NAUM, PROCLAMANDO A SEVERIDADE DE DEUS
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Texto de Referência: Na 1.3
VERSÍCULO DO DIA
"O Senhor é bom, uma fortaleza no dia da angústia, e conhece os que confiam nele", Na 1.7.VERDADE APLICADA
Deus envia uma ríspida ameaça
seguida de uma dadivosa oferta de
misericórdia à Nínive infratora.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
✔ Mostrar o contexto histórico do livro de Naum;
✔ Lembrar que o Senhor é um
Deus de justiça;
✔ Anunciar que Deus continua
disciplinando o Seu povo.
MOMENTO DE ORAÇÃO
Ore para que o Senhor continue
usando os Seus profetas com mensagens de consolo.
LEITURA SEMANAL
Seg Na 1.2
O Senhor é Deus zeloso.
Ter Na 1.3
O Senhor é tardio em irar-se.
Qua Na l.6 Nínive seria envergonhada.
Qua Na l.6 Nínive seria envergonhada.
Qui Na l.1
Uma cidade mergulhada em roubos.
Sex Na 1.7
O Senhor conhece os que nEle confiam.
Sáb Na 2.5 As defesas de Nínive e todo seu poderio serão em vão.
Sáb Na 2.5 As defesas de Nínive e todo seu poderio serão em vão.
INTRODUÇÃO
Nesta lição, veremos que o povo de Nínive havia evidenciado o quanto Deus é
amoroso, ao se arrependerem dos seus
pecados nos dias do profeta Jonas e serem salvos do juízo divino. Entretanto, o tempo passou e a nova geração se transformou em uma cidade ensanguentada e
cheia de mentiras e de rapina (Na 3.1).
Ponto-Chave
"A Assíria é vista nas Escrituras como
um dos povos mais desumanos na
Bíblia. Seu exército tornou-se uma
máquina de combate que não conhecia
misericórdia.".
1. UM BREVE RESUMO DO LIVRO
No capítulo 1, Naum nitidamente transmite
a fúria de Deus contra a cidade de Nínive, um protesto de análise contra o
governo cruel e a indecência política.
No capítulo 2, profetiza a urgente reprovação da cidade, certificando que
Nínive será assaltada e desmoronará.
Já no derradeiro capítulo, Naum expõe,
com particularidades, como será o seu
desmoronamento.
1.1. Um povo cruel e sanguinário
Para o povo de Judá, a notificação da destruição dos ninivitas veio como um refrigério devido à opressão que sofriam deste
povo. Sobre esse povo, o Bispo Abner Ferreira, (IBE - Geografia Bíblica pp.59.60),
nos diz que: "Os assírios não conheciam a
misericórdia. A Assíria, em sua primeira
fase, não visava destruir a nação subjugada,
mas, sim, subordiná-la através de pesados
impostos e constantes ameaças de represálias. O tratamento oferecido aos escravizados e aos expatriados é aludido em numerosos documentários sejam epigráficos
ou iconográficos - as inscrições reais e os
baixos-relevos. Ao cair em suas mãos, qualquer povo passava por duras torturas; por
isso eram implacáveis."
1.2. O Justo Juízo sobre Nínive
De acordo com Norman A Shields (Conheça os Profetas Menores, 2012, p. 135) o nome
Naum parece significar algo como "consolador" e pode ter surgido como uma espécie
de cognome ou apelido indicando a função
de Naum como profeta do Senhor. Sendo
uma obra riquíssima em cada detalhe, em
seus escritos, o profeta faz uso de uma linguagem brilhante, de uma dicção exemplar e inspiradora com o caráter dos juízos proféticos para comunicar o tema da condenação que se aproximava de Nínive (Na 3.1-3).
O profeta apontou que o motivo da destruição era devido à multidão de pecados dessa cidade (Na 3.4).
Refletindo
"O profeta caracteriza sua mensagem inspirada tanto como uma "sentença" quanto como uma "visão", algo que ele experimentou e viu."
Warren W. Wiersbe
2. A CIDADE DO PROFETA
A Bíblia menciona Naum como elcosita
(Na 1.1), fazendo menção à sua cidade
de origem ou de atuação profética. Não
se sabe com exatidão onde fica este local, mas alguns estudiosos acreditam que
ficava na Galileia, em Cafarnaum, que
em hebraico significa "Vila de Naum".
2.1. Uma mensagem de esperança
para Judá
O Pastor Antônio P. Antunes (Revista Betel Dominical - 3º Trimestre de
2023, p.53), nos diz que: "A profecia de
Naum é um fôlego de esperança para
Judá, que havia sofrido por muito tempo sob o domínio da Assíria. A destruição da opressora Assíria foi descrita pelo profeta de forma tão detalhada
que traz ao leitor a impressão de algo
já acontecido na época em que o livro foi escrito (Na 1.15)". Conforme é
possível apurar: para os ninivitas a palavra era de preocupação e de aniquilamento, enquanto para Judá era uma
profecia de alívio e esperança sobre a
interferência de Deus em favor do Seu
povo (Na 1.13-15).
2.2. Deus expõe onde Nínive falhou
Por mediação do profeta Naum, Deus
apresenta como Nínive fracassou tão
densamente em suas ações. O profeta, após descrever a desgraça que sobrevirá sobre o povo como consequência
do seu pecado, expõe os efeitos de quando fracassamos em nossa liderança: 1)
Os líderes locais tornaram-se cegos e
fracassaram no estágio de suas obrigações (Na 3.18); 2) O povo se espalhou,
e ninguém obteve sucesso em ajuntá-los (Na 3.18); 3) O povo não tinha
consolo ou cura para os ferimentos
(Na 3.19); 4) Todos os que escutassem
sobre o caos de Nínive bateriam palmas e triunfariam (Na 3.19).
3. A RESIGNAÇÃO E O PODER
DE DEUS
Naum revela que, mesmo sendo Deus paciente, como recusaram a Sua misericórdia,
conheceram a Sua soberania e O viram
executar a justiça, pois ao culpado Deus
não tem por inocente (Na 1.3).
3.1. A metodologia de disciplina
de Deus
Deus emprega muitos meios para disciplinar
quando o povo peca, até mesmo nações pagãs como Assíria são disciplinados por Ele
(Na 2.13). Naum nos ensina que, sendo Deus
Soberano, Ele tem todo o poder de corrigir a
quem Ele achar apropriado (Na 1.2). Chama atenção no livro de Naum, que o profeta não
só narra a história, mas também revela principalmente o grande julgamento de Deus
sobre os Assírios. Não podemos esquecer
que a disciplina do Senhor é para o nosso
bem: "Filho meu, não rejeites a correção do
Senhor, nem te enojes da sua repreensão.
Porque o Senhor repreende aquele a quem
ama, assim como o pai, ao filho a quem
quer bem", Pv 3.11,12.
3.2. Ao culpado, Deus não tem por
Inocente
Naum nos faz acordar para um problema.
Deus não tolera o mal e não compactua com
os injustos. Dentro da perspectiva do livro,
aprendemos que, ao culpado, Deus não tem
por inocente (Na 1.2,3). Naum expõe o conceito de que Deus não admite ou compartilha
de ações impuras. O Bispo Oídes do Carmo
(Revista Betel Dominical - 2º Trimestre de
2008, p.22), nos fala que os ninivitas só perceberam que a paciência do Senhor se fora,
quando a severa justiça divina veio, irremediavelmente, sobre a cidade. E termina nos
alertando a tomarmos isso como aviso.
SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR
Embora o relato de Naum seja mais
gráfico e revelador, seu registro é congruente com a história das Crônicas
Babilônicas. A força de coalizão entre
a Média e Babilônia sitiaram Nínive:
O rei de Acade [conduziu] seu exército e [Ciaxares] o rei de Mandahordes
(Ummanmanda) marchou em direção
ao rei de Acade. [no] ... eles se conheceram. [...] transportou em balsa e eles
marcharam (rio acima) na barragem do Tigre e. [acampamento montado] contra Nínive. Mas elas vêm tropeçando; correm para a muralha da cidade para formar a linha de proteção (Na 2.5b).
Nínive é destruída e saqueada enquanto alguns assírios fogem. [...] As comportas dos canais são abertas, e o palácio desaba (Na 2.6,7).
Fonte: (Manual de Arqueologia Bíblica Thomas Nelson. 2020. pp.185,186).
CONCLUSÃO
Em Naum fica evidenciado o peso da "sentença divina" por ser uma mensagem pesada e difícil, contudo deveria ser entregue.
Por isso, o livro além de promulgar sua ruína, ainda a festeja.
Complementando
Os destinatários da mensagem do profeta
Naum eram os povos oprimidos de Israel
e Judá, os quais sofriam com as perversões
violentas geradas pelas forças armadas assírias. Essa exploração obteve seu ponto alto
em 722 a.C, quando os assírios aniquilaram
Samaria completamente e transportaram o
povo de Israel para o Cativeiro.
Eu ensinei que:
Naum, em seus textos, trata da ruína iminente de Nínive. O profeta descreve enfaticamente o
fim do Império, proporcionando
nas entrelinhas a brutalidade
exercitada pelos assírios.
Fonte: Revista Betel Conectar
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