cristo é uma ação poderosa do Espírito
Sábado – 1 Pe 1.23 A nova vida com Cristo é gerada por intermédio da Palavra

Hinos Sugeridos: 15, 19, 227 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
João 3.1-8

1 – E havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, príncipe dos judeus.
2 – Este foi ter de noite com Jesus e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és mestre vindo de Deus, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele.
3 – Jesus respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus.
4 – Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura, pode tornar a entrar no ventre de sua mãe e nascer?
5 – Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus.
6 – O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.
7 – Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo.
8 – O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito.

PLANO DE AULA
1- INTRODUÇÃO
A Caminhada Cristã inicia com o Novo Nascimento, obra efetuada pelo Espírito Santo mediante ao sacrifício de Jesus Cristo no Calvário. A conclusão dessa obra se dará por ocasião da glorificação final dos salvos, ou seja, a ocasião em que receberemos um corpo glorioso, semelhante ao do Senhor Jesus quando apareceu aos discípulos após ressurreto. Neste trimestre, estudaremos o início e o final dessa caminhada, mas também o meio dessa jornada com Cristo. Do início ao final da caminhada cristã, há um meio que se mostra um desafio. Para nos auxiliar neste estudo, contaremos com o pastor Osiel Gomes, líder da AD em Tirirical (MA), doutorando em teologia, conferencista e autor de várias obras publicadas pela CPAD. O pastor Osiel Gomes é o comentarista deste trimestre.
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Explicar o sentido da caminhada com Cristo;
II) Ensinar a respeito da doutrina do Novo Nascimento;
III) Enfatizar a importância do Novo Testamento para a formação de quem inicia a caminhada cristã.
B) Motivação: Nesta vida, precisamos ter bem claro a ideia de início e fim para qualquer atividade que iniciamos. Na trajetória da caminhada com Cristo não é diferente. Há um início e, também, uma promessa de um desfecho glorioso. Esse desfecho é o alvo que deve estar sempre diante de nós quando nos encontrarmos diante dos obstáculos da nossa caminhada espiritual. Os desafios podem ser grandes, mas nada se compara com o desfecho reservado a cada peregrino que iniciou a sua jornada para Céu.
C) Sugestão de Método: Vamos iniciar mais um trimestre. A primeira aula é uma introdução que situará o aluno a respeito do que ele estudará durante todo o trimestre. Por isso, planeje bem esta primeira aula, reservando tempo para expor e aplicar o conteúdo desta primeira lição, de modo que você consiga fazer uma boa introdução do trimestre. Nesta oportunidade, sugerimos que você inicie a aula trazendo uma reflexão a respeito do tema geral do trimestre: “A Carreira que Nos Está Proposta: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu”. Procure extrair dos alunos a percepção deles a respeito do tema, o que esperam dele e o que desejam aprender. À medida que você vai percebendo os anseios da classe, comente os principais assuntos que serão abordados na aula. Nessa introdução, apresente o comentarista deste trimestre, o pastor Osiel Gomes, conforme mencionado na introdução. Um excelente início de trimestre!
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: A lição de hoje é uma excelente oportunidade para os alunos refletirem a respeito de sua trajetória como cristãos, desde quando ela iniciou até o momento presente. Mostre que, à medida que temos a consciência do que nos espera no final da nossa jornada, teremos mais ou menos motivação espiritual para concluí-la. Encerre a aula citando as Escrituras: “Nós, porém, não somos daqueles que se retiram para a perdição, mas daqueles que creem para a conservação da alma” (Hb 10.39).
4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 97, p.36, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:
1) O texto “Regeneração: Nascimento e Renovação Espiritual”, localizado depois do segundo tópico, destaca a obra do Novo Nascimento, a Regeneração do pecador;
2) O texto “As Fontes da História do Novo Testamento”, ao final do terceiro tópico, expande a reflexão a respeito da importância do Novo Testamento na vida do cristão.

INTRODUÇÃO
Neste trimestre, estudaremos a Jornada do cristão. Para iniciarmos os nossos estudos, temos o propósito de compreender o início de nossa caminhada com Cristo e o quanto somos agraciados com a presença da Santíssima Trindade nessa trajetória. Conceituaremos também o Novo Nascimento e o estudaremos como uma experiência proveniente do Espírito Santo, conforme as Escrituras nos apresentam. Finalmente, mostraremos a importância do Novo Testamento no início dessa jornada de fé.

Palavra-Chave: Caminhada

I- A CAMINHADA COM CRISTO

1- Compreendendo os dois caminhos.
Na história humana, temos dois caminhos: o da vida natural e o da vida com Cristo.
a) Vida humana. A primeira se inicia no momento do nosso nascimento natural. Ela poderá ser longa ou curta, mas não eterna. Essa trajetória humana é marcada pelas fases da infância, adolescência, juventude, vida adulta e velhice. Também é caracterizada por dois momentos: o nascimento e a morte. É a esse tipo de jornada da vida que Jesus se refere quando diz: “O que é nascido da carne é carne” (Jo 3.6).
b) Vida com Cristo. A vida humana pode se tornar uma jornada maravilhosa quando convidamos o Senhor Jesus para fazer parte dela. A nova vida com Cristo é o começo de uma nova história, de felicidade verdadeira e de plenitude no Espírito (Rm 8.2). Nessa vida há novos propósitos, novos pensamentos e novas esperanças (Rm 12.2). Afinal, nos tornamos um(a) filho(a) de Deus. Esse tipo de jornada de vida que nosso Senhor se refere quando diz: “O que é nascido do Espírito é espírito” (Jo 3.6).

2- Os três companheiros da nossa caminhada.
Quando recebemos Jesus como Salvador, Deus passa a ser o nosso Pai (Ef 1.3-6). Agora somos cuidados, instruídos e fortalecidos por Ele. Temos um relacionamento de pai e filho. Além do Pai, temos também o seu Filho como aquEle que nos concede a vitória contra o pecado e toda a sorte de males (1 Co 15.57); e, por nos amar, nos concedeu a sua vida (Jo 3.16) e nos conduz em segurança para o seu reino celestial (Cl 2.6,7). Finalmente, temos agora o terceiro membro da trindade, o Espírito Santo como nosso auxiliador e consolador (Jo 14.26). Pelo intermédio dEle, Deus operou o milagre do Novo Nascimento, transformando a nossa natureza caída e nos tornando em seus legítimos filhos. Tudo isso significa nascer do Espírito ou Novo Nascimento (Jo 3.6; Jo 1.13; 1 Co 15.50).

SINOPSE I
A história humana compreende dois caminhos: o da vida natural e o da vida espiritual.

II – O NOVO NASCIMENTO

1- Por que precisamos do Novo Nascimento?
No início do diálogo entre Jesus e Nicodemos, o termo “homem” se destaca. Esse substantivo masculino do grego ἄnthrōpos, que significa “homem”, tem um uso genérico no texto e, por isso, seu sentido inclui todos os seres humanos (Jo 3.4). Assim, o Senhor Jesus afirmou que Nicodemos precisava nascer de novo, um novo nascimento vindo diretamente do céu. Como homem, ele estava na condição caída de todos os seres humanos “porque todos pecaram” (Rm 3.23). Nesse sentido, todo ser humano precisa passar pelo processo de regeneração, experimentar uma ação divina no interior, ou seja, nascer de novo (Jo 3.5; 20.22; 15.5; 2 Co 5.17).

2- A religião não faz nascer de novo.
Nicodemos era um príncipe dos judeus. A inclusão do termo “fariseu” no relato evidencia que era um homem bem enraizado na religião judaica. Ele conhecia profundamente Deus, segundo a tradição monoteísta do judaísmo, os ensinos da Lei e dos Profetas e a história do seu povo. Mas ao que se nota, sua tradição não oferecia o que sua alma precisava. Por isso Nicodemos foi ao encontro de Cristo, identificando nEle o real poder de Deus, conforme podemos comprovar nestas suas palavras: “ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes” (Jo 3.2). Conhecendo bem o coração desse príncipe dos judeus, Jesus foi direto ao ponto: “Aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus” (Jo 3.3). Portanto, a nova vida que Nicodemos precisava só seria encontrada diretamente na ação poderosa do Espírito Santo (Jo 16.7-11; Rm 8.5-7).

3- O Novo Nascimento e seu processo. 
A expressão “de novo”, que significa “do céu” (Jo 3.31; Gl 6.15; 1 Jo 3.9), mostra que a nova vida com Cristo, isto é, a vida eterna, gerada por intermédio da Palavra (1 Pe 1.23), vem de cima, de Deus e de mais ninguém (Jo 1.13). Para explicar esse processo de nascer de novo, nosso Senhor fez uso de dois termos: “água” e “Espírito”. Com a água, de acordo com o contexto do Evangelho de João, pode-se referir à Antiga Lei e, simbolicamente, ao seu sentido (Jo 1.33; 4.7-14; 7.38,39). Ora, nosso Senhor cumpriu a Lei (Mt 5.17), de modo que ao falar da velha ordem, a representação da água era assegurada; mas por intermédio da nova ordem, a Nova Aliança, por meio obra do Espírito Santo, a água iria jorrar para a vida eterna (Jo 4.14). Com o Espírito, nosso Senhor faz o uso analógico do vento, do grego pneuma (espírito, vento). Ninguém pode vê-lo nascer, nem para onde vai, mas pode senti-lo. Semelhantemente, a vida com Cristo se inicia pela regeneração (gennao – ser nascido) como obra do Espírito Santo que transforma pessoas pela fé em Cristo. Esse processo é um milagre do alto, um mistério da fé.

SINOPSE II
A caminhada com Cristo se inicia com o advento do Novo Nascimento, a obra divina de salvação.

AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
“Regeneração: Nascimento e Renovação Espiritual Em João 3.1-8, Jesus discute uma das doutrinas fundamentais (isto é, ensinamentos, princípios básicos, as bases da crença) da fé cristã: regeneração (Tt 3.5), ou nascimento espiritual. Sem ‘nascer de novo’ no contexto espiritual, uma pessoa não pode se tornar parte do reino de Deus. Isso significa que a vida de uma pessoa deve ser espiritualmente renovada para que ela possa ser salva e receber o dom divino que é a vida eterna através da fé em Jesus. […] O nascimento espiritual ocorre na vida daqueles que se arrependem do pecado (isto é, admitem seu pecado e mudam seu próprio caminho), se convertem a Deus (Mt 3.2) e entregam suas vidas a Jesus Cristo, reconhecendo-o como seu Senhor e Salvador – aquele que perdoa seus pecados e se torna o Líder de suas vidas. Esta experiência inicial da salvação espiritual envolve a ‘lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo’ (Tt 3.5)” (Bíblia de Estudo Pentecostal Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p. 1847).

III- O NOVO TESTAMENTO E A CAMINHADA DE FÉ DO CRISTÃO

1- O Novo Testamento. 
O conceito de Novo Testamento como Escritura é um processo gradual na vida da Igreja. No início, ele não era visto pela Igreja como um livro, mas como uma unidade que fazia a diferença entre a Antiga Aliança (a Lei) e a Nova Aliança (o Evangelho) com o cumprimento pleno em Cristo (Gl 4.4). Esse entendimento deriva das raízes bíblicas (2 Co 3.6). Nesse contexto, a palavra “aliança” ganha relevância. Traduzida pela Septuaginta, da palavra grega diathéke, de acordo com Jeremias 31.31, ela tem o sentido de ordenação, dispensação e economia da salvação. Do latim, o termo testamentum traz essa mesma força descritiva do termo diathéke. Assim, do ponto de vista canônico, o Antigo e o Novo Testamentos formam as Escrituras Sagradas do cristão.

2- O tema principal do Novo Testamento.
O tema central do Novo Testamento é a pessoa de Jesus Cristo. Há diversos personagens apresentados nesse documento sagrado, mas todos ganham relevância apenas quando estão relacionados à sombra de nosso Senhor. Tudo se volta para a pessoa de Cristo, posto que seu ministério tem uma ênfase salvífica cujo interesse maior é o de reconciliar o mundo com Deus (Mt 1.21,23; Jo 1.14; 1Tm 2.5).

3- A importância do Novo Testamento na caminhada do cristão.
O Antigo Testamento tem grande importância para o povo de Deus. O Senhor Jesus o dividiu, evidenciando três categorias que apontavam para sua pessoa: Lei, Profetas e Escritos (Lc 24.44). Contudo, o cristão deve começar sua jornada de fé pelo Novo Testamento. Este documento sagrado reflete o desenvolvimento da revelação divina, envolvendo a vida e o ministério de nosso Senhor Jesus Cristo, no qual se desdobra todo o plano arquitetado por Deus a respeito da nossa salvação. No Antigo Testamento temos a promessa; no Novo, o seu cumprimento (Hb 1.1,2). Nesse testamento, temos a consumação do plano do Pai em Jesus para que o ser humano fosse reconciliado com Ele e iniciasse uma nova jornada de fé (2 Co 5.19).

SINOPSE III
O Novo Testamento é o documento cristão que deve fazer parte do início de nossa caminhada, pois ele revela todo o plano da salvação de Deus.

AUXÍLIO TEOLÓGICO
“As Fontes da História do Novo Testamento […] Todos os Evangelhos, incluindo os de Mateus e Marcos, que não formam parte de um complexo literário mais amplo, emanam do ministério evangelista e didático da Igreja. Eles foram escritos com o objetivo expresso de apresentar os fatos a respeito de Cristo de uma maneira que os homens possam crer nEle, e, tendo dado o passo inicial, possam continuar com uma fé inteligente. […] Os demais livros do NT representam diversos períodos e pontos de vista. A epístola de Tiago foi provavelmente originada da primeira metade do século, refletindo a reação judeu-cristã aos extremistas que faziam a salvação pela fé uma desculpa para a indiferença ética” (TENNEY, Merril C. Tempos do Novo Testamento: Entendendo o mundo do Primeiro Século. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, pp.24,25).

CONCLUSÃO
A jornada com Cristo tem início com o Novo Nascimento. Ela se estende por meio de uma longa peregrinação espiritual até o relacionamento perfeito com Jesus (Mt 16.24). Nessa peregrinação, os que começaram a nova vida com Cristo podem contar com a presença do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Assim, seremos guiados pelas palavras do Novo Testamento que tratam da vida, morte e ressurreição do Senhor Jesus, em quem a nossa fé está fundamentada.

REVISANDO O CONTEÚDO
1- O que é a nova vida com Cristo?
A nova vida com Cristo é o começo de uma nova história, de felicidade verdadeira e de plenitude no Espírito (Rm 8.2).
2- Quais os três companheiros da caminhada cristã? 
A Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
3- Explique o termo “homem”, de acordo com a lição.
É um termo de uso genérico no texto e, por isso, seu sentido inclui todos os seres humanos.
4- O que a expressão “de novo” significa e, ao mesmo tempo, demonstra? 
A expressão “de novo” significa “do céu” e demonstra que a nova vida com Cristo vem de cima, de Deus e de mais ninguém.
5- Por que o cristão deve começar sua jornada de fé pelo Novo Testamento?
Porque nesse testamento, temos a consumação do plano do Pai em Jesus para que o ser humano fosse reconciliado com Ele e iniciasse uma nova jornada de fé.

VOCABULÁRIO
Monoteísta: adepto do monoteísmo; doutrina que ensina a existência de uma única divindade
Analógico: relativo à analogia; relação de semelhança entre coisas ou fatos.
Septuaginta: Antiga tradução em grego do Antigo Testamento hebraico.

Fonte: CPAD

Subsídio Lição 1Vídeo da pré-aula

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sexta-feira, 29 de março de 2024

ESCOLA DOMINICAL CPAD ADULTOS - Resumo do 1º Trim 2024


Tema do 1º Trimestre: O Corpo de Cristo

Esse conteúdo visa facilitar os professores na aula de encerramento do Trimestre e consiste em um resumo de cada lição ministrada:

Lição 1: A Origem da Igreja
Resumo: Essa lição falou da origem do Povo de Deus tanto no Antigo como Novo Testamento e contou um pouco da história do cristianismo. A lição também apresentou a igreja como uma criação divina e abordou os aspectos da comunidade dos salvos em Cristo, falando do selo do Espírito Santo, do batismo de Cristo e do Batismo no Espírito Santo.
Perguntas da Lição: 
1- A que se refere o termo hebraico qahal no contexto do Antigo Testamento?
R. O termo qahal, portanto, no contexto do Antigo Testamento, se refere ao Israel étnico, uma nação que se juntava ou reunia tanto com fins cúltico ou não.
2- A que se refere o termo grego ekklesia no sentido do Novo Testamento?
R. O termo grego ekklesia se refere a igreja cristã.
3- Onde a Igreja estava desde a eternidade?
R. Desde a eternidade a Igreja estava no coração de Deus e foi idealizada por Ele.
4- Como se dá o ingresso de uma pessoa à Igreja?
R. O ingresso de alguém à Igreja não se dá por adesão, mas pela conversão.
5- Por meio de quem somos batizados no Corpo de Cristo e passamos a fazer parte da Igreja?
R. Por meio do Espírito de Deus somos batizados no Corpo de Cristo, a Igreja, então, passamos a fazer parte dela.

Lição 2: Imagens Bíblicas da Igreja
Resumo: Nessa lição foi falado dos simbolismos que a Bíblia utiliza para se referir à Igreja, esses simbolismos podem descrever relacionamento, função e habitação; alguns dos simbolismos são: a noiva de Cristo, o rebanho de Deus, Corpo de Cristo, Sacerdócio Real.
Perguntas da Lição: 
1- De acordo com a lição, como a Igreja é descrita primeiramente?
Primeiramente, a Igreja é descrita como uma “virgem pura” (2 Co 11.2).
2- O que a metáfora do “Rebanho de Deus” ilustra?
É uma metáfora que ilustra a relação existente entre a ovelha e o pastor.
3- O que o Novo Testamento mostra a respeito da “geração eleita”?
O Novo Testamento mostra que, em Cristo, tanto judeus como gentios fazem parte de uma só geração ou raça por causa do que eles têm em comum em Cristo.
4- O que a expressão “Corpo de Cristo” retrata?
Retrata a Igreja.
5- Como a Igreja é retratada em sua forma corporativa?
Na sua forma corporativa, a Igreja é retratada como sendo o santuário de Deus (1 Co 3.16,17).

Lição 3: A Natureza da Igreja
Resumo: Essa lição mostrou a natureza da Igreja na sua dimensão confessional, local e universal. Sendo que na dimensão local ela é visível e na dimensão universal ela é invisível; falou ainda da Igreja na dimensão comunitária, ou seja, no seu conjunto de membros.  
Perguntas da Lição: 
1- Qual é a principal característica de uma igreja verdadeiramente bíblica?
Uma igreja verdadeiramente bíblica é firmada na Palavra de Deus.
2- O que caracteriza uma igreja habitada pelo Espírito?
A Igreja habitada pelo Espírito, dirigida e capacitada por Ele.
3- Como podemos falar da dimensão espacial da Igreja?
A dimensão espacial da igreja diz respeito ao seu local ou ao espaço geográfico.
4- Como a Igreja universal e invisível é formada?
Assim a Igreja universal e invisível é formada por todos os cristãos regenerados que estão em todos os lugares e por aqueles que já estão também na glória (Hb 12.23).
5- Explique a expressão “unidade de essência” em relação à Trindade.
Na Trindade, o Pai, o Filho e o Espírito Santo são pessoas diferentes, contudo, com uma mesma essência. Possuem a mesma substância e um só propósito.

Lição 4: A Igreja e o Reino de Deus
Resumo: Essa lição apresentou o que é a Igreja e o que é Reino de Deus, mostrando que a Igreja não é todo o Reino de Deus, mas que ela faz parte desse Reino. A lição contou a história do Reino de Deus desde o Antigo Testamento e como esse Reino é percebido hoje. Por fim, a lição tratou da mensagem do Reino de Deus, e a função da igreja em propagar essa mensagem. 
Perguntas da Lição: 
1- Qual é o importante aspecto da natureza do Reino de Deus que as Escrituras revelam?
A sua universalidade.
2- O que o Antigo Testamento revela quanto ao Reino de Deus em relação a Israel?
O Antigo Testamento revela que Deus escolheu um povo, Israel, para reinar sobre ele e através dele.
3- Qual é o aspecto importante destacado na lição, a respeito da identidade do Reino de Deus?
A sua realidade presente.
4- Além da dimensão presente do Reino de Deus, qual é a outra dimensão abordada na lição?
O Reino de Deus também possui uma dimensão futura.
5- Explique a distinção entre a Igreja e o Reino de Deus.
A Igreja faz parte do Reino de Deus. Contudo, ela não é o Reino de Deus em toda a sua expressão. O Reino de Deus é mais amplo e envolve todo o povo de Deus na Antiga bem como na Nova Aliança.

Lição 5: A Missão da Igreja de Cristo
Resumo: Essa lição falou da propagação da Palavra, o objeto da pregação e o discipulado; falou também da adoração como uma missão da igreja, a comunhão e socialização do povo de Deus, apresentando a fé na esfera fraternal e social.
Perguntas da Lição: 
1- Como é exercida a missão da Igreja?
Por meio da pregação do Evangelho: “Aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação (1 Co 1.21).
2- Qual é o sentido do substantivo “discípulo”?
O sentido é o de alguém instruído ou treinado em alguma coisa.
3- O que é a adoração?
No contexto bíblico, a adoração significa dar a glória que é devida somente a Deus. É tirar a atenção de nós mesmos para centrarmos unicamente no Senhor (Mt 4.10).
4- Qual é o sentido da palavra “comunhão”?
O seu sentido é literalmente de parceria, participação e comunhão espiritual.
5- O que a igreja não pode esquecer para exercer a sua fé de maneira bíblica?
Para exercer sua fé da maneira bíblica, a igreja não pode esquecer dos mais carentes.

Lição 6: Igreja: Organismo e Organização
Resumo: Essa lição ensinou duas formas de se ver a Igreja, como um organismo e como uma organização. A lição mostrou que a igreja deve ser vista como um organismo, sendo considerado o aspecto local e o litúrgico; também falou das formas de governo das denominações cristãs mais conhecidas.  
Perguntas da Lição: 
1- Conceitue “organismo”.
Um organismo é visto como um conjunto de órgãos que constituem um ser vivo.
2- Caracterize a organização da Igreja Primitiva.
A forma de organização da Igreja Primitiva era simples, todavia, existia. Por exemplo, a igreja seguia a liderança centralizada dos apóstolos (At 16.4). Dessa forma, os apóstolos doutrinavam a igreja (At 2.42); cuidavam da parte administrativa (At 4.37); instituíam lideranças locais (At 6.6; At 14-23); reuniam-se em Concílio (At 15.1-6).
3- Quais fatos mostram a Igreja como um organismo vivo agindo de forma organizada?
Como um organismo vivo, a igreja do Novo Testamento era organizada. Por exemplo, ela se reunia (At 2.42) e orava (At 2.42; 12.12). Contudo, enxergava as demandas sociais que precisavam ser atendidas (At 4-35)- Instituiu o diaconato (At 6.2-6); elegeu lideranças (At 14.23); enviou seus primeiros missionários (At 13.1-4).
4- Explique o sistema de governo episcopal e congregacional.
No contexto atual, o episcopalismo defende que Cristo confiou o governo da igreja a uma categoria de oficiais denominados de “bispos” ou “supervisores”. Já no sistema congregacional atual, o pastor é eleito pela Assembleia Geral da igreja local. Assim, as igrejas locais são autônomas nas suas tomadas de decisões, não estando sujeitas a nenhuma interferência que venha de fora.
5- Explique o sistema de governo de nossa igreja.
No atual modelo de governo de nossas igrejas, a sua grande maioria, embora mantenham certa autonomia administrativa em relação às convenções Geral e Estadual, a quem são filiadas, possuem um modelo de liderança regional e local centralizado.

Lição 7: Família – O Ministério da Igreja
Resumo: Essa lição falou da atuação ministerial da Igreja, onde apresentou todos os cristãos com uma responsabilidade sacerdotal na terra; também apresentou a forma ministerial da Igreja, ou seja, os dons ministeriais: apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres; e a lição ensinou ainda sobre o serviço de diáconos e presbíteros.
Perguntas da Lição: 
1- Como o Novo Testamento apresenta o sacerdócio da Antiga Aliança?
O Novo Testamento apresenta o sacerdócio da Antiga Aliança como um tipo de Cristo (Hb 8.1) que operou o derradeiro sacrifício pelos pecados do povo.
2- Qual movimento histórico fez o resgate da doutrina bíblica do sacerdócio universal de todos os crentes?
Foi uma obra da Reforma Luterana do século 16.
3- Cite os cinco ministérios de Efésios 4.11.
O texto de Efésios 4.11 diz que Deus pôs na Igreja apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres.
4- Segundo a lição, qual é a distinção entre o ministério de Profeta e o dom da profecia?
A Escritura distingue o ministério de profeta do dom da profecia. Assim, somente alguns eram chamados para ser profetas (Ef 4.11) enquanto todos poderiam exercer O dom da profecia (1 Co 14.5,31).
5- Quais as naturezas da qualificação ministerial?
São duas: qualificação de natureza moral e qualificação de natureza social.

Lição 8: A Disciplina na Igreja
Resumo: Essa lição mostrou a necessidade de se ter disciplina bíblica na igreja, pois Deus é santo e a igreja também; mostrou o propósito da disciplina, que é honrar a Cristo e frear o comportamento pecaminoso; por fim, também falou da disciplina como forma de correção, restauração e exclusão, citando exemplos do Novo Testamento.
Perguntas da Lição: 
1- Qual é uma das causas que justificam a necessidade da disciplina na igreja?
Santidade é um dos atributos de Deus e, por isso, é uma das causas que justificam a necessidade da disciplina na igreja.
2- O que acontece quando o pecado não é tratado na vida do crente?
Quando o pecado não é tratado na vida do crente, Cristo é desonrado.
3- Por que o apóstolo Paulo censura os crentes em 1 Coríntios 5?
Um dos seus membros adotou um comportamento flagrantemente pecaminoso sem, contudo, ter uma resposta enérgica da igreja. A condenação dessa prática, levou o apóstolo Paulo a censurá-la (1 Co 5.2).
4- Cite três formas de disciplina bíblica de acordo com a lição.
As formas de disciplina são: a disciplina como modo de correção; a disciplina como forma de restauração; e a disciplina como modo de exclusão.
5- Com o que a correção contribui?
A correção contribui para o crescimento e formação do caráter cristão.

Lição 9: O Batismo – A Primeira Ordenança da Igreja
Resumo: Essa lição falou da forma errada de se ver o batismo, ao considerá-lo como um sacramento; falou do símbolo do batismo e de como ele é um testemunho público de fé; por fim, a lição mostrou a fórmula correta (em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo) e também o método correto (imersão).  
Perguntas da Lição: 
1- Explique o significado da palavra “sacramento”.
A palavra “sacramento” vem do latim sacramenntum, significando um sinal sagrado capaz de conferir graça àquele que dele participa.
2- De acordo com a lição, qual é o ensino bíblico sobre o Batismo?
O ensino bíblico concernente ao Batismo é que ele é uma ordenança e não um sacramento: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28.19).
3- O que o Batismo simboliza?
O Batismo por imersão simboliza a união do crente com Cristo, por meio de sua morte, sepultamento e ressurreição.
4- Qual é o propósito do Batismo?
No contexto da fé bíblica, o Batismo é uma pública profissão de fé.
5- Quais são a fórmula e o método bíblico do Batismo?
A fórmula do batismo é trinitária: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo; o método de batismo é por imersão em águas.

Lição 10: A Ceia do Senhor – A Segunda Ordenança da Igreja
Resumo: Essa lição falou sobre a Ceia do Senhor na tradição cristã, tanto na romana como na protestante e apresentou a visão pentecostal sobre a santa ceia; também falou do propósito da ceia do Senhor, que é celebrar a expiação de Cristo, a Segunda Vinda e a comunhão cristã; e a lição também falou do modo de celebração e do que é "participar indignamente". 
Perguntas da Lição: 
1- Qual é a posição da maioria dos pentecostais em relação aos elementos da Ceia do Senhor?
O pão e o vinho simbolizam o corpo e o sangue de Jesus. Contudo, Jesus se faz presente espiritualmente nos símbolos da Ceia (Mt 18.20). E também há o aspecto memorial da Ceia do Senhor.
2- Para o que a Ceia do Senhor aponta?
A Ceia do Senhor aponta para o Calvário
3- Que tipo de sentido está presente na Ceia do Senhor?
A Ceia do Senhor proclama a sua segunda vinda (1 Co 11.26). Logo, há um sentido escatológico na celebração da Ceia do Senhor.
4- Qual foi a advertência de Paulo em relação à Ceia do Senhor?
Concernente à celebração da Ceia do Senhor, Paulo advertiu sobe o perigo de participar da Ceia indignamente (1 Co 11.27).
5- O que a Ceia do Senhor celebra?
A Ceia do Senhor celebra a morte e ressurreição de Jesus e não o seu funeral. A. Ceia celebra o Cristo que morreu, mas que ressuscitou (1 Co 15.1-4).

Lição 11: O Culto da Igreja Cristã
Resumo: Essa lição ensinou o que é o culto, apresentando como um serviço a Deus, ressaltando o seu caráter solene; falou também do propósito do culto que é adorar a Deus e edificar a igreja; por fim, falou da liturgia do culto, que é a exposição da Palavra e a adoração.
Perguntas da Lição: 
1- Como a Bíblia mostra o culto a Deus?
Na Bíblia, o culto é mostrado como um serviço, isto é, uma vida entregue e consagrada a Deus (Dt 6.13).
2- De acordo com a Bíblia, o que o culto precisa ter?
De acordo com a Bíblia, o culto precisa ter decoro, decência e ordem.
3- Quando que o culto perde o sentido?
O culto perde o sentido quando Deus não é celebrado, se ele não é glorificado.
4- Além de glorificar a Deus, qual é o outro propósito do culto de acordo com a lição?
Um dos propósitos principais do culto é trazer edificação à igreja. Assim, na esfera do culto, tudo deve buscar a edificação (1 Co 14.26).
5- Qual compromisso o Movimento Pentecostal tem firmado?
O Movimento Pentecostal tem firmado seu compromisso com a autoridade da Bíblia para governar toda crença, experiência e prática.

Lição 12: O Papel da Pregação no Culto
Resumo: Essa lição falou sobre a pregação da palavra de Deus na igreja, o seu propósito que é revelar Deus e instruir a igreja; a importância da palavra para a edificação e a formação de valores; e também a fundamentação da pregação, que é, cristocêntrica e bíblica.
Perguntas da Lição: 
1- Em que fato o propósito mais sublime da Igreja está amparado?
O propósito mais sublime do Ministério da Palavra está no fato de ele revelar Deus às pessoas.
2- O que as pessoas, que foram alcançadas pelo Evangelho, precisam fazer?
As pessoas que foram alcançadas pela proclamação da Palavra precisam crescer e amadurecer no Evangelho, ou seja, necessitam ser discipuladas, instruídas.
3- Qual é a função da Palavra na igreja?
A Palavra tem a importante função de edificar a igreja. Essa edificação vem pelo confronto que o Espírito Santo traz pelo ministério da Palavra, que exorta e consola.
4- O que a igreja precisa mostrar de forma bem didática?
O que significa que a igreja precisa mostrar, de forma bem didática, sua forma de pensar, crer e agir, ou seja, é preciso definir sua cosmovisão, isto é, sua visão de mundo.
5- De acordo com a lição, qual é o alvo da pregação?
O alvo da pregação é revelar Cristo.

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ESCOLA DOMINICAL EDITORA BETEL - Resumo do 1º Trim 2024



Tema do 1º Trimestre: Família, um projeto de Deus

Esse conteúdo visa facilitar os professores na aula de encerramento do Trimestre e consiste em um resumo de cada lição ministrada:

Lição 1: O Projeto estrutural da Família
Resumo: Nessa lição foi apresentada a criação do primeiro casal, dando foco para a importância da família e o valor que devemos dar a ela. E apresentou também as promessas de Deus para a família.
Pergunta Sugerida: 
Quais as finalidades do projeto família?
R: Não deixar o homem só (companheirismo);
não deixá-lo sem adjutora (auxiliadora);
ter alguém que estivesse no mesmo nível (correspondesse).

Lição 2: Namoro, Noivado e Casamento
Resumo: Nessa lição foi falado da importância do namoro, do noivado e do casamento, apresentando o namoro como a fase em que os namorados irão se conhecer na esfera familiar, social e espiritual e criticando o namoro muito prolongado. Falou também do noivado como uma fase de planejamento da futura família e mostrando o tipo de bagagem que os noivos levam para o casamento, como traumas, complexos familiares e problemas psicológicos; e falou do casamento mostrando como o casal deve valorizar um ao outro e não se deixar influenciar por opiniões externas.
Pergunta Sugerida: 
Qual é a brecha que se abre quando o casal vive às custas dos pais ou sogros? Dica: subtópico 2.3
R: Quando você vive às custas dos pais ou sogros, abre-se brechas para que eles interfiram no seu casamento.

Lição 3: A Bíblia Sagrada como Manual da Família
Resumo: Essa lição mostrou como a Bíblia tem ensinos para a família, especificamente para os maridos, para as mulheres e para o casal. Mostrou também como a Bíblia orienta os pais e os filhos e deu orientações de como ter uma vida conjugal estruturada, duradoura e com testemunho cristão.
Pergunta Sugerida: 
No que a família moderna está se transformando? Dica: subtópico 2.3
R: A família moderna está se transformando em um grupo de estranhos, todos ilhados dentro da sua própria casa.

Lição 4: Vida conjugal – Espelho do Relacionamento Cristo – Igreja
Resumo: Essa lição fez uma comparação entre a família e a igreja, mostrando a correlação entre essas duas instituições e dando ensinamentos de como devemos cuidar delas. Mostrou como a igreja ajuda a família e a responsabilidade da família em zelar pela igreja e por fim falou da importância de estar com a família na casa de Deus.
Pergunta Sugerida: 
Do que a igreja precisa para reunir as famílias? Dica: subtópico 2.1
R:  A igreja precisa de programações que envolvam toda a família.

Lição 5: A importância da Família para a Sociedade
Resumo: Essa lição mostrou como as famílias constroem uma boa sociedade, falou de como a criação dentro dos lares entregam indivíduo de bem à sociedade. Nesse ponto a lição falou do cuidado dos membros da família uns para com os outros, de ter um lar agradável e falou também do cuidado da saúde da família no seu aspecto físico, mental e espiritual.
Pergunta Sugerida: 
Cite alguns aspectos que evidenciem a importância da família. Dica: subtópico 1.2
R:  Para evitar a degradação moral, para evitar a promiscuidade [1Co 7.2]; para evitar crianças desamparadas e moradores de rua; para evitar as dependências das drogas, álcool e tabagismo.

Lição 6: Desafios de ser Família nos dias Atuais
Resumo: Essa lição identificou o problema dos valores da sociedade atual e o confronto com os valores da família tradicional, dando destaque para a inversão de valores. Falou também dos problemas enfrentados dentro do lar, como a disciplina, a diferença de gerações e a gestão financeira da casa; por fim mencionou sobre o problema do divórcio e deu estratégias para o casal contornar os problemas conjugais.
Pergunta Sugerida: 
Cite pelo menos três estratégias para se contornar os problemas conjugais. Dica: subtópico 3.3
R:  Todas as estratégias estão no subtópico 3.3

Lição 7: Família – Os cuidados com a era digital e com os Idosos
Resumo: Essa lição falou dos benefícios e dos malefícios da tecnologia apresentando seus perigos. A lição mostrou como a tecnologia facilita a entrada da iniquidade nos lares e por fim, falou da importância de se cuidar dos idosos dentro da família, mostrando que eles possuem experiências de suas histórias de vida que precisam ser valorizadas.
Pergunta Sugerida: 
O que a Bíblia ordena sobre o relativismo cultural dos dias atuais? Dica: subtópico 2.3
R:  A Bíblia diz: “Não vos conformeis com este mundo” [Rm 12.2].

Lição 8: Família, uma Obra em permanente construção
Resumo: Essa lição estabeleceu uma analogia da família como uma construção, falando da importância de estabelecer a união do casal e ajudando a entender que são pessoas imperfeitas construindo uma família. Falou também que o casamento deve ser visto como permanente e não como um experimento; a lição também afirmou que o casamento deve ser um aprendizado constante, onde condenou a cultura machista e mostrou os problemas das ideias feministas que ferem a cultura cristã do casamento.
Pergunta Sugerida: 
O que a lição ensina sobre os problemas de cada dia? Dica: subtópico 2.2 (no final do subtópico)
R:  Precisamos encarar os problemas de cada dia. Não adianta deixá-los acumular. A perseverança é a marca dos que permanecem casados. Seja persistente.

Lição 9: Família, Primeiro ministério e Maior Patrimônio
Resumo: Essa lição falou para todos, mas especialmente para os obreiros e mostrou a importância de se governar bem o lar, de conquistar a família para Cristo; comparou a família a um patrimônio, como um tesouro e mostrou o nosso dever de proteger a família, dando instruções bíblicas de como preservá-la.
Pergunta Sugerida: 
Onde começa o altar de todo crente? Dica: subtópico 1.3
R:  O altar começa em casa, não adianta ser o máximo na igreja, ser exímio em tudo aquilo que faz, se o altar da sua família está precisando de reparos.

Lição 10: Relacionamento ideal entre os Cônjuges
Resumo: Essa lição falou dos fundamentos do relacionamento conjugal tratando do amor, da confiança e do diálogo; também falou do aprimoramento da relação, aprendendo a renunciar, a suportar e a perdoar o cônjuge; e por fim falou de maturidade conjugal, onde exortou os casais a desenvolverem a mutualidade, a reciprocidade e a cumplicidade.
Pergunta Sugerida: 
No que consiste o suportar a pessoa amada, de acordo com a lição? Dica: subtópico 2.2
R:  Tolerar as falhas, aturar as deficiências e aceitar os limites da pessoa amada.

Lição 11: Relacionamento ideal entre Pais e Filhos
Resumo: Essa lição falou sobre a atribuição dos pais, mencionando a responsabilidade, o diálogo e o problema dos maus tratos; falou também das funções dos filhos, acerca dos seus deveres e da consciência deles em relação aos pais e a gratidão que devem demonstrar; por fim falou dos deveres compartilhados entre pais e filhos.
Pergunta Sugerida: 
Qual a expressão de gratidão que monstra educação, mas que é esquecida com o tempo? Dica: subtópico 2.3
R:  Um “muito obrigado” mostra educação, com o tempo se esquece.

Lição 12: O verdadeiro sentido de serem dois em um
Resumo: Essa lição mencionou a importância de o casal serem como uma só pessoa e tratou disso na esfera do corpo, da alma e do espírito; mostrou a importância de encontrarem o prazer no corpo um do outro, evitando a perversão e a incontinência; falou da conexão da alma, se referindo aos sentimentos de ambos; e por fim, falou da conexão no espírito falando da importância do casal estar ligado ao Senhor.
Pergunta Sugerida: 
O que é a alma de acordo com a lição? Dica: subtópico 2.1
R:  A alma é a sede das emoções, sentimentos, desejos, afetividade, pensamentos, identidade de cada indivíduo. Parte imaterial do ser humano.

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terça-feira, 26 de março de 2024

ESCOLA DOMINICAL CPAD SUBSÍDIO - Lição 13 / 1º Trim 2024


AULA EM 31 DE MARÇO DE 2024 - LIÇÃO 13
(Revista Editora CPAD)

Tema: O Poder de Deus na Missão da Igreja
 
TEXTO ÁUREO
“Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra.” (At 1.8)

VERDADE PRÁTICA
O Espírito Santo é a força-motriz que movimenta a Igreja. Sem o poder do Espírito, a Igreja é incapaz de cumprir a sua missão.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – At 1.4 A necessidade da experiência pentecostal
Terça – At 5.32 A especificidade da experiência pentecostal
Quarta – At 2.17 O derramamento do Espírito
Quinta – At 2.47 Uma igreja capacitada pelo Espírito
Sexta – At 13.1-3 O chamado missionário sob a direção do Espírito
Sábado – At 16.6-10 O Espírito Santo na estratégia missionária

Hinos Sugeridos: 05, 553, 654 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Atos 13.1-4
1 – Na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé, e Simeão, chamado Niger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes, o tetrarca, e Saulo.
2 – E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.
3 – Então, jejuando, e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram.
4 – E assim estes, enviados pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre.

INTRODUÇÃO
Nesta lição focaremos nossa atenção no poder do Espírito Santo na missão da Igreja de Cristo. Aqui, mostraremos que o povo de Deus não pode prescindir do revestimento do poder pentecostal para obter êxito na sua missão na Terra. Assim, que a ação do Espírito Santo, e a contemporaneidade de seus dons na Igreja, não se trata de uma mera opção, mas de algo imprescindível, a sua maior necessidade. Sem o Espírito Santo, a igreja local não anda nem cumpre sua vocação. Professor(a): como estamos vendo, essa lição visa mostrar para os alunos a importância da presença do Espírito Santo na igreja e a melhor forma de demonstrar isso, é olhando para a Igreja Primitiva, pois foi nela onde vimos a maior atuação do Espírito de Deus. Nesta lição vamos entender que essa mesma atuação pode ser vivida hoje em nossas congregações.

I- A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO SEGUNDO O EVANGELISTA LUCAS

1- Um ensino revelado nos escritos de Lucas.
Tanto o Evangelho quanto o Livro de Atos, ambos escritos pelo evangelista Lucas, revelam o ministério do Espírito Santo na vida de Jesus e da primeira igreja como uma necessidade imperiosa. Lucas foi quem mais escreveu sobre o Espírito Santo, pois ele se aliou à obra missionária de Paulo e presenciou em primeira mão, todas as ações do Santo Espírito e por isso descreve Suas ações desde o seu evangelho dando continuação em Atos.

Nesse sentido, o evangelista mostra que sem a ação do Espírito no ministério de Jesus e na vida da igreja, os cristãos não estariam qualificados para ser testemunhas do Senhor. Essa promessa estava associada ao revestimento do poder do Espírito, conforme descrito nas palavras de Jesus como o “poder do alto” (Lc 24.49). Podemos observar no relato do evangelista Lucas, tanto no livro de Lucas como em Atos, que o Espírito Santo quase sempre é retratado como uma pessoa. Veja:

"E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.", Atos 13.2

Pela forma como Lucas relata, é como se fosse o pastor da igreja de Antioquia falando, mandando separar Saulo e Barnabé para a obra, ou seja, é como se o Espírito Santo fosse uma pessoa daquela igreja com autoridade, e de fato era. Um pouco mais à frente vamos retomar esse assunto.


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