sábado, 2 de dezembro de 2023

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR - Lição 11 / 4º Trim 2023

                                            

A DRAMÁTICA VIAGEM A ROMA
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TEXTO DE REFERÊNCIA: 2Co 11.23-30

LEITURA SEMANAL
Seg At 27.1 Paulo navegou para Roma como prisioneiro.
Ter At 27.14 Na viagem à Itália, um pé de vento lançou o navio de Paulo para o alto mar.
Qua At 27.41 O navio onde Paulo estava naufragou.
Qui At 28.1 Os tripulantes da embarcação chegaram à ilha de Malta.
Sex At 28.3 Na ilha, em frente ao fogo, Paulo é picado por uma víbora.
Sab At 28.30 Em Roma, Paulo ficou preso em sua própria casa que alugara.

VERSÍCULO DO DIA
"E na noite seguinte, apresentando-se lhe o Senhor, disse: Paulo, têm ânimo! Porque, como de mim testificasse em Jerusalém, assim importa que testifiques também em Roma," At 23-11.

VERDADE APLICADA
Deus conta conosco frente desafios da evangelização de povos e nações.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Explicar como foi o naufrágio do navio de Paulo;
Compreender que Paulo, com ousadia, anunciou o Evangelho, estando preso em Roma;
Expor sobre a conscientização da urgência da evangelização de todos os povos.

INTRODUÇÃO
O Apóstolo Paulo segue cumprindo o propósito de Deus para sua vida e ministério, ele vai em direção ao coração do Império romano. Entretanto, ele encontra obstáculos que tentam atrapalhar seu percurso. Mas uma vez, Deus se mostra na vida de seu servo e este consegue aproveitar as oportunidades.

Ponto Chave
"Mesmo diante das maiores adversidades, Paulo nunca reclamou, murmurou ou se queixou contra Deus, mas permaneceu firme em seu chamado e vocação."

1 - O NAUFRÁGIO
Após sua apelação a César e os dois anos presos em Cesaréia, por causa dos eventos em Jerusalém, Paulo e seus companheiros de viagem, Lucas e Aristarco partem em direção à Roma a fim de ser julgado pelo imperador.

1.1. De Cesaréia a Bons Portos
Paulo era prisioneiro do império e deveria ser enviado para Roma em custódia. Passaram por Sidom e em Mirra trocaram de embarcação. A navegação no Mediterrâneo era perigosíssima depois de setembro, e no inverno era suspensa. Tiveram dificuldade de navegar por causa do vento contrário, chegaram em Bons Portos, depois do jejum, (At 27.9). Paulo advertiu ao centurião quanto aos perigos que lhe aguardavam em seu trajeto, entretanto, o centurião preferiu ouvir o piloto a Paulo mais tarde, o desinteresse em ouvir o conselho de Paulo, levaria o militar a reconhecer a autoridade de moral e espiritual que estará sobre o apóstolo.

1.2.  A tempestade no Mediterrâneo
Repentinamente, o vento mudou de direção, naquele período a navegação era realizada prioritariamente por remos, a vela era apenas um meio secundários de propulsão, o que dificultou a viagem (At 27.14). Outro elemento preocupante era se manter próximo a costa, pois não existia a bússola, tampouco o sextante para orientar a navegação (At 27.20). Eles perderam a esperança da salvação da embarcação, mas um anjo orientou Paulo sobre o naufrágio e assegurou que ninguém morreria. Em meio à tribulação e ao perigo não podemos nos desesperar, devemos permanecer confiantes, o crente fiel, assim como Paulo, inspira coragem e confiança (1Co 16.13)

Refletindo
"O tempo está curto, a vinda do Senhor está próxima; as oportunidades para se exercer o evangelismo não durarão muito". 
Stanley M. Horton

2 - DE MALTA PARA ROMA
Próximo a praia, o navio encalhou em um banco de areia, de tal forma que ao ser açoitado pelas ondas do mar, começou a se partir ao meio. Os soldados, com medo da fuga dos prisioneiros, queriam matar todos, mas o centurião, por causa de Paulo não permitiu (At 27.42,43).

2.1. O Apóstolo na ilha
Com a destruição total do navio, os náufragos se seguraram nos pedaços de tábuas e chegaram em segurança em terra firme. Podemos observar que foi por intermédio da vida de Paulo que o centurião poupou a vida de todos os prisioneiros (At 27.43,44). A presença de um justo em meio a uma multidão de ímpios serve como proteção e anúncio de salvação para os perdidos. Algumas vezes Deus permite, ou até mesmo nos envia a certos lugares para que com a nossa vida testemunhemos o poder de Deus e preguemos o Evangelho. Deus deseja que todos sejam salvos (1Tm 2.4).

2.2. Paulo e o pai de Públio
Eles chegaram a Ilha de Malta e foram recebidos pelos nativos, os quais fizeram uma fogueira para aquecer, e por não falarem o grego ou latim, eram chamados de bárbaros (At 28.1,2). Paulo se encontra com o Governador da cidade, Públio, e cura seu pai de febre e disenteria, de forma que, outros enfermos são levados até ele para receberem a cura (At 28.7- 10). A salvação e a cura chegam até os mais necessitados por meio dos escolhidos de Deus, podemos ver na passagem o poder na oração e da imposição de mãos, que tais práticas não estejam ausentes em nosso meio.

3 - PRESO EM CASA
Paulo e seus companheiros permaneceram três meses na Ilha de Malta após o naufrágio e seguiram para Roma (At 28.11-14).

3.1.  Preso, mas livre para pregar
Em Roma, foi permitido ao apóstolo permanecer em prisão domiciliar, possivelmente em uma casa alugada por ele mesmo (At 28.30). O revezamento entre os soldados da guarda permitiu que Paulo continuasse a pregar o Evangelho aos soldados romanos. De acordo com Cairns (1995), uma das formas de expansão do cristianismo primitivo foi através da conversão de soldados romanos que devido suas movimentações pelas provinciais do império, levavam a mensagem do Evangelho as regiões aonde eram designados. O apóstolo se encontrava limitado, mas a Palavra de Deus não encontra barreiras, pois ela cumpre o Seu propósito (Is 55.11). 

3.2. Oportunidades para a evangelização
É impressionante a capacidade que o Apóstolo Paulo tinha de aproveitar as oportunidades. Era notória a sua segurança em Deus e seu sentimento de propósito e vocação. Paulo cantou e entoou louvores a Deus quando estava no cárcere em Filipos (At 16.25), ele pregou a mensagem do Evangelho diante de duas grandes autoridades, Pórcio Festo e Agripa (At 26.24-27), e permaneceu confiante e sereno mesmo sabendo que sua embarcação estava prestes a naufragar (At 27.22). Seu senso de urgência na proclamação do Evangelho é, no mínimo, contagiante: "(...) ai de mim se não anunciar o Evangelho!" (1Co 9.16).

SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR
Sobre a expansão do Evangelho no período do século I, é interessante afirmar que o Império Romano contribuiu bastante. O Império Romano produziu a consciência de história mundial, na qual, Roma era a representação da monarquia universal na qual se unia todo o mundo conhecido. Eles desenvolveram um senso de unidade da humanidade sob uma lei universal. Esse senso de solidariedade do homem no Império criou um ambiente favorável à aceitação do Evangelho que proclamava a unidade humana, baseada no fato de que todos os homens estavam sob a pena do pecado e que a todos era oferecida a salvação que os integra, a Igreja de Cristo. Eles também criaram um ótimo sistema de estradas. Um estudo das viagens de Paulo mostra que ele serviu muito desse ótimo sistema viário para atingir os centros estratégicos do Império Romano. CAIRNS, Earle. O Cristianismo através dos séculos: uma história da Igreja cristã. São Paulo: Vida Nova, 1995.p. 29-31...

CONCLUSÃO
A confiança em Deus, em meio as adversidades, é o que caracteriza o cristão maduro em relação ao neófito. A fé e o propósito da missão levava Paulo a manter o foco: levar as Boas Novas a todas as pessoas.

COMPLEMENTANDO
O Apóstolo Paulo denomina o tempo do NT como plenitude os tempos (GI 4.4), que por sinal, foi uma preparação do mundo para a vinda de Cristo, Marcos também vai fazer tal afirmação (Mc 1.15). Da mesma forma em que os romanos contribuíram para a propagação do Evangelho, tanto os gregos quanto os judeus foram indispensáveis para tal evento. Os gregos contribuíram através da língua universal (utilizada para as transações comerciais) o grego koiné e a filosofia que desacreditou o politeísmo. O papel dos judeus foi de servir de base para o cristianismo com a concepção monoteísta, os escritos do AT, a expectativa messiânica e a noção de santidade...

Eu ensinei que:
Apesar de ser acometido de inúmeras adversidades como naufrágios e prisões, Paulo permaneceu fiel ao seu chamado e nada disto o impediu de pregar o Evangelho.

Fonte: Editora Betel

Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)

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