quarta-feira, 10 de abril de 2024

ESCOLA DOMINICAL BETEL SUBSÍDIO - Lição 2 / 2º Trim 2024


AULA EM 14 DE ABRIL DE 2024 - LIÇÃO 2
(Revista Editora Betel)

Tema: Ordenança para participar da Ceia do Senhor
TEXTO ÁUREO
“Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice.
1 Coríntios 11.28

VERDADE APLICADA
A Ceia do Senhor aponta para a continuidade de nossa comunhão com o Senhor pela Nova Aliança.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Mostrar os direcionamentos da Ceia do Senhor.
Ressaltar a importância da Ceia para o cristão.
Falar sobre a relevância da Ceia do Senhor para a Igreja.

TEXTOS DE REFERÊNCIA
1CORÍNTIOS 11

23- Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão,
24- E, tendo dado graças, o partiu, e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim.
25- Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim.
26- Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Mt 26.26-29 A instituição da Nova Aliança.
TERÇA | Lc 22.7-20 A última Páscoa e a Ceia do Senhor.
QUARTA | Jo 6.51-57 Jesus é o pão da vida para os que creem.
QUINTA | At 2.46-47 A perseverança da Igreja Primitiva.
SEXTA | At 20.7 O partir do pão e o primeiro dia da semana.
SÁBADO | 1Co 11.17-34 O modo de celebrar a Ceia do Senhor.

HINOS SUGERIDOS: 233, 301, 328

INTRODUÇÃO
Estudaremos na presente lição sobre a Ceia do Senhor, destacando o momento da instituição pelo Senhor Jesus, a relevância da observação por parte da Igreja, alguns preciosos ensinamentos e a sua significância conforme encontramos nas Escrituras. A Santa Ceia foi instituída por Jesus na tradicional ceia da Páscoa, que se fazia anualmente em Israel, porém no momento em que Jesus pegou o pão e disse que representava o Seu corpo, Ele também disse:

"Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha.", 1 Coríntios 11.26 (grifo meu)

Como o Senhor disse "todas as vezes", significa que aquele evento deveria se repetir constantemente até a Sua volta, estava assim instituída a Santa Ceia, mas a Santa Ceia tomou uma maior importância após a carta de Paulo aos Coríntios, onde o apóstolo orienta sobre a importância do simbolismo.

1- OS DIRECIONAMENTOS DA CEIA DO SENHOR

1.1. Direciona para Jesus no passado.

(…) Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim.” [1Co 11.25]. Tenham memória, recordem-se, lembrem-se, isso tem grande significado. Ou seja, é olhar para o passado e reverenciar o Senhor, pois Ele manda que façamos memória do que Ele fez e de tudo o que sofreu, devido a essa ordenança entendemos a importância de ter Jesus como o centro da nossa fé, de fazer da vida de Jesus o centro das nossas pregações; de fazer de Suas palavras a nossa orientação de comportamento e de Sua promessa de retorno, o nosso farol.


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ESCOLA DOMINICAL CPAD JOVENS - Lição 2 / 2º Trim 2024

                                     

A Realidade do Deus da Bíblia
14 de abril de 2024

TEXTO PRINCIPAL
“Ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam .” (Hb 11.6)

RESUMO DA LIÇÃO
A Bíblia Sagrada mostra a existência de Deus para o homem moderno.

LEITURA SEMANAL
SEGUNDA – Sl 53.1 O tolo não acredita na existência de Deus
TERÇA – Jo 316 Deus amou a humanidade
QUARTA – Gn 1.1 Deus, o grande Criador
QUINTA -Rm 1.18 A ira de Deus sobre os que pervertem a verdade
SEXTA – Rm 2.6 Julgará a cada um segundo seus atos
SÁBADO – Ap 4.11 Deus é digno de glória e honra

OBJETIVOS
COMPREENDER a existência de Deus;
CONHECER algum as ideias a respeito de Deus;
CONSCIENTIZAR de que Deus é amor e justiça.

INTERAÇÃO
Prezado(a) professor(a), na segunda lição estudaremos a respeito de como a Bíblia Sagrada mostra a existência de Deus para o homem moderno. Veremos que a existência de um único Deus, em três pessoas, é um dos pilares do Cristianismo. Que seus alunos(as) tenham a consciência de que o Todo-Poderoso existe, que criou todas as coisas e se revelou a nós pela sua vontade, Ele criou o homem e a mulher, e se revela de forma específica a nós mediante a sua Palavra. Nas Escrituras Sagradas encontramos o seu plano perfeito de Salvação para a humanidade. Que você estude a lição com afinco para que possa enfatizar, mediante os tópicos apresentados, acerca do único Deus e de sua revelação.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor(a), inicie a lição fazendo a seguinte pergunta: “Será que alguém tem uma desculpa para não crer em Deus?” Incentive a participação de todos os alunos e ouça as respostas com atenção. Depois, explique que “na Bíblia, há uma resposta bem enfática: não. Deus se revelou de várias maneiras: por meio de sua criação, de sua Palavra e de seu Filho amado. Cada pessoa pode aceitar ou rejeitar Deus e sua verdade. Não se deixe enganar; quando chegar o dia do juízo, desculpas não serão aceitas! Comece hoje mesmo a dedicar sua adoração e devoção a Deus” (Adaptado de Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p. 1552).

TEXTO BÍBLICO
Salmos 19.1-4
1 Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.
2 Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite.
3 Sem linguagem, sem fala, ouvem-se as suas vozes.
4 Em toda a extensão da terra, e as suas palavras, até ao fim do mundo. Neles pôs uma tenda para o sol.

Romanos 1.18-20
18 Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça.
19 Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou.
20 Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis.

INTRODUÇÃO
A existência de um único Deus em três pessoas é um dos pilares do Cristianismo. A partir dessa premissa, tudo o que veremos na sequência depende do entendimento de que Deus existe, que criou todas as coisas e se revelou a nós pela sua vontade. É o Senhor que dá origem à vida, organiza o mundo e tudo o que nele há. Ele também é o responsável pela criação do homem e da mulher, se revela de forma específica e nos apresenta em sua Palavra o plano da Salvação. Estudaremos nesta lição acerca desse Deus e de sua revelação.

I- DEUS E SUA EXISTÊNCIA

1- Deus existe. 
A fé cristã se baseia na certeza da existência de Deus. A Bíblia, em Gênesis 1.1, deixa claro não somente a existência dEle, mas igualmente o seu poder e a sua iniciativa por meio do ato da criação quando nem mesmo o tempo ainda era contado: “No princípio, criou Deus os céus e a terra.” Tudo o que vemos teve um começo, e isso se deu pela vontade divina. Nada no mundo surgiu do acaso, e para que não houvesse dúvidas acerca dessa realidade, Deus se “descortinou” a todos por meio de um processo inteligente, alcançável pelo entendimento humano, chamado revelação.

2- Uma revelação geral. 
O Deus Criador mostrou sua existência à humanidade por meio de sua criação, e essa revelação se baseia justamente na certeza de que os atos criativos dEle, ou seja, a sua obra, manifesta na natureza, têm a capacidade de, mesmo de forma limitada, mostrar que o homem e o mundo tiveram uma origem, que não são frutos de um acidente cósmico ou resultado de uma ação de forças impessoais. Apesar de a natureza comunicar parcialmente os planos do Criador para o homem , tal comunicação se torna limitada por força da ingerência do pecado na mente humana, impedindo que o homem consiga enxergar a ação de Deus na Criação. É possível que o ser humano decida negar intelectualmente a Deus e sua existência. Romanos 1.18 fala que do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça.” Paulo deixa claro que há pessoas que, deliberadamente, reconhecem a existência de Deus, mas preferem negá-la e transformá-la em algo injusto. Esses homens são “indesculpáveis” por decidirem usar seus intelectos para rejeitar o Criador e sua justiça (Rm 1.20). Não se trata da aceitação de uma ideia filosófica ou de uma discussão acadêmica, pois a rejeição ao reconhecimento da existência de Deus é o primeiro passo para a prática da injustiça.

3- Uma revelação específica. 
O homem comum, ainda que esteja sob efeito do pecado, não está isento de reconhecer que há um Deus que opera todas as coisas pela sua santa vontade e justiça. É possível ilustrar tal fato observando o caso dos habitantes da ilha de Malta, para onde Paulo e os demais prisioneiros náufragos foram levados por Deus. Para que se aquecessem do frio, os nativos da ilha, chamados por Lucas de “bárbaros”, acenderam uma grande fogueira para os náufragos por causa do frio e da chuva. Paulo recolhe alguns galhos e é picado por uma cobra venenosa, motivo pelo qual os habitantes da ilha concluem: “Certamente este homem é homicida, visto como, escapando do mar, a Justiça não o deixa viver” (At 28;4). Aqueles homens não conheciam o Deus revelado nas Escrituras, mas sabiam que há uma justiça divina que não deixa escapar dos seus atos aqueles que praticam o mal. Graças àquele evento, os habitantes da ilha de Malta puderam ouvir o Evangelho, pois Paulo foi livre por Deus da morte.

SUBSÍDIO 1
Professor(a), inicie o tópico explicando que muitas obras de “Teologias Sistemáticas do passado” tentaram classificar os atributos morais e a natureza de Deus. O Supremo Ser, não se revelou simplesmente para transmitir-nos conhecimentos teóricos a respeito de si mesmo. Pelo contrário: a revelação que Ele fez de si mesmo está vinculada a um desafio pessoal, a uma confrontação e a oportunidade de o homem reagir positivamente a essa revelação. Isso fica evidente quando o Senhor se encontra com Adão, Abraão, com Jacó, com Moisés, com Maria, com Pedro, com Natanael e com Marta. Juntamente com estas e muitas outras testemunhas (ver Hb 12.1), podemos testificar que estudamos a fim de conhecê-lo experimentalmente, e não somente saber a respeito dEle,” (HORTON. Stanley. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996. p. 125.)

II- IDÉIAS ACERCA DA PESSOA DE DEUS

1- Ateísmo. 
Na história da humanidade, é possível ver que há uma divisão entre aqueles que creem que Deus existe e que criou todas as coisas e os que não acreditam na sua existência e nem no seu poder. A estes que não creem, denominamos de “ateus” — pessoas que discordam , em seus pensamentos e ações, da existência de um Ser poderoso e supremo, que fez todas as coisas e que intervém na história. Essa ideia de que não há Deus não é recente. O Salmos 53.1 mostra a seguinte verdade: “Disse o néscio no seu coração: Não há Deus”. A negação acerca da existência do Eterno começa no íntimo do homem, de maneira velada. A ideia da ausência divina é como uma semente que está em fase de germinação. Depois, o fruto dessa negação intelectual alcança as ações da pessoa, o que é demonstrado pelo salmista no mesmo versículo: “Têm-se corrompido e têm cometido abominável iniquidade”.

2- Panteísmo. 
O panteísmo é a ideia que mostra Deus como sendo participante de sua obra criada. Para o panteísta, o Senhor é tudo, e tudo é Ele. A Bíblia diz que Deus fez todas as coisas. Ela também diz que o Criador se utiliza de sua criação para mostrar um pouco do seu poder: “Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de suas mãos” (Sl 19.1). O salmista deixa claro que a criação e o seu Criador possuem uma conexão, mas não se misturam, da mesma forma que uma pintura não é o pintor, e sim uma obra deste. Diferente do ateu, o panteísta acredita que Deus se misturou com a sua criação, e dessa forma, os elementos da natureza e do universo são Deus também.

3- Deísmo. 
O deísmo se baseia na perspectiva de que Deus criou todas as coisas, sendo Ele o Todo-Poderoso. Entretanto, esse Deus limitou-se a criar o mundo e os homens, mas não interfere na história, deixando, portanto, as criaturas viverem à sua própria sorte, de acordo com o seu próprio entendimento. A partir dessa visão, os homens têm liberdade para fazer o que desejarem, pois, para eles, Deus não intervirá na história nem nas ações dessas pessoas. A intervenção divina, não existe para o deísmo, pois Deus não se importa mais com a sua criação. Já bastaria ter criado o mundo e os homens. É como se Deus fosse um pai ausente, que gerou um filho, mas deixa-o viver com o desejar, com autonomia para tomar suas decisões sem se importar com a eternidade,

4- Teísmo. 
O teísmo é a perspectiva de que Deus existe, criou todas as coisas, e que se envolve diretamente em sua criação. Enquanto no deísmo Deus não intervém em nada, no teísmo Ele está presente, atuando de forma direta na história, revelando sua vontade e zelando pela sua criação. O teísmo rejeita o panteísmo por este tentar unir a criatura com o Criador, fazendo dos dois, um. Rejeita também o deísmo, pois Deus é presente na história intervindo nela. Também rejeita o ateísmo, pois entende que o Senhor existe e que sua existência pode ser evidenciada de diversas formas.

SUBSÍDIO 2
Professor(a), pergunte aos alunos o que eles sabem a respeito das idéias acerca de Deus. Ouça os alunos com atenção e explique que o panteísmo é uma teoria na qual Deus é tudo e tudo é Deus. Segundo essa teoria, errônea, a natureza é o próprio Deus. Para o panteísmo não há distinção entre o Criador e a criatura.

CONCLUSÃO
Diante das diversas opções de classificar Deus e sua existência, a Bíblia Sagrada mostra claramente que não estamos sozinhos, que o Senhor existe e que é pela fé que podemos nos achegar a Ele: “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus cria que ele existe e que é galardoador dos que o buscam” (Hb 11.6). Mesmo diante das nossas limitações para compreender, de forma completa, a revelação divina, podemos crer pela fé, no Deus Vivo e Verdadeiro.

HORA DA REVISÃO
1- Em que se baseia a fé cristã? 
A fé cristã se baseia na certeza da existência de Deus.
2- Em que se baseia a revelação geral? 
Essa revelação se baseia justamente na certeza de que os atos criativos dEle, ou seja, a sua obra, manifesta na natureza, tem a capacidade de, mesmo de forma limitada, mostrar que o homem e o mundo tiveram uma origem, que não são frutos de um acidente cósmico ou resultado de uma ação de forças impessoais.
3-Cite três ideias acerca da pessoa de Deus apresentadas na lição. 
Ateísmo, Panteísmo e Deísmo
4- Em que se baseia o deísmo? 
O deísmo se baseia na perspectiva de que Deus criou todas as coisas, sendo, portanto, Ele é o Todo-Poderoso. Entretanto, esse Deus limitou-se a criar o mundo e os homens, mas não interferiu na história, deixando, portanto, as criaturas viverem à sua própria sorte, de acordo com o seu próprio entendimento.
5- Segundo a lição, qual é a perspectiva do teísmo? 
O teísmo é a perspectiva de que Deus existe, criou todas as coisas, e que se envolve diretamente em sua criação.

segunda-feira, 8 de abril de 2024

ESCOLA DOMINICAL EDITORA BETEL - Lição 2 / 2º Trim 2024


Ordenança para participar da Ceia do Senhor
14 de Abril de 2024



TEXTO ÁUREO
“Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice.
1 Coríntios 11.28

VERDADE APLICADA
A Ceia do Senhor aponta para a continuidade de nossa comunhão com o Senhor pela Nova Aliança.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Mostrar os direcionamentos da Ceia do Senhor.
Ressaltar a importância da Ceia para o cristão.
Falar sobre a relevância da Ceia do Senhor para a Igreja.

TEXTOS DE REFERÊNCIA
1CORÍNTIOS 11

23- Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão,
24- E, tendo dado graças, o partiu, e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim.
25- Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim.
26- Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Mt 26.26-29 A instituição da Nova Aliança.
TERÇA | Lc 22.7-20 A última Páscoa e a Ceia do Senhor.
QUARTA | Jo 6.51-57 Jesus é o pão da vida para os que creem.
QUINTA | At 2.46-47 A perseverança da Igreja Primitiva.
SEXTA | At 20.7 O partir do pão e o primeiro dia da semana.
SÁBADO | 1Co 11.17-34 O modo de celebrar a Ceia do Senhor.

HINOS SUGERIDOS: 233, 301, 328

MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que os crentes sejam motivados a participar regularmente da Ceia do Senhor.

INTRODUÇÃO
Estudaremos na presente lição sobre a Ceia do Senhor, destacando o momento da instituição pelo Senhor Jesus, a relevância da observação por parte da Igreja, alguns preciosos ensinamentos e a sua significância conforme encontramos nas Escrituras.

PONTO DE PARTIDA: A Ceia fala perdão, de comunhão e amor .

1- OS DIRECIONAMENTOS DA CEIA DO SENHOR
Paulo nos dá uma aula de como podemos participar da Ceia do Senhor, sem ignorar os seus envolvimentos e suas implicações. Pois não é um ato inconsciente nem um ritual vazio, frio e sem emoção, mas algo espiritual e repleto de significados de alta relevância. Ele disse que recebeu do Senhor e passa a nos ensinar. A Ceia do Senhor serve para edificação, exortação e consolação.

1.1. Direciona para Jesus no passado.
“(…) Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim.” [1Co 11.25]. Tenham memória, recordem-se, lembrem-se, isso tem grande significado. O sangue de Jesus vertido na cruz do Calvário. O Seu corpo dilacerado. Tudo isso por vossa causa, por amar vocês (Lm 3.21]. Precisamos ser eternamente gratos pela entrega de Jesus na cruz do Calvário, Ele se fez pecado por nós. Quem deveria estar lá éramos nós, mas Ele pagou a dívida em nosso lugar.

Professor(a): Stanley M. Horton: “O modo neotestamentário de entender o significado por “lembrança” (gr. Anamnesis) é transportar uma ação enterrada no passado, de tal maneira que não se percam a sua potência e a ritualidade originais, mas sejam trazidas para o momento presente”. Paulo diz o que representa: “Porventura o cálice de bênção, que abençoamos, não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é, porventura, a comunhão do corpo de Cristo? Porque nós, sendo muitos, somos um só pão e um só corpo; porque todos participamos do mesmo pão.” [1Co 10.16-17].

1.2. Direciona para Jesus no presente.
“Fazei isto, todas as vezes que beberdes” [1Co 11.25]. Estamos fazendo hoje para aumentar a nossa intimidade e a nossa comunhão com Ele? Estamos vivendo o Novo Pacto feito por Jesus? O texto de Mateus 26.26-28 não dá margem para dizermos que Jesus Cristo afirmou que o pão era literalmente o Seu corpo e que o vinho era literalmente o Seu sangue. Trata-se de uma linguagem figurada que o Senhor usou para comunicar de forma mais compreensível o ato da cruz do Calvário [Jo 6.53, 56]. Ele ressuscitou, isto é, Ele está vivo e habita em nós.

Professor(a): Stanley M. Horton: “A expressão “Mesa do Senhor” sugere estar Ele está presente como verdadeiro anfitrião, aquele que transmite o sentido de terem os crentes, nEle, segurança e paz”. Myer Pearman: “A Ceia do Senhor é o rito de comunhão e significa a continuação da vida espiritual”. Ao participar da Ceia eu continuo falando sim para o Senhor e amando a Jesus e Sua Igreja.

1.3. Direciona para Jesus no futuro.
“Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha.” [1Co 11.26]. O futuro aponta para a volta de Jesus. Ele brevemente voltará. A Igreja não pode se calar. Deve sempre anunciar que Ele nos amou, morreu para nos salvar, ressuscitou ao terceiro dia e está assentado à destra de Deus Pai e intercede por nós [Rm 8.34]. A ressurreição de Cristo é que nos deu graça e nos deu vida e vida abundante. Agora aguardamos a bem aventurada esperança, o glorioso dia quando cearemos com o Salvador no Reino do Seu Pai [Mt 26.29].

Professor(a): Stanley M. Horton: “Há um sentido futuro neste relembrar, sendo que a comunhão da que o crente agora participa com o Senhor não é o ponto final. Neste sentido futuro, a Ceia do Senhor tem uma dimensão escatológica. Ao participarmos dela, antecipamos a alegria pela sua segunda vinda e pela reunião da Igreja com Ele para toda a eternidade.”

EU ENSINEI QUE:
A Ceia do Senhor serve para edificação, exortação e consolação.

2- A IMPORTÂNCIA DA CEIA PARA O CRISTÃO
A Ceia do Senhor é algo sagrado de que não se pode participar com irreverência. É preciso ter cuidado para evitar sempre a indiferença, falta de conhecimento do seu real significado, da boa consciência dos pecados cometidos que precisam de perdão. Muitos participam da Ceia com exaltação espiritual como se fossem mais crentes do que os outros. A comunhão envolve santidade, mas também simplicidade e humildade.

2.1. A importância de examinar a si mesmo. 
A chamada é para nos examinarmos e não os outros [1Co 11.28-29]. Fazer um autoexame, fazer uma análise minuciosa, fazer uma introspecção. É necessário ter uma consciência sadia para nos examinar. A consciência é o maior tribunal que existe. O fórum é o nosso interior. Quando este tribunal se corrompe ou fica cauterizado, não acusa mais nada. A consciência foi dada a todo ser humano para julgar entre o certo e o errado, o justo e o injusto, o fiel e o infiel, o verdadeiro e o falso. Paulo dá instruções a Timóteo, seu filho na fé: “Este mandamento te dou, meu filho Timóteo, que, segundo as profecias que houve acerca de ti, milites por elas boa milícia, conservando a fé e a boa consciência, rejeitando a qual alguns fizeram naufrágio na fé.” [1Tm 1.18-19].

Professor(a): A recomendação de Paulo recai sobre a nossa própria honestidade: “Examinai-vos a vós mesmos se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis, quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados.” [2Co 13.5]. Ninguém pode proibir ninguém de participar da Ceia do Senhor, por que corre por conta e risco do próprio participante. O examinar não é para deixar de participar, mas para buscar a correção e pedir perdão rapidamente.

2.2. A importância de julgar a si mesmo.
A chamada é para julgar a nós mesmos e não os outros [1Co 11.31]. Não espere ser julgado por ninguém, se antecipe e peça perdão. Lute para melhorar você e não achar defeitos nos outros. Julgar com a Palavra de Deus e não pelo que acha a sociedade ou o que é politicamente certo. O julgamento deve ser feito com sinceridade por nós, para evitar a própria condenação. Quem toma indignamente não está discernindo o corpo do Senhor [1Co 11.29]. Assim se torna culpado do corpo e do sangue de Jesus. O sangue de Jesus foi para nos purificar de todo pecado, se a pessoa não valoriza esse sangue derramado, é como se Cristo não tivesse morrido pelos nossos pecados, a morte dEle não teria significado espiritual e salvífico.

Professor(a): Bispo Abner Ferreira (Revista Betel Dominical, 4º Trimestre de 2017, Lição 8): “Não devemos considerar a Ceia como uma coisa natural. Portanto, antes de comer o pão e beber o cálice, é necessário um rigoroso autoexame. Trata-se de um procedimento que deve ser constante na vida do discípulo do Senhor [2Co 13.5]. Não devemos confiar somente na nossa capacidade própria, mas realizar tal exame com o auxílio do Espírito Santo e tendo a Palavra de Deus como nosso parâmetro”. Até, porque, a expressão “julgássemos” – 1 Coríntios 11.31 conforme o Dicionário de Strong, de modo figurado, tem o significado de “discernir com clareza”, “notar detalhadamente”. Isto nos leva a perceber a seriedade da participação na Ceia do Senhor e o quanto somos dependentes do Espírito Santo e da Palavra de Deus para discernir e notar detalhadamente a nós mesmos.

2.3. A importância de corrigir a si mesmo. 
A chamada é para consertar a nós mesmos e não os outros [1Co 11.30]. Não espere ficar fraco, doente ou morrer espiritualmente, tome a decisão ainda hoje. A causa de muitas enfermidades entre os cristãos recai sobre a falta de se corrigir, porque são conhecedores da verdade. Precisamos consertar o nosso altar (vida espiritual com Deus). A comunhão com Deus nos faz crentes saudáveis, que andam de cabeças erguidas e não têm do que se envergonhar. Corrigir para não ser preciso ser repreendido pelo Senhor. Quando somos disciplinados pelo Senhor, é para não sermos condenados com o mundo, perder a nossa alma [1Co 11.32].

Professor(a): Pr. Valdir Alves de Oliveira (Livro Favos de Mel): O conserto das coisas erradas é pessoal, nominal, intransferível, deve partir de cada um de nós. Reconhecer que pecou, arrepender do pecado, confessar o pecado, pedir perdão pelo pecado e abandonar o pecado. Mudar as atitudes e o rumo da nossa vida.”

EU ENSINEI QUE:
Não podemos participar da Ceia do Senhor com irreverência.

3- A RELEVÂNCIA DA CEIA PARA A IGREJA
A Ceia é a maior festa da Igreja para os crentes em comunhão com o Senhor Jesus. Nenhuma outra festa pode se comparar a essa. Nada pode ser maior do que a ressurreição de Jesus ao terceiro dia. É a maior vitória da Igreja, sem a ressurreição não teria significado algum a Ceia do Senhor, pois ela representa o que temos de mais importante: um Deus vivo e presente conosco [Mt 28.20]. Precisamos valorizar mais o dia da Ceia e não a realizar de uma forma atordoada. Tudo o que se fizer nesse dia, deve ser voltado para a Ceia do Senhor, os hinos cantados, a Palavra ministrada, a disponibilização maior do tempo para a solenidade.

3.1. A comunhão da igreja. 
A igreja precisa estar junta [1Co 11.18-20, 33], em harmonia, em paz e participando da comunhão, viver em comum, participar das mesmas coisas, ter unidade no Espírito. Você participa da comunhão vertical com o cabeça, Jesus, mas você precisa participar da comunhão horizontal com o corpo. Não se pode estar em comunhão vertical se não estiver em comunhão horizontal, com os nossos irmãos. Não tem como estar em comunhão com um e não estar em comunhão com o outro. A igreja é um corpo, no corpo há vários membros, a igreja se reúne, não fica isolada.

Professor(a): Revista Betel Dominical 1° Trimestre/1995 – Lição 10 – Auxílios Didáticos ao Professor: “Ao participarem, pelo Espírito, do corpo de Cristo oferecido na cruz de uma vez por todas, os membros da igreja são estimulados e capacitados pelo mesmo Espírito Santo a se oferecerem ao Pai no sacrifício eucarístico, a servirem uns aos outros em amor, dentro do corpo, e a cumpri- rem sua função sacrificial como corpo de Cristo a serviço da necessidade do mundo inteiro que Deus reconciliou a Si mesmo em Cristo [1Co 10.17; Rm 12.1]. Há, na Ceia do Senhor, uma renovação constante da aliança entre Deus e a igreja. A palavra “memória” refere-se não simplesmente ao homem, que se lembra do Senhor, mas também à lembrança que Deus tem do Seu Messias, da Sua aliança e da Sua promessa de restaurar o reino. Na Ceia, tudo isso é levado diante de Deus na verdadeira oração intercessória. (R. S. Wallace).”

3.2. A perseverança da Igreja.
A Igreja deve perseverar anunciando a morte do Senhor, até que Ele venha [1Co 11.26]. A Igreja não pode desistir, não pode recuar, não pode parar. A Igreja precisa continuar fazendo a sua parte e não renunciar à constância. A Ceia deve ter uma regularidade, não nos é dado o direito de participar quando bem quisermos ou for conveniente para nós [At 2.46]. Só aqueles que perseverarem até ao fim serão salvos [Mt 24.13]. A perseverança é a alma dos vitoriosos.

Professor(a): Bispo Oídes José do Carmo (Revista Betel Dominical, 3º Trimestre/2017, Lição 13) escreveu sobre a perseverança do discípulo de Jesus Cristo: “Não é suficiente iniciar. É preciso ir até o fim [Dn 12.13]. São diversos os textos bíblicos que enfatizam a relevância da perseverança na vida daqueles que estão em comunhão com Deus. São vários os sentidos desta palavra no grego: permanecer, suportar, aguentar; resistir. É um verdadeiro desafio para esta geração. As pessoas estão com dificuldade de esperar. E esta tendência está sendo transferida para a relação com Deus. Em Hebreus 3.6, lemos: “se tão somente conservarmos firme a confiança…até o fim”. No versículo 14, do mesmo capítulo: “nos tornamos participantes de Cristo, se estivermos firmemente…nossa confiança até o fim.”

3.3. A esperança da Igreja. 
A Igreja tem expectativa no que Jesus falou: “(…) não beberei deste fruto da vide até aquele dia em que o beba de novo convosco no reino de meu Pai” [Mt 26.29]. A Igreja precisa conservar a esperança na promessa que Jesus fez de voltar e nos buscar para a Grande Ceia junto com o Pai [Jo 14.1-3]. Esta é a maior esperança do crente em Jesus: um dia morar com Ele na glória. A Ceia declara a vida eterna e a ressurreição no último Dia.

Professor(a): Assim, a Ceia não aponta apenas para o passado anunciando a morte do Senhor – ou para somente o presente quanto à continuidade da observância – mas, também para o futuro – o grande dia das Bodas do Cordeiro [Ap 19.7-9]. O próprio Senhor revelou o aspecto de antecipação ao instituir a Ceia. Dewey M. Mulholland (Marcos: introdução e comentário, Vida Nova, 1999, p. 212) comenta sobre Marcos 14.25: “Com a palavra “jamais”, Jesus reafirma sua decisão de se submeter à vontade de Deus no sofrimento. Com igual convicção, ele sabe que a morte não é o fim. Sua ausência é só “até àquele dia”. Para Jesus, essa frase antecipa seu retorno triunfante [Mc 13.24-27, 32]”.

EU ENSINEI QUE:
A Ceia é a maior festa da Igreja para os crentes em comunhão com o Senhor Jesus.

CONCLUSÃO
Paulo nos mostrou os passos que devemos seguir na celebração da Ceia do Senhor. A consciência e a responsabilidade recaem sobre cada um de nós, ao participarmos deste ato glorioso.

Subsídio Lição 2 / Vídeo pré-aula

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ESCOLA DOMINICAL CPAD SUBSÍDIO - Lição 2 / 2º Trim 2024


AULA EM 14 DE ABRIL DE 2024 - LIÇÃO 2
(Revista Editora CPAD)

Tema: A Escolha entre a Porta Estreita e a Porta Larga
 
TEXTO ÁUREO
“Porfiai por entrar pela porta estreita, porque eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão.” (Lc 13.24)

VERDADE PRÁTICA
A porta estreita não é uma opção, mas a única alternativa disponível para o crente entrar no céu.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Pv 15.24 A ideia da “porta estreita” presente no AT
Terça – Mt 5.39,48 Princípios celestiais da “porta estreita”
Quarta – Mt 16.24; Rm 6.6; Gl 5.24 Renúncia e a glória progressiva da “porta estreita”
Quinta -1 Co 6.9,10; Gl 5.19-21 A recompensa de quem entra pela “porta larga”
Sexta – Is 1.15,16; 55.7; Jr 73-7 A “porta estreita” é um chamado ao arrependimento
Sábado – Pv 28.13; 1 Jo 1.7 A “porta estreita” é um caminho de confissão e de perdão

Hinos sugeridos: 208, 447, 570 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLIA EM CLASSE
Mateus 7.13,14; 3.1-10

Mateus 7
13 – Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;
14- E porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.

Mateus 3
1- E, naqueles dias, apareceu João Batista pregando no deserto da Judeia
2- e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus.
3- Porque este é o anunciado pelo profeta Isaías, que disse: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.
4- E este João tinha a sua veste de pelos de camelo e um cinto de couro em torno de seus lombos e alimentava-se de gafanhotos e de mel silvestre.
5- Então, ia ter com ele Jerusalém, e toda a Judéia, e toda a província adjacente ao Jordão,
6- e eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados.
7- E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura?
8- Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento
9- e não presumais de vós mesmos, dizendo: Temos por pai a Abraão; porque eu vos digo que mesmo destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão.
10 – E também, agora, está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada no fogo.

INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos o símbolo da porta estreita e da larga, do caminho apertado e do espaçoso. Nosso propósito é pontuar algumas razões que nos mostram porque devemos escolher a porta estreita e, do ponto de vista bíblico, como entrar pelo caminho apertado. Esta lição fala do dualismo bíblico da escolha entre o certo e o errado, e como o trimestre está falando da carreira cristã, então devemos ter em mente que a vida com Deus começa pelas escolhas, veja como isso foi expressado no Antigo Testamento:
"Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição;", Deuteronômio 11.26
Ou seja, desde a entrada do povo de Deus na terra prometida, o Senhor demonstrou para eles que a partir dali, eles teriam que pesar as suas escolhas.
Nesse sentido, veremos que o início da nossa jornada deve levar em conta o caminho que nos conduz ao Céu. Sendo assim, a ideia principal da lição é nos conscientizar de que devemos fazer as escolhas certas, isto é, entrar pela porta correta.

I- PORTAS E CAMINHOS

1- A porta estreita.

A ideia de uma “porta estreita” como caminho para a vida está presente tanto na literatura judaica quanto na cristã. Por exemplo, essa concepção é encontrada no Antigo Testamento (Pv 15.24). dualismo da escolha também está presente nas palavras de Salomão vejamos como ele apresentou o conceito:

"Para o entendido, o caminho da vida leva para cima, para que se desvie do inferno em baixo.", Provérbio 15.24
Ou seja, o Antigo Testamento apresenta o dualismo do bem e do mal, do certo e do errado, no entanto a metáfora da porta estreita só foi utilizada por Jesus séculos mais tarde.


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ESCOLA DOMINICAL CPAD ADULTOS - Lição 2 / 2º Trim 2024


A Escolha entre a Porta Estreita e a Porta Larga
14 de Abril de 2024


TEXTO ÁUREO
“Porfiai por entrar pela porta estreita, porque eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão.” (Lc 13.24)

VERDADE PRÁTICA
A porta estreita não é uma opção, mas a única alternativa disponível para o crente entrar no céu.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Pv 15.24 A ideia da “porta estreita” presente no AT
Terça – Mt 5.39,48 Princípios celestiais da “porta estreita”
Quarta – Mt 16.24; Rm 6.6; Gl 5.24 Renúncia e a glória progressiva da “porta estreita”
Quinta -1 Co 6.9,10; Gl 5.19-21 A recompensa de quem entra pela “porta larga”
Sexta – Is 1.15,16; 55.7; Jr 73-7 A “porta estreita” é um chamado ao arrependimento
Sábado – Pv 28.13; 1 Jo 1.7 A “porta estreita” é um caminho de confissão e de perdão

Hinos sugeridos: 208, 447, 570 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLIA EM CLASSE
Mateus 7.13,14; 3.1-10

Mateus 7
13 – Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;
14- E porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.

Mateus 3
1- E, naqueles dias, apareceu João Batista pregando no deserto da Judeia
2- e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus.
3- Porque este é o anunciado pelo profeta Isaías, que disse: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.
4- E este João tinha a sua veste de pelos de camelo e um cinto de couro em torno de seus lombos e alimentava-se de gafanhotos e de mel silvestre.
5- Então, ia ter com ele Jerusalém, e toda a Judéia, e toda a província adjacente ao Jordão,
6- e eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados.
7- E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura?
8- Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento
9- e não presumais de vós mesmos, dizendo: Temos por pai a Abraão; porque eu vos digo que mesmo destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão.
10 – E também, agora, está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada no fogo.

PLANO DE AULA
1- INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos a analogia da “porta estreita” e da “porta larga”, mencionada pelo Senhor. Veremos que nosso Senhor teve a pretensão de mostrar aos pecadores o caminho para a salvação. Para compreendermos melhor a soteriologia de Cristo, responderemos às seguintes questões: o que significa a analogia de Jesus concernente à “porta estreita” e ao “caminho apertado”? Por que devemos escolher a porta estreita? De que maneira o pecador pode entrar pela porta que o leva para o Céu? E, por fim, aprenderemos que a consistência da vida cristã tem por base o arrependimento, a confissão de pecados e a experiência do perdão.
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Explicar a analogia da “porta estreita” e do “caminho apertado” do ponto de vista bíblico e teológico;
II) Destacar que a decisão pela porta estreita requer uma vida de renúncia e disposição para enfrentar os desafios da caminhada cristã;
III) Apontar que a entrada pelo caminho estreito está baseada no arrependimento, confissão de pecados e novo estilo de vida.
B) Motivação: As figuras da “porta estreita” e do “caminho apertado” confrontam as pessoas que ouvem a mensagem do Evangelho. Do mesmo modo, leva os crentes à reflexão a respeito de se estão, de fato, se portanto de maneira digna a entrar na eternidade com Deus. Aproveite para conversar com seus alunos sobre o estilo de vida dos que estão aguardando ansiosamente pelo Arrebatamento da Igreja. Finalize este momento, perguntando: “Estamos, de fato, trilhando pelo caminho apertado?”
C) Sugestão de Método: O primeiro tópico desta lição aborda o conceito de porta e caminhos de acordo com a perspectiva bíblica da salvação. A analogia “caminho” aparece no Antigo Testamento, especificamente, para ilustrar a vida de renúncia ao pecado e decisão pela prática da justiça. No Novo Testamento, a figura da “porta” é aplicada de maneira mais direta pelo próprio Cristo quando se compara à porta pela qual as ovelhas podem entrar, sair e encontrar pastagem (uma situação cotidiana das regiões camponesas de Israel). Relacione no quadro as duas situações e faça um exercício de correlação bíblica, isto é, identifique o sentido de cada ilustração no contexto bíblico. Você pode consultar as informações no Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento, editado pela CPAD.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: A trajetória da vida cristã é marcada por ofertas de prazeres e deleites terrenos que são renunciados pelos crentes à medida que vivem um relacionamento estreito com Deus. O cristão comprometido com o Evangelho mantém a obediência aos preceitos da Palavra de Deus, pois sabe que a devoção verdadeira requer disposição para viver um estilo de vida que expresse, de fato, a renúncia às obras da carne e o cultivo do Fruto do Espírito.
4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 97, p.37, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:
1) O texto “Os dois caminhos: o largo e o estreito”, localizado depois do primeiro tópico, destaca a ideia de escolha entre dois caminhos presente no Antiga Testamento;
2) O texto “Porta”, ao final do segundo tópico, apresenta o uso frequente da palavra porta no contexto bíblico, bem como seu uso literal e figurativo.

INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos o símbolo da porta estreita e da larga, do caminho apertado e do espaçoso. Nosso propósito é pontuar algumas razões que nos mostram porque devemos escolher a porta estreita e, do ponto de vista bíblico, como entrar pelo caminho apertado. Nesse sentido, veremos que o início da nossa jornada deve levar em conta o caminho que nos conduz ao Céu.

Palavra-Chave Porta

I- PORTAS E CAMINHOS

1- A porta estreita. 
A ideia de uma “porta estreita” como caminho para a vida está presente tanto na literatura judaica quanto na cristã. Por exemplo, essa concepção é encontrada no Antigo Testamento (Pv 15.24). Sabemos que a porta é uma entrada existente em um edifício ou o muro de uma cidade, algo muito comum nos tempos antigos, em que a cidade era toda murada e, ao redor de todo o edifício, havia uma porta estreita. Era por meio dessa porta que todos entravam e saíam da cidade.

2- O caminho apertado. 
Quando falamos de caminho apertado, apontamos para a conduta, a maneira de viver que evidencia salvação ou perdição. Nesse sentido, a linguagem figurada do “caminho apertado”, conforme Mateus 7. aponta para os que desejam a vida eterna. Não por acaso, a palavra “apertado” vem do verbo grego thlibo que significa “prensar como uvas, espremer, pressionar com firmeza, caminho comprimido, contraído; metaforicamente, aborrecer, afligir, angustiar”. Assim, o caminho apertado é o que nos leva a praticar os ensinamentos de Jesus de modo bem concreto: amar os inimigos, não praticar a hipocrisia, acumular tesouros no céu dentre outros princípios celestiais ensinados no Sermão do Monte (Mt 5.39,48).

3- Porta larga e caminho espaçoso. 
A porta larga e o caminho espaçoso simbolizam uma vida sem compromisso com Cristo, segundo o padrão do Mundo. Essa porta recebe muitas pessoas que expressam crenças e valores segundo a sua vã maneira de viver. Um caminho que tem seduzido muitos por meio da busca irrefreada do prazer e das ideias que negam a Bíblia como nossa única regra de fé e conduta. Tratam-se, pois, de uma porta e de um caminho em que entram pessoas que vivem segundo suas próprias ideias (Jz 21.25) e que não desejam ajustar-se aos ensinos das Escrituras Sagradas (Jo 7.38).

SINOPSE I
A porta estreita e o caminho apertado representam uma vida de compromisso com Cristo.

AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICA
“Os dois caminhos: o largo e o estreito (Mt 7.13,14). O caminho da morte e o da vida aparecem no Antigo Testamento, na literatura intertestamental, nos escritos de Qumran e na literatura cristã primitiva […]. Na literatura de Qumran os dois caminhos são expostos como o ‘caminho da luz’ e o ‘caminho das trevas’. Jesus, de forma típica, apresenta as opções diante da audiência em paralelismo antitético: uma porta para a vida ou uma porta para a morte. A maioria das pessoas toma o caminho fácil, o qual é desastroso. A porta para a vida é difícil e restritiva; os verdadeiros discípulos são minoria. Dado o contexto de Mateus, a dificuldade da porta estreita é o caminho da justiça, na qual Jesus há pouco instruiu as pessoas” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento: Mateus-Atos. Vol. 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p. 61).

II- POR QUE ENTRAR PELA PORTA ESTREITA É DIFÍCIL

1- Uma porta aberta, porém, difícil.
A porta para a entrada na pátria celestial está aberta. Porém, há muitos impedimentos para que a alma humana a atravesse: o egoísmo, o ego inflado, a idolatria, dentre outros. Contudo, nosso Senhor ensinou que para tomar o caminho do céu é preciso negar a si mesmo, deixar morrer o que somos para viver a vida com Ele a fim de que resulte uma glória progressiva e indizível (Mt 16.24; Rm 6.6; Gl 5.24).

2- As oportunidades da porta larga são atraentes.
Para muitos, o caminho da porta estreita não é atraente, pois a porta larga oferece uma jornada de prazeres, deleites e libertinagem. Entretanto, os que andam nesse caminho são dominados pelas ilusões da vida, enredando-se numa sedutora fantasia. É um caminho de apego prazeroso ao mundo e de desprezo a Deus (1 Jo 2.15,16). Tragicamente, todos os que amam o mundo não terão direito a entrar nos céus (1 Co 6.9,10; Gl 5.19-21). Por isso, o cristão comprometido com o Evangelho de Cristo sabe que “o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre” (1 Jo 2.17).

3- As razões das exigências. 
Diferentemente da porta larga e do caminho espaçoso, a porta estreita e o caminho apertado requerem uma transformação interior, uma decisão pessoal e uma disposição em seguir na contramão da maioria. Só começa a trilhar pelo caminho da porta estreita quem se reconhece em Cristo como um pecador (2 Co 12.9) e com disposição de viver uma vida dirigida por Ele como um novo começo (2 Co 5.17). A partir dessa jornada, o Evangelho nos faz caminhar em santidade, seguir os passos de Cristo e andar como Ele andou (1 Jo 2.6). Então, estaremos prontos para criar raízes e enfrentar os obstáculos de nossa jornada cristã (Lc 8.13,14).

SINOPSE II
Seguir pelo caminho apertado requer uma disposição em seguir na contramão da maioria.

AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO
“Porta. Uma palavra mencionada muitas vezes na Bíblia Sagrada. Na versão KJV em inglês, é a tradução de sete palavras hebraicas e uma grega. Os dois termos hebraico frequentemente usados são: delet, referindo-se à própria porta, e petah, uma porta de entrada. A palavra ‘porta’ é utilizada tanto no sentido literal como de modo figurativo. Uso literal (por exemplo, Gn 19.6, 9; 2 Rs 9.10). As portas comuns eram feitas de madeira, mas às vezes eram feitas de espessos pedaços de pedra, tanto para casas como para tumbas. Cadeados de madeira, latão, ou ferro eram usados (Jz 3.24,25). Nas tendas as portas eram aberturas cobertas por uma aba (Gn 18.1,2). Uso figurativo. Provavelmente, o uso mais frequente de porta de modo figurativo seja como símbolo de oportunidade, especialmente para o testemunho e o serviço cristão (por exemplo, 1 Co 16.9; 2 Co 2.12; Cl 4.3; Ap 3.8). O termo porta é também usado para representar o caminho pelo qual uma pessoa entra em algum lugar. O próprio Cristo é a porta pela qual o ser humano alcança a salvação (Jo 10.9; cf. At 14.27; Os 2.15). Aquele que está próximo é considerado como ‘estando à porta’ (Mt 24.33; Tg 5.9; Ap 3.20; Gn 4.7)” (Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p. 1576).

AMPLIANDO O CONHECIMENTO
“PORTAS DA CIDADE
No mundo antigo, as portas desempenhavam um papel crítico nas defesas de uma cidade. As portas geralmente eram o ponto mais fraco nos muros de uma cidade e, portanto, muitas vezes o ponto de ataque dos exércitos sitiantes. Para uma cidade ser forte, não bastavam muros maciços; tinha de ter portas fortes. As portas da cidade também eram o local dos tribunais judiciais, bem como o local onde os impostos eram recolhidos. Jeremias 38.7 indica que o rei realizou a corte em uma das portas de Jerusalém. Quando os profetas do AT atacam a injustiça, eles frequentemente se referem às portas da cidade como lugar de justiça (Am 5.15).” Amplie mais o seu conhecimento, lendo o Dicionário Bíblico Baker, editado pela CPAD, p.400.

III- ENTRANDO PELA PORTA E PELO CAMINHO DO CÉU

1- Arrependimento de pecados. 
Por meio das palavras do arauto divino, João Batista (Mt 3.1-10), a mensagem pregada por ele para entrar no Reino de Deus é o Arrependimento. João é uma voz que ecoa entre a Antiga e a Nova Alianças, confirmando as palavras dos profetas do Antigo Testamento, pois sua mensagem de arrependimento era a mesma pregada por Isaías e Jeremias (Is 1.16,15; 55.7; Jr 7.3-7). Por essa razão, é importante ponderar que o arrependimento bíblico não é uma questão meramente emocional, mas uma disposição para mudar de ideia e um exercício que envolve o aspecto mental e moral do pecador. Por meio da pregação e da aceitação do Evangelho, mediante a ação regeneradora do Espírito Santo, o pecador renuncia ao pecado, reorienta a vida e firma uma resolução de deixar o caminho espaçoso para tomar o caminho que conduz para a vida eterna.

2- Confissão de pecados. 
O ministério de João Batista foi impactante, de modo que iam ter com ele toda Judéia e a província do Jordão (Mt 3.5). Os que iam até João confessavam os seus pecados para serem batizados. Ora, a Bíblia diz que todos pecaram e separados estão da glória de Deus (Rm 3.23). Sem que o homem reconheça que é pecador, jamais compreenderá que precisa de um Salvador. Nesse aspecto, a confissão pessoal dos pecados é uma perspectiva nova que aparece com o ministério de João Batista. Em Israel, a confissão era nacional e se dava em dia especial como no Dia da Expiação (Nm 5.7). Por meio do modelo de vida de João Batista, a confissão de pecados passou a fazer parte da tradição cristã. Desse modo, a pessoa confessa os seus pecados (Sl 32.5) e afirma que crê em Deus Poderoso e Salvador (Rm 10.9,10). Assim, quando o homem reconhece em confissão que é um pecador, ele recebe o perdão de seus pecados (Pv 28.13; 1 Jo 1.7).

3- Produzindo frutos de arrependimento. 
Para João Batista, o batismo e a confissão somente não seriam as provas verdadeiras da mudança de vida. Era preciso apresentar frutos na vida como a marca de um arrependimento sincero. Em Lucas, podemos contemplar frutos concretos que João Batista esperava de quem se arrependesse: honestidade, misericórdia, respeito às autoridades, dentre outros (Lc 3.11-14). Isso era a prova de que a natureza da pessoa havia sido verdadeiramente transformada. Portanto, uma pessoa que teve um encontro verdadeiro com Jesus produzirá frutos dignos de arrependimento, uma nova forma de pensar e agir, um novo estilo de vida (Mt 3.2; 21.29; Mc 1.15).

SINOPSE III
O verdadeiro encontro com Jesus produz no crente frutos dignos de arrependimento.

CONCLUSÃO
No momento que inicia sua jornada com Cristo, o cristão deve ter a consciência de que escolheu o caminho estreito e a porta apertada para trilhar o caminho do céu. Isso significa que precisamos renunciar ao eu, nossos pensamentos e desejos, para que Cristo apareça (2 Co 5.17). Isso só é possível por meio de um verdadeiro arrependimento, confissão de pecados e a experiência do perdão.

REVISANDO O CONTEÚDO
1- O que significa dizer “caminho apertado”?
Quando falamos de caminho apertado, apontamos para a conduta, a maneira de viver que evidencia salvação ou perdição.
2- O que a “porta larga” e o “caminho espaçoso” simbolizam? 
A porta larga e o caminho espaçoso simbolizam uma vida sem compromisso com Cristo, segundo o padrão do Mundo.
3- O que o Senhor Jesus ensinou a respeito de fazer o caminho da “porta estreita”?
Nosso Senhor ensinou que para tomar o caminho do céu é preciso negar a si mesmo, deixar morrer o que somos para viver a vida com Ele a fim de que resulte uma glória progressiva e indizível.
4- O que a “porta estreita” requer da pessoa? 
A porta estreita e o caminho apertado requerem uma transformação interior, uma decisão pessoal e uma disposição em seguir na contramão da maioria.
5- Que tipo de disposição deve haver no arrependimento bíblico? 
Trata-se de uma disposição para mudar de ideia e um exercício que envolve o aspecto mental e moral do pecador.

Fonte: CPAD


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domingo, 7 de abril de 2024

ESTUDO TEOLÓGICO - A Bíblia é socialista?

A Bíblia reconhece a importância da propriedade privada e incentiva a generosidade voluntária.


A questão de se a Bíblia é socialista é complexa e muitas vezes gera debates entre estudiosos e teólogos. A Bíblia contém uma variedade de ensinamentos sobre justiça social, cuidado dos pobres e o papel do governo, que podem ser interpretados de diferentes maneiras, dependendo do contexto cultural, histórico e teológico.

Alguns argumentam que certos princípios e valores encontrados na Bíblia, como a preocupação com os pobres, a partilha de recursos e a justiça social, estão alinhados com ideais socialistas, mas na verdade não estão. Por exemplo, passagens como Atos 2:44-45 descrevem os primeiros cristãos compartilhando seus bens e recursos para atender às necessidades uns dos outros, o que enfatiza a ideia de amor ao próximo.

Além disso, a Bíblia não endossa especificamente o socialismo como um sistema político ou econômico. Na verdade, a Palavra de Deus dá ênfase na responsabilidade individual, no trabalho árduo e na liberdade pessoal encontrada em várias passagens, como em Provérbios 10:4, que diz: “O preguiçoso deseja e nada alcança, mas os desejos do trabalhador diligentemente são satisfeitos.”

Da mesma forma, a Bíblia reconhece a importância da propriedade privada e incentiva a generosidade voluntária em vez da redistribuição forçada de riqueza. Passagens como Êxodo 20:17, que adverte contra o desejo de posses alheias, e 2 Coríntios 9:7, que incentiva a doação com alegria e livre vontade, são citadas por alguns para argumentar contra o socialismo.

Em resumo, embora a Bíblia contenha princípios que podem se alinhar com certos aspectos do socialismo, a verdade é que essa ideologia é antagônica ao Cristianismo, pois sua mensagem abrange uma variedade de temas e valores que não podem ser facilmente enquadrados com as ideias dos marxistas.

Fonte: Gospel Prime