TEXTO ÁUREO
“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” (Jo 1.14)
VERDADE PRÁTICA
A vinda do Filho de Deus em forma humana é um fato presenciado por muitas testemunhas, por isso a negação da sua historicidade não se sustenta.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Lc 2.40,52 O desenvolvimento físico, intelectual e espiritual de Jesus
Terça – Rm 1.3 O Filho de Deus nasceu da descendência de Davi segundo a carne
Quarta – Rm 8.3 Deus enviou o seu Filho em semelhança da carne
Quinta – Fp 2.5-8 Jesus se fez semelhante aos homens
Sexta – 1 Tm 3.16 O próprio Deus se manifestou em carne
Sábado – Hb 4.15 Jesus participou da natureza humana, mas viveu sem pecado entre os homens
Hinos Sugeridos: 20, 139, 255 da Harpa Cristã
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 João 1.1-3; 4.1-3; 2 João 7
1 João 1
1- O que era desde o princípio, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida
2- (porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai e nos foi manifestada),
3- o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo.
1 João 4
1- Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus,
porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.
2- Nisto conhecereis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus;
3- e todo espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que está já no mundo.
2 João
7- Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo.
INTRODUÇÃO
Professor(a),
a lição 1 buscou apresentar a apologética, que é a defesa da fé,
e a lição 2 nos apresentou o problema de se adotar práticas
judaizantes na liturgia cristã, e nesta lição vai ser apresentada
uma das principais características do “Jesus Histórico”, que
foi a Sua encarnação num corpo físico.
Vamos
começar a apologética cristológica no presente trimestre com o
tema “A Encarnação de Jesus”, uma doutrina sobre a humanidade
de Cristo. O mesmo apóstolo João que se empenha em mostrar a
deidade absoluta de Jesus, se preocupa também em enfatizar que Jesus
viveu entre nós, participou da natureza humana e teve corpo físico
humano. A presente lição é uma apologia à sua humanidade plena.
Aqui
o comentarista utilizou a expressão "apologética
cristológica", que significa, defesa da cristologia, ou
simplesmente, defesa das doutrinas acerca da divindade de Jesus. A
cristologia estuda vários aspectos da divindade de Cristo, no
entanto, nesta lição vamos falar sobre a encarnação, ou seja, a
humanidade de Jesus, pois, muitos crentes têm dúvidas sobre a
natureza humana do nosso Senhor, e algumas heresias se constroem
sobre isso.
I-
HERESIAS QUE NEGAM A CORPOREIDADE DE CRISTO
1-
O que é Docetismo?
O
termo vem do grego dokeo, que significa “ter aparência”. O
Docetismo é a mais antiga heresia da história da igreja e consiste
em negar que Jesus tivesse tido corpo físico humano, sua humanidade
era simplesmente uma aparência, como um fantasma. O
docetismo surgiu no segundo século como uma corrente de pensamento
do gnosticismo, que acreditava que o corpo de Jesus era só uma
ilusão, pois Deus jamais encarnaria, por
ser espírito. Essa heresia foi
combatida no segundo século por
Sarapião, bispo de Antioquia. E um dos escritos que dava margem para
esse entendimento era um evangelho apócrifo atribuído a Pedro.
Os
docetas acreditavam que o corpo físico de Jesus era uma ilusão
criada por Deus, para que Ele pudesse andar entre os humanos. Quando
a Igreja montou o cânon sagrado do Novo Testamento eles utilizaram
os evangelhos do primeiro século, que já eram amplamente usados
pelos cristãos, pois os demais eram do segundo e terceiro séculos e
estavam repletos de textos estranhos, que não confirmavam as
doutrinas ensinadas pelos apóstolos.
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