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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR JOVENS - Lição 8 / 1º Trim 2025

NAUM, PROCLAMANDO A SEVERIDADE DE DEUS
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Texto de Referência: Na 1.3 

VERSÍCULO DO DIA
"O Senhor é bom, uma fortaleza no dia da angústia, e conhece os que confiam nele", Na 1.7.

VERDADE APLICADA
Deus envia uma ríspida ameaça seguida de uma dadivosa oferta de misericórdia à Nínive infratora.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
✔ Mostrar o contexto histórico do livro de Naum;
 Lembrar que o Senhor é um Deus de justiça;
✔ Anunciar que Deus continua disciplinando o Seu povo.
 
MOMENTO DE ORAÇÃO 
Ore para que o Senhor continue usando os Seus profetas com mensagens de consolo.
 
LEITURA SEMANAL
Seg Na 1.2 O Senhor é Deus zeloso.
Ter  Na 1.3 O Senhor é tardio em irar-se.   
Qua 
Na l.6 Nínive seria envergonhada.
Qui Na l.1 Uma cidade mergulhada em roubos.
Sex  Na 1.7 O Senhor conhece os que nEle confiam.  
Sáb 
Na 2.5 As defesas de Nínive e todo seu poderio serão em vão.

INTRODUÇÃO 
Nesta lição, veremos que o povo de Nínive havia evidenciado o quanto Deus é amoroso, ao se arrependerem dos seus pecados nos dias do profeta Jonas e serem salvos do juízo divino. Entretanto, o tempo passou e a nova geração se transformou em uma cidade ensanguentada e cheia de mentiras e de rapina (Na 3.1).

Ponto-Chave
"A Assíria é vista nas Escrituras como um dos povos mais desumanos na Bíblia. Seu exército tornou-se uma máquina de combate que não conhecia misericórdia.".

1. UM BREVE RESUMO DO LIVRO 
No capítulo 1, Naum nitidamente transmite a fúria de Deus contra a cidade de Nínive, um protesto de análise contra o governo cruel e a indecência política. No capítulo 2, profetiza a urgente reprovação da cidade, certificando que Nínive será assaltada e desmoronará. Já no derradeiro capítulo, Naum expõe, com particularidades, como será o seu desmoronamento.

1.1. Um povo cruel e sanguinário 
Para o povo de Judá, a notificação da destruição dos ninivitas veio como um refrigério devido à opressão que sofriam deste povo. Sobre esse povo, o Bispo Abner Ferreira, (IBE - Geografia Bíblica pp.59.60), nos diz que: "Os assírios não conheciam a misericórdia. A Assíria, em sua primeira fase, não visava destruir a nação subjugada, mas, sim, subordiná-la através de pesados impostos e constantes ameaças de represálias. O tratamento oferecido aos escravizados e aos expatriados é aludido em numerosos documentários sejam epigráficos ou iconográficos - as inscrições reais e os baixos-relevos. Ao cair em suas mãos, qualquer povo passava por duras torturas; por isso eram implacáveis."

1.2. O Justo Juízo sobre Nínive
De acordo com Norman A Shields (Conheça os Profetas Menores, 2012, p. 135) o nome Naum parece significar algo como "consolador" e pode ter surgido como uma espécie de cognome ou apelido indicando a função de Naum como profeta do Senhor. Sendo uma obra riquíssima em cada detalhe, em seus escritos, o profeta faz uso de uma linguagem brilhante, de uma dicção exemplar e inspiradora com o caráter dos juízos proféticos para comunicar o tema da condenação que se aproximava de Nínive (Na 3.1-3). O profeta apontou que o motivo da destruição era devido à multidão de pecados dessa cidade (Na 3.4).

Refletindo
"O profeta caracteriza sua mensagem inspirada tanto como uma "sentença" quanto como uma "visão", algo que ele experimentou e viu."
Warren W. Wiersbe

2. A CIDADE DO PROFETA
A Bíblia menciona Naum como elcosita (Na 1.1), fazendo menção à sua cidade de origem ou de atuação profética. Não se sabe com exatidão onde fica este local, mas alguns estudiosos acreditam que ficava na Galileia, em Cafarnaum, que em hebraico significa "Vila de Naum".

2.1. Uma mensagem de esperança para Judá
O Pastor Antônio P. Antunes (Revista Betel Dominical - 3º Trimestre de 2023, p.53), nos diz que: "A profecia de Naum é um fôlego de esperança para Judá, que havia sofrido por muito tempo sob o domínio da Assíria. A destruição da opressora Assíria foi descrita pelo profeta de forma tão detalhada que traz ao leitor a impressão de algo já acontecido na época em que o livro foi escrito (Na 1.15)". Conforme é possível apurar: para os ninivitas a palavra era de preocupação e de aniquilamento, enquanto para Judá era uma profecia de alívio e esperança sobre a interferência de Deus em favor do Seu povo (Na 1.13-15). 

2.2. Deus expõe onde Nínive falhou 
Por mediação do profeta Naum, Deus apresenta como Nínive fracassou tão densamente em suas ações. O profeta, após descrever a desgraça que sobrevirá sobre o povo como consequência do seu pecado, expõe os efeitos de quando fracassamos em nossa liderança: 1) Os líderes locais tornaram-se cegos e fracassaram no estágio de suas obrigações (Na 3.18); 2) O povo se espalhou, e ninguém obteve sucesso em ajuntá-los (Na 3.18); 3) O povo não tinha consolo ou cura para os ferimentos (Na 3.19); 4) Todos os que escutassem sobre o caos de Nínive bateriam palmas e triunfariam (Na 3.19).

3. A RESIGNAÇÃO E O PODER DE DEUS 
Naum revela que, mesmo sendo Deus paciente, como recusaram a Sua misericórdia, conheceram a Sua soberania e O viram executar a justiça, pois ao culpado Deus não tem por inocente (Na 1.3). 

3.1. A metodologia de disciplina de Deus
Deus emprega muitos meios para disciplinar quando o povo peca, até mesmo nações pagãs como Assíria são disciplinados por Ele (Na 2.13). Naum nos ensina que, sendo Deus Soberano, Ele tem todo o poder de corrigir a quem Ele achar apropriado (Na 1.2). Chama atenção no livro de Naum, que o profeta não só narra a história, mas também revela principalmente o grande julgamento de Deus sobre os Assírios. Não podemos esquecer que a disciplina do Senhor é para o nosso bem: "Filho meu, não rejeites a correção do Senhor, nem te enojes da sua repreensão. Porque o Senhor repreende aquele a quem ama, assim como o pai, ao filho a quem quer bem", Pv 3.11,12. 

3.2. Ao culpado, Deus não tem por Inocente
Naum nos faz acordar para um problema. Deus não tolera o mal e não compactua com os injustos. Dentro da perspectiva do livro, aprendemos que, ao culpado, Deus não tem por inocente (Na 1.2,3). Naum expõe o conceito de que Deus não admite ou compartilha de ações impuras. O Bispo Oídes do Carmo (Revista Betel Dominical - 2º Trimestre de 2008, p.22), nos fala que os ninivitas só perceberam que a paciência do Senhor se fora, quando a severa justiça divina veio, irremediavelmente, sobre a cidade. E termina nos alertando a tomarmos isso como aviso. 

SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR
Embora o relato de Naum seja mais gráfico e revelador, seu registro é congruente com a história das Crônicas Babilônicas. A força de coalizão entre a Média e Babilônia sitiaram Nínive: O rei de Acade [conduziu] seu exército e [Ciaxares] o rei de Mandahordes (Ummanmanda) marchou em direção ao rei de Acade. [no] ... eles se conheceram. [...] transportou em balsa e eles marcharam (rio acima) na barragem do Tigre e. [acampamento montado] contra Nínive. Mas elas vêm tropeçando; correm para a muralha da cidade para formar a linha de proteção (Na 2.5b).
Nínive é destruída e saqueada enquanto alguns assírios fogem. [...] As comportas dos canais são abertas, e o palácio desaba (Na 2.6,7).
Fonte: (Manual de Arqueologia Bíblica Thomas Nelson. 2020. pp.185,186).  

CONCLUSÃO
Em Naum fica evidenciado o peso da "sentença divina" por ser uma mensagem pesada e difícil, contudo deveria ser entregue. Por isso, o livro além de promulgar sua ruína, ainda a festeja.
  
Complementando
Os destinatários da mensagem do profeta Naum eram os povos oprimidos de Israel e Judá, os quais sofriam com as perversões violentas geradas pelas forças armadas assírias. Essa exploração obteve seu ponto alto em 722 a.C, quando os assírios aniquilaram Samaria completamente e transportaram o povo de Israel para o Cativeiro.
 
Eu ensinei que:
Naum, em seus textos, trata da ruína iminente de Nínive. O profeta descreve enfaticamente o fim do Império, proporcionando nas entrelinhas a brutalidade exercitada pelos assírios.

Fonte: Revista Betel Conectar

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