quinta-feira, 17 de outubro de 2024

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR JOVENS - Lição 3 / 4º Trim 2024

SEJA PRUDENTE E VIGILANTE
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Texto de Referência: Mt 25.1-13

LEITURA SEMANAL
Seg At 1.10,11 O Noivo voltará.
Ter Sl 45.14 As virgens eram damas de honra.
Qua Mt 25.6 Devemos estar vigilantes em todo o tempo.
Qui Mt 9.15 O casamento era uma festa em que todos se alegravam na presença do noivo.
Sex Fp 2.15 Sejamos irrepreensíveis diante de uma geração corrompida.
Sab 2Pe 3.13 Aguardamos novos céus e nova terra

VERSÍCULO DO DIA
"Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do Homem há de vir", Mt 25.13.

VERDADE APLICADA
Devemos estar preparados para a vinda do Senhor, sempre prudentes e vigilantes.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

✔ Explicar as características do casamento em Israel;

✔ Distinguir as características das prudentes e das loucas: 

✔ Exortar à prudência da última hora.

MOMENTO DE ORAÇÃO
Oremos para que possamos estar vigilantes a cada dia, aguardando a vinda de Jesus.

INTRODUÇÃO
A Parábola das dez virgens apresenta a ameaça e o perigo de não agir com prudência e de não vigiar. Jesus apresenta esta Parábola como um aviso àqueles que não são penitentes e que estão desapercebidos.

Ponto-Chave
"Ser prudente e vigilante é exigência básica de todo discípulo de Cristo que aguarda o Seu retorno."

1- O CASAMENTO EM ISRAEL
O casamento, ou as bodas é, nas Sagradas Escrituras, uma das instituições mais importantes estabelecidas por Deus, pois representa o relacionamento entre duas pessoas de sexos opostos. As bodas representam o auge da alegria do casal e de seus convidados, imagem esta utilizada como o relacionamento de Deus com Israel no AT (Is 54.5), e Cristo e a Igreja no NT (Ap 19.7-9).

1.1. As lâmpadas e o azeite
A Parábola das dez virgens conta a história de um casamento, no qual dez virgens, ou seja, dez damas de honra são convidadas para a festa. Era necessário que elas levassem consigo lâmpadas, que serviam como uma espécie de "convite" para entrarem na festa. As lâmpadas (do grego, "lampas") eram, na verdade, tochas, ou fachos que deveriam ser embebidas com azeite para que durassem mais tempo. Estudiosos acreditam que as tochas, depois de acessas, só iluminavam por poucos minutos. A vida do cristão é semelhante a essas tochas, pois, sem o azeite do Espírito Santo, ele não consegue brilhar (Ef 5.8).

1.2. A partida do noivo
O noivo saia da casa de seu pai e ia em direção a casa da noiva em um cortejo festivo. Alguns acompanhavam a viagem do noivo, porém outros ficavam do lado de fora esperando o retorno com a noiva. O ponto alto das bodas está na chegada que costumava ser à noite. A demora era comum para o retorno dos nubentes, mas deviam ter a certeza de uma coisa, assim como o noivo foi, ele voltaria. Tal expectativa assemelha-se às características da volta de Cristo, que subiu ao Pai há mais de 2000 anos, mas, assim como Ele subiu ao Pai, devemos ter certeza de que um dia Ele voltará (At 1.11). Que possamos esperar ansiosos a volta do Amado de nossa alma (Ap 22.17).

Refletindo
"A maior esperança do crente é a vida eterna com o Senhor, mas para isso ele deve vigiar até a vinda de Cristo". Bispo Primaz Manoel Ferreira.

2- AS DEZ VIRGENS
Alguns pensam que as virgens eram as noivas, mas não, as virgens eram damas de honra que acompanhavam a noiva em sua festa de casamento que poderia durar até sete dias.

2.1. As prudentes
Jesus afirma que cinco eram prudentes e cinco, loucas. A palavra prudente, no grego "phronimos", significa inteligente, sábio, atento, sensato. As prudentes levaram consigo azeite reserva, pois sabiam que era de costume a demora do noivo. Devemos ser prudentes como afirma Jesus, pois o prudente "calcula o preço" (Lc 14.28), ou seja, age com a razão, sabe esperar por todas as informações necessárias antes de agir. Prudência é característica fundamental para o sábio, a fim de que tenha uma vida próspera e abençoada por Deus. Pessoas prudentes são cuidadosas e ajuizadas. São capazes de opor-se a investidas, de perseguir uma meta em curto prazo; optando pelo sucesso a longo prazo.

2.2. As loucas 
Todavia cinco eram loucas, do grego "moros", que significa: néscio, descuidado, insensato, imprudente, sem juízo, irresponsável. Elas não eram loucas por algum distúrbio, transtorno ou problema psiquiátrico, mas elas agiam sem razão, agiam pela emoção, sem calcular o resultado de suas ações. Quantas pessoas também não são assim, agem somente pelo calor da emoção. Tantas decisões importantes como namoro, casamento, emprego, dentre outras, e muitos tomam decisões pautados apenas naquilo que sentem, pela vontade do coração. Entre- tanto devemos nos acautelar, pois enganoso é o coração do homem (Jr 17.9,10).

3- A CHEGADA DO NOIVO
Em Jesus, o Reino de Deus adentrou na História humana, mas a Sua chegada também aponta para o fim desta era mar- cada pelo pecado. Uma grande catástrofe está às portas, e será semelhante ao dilúvio (Mt 24.37-39), o machado está posto junto a raiz da árvore (Mt 3.10).

3.1. A ameaça da última hora
As virgens que não estavam preparadas para a chegada do noivo, permaneceram do lado de fora da festa e ouviram: "Em verdade vos digo que vos não conheço", Mt 25.12. A última hora é o momento decisivo em que estamos vivendo, e não estar preparado para a chegada do Noivo é uma insensatez, uma loucura, uma irresponsabilidade. O inferno é uma realidade, muitos têm abandonado a comunhão com Cristo e com a Igreja. Esses estão vivendo de forma irresponsável. Após a porta ser fechada, ninguém mais poderá entrar.

3.2. Prudência e preparo 
O grande ensinamento da Parábola das dez virgens está na última exortação: "Vigiai". Vigiar é estar atento, ser prudente e preparado para aquilo que há de vir. Apesar da ameaça do fechamento da porta, ela ainda se encontra aberta, e o Noivo ainda não chegou. Ainda há esperança, ainda há oportunidade de se arrepender, de ter uma vida transformada, de ter azeite reserva para a chegada do Noivo. Que nossas tochas estejam cheias de azeite, que o fogo do Espírito incendeie a nossa vida, que a prudência e a vigilância façam parte do cotidiano de nossa vida.

SUBSIDIO PARA O EDUCADOR
A Parábola das dez virgens é introduzida como uma parábola do Reino de Deus, ela traz à tona o momento de crise apresentado pela aparição do Noivo. Sua intenção, portanto, era reforçar o chamado para que os homens reconhecessem que o Reino de Deus estava presente e que suas atitudes para com o Reino Celestial lhes trariam graves consequências, pois, a partir delas, seriam julgados como fiéis ou infiéis, prudentes ou néscios, conforme agissem diante da crise iminente. O Noivo voltará, é necessário vigilância e preparo para Sua chegada.

CONCLUSÃO
Que possamos ser prudentes, nos preparando sempre até a chegada do Noivo Jesus, vigiando em todo tempo, pois não sabemos nem o dia, nem a hora em que Nosso Senhor voltará.

Complementando
As lâmpadas citadas na parábola não eram lamparinas, conforme possa se pensar, pois as lamparinas não eram utilizadas ao ar livre, somente em ambiente fechado. No grego, a palavra para lamparina é "luknos" (Mc 4.21), nem tampouco eram lanternas, do grego "phanos" (Jo 18.3), recipiente feito de cerâmica ou metal, e continha em seu interior uma vela ou óleo que queimava para produzir luz. As lâmpadas eram tochas, com estopa em suas pontas que eram embebecidas com azeite.

Eu ensinei que:
A Parábola das dez virgens nos exorta a sermos prudentes e vigilantes no aguardo da volta de Cristo.

Fonte: Editora Betel 

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