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domingo, 28 de maio de 2023

ESCOLA DOMINICAL CPAD ADULTOS - Lição 10 / 2º Trim 2023



Quando os Pais Sepultam seus Filhos
04 de Junho de 2023



TEXTO ÁUREO
Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos (2 Co 4-8,9)

VERDADE PRÁTICA
Não devemos ser indiferentes à morte inesperada, mas também não podemos nos desesperar

LEITURA DIÁRIA
Segunda – 1 Co 15-55,56 A morte foi cravada no lenho da cruz
Terça – Jo 5.24 A morte do justo é uma passagem para adentrar à vida eterna
Quarta – Ec 3.4 Na morte é tempo de chorar
Quinta – Dt 29.29; 1 Co 13.12 Nem sempre sabemos a causa do sofrimento
Sexta – Jo 11.35 Jesus se comoveu com a morte de um amigo
Sábado – 1 Ts 4.14-18 Brevemente nos encontraremos

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Jó 1.13,16-19
13 – E sucedeu um dia, em que seus filhos e suas filhas comiam e bebiam vinho na casa de seu irmão primogênito,
16 – Estando este ainda falando, veio outro e disse: Fogo de Deus caiu do céu, e queimou as ovelhas e os moços, e os consumiu; e só eu escapei, para te trazer a nova.
17 – Estando ainda este falando, veio outro e disse: Ordenando os caldeus três bandos, deram sobre os camelos, e os tomaram, e aos moços feriram ao fio da espada; e só eu escapei, para te trazer a nova.
18 – Ainda este falando veio outro e disse: Estando teus filhos e tua filhas comendo e bebendo vinho, em casa de seu irmão primogênito,
19 – Eis que um grande vento sobreveio dalém do deserto, e deu nos quatro cantos da casa, a qual caiu sobre os jovens, e morreram; e só eu escapei, para te trazer a nova.

PLANO DE AULA
1- INTRODUÇÃO
A morte de um(a) filho(a) é, talvez, a maior experiência de dor que um ser humano pode experimentar. O Livro de Jó apresenta o quadro de perda dos filhos do patriarca, bem como seu período de dor e lamentação. De uma só vez, ele perdeu todos os seus filhos. A presente lição tem o propósito de abordar esse tema que é, ou será, a realidade de muitos pais cristãos. O Livro de Jó nos mostra que, no momento intenso desse sofrimento, é possível expressar as emoções de dor, tristeza e saudade sem, contudo, deixar de confiar em Deus, tendo como seu verdadeiro esteio. Ele continua soberano e cuidando de nossas vidas mesmo em período de dores. Talvez, uma das experiências mais profundas de fé, em meio a dor, é expressar sinceramente o que Jó disse: “Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor” (Jó 1.20).
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Descrever a família de Jó;
II) Refletir a respeito de como lidar com a morte na família;
III) Conscientizar de como os cristãos devem enfrentar a perda na família.
B) Motivação: Como lidar com a perda de um(a) filho(a) dentro da família? Expressar emoção diante da dor é sinônimo de fraqueza de fé? O cristão está ileso de viver essa experiência de dor? A proposta desta lição é refletir a respeito dessas e outras questões, de modo que tiremos lições da Palavra de Deus com o objetivo de enfrentar essa dolorosa realidade, quer no presente quer no futuro.
C) Sugestão de Método: Para introduzir a lição desta semana, pergunte a classe se há algum modo correto em ­lidar com a perda de filhos. Seja mais direto: Como o crente deve se comportar diante da morte de um filho? A ideia é apenas instigar os alunos. Ouça-os com atenção. Em seguida, diga que não há uma receita de como passar por essa experiência, mas que, a partir da Palavra de Deus, devemos saber que esse tipo de perda pode ocorrer com o crente. Nesse processo de sofrimento, culpar a Deus não é um caminho de sabedoria, mas sim o de viver o luto e manter acesa a chama da esperança em Cristo.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Leve em conta que a lição nos estimula a refletir a respeito de um sofrimento imerecido, como a perda de filhos dos justos. Mostre que só do episódio de Jó se encontrar na Bíblia é uma prova de que Deus se interessa com a maneira de como lidamos com as perdas da vida. Esse tema é uma oportunidade de aprender a como lidar com as perdas de pessoas queridas.
4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 93, p.41, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:
1) O texto “O Sofrimento Imerecido”, localizado ao final do segundo tópico, aprofunda a respeito da realidade da dor de Jó diante do sofrimento que se abateu sobre ele.
2) O texto “A Fé sobrevive ao Sofrimento”, localizado ao final do terceiro tópico, traz aprofundamento a respeito da fé que cresce e se desenvolve em meio ao sofrimento.

INTRODUÇÃO
O patriarca Jó era um homem próspero, tinha uma família feliz e desfrutava de razoável segurança. Sua esposa era mulher dedicada à sua casa e tudo parecia dentro da normalidade, até que a tragédia familiar se abateu sobre a sua casa. Nesta lição, estudaremos a respeito da morte dos filhos de Jó e como a família do patriarca passou por essa tragédia. Veremos que a experiência de os pais sepultarem os filhos talvez seja a experiência mais dolorosa da vida humana e, ao mesmo tempo, como podemos encontrar na Bíblia, a Palavra de Deus, consolo diante desse quadro.

Palavra-Chave: Sepultar

I – A FAMÍLIA DE JÓ

1- Quem era Jó?
O patriarca Jó nasceu no Norte da Arábia, na terra de Uz. As pesquisas dizem que ele viveu numa época anterior a de Moisés, antes mesmo de Abraão, entre os séculos 25 e 28 a.C. Naquele tempo, a longevidade humana era maior que a atual, o que explica a sobrevida de 140 anos do patriarca (Jó 42.16). Mais especificamente, ele nasceu depois do dilúvio (Jó 22.16) e tornou-se um homem rico e próspero (Jó 1.3; 42.12). Seu caráter santo foi testemunhado pelo próprio Deus: homem sincero, reto, justo, temente a Deus e, por isso, “se desviava do mal” (Jó 1.8).

2- A esposa de Jó.
Tudo o que se sabe a respeito da esposa de Jó é o que está registrado no capítulo 2 do livro. Ela ganhou a fama de uma mulher insana e ambiciosa por causa da perda de todos os bens materiais e dos filhos que foram mortos por uma tragédia. Ainda, Jó foi vítima de feridas purulentas, das quais ela teve repugnância. Todavia, fazia o seu papel de esposa, não abandonando o patriarca. Indiscutivelmente, a esposa de Jó foi perdendo a paciência diante da provação do seu esposo. Seu desespero afetou sua fé, a ponto de levá-la a declarar para o seu marido: amaldiçoa a Deus e morre (Jó 2.9). Ela teve 10 filhos com Jó, e como não se deixou influenciar pela proposta desesperada de sua esposa, o patriarca suportou tudo até que Deus virasse a sua sorte e transformasse o mal em bênção.

3- Os filhos de Jó.
Jó estava atento ao modo de viver de seus filhos. Estes tinham uma rotina social de banquetes, muita comida e bebida. A Bíblia mostra que o pai apresentava sacrifícios a Deus por seus filhos, e orava por eles todos os dias, ou seja, havia zelo e cuidado do patriarca para o bem-estar espiritual de seus filhos (Jó 1.4,5).

SINOPSE I
Jó era um homem bem-sucedido, era casado e tinha muitos filhos. Em todas as áreas o patriarca era próspero.

II – LIDANDO COM A MORTE DENTRO DA FAMÍLIA

1- Jó e sua esposa foram surpreendidos pela morte dos filhos.
Os versículos 18 e 19 relatam o momento em que a notícia da morte de seus filhos chega à casa de Jó. Quando tudo parecia normal, a morte os surpreendeu. Todos os seus filhos morreram. Deus não nos criou para morrer, mas a morte é uma maldição advinda do Pecado e só o Senhor Jesus foi capaz de cravar essa maldição no lenho de sua cruz no Calvário (1 Co 15.55,56). Assim, todos ficamos perplexos diante da morte e, principalmente, quando envolve alguém próximo a nós. Por isso, a Palavra de Deus nos mostra que devemos estar conscientes quanto à realidade da morte. Não temos domínio nenhum sobre ela. Entretanto, a nossa confiança está em Cristo e, por causa de sua ressurreição, podemos afirmar que a morte não nos reterá na sepultura, mas servirá de meio para adentrar à vida eterna com o nosso Salvador (Jo 5.24).

2- Razões para a tristeza do luto de Jó e de sua mulher.
De certo modo, Jó tinha uma família feliz (Jó 1.1-5). Nesse contexto, Satanás desafiou a fidelidade dele e o atacou frontalmente com a morte de seus filhos (1.13-18; 2.1-6). A Bíblia não fala do sepultamento dos filhos de Jó, mas certamente ele aconteceu. É importante ressaltar que uma perda como essa traz uma tristeza imensa. A Palavra de Deus diz que há tempo para tudo: Há tempo de sorrir e há tempo de chorar (Ec 3.4). A tristeza e o choro passaram a fazer parte da família de Jó, outrora feliz e próspera.

3- Fidelidade ao Senhor em meio à dor.
O capítulo 1 de Jó mostra a reação do patriarca diante da notícia trágica da morte de seus filhos: Jó rasgou o manto, rapou a cabeça, lançou-se em terra e adorou ao Senhor (Jó 1.20). Isso mesmo: Jó adorou a Deus. Aqui, ele iniciou o processo de aceitação do ocorrido diante do Senhor da vida. Essa passagem bíblica nos mostra que a dor da perda não passa, mas o processo de aceitação torna o luto mais digno. Por isso, o patriarca pôde dizer em atitude de adoração: “Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor” (Jó 1.21). Ainda, o texto bíblico diz que Jó em tudo não pecou nem atribuiu a Deus falta alguma (Jó 1.22).

SINOPSE II
Jó e sua esposa foram surpreendidos pela morte de seus filhos e tiveram que viver esse momento de dor.

AUXÍLIO VIDA CRISTÃ
O SOFRIMENTO IMERECIDO
“Jó desejava que um árbitro decidisse sobre o golpe que ele levara, mas ele não encontrou nenhum (9.33). Os bens levados e os filhos mortos, Jó não fez nada para merecer o que recebeu. O primeiro versículo do livro de Jó declara que Jó era um bom homem que tinha uma boa vida. Os dois primeiros capítulos explicam a pergunta: por quê? só é respondida no céu. Jó chamava a Deus apenas para ouvir o eco de suas palavras. Seu brado no capítulo 3 é o brado de todo ser humano: o que eu fiz para merecer isso? O sofrimento imerecido é a principal razão pela qual muitos rejeitam a crença a Deus. Se Jó é o livro mais antigo da Bíblia (como muitos estudiosos afirmam), então Deus abordou o problema cedo e de frente” (Bíblia Além do Sofrimento: Onde as Lutas parecem Intermináveis a Esperança em Deus é Infinita. Rio de Janeiro: CPAD, 2020, p.727). 

III – OS CRISTÃOS E O LUTO

1- Não culpe a Deus.
Não é muito difícil de, nos momentos de perdas inesperadas, o ser humano se desesperar e passar a blasfemar contra Deus. Não é isso que aprendemos com Jó (cf. Jó 1.21,22). O antigo patriarca nos ensina a viver a confiança em Deus mesmo no momento delicado da morte inesperada de um ente querido. Nem sempre saberemos o motivo da morte de uma pessoa amada ou de um determinado sofrimento. Há mistérios na vida que não conseguimos desvendar na Terra (Dt 29.29). O próprio livro de Jó não revela por que os seres humanos sofrem. O que o livro nos ensina e encoraja é suportar o sofrimento com paciência, achando-se fiel nos caminhos do Senhor diante do processo de um sofrimento imerecido. Haverá um dia que tudo estará patente diante de nossos olhos (1 Co 13.12).

2- Vivendo o luto.
Com o patriarca Jó, aprendemos que o crente em Jesus não deve ser indiferente ao luto, pois, psicologicamente, isso não é saudável. Como seres humanos, devemos manifestar as emoções próprias de um momento de luto, tais como: o choro, o silêncio, a compenetração. Diante da dor da família de Lázaro, nosso Senhor agitou-se no espírito, comoveu-se e chorou (Jo 11.35 -NAA).

3- Mantenha a esperança. 
Vimos que é saudável manifestar emoções próprias do período de luto, mas também é verdade que o crente não deve se desesperar como quem não tem esperança (1 Ts 4.13). É preciso levar em conta que o período do luto dura em média seis meses. Se após esse período, a pessoa não consegue voltar às atividades normais é preciso buscar ajuda especializada, pois isso não é saudável. Esse cuidado é coerente com a fé cristã que proclama a esperança de vida porque nosso Senhor ressuscitou no terceiro dia, vencendo a morte. Portanto, a Palavra de Deus traz consolo e conforto para a alma enlutada (2 Co 1.3-5). Um dia, brevemente, estaremos para sempre com a pessoa querida que partiu em Cristo (1 Ts 4.14-18).

SINOPSE III
No período do luto, o cristão não deve culpar a Deus, mas, em Cristo, manter viva a esperança.

AUXÍLIO VIDA CRISTÃ
A FÉ SOBREVIVE AO SOFRIMENTO
“Muitos pensam que, por crerem em Deus, Ele os livra dos problemas. Assim, quando ocorrem as calamidades, questionam a bondade e a justiça divina. Mas a mensagem de Jó é que não desistamos de Deus quando Ele permite que tenhamos experiências ruins. A fé em Deus não garante prosperidade pessoal, e a falta de fé não é sinônimo de problemas nesta vida. Se assim fosse, as pessoas creriam em Deus apenas para enriquecimento próprio. Deus é capaz de nos resgatar do sofrimento, mas pode também permitir que o sofrimento ocorra por motivos além da nossa compreensão. A estratégia de Satanás é fazer com que duvidemos de Deus neste exato momento. Aqui Jó mostra uma perspectiva maior que a busca de seu conforto pessoal. Se sempre soubemos os motivos de nossos sofrimentos, nossa fé não terá espaço para crescer” (Bíblia de Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2020, p.703).

CONCLUSÃO
Sem dúvida, a morte é uma experiência muito dolorosa para o ser humano. A de um filho, então, tem uma sobrecarga psicológica imensa. A dimensão da dor da perda de um pai e de uma mãe é incalculável. Por isso, é importante que levemos em conta esta declaração do salmista: “Ainda que a minha carne e o meu coração desfaleçam, Deus é a fortaleza do meu coração e a minha herança para sempre” (Sl 73.26 – NAA). No processo do luto, não devemos culpar a Deus, mas manter firme a nossa esperança nEle. O Senhor Jesus venceu a morte e ressuscitou ao terceiro dia. Essa é uma verdade consoladora e, ao mesmo tempo, esperançosa. Portanto, nesse momento, é tempo de confiar em Deus.

REVISANDO O CONTEÚDO
1- Descreva a característica espiritual de Jó, testemunhada pelo próprio Deus.
Homem sincero, reto, justo, temente a Deus e, por isso, “se desviava do mal” (Jó 1.8).
2- O que a Bíblia mostra a respeito de Jó em relação aos seus filhos?
A Bíblia mostra que o pai apresentava sacrifícios a Deus por seus filhos, e orava por eles todos os dias, ou seja, havia zelo e cuidado do patriarca para o bem-estar espiritual de seus filhos (Jó 1.4,5).
3- Que reação de Jó o capítulo 1 mostra?
O capítulo l de Jó mostra a reação do patriarca diante da notícia trágica da morte de seus filhos: Jó rasgou o manto, rapou a cabeça, lançou-se em terra e adorou ao Senhor (Jó 1.20).
4- Segundo a lição, o que patriarca Jó nos ensina a respeito da morte inesperada de um ente querido?
O antigo patriarca nos ensina a viver a confiança em Deus mesmo no momento delicado da morte inesperada de um ente querido.
5- Qual foi a reação do Senhor Jesus diante da dor da família de Lázaro?
Diante da dor da família de Lázaro, nosso Senhor agitou-se no espírito, comoveu-se e chorou (Jo 11.35 – NAA).

Fonte: CPAD

quinta-feira, 25 de maio de 2023

ESCOLA DOMINICAL BETEL SUBSÍDIO - Lição 9 / 2º Trim 2023


AULA EM 28 DE MAIO DE 2023 - LIÇÃO 9
(Revista Editora Betel)

Tema: Esaú – As bênçãos da promessa por um prato de lentilhas
 
TEXTO ÁUREO
“Mas buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” Mateus 6.33

VERDADE APLICADA
Não podemos trocar os preciosos banquetes de Deus pelas migalhas deste mundo.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Apresentar as bênçãos da primogenitura.
Mostrar o desprezo de Esaú a bênção da primogenitura.
Citar os efeitos de desprezar as bênçãos de Deus.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

MATEUS 22
2- O reino dos céus é semelhante ao certo rei que celebrou as bodas de seu filho.
3- E enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas; e estes não quiseram vir.
4- Depois enviou outros servos, dizendo: Dizei aos convidados: Eis que tenho o meu jantar preparado, os meus bois e cevados já mortos, e tudo já pronto; vinde às bodas.
5- Porém eles, não fazendo caso, foram, um para o campo, outro para o seu negócio.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA / Ne 9.17 Deus perdoador, clemente e misericordioso.
TERÇA / Pv 9.1-6 Andar no caminho do entendimento.
QUARTA / Mt 22.5-8 A parábola das bodas.
QUINTA / Jo 6.22-29 Jesus é o pão da vida para os que creem.
SEXTA / Fp 3.17-20 Pessoas que só pensam em coisas terrenas.
SÁBADO / Hb 12.15-17 Cuidado para não se privar da graça de Deus.

INTRODUÇÃO
- "Nem sempre compreendemos os caminhos de Deus no cumprimento de Suas promessas.", essa é uma realidade que a Bíblia nos ensina, pois os grandes homens de Deus das escrituras quase sempre não entendiam a intensão de Deus quando o Senhor mandava fazer algo, mas eles obedeciam mesmo assim. Deus age assim para salientar em nós a confiança plena no Altíssimo.
- "Porém, estudando a história dos patriarcas é possível atestarmos a fidelidade, o poder, a soberania e graça de Deus no desenvolvimento de Seu perfeito e glorioso plano divino de redenção.", sempre que um servo do Senhor confiava e executava as ordens de Deus, mesmo sem entender, então o final era maravilhoso. Isso aconteceu com José, pois ele foi para o Egito contra a sua vontade, foi preso injustamente, porém foi exaltado a governador do Egito, mas tudo aquilo fazia parte do plano de Deus para trazer o Messias ao mundo.

1- AS BÊNÇÃOS DA PRIMOGENITURA 
- "No caso dos patriarcas, incluía também ser portador das promessas de Deus a Abraão.", nota-se que para os patriarcas a primogenitura era de muita valia, pois havia a questão da posição sacerdotal e a promessa feita a Abraão de fazer dele uma grande nação

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segunda-feira, 22 de maio de 2023

ESCOLA DOMINICAL CPAD SUBSÍDIO - Lição 9 / 2º Trim 2023



AULA EM 28 DE MAIO DE 2023 - LIÇÃO 9

(Revista CPAD)

Tema: Uma Família nada Perfeita


TEXTO ÁUREO
“Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.” (Gl 6.7)

VERDADE PRÁTICA
Tudo o que os membros da família plantaram colheram. Essa é uma lei universal de Deus que pode ser constatada na própria natureza.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Lv 18.6; Dt 27.22 A proibição divina a respeito do incesto
Terça – 2 Sm 13.7-11 A inocência de Tamar
Quarta – 2 Sm 13.5,6 A sagacidade de Jonadabe
Quinta – Gl 6.7,8 A lei universal da semeadura
Sexta – 2 Sm 18.5-10; 1 Rs 1.5,6 A rebelião dos filhos de Davi
Sábado – Mt 26.41 É necessária uma vida de vigilância e oração

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
2 Samuel 3.2-5; 5.13-15; 12 .10-13a

2 Samuel 3
2-E a Davi nasceram filhos em Hebrom; foi o seu primogênito Amnom, de Ainoã, a Jezreelita;
3- e seu segundo, Quileabe, de Abigail, mulher de Nabal, o carmelita; e o terceiro, Absalão, filho de Maaca, filha de Talmai, rei de Gesur;
4- e o quarto, Adonias, filho de Hagite; e o quinto, Sefatias, filho de Abital;
5- e o sexto, Itreâo, de Eglá, também mulher de Davi; estes nasceram a Davi em Hebrom.

2 Samuel 5
13 – E tomou Davi mais concubinas e mulheres de Jerusalém, depois que viera de Hebrom; e nasceram a Davi mais filhos e filhas.
14 – E estes são os nomes dos que lhe nasceram em Jerusalém: Samua, e Sobabe, e Natã, e Salomão,
15 – e Ibar, e Elisua, e Nefegue, e Jafia, e Elisama, e Eliada, e Elifelete.

2 Samuel 12
10 – Agora, pois, não se apartará a espada jamais da tua casa, porquanto me desprezastes e tomaste a mulher de Urias, o heteu, para que te seja por mulher.
11 – Assim diz o SENHOR: Eis que suscitarei da tua mesma casa o mal sobre ti, e tomarei tuas mulheres perante os teus olhos, e as darei a teu próximo, o qual se deitará com tuas mulheres perante este sol.
12 – Porque tu o fizeste em oculto, mas eu farei este negócio perante todo o Israel e perante o Sol.
13 – Então disse Davi a Natã: Pequei contra o Senhor […].

INTRODUÇÃO
- "A despeito de ter sido um grande rei e líder em Israel, Davi não foi o mesmo como pai. Nesta lição, estudaremos as consequências que uma família pode sofrer quando os pais não assumem os papéis que Deus espera deles."
, nesta lição é retomada a questão da paternidade tratada na lição anterior, só que dessa vez vai falar de Davi e dos problemas que ele viveu por não ter sido o pai de família que devia ter sido.
- "A história dramática dos pecados na família de Davi pode nos fazer refletir e tem muito a nos ensinar. Veremos que essa família não era funcional e, por causa das omissões do rei, presenciou episódios de incesto, rebelião e morte.", o interessante é que a lição está falando do homem segundo o coração de Deus. Isso mostra que, a pessoa pode ser um excelente cristão, mas se for negligente como pai ou mãe, sofrerá consequências dessa negligência no seio familiar.

I – O REI DAVI E SUA GRANDE FAMÍLIA

1- Davi, o ungido por Deus.
- "O livro de 1 de Samuel mostra a decadência do reinado de Saul e o processo da escolha de Deus a respeito de um homem segundo o seu coração para assumir o lugar do primeiro rei de Israel (1 Sm 16.1).", Deus escolheu um servo que teria a habilidade de conduzir o reino debaixo da vontade do Senhor, mas a questão familiar é decisão individual de cada um. O que Davi seria como pai cabia a ele. Na história da Igreja, já tivemos bons pastores que não foram bons pais.

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ESCOLA DOMINICAL EDITORA BETEL - Lição 9 / 2º Trim 2023


Esaú – As bênçãos da promessa por um prato de lentilhas
28 de Maio de 2023



TEXTO ÁUREO
“Mas buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” Mateus 6.33

VERDADE APLICADA
Não podemos trocar os preciosos banquetes de Deus pelas migalhas deste mundo.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Apresentar as bênçãos da primogenitura.
Mostrar o desprezo de Esaú a bênção da primogenitura.
Citar os efeitos de desprezar as bênçãos de Deus.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

MATEUS 22
2- O reino dos céus é semelhante ao certo rei que celebrou as bodas de seu filho.
3- E enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas; e estes não quiseram vir.
4- Depois enviou outros servos, dizendo: Dizei aos convidados: Eis que tenho o meu jantar preparado, os meus bois e cevados já mortos, e tudo já pronto; vinde às bodas.
5- Porém eles, não fazendo caso, foram, um para o campo, outro para o seu negócio.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA / Ne 9.17 Deus perdoador, clemente e misericordioso.
TERÇA / Pv 9.1-6 Andar no caminho do entendimento.
QUARTA / Mt 22.5-8 A parábola das bodas.
QUINTA / Jo 6.22-29 Jesus é o pão da vida para os que creem.
SEXTA / Fp 3.17-20 Pessoas que só pensam em coisas terrenas.
SÁBADO / Hb 12.15-17 Cuidado para não se privar da graça de Deus.

HINOS SUGERIDOS: 96, 97, 102

MOTIVOS DE ORAÇÃO
Ore para que possamos aprender a valorizar aquilo que Deus valoriza.

INTRODUÇÃO
Nem sempre compreendemos os caminhos de Deus no cumprimento de Suas promessas. Porém, estudando a história dos patriarcas é possível atestarmos a fidelidade, o poder, a soberania e graça de Deus no desenvolvimento de Seu perfeito e glorioso plano divino de redenção.

PONTO DE PARTIDA – O propósito de Deus permanece de pé.

1- AS BÊNÇÃOS DA PRIMOGENITURA
Dois aspectos principais estão associados aos direitos de primogenitura na cultura hebraica: a liderança da família e a dupla porção da herança. No caso dos patriarcas, incluía também ser portador das promessas de Deus a Abraão.

1.1. Bênçãos de prosperidade.
Um dos direitos de primogenitura era o de receber o dobro da herança da família na morte do pai [Dt 21.17]. J. A. Thompson (Deuteronômio – Introdução e comentário, Vida Nova, 1982, p. 220-221): “Um dos temas do Velho Testamento era que o filho mais velho podia ser substituído por um filho mais novo em circunstâncias especiais, como, por exemplo, Jacó e Esaú, Isaque e Ismael, Efraim e Manassés, Davi e seus irmãos mais velhos […] Estes casos, porém, são exceções à regra geral […] Naqueles exemplos do Velho Testamento em que um filho mais novo era escolhido em lugar do primogênito, fica claro o fato de que a escolha divina fora completamente imerecida e baseada somente na graça”.

Professor(a): Novo Comentário Bíblico do Antigo Testamento: “O direito de herança do primogênito era protegido por lei. O pai, por livre e espontânea vontade, não poderia conceder os direitos ao filho mais novo [Dt 21.15-17]. Entretanto, o primogênito poderia perder, vender ou ter seus direitos suprimidos. Rúben, o primeiro filho de Jacó, perdeu a sua posição privilegiada porque praticou incesto com a concubina de seu pai [Gn 35.22; 1Cr 5.1-2]. Do mesmo modo, Esaú vendeu seus direitos por um guisado de lentilhas [Gn 25.29-34]; um manjar [Hb 12.16].”

1.2. Bênçãos de autoridade.
Além de riqueza, o direito de primogenitura passava ao primogênito autoridade sobre o clã da família que pertencia ao pai. Com a morte do pai, o primogênito seria responsável por cuidar da sua mãe, irmãos menores e todos os seus servos e animais. Isso dava ao filho primogênito, além de grande honra, o poder de decidir o destino da tribo como local de moradia, acordos comerciais, casamentos das mulheres da família e até os deuses que seriam cultuados pela família. Esaú, e não Jacó, tinha as qualidades naturais para esta função [Gn 25.27]. Mas sua necessidade de satisfação imediata parece tê-lo deixado indiferente a estes privilégios

Professor(a): Comentário de Gênesis – Bruce K. Waltke: “O primogênito mantinha a posição de honra no seio da família. Israel como o primogênito de Deus recebe uma posição de honra e privilégio entre as nações [Êx 4.22; Jr 31.9]. O primogênito da madre [Êx 13.2; Dt 15.19] e as primícias do solo [Dt 18.4; Ne 10.38-39] pertencem singularmente ao Senhor. Como Tsevat afirma: “Não é só o melhor que pertence a Deus, mas também o primeiro.”

1.3. Bênçãos de representatividade.
Em se tratando dos patriarcas de Deus havia um elemento extra nos direitos de primogenitura. O primogênito teria também o privilégio de ser o portador das promessas patriarcais. As bênçãos e promessas que Deus fez inicialmente a Abraão seguiram os primogênitos futuros conforme temos visto [Gn 26.3-5]. Tais homens seriam um tipo de sacerdotes da família e representantes dela diante de Deus. Seria através deles que Deus governaria aquela família segundo Seu propósito. Este modelo de representatividade patriarcal divino por meio dos direitos de primogenitura preparava Israel para o sacerdócio levítico que nasceria mais tarde com Moisés.

Professor(a): Enc. Histórico-Teológica, Vida Nova, p. 180 – texto extraído da Revista Betel Dominical, 2º Trimestre/1995: “A ideia do primogênito no NT é indicada por “prototokos”, que ocorre oito veze, sendo que a maioria delas se refere a Cristo, às vezes historicamente, às vezes figuradamente. O texto grego de Salmos 89.27 sugere que o termo é um título messiânico. (…) Romanos 8.29 ensina que Cristo é o “primogênito entre muitos irmãos”, o que afirma que os crentes se juntaram à família da qual Cristo é o Filho mais velho. Hebreus 12.23 transmite a ideia de que todos os que creem recebem a condição de filhos primogênitos e, portanto, herdeiros de Deus.”

EU ENSINEI QUE:
Sem olhos espirituais, as bênçãos de Deus podem estar na nossa frente que não percebemos o seu valor. Precisamos do Espírito para nos fazer enxergar e valorizar o que Deus tem para nós.

2- O DESPREZO ÀS BÊNÇÃOS DA PRIMOGENITURA
Mesmo diante de todos os privilégios que vimos nos tópicos anteriores, precisamos perguntar: como Esaú pode abrir mão deles? Como pode deixar de dar valor a algo tão importante?

2.1. Desejou um prato imediato a um banquete futuro.
Nossos primeiros pais, Adão e Eva, foram tentados exatamente com a comida, numa busca de satisfação imediata e passageira sem Deus no lugar de uma satisfação futura e abundante com Deus. A história de Esaú parece nos fazer voltar ao início. Ele chega da sua rotina de caçada faminto e sente o cheiro do cozido de Jacó. Ele pede um pouco de comida e Jacó, percebendo a oportunidade, lhe faz uma proposta indecente. Meu prato de ensopado por seu direito de primogenitura [Gn 25.30-31]. Tão absurda quanto a proposta de Jacó foi a autojustificativa de Esaú: “Eis que estou a ponto de morrer, e para que me servirá logo a primogenitura?” [Gn 25.32].

Professor(a): Comentário Bíblico Broadman – Gênesis: “Não há indicação, nas narrativas de Gênesis, que se esperava que um patriarca desse a sua bênção espiritual ao filho mais velho. Portanto, o que se quer dizer quando se afirma que Esaú desprezou o seu direito de primogenitura? Uma explicação seria que, visto que ele desistiu tão facilmente de seus direitos, como o filho mais velho, evidentemente dava pouco valor à bênção espiritual. Os conceitos materiais e espirituais estavam ligados intimamente na mente hebraica. O fato de Esaú renunciar uma, significava a sua renúncia da outra.”

2.2. Preferiu o que é escasso ao que é abundante. 
Jacó revela o interesse pelas coisas sagradas que o seu irmão Esaú não tinha [Gn 32.24-30]. Isso com certeza é valorizado por Deus. O problema de Jacó está nos caminhos que ele está disposto a tomar para obter tais coisas. Ele é oportunista em um momento de necessidade do seu irmão [Gn 25.31]. Por sua vez, seu irmão é profano. Ignora o sagrado. Despreza valores. Vende algo precioso por uma satisfação efêmera. Ambos erraram. Deseje o que Jacó desejou, mas não tome caminhos como os dele. Não podemos de forma alguma passar por cima da necessidade dos outros para chegar a lugares mais altos. Por sua vez, não podemos “vender” o que Deus reservou para nós por coisas tão banais.

Professor(a): Comentário Bíblico Champlin – Gênesis: “Esaú convenceu-se, com um argumento falaz, de que era tão bom quanto um homem morto, pelo que perderia qualquer vantagem que o direito de primogenitura pudesse dar-lhe. Era um homem jovem, mas ficou cego quanto ao futuro, por meio de uma necessidade presente que, na verdade, não era necessária. Esaú, pois, mostrou-se indiferente para com os valores espirituais e econômicos de seu direito de primogenitura, por ter agido em um momento de estupidez auto-imposta.”

2.3. Priorizou o prazer pessoal que o propósito espiritual.
Além de desprezar as bênçãos da primogenitura, Esaú se casa com mulheres estrangeiras [Gn 26.34], o que não era aceito para as sucessões sacerdotais. Hebreus 12.16 diz que Esaú era imoral e profano. A profanação é o pecado de tratar comum aquilo que é sagrado. E foi exatamente isso que Esaú fez ao estipular o valor da primogenitura por um prato de lentilhas. Já sua imoralidade, obviamente estava relacionada a sua ligação com mulheres estrangeiras em cultos pagãos, que envolviam orgias cultuais [Gn 36.2]. Não há registro de Esaú ter tido estas práticas, mas não é impossível, visto que é condenado por sua imoralidade.

Professor(a): O problema de se casar com mulheres estrangeiras estava muito mais ligado à contaminação do paganismo do que com a miscigenação racial. Algumas mulheres gentílicas foram incluídas na genealogia de Cristo, mas porque se converteram ao Deus de Israel. O julgo desigual não é racial e sim espiritual. Os povos antigos eram todos muito religiosos. Buscavam explicações para tudo o que acontecia a partir da interferência dos deuses e suas boas relações com eles. Por isso ofereciam sacrifícios para obterem deles o favor.

EU ENSINEI QUE:
A cegueira espiritual nutre em nós o imediatismo do prazer em detrimento de prazeres mais profundos, abençoadores e eternos de Deus para nós.

3- EFEITOS DE DESPREZAR AS BÊNÇÃOS DE DEUS
Deus nos abençoa para revelar Seu valor a nós e Seu amor por nós. Quando desprezamos as bênçãos de Deus, desprezamos o próprio Deus que nos abençoa.

3.1. Buscar o que não pode mais ter.
Para Esaú, os direitos da primogenitura e as bênçãos de Deus através do seu pai Isaque eram coisas distintas. Por isso, ele buscou ser abençoado por seu pai mesmo depois de ter vendido a primogenitura para Jacó, a quem diz que dele tomou [Gn 27.36]. Mas, nos propósitos de Deus na história de Israel, estas coisas são inseparáveis. Quando Esaú desprezou os privilégios do seu nascimento, desprezou também as bênçãos especiais para o seu futuro. Nem mesmo suas lágrimas de remorso puderam restituir aquilo que por natureza já lhe pertencia, mas que desprezou [Gn 25.34].

Professor(a): Há arrependimentos que acontecem tarde demais para que possam reverter as consequências dos erros cometidos, restando apenas contar com a misericórdia de Deus para danos menores. Hebreus 12.17 diz que Esaú “querendo ele ainda depois de herdar a bênção, foi rejeitado, porque não achou lugar de arrependimento, ainda que, com lágrimas, o buscou”. As lágrimas de remorso não significam real arrependimento, quando elas só rolam depois que começamos a provar o amargo dos nossos pecados. Por isso Hebreus 12.16 diz que não devemos ser como Esaú.

3.2. Uma bênção inferior.
Quando chega o dia tão esperado de Isaque abençoar seu filho Esaú, Isaque lhe pede cozido preparado com uma caça capturada por ele. Após o prazer desta refeição, a bênção seria impetrada [Gn 27.1-4]. Rebeca ouve tudo e se adianta, tramando um plano para que Jacó recebesse a bênção que Isaque pretendia dar a Esaú [Gn 27.5-26]. Isaque, enganado por Rebeca e Jacó, o abençoa no lugar de Esaú [Gn 27-29]. As bênçãos proferidas por Isaque a Jacó determinarão o destino do povo de Israel. Bênçãos muito superiores às que “sobraram” para Esaú e seus descendentes, os edomitas [Gn 27.38-40], embora estas também fossem enormes [Gn 36.6-8].

Professor(a): Deus havia indicado para Rebeca que Jacó seria o herdeiro e não Esaú. Este é o sentido dos direitos da primogenitura. Não sabemos se Isaque também soube disso. É improvável que Rebeca tenha escondido a Isaque o que Deus disse a ele no nascimento dos gêmeos. De qualquer forma, Isaque pode não ter dado importância a isso, desejando seguir as regras culturais. Além disso, Esaú representava muito melhor o status de representante da tribo do que o franzino Jacó. Esaú era um potencial guerreiro. Jacó, sempre mais próximo de casa e de sua mãe, tinha dela a preferência.

3.3. Uma mágoa interior.
Esaú bradou [Gn 27.34], chorou [Gn 27.38], passou a sentir ódio por Jacó e planejou matar seu irmão após a morte de seu pai Isaque [Gn 27.41]. Matando Jacó, Esaú recuperaria os direitos cíveis da primogenitura. Porém, não recuperaria em hipótese alguma a bênção de Deus para sua vida. Esaú tenta de alguma forma consertar as coisas casando agora com mulheres da sua parentela, como ouviu ordenar Isaque a Jacó [Gn 28.6-9]. Mas isso não mudava seu espírito mundano. Esaú segue por anos profundamente magoado com seu irmão, vindo a se reconciliar muito tempo depois [Gn 33.1-4]. Mas isso só aconteceu por iniciativa humilde de Jacó [Gn 32.3].

Professor(a): Rebeca manipulou a situação porque Deus a avisou ou Deus abençoou Jacó porque Rebeca manipulou? Certamente a primeira opção. Dificilmente uma mãe iria correr um risco tão grande de enganar seu marido desse jeito se não tivesse alguma certeza de que Deus escolhera abençoar o mais novo. Isso, porém, não significa que Deus aprovou os meios que ela tomou para isso. Não sabemos como Deus abençoaria Jacó no lugar de Esaú se isso não tivesse acontecido, mas sabemos que nem a vontade de Isaque nem qualquer costume social poderia estar acima da soberana vontade e eterno propósito de Deus.

EU ENSINEI QUE:
Esaú poderia até culpar seu irmão por seu oportunismo diante de sua fragilidade. Mas deveria assumir a sua responsabilidade em desprezar o sagrado e precioso

CONCLUSÃO
Há lições e avisos para nós no estudo das histórias dos patriarcas [Rm 15.4; 1Co 10.11]. Temos visto como a nossa natureza pecaminosa é capaz de nos levar a tomar decisões erradas! Mas não podemos trocar as preciosas bênçãos de Deus pelas coisas deste mundo caído.

Fonte: Editora Betel

Subsídio Lição 9 / Vídeo pré-aula

domingo, 21 de maio de 2023

ESCOLA DOMINICAL CPAD ADULTOS - Lição 9 / 2º Trim 2023



Uma Família nada Perfeita
28 de Maio de 2023



TEXTO ÁUREO
“Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.” (Gl 6.7)

VERDADE PRÁTICA
Tudo o que os membros da família plantaram colheram. Essa é uma lei universal de Deus que pode ser constatada na própria natureza.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Lv 18.6; Dt 27.22 A proibição divina a respeito do incesto
Terça – 2 Sm 13.7-11 A inocência de Tamar
Quarta – 2 Sm 13.5,6 A sagacidade de Jonadabe
Quinta – Gl 6.7,8 A lei universal da semeadura
Sexta – 2 Sm 18.5-10; 1 Rs 1.5,6 A rebelião dos filhos de Davi
Sábado – Mt 26.41 É necessária uma vida de vigilância e oração

Hinos Sugeridos: 166, 208, 320 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
2 Samuel 3.2-5; 5.13-15; 12 .10-13a

2 Samuel 3
2-E a Davi nasceram filhos em Hebrom; foi o seu primogênito Amnom, de Ainoã, a Jezreelita;
3- e seu segundo, Quileabe, de Abigail, mulher de Nabal, o carmelita; e o terceiro, Absalão, filho de Maaca, filha de Talmai, rei de Gesur;
4- e o quarto, Adonias, filho de Hagite; e o quinto, Sefatias, filho de Abital;
5- e o sexto, Itreâo, de Eglá, também mulher de Davi; estes nasceram a Davi em Hebrom.

2 Samuel 5
13 – E tomou Davi mais concubinas e mulheres de Jerusalém, depois que viera de Hebrom; e nasceram a Davi mais filhos e filhas.
14 – E estes são os nomes dos que lhe nasceram em Jerusalém: Samua, e Sobabe, e Natã, e Salomão,
15 – e Ibar, e Elisua, e Nefegue, e Jafia, e Elisama, e Eliada, e Elifelete.

2 Samuel 12
10 – Agora, pois, não se apartará a espada jamais da tua casa, porquanto me desprezastes e tomaste a mulher de Urias, o heteu, para que te seja por mulher.
11 – Assim diz o SENHOR: Eis que suscitarei da tua mesma casa o mal sobre ti, e tomarei tuas mulheres perante os teus olhos, e as darei a teu próximo, o qual se deitará com tuas mulheres perante este sol.
12 – Porque tu o fizeste em oculto, mas eu farei este negócio perante todo o Israel e perante o Sol.
13 – Então disse Davi a Natã: Pequei contra o Senhor […].

PLANO DE AULA
1- INTRODUÇÃO
Na lição desta semana, estudaremos a respeito das consequências que a negligência dos pais acarreta para a família. O rei Davi e sua casa, infelizmente, acabaram entrando para a história como um exemplo de uma família nada perfeita. A fim de situar seus alunos, diga-lhes que a família de Davi era grande, pois ele teve muitas esposas. O rei teve mais de 20 filhos. Naturalmente, não era fácil administrá-la. Entretanto, a escolha que Davi fez influenciou toda a sua casa, conforme lemos em 2 Samuel 12.11 e 12. O episódio de Amnom e Tamar é uma dessas consequências, assim como a rebelião e a possessão das mulheres de Davi por parte de Absalão também são consequências do ato imoral de do rei. Nesta oportunidade, podemos refletir a respeito do impacto de nossos atos morais em nossa família.
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Apontar o papel de Davi como ungido e homem de Deus, bem como a extensão de sua família;
II) Descrever pessoas chave que apontam a disfuncionalidade na família de Davi;
III) Refletir a respeito do problema moral na família.
B) Motivação: Ao olhar para todos os males decorrentes das escolhas erradas da família do rei Davi, podemos perceber que os pais não fazem ideia de quão fatais as consequências podem ser se servirem de mau exemplo aos seus filhos. É importante que os seus alunos reconheçam que seus filhos aprendem , principalmente, por meio dos exemplos que veem dentro de casa. Embora Davi fosse inigualável como rei e líder militar, faltava-lhe a habilidade e a sensibilidade necessárias a um marido e pai. O exemplo de Davi, como pai, só poderia ter tido um efeito nocivo sobre os filhos.
C) Sugestão de Método: Para introduzir esta lição, sugerimos o uso de uma técnica conhecida como “ tempestade de idéias”. Reproduza na lousa, ou no data show, a seguinte afirmação: O pecado sexual produz consequências desastrosas numa família. A partir dessa frase, quais as primeiras considerações vêm à mente de seus alunos? Certamente palavras como infidelidade, homossexualidade e imoralidade surgirão neste momento. Aproveite as respostas dos alunos para introduzir o conteúdo da lição.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Esta lição nos convida a refletir a respeito de como temos agido diante dos nossos filhos. É importante destacar que a graça não corre no sangue, mas a perversão sim. Por isso é papel dos pais transmitir a fé cristã e a devoção piedosa para os seus filhos, não negligenciando essa parte fundamental na criação deles. Muitos filhos de Davi não o imitaram em sua devoção, mas seguiram pelos seus passos errados, e de forma ainda mais maligna, sem se arrepender. Que sejamos despertados, nesta lição, a viver em constante vigilância e oração por nossos filhos!
4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 93, p.40, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:
1) O texto “ Tamar, Amnom ”, localizado ao final do segundo tópico, apresenta relatos do juízo de Deus cumprido na vida de Davi e como eles impactaram toda a família do rei de Israel.
2) O texto “ Como Arruinar a Vida de seus Filhos”, localizado ao final do terceiro tópico, traz uma aplicação devocional a respeito de como os pais não terão sucesso na criação de seus filhos se incorrerem nos mesmos erros que Davi. ­

INTRODUÇÃO
A despeito de ter sido um grande rei e líder em Israel, Davi não foi o mesmo como pai. Nesta lição, estudaremos as consequências que uma família pode sofrer quando os pais não assumem os papéis que Deus espera deles. A história dramática dos pecados na família de Davi pode nos fazer refletir e tem muito a nos ensinar. Veremos que essa família não era funcional e, por causa das omissões do rei, presenciou episódios de incesto, rebelião e morte.

Palavra-Chave Negligência

I – O REI DAVI E SUA GRANDE FAMÍLIA

1- Davi, o ungido por Deus.
O livro de 1 de Samuel mostra a decadência do reinado de Saul e o processo da escolha de Deus a respeito de um homem segundo o seu coração para assumir o lugar do primeiro rei de Israel (1 Sm 16.1). Assim, Deus levou Samuel a casa de Jessé, o belemita, pois ali havia separado o novo rei ungido de Deus: Davi. Nesse momento, a Bíblia diz que “desde aquele dia em diante, o Espírito do Senhor se apoderou de Davi” (1 Sm 16.13).

2- Davi, o homem de Deus.
O Espírito do Senhor operou poderosamente na vida de Davi. Não havia dúvida de que Deus o capacitara para desempenhar a importante missão na monarquia de Israel: reunificar a nação. Ao longo dos capítulos de 2 Samuel, constatamos que o rei Davi foi bem-sucedido em seu propósito. Paulatinamente, as tribos foram reconhecendo a sua autoridade real (2 Sm 2.4; 5.1-3). Assim, Davi unificou a monarquia e foi vitorioso em tudo o que o Senhor era com ele para realizar.

3- A grande família de Davi.
Entretanto, a despeito de o rei Davi ser ungido por Deus e o homem segundo o seu coração, ele entendeu que podia ter várias esposas e concubinas (1 Sm 18.27; 1 Cr 3.1-5,9; 1 Cr 14.3). Naturalmente, com todos esses casamentos, Davi teve mais de 20 filhos. Ao ter tantos filhos e filhas, acabou caindo na displicência com eles. Ele priorizou apenas os assuntos do reinado de Israel como principal atividade, suas conquistas territoriais com muitas guerras, e esqueceu-se de que tinha famílias espalhadas em vários lugares. Seus filhos tornaram-se problemáticos em suas vidas pessoais.

SINOPSE I
O rei Davi era um homem ungido e de Deus. Entretanto, a sua família fugiu ao ideal divino.

II – FILHOS E PARENTES NA CASA DE DAVI

1- Tamar.
Era filha de Maaca. Esta era filha do rei Talmai, de Gesur, e mãe de Absalão, e este, portanto, irmão de Tamar (1 Cr 3.2), uma mulher bonita e virgem. Sua beleza atraiu a Amnom, seu meio-irmão, o filho primogênito de Davi com Ainoã (1 Cr 3.1).

2- Absalão.
Era irmão de Tamar, filho de Maaca e terceiro filho do rei Davi. Nos capítulos 13 a 19 de 2 Samuel, sua história está registrada em detalhes. Seu nome tem a ver com paz, mas ironicamente sua história nada tem a ver com ela: Absalão assassinou Amnom, seu meio-irmão, conspirou e rebelou-se contra o seu pai, o rei Davi.

3- Amnom. 
Quando Davi ainda não havia assumido o trono de Israel, mas já era o escolhido de Deus para reinar, casou-se com Ainoã e gerou Amnom (1 Sm 3.2). Feito homem, entre outros irmãos nascidos, Amnom demonstrou ser desajustado emocionalmente e dominado por paixões carnais. Foi por causa desse comportamento que ele se apaixonou doentiamente por sua meia-irmã, Tamar. Amnom ficou doente de angústia e de desejo incontinente por ela e, por isso, não comia nem bebia, totalmente dominado por essa paixão e, ao mesmo tempo, desconhecida por Tamar (2 Sm 13.2).

4- Jonadabe, um conselheiro do mal.
Jonadabe era primo de Amnom e filho de Simeia, irmão de Davi. Segundo o que a Bíblia registra, era homem sagaz e de maus pensamentos em seu coração (2 Sm 13.3). O mal sempre atrai o mal e, por isso, esse homem induziu a Amnom a satisfazer sua paixão com um plano de mentira que envolvia Davi e Tamar, a vítima dessa situação (2 Sm 13.5-11). Jonadabe é o tipo de amigo que não se deve ter por perto quando se vive algum problema pessoal ou familiar. Ele é um exemplo concreto de mau conselheiro.

SINOPSE II
Na presente lição, Tamar, Absalão, Amnom e Jonadabe são personagens chave na descrição do fracasso na casa de Davi.

AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO
“TAMAR, AMNOM.
A série de narrativas dos capítulos 13— 22 são, principalmente, relatos do juízo de Deus cumprido na vida de Davi,
(1) O capítulo 13 registra o primeiro resultado dos pecados de luxúria, adultério e assassinato de Davi, o qual veio para assombrá-lo através das ações de membros da sua própria família (cf. Gl 6.7). O incesto e o assassinato entre os filhos de Davi foram consequências da sua luxúria reproduzida primeiramente por seu filho Amnom.
(2) Como Davi destruiu a felicidade da casa de Urias, Deus destruiu a harmonia na casa de Davi. Muitas vezes, Deus permite que os pecadores sofram tristezas e aflições para que eles e também outras pessoas que veem os seus exemplos possam temer a Deus (isto é, ter reverência pela pureza de Deus, pelo seu poder e juízo), afastar-se de seus pecados e converter-se a Deus (cf. Nm 14.20- 36)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p. 531.)

III – O PROBLEMA MORAL NA FAMÍLIA DE DAVI

1- As consequências de sua falta de domínio próprio.
O capítulo 11 de 2 Samuel relata o adultério do rei Davi. O capítulo 12 registra o confronto do profeta Natã ao pecado do rei. Mesmo tendo reconhecido seu pecado de adultério, dissimulação e assassinato, o rei Davi não pôde evitar as consequências do seu pecado (2 Sm 11.1-13). Incisivo e fiel à mensagem divina, o profeta Natã disse ao rei: “Eis que suscitarei da tua mesma casa o mal sobre ti, e tomarei tuas mulheres perante os teus olhos, e as darei a teu próximo, o qual se deitará com tuas mulheres perante este sol” (2 Sm 12.11). Assim, não demorou muito para que um dos filhos coabitasse com as concubinas do próprio pai e o envergonhasse publicamente em Israel (2 Sm 16.21,22).

2- Incesto e morte na família. 
Outro caso alarmante foi o pecado de incesto do filho mais velho de Davi contra a própria irmã Tamar (2 Sm 13.1). A consequência inevitável disso na família do rei foi o ódio alimentado por Absalão até matar seu meio-irmão Amnom, como vingança pelo abuso que sua irmã Tamar sofreu. O relato de Amnom e Tamar está repleto de sagacidade, de sutileza e de mentira a fim de atrair a inocente Tamar para um laço indigno. Tudo muito doentio e pecaminoso (2 Sm 13.11,12,14,15).
Depois de ter se deitado com sua meia-irmã, humilhando-a, Amnom a desprezou completamente. E o rei Davi? Soube do fato, irou-se , mas não fez nada contra Amnom. Em suma, uma das consequências trágicas desse comportamento do rei foi a tragédia anunciada da família: Absalão matou Amnom (2 Sm 13.27-29). E, mais tarde, ele cavou sua morte precoce (2 Sm 18.14), após desencadear uma rebelião contra o próprio pai a fim de tomar-lhe o trono. O rei chorou amargamente a morte de seu filho, Absalão (2 Sm 18.33).

3- Vigilância, proximidade e exemplo.
Essa história, do problema moral na família de Davi, ensina a todos os pais a respeito da importância da vigilância, da proximidade e do exemplo na família. É muito importante para nós desenvolvermos uma relação sóbria e equilibrada com os nossos cônjuges, filhos, parentes e pessoas próximas da nossa família. Infelizmente, não estamos livres de deparar-nos com problemas morais difíceis na família. Por isso, é preciso que os pais façam a sua parte, acompanhando de perto o que acontece nos lares. Sobretudo, fazendo isso por meio do exemplo de quem busca viver para a glória de Deus dentro de casa (1 Co 10.31).

SINOPSE III
A decadência moral não teria lugar na casa de Davi se ele priorizasse uma relação sóbria e saudável na família, incluindo a vigilância, a proximidade e o exemplo.

AUXÍLIO DEVOCIONAL
COMO ARRUINAR A VIDA DE SEUS FILHOS
“ Pode ser surpreendente, mas frequentemente as pessoas mais bem-sucedidas, segundo os padrões do mundo, têm sido pais terríveis. E alguns dos ‘menos bem sucedidos’ criaram filhos dos quais qualquer pessoa poderia se orgulhar. Davi, apesar de seus méritos como o maior rei de Israel, foi um pai terrível. Alguns de seus erros são destacados nestes capítulos, e permanecem como exemplos que você e eu devemos seguir — se desejarmos arruinar as vidas de nossos filhos! Quais são as recomendações de Davi para o fracasso como pai? Fique zangado, mas não castigue.
Quando Davi soube o que Amnom fez à sua meia-irmã, Tamar, o texto diz que Davi ‘muito se acendeu em ira’ (13.21). Mas não há indicação de que ele tivesse falado com Amnom, e muito menos, que o tivesse castigado. Os pais que deixam de corrigir seus filhos podem esperar problemas maiores no futuro. Ame demais os seus filhos. Depois que Absalão fugiu, Davi ‘pranteava a seu filho todos os dias’ (ARA). Davi parece ter sentido tanta falta de seu filho, que se esqueceu do que seu filho tinha feito.

Meninos e meninas que são amados demais, de um modo em que ‘vale tudo’, causarão, sem dúvida, graves problemas. Perdoe, mas não completamente. Davi finalmente permitiu que Absalão retornasse a Jerusalém, mas não o viu, durante dois anos. Se o perdão for concedido, deverá ser completo. O perdão incompleto, repleto de pequenos lembretes dos pecados passados, cria amargura e antagonismo. Quando Deus perdoa, Ele esquece. Se nós perdoarmos um erro, nós devemos fazê-lo completamente.

Davi, um sucesso em sua carreira, era um fracasso, como pai. Ele se aborrecia com o que seus filhos faziam , mas não os castigava. Ele amou tanto seus filhos que perdeu a perspectiva. E perdoava de modo incompleto. Na sua vida familiar, o maior rei de Israel foi um dos maiores fracassos da história” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Devocional da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, pp. 191- 92).

CONCLUSÃO
Vimos que a família do rei Davi era disfuncional, que trouxe problemas de longo prazo para toda a família. Por isso, é preciso cultivar os valores da Palavra em nossos lares, que os pais exerçam seus papéis em casa, transmitindo esses valores e acompanhando de perto os seus filhos; que os cônjuges tenham um relacionamento que traga equilíbrio e segurança aos filhos. A vida cristã em família é a maior prevenção contra os desajustes da atualidade.

REVISANDO O CONTEÚDO
1- O que o livro de 1 Samuel mostra a respeito da monarquia de Israel?
O livro de 1 Samuel mostra a decadência do reinado de Saul e o processo da escolha de Deus a respeito de um homem segundo o seu coração para assumir o lugar do primeiro rei de Israel: Davi.
2- Quem era Tamar?
Era filha de Davi com Maaca e irmã de Absalão.
3- Como podemos identificar Amnom?
Era irmão de Tamar, filho de Maaca e terceiro filho do rei Davi.
4- Quem confronta o pecado de Davi?
O profeta Natã.
5- O que o rei Davi fez ao saber do fato entre Amnom e Tamar? 
Ao saber do fato, Davi irou-se, mas não fez absolutamente nada contra Amnom.

Fonte: CPAD

quarta-feira, 17 de maio de 2023

ESCOLA DOMINICAL BETEL SUBSÍDIO - Lição 8 / 2º Trim 2023


AULA EM 21 DE MAIO DE 2023 - LIÇÃO 8
(Revista Editora Betel)

Tema: Isaque – O Filho da Promessa
 
TEXTO ÁUREO
“E a sua mão estendida está; quem, pois a fará voltar atrás?” Isaías 14.27b

VERDADE APLICADA
Persevere na fé em Jesus Cristo e na obediência à Palavra de Deus, pois os desígnios do Senhor prevalecerão.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Mostrar como foi a escolha de uma esposa para Isaque.
Apresentar Isaque como a continuação da promessa.
Falar que o Deus de Abraão é o Deus de Isaque

TEXTOS DE REFERÊNCIA
GÊNESIS 26

22 E partiu dali e cavou outro poço; e não porfiaram sobre ele. Por isso, chamou o seu nome Reobote, e disse: Porque agora nos alargou o Senhor, e crescemos nesta terra.
23 Depois subiu dali a Berseba.
24 E apareceu-lhe o Senhor naquela mesma noite, e disse: Eu sou o Deus de Abraão, teu pai; não temas, porque eu sou contigo, e abençoar-te-ei, e multiplicarei a tua semente por amor de Abraão, meu servo.
25 Então edificou ali um altar, a invocou o nome do Senhor, e armou ali a sua tenda; e os servos de Isaque cavaram ali um poço.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA – Gn 17.18-19 O propósito de Deus sempre prevalece.
TERÇA – Sl 105.1-11 Deus guardou o Seu pacto com os patriarcas.
QUARTA – Mt 22.29-32 Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó.
QUINTA – Rm 9.6-13 A liberdade absoluta da graça de Deus.
SEXTA – GI 4.27-28 Somos filhos da promessa, como Isaque.
SÁBADO – Hb 11.20 Pela fé, Isaque abençoou Jacó e Esaú.

INTRODUÇÃO
- "O estudo sobre a vida de Isaque nos remete à realidade de que, ao longo da nossa peregrinação como discípulos de Cristo, enfrentaremos diversas situações", sendo assim podemos aprender de imediato sobre a trajetória de Isaque, em comparação com a nossa, que assim como, antes de a promessa se cumprir na vida de Isaque, ele passou por adversidades, perseguições e problemas familiares, por isso, nós também estamos sujeitos a passar pelos mesmos problemas antes do cumprimento das promessas de Deus.
- "requerendo de nós confiança, vigilância, perseverança a atenção quanto aos princípios bíblicos que devem ser aplicados em cada situação, com a ajuda e iluminação do Espírito Santo.", Deus não chama ninguém para se encostar na obra Dele. Estamos numa batalha e quem luta na guerra precisa de espírito de lutador, como Isaque. Mas o importante é que o Senhor não nos deixa sozinhos. Ele nos enviou o Consolador e por isso enfrentamos as lutas com a ajuda do nosso Senhor.

1- UMA ESPOSA PARA ISAQUE

1.1. Uma esposa para o filho escolhido.
- “E era Abraão já velho e adiantado em idade, e o Senhor havia abençoado a Abraão em tudo.” [Gn 24.1]. Assim e o epílogo da vida de Abraão é a introdução da história de Isaque. As bênçãos de Deus que acompanharam Abraão até o fim da sua vida, seguiram o filho da aliança.", na parte da história onde Abraão providencia uma esposa para Isaque, temos a linda tipologia sobre o Espírito Santo de Deus, onde o servo de Abraão busca uma noiva para Isaque, representando o Espírito Consolador preparando a noiva (Igreja) para o Noivo (Jesus).

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ESCOLA DOMINICAL CPAD ADOLESCENTES - Lição 8 / 2º Trim 2023

Davi: O pastor de ovelhas que se tornou Rei
21 de Maio de 2023



LEITURA BÍBLICA
Atos 13.17-22

A MENSAGEM
Samuel pegou o chifre cheio de azeite e ungiu Davi na frente dos seus irmãos. E o Espírito do SENHOR dominou Davi e daquele dia em diante ficou com ele. E Samuel voltou para Ramá. 1 Samuel 16.13

DEVOCIONAL
Segunda » 1 Sm 16.1
Terça » 1 Sm 16.12,13
Quarta » 1 Sm 16.18-23
Quinta » 1 Sm 24.6-12
Sexta » At 13.22,23
Sábado » Sl 89.20-24

OBJETIVOS
ENSINAR a história de Davi, destacando que ele foi escolhido por Deus para liderar o seu povo;
MOTIVAR os adolescentes a terem força, coragem e fé em Deus, diante dos gigantes da vida;
MOSTRAR aos adolescentes que todas as promessas de Deus se cumprirão no tempo certo, porque Deus é fiel.

EI PROFESSOR!
Seus alunos esperam que você domine o assunto e o trabalhe com maestria. Por isso, estude bem a Lição, leia todas as referências bíblicas e todos os subsídios. Ore pedindo a Deus unção para ministrar. Durante o contato com seus alunos na Escola Dominical construa um relacionamento saudável com eles. Mais do que um professor, os adolescentes precisam de um mentor, um exemplo a ser seguido, uma referência para a vida cristã. Por isso, observe o comportamento e as falas dos seus alunos. Seja sensível e intervenha quando perceber que algum aluno precisa de aconselhamento ou intercessão. Saiba que a sua aula é um momento de edificação espiritual e que sua influência pode fazer muita diferença na vida de cada aluno, a aula é como uma semente plantada, que dará frutos futuramente.

PONTO DE PARTIDA
Você já viu ilustrações ou documentários de lutas no mundo antigo? Use sua imaginação e pense: quais seriam os equipamentos ideais para entrar numa batalha nesse contexto? Obviamente uma armadura que proteja o corpo, um escudo e uma espada para atacar seriam necessários. Todavia, Davi entrou em uma batalha com sua roupa de pastor e sua arma foi uma funda. Davi não se adaptou à armadura e à espada de Saul. Ele enfrentou Golias de forma original e Deus usou sua destreza com a funda para derrubar o gigante. Utilize esse exemplo para apresentar o primeiro tópico. Aplique à vida dos alunos dizendo que eles não precisam copiar ninguém para serem usados por Deus e que possuem talentos únicos que podem ser utilizados no Reino de Deus.

VAMOS DESCOBRIR
Na lição de hoje estudaremos sobre a vida de Davi. Veremos como ele foi escolhido por Deus, na presença de seus irmãos, e sua ascensão à corte real e ao exército de Saul. Compreenderemos como a fama de Davi se espalhou por toda a nação de Israel. Porém, a vida de Davi não foi marcada apenas por vitórias. Seu sucesso lhe trouxe muitas dificuldades e provações. Vamos descobrir o que podemos aprender com a trajetória desse pastor de ovelhas.

Hora de Aprender
1 – O JOVEM ESCOLHIDO

1 – Samuel na casa de Jessé. 
Deus enviou Samuel à casa de Jessé, em Belém (1 Sm 16.1). Samuel obedeceu a ordem do Senhor e se dirigiu até lá com o objetivo de ungir um novo rei para Israel. Todavia Jessé tinha muitos filhos e Samuel não sabia quem de fato seria o escolhido. Então, ao receber a visita do profeta, Jessé começou a apresentar seus filhos. Quando Davi chegou, Samuel entendeu que ele era o escolhido e o ungiu como rei. A partir daquele dia, o Espírito do Senhor apoderou-se de Davi (1 Sm 16.12,13).

2 – Lutando contra um gigante. 
Algum tempo depois, os Filisteus se reuniram para lutar contra Israel. Ambos os exércitos estavam de prontidão, todavia, um guerreiro filisteu chamado Golias, que era grande e poderoso (1 Sm 17.4-7), foi ao vale e desafiou qualquer guerreiro de Israel para uma luta (1 Sm 17.8). Desta forma, apenas ele e um soldado hebreu lutariam e as nações deveriam aceitar o resultado dessa luta. Golias pôs a condição de que o povo do soldado perdedor seria escravo do povo do soldado que vencesse (1 Sm 17.9,10). Saul ficou com medo e seu exército também (1 Sm 17.11).
O rei ofereceu recompensas para quem lutasse contra Golias: riquezas, casar-se com a sua filha e isenção de impostos para toda a família (1 Sm 17.25). Mas, ninguém se prontificou a ir. Golias desafiou os israelitas por 40 dias (1 Sm 17.16). Porém, certo dia, Davi, foi ao acampamento para levar comida para três de seus irmãos. Ele ouviu sobre o desafio do gigante filisteu e sobre as recompensas mediante a vitória. Davi se prontificou para lutar contra Golias (1 Sm 17.17,20,32). A princípio, o rei Saul não apoiou a ideia, pois Davi era apenas um jovem que apascentava ovelhas (1 Sm 17.33).
Davi, porém, demonstrou que sua confiança estava no Deus de Israel e contou para Saul algumas experiências de lutas e vitórias, contra um leão e um urso (1 Sm 17.34-37). Diante da fé destemida de Davi, Saul concordou e até lhe cedeu sua própria armadura (1 Sm 17.37-39). Mas Davi dispensou tudo aquilo. Ele pegou o seu cajado de pastor de ovelhas, 5 pedras de um ribeiro e sua funda (1 Sm 17.40). Mesmo diante de um guerreiro mais experiente, mais forte e com armadura, Davi não teve medo. Ele não deixou de crer em Deus e ficou firme mesmo diante do desdém e do deboche do gigante Golias (1 Sm 17.42-45).
Davi declarou sua vitória pela fé antes mesmo da batalha começar (1 Sm 17.46). E, quando Golias começou a caminhar em sua direção, ele atirou uma pedra, utilizando a funda. A pedra acertou a testa de Golias e ele caiu imediatamente. Em apenas um golpe, Davi venceu a Golias (1 Sm 17.49). Então, ele finalizou o combate (1 Sm 17.50,51). Por suas mãos, Deus deu a vitória a Israel (1 Sm 17.52-54).

I- AUXÍLIO DIDÁTICO
“Que tipo de arma Davi usou para derrotar o gigante Golias? Era uma funda comum, mas não um brinquedo de criança, pois durante séculos os exércitos combateram usando fundas. Nos dias dos Juízes, alguns soldados israelitas eram excelentes atiradores com fundas nas batalhas. A tribo de Benjamim tinha 700 guerreiros canhotos que podiam atirar uma funda a um cabelo e não erravam (Jz 20.16). O centro de uma funda, às vezes chamado de ‘panela’, era um pedaço grande de couro, que continha a pedra.
Uma longa tira de couro, ou uma corda de pelo de cabra, era atada a cada extremidade da panela. Às vezes, a corda tinha um laço na extremidade, para prendê-la ao pulso do atirador. O atirador segurava a outra extremidade. Com a pedra no lugar, o atirador girava a arma ao redor da cabeça várias vezes, e então soltava a ponta da corda, enviando a pedra ao seu alvo. O povo de Golias percebeu, tarde demais, que a funda de Davi era uma arma de guerra mortal, e não um brinquedo de criança” (BEERS, V. Gilbert. Viaje através da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p. 108-109).

II – DAVI COMO SERVO NA CORTE
O rei Saul passou a ser atormentado por um espírito maligno (1 Sm 16.14). Os oficiais do rei procuraram alguém que soubesse tocar harpa, a fim de que a música pudesse ajudar ao rei nos momentos de aflição (1 Sm 16.15,16). Eles chamaram Davi pois viram que o Senhor era com ele (1 Sm 16.18). Diante do rei, o jovem ungido tocava sua harpa e o espírito maligno se retirava, deixando Saul em paz. O rei rejeitado ficou satisfeito com Davi e solicitou que continuasse a trabalhar com ele. Assim, Davi tornou-se também o escudeiro de Saul (1 Sm 16.21,22). Saul gostou muito de Davi e do seu trabalho, mas o seu apreço se esgotou em pouco tempo.

II – AUXÍLIO TEOLÓGICO
“Claramente neste ponto da história, o Espírito Santo chama a nossa atenção para Davi e Saul, colocando-os lado a lado, para a nossa meditação cuidadosa. Ambos foram escolhidos para ser líderes, e ambos foram ungidos pelo Espírito. Mas, com essas duas declarações, cessa a comparação e começa o contraste, pois todo o resto na vida de Saul e Davi está em assombrosa oposição.
Nós vemos o sol começando a brilhar sobre uma vida, e deixando de brilhar sobre a outra. Para uma das vidas, há um crescimento firme na graça e no conhecimento de Deus; para a outra, há um trágico declínio e desobediência a Deus: trevas, frustração, pecado. Saul começou muito bem, e poderia ter sido tudo o que Davi foi. Os dois homens são colocados lado a lado, para o nosso exame, para nossa advertência, e para nosso incentivo.
O mesmo Deus amoroso, os mesmos recursos espirituais estão à disposição de ambos, mas vemos que um deles cresce constantemente, e o outro afunda constantemente” (REDPATH, Alan. Formando um homem de Deus: lições da vida de Davi. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, p. 34).

III – DE PERSEGUIDO A COROADO
Davi, então, começou a conviver com Saul e toda a sua corte (1 Sm 18.2) e recebeu algumas responsabilidades diante do rei. As tarefas que Saul solicitava a Davi eram feitas com enorme habilidade. Por isso, o jovem foi promovido a um elevado posto no exército (1 Sm 18.5). Davi teve muito sucesso em suas missões e sua fama cresceu no meio do povo, a ponto de gerar um cântico (1 Sm 18.7). O sucesso de Davi encheu Saul de inveja (1 Sm 18.8,9).
Esse ressentimento cresceu a ponto de Saul tentar matar Davi (1 Sm 18.10,11). Saul Tinha medo de Davi, não apenas por causa do seu bom desempenho e popularidade, mas sim porque o Senhor estava com Davi (1 Sm 18.12,15). Algum tempo depois, Saul tentou matar Davi novamente (1 Sm 19.10) e o jovem começou a viver como um fugitivo. Mas Davi teve ajuda de seu amigo Jônatas, filho de Saul, com quem fez um acordo de proteção e bondade (1 Sm 20.1;2-16).
Davi precisou se esconder para sobreviver por alguns anos (1 Sm 20.24,42). Davi teve algumas oportunidades de matar Saul, mas não o fez por entender que ainda não era a hora de Saul. Ele se recusou a ferir aquele que um dia tinha sido escolhido por Deus (1 Sm 24.4-6, 26.9). Por fim, Saul entrou em batalha contra os filisteus e, quando viu que estava perdendo tirou a sua própria vida, para não morrer na mão dos filisteus (1 Sm 31.4). Nesta batalha morreram também os três dos filhos de Saul (1 Cr 10.6). Depois da morte do rei, Davi assumiu o reinado (2 Sm 2.4), tornando-se o 2° rei da nação.

III – AUXÍLIO DEVOCIONAL
“Jônatas é um exemplo vivo de lealdade. Às vezes, ele era forçado a lidar com lealdades conflitantes: a seu pai, Saul, e a seu amigo, Davi. Sua solução para esse conflito nos ensina como ser leais e o que deve guiar a lealdade. Em Jônatas, a verdade sempre guiava a lealdade. Jônatas percebeu que a fonte de verdade era Deus, que exigia toda a sua lealdade. Era seu relacionamento com Deus que dava a Jônatas a capacidade de lidar, de maneira eficaz, com as complicadas situações de sua vida.
Ele era leal a Saul, porque Saul era seu pai, e o rei. Ele era leal a Davi, porque Davi era seu amigo. Sua lealdade a Deus o guiava em meio às exigências conflitantes de seus relacionamentos humanos. As exigências conflitantes dos nossos relacionamentos também nos desafiam. Se tentarmos decidir esses conflitos apenas no nível humano, estaremos constantemente lidando com uma sensação de traição.
Mas se indicarmos aos nossos amigos que nossa lealdade suprema é a Deus e sua verdade, muitas de nossas escolhas serão muito mais claras. A verdade na sua Palavra, a Bíblia, trará luz às nossas decisões. Aqueles que são mais próximos à você sabem a quem você dedica sua maior lealdade?” (Bíblia de Estudo Cronológico Aplicação Pessoal Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p. 469).

CONCLUSÃO
A história de Davi nos ensina a esperar o tempo de Deus. Todas as promessas de Deus para Davi se cumpriram no tempo de Deus (Ec 3.1).

VAMOS PRATICAR
1- Quais eram as recompensas para quem derrotasse o gigante Golias?
R. Ter riquezas, casar-se com a filha do rei e a família não iria mais pagar
impostos (1 Sm 17.25).
2- Saul tinha um filho que era amigo de Davi. Qual era o seu nome?
R. Jonatas
3- Qual instrumento Davi tocou para livrar Saul do espírito maligno?
(x) Harpa
( ) Saltério
( ) Violão
( ) Shofar

PENSE NISSO
Há um tempo entre a promessa e o seu cumprimento. Assim como houve um tempo entre a unção de Davi e quando, de fato, ele assumiu o trono. Davi passou por muitas coisas até ver a promessa de ser cumprida. E, quanto a nós, estamos dispostos a passar pelo processo de Deus até ver a promessa se cumprir?

Fonte: CPAD