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segunda-feira, 26 de junho de 2023

ESCOLA DOMINICAL - Conteúdos para a Revista da Escola Dominical Editora Betel - 3º Trimestre de 2023



Lição: 1 - Mensagens proféticas – Deus continua falando

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Lição: 2 - Oséias – O Amor de Deus e a chamada ao Arrependimento

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Lição: 3 - Joel – Mensagem de Juízo, um Chamado ao Arrependimento e Promessas

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Lição: 4 - Amós – É tempo de buscar ao Senhor de todo o Coração

Conteúdo / Subsídio / Vídeo pré aula
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Lição: 5 - Obadias – O Juízo Divino Virá

Conteúdo / Subsídio / Vídeo pré aula
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Lição: 6 - Jonas – Um Alerta para cumprir o Chamado de Deus

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Lição: 7 - Miquéias – Um viver de acordo com os caminhos do Senhor
Conteúdo / Subsídio / Vídeo pré aula
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Lição: 8 - Naum – O Deus de Misericórdia e Justiça
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Lição: 9 - Habacuque – O justo pela sua fé viverá
Conteúdo / Subsídio / Vídeo pré aula
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Lição: 10 - Sofonias – O Fim está Próximo
Conteúdo / Subsídio / Vídeo pré aula
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Lição: 11 - Ageu – Um chamado para despertar da inércia
Conteúdo / Subsídio / Vídeo pré aula
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Lição: -12  Zacarias – Vivendo hoje sem se esquecer das promessas para o futuro
Conteúdo / Subsídio / Vídeo pré aula
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Lição: -13  Malaquias – Um alerta sobre o perigo da prática religiosa vazia e sem vida
Conteúdo /   / Vídeo pré aulaSubsídio
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CONTEÚDOS ANTIGOS:


2º Trim de 20123º Trim de 2012.  4º Trim de 20121º Trim de 20132º Trim de 20133º Trim de 20134º Trim de 20131º Trim de 20142º Trim de 20143º Trim de 20144º Trim de 2014 Trim de 2015.  2º Trim de 2015.  3º Trim de 20154º Trim de 2015.  1º Trim de 20162º Trim de 20163º Trim de 20164º Trim de 2016   1º Trim de 2017  2º Trim de 2017 3º Trim de 2017 4º Trim de 2017  1º Trim de 2018  2º Trim de 2018   3° Trim de 2018   4° Trim de 2018  1° Trim de 2019     2° Trim de 2019   3º Trim de 2019  Trim de 2019   Trim de 2020  2ºTrim de 2020  3ºTrim de 2020  4ºTrim de 2020 1ºTrim de 2021  2ºTrim de 2021  3ºTrim de 2021  4ºTrim de 2021  1ºTrim de 2022  2ºTrim de 2022  3ºTrim de 2022  4ºTrim de 2022   1ºTrim de 2023  2ºTrim de 2023

domingo, 25 de junho de 2023

ESCOLA DOMINICAL EDITORA BETEL - Lição 1 / 3º Trim 2023


Mensagens proféticas – Deus continua falando
2 de Julho de 2023



TEXTO ÁUREO
“Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.” 2Pedro 1.21

VERDADE APLICADA
A mensagem dos profetas do Antigo Testamento serve como despertamento para o cristão dos dias atuais.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Apresentar quem eram os Profetas
Mostrar os sucessores dos Profetas
Destacar a relevância da profecia para os dias de hoje

TEXTO S DE REFERÊNCIA

2 PEDRO 1
16 Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas, mas nós mesmos vimos a sua majestade.
19 E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça em vossos corações,
20 Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação;
21 Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA – Dt 18.15-22 A promessa de um grande profeta.
TERÇA – 2Sm 7.1-7 O ministério do profeta Natã.
QUARTA – 2Rs 2.1-8 O ministério do profeta Elias.
QUINTA – 2Rs 4.6-17 O ministério do profeta Eliseu.
SEXTA – Jr 23.9-40 Palavra contra os falsos profetas.
SÁBADO – Mq 3.5-7 Ameaças contra os falsos profetas

HINOS SUGERIDOS 126, 127,151

MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que Deus levante pessoas com coragem para anunciar Sua Palavra.

INTRODUÇÃO
Neste trimestre, estudaremos os Profetas do Antigo Testamento, em particular os Profetas Menores. Veremos que eles foram instrumentos de Deus para anunciar Sua mensagem ao Seu povo.

PONTO DE PARTIDA
A mensagem dos profetas desperta o cristão.

1- QUEM ERAM OS PROFETAS?
Um profeta era alguém escolhido por Deus para proclamar sua mensagem, apesar de suas limitações e sua humanidade. Mesmo com os avanços tecnológicos e a evolução que experimentamos no presente século, os dilemas em relação à espiritualidade genuína, à ética, à justiça social e às mazelas do ser humano enfrentados pelos profetas encontram-se presentes atualmente, apesar de todo progresso que a humanidade alcançou.

1.1. Diversidade e unidade dos profetas.
Os profetas cumpriram sua missão de maneira bem diferente uns dos outros. O profeta Elias, por exemplo, achava que não existia outra pessoa que estivesse buscando a Deus, pois sentiu-se muito isolado no cumprimento da missão [1 Rs 19.10,14]. Os profetas tinham formas bem peculiares para o exercício de seus ministérios; a música, às vezes, era usada para ajudar no trabalho profético [1 Sm 10.5-6; 2Rs 3.15]. Outras vezes, sonhos e visões eram o fundamento para a profecia, no entanto, o profeta Jeremias alerta para o fato de que um sonho ou visão não era garantia que, de fato, a mensagem era da parte de Deus [Jr 23.28-32].

Professor(a): O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento: “Os sonhos eram valorizados entre os assírios, egípcios e babilônios como um meio de revelação divina. Entretanto, na Lei e na tradição dos israelitas, os sonhos eram analisados com cautela. (…) O caráter dos falsos profetas baseava-se em mentiras e engano. Seu engano era aparente, porque seu objetivo era levar o povo à idolatria com seus sonhos fantásticos, fazendo com que todos se esquecessem de Deus e seguissem Baal.”

1.2 Características dos profetas:
a) Homem de Deus – essas palavras realçam a diferença de caráter e modo de vida entre o profeta e as demais pessoas. Foi assim que a mulher sunamita se referiu ao profeta Eliseu: “Eis que tenho observado que este que passa sempre por nós é um santo homem de Deus” [2Rs 4.9];
b) Uma chamada específica – a chamada para a missão do profeta vinha de Deus. O profeta comunicava a mensagem de Deus aos homens, sendo ele o homem que, antes de tudo, se apresentou a Deus primeiro [1Rs 17.1; 18.15];
c) Perfeita consciência da história – o profeta interpretava os acontecimentos históricos. Os profetas criam que Deus é o Deus da história e nada foge ao Seu controle nos acontecimentos do dia a dia. E, por isso, Sua Palavra é de absoluta confiança;
d) Preocupação ética e social – as injustiças e violências cometidas contra o povo sempre eram denunciadas pelos profetas. Havia uma preocupação com o bem-estar social: por exemplo, Moisés [Dt 24.19-22; Lv 19.9-18] e Amós [Am 2.6-8; 5.11].

Professor(a): O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento (1R eis 17.1): “Após Moisés [Dt 18.15-19], nenhum profeta houve como Elias. O seu nome significa “O Senhor é o meu Deus”. Elias falava de Deus bravamente em meio a todo o vácuo espiritual em que o Reino do Norte jazia nos dias de Acabe, Acazias e Jorão. Profeta por excelência, o seu ministério e o seu posicionamento contra o baalismo local alcançou os maiores círculos governamentais em Israel.”

1.3 Os falsos profetas.
A profecia verdadeira se distinguia de outras práticas abomináveis aos olhos de Deus como adivinhação, feitiçaria etc. [Dt 18.10-12], Também nem todos que usavam ou afirmavam falar em nome de Deus eram reconhecidos no Antigo Testamento como verdadeiros profetas. Algumas vezes, profecias eram ditas em total desacordo com a Palavra de Deus ou a Sua vontade [Jr 23.9-40; Mq 2.6- 11]. Quando um profeta “falar em nome do Senhor, e tal palavra se não cumprir, nem suceder assim, esta é palavra que o Senhor não falou” [Dt 18.22], Jeremias enfatizou a mesma verdade: “O profeta que profetizar paz, quando se cumprir a palavra desse profeta, será conhecido como aquele a quem o Senhor, na verdade, enviou.” [Jr 28.9].

Professor(a): O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento: “O teste de um verdadeiro profeta era o cumprimento de suas palavras. Entretanto, havia um tipo de profecia anunciada que talvez não acontecesse: a do julgamento divino, que poderia ser afastada por causa do arrependimento humano em resposta à proclamação da mesma. Jonas e Miquéias passaram por essa experiência.”

EU ENSINEI QUE:
Deus chamou homens comuns, como você e eu, com personalidades diferentes, em situações bem diferentes, para fazer e anunciar Sua mensagem de maneiras diferentes.

2- SUCESSORES DOS PROFETAS DO ANTIGO TESTAMENTO
No Novo Testamento, a revelação de Deus quanto ao plano da salvação foi totalmente escrita e registrada de maneira final, completa e infalível pelos apóstolos. Dessa forma, concluiu-se a revelação dada aos profetas no Antigo Testamento.

2.1 Através de quem Deus continuou a se revelar?
Deus continuou a se revelar aos homens, através dos doze apóstolos e do apóstolo Paulo, apesar dos profetas das igrejas locais, como os que havia em Jerusalém, Antioquia e Corinto [At 11.27; 13.1; 1Co 14.29]. Diferente do que acontecia no Antigo Testamento, profetizar na Igreja Primitiva era um dom que os cristãos podiam exercer nos cultos, desde que houvesse ordem, segundo os ensinamentos do apóstolo Paulo [1Co 12.10; 14.29-32], Também tais profecias estavam debaixo da autoridade apostólica [1Co 14.37] e tinham que ser julgadas pelos demais [1Co 14.29]. Os profetas cristãos das igrejas lo­cais não deixaram nada escrito, ao contrário dos apóstolos que foram inspirados para escrever o Novo Testamento [lTs 2.13; 2Pe 3.16], e suas palavras deviam ser recebidas sem questionamentos ou dúvidas, assim como acontecia com os profetas do Antigo Testamento [G1 1.8-9; 1Co 14.37].

Professor(a): O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento: “O Senhor se envolveu ativamente na revelação de Sua verdade aos apóstolos e profetas que a escreveram. O Autor da Bíblia é o próprio Deus. Portanto, as Escrituras são verdadeiras em tudo o que afirmam e totalmente fidedignas [lPe 1.20-21]. (…) Veja que Pedro iguala as cartas de Paulo às outras Escrituras, mostrando que considerava as epístolas de Paulo como Palavra de Deus.”

2.2. Jesus, o ápice da proclamação profética.
Os profetas no Antigo Testamento anunciaram a Palavra de Deus, apontando para Jesus [Hb 1.1-2], No Novo Testamento, Jesus Cristo é apresentado como aquele que realiza o ápice da proclamação profética. Em alguns textos neotestamentários, Jesus foi identificado como profeta [Mt 16.14; 21.46; Lc 7.16; 13.34; 24.19; Jo 6.14; 7.40; 9.17].

Professor(a): O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento (Hebreus 1.1-2): “A expressão muitas vezes se refere a períodos da história do Antigo Testamento, e muitas maneiras se refere aos diferentes métodos que Deus usou para se comunicar, entre os quais visitações, sonhos, sinais, parábolas e acontecimentos [Is 28.10], (…) Jesus é o herdeiro de todas as coisas, pois é o próprio eterno Filho de Deus [Is 9.6- 7; Mq 5.2], (…) O Filho é o Senhor de toda a história. Controla o universo ao longo de toda a história como o Mediador junto ao Pai.”

2.3 Os profetas de ontem ainda falam hoje.
Em todas as épocas sempre houve uma grande necessidade de uma mensagem profética que denuncie a corrupção, as injustiças sociais, o abuso de autoridade, o afrouxamento dos padrões de moralidade e a frieza espiritual do povo de Deus. Esse era o conteúdo das mensagens dos profetas de Deus. Vivemos dias com essa mesma urgência e necessidade. De fato, os profetas de ontem ainda falam hoje.

Professor(a): É oportuno compartilharmos o texto de Robert P. Menzies (Pentecostes – Essa história é a nossa história, CPAD, 2016, p. 34), sobre o chamado profético do povo de Deus: “Um dos grandes pontos fortes do movimento pentecostal é que lê a promessa de Pentecostes contida na citação que Pedro faz de Joel [At 2.17-21] como modelo para a missão da igreja. (…) O Espírito do Pentecostes vem para capacitar cada membro da igreja, cada um de nós, a cumprir nosso chamado profético para ser luz para as nações.”

EU ENSINEI QUE:
O verdadeiro servo de Deus pode e deve denunciar o pecado, embora ame o pecador. Deve também proclamar a verdade, anunciar a justiça e a solução para o mundo, que é Jesus.

3- A MENSAGEM PROFÉTICA
A grande preocupação do profeta era transmitir fielmente a Palavra que tinha recebido do Senhor e que “permanece para sempre” [Is 40.8]. Os profetas falavam por meio de advertências e encorajamentos concernentes ao presente e ao futuro.

3.1 Os profetas e as Escrituras.
Os profetas foram os principais instrumentos usados por Deus para as revelações divinas à forma escrita, tendo produzido um dos mais notáveis documentos espirituais do mundo: o Antigo Testamento. Moisés, o primeiro dos grandes profetas, produziu o Pentateuco e muitos dos salmos de Davi têm natureza profética. Já no Novo Testamento, o livro de Apocalipse é quase todo composto de profecias. O apóstolo João fez muitas declarações proféticas na Bíblia, assim também como Pedro e Paulo, entre outros escritores apostólicos.

Professor(a): Norman L. Geisler e William E. Nix (Introdução geral à Bíblia, Vida Nova, 2021, p. 81-83) comentam sobre o Antigo Testamento todo ser um “pronunciamento profético”: “Os profetas eram a voz de Deus não somente no que diziam, mas também no que escreviam.” Há vários textos bíblicos que registram o Senhor Deus ordenando que Seus servos escrevessem [Êx 34.27; Jr 36.28; Is 8.1; 30.8; Hc 2.2). “Não há por que duvidar, portanto, que os profetas escreveram sim, e o que escreveram era a Palavra de Deus, assim como o que falaram era a palavra de Deus. (…) se o Antigo Testamento todo é um escrito profético, conforme o Novo Testamento confirma que é (cf. 2Pe 1.20), e se todo “escrito profético” provém de Deus, (…) todo o Antigo Testamento é Palavra de Deus.”

3.2 Muito além das previsões.
Os profetas, em todos os tempos, ensinam ao povo de Deus como ter um relacionamento genuíno com nosso Criador e nossa responsabilidade para com Ele. A clara compreensão da profecia leva o homem ao conhecimento de Deus e ao entendimento de Sua intenção de se relacionar com a humanidade. Algumas vezes, aconselham entoou confronto com reis e/ou liderança do povo também faziam parte da missão dos profetas. Eram eles que, em muitos momentos, desempenhavam um papel ativo como um estadista nos assuntos nacionais do seu povo. Vemos exemplos disso no ministério de Natã [2Sm 7.1-7; 12.1-15]; de Isaías [2Rs 19.1-7, 20-37; 20.4-11 ]; e de Eliseu [2Rs 5.11-14].

Professor(a): José Gonçalves (O carisma profético e o pentecostalismo atual, CPAD, 2021, p. 87) escreveu sobre o Carisma Profético no contexto moral: “Convém dizer que a ética é um tema bem presente nos antigos profetas hebreus. Tanto os profetas literários quanto os não literários deram uma profunda conotação moral às suas mensagens. Elias e Eliseu estão inseridos dentro dessa tradição. Dizendo isso de uma outra forma: o que os profetas diziam e faziam estava carregado de valores ético-morais. As suas mensagens e oráculos serviam de parâmetro entre o bem e o mal, entre o certo e o errado. A noção de valor, portanto, permeia o discurso profético.”

3.3 Ecos dos profetas para os dias de hoje.
Os profetas falaram sobre a hipocrisia nos cultos, a violência, a exploração dos mais fracos, a corrupção de juízes, a decadência moral, o desamparo dos socialmente desassistidos, o pecado no meio do povo e entre sua liderança em todas as áreas, enfim todas as mazelas que destroem a família e a sociedade como um todo em nosso mundo pós-moderno.

Professor(a): Isaías escreveu sobre a generalizada inversão da moralidade nestes termos: “Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem, mal! Que fazem da escuridade, luz, e da luz, escuridade, e fazem do amargo doce, e do doce, amargo! Ai dos que são sábios a seus próprios olhos e prudentes diante de si mesmos!” [Is 5.20-21], E essa é a atual situação de muitas famílias e nações! Estamos ficando cada vez mais moralmente enfermos à medida que os pais, responsáveis, líderes e educadores vão perdendo a capacidade de diferenciar corretamente entre o certo e o errado e, consequentemente, influenciando e formando toda uma geração que tende a seguir e adotar tais atitudes.

EU ENSINEI QUE:
O profeta denuncia o pecado, mas também aponta para a misericórdia e o perdão de Deus.

CONCLUSÃO
Deus escolheu homens comuns do povo, para propagar Sua mensagem, capacitando-os com poder e autoridade perante Seu povo. Ainda hoje, Deus continua a chamar e capacitar pessoas que estejam comprometidas com a expansão do Seu Reino entre os homens.

Fonte: Editora Betel

Subsídio Lição 1 / Vídeo pré-aula

ESCOLA DOMINICAL CPAD ADULTOS - Lição 1 / 3º Trim 2023



A Igreja diante do Espírito da Babilônia
02 de Julho de 2023



TEXTO ÁUREO
“E, na sua testa, estava escrito o nome: Mistério, a Grande Babilônia, a Mãe das Prostituições e Abominações da Terra.” (Ap 17.5)

VERDADE PRÁTICA
A igreja deve resistir ao “espírito da Babilônia” presente no cenário atual. Isso deve ser feito por meio do compromisso inegociável com a autoridade da Palavra de Deus.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Na 3.4 A idolatria como símbolo da prostituição espiritual
Terça – 2 Ts 2.4,9,10 O Anticristo, por meio de Satanás, fará oposição a Cristo Jesus
Quarta – 2 Tm 4.3 O relativismo cultural contra a doutrina e a autoridade bíblicas
Quinta – Is 5.20 A busca pela desconstrução da ética e da moral cristãs
Sexta – Mt 24.35 A Palavra de Deus é a verdade absoluta e imutável
Sábado – Mc 13.33 Aguardando a volta de Cristo em constante oração e vigilância

Hinos Sugeridos: 206, 469, 473 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Apocalipse 17.1-6
1 – E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças e falou comigo, dizendo-me: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas,
2 – com a qual se prostituíram os reis da terra; e os que habitam na terra se embebedaram com o vinho da sua prostituição.
3 – E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor escarlate, que estava cheia de nomes de blasfêmia e tinha sete cabeças e dez chifres.
4 – E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, adornada com ouro, e pedras preciosas, e pérolas, e tinha na mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição.
5 – E, na sua testa, estava escrito o nome: Mistério, a Grande Babilônia, a Mãe das Prostituições e Abominações da Terra.
6 – E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos e do sangue das testemunhas de Jesus. E, vendo-a , maravilhei-me com grande admiração.

PLANO DE AULA
1- INTRODUÇÃO – Estamos assistindo a uma grande organização que faz oposição ao cristianismo bíblico. Essa oposição se desenvolve em escalas religiosa, política, econômica e cultural. Diante desse quadro, cabe à Igreja usar de quais armas para continuar a sua marcha no mundo até a volta de Jesus? Para responder essa e outras perguntas pertinentes aos desafios de nosso tempo, contaremos com o auxílio do pastor Douglas Baptista. Ele é doutor em Teologia, presidente da Assembleia de Deus de Missão (DF), presidente do Conselho de Educação e Cultura da CGADB.
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Apresentar os significados de Babilônia;
II) Elencar os sistemas que formam o “espírito da Babilônia”;
III) Demarcar a posição que se espera da Igreja nesse contexto.
B) Motivação: Sua classe tem plena consciência do contexto de opressão que está se formando no mundo contra o cristianismo bíblico? Seus alunos se sentem livres em falar que Jesus é o único caminho, a verdade e a vida em detrimento de outras opções
religiosas? Eles se sentem livres em expressar no meio em que se relacionam que são contra o aborto?
C) Sugestão de Método: Para introduzir a primeira lição, procure
levar reportagens de líderes evangélicos sendo encaminhados para prestar depoimentos porque falou algo a respeito da fé que contraria a agenda progressista da atualidade. Não são poucas lideranças cristãs ameaçadas juridicamente por causa da crença. Então, a partir dessa amostra apresente o tema geral do trimestre e a exposição da primeira lição.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Esta primeira lição nos estimula a marcar a nossa posição como cristãos bíblicos. Nesse sentido, devemos ser encorajados a perseverar na ortodoxia bíblica; desenvolver a cada dia o caráter de Cristo por meio do Espírito Santo; e cultivar dia a dia a iminência da volta do Senhor Jesus Cristo, pois Ele pode voltar a qualquer momento.
4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista
que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 94, p.36, você encontrará um subsídio
especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios
que darão suporte na preparação de sua aula:
1) O texto “Capítulo 17 [de Apocalipse]”, localizado depois do primeiro tópico, aprofunda a reflexão a respeito dos símbolos da expressão “babilônia”;
2) O texto “Estais sempre preparados para responder”, ao final do tópico três, traz uma ampliação a respeito da posição da Igreja de Cristo diante desse contexto desafiador.

INTRODUÇÃO
O Apocalipse é a “Revelação de Jesus Cristo” (Ap 1.1a) cujo propósito é mostrar “as coisas que brevemente devem acontecer” (Ap 1.1b). Por ser de natureza escatológica, o livro não é de fácil interpretação. Por isso, convém esclarecer que, nesta lição, não se pretende identificar a babilônia literal nem listar os eventos da Grande Tribulação. Nosso objetivo é alertar a Igreja acerca dos aspectos gerais do “espírito da Babilônia” presente no cenário global em que vivemos.

Palavra-Chave: BABILÔNIA

I – BABILÔNIA E SEUS SIGNIFICADOS

1- A Grande Prostituta.
A personagem é apresentada como a grande meretriz com a qual os reis da terra se prostituíram (Ap 17.1,2). No texto bíblico destacam-se três termos gregos: pórne (prostituta); pornéuo (prostituir-se); e porneia (prostituição). Na mensagem dos profetas do Antigo Testamento, essas expressões apontam para a idolatria, isto é, a prostituição espiritual (Na 3.4; Is 23.15; Jr 2.20; Os 2.5). Em Apocalipse, as muitas águas onde a prostituta se assenta simboliza multidões seduzidas pela idolatria, paganismo e sua oposição à fé cristã (Ap 17.15). Assim, a prostituta é identificada como uma das facetas da imoralidade e do falso sistema religioso representado pelo “espírito da Babilônia” (Ap 14.8; 17.5).

2- A Mulher e a besta Escarlata. 
A mulher montada sobre a Besta é a descrição da grande prostituta (Ap 17.3a). Ela se veste de púrpura e de escarlata (Ap 17.4a) o que significa reinado e luxo (Mt 27.28; Mc 15.17; Lc 16.19). Ela também se adorna com ouro, pedras preciosas e pérolas (Ap 17.4b), o que sinaliza o materialismo e o poder econômico. O cálice em sua mão diz respeito às abominações e as imundícias da sua prostituição (Ap 17.4c), o que representa toda a forma obscena e impura de contaminação moral e espiritual da sociedade. A fera na qual a mulher está montada é a Besta que saiu do mar (Ap 13.1). Trata-se do Anticristo que, pelo poder de Satanás, faz oposição a Jesus (2 Ts 2.4,9,10). Ele profere blasfêmias em consciente repulsa ao senhorio de Cristo (Ap 13.6; 17.3b). Suas sete cabeças e dez chifres simbolizam os poderes do mundo e a sua força política (Ap 17.3c,10,12). A união entre o cavaleiro (mulher) e a montaria (besta) simboliza a nefasta força dos sistemas religioso, econômico e político do “espírito da Babilônia”.

3- Mistério: a Grande Babilônia.
Na sequência da revelação, o nome da prostituta é desvendado: “Mistério, a Grande Babilônia” (Ap 17.5a). O termo “mistério” indica que o nome “babilônia” não é meramente geográfico, mas simbólico. Babilônia é descrita como grande porque é poderosa e de vasto alcance. Refere-se à “Mãe das Prostituições e Abominações da Terra” (Ap 17.5b). Ela é a mentora de toda a rebelião contra Deus e a consequente depravação da sociedade. Babilônia é a responsável pelo assassinato dos santos e das testemunhas de Jesus (Ap 17.6a), simboliza o espírito de perseguição e a desconstrução da fé bíblica. Não se trata apenas de uma cultura sem Deus, mas de uma cultura contra Deus. Assim, o “espírito da Babilônia” é um sistema global deliberadamente anticristão.

SINOPSE I
O “espírito da Babilônia” representa uma cultura que é completamente contra Deus.

AMPLIANDO O CONHECIMENTO
BABILÔNIA
“(1) Babilônia (v.5) é o símbolo para todo o sistema mundial que tem sido dominado por Satanás ao longo da história, aplicando seus planos perversos aos aspectos político, religioso, econômico e comercial […].
(2) Esta Babilônia será completamente destruída durante os últimos três anos e meio desta era (isto é, durante a grande tribulação) pelos juízos de Deus sobre a terra.” Amplie mais o seu conhecimento, lendo a Bíblia de Estudo Pentecostal, editada pela CPAD, p.2455.

AUXÍLIO TEOLÓGICO
“CAPÍTULO 17 [APOCALIPSE]
O capítulo 17 começa apresentando uma série de visões que revelam três quedas. Juntamente com o capítulo 18, somos informados quanto aos detalhes da queda de Babilônia, anunciada nos capítulos 14.8 e 16.19. O capítulo 19 celebra a sua queda com um hino de louvor a Deus. Apocalipse 19.11,12 descreve a queda do Anticristo e de seu reinado. O capítulo 20 mostra a queda e o julgamento final de Satanás e de todos os que o seguem. Temos aqui o interlúdio do Milênio. Esta seção é concluída com o capítulo 21.1-8, confirmando o destino final dos justos e dos ímpios. Embora a Babilônia venha identificada das mais diversas formas (vide comentário nos capítulos 14.8 e 16.17-21), ela representa, na verdade, o presente sistema mundial – o mundo que a Bíblia diz estar no maligno (1 Jo 5.19), e que é simbolizado pela besta vestida de escarlate” (HORTON, Stanley M. Apocalipse: As coisas que brevemente
devem acontecer. Vol. 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, pp.227-28).

II – O ESPÍRITO DA BABILÔNIA

1- No sistema religioso.
O “espírito da Babilônia” faz com que as pessoas sejam seduzidas pela “prostituição espiritual” (Ap 17.2). Nesse sentido, o culto ao ego torna o ser humano amante de si mesmo, do dinheiro e dos deleites (2 Tm 3.2-4). Além disso, o argumento de “liberdade” estimula a devassidão por meio do afrouxamento da moral (2 Pe 2.19); o ecumenismo doutrinário provoca a erosão da fé bíblica (Gl 1.6,8); o relativismo rejeita a doutrina dos apóstolos e a autoridade bíblica (2 Tm 4.3); o humanismo reinterpreta e ressignifica os mandamentos divinos (2 Pe 3.16); o sincretismo mistura o sagrado e o profano (2 Co 6.16,17). Assim, tudo passa a ser permitido e a verdade é desconstruída (2 Tm 3.7). Em consequência disso, a Igreja verdadeira é brutalmente perseguida (Mt 24.9).

2- No sistema político e cultural.
O “espírito da Babilônia” exerce forte influência na política e na cultura (Mt 13.38;1 Jo 5.19). Pautas progressistas de inversão de valores são impostas em afronta à cultura cristã, tais como: apologia ao aborto, ideologia de gênero, legalização das drogas e da prostituição (Is 5.20). Logo, o patrulhamento ideológico estigmatiza como “fundamentalista” quem ousa discordar dessas pautas (Lc 6.22; 1Pe 4.4); há censura contra quem defende os valores bíblicos (Lc 12.11,12; 1 Tm 6.3-5); a grande mídia, as artes, a literatura e a educação promovem o doutrinamento contrário à fé cristã (Jo 15.19). Coagida pelo “politicamente correto”, a sociedade assimila e defende a “nova cultura” (1Jo 4.5,6). Nesse contexto, cristãos são perseguidos e julgados (Lc 21.16,17).

3- No sistema econômico.
O Livro de Apocalipse registra o enriquecimento dos mercadores por meio da exploração da luxúria e da licenciosidade do “espírito da Babilônia” (Ap 18.3). Ele mostra como o comércio e o governo subornam os cidadãos por avareza, dinheiro e poder (Mq 2.1-3; Ap 18.12,13); as pessoas são motivadas a levar vantagem financeira, ilícita e imoral em prejuízo do próximo (Pv 16.29; Mq 3.11); a sociedade é extorquida em troca da satisfação dos prazeres pecaminosos e consumismo desenfreado (Is 55.2; Lc 12.15). Nesse sentido, o materialismo, os deleites e a autossuficiência conduzem o ser humano a confiar no dinheiro (1 Tm 6.9,10, 17) e os que controlam a economia impõe embargos, tributos e multas em desfavor do cidadão impotente (Tg 2.6,7; Ap 13.16,17).

SINOPSE II
O “espírito da Babilônia” se revela nos sistemas religioso, político, cultural e econômico.

III – A POSIÇÃO DA IGREJA DIANTE DO ESPÍRITO DA BABILÔNIA

1- Não negociar a ortodoxia bíblica.
A palavra ortodoxia vem do grego orthos que significa “correto” e da expressão dóxa, do verbo dokéo, com o sentido de “crer”. A junção dos termos traz a ideia de “crença correta”. Nesse aspecto, a ortodoxia cristã tem a Bíblia Sagrada como a suprema e inquestionável árbitra em matéria de fé e prática. Por conseguinte, a Igreja precisa reafirmar a verdade bíblica como valor universal e imutável (Sl 100.5; Mt 24.35). Assim, por meio do estudo bíblico, sistemático e doutrinário, torna-se possível capacitar o crente para enfrentar o “espírito da Babilônia” e suas ideologias contrárias aos valores absolutos da fé cristã com mansidão, temor e boa consciência (1 Pe 3.15,16).

2- Formar o caráter de Cristo.
O caráter cristão refere-se à nova vida, modo de pensar e agir daqueles que pertencem a Cristo (Ef 4.22-30). Nesse aspecto, torna-se necessário enfatizar que é o Fruto do Espírito que desenvolve o caráter do salvo (Gl 5.22-25). Jesus ensinou que é pelo fruto que se conhece uma árvore (Mt 12.33). Não por acaso, o apóstolo Paulo observa que o melhor antídoto contra o veneno e o jugo do pecado é andar no Espírito (Gl 5.16,17). A falha na formação moral do caráter produz pseudocristãos escravizados pela carne (Jd 1.12,13). Portanto, a igreja que prima pelo estudo e aplicação da Palavra de Deus produz crentes espiritualmente maduros, capazes de resistir o “espírito da Babilônia” presente no cenário global (Rm 8.35,38,39).

3- Aguardar a volta de Cristo. 
A dispensação da graça termina com o Arrebatamento da Igreja, antes da Grande Tribulação (1 Co 15.51,52; 1 Ts 1.10; 4.13-18; 5.9; 2 Ts 2.6-10). Acerca dos sinais que precedem a volta de Cristo, destacamos: a apostasia, a inversão de valores, perseguição, guerras, fomes, pestes e terremotos (Mt 24.5-12,24; 1 Tm 4.1; 2 Tm 4.3). Diante desses eventos, o cristão é exortado a não viver despercebido, mas a esperar o seu Senhor em oração e vigilância (Mc 13.33). Ainda, requer-se do salvo, enquanto aguarda a bendita esperança, a renúncia à impiedade, às paixões mundanas e a viver neste presente século uma vida de autodomínio, integridade e santidade (Tt 2.12,13).

SINOPSE III
Espera-se da igreja que se mantenha fiel na ortodoxia bíblica, desenvolva o caráter de Cristo e cultive a espera pela vinda do Senhor.

AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO
“ESTAIS SEMPRE PREPARADOS PARA RESPONDER
(1) A Palavra traduzida como ‘preparados’ (gr. hetoimos) significa ‘pronto, disposto e equipado’ e é como a palavra hebraica kun, que traz a ideia de ser firme, estável, seguro e duradouro. Isto sugere estar em boa posição para enfrentar qualquer desafio que apareça. Outras palavras gregas e hebraicas, sinônimas destas, e encontradas nas Escrituras, transmitem a ideia de ser ‘rápido, pronto e sensível’. Essas ideias estão todas contidas no incentivo de Pedro: ‘não temais […] nem vos turbeis’ (v.14), a respeito da nossa prontidão em falar sobre o que Cristo fez por nós” (Bíblia de Estudo Pentecostal Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.2357).

CONCLUSÃO
Vivemos um período em que o “espírito da Babilônia” exerce forte influência na sociedade global. Suas ações buscam o completo domínio político, econômico, cultural e religioso em oposição aos valores da fé cristã. O avanço dessas ideologias aponta para a iminente volta de Cristo (Lc 21.28). Nesse interlúdio, é dever da Igreja oferecer resistência ao mal (2 Ts 2.6,7), ensinar a doutrina bíblica (Mt 28.20), formar o caráter dos discípulos (Gl 4.19) e santificar-se para a vinda do Senhor (Hb 12.14).

REVISANDO O CONTEÚDO
1- O que o termo “Mistério” indica?
R. O termo “mistério” indica que o nome “babilônia” não é meramente geográfico, mas simbólico.
2- O que é o “espírito da Babilônia”?
R. O “espírito da Babilônia” é um sistema global deliberadamente anticristão.
3- Cite pelo menos duas características que atestam o “espírito da Babilônia” no sistema religioso.
R. O relativismo e o sincretismo.
4- Cite pelo menos duas características que atestam o “espírito da Babilônia” no sistema político e cultural.
R. Patrulhamento ideológico e o politicamente correto.
5- Cite pelo menos duas características que atestam o “espírito da Babilônia” no sistema econômico.
R. Exploração da luxúria e a extorsão da sociedade.

VOCABULÁRIO
Interlúdio: Lapso de tempo que interrompe provisoriamente alguma coisa; interregno.

Fonte: CPAD

quinta-feira, 22 de junho de 2023

NOVAS REVISTAS DA CPAD E BETEL PARA O 3º TRIMESTRE 2023

CPAD 

Essa será a revista da CPAD para o 3º Trimestre. As lições trarão assuntos da atualidade dos problemas vividos pela Igreja de Cristo.
 

Lição 01: A Igreja Diante do Esppírito da Babilônia
Lição 02: A Deturpação da Doutrina Bíblica do pecado
Lição 03: O perigo do Ensino Progressicita
Lição 04: Quando a Criatura vale mais que o Criador
Lição 05: A Dessacralização da Vida no Ventre Materno
Lição 06: A Desconstrução da Masculinidade Biblica
Lição 07: Transgênero – Que Transrealidade é Essa
Lição 08: A Importância da Paternidade na Vida dos Filhos
Lição 09: Uma Visão Bíblica do Corpo
Lição 10: A renovação Cotidiana do Homem Interior
Lição 11: Cultivando a Convicção Cristã
Lição 12: Sendo Igreja do Deus Vivo
Lição 13: O Mundo de Deus no Mundo dos Homens

Pr Marcos André 

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BETEL


Nova revista da Betel para o 3º Trimestre. As lições falarão dos Profetas Menores e seus ensinamentos.
 
LIÇÃO 1: Mensagens proféticas – Deus continua falando
LIÇÃO 2: Oséias – O amor de Deus e a chamada ao arrependimento
LIÇÃO 3: Joel – Mensagem de juízo, um chamado ao arrependimento e promessas
LIÇÃO 4: Amós – É tempo de buscar ao Senhor de todo o coração
LIÇÃO 5: Obadias – O juízo divino virá
LIÇÃO 6: Jonas – Um alerta para cumprir o chamado de Deus
LIÇÃO 7: Miquéias – Um viver de acordo com os caminhos do Senhor
LIÇÃO 8: Naum – O Deus de misericórdia e justiça
LIÇÃO 9 : Habacuque – O justo pela sua fé viverá
LIÇÃO 10 : Sofonias – O fim está próximo
LIÇÃO 11: Ageu – Um chamado para despertar da inércia
LIÇÃO 12: Zacarias – Vivendo hoje sem esquecer das promessas para o futuro
LIÇÃO 13: Malaquias – Um alerta sobre o perigo da prática religiosa vazia e sem vida
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Recomendação aos professores desde já, irem se inteirando dos assuntos. PREPAREM-SE!
 
Pr Marcos André

quarta-feira, 21 de junho de 2023

ESCOLA DOMINICAL BETEL SUBSÍDIO - Lição 13 / 2º Trim 2023


AULA EM 25 DE JUNHO DE 2023 - LIÇÃO 13
(Revista Editora Betel)

Tema: As bênçãos Incomparáveis de Viver os Planos de Deus
 
TEXTO ÁUREO
“Vós bem intentastes mal contra mim, porém Deus o tornou em bem” Gênesis 50.20a
 
VERDADE APLICADA
Um relacionamento com o Senhor conforme as Escrituras faz a diferença na vivência de todas as situações da vida.
 
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Mostrar que Deus tem o controle de todas as coisas.
Ensinar que precisamos ver Deus em nossa dor.
Falar que Deus tem sempre coisas melhores para nós.
 
TEXTOS DE REFERÊNCIA
 
GÊNESIS 48
11 E Israel disse a José: Eu não cuidara ver o teu rosto; e eis que Deus me fez ver a tua semente também.
12 Então José os tirou de seus joelhos e inclinou-se à terra diante da sua face.
13 E tomou José a ambos, a Efraim na sua mão direita, à esquerda de Israel, e a Manassés na sua mão esquerda, à direita de Israel, fê-los chegar a ele.
14 Mas Israel estendeu a sua mão direita e a pôs sobre a cabeça de Efraim, ainda que era o menor, e a sua esquerda sobre a cabeça de Manassés, dirigindo as suas mãos avisadamente, ainda que Manassés era o primogênito.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA / Gn 45.5-8 Deus enviou José para conservação da vida.
TERÇA / Sl 76.7-10 Deus é um Deus terrível.
QUARTA / Sl 105.19-22 Deus guardou Seu pacto com os patriarcas.
QUINTA / Sl 149.1-4 Louvai ao Senhor um cântico novo.
SEXTA / Sf 2.1-3 Ser escondido no dia da ira do Senhor.
SÁBADO / At 3.13-15 Jesus, o Príncipe da vida.
 
HINOS SUGERIDOS: 259, 291, 355  

INTRODUÇÃO
- "Veremos que a vida de José é um exemplo de postura que deve ser adotada pelos discípulos de Cristo diante de realidades adversas e favoráveis."
, na obra de Deus e na vida, precisamos de referenciais, ou seja, de homens e mulheres de Deus que são exemplos de serviço, de vida cristã, de fé, de santidade, e José é um excelente referencial para os servos de Cristo. O principal objetivo disso, é que possamos também ser referenciais para outros.
- "Ele demonstrou uma visão de mundo baseada na sua fé em Deus, nas promessas e nos propósitos do Senhor na sua vida e dos seus.", o detalhe fundamental sobre a vida de José, foi que ele permaneceu fiel, mesmo quando tudo parecia dar errado e ele era injustiçado de todas as formas.

1- Deus revela o que está para fazer

1.1. Os sonhos de Faraó.
- "Os sonhos de Faraó, assim como no caso de José, não eram sonhos comuns, mas revelações de Deus sobre um futuro breve. Deus estava dando ao monarca do mundo o saber sobre o que o próprio Deus estava para fazer [Gn 41.28], mas isso não sem Seu pequeno servo que se encontra em sua masmorra.", esse foi um tipo de trabalhar diferente de Deus, pois o Senhor estava movendo as coisas de tal forma que proporcionaria a José chegar ao segundo mais alto cargo no Egito. Ou seja, tudo parecia estar dando errado para José, mas na verdade, era Deus agindo de forma a exaltar o Seu servo.

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terça-feira, 20 de junho de 2023

ESCOLA DOMINICAL CPAD SUBSÍDIO - Lição 13 / 2º Trim 2023



AULA EM 25 DE JUNHO DE 2023 - LIÇÃO 13

(Revista CPAD)

Tema: A Amizade de Jesus com uma Família de Betânia


TEXTO ÁUREO
“Ora, Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro.” (Jo 11.5)

VERDADE PRÁTICA
Dentro da família, a amizade com Cristo evoca comunhão, conselho, simpatia e reciprocidade nos relacionamentos.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Êx 33.11 Deus falava com Moisés como a um amigo
Terça – 2 Cr 20.7; Tg 2.23 Abraão, o amigo de Deus
Quarta – Lc 7.34 Jesus se fez amigo de publicanos e pecadores para alcançá-los
Quinta – Jo 15.15 Jesus trata seus discípulos como amigos
Sexta – Jo 11.11 Jesus trata a Lázaro como amigo
Sábado – Jo 11.3-5 O amor de Jesus por Marta, Maria e Lázaro

Hinos Sugeridos: 8, 200, 344 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Lucas 10.38-42; João 11.5,11

Lucas 10
38 – E aconteceu que, indo eles de caminho, entrou numa aldeia; e certa mulher, por nome Marta, O recebeu em sua casa.
39 – E tinha esta uma irmã, chamada Maria, a qual, assentando-se também aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra.
40 – Marta, porém, andava distraída em muitos serviços e, aproximando-se, disse: Senhor, não te importas que minha irmã me deixe servir só? Dize-lhe, pois, que me ajude.
41 – E, respondendo Jesus disse-lhe: Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas,
42 – mas uma só é necessária; e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada.

João 11
5 – Ora, Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro.
11 – Assim falou e, depois, disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono.

INTRODUÇÃO
- "A amizade é um dos bens mais preciosos da vida. Nesta lição, estudaremos a relação de amizade de Jesus com a família de Marta, Maria e Lázaro."
, essa é uma das mais belas histórias da Bíblia. Quando se fala do relacionamento em família, não se pode esquecer da amizade, que é fundamental para as famílias. Há muitos pais que não conseguem desenvolver esse tipo de relação no lar, e por isso suas famílias fracassam.
- "Veremos que essa família hospedou nosso Senhor em sua casa e, por isso, desfrutou de influências abençoadoras na vida cotidiana. De fato, é uma história especial que nos ensina preciosas lições de como desfrutar de um relacionamento de santa amizade com o Senhor Jesus.", vemos aqui que, o comentarista está direcionando o estudo para o relacionamento de amizade com o Senhor Jesus, mas pode ser entendido tanto para a amizade entre familiares, como para a amizade com Cristo.

I – A VIDA SOCIAL DE JESUS

1- Jesus foi um ser social.
- "Criado na casa de seus pais, na cidade de Nazaré, Jesus desenvolveu relações pessoais como qualquer pessoa. Como filho mais velho e obediente aos pais, Ele acompanhou José e aprendeu a profissão de carpintaria. No relacionamento social, Jesus convivia com pessoas, tanto as de dentro da família quanto as de fora, e estabelecia amizades."
, como se pode notar Jesus foi criado por José e Maria com o devido cuidado para não revelar Sua identidade e missão antes da hora, por isso eles criaram Jesus como uma criança normal. O relato que os homens de Nazaré fizeram sobre Jesus, mostra que eles o consideravam como uma pessoa normal, semelhante a qualquer outra, veja: "Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, e José, e Simão, e Judas?", Mateus 13.55

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segunda-feira, 19 de junho de 2023

ESCOLA DOMINICAL EDITORA BETEL - Lição 13 / 2º Trim 2023


As bênçãos Incomparáveis de Viver os Planos de Deus
25 de Junho de 2023



TEXTO ÁUREO
“Vós bem intentastes mal contra mim, porém Deus o tornou em bem” Gênesis 50.20a
 
VERDADE APLICADA
Um relacionamento com o Senhor conforme as Escrituras faz a diferença na vivência de todas as situações da vida.
 
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Mostrar que Deus tem o controle de todas as coisas.
Ensinar que precisamos ver Deus em nossa dor.
Falar que Deus tem sempre coisas melhores para nós.
 
TEXTOS DE REFERÊNCIA
 
GÊNESIS 48
11 E Israel disse a José: Eu não cuidara ver o teu rosto; e eis que Deus me fez ver a tua semente também.
12 Então José os tirou de seus joelhos e inclinou-se à terra diante da sua face.
13 E tomou José a ambos, a Efraim na sua mão direita, à esquerda de Israel, e a Manassés na sua mão esquerda, à direita de Israel, fê-los chegar a ele.
14 Mas Israel estendeu a sua mão direita e a pôs sobre a cabeça de Efraim, ainda que era o menor, e a sua esquerda sobre a cabeça de Manassés, dirigindo as suas mãos avisadamente, ainda que Manassés era o primogênito.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA / Gn 45.5-8 Deus enviou José para conservação da vida.
TERÇA / Sl 76.7-10 Deus é um Deus terrível.
QUARTA / Sl 105.19-22 Deus guardou Seu pacto com os patriarcas.
QUINTA / Sl 149.1-4 Louvai ao Senhor um cântico novo.
SEXTA / Sf 2.1-3 Ser escondido no dia da ira do Senhor.
SÁBADO / At 3.13-15 Jesus, o Príncipe da vida.
 
HINOS SUGERIDOS: 259, 291, 355
 
MOTIVOS DE ORAÇÃO
Ore para que possamos olhar para os infortúnios da vida com esperança em Deus.
 
INTRODUÇÃO
Veremos que a vida de José é um exemplo de postura que deve ser adotada pelos discípulos de Cristo diante de realidades adversas e favoráveis. Ele demonstrou uma visão de mundo baseada na sua fé em Deus, nas promessas e nos propósitos do Senhor na sua vida e dos seus.
 
PONTO DE PARTIDA
Ser abençoado é abençoar outras vidas.
 
1- Deus revela o que está para fazer
Em Sua soberania e como parte de Seu plano, Deus revela a Faraó, em sonhos, o que estava para acontecer e capacitou José para interpretar os sonhos [Gn 41.15-16, 28]. Tais relatos revelam o pano de fundo sobre a ida de Israel e sua família para o Egito e o testemunho sobre o Deus Todo-Poderoso em pleno território marcado pelo politeísmo.

1.1. Os sonhos de Faraó.
Os sonhos de Faraó, assim como no caso de José, não eram sonhos comuns, mas revelações de Deus sobre um futuro breve. Deus estava dando ao monarca do mundo o saber sobre o que o próprio Deus estava para fazer [Gn 41.28], mas isso não sem Seu pequeno servo que se encontra em sua masmorra. Que ironia. O homem mais poderoso do mundo depender seu destino e do seu reino da sabedoria, piedade e boa vontade de um dos seus prisioneiros esquecido [Gn 40.23]. Os sonhos de Faraó eram revelações sobre sete anos de abundância seguidos por sete de extrema fome [Gn 41.1-7]. José não apenas recebeu de Deus a palavra de conhecimento (ele discerniu a revelação) [Gn 41.25-32], como a palavra de sabedoria (ele apresentou uma sábia solução) [Gn 41.33-36]. Esta atuação especial de José vai colocá-lo no topo do Egito ao lado de Faraó [Gn 41.37-45].
 
Professor(a): Novo Comentário Bíblico do Antigo Testamento: “Os dois sonhos do faraó haviam sido providenciados por Deus. Os sonhos em Gênesis 40.5 ocorreram a fim de que José posteriormente fosse reconhecido como um bom intérprete e fosse chamado para interpretar os sonhos do faraó, que cooperariam para que os dois sonhos que Deus concedeu a José também se tornassem realidade [Gn 37.5-9].

1.2. José: posto sobre toda a terra do Egito.
A presença e participação de José não salvou apenas o Egito. Salvou também todos os povos menores que vieram buscar mantimentos no Egito. Incluindo a família de José [Gn 42.1-5]. Este é o momento de vermos as desgraças na vida de José do lado avesso. O que parecia que estava dando tudo errado, na verdade para Deus estava dando tudo certo. Como nós insistimos em esquecer desta lição. A vida dos escolhidos de Deus e tudo mais que acontece na vida deles, nunca é resultado do acaso, prevalência do diabo ou meras consequências de maus atos humanos. Se somos de Deus, tudo o que acontece conosco está sob o controle soberano dEle. E o fim sempre é glorioso e maior que nós mesmos.

Professor(a): Comentário de Gênesis – Bruce K. Waltke: “A capacidade de José de interpretar sonhos também lhe fornece a capacidade profética de interpretar a Providência [Gn 45.5-8; 50.20]. A ele pertence autoridade e poder mais elevados que o próprio faraó [Gn 40.8; 41.16, 25, 28, 32]. Isto relanceia outra dimensão da realidade que revela o governo de Deus, confirmando seu controle e supervisão sobre todas as coisas. Como porta-voz de Deus, o intérprete de sonhos fala as novas querigmáticas de vida e morte. Ele fala escatologicamente, revelando a resolução vindoura de Deus das questões humanas.”

1.3. O propósito providencial de Deus.
José deveria ser um homem amargurado com a vida por olhar para trás e ver tudo o que teve que passar para chegar onde chegou. Mas ele adquiriu uma visão transcendente da própria vida e da própria dor. Quando ele não pode mais esconder sua identidade de seus irmãos e se revela a eles, eles ficam paralisados de medo, na certeza de que seriam destruídos por José [Gn 45.1-4]. Mas a resposta de José mostra como ele entendeu que sua vida, com toda dor que ele passou, tinha um propósito [Gn 45.5]. José não nega a responsabilidade cruel dos seus irmãos. Mas ele entende que o Deus dele é soberano e conduz tudo em sua vida. Isso o fez lidar com a injustiça de forma triunfante.

Professor(a): Quando nós sofremos, podemos tentar criar muitas explicações e visões sobre o nosso sofrimento. Podemos simplesmente culpar as pessoas que nos fazem mal e viver em eterna amargura pela injustiça sofrida. Principalmente quando o mal vem de pessoas que esperamos o bem, como foi o caso de José. Mas também podemos mergulhar no cinismo e ignorar o pecado dos outros. Neste caso, podemos tentar encontrar na gente uma razão para sofrer. Quando isso acontece, também podemos afundar na culpa sem motivo. Mas quando temos este tipo de visão bíblica; que há um Deus soberano que é Senhor na nossa vida, isso muda completamente a forma como lidamos com o sofrimento, pois entendemos que Ele tem propósitos maiores que nós. Isso faz com que a gente se descentralize.
 
EU ENSINEI QUE:
É consolador saber que há um Deus soberano que é Senhor na nossa vida, isso muda completamente a forma como lidamos com o sofrimento, pois entendemos que Ele tem propósitos maiores do que nós.
 
2- Vivendo segundo os planos de Deus
A forma como José lidou com suas crises carrega uma perspectiva de fé que precisamos aprender ter. Para ele Deus estava operando em todo o tempo. Não só no livramento. E crer nisso faz diferença.

2.1. A preservação do povo da aliança.
José está com a mente nas promessas feitas por Deus aos seus antepassados, Abraão e Isaque [Gn 45.7]. Ele sabe que Deus tem um povo dele em sua família, e propósitos gloriosos com eles, e que, por isso, este povo não pode extinguir-se. Isso fez ele entender que tudo o que lhe aconteceu, era Deus em Sua sabedoria fazendo o que precisava para este projeto maior. Os sonhos que José teve quando tinha seus dezessete anos nunca foram apagados da sua memória e coração. Ele sabia que, mesmo passando por qualquer situação difícil, Deus iria preservá-lo para através dele preservar o povo da aliança.

Professor(a): Comentário Bíblico Broadman – Gênesis: “Em cada época anterior, e também nesta, todos os principais membros da família escolhida permaneceram como remanescentes no mundo. Só mais tarde, no oitavo século, os profetas declararam que podia ser que nem todo o Israel fosse preservado, mas só um remanescente dentre esse povo [Am 3.12; 5.1 e ss.; Is 1.9; 6.13].”

2.2. Exaltado por um propósito.
Não apenas a humilhação de José foi providência de Deus, mas também sua exaltação [Gn 45.8]. José entende que Deus abate ou exalta segundo a Sua vontade e de acordo com o Seu propósito. E isso, como fica claro no caso de José, não tem necessariamente a ver com punição aos maus ou recompensa aos bons. Tem a ver com propósitos maiores e além das decisões humanas. As decisões más dos irmãos de José foram usadas soberanamente por Deus para Seus propósitos. As atitudes boas de José foram usadas por Deus para colocá-lo onde Deus queria. Deus é soberano!

Professor(a): Comentário de Gênesis – Bruce K. Waltke: “José prefere a perspectiva celestial de que Deus está operando através dele para concretizar o que é bom [Rm 8.28]. Isto o capacita a perdoar e encorajar seus irmãos a fazerem o mesmo. O pecado deve ser visto dentro do contexto do sólido e eterno propósito de Deus. O crente pode considerar Deus como concretizando seu bom desejo independentemente do que as pessoas maquinem. Através dos sofrimentos de José, o Senhor preserva o sonho inspirado de Abraão. A santa semente sobrevive à grande fome, como Noé sobrevivera ao grande dilúvio.”

2.3. O príncipe abençoando o rei.
Jacó havia sofrido o luto por José [Gn 37.31-35]. Mas assim como Abraão teve Isaque de volta pela intervenção de Deus, Jacó pode rever seu filho “ressurreto”, e nesta alvescera notícia, ele também reviveu [Gn 45.25-28; 48.11]. Era plano de Deus que Jacó fosse ao Egito com sua família [Gn 46.2-7]. O propósito de Deus era que o próprio Jacó, o guerreiro de Deus, abençoasse o grande Faraó [Gn 47.7-10]. Deus não apenas havia exaltado José no Egito diante de Faraó, mas o próprio Israel, abençoando um grande monarca por meio de um camponês insignificante para os homens. Mas para Deus, Jacó era o verdadeiro príncipe. O seu príncipe. Podemos não ser nada para os homens aqui da terra. Mas pode ter certeza que Deus sabe quem somos para Ele!

Professor(a): Comentário Bíblico Champlin – Gênesis: “É interessante vermos como Jacó abençoou ao Faraó. Sem dúvida, os hebreus deviam favores, e o Faraó merecia ser abençoado. Contudo, é curioso ver como aquele idoso hebreu, por assim dizer, assumiu uma posição de superioridade sobre a autoridade máxima do Egito, e, então, o tratou como um filho, e não como um superior. (…) Jacó havia atingido uma idade que lhe emprestava grande dignidade. Pois, para os egípcios, cento e vinte anos era o limite máximo da longevidade. Agora Jacó estava com cento e trinta anos de idade, e o Faraó tratou-o com imenso respeito, aceitando por duas vezes a sua bênção.”
 
EU ENSINEI QUE:
Deus tanto abate quanto exalta, segundo Sua própria vontade e propósito.
 
3- Quando uma pessoa se submete aos planos de Deus
Os últimos capítulos de Gênesis mostram uma reviravolta na vida de José, aquele que sofreu tanto. Deus, porém, sempre teve para ele coisas melhores. Assim como tem para nós.

3.1. Abençoando o menor.
Os israelitas prosperam no Egito [Gn 47.27], mas Jacó não quer ser sepultado no Egito e, sim, na terra de Canaã, numa caverna em Macpela, onde estavam sepultados Abraão e Isaque com suas respectivas mulheres [Gn 49.29-33]. Mas antes disso Jacó abençoa os filhos de José e todos os seus doze filhos. Os dois filhos de José nascidos no Egito, Manassés e Efraim, seriam a partir deste momento como pertencentes a Jacó, e teriam participação nas bênçãos na mesma altura das doze tribos [Gn 48.5-6]. Jacó já está quase cego [Gn 48.10]. E José posiciona seus filhos na ordem da bênção. O mais velho à direita de Jacó para uma bênção maior e o mais novo à esquerda para uma bênção inferior [Gn 48.10-13]. Porém, mesmo com olhos fracos, Jacó cruza os braços e dá uma bênção maior ao filho mais novo [Gn 48.14].

Professor(a): Novo Comentário Bíblico do Antigo Testamento: “Jacó inverteu o direito dos netos. Ele também disse que os filhos de José eram tão seus quanto Rúben e Simeão, os mais velhos [Gn 29.32-33]. Por causa das ultrajantes atitudes de Rúben [Gn 35.22] e de Simeão [Gn 34.25], ambos perderam seus benefícios. Levi também participou do ultraje de Simeão [Gn 34.25]. Desta forma, os direitos e os privilégios do primogênito foram passados diretamente a outros dois filhos: Judá [Gn 49.8-12] e José [Gn 49.22-26].”

3.2. Jacó abençoa seus netos.
Deus está atento a cada um. Nas bênçãos que declara sobre os seus netos, Jacó os inclui nas bênçãos de Abraão e Isaque [Gn 48.15-16]. José não concorda nem gosta deste desfecho [Gn 48.17-18]. Mas dar a proeminência a Efraim não era um desejo de Jacó. Era um desígnio de Deus [Gn 48.19-20]. Como em quase toda a história bíblica, fugindo dos padrões culturais e de força, Deus prova que eleva, fortalece e usa aquele que Ele quer. Isso deve encher de esperança os pequenos, insignificante e desprezíveis para os homens. Deus tem seus próprios caminhos para exaltar Seu nome de forma grande usando os pequenos. Seu poder usando os fracos. Sua santidade usando os falhos. Para que somente a Ele seja dada a glória, a honra e o poder.

Professor(a): Comentário de Gênesis – Bruce K. Waltke: “Jacó abençoa como fizera seu pai ao abençoá-lo [Gn 27.27-29]. Na bênção a ser impetrada, a perspectiva de Jacó muda das bênçãos miraculosas de Deus sobre ele no Egito, permitindo-o ver seu filho favorito [Gn 45.28; 46.30], para a grande bênção por vir sobre os filhos de José quando voltarem à terra ajuramentada. Ao tornarem-se parte da família pactual, Efraim e Manassés se tornam herdeiros de todas as suas bênçãos divinas de progênie e proteção. As bênçãos são sumariadas por dois epítetos de Deus: Pastor e Anjo.”

3.3. Um homem separado e preservado para ser canal de bênção.
Gênesis 50.20 é umas das declarações teológicas mais poderosas do Antigo Testamento. Para preservar um grande povo, Deus separou José de sua terra e família; permitiu que fosse rejeitado pelos seus; vendido como escravo; dado como morto; caluniado; preso; e esquecido. Tal realidade nos faz trazer à memória a passagem de Jesus nesta terra. Sem anular a culpa dos que trouxeram o sofrimento a Jesus, o Novo Testamento ensina que o próprio Deus o levou ao sofrimento, à cruz e à morte. E isso para salvar um grande povo [Jo 11.49-53]. E assim como José ressuscitou das correntes da morte e da humilhação, Deus ressuscitou a Jesus do túmulo e lhe deu o Nome que é sobre todo o nome [Fp 2.5-11].

Professor(a): Novo Comentário Bíblico do Antigo Testamento: “José falou abertamente de como via os acontecimentos de sua vida [Gn 45.4-8]. Deus transformará as atitudes perversas daqueles homens em uma obra extraordinariamente boa. José não apenas teve a oportunidade de salvar muitas vidas no mundo antigo, como também testemunhou o poder e a benevolência do Deus vivo. O Senhor fez com que Sua boa obra fosse realizada a despeito dos planos maléficos das pessoas. Até os piores acontecimentos podem ser usados pela divina Providência para que sejam convertidos em bem. O maior e mais impressionante exemplo que temos disso é a morte de Jesus.”
 
EU ENSINEI QUE:
As providências amargas de Deus como suas doces bênçãos servem a um propósito maior: a glória de Deus.
 
CONCLUSÃO
A narrativa de Gênesis, a partir da história dos primeiros seres humanos até José, nos ensina que em nossa caminhada cristã precisamos buscar em Deus o necessário discernimento para vivenciar os bons e os maus momentos, pois ambos fazem parte do desenvolvimento do plano divino e do processo de aperfeiçoamento do povo de Deus.