terça-feira, 10 de dezembro de 2024

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR JOVENS - Lição 11 / 4º Trim 2024

     

UM CONVITE LHE FOI FEITO

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Texto de Referência: Lc 14.16-24

LEITURA SEMANAL

Seg Mt 7.11 Deus tem prazer em nos abençoar.

Ter Jo 4.23 O Senhor procura os verdadeiros adoradores.

Qua 1Jo 4.19 O Senhor nos amou primeiro.

Qui Rm 10.9,10 Somos salvos se confessarmos e tivermos fé em Jesus

Sex 2Co 6.2 Eis agora o tempo da salvação

Sab Is 55.6 Buscai ao Senhor enquanto se pode achar.

VERSÍCULO DO DIA
"E. ouvindo isso, um dos que estavam com ele à mesa, disse-lhe: Bem-aventurado o que comer pão no Reino de Deus!", Lc 14.15.

VERDADE APLICADA
Cabe a nós decidirmos se aceitamos ou rejeitamos o precioso convite de Jesus.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

✔ Apresentar as características dos primeiros convidados do banquete;

✔ Explicar as condições do segundo convite;

✓ Contextualizar o banquete com o Reino de Deus.

MOMENTO DE ORAÇÃO
Oremos para que possamos levar com ousadia o convite das Boas-Novas de salvação a outras pessoas.

INTRODUÇÃO
A Parábola da grande ceia apresenta-nos a decisão de aceitarmos ou não o convite de Jesus: Salvação para quem o aceitou; condenação eterna para quem o rejeita. Cabe a nós decidirmos qual a opção desejada.

Ponto-Chave
"O convite para o banquete foi oferecido por Jesus em Sua morte na cruz e em Sua ressurreição".

1- O CONVITE PARA O GRANDE BANQUETE
Mais uma Parábola que remonta a ideia do Reino de Deus. Entendemos nesta Parábola que aqueles que abriram mão do chamamento para a grande ceia optaram por seu próprio castigo, eles perderam. Jesus acata nossas decisões, e os convidados não "provariam de Seu banquete". Assim será com o julgamento de Deus sobre aqueles que optaram por rejeitar a Cristo: eles terão sua escolha respeitada e nunca desfrutarão das alegrias do Céu.

1.1. Os primeiros convidados
Seguindo a imagem do Reino de Deus, Jesus conta mais uma Parábola, a da grande ceia. A Parábola em destaque apresenta uma grande festa em que o anfitrião envia o seu servo para convidar todos os seus vizinhos. Deus é assim, rico em bondade e benignidade, que tem prazer em abençoar Seus filhos (Mt 7.9-11). É muito gratificante e, ao mesmo tempo, sublime saber que Deus está a procura daqueles que verdadeiramente O adoram em espírito e em verdade (Jo 4.23-24). Deus vem ao nosso encontro; foi Ele quem nos amou primeiro e nos chamou para tão grande Salvação na Pessoa de Seu Filho, Jesus Cristo (1Jo 4.19).

1.2. A recusa da proposta 
O anfitrião prepara a grande ceia, escolhe e abate um dos seus melhores animais, separa as melhores uvas, amassa-as no lagar, de modo a destilar o mais refinado vinho. Tudo está pronto para a festa, no entanto, todos aqueles que tinham recebido o convite, e confirmado presença, na última hora, deram desculpas para não comparecerem (Lc 14.18-20). Na narrativa da Parábola percebemos a rejeição ao convite por intermédio das desculpas medíocres diante do compromisso assumido. É necessário estarmos atentos a fim de que não venhamos cair no laço das desculpas diante de Deus. Um convite nos foi feito pelo Senhor e não podemos deixar que coisas terrenas nos retire o foco da eternidade com Ele.

Refletindo
"O privilégio do convite nos foi concedido pelo Senhor. Agora, cabe a nós, com gratidão, nos disponibilizarmos para tão grande honra," Bispa Marvi Ferreira

2- O SEGUNDO CONVITE
Estava tudo pronto para começar a festa, a comida estava na mesa, mas faltava uma coisa, os convidados. Os convidados rejeitaram de última hora o convite, muita comida iria sobrar, então o anfitrião tem uma ideia e diz ao seu servo: "Sai depressa pelas ruas e bairros da cidade e traze aqui os pobres, e os aleijados, e os mancos, e os cegos", Lc 14.21.

2.1. Os novos convidados
Os novos convidados não eram dignos de compartilhar da grande ceia, mas estavam mais do que dispostos a participar de tamanha solenidade. Grande parte dos novos convidados eram mendigos, pessoas desamparadas e excluídas do contexto social. Certamente, Jesus faz uma comparação com Israel que rejeitou o Filho de Deus, de tal modo que nós, os gentios, que estávamos fora do Plano da Salvação da Antiga Aliança, passamos a fazer parte na Nova Aliança (Jo 1.11,12). Desta forma, todo aquele que, com o seu coração, crer em Jesus e com sua boca confessar que Jesus é Seu Senhor e Salvador, e que Deus Pai o ressuscitou dentre os mortos, será salvo (Rm 10.9,10).

2.2. A atitude para com os antigos convidados
Os primeiros convidados que rejeitam a entrada na grande ceia representam a Nação de Israel, nas pessoas das autoridades religiosas, os sacerdotes, os escribas e grande parte da população em geral. Eles rejeitaram a salvação apresentada por Jesus, e por isso estão debaixo do juízo de Deus. Paulo afirma que o Israel nacional, não de forma definitiva, foi rejeitado por Deus, por ter rejeitado Seu Filho (Rm 11.15), somente o remanescente fiel será salvo. A Parábola afirma que estes que rejeitaram a oferta da grande ceia não provarão de sua mesa (Lc 14.24). A ingratidão é a forma de se rejeitar o amor e a graça. Que possamos nos lembrar sempre da misericórdia, bondade e benignidade divina (Sl 136.1).

3- A GRANDE FESTA
A grande festa está pronta, o banquete está preparado, os convidados estão todos a postos. Em Jesus Cristo, os cativos e oprimidos livres são, os doentes são curados e aos pobres é pregado o Reino de Deus (Is 61.1).

3.1. Tudo pronto
Eis agora o tempo favorável, o dia da salvação (2Co 6.2). O banquete do Reino de Deus foi trazido a nós por Jesus Cristo, nEle podemos gozar das bênçãos nos lugares celestiais (Ef 1.3). Jesus nos chama para adentrarmos no Seu Reino de amor. No entanto, cabe a cada um decidir se aceita o convite ou o rejeita. Que possamos desfrutar plenamente os benefícios da graça de Deus, seja através da transformação do nosso ser, da mortificação do velho homem (Rm 6.6), dos dons do Espírito (Rm 12.6-8), da justificação da culpa do pecado (Rm 3.21-24), da paz de Deus, que excede todo entendimento (Fp 4.7), da regeneração da nossa natureza (Jo 3.3,5-8). Todas estas bênçãos e outras incontáveis nos são oferecidas no banquete do Reino de Deus.

3.2. A porta fechada
Para aqueles que rejeitaram o convite, a porta da comunhão com Deus permanecerá fechada. Deve-se aproveitar enquanto o convite está válido, pois, quando se fechar, não haverá mais oportunidades, será tarde demais, desta forma, o profeta Isaías afirma: "Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto, Is 55.6. A exclusão da mesa representa o afastamento da presença de Deus, e, consequentemente, de todos os benefícios atuais e, no futuro, a separação eterna de Deus. Aqueles que rejeitam o chamado de Jesus hoje já vivem, em parte, a condenação; vivendo debaixo da ação de Satanás, do domínio do pecado, da culpa e da rebelião contra Deus (Jo 3.18,36).

SUBSIDIO PARA O EDUCADOR
No período de Jesus, os judeus apreciavam muito a participação de festas e banquetes, considerando-os como a melhor forma de se conhecer, fortalecer os laços de amizade, comunidade e sentimento familiar. Alguns textos das Escrituras apresentam relatos de banquetes cerimoniais de modo a honrar uma amizade ou aliança. Desta forma, a rejeição do convite a um banquete representava a rejeição em iniciar uma nova amizade e um novo relacionamento. Rejeitar um convite de um banquete era uma espécie direta de desonra, ainda mais se o convite fosse aceito inicialmente e depois desperdiçado.
Fonte: ROPPS, Daniels. Nos Tempos de Jesus. São Paulo: Vida Nova, 2008, p.238-243.

CONCLUSÃO
Que possamos aceitar de bom grado o honroso convite de Jesus a participar da grande ceia do Reino de Deus.

Complementando 
Na Antiguidade, após posta a mesa, se não fosse consumida, a comida seria totalmente descartada, pois não havia geladeiras. Alguns métodos conservavam os alimentos, tais como secagem, defumação, conservação em mel e, em especial, através do sal; no entanto, para isso era necessário todo um preparo especial. Então, certamente, se o anfitrião não chamasse outros para o banquete, toda a comida estragaria.

Eu ensinei que:
O Reino de Deus é representado por um grande banquete que uns o rejeitam para sua perdição e outros o aceitam para sua salvação eterna.

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