
TEXTO ÁUREO
“E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.” (Jo 19.30).
VERDADE PRÁTICANa cruz, Jesus triunfou sobre o pecado; na Ressurreição, conquistou a vitória sobre a Morte.
LEITURA DIÁRIA
Segunda — Jo 16.1-6 Uma mensagem de despedida antes de enfrentar a Cruz
Terça — Jo 16.16 A ausência de Jesus traria um período de tristeza
Quarta — Jo 17.14-23 Oração para o fortalecimento dos discípulos
Quinta — Jo 18.1-14 A prisão de Jesus no Jardim do Getsêmani
Sexta — Jo 19.12-16 A condenação de Jesus por Pilatos
Sábado — Jo 19.17-19,28-30,38-42 Jesus foi crucificado, morto e sepultado
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
João 19.17,18,28-30; 20.6-10.
João 19
17 — E, levando ele às costas a sua cruz, saiu para o lugar chamado Calvário, que em hebraico se chama Gólgota,
18 — onde o crucificaram, e, com ele, outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio.
28 — Depois, sabendo Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para que a Escritura se cumprisse, disse: Tenho sede.
29 — Estava, pois, ali um vaso cheio de vinagre. E encheram de vinagre uma esponja e, pondo-a num hissopo, lha chegaram à boca.
30 — E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.
João 20
6 — Chegou, pois, Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro, e viu no chão os lençóis
7 — e que o lençol que tinha estado sobre a sua cabeça não estava com os lençóis, mas enrolado, num lugar à parte.
8 — Então, entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu.
9 — Porque ainda não sabiam a Escritura, que diz que era necessário que ressuscitasse dos mortos.
10 — Tornaram, pois, os discípulos para casa.
HINOS SUGERIDOS
39, 291 e 577 da Harpa Cristã.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
I. A PRISÃO E A CONDENAÇÃO DE JESUS
1.
A prisão.
Nos
capítulos 17 e 18 deste Evangelho, após ter proferido o seu último
discurso aos discípulos e os ter preparado para a traição de Judas
Iscariotes, Jesus atravessou o ribeiro de Cedrom e fez uma paragem no
Jardim do Getsêmani. Este jardim era também conhecido como “o
Monte das Oliveiras”, devido à grande quantidade de oliveiras que
ali existia. Naquela madrugada, o ambiente neste local parecia
carregado de tristeza e angústia. Na
verdade, o jardim não era conhecido como Monte das Oliveiras, ele
era um jardim que ficava naquele
monte, e esse monte recebeu
esse nome pelas oliveiras que existia e existem ali até hoje,
algumas com mais de mil anos. E o jardim do Getsêmani possui esse
nome, pois era onde se prensava as azeitonas para a produção de
azeite, pois a palavra Getêmani significa "prensa de azeite".
Os
soldados romanos e os membros da guarda do sumo sacerdote foram
guiados por Judas Iscariotes até ao local onde Jesus se encontrava
com os seus discípulos. Tendo concordado com a traição em troca de
30 moedas de prata, o traidor identificou Jesus com um beijo
traiçoeiro, indicando aos soldados romanos quem Ele era, levando à
sua prisão e conduzindo-o até Anás, o sumo sacerdote, para ser
interrogado. Em seguida, depois de ter sido agredido, o nosso Senhor
foi levado perante o governador Pilatos (18.28 — 19.6). Após
ser interrogado no Sinédrio,
por Caifás, Jesus foi condenado perante as autoridades religiosas de
Jerusalém, por blasfêmia
contra Deus, mas somente o governador da província poderia dar a
pena de morte em nome de Roma, por isso Ele foi conduzido a Pilatos.
Pelo que podemos entender dos evangelhos, Jesus foi interrogado por,
pelo menos, quatro autoridades: Anás, Caifás, Pilatos e Herodes.
Sendo, por fim, condenado por Pilatos de sedição contra Roma, por
ter se auto proclamado Rei dos Judeus.
"E por cima da sua cabeça puseram escrita a sua acusação: este é jesus, o rei dos judeus.", Mateus 27.37
A inscrição foi posta na cruz por ser o motivo da condenação, era uma forma de mostrar para as pessoas que passavam, o porquê daquela condenação.
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