INICIE CLICANDO NO NOSSO MENU PRINCIPAL

segunda-feira, 28 de agosto de 2023

ESCOLA DOMINICAL CPAD JOVENS - Lição 10 / 3º Trim 2023


A Segunda Carta a Timóteo
 3 de Setembro de 2023



TEXTO PRINCIPAL
“A Timóteo, meu amado filho: graça, misericórdia e paz, da parte de Deus Pai, e da de Cristo Jesus, Senhor nosso.” (2 Tm 1.2)

RESUMO DA LIÇÃO
O líder deve manifestar sua afeição aos seus fiéis cooperadores.

LEITURA SEMANAL
SEGUNDA – 2 Tm 2.9 Paulo, apóstolo de Cristo
TERÇA – 2 Tm 2.4 O real interesse de Paulo
QUARTA – 2 Tm 1.1 O que nutria Paulo
QUINTA – 2 Tm 4 8 A tônica da Segunda Carta
SEXTA – Fp 3.20,21 A esperança do apóstolo
SÁBADO – 2 Tm 3.12 Sofre comigo

OBJETIVOS
MOSTRAR A firmeza na fé de Paulo;
COMPREENDER Porque Paulo tinha Timóteo como um filho na fé;
SABER que vivemos tempos trabalhosos.

INTERAÇÃO
Na Lição deste domingo vamos dar início ao estudo da Segunda Carta a Timóteo. Sabemos que a Carta a Tito foi escrita antes, mas nossa reflexão será feita segundo a sequência bíblica. Professor(a), você já parou para pensar no fato de que Paulo foi um jovem judeu devoto e culto (Fp 34-8), m as deixou uma carreira pessoal altamente promissora e abraçou um ministério que lhe trouxe intensos sofrimentos, exemplo de Paulo nos mostra que precisam os abraçar a fé em Cristo e viver conforme a vontade de Deus por toda a nossa vida. Assim como Paulo, precisamos ser vigilantes e não viver de falsas esperanças, manter uma visão espiritual plena, focada na eternidade.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor(a), peça que um aluno ou aluna, leia em voz alta 2 Timóteo 4.10. Em seguida explique aos alunos que o segundo aprisionamento de Paulo foi bem mais rigoroso que a prisão domiciliar quando ele veio a Roma pela primeira e (At 28 30-31) Alguns de seus amigos o abandonaram nesta ocasião. Onesíforo não se envergonhou das cadeias de Paulo. Ele o procurou, veio até a prisão e serviu o apóstolo (2 Tm 1.13-18). Onesíforo era um exemplo de fidelidade em contraste com aqueles que tinham abandonado Paulo. O versículo 18 do capítulo 1 é uma expressão do desejo de Paulo de que Onesíforo persevere, prosseguindo em fidelidade, não deixando se afastar pelos falsos caminhos (Adaptado de Bíblia de Estudo Homam. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p. 1950).

TEXTO BÍBLICO
2 Timóteo 1.1,2; 2.1,2; 3.1-5

1 Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, segundo a promessa da vida que está em Cristo Jesus.
2 A Timóteo, meu amado filho: graça, misericórdia e paz, da parte de Deus Pai, e da de Cristo Jesus, Senhor nosso.
1 Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus. 2 E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros.
1 Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.
2 Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos.
3 Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons.
4 Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus.
5 Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.

INTRODUÇÃO
Vamos iniciar o estudo da segunda carta de Paulo a Timóteo. Na ordem cronológica, a Carta a Tito foi escrita antes desta. Contudo, para que tenhamos uma continuidade imediata do processo histórico de comunicação entre Paulo e Timóteo, nossa reflexão será feita nesta ordem, como consta da sequência bíblica. Nesta lição abordaremos a diferença de contexto em que a carta foi escrita. Paulo estava preso novamente em Roma e sentia a proximidade de sua morte. Seu texto tem um tom mais pessoal, diferente da primeira carta, em que transmitiu ensinos relacionados à vida da igreja, o velho apóstolo manifesta sua profunda afeição ao seu fiel cooperador e emite claros sinais de que está lhe passando a tocha ministerial.

1 – A FIRMEZA DE PAULO

1- Apóstolo até o fim.
Das 13 cartas de autoria paulina, a Segunda Carta a Timóteo é a última delas. O prefácio da obra nos apresenta Paulo chegando ao final de sua vida e de seu ministério com a mesma firmeza que demonstrou ao longo de sua carreira. Mesmo preso e tratado como um criminoso (2 Tm 2.9), ele se identifica com o “apóstolo de Jesus Cristo”. Paulo se converteu por volta do ano 35 d.C. Desde então, experimentou terríveis sofrimentos por causa de sua fé e do apostolado que abraçou. Um relato parcial de suas aflições está em 2 Coríntios 11.23-27. Inclui açoites, prisões, apedrejamento, naufrágios, fome e sede, frio e nudez.
Agora, cerca de 32 anos depois (provavelmente em 67 d.C.), ele permanece firme na fé e na missão apostólica. Paulo jamais pôs o seu interesse em “negócios dessa vida” (2 Tm 2.4). Não que Paulo não fosse conhecedor da realidade de seu tempo! Aliás, estava preso por ordem de Nero, que governou Roma de 54 a 68 d.C. A cidade havia sido incendiada, talvez pelo próprio imperador sanguinário, que, contudo, pôs a culpa nos cristãos. O mundo estava em grande agitação. Paulo passa totalmente ao largo de tudo isso. Seu texto não faz uma referência sequer a esses fatos, nem mesmo indiretamente. Envolver-se com os temas do mundo somente prejudicariam o exercício de seu ministério. Ele entendeu, até o fim, que era apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus”.

2- A promessa da vida.
A firmeza de Paulo quanto à sua fé e ao exercício de seu ministério estava na compreensão do propósito escatológico (últimas coisas) de sua conversão e chamado. O que nutria o apóstolo e o fazia permanecer firme em sua carreira era “a promessa da vida que está em Cristo Jesus” (2 Tm 1.1). Essa “vida em Cristo” tem o caráter presente, mas tem, acima de tudo, o caráter futuro, da eternidade (1 Tm 48).
Como Paulo já havia dito aos coríntios: “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens” (1Co 15.19). A grande tônica dessa segunda carta é a esperança final do apóstolo, em relação a ele mesmo e a todos os que amarem a vinda de Jesus (2 Tm 48). Se não fosse assim, as circunstâncias vividas por Paulo seriam absolutamente desanimadoras.
Com o um jovem judeu devoto e culto (Fp 34-8), Paulo deixou uma carreira pessoal altamente promissora e abraçou um ministério que lhe trouxe intensos sofrimentos e agora o fazia viver desamparado em uma terrível cadeia romana (2 Tm 4.9-16). Se não fosse a esperança celestial, teria valido a pena?

3- Conservando a esperança.
Paulo nos deixa um exemplo inspirador de como devemos conservar a esperança em Cristo para a vida eterna (1 Tm 1.16; 6.12); uma vida além dessa passageira realidade terrena. Não podemos deixar que essa esperança que aponta para a “cidade [que] está nos céus” (Fp 3.20,21) seja sufocada por nada, Nos últimos tempos, teologias importadas pela igreja evangélica brasileira têm difundido um a visão de mundo muito voltada para o presente século.

A pregação escatológica – do Jesus que breve voltará! – tem sido substituída, em grande parte, por discursos sobre temas seculares, com ênfase no aqui e agora. A crença em uma “redenção da cultura” tem ganhado muito espaço e sua verbalização vem expondo o enfraquecimento da esperança no Reino Celestial. Vigiemos (Mt 25.1-13)!

SUBSÍDIO 1
Prezado(a) professor(a), explique que a Segunda Carta de Paulo a Timóteo é pessoal, Ela é a última mensagem que temos do apóstolo. Provavelmente, foi escrita poucos anos após as cartas de 1 Timóteo e Tito, depois que Paulo havia sido preso, novamente, em Roma. Desta vez, aparentemente, Paulo não sairia da prisão, ele escreveu essa carta para ‘passar o bastão’ para uma nova geração de líderes cristãos. Paulo dá a Timóteo conselhos úteis para permanecer firmemente fundamentado no serviço cristão, e para suportar o sofrimento, durante os dias difíceis que viriam. É fácil servimos a Cristo pelas razões erradas; porque isso é estimulante, recompensador, ou pessoalmente enriquecedor. No entanto, sem uma fundação apropriada, acharemos também fácil, desistir, nos momentos difíceis. Todos os crentes precisam de uma forte fundação para seu serviço.” (Bíblia de Estudo Cronológico Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2015. p. 1762.)

II- O AMADO FILHO TIMÓTEO

1- Um tom mais pessoal.
Na Primeira Carta Paulo dirige-se a Timóteo usando a expressão “meu verdadeiro filho na fé”. Agora, há uma expressão ainda mais afetuosa. O tratamento de “amado filho” revela o profundo sentimento de Paulo por seu principal cooperador. O difícil momento que o apóstolo vivia, o tempo longe de Timóteo e a expectativa de sua morte, produziram em Paulo lembranças singulares e ainda mais afetivas de seu fiel cooperador (2 Tm 1.4).

2- “Fortifica-te na graça”.
Outra característica específica dessa Segunda Carta é a emissão de claros sinais de que Paulo está passando a tocha ministerial para Timóteo: “Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus. E o que d e mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros” (2 Tm 2.1,2),
Para atender a esse comissionamento, Timóteo precisaria se fortificar. No grego, “fortifica-te” é endynamoõ e quer dizer “crescer em força” ou “continue a se fortificar”. Isso exigiria de Timóteo uma resposta pessoal contínua. Crescer com a ajuda de Deus sempre; fortalecido pela graça divina. Do grego charis, graça é “favor imerecido”.
Por meio dela, Cristo opera em nós no aspecto salvífico (Ef 2.8) e no aspecto capacitador, nos habilitando a viver a vida cristã e servi-lo (“trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus, que está comigo”, 1 Co 15.10). Paulo tinha plena consciência do quanto a graça de Deus era imprescindível para uma vida cristã vitoriosa e o exercício de um ministério eficaz. Uma de suas mais profundas experiências com 0 poder da graça foi quando recebeu o “espinho na carne” (2 Co 12.1-10).

3- “Sofre, pois comigo”. 
A vida cristã é dinâmica e cheia de vitórias. Mas é, também, um chamado ao sofrimento (Lc 9.23; 1 Pe 4.12-16). Paulo disse a Timóteo: “[…I todos os que piam ente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições” (2 Tm 3.12). Abraçar o evangelho de Cristo e vivê-lo em sua inteireza nos impõe uma luta constante contra a nossa própria natureza e o mundo hostil, que está sob o poder do Maligno (Rm 12.1,2).
Confrontar o sistema mundano com atitude individual de amor, pureza, justiça e honestidade é um desafio diário para todo o cristão (Mt 5.38-48). Mais que um mero ativismo religioso, político ou ideológico, nosso grande desafio é cumprir a vontade de Deus em nossa vida, como indivíduos. Os reflexos disso na sociedade são consequências d e nosso viver como sal da terra e luz do mundo (Mt 5,13-16).
A vocação ao serviço cristão nos traz responsabilidades ainda maiores. Por isso, Paulo anima a Timóteo a compartilhar de suas aflições: “Sofre, pois, comigo, com o bom soldado de Cristo” (2 Tm 2.3). O sofrimento de Timóteo, assim como de todos quantos compreendem o que é servir a Cristo e o aceitam com resignação, será recompensado por Jesus em seu reino eterno (2 Tm 2.11,12).

SUBSÍDIO 2
Professor(a). explique que “Paulo orava constantemente por Timóteo, seu amigo, seu companheiro de viagens, seu filho na fé, e um forte líder na igreja cristã. Embora os dois homens estivessem distantes um do outro, suas orações proporcionaram uma fonte de mútuo encorajamento. Enfatize que também devemos orar constantemente pelos outros, especialmente os que realizam a obra de Deus. Na sua lista de orações, incluía seu pastor, outros líderes da igreja, e missionários pelo mundo, Eles precisam das nossas orações”, (Adaptado de Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2015. p, 1763.)

III – TEMPOS TRABALHOSOS

1- “Últimos dias”.
De acordo com a Bíblia de Estudo Pentecostal a expressão “últimos dias” aparece no Novo Testamento como “a era cristã na sua totalidade”. Em Atos 2.17, Pedro cita “últimos dias” como a era da Igreja, já presente no dia de Pentecostes. Há textos, contudo, que indicam se tratar dos tempos do fim, os dias que antecedem a volta de Cristo, quando o quadro moral da humanidade seria ainda mais degradante (2 Pe 3.3; Jd 17.18).
Esse agravamento é indicado por Paulo a Timóteo também pelo uso da expressão “de mal a pior”, contida em 2 Timóteo 3.13. Os dias de Paulo e Timóteo já eram difíceis, mas dias ainda mais trabalhosos estavam por vir. Essa escalada do mal é crescente, infelizmente, e não será eliminada senão com o retorno triunfal d e Cristo para julgar as nações e implantar seu Reino Milenial (Mt 25.31.32; Ap 20.1-6).

2- “Haverá homens”. 
A falência do corpo começa com a degeneração das células. Paulo era bem consciente de que a origem do problema da humanidade não era estrutural ou coletiva, mas individual. Por isso, não nutria esperança alguma em estruturas humanas. Os “tempos trabalhosos” são uma consequência da perversão pessoal (2 Tm 3 2).
As características apontadas por Paulo são um nítido retrato do que vivemos em nossos dias: egoísmo (“amantes de si mesmos”), materialismo (“avarentos ), arrogância (“presunçosos, soberbos), rebeldia (“desobedientes a pais e mães”), ingratidão, profanação, desprezo aos valores familiares (“sem afeto natural), hostilidade, calúnia, crueldade, ódio ao bem e apego ao mal, busca desenfreada de prazeres (hedonismo) (2 Tm 3.2-4).
Em uma sociedade tão corrompida, o papel da Igreja continua sendo o mesmo: pregar o Evangelho, “poder de Deus para salvação de todo aquele que crê” (Rm 1.16).

3- “Destes afasta-te”.
Quando alguém é um pecador confesso, nossa convivência com um serve para que esta pessoa testemunhe a obra de Deus em nós e possa desejar a mesma transformação e graça para viver liberto do pecado (Fp 2.15). No texto de 2 Timóteo 3.5.
Paulo trata, contudo, daqueles que buscam encobrir suas iniquidades com uma “aparência de piedade”. Uma religiosidade falsa, na qual fala-se em Deus, mas vive-se de acordo com os próprios desejos. É a negação da eficácia da piedade, isto é, do poder do Evangelho. Nesse caso de extrema hipocrisia, a recomendação bíblica é: “afasta-te”.

CONCLUSÃO
A missão de Timóteo já não era fácil e se tornaria ainda mais difícil com o aumento da perversidade. Amadurecido na fé e próximo de sua morte. Paulo precisava conscientizar seu jovem cooperador da realidade da vida cristã e dos desafios da vida ministerial. Assim como para Timóteo, o segredo para todos nós é nos fortificar na graça que há em Cristo Jesus. Ele venceu o mundo (Jo 16.33: Rm 8.37-39).

HORA DA REVISÃO
1- Quais as diferenças circunstanciais entre a Primeira e a Segunda Carta a Timóteo? 
Pauto agora estava preso em condições ainda piores que da sua prisão domiciliar em Roma, Ele estava em uma masmorra e sabia que não sairia mais de lá.
2- Que exemplo inspirador Paulo nos deixa com sua firmeza espiritual? 
O exemplo de que mesmo preso e tratado como um criminoso, ele se identifica como “apóstolo de Jesus Cristo”.
3- Que característica específica a Segunda Carta a Timóteo apresenta?
É uma Carta pessoal. A grande tônica dessa segunda Carta é a esperança escatológica do apóstolo, em relação a ele mesmo e a todos os que amarem a vinda de Jesus.
4- Por que a vida cristã é um chamado ao sofrimento? 
A vida cristã é um chamado ao sofrimento, pois “[…] todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições’ (2 Tm 3 12 ). Abraçar o evangelho de Cristo e vivê-lo em sua inteireza nos impõe uma luta constante contra a nossa própria natureza e o mundo hostil que está sob o poder do maligno,
5- Qual o significado da expressão “últimos dias” em 2 Timóteo 3.1?
De acordo com a Bíblia Pentecostal de Estudos expressão “últimos dias” aparece no Novo Testamento como "a era cristã na sua totalidade”, Há textos, contudo, que indicam se tratar dos tempos do fim, os dias que antecedem a volta de Cristo, quando o quadro moral da humanidade seria ainda mais degradante.

Fonte: Revista CPAD Jovens


ESCOLA DOMINICAL EDITORA BETEL - Lição 10 / 3º Trim 2023


Sofonias – O Fim está Próximo
3 de Setembro de 2023



TEXTO ÁUREO
“Naquele dia, se dirá a Jerusalém: Não temas, ó Sião, não se enfraqueçam as tuas mãos.” Sofonias 3.16

VERDADE APLICADA
É preciso vigiar, orar e permanecer fiel, pois o Senhor Deus não está indiferente à iniquidade que se multiplica. O Dia do Senhor virá.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Apresentar o cenário da mensagem de Sofonias
Falar sobre a ira de Deus sobre Jerusalém
Extrair lições de Sofonias para os dias de hoje

TEXTOS DE REFERÊNCIAS
SOFONIAS 1

1 Palavra do Senhor vinda a Sofonias, filho de Cusi, filho de Gedalias, filho de Amarias, filho de Hezequias, nos dias de Josias, filho de Amom, rei de Judá.
2 Inteiramente consumirei tudo sobre a face da terra, diz o Senhor.
3 Arrebatarei os homens e os animais, consumirei as aves do céu, e os peixes do mar, e os tropeços com os ímpios; e exterminarei os homens de cima da terra, disse o Senhor.
4 E estenderei a minha mão contra Judá e contra todos os habitantes de Jerusalém e exterminarei deste lugar o resto de Baal e o nome dos queimarins com os sacerdotes.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA Jl 2.2 Dia do Senhor: dia de trevas e tristezas.
TERÇA Am 5.20 Predição da ruína de Israel.
QUARTA Sf 1 Ameaças contra Judá e Jerusalém.
QUINTA Sf 2 Ameaças contra diversas nações.
SEXTA Sf 3.1-8 O castigo de Jerusalém.
SÁBADO Sf 3.9-20 A promessa feita aos fiéis.

HINOS SUGERIDOS: 483, 485, 578

MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore a Deus por coragem para anunciar o problema do pecado.

INTRODUÇÃO
Sofonias pregou a necessidade de buscar ao Senhor, tendo em vista o iminente juízo de Deus sobre o pecado, mas também transmitiu a esperança de redenção e salvação para os remanescentes fiéis.

PONTO DE PARTIDA
Viver longe de Deus é viver Seu iminente juízo.

1- O CENÁRIO DA MENSAGEM DO PROFETA
Sofonias profetizou nos dias de Josias [Sf 1.1]. O profeta era do reino do Sul e o cenário em que viveu naquela época era de total afastamento de Deus, injustiças, corrupção e o domínio estrangeiro sobre o povo de Deus. Eles foram contaminados em todos os sentidos pelos costumes dos povos que os oprimiam.

1.1. Conhecendo um pouco mais o profeta.
O nome Sofonias significa ‘Yahweh escondeu/ocultou para proteger’, assim como descrito no sentido do Salmo 27.5: “Porque no dia da adversidade me esconderá no seu pavilhão; no oculto do seu tabernáculo me esconderá; pôr-me sobre uma rocha”. Outros estudiosos consideram a possibilidade do significado do nome do profeta “Jeová ocultou” indicar que ele tenha nascido durante o período truculento que marcou o reinado de Manassés, no reino do Sul [2Rs 21.16]. Este mesmo rei abraçou a idolatria e a corrupção moral, influenciado pela Assíria, e induziu o povo ao sincretismo religioso.

Professor(a): Esdras Bentho & Reginaldo Leandro (Introdução ao Estudo do Antigo Testamento, CPAD, 2019, p. 558-559): “Pfeiffer e Harrison definem o nome de Sofonias nos seguintes termos: “Seu nome indica uma confiança no poder de Deus para esconder (isto é, proteger) seu adorador em momentos de perigo”. O período da profecia de Sofonias é uma época excessivamente dramática. É o período da expansão da Assíria com suas destruições e crueldades (…) Logo a seguir a situação se inverte: os medos aniquilam Nínive em 612 a.C., depois os neocaldeus da Babilônia inundam o Ocidente. Jerusalém terá sido sitiada três vezes antes de ser arruinada em 586 a.C. (…) Nesse contexto conturbado, e mais precisamente durante os anos de menoridade do rei Josias, situa-se a atuação do profeta Sofonias.”

1.2. A mensagem do profeta.
A mensagem do livro de Sofonias é um chamado de arrependimento para o povo de Judá. Tanto o povo quanto sua liderança apostataram da fé [Sf 3.1-4]. Eles estavam distantes do Senhor, influenciados pelos costumes pagãos; isso atingia não somente a religião, mas também o estilo de vida daquele povo [Sf 1.2-6]. Havia corrupção e as injustiças sociais eram gritantes. Sofonias denunciou as injustiças que estavam entre as lideranças e em determinados grupos do povo [Sf 3.1-5]. O profeta também direcionou suas palavras para outras nações como as cidades da Filisteia [Sf 2.4-6], para os etíopes [Sf 2.12] e para a Assíria e sua capital Nínive [Sf 2.13-14],

Professor(a): Ev. Valdilon Ferreira Brandão (Revista Betei Dominical, 2o Trimestre/1994, p. 42): “Sofonias apresenta sua mensagem de forma bem comum no profetismo judaico. Ele comunica o julgamento, para logo em seguida apresentar a causa deste, e conclui com a apresentação do grande amor de Deus aos que se arrependem [2Pe 3.9]. Esta é a forma que o Espírito Santo usa para trazer os pecadores aos pés de Cristo [Jo 16.8]”. O comentarista ainda ressalta que, apesar de proferir mensagens contra outros povos, contudo o foco principal é o próprio “povo de Deus que tinha a responsabilidade de ser exemplo para as outras nações [Is 5.1, 7]”.

1.3. Justiça e esperança.
Apesar de uma profecia com duras palavras direcionadas ao povo e a sua liderança, havia nas palavras de Sofonias também um anúncio de esperança e justiça: “O Senhor afastou os teus juízos, exterminou o teu inimigo; o Senhor, o rei de Israel, está no meio de ti; tu não verás mais mal algum.” [Sf 3.15]. O cativeiro babilônico traria dor e sofrimento ao reino de Judá, que não atentou para as mensagens que os profetas trouxeram, chamando-o ao arrependimento. Mesmo assim, para aqueles que se voltassem para o Senhor havia uma mensagem de esperança [Sf 3.13]. A promessa era de que os remanescentes veriam o fim de seus opressores e, a partir disso, teriam um recomeço que os permitiria viver de modo diferente, com uma nova configuração social livre das influências de outras nações.

Professor(a): Esdras Bentho & Reginaldo Leandro (Introdução ao Estudo do Antigo Testamento, CPAD, 2019, p. 566-567) mencionam que a última seção do livro de Sofonias abrange de 3.9 até 3.20, onde “o profeta não está apenas olhando para Jerusalém e Judá, nem em volta, mas contempla muito além; para uma época de cura e bênção que virá a Israel e a todos os outros povos. O reino messiânico abrangerá todas as outras nações. (…) Grande promessas de bênçãos e restauração para a cura das nações são citadas. A Cidade Santa será cirandada e purificada, e então será honrada em toda a terra. O povo redimido louvará a Deus que habita no meio dele [Sf 3.11-20]”.

EU ENSINEI QUE:
Um povo que opta por viver longe dos preceitos de Deus está fadado a viver sob Seu iminente juízo, mas também pode encontrar em Sua misericórdia alívio e esperança.

2- A IRA DE DEUS SOBRE JERUSALÉM
Quando aconteceu o julgamento de Jerusalém, sua população foi levada para a Babilônia [2Rs 24-25], No entanto, a mensagem registrada em Sofonias 3.18-20 faz referência a um grupo de pessoas dispersas e aflitas, os remanescentes, a quem Deus traria de volta da Babilônia para Jerusalém depois do exílio de 70 anos. Essa restauração teve início quando Ciro permitiu que os judeus voltassem à sua terra natal. Essa volta dos judeus a Judá, em cumprimento à profecia de Sofonias é uma prefiguração da redenção final da terra.

2.1. A ira do Senhor.
O dia da ira do Senhor [Sf 1.14-17] sugere um tempo sombrio com as palavras – “indignação”, “angústia”, “desolação”, “escuridade” e “trevas” [Sf 1.15]. Para aqueles que viveram no pecado e se voltaram contra Deus não há meios de escapar. Mas esse dia terrível também extinguirá a maldade sobre a terra e também a indiferença daqueles que pensam que Deus permanece alheio às mazelas do ser humano. São aquelas pessoas céticas, que apesar de não negarem a existência de Deus, negam-se a crer em Sua intervenção no mundo [Sf 1.12].

Professor(a): Comentário Beacon: “A descrição que Sofonias faz sobre o dia do SENHOR [Sf 1.15-16] é muito parecida com o texto de Joel 2.2 e Amós 5.20. Mas a narrativa de Sofonias é mais completa e dá maior destaque ao fato de este ser um dia de ira. O original hebraico é um poema que não há como reproduzir adequadamente em tradução. Mas mesmo numa versão percebemos o espírito tumultuoso e a atmosfera aterrorizante que os ouvintes devem sentir.”

2.2. O Dia do Senhor.
O profeta Sofonias é conhecido por alguns estudiosos como o “Profeta do Dia do Senhor”, por causa das várias vezes em que ele utilizou essa expressão em sua profecia [Sf 1.7-10,14-16,18; 2.2-3; 3.8]. A sua mensagem faz várias referências a esse dia como o dia da soberania e do juízo de Deus: “O grande dia do Senhor está perto, está perto, e se apressa muito a voz do dia do Senhor; amargamente clamará ali o homem poderoso.” [Sf 1.14]. Essa mensagem não determina um dia específico, nem um lugar determinado, mas um tempo. Naquela época, essa palavra estava relacionada à invasão e dominação babilônica sobre Judá, isso aconteceu 20 anos depois da profecia de Sofonias.

Professor(a): Bispo Oídes José do Carmo (Revista Betel Dominical, 2° Trimestre de 2008, p. 46): “No livro de Sofonias estudaremos a respeito do Dia do Senhor, porque os demais assuntos de que trata o profeta já foram abordados nas lições anteriores. “Dia da ira”, “dia da vingança”, “dia da visitação’ do Senhor e outros, são alusivos a períodos de julgamentos proferidos pelos profetas, e comumente seguidos de “naquele (s) dia (s)”, significam as consequências e a abrangência do conjunto de ações justas e poderosas de Jeová para tornar a congregar a si todas as coisas, no Dia do Senhor.” 2 3 . Restauração e alegria. Havia a profecia do Dia do Senhor, mas também o profeta anuncia que a alegria em Jerusalém seria restaurada e isso o leva a conclamar a cidade para cantar e se alegrar [Sf 3.14-17]. A razão para isso era que o Deus, o Poderoso, estaria lá para salvá-la. Sua presença era sinal de força e proteção contra todo o mal [Sf 3.5, 17].

2.3. Restauração e alegria.
Havia a profecia do Dia do Senhor, mas também o profeta anuncia que a alegria em Jerusalém seria restaurada e isso o leva a conclamar a cidade para cantar e se alegrar [Sf 3.14-17]. A razão para isso era que o Deus, o Poderoso, estaria lá para salvá-la. Sua presença era sinal de força e proteção contra todo o mal [Sf 3.5, 17].

Professor(a): Manual Bíblico – Entendendo a Bíblia (CPAD, 2011, p. 319-321), sobre a mensagem de Sofonias: “Como todos os outros profetas da Bíblia, Sofonias acrescenta uma mensagem de esperança. Depois da destruição punitiva, Deus promete reunir os sobreviventes espalhados, que são seus verdadeiros adoradores. Unido, o povo de Deus celebrará o fim da tristeza, violência e injustiça. (…) As últimas palavras de Sofonias são de que os que amam o Senhor podem confiar nEle, mesmo quando não puderem confiar em mais ninguém .”

EU ENSINEI QUE:
É preciso anunciar o Dia do Senhor para que os homens saibam que precisam se arrepender dos seus pecados e voltar-se para Deus antes que seja tarde.

3- SOFONIAS PARA HOJE
A coragem e a ousadia de Sofonias são uma inspiração, pois ele ensina que não importa a classe social, status ou prestígio nos ambientes políticos, o problema do pecado é um problema de todos os homens e isso precisa ser anunciado com coragem e ousadia

3.1. As injustiças nossas de cada dia.
Apesar de Judá ter se afastado de Deus e por isso sofria duras consequências, esse afastamento também trouxe insensibilidade e corrupção entre o próprio povo. O profeta denuncia corrupção e dureza espiritual que caracterizavam todas as classes de Jerusalém. Seus líderes, juízes, profetas e sacerdotes eram todos corruptos e endurecidos [Sf 3.3-4], Mesmo Sofonias fazendo parte da classe mais alta de Judá, isso não foi impedimento, como homem de Deus, de exercer o seu ministério como profeta, denunciando o pecado, mas também a corrupção vigente.

Professor(a): Pr. Valdir Alves de Oliveira (Revista Betel Dominical, 1° Trimestre de 2022, p. 14-16) ao abordar sobre “Um profeta destemido”, escreve sobre a grande responsabilidade dos que afirmam serem anunciadores de mensagens vindas da parte de Deus: “Independentemente de as pessoas gostarem ou não, o papel do profeta de Deus é transmitir as mensagens com autenticidade, sem erros nem intransigência (ódio ou agressividade), consciente de que são verdades vindas de Deus [2Pe 1.20-21 ]. (…) Nos nossos dias, se a mensagem não massagear o “Ego” das pessoas, o mensageiro não é um “bom” profeta, orador, pregador, pastor e mestre, principalmente se não pregar a doutrina da prosperidade e do triunfalismo.”

3.2. Esperança em dias sombrios.
O profeta Sofonias traz uma palavra de esperança de que, ao final, Deus consertará todas as coisas. Quando a justiça está distorcida, quando o certo e o errado parecem ter o mesmo valor, quando os líderes se tornam corruptos e não há quem confiar, o caminho mais fácil e óbvio parece ser o desânimo. Quando, além disso tudo, os líderes religiosos falham, é preciso lutar para não permitir que o ceticismo tome conta da fé. Sofonias dá garantia de que ainda podemos confiar em Deus [Sf 3.17], Mesmo em dias sombrios a fé do cristão pode ser um raio de luz para iluminar a vida de outros que estão ao seu redor.

Professor(a): Ev. Valdilon Ferreira Brandão (Revista Betel Dominical, 2° Trimestre/1994, p. 44): “Uma parte do povo de Deus sempre foi e será rebelde e obstinada, não se importando com os juízos de Deus [Hb 4.11], Sofonias mostra que, mesmo tendo Deus destruído nações inteiras, o povo não tomava consciência disto [Sf 3.6-7], O profeta começa então a vislumbrar um tempo futuro, quando Deus purificará por meio do fogo [Sf 3.8] o Seu povo. A idolatria e a injustiça estavam instaladas na cidade santa [Sf 1.4, 6; 3.1-8], bem no meio dela [Sf 3.3], Porém não é esta a única força presente, isto porque “no meio dela o Senhor é justo, Ele não comete injustiça…” [Sf 3.5]. Esta força irá por fim triunfar. O anúncio do castigo era apenas o início do anúncio da transformação e da purificação. Verdadeiramente o Senhor era Rei de Israel [Sf 3.15].”

3.3. Confiança nas promessas.
O profeta Sofonias pretendia incentivar os seguidores fiéis do Senhor, assegurando-lhes que Deus conservaria um remanescente e, no fim, cumpriria as promessas feitas aos antepassados. Essa certeza deveria ajudá-los a perseverar em tempos difíceis e enxergar com grande expectativa o período que se seguiria ao juízo iminente. Haveria purificação [Sf 3.9-13] e regozijo [Sf 3.14-17], ou seja, uma restauração completa com bênçãos para os habitantes daquela cidade.

Professor(a): Manual Bíblico – Entendendo a Bíblia (CPAD, 2011, p. 323): “Mas, de alguma maneira, depois que Deus tiver destruído a terra no “ardor da sua ira”, Ele irá “ajuntar as nações…os zelosos adoradores” que aparentemente sobreviveram a holocausto [Sf 3.8, 10]. E, com isso, surgirá um remanescente. O grupo de pessoas que sobreviver “não cometerá iniquidade, nem proferirá mentira, e na sua boca não se achará língua enganosa; porque serão apascentados, deitar-se-ão, e não haverá quem os espante” [Sf 3.13].”

EU ENSINEI QUE:
A mensagem do cristão precisa ser de advertência, mas também de encorajamento para que os servos de Deus permaneçam firmes apesar dos dias sombrios.

CONCLUSÃO
A mensagem de Sofonias se destaca e se identifica com os dias atuais. O povo de sua época estava totalmente pervertido e não buscava ao Senhor, por causa disso havia injustiças, corrupção e o pecado imperava.


sábado, 26 de agosto de 2023

ESCOLA DOMINICAL CPAD ADULTOS - Lição 10 / 3º Trim 2023



A renovação Cotidiana do Homem Interior
3 de Setembro de 2023



TEXTO ÁUREO
“Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia.” (2 Co 4.16)

VERDADE PRÁTICA
Por instrumentalidade do Espírito Santo, os salvos experimentam a renovação interior em meio às adversidades externas.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – 2 Co 4.7 O tesouro do Evangelho guardado em vasos de barro
Terça – 2 Co 1.9,10 da fé As provações na vida de Paulo forjaram a sua confiança em Deus
Quarta – Jo 14.16,17 O Espírito Santo habilita o cristão a vencer n a adversidade
Quinta – Fp 3.13,14 A adversidade impulsiona o cristão a prosseguir na jornada da fé.
Sexta – Hb 11.1 O apelo da Escritura ao exercício da fé bíblica
Sábado – Ez 22.30 A busca do Espírito de Deus por crentes que tomam posição contra o mal

Hinos Sugeridos: 5, 186, 330 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

2 Coríntios 4.11-18
11 – E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossa carne mortal.
12 – De maneira que em nós opera a morte, mas em vós, a vida.
13 – E temos, portanto, o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri; por isso, falei. Nós cremos também; por isso, também falamos,
14 – sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará também por Jesus e nos apresentará convosco.
15 – Porque tudo isso é por amor de vós, para que a graça, multiplicada por meio de muitos, torne abundante a ação de graças, para glória de Deus.
16 – Por isso, não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia.
17 – Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente,
18 – não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não vêem ; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas.

PLANO DE AULA
1- INTRODUÇÃO
As adversidades são comuns à nossa vida terrena. Por isso, nosso Senhor alertou: “no mundo tereis aflições” (Jo 16.33 ). Fica claro que as aflições são uma realidade. Entretanto, o nosso desafio é não deixar que a fé seja enfraquecida por elas. Precisamos lembrar que Jesus já venceu o mundo. Assim, a lição desta semana traz uma exortação para que a nossa vida interior, isto é, a vida espiritual, persevere diante das muitas dificuldades externas.
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Refletir sobre as adversidades enfrentadas pelo homem interior;
II) Compreender que essas dificuldades na vida não podem ser comparadas à glória futura reservada aos cristãos;
III) Despertar os alunos para buscar o renovo espiritual e o fortalecimento do homem interior.
B) Motivação: A vida do apóstolo Paulo nos mostra que os crentes fiéis e obedientes ao Senhor também passam por muitas provações e aflições. Ele nos deixou um grande exemplo de como permanecer firme em Cristo, mesmo diante do sofrimento. Como cristão precisamos amadurecer na fé. Para isso , Deus usa as adversidades para nos conduzir ao caminho do crescimento espiritual.
C) Sugestão de Método: Essa lição precisa ser desenvolvida à luz das experiências pessoais dos seus alunos. Ao apresentar o primeiro e o segundo tópico, compartilhe um testemunho pessoal que mostre o quanto uma adversidade pode nos fazer crescer na fé. Em seguida, convide seus alunos a compartilharem também. Exemplos reais irão enriquecer sua aula e edificar a fé dos ouvintes.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Esta lição traz uma mensagem de despertamento espiritual. Convide sua classe a refletir sobre a saúde e a firmeza da fé em Cristo. Na lição foi citados dois tipos de ataques contra a fé cristã (o secularismo e o relativismo doutrinário). Entretanto, é possível que seus alunos estejam enfrentando outros tipos de provações. Ressalta que o Espírito Santo é nossa fonte de força e renovo. Encerre a aula motivando seus alunos a buscarem mais da intimidade com Deus por meio de uma vida de oração.
4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 94, p .41, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte à preparação de sua aula:
1) O texto “O paradoxo dos sofrimentos de Paulo” , que ajudará aprofundar o primeiro tópico;
2) O texto “Batalha Espiritual” deve ser usado na ministração do segundo tópico, pois traz aplicações devocionais sobre o tema.

INTRODUÇÃO
As adversidades externas são uma incontestável realidade (Rm 8.22,23). Apesar disso, por meio do Espírito, os salvos experimentam a renovação espiritual no interior de sua vida (2 Co 4.16). Não obstante, durante a nossa existência, o corpo mortal permanecerá sujeito às adversidades da vida (2 Co 5.2,4). Nesta lição, veremos o sofrimento do homem exterior, o fortalecimento do homem interior e os desafios atuais como forças externas que tentam esmagar a nossa vida espiritual. A finalidade é mostrar que o crente espiritualmente renovado pode resistir a qualquer ataque das trevas.

Palavra-Chave: RENOVAÇÃO

I- O SOFRIMENTO EXTERIOR

1- A experiência de Paulo.
O apóstolo Paulo é um exemplo de um homem que sofreu adversidades externas, mas não perdeu a solidez da vida espiritual. Suas epístolas relatam tribulações acima de suas forças, a ponto de ele perder a esperança da preservação da própria vida (2 Co 1.8). Ainda podemos ler menções do apóstolo a prisões, açoites, apedrejamento, perseguições, fadiga, fome, sede, frio e nudez (2 Co 11.23-27). Dessa forma, Paulo sintetiza as adversidades da nossa jornada de fé nas seguintes palavras: “E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições” (2 Tm 3.12). Por isso, o texto bíblico diz que o tesouro do Evangelho está guardado em vasos de barro (2 Co 4.6 ,7). Isso é uma declaração de que somos feitos do pó, ou seja, somos mortais, e, por isso, como seres humanos, somos frágeis (2 Co 7.5). Nesse aspecto, o homem exterior padece e sofre ataques por causa da cruz (2 Tm 2.9,10).

2- O exemplo do Apóstolo.
Mesmo diante do sofrimento, o apóstolo não retrocede e tampouco nega a fé (2 Tm 4.7; Hb 10.39). Suas provações forjaram a confiança em Deus na sua vida e ministério (2 Co 1.9,10; Fp 4.12,13). Ele reconhece que suas fraquezas são instrumentos do poder divino (2 Co 2.4; 4 .11; 12.9,10). Sua vida está a serviço do Mestre, em favor dos escolhidos e para a glória de Deus (2 Co 1.12-14; 4.11,12,15). Cônscio de sua vocação, o apóstolo declara: “por isso não desfalecemos; […] ainda que o nosso homem exterior se corrompa” (2 Co 4.16a). Nesse aspecto, o legado do apóstolo é de perseverança. Embora o homem exterior seja consumido pelas tribulações, o salvo não desanima nem recua. Acerca disso, Cristo nos assegurou: “no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (Jo 16.33).

3- A esperança do crente.
Na Escritura, o contraste entre as aflições do homem e o poder de Deus estão assim representadas:
(a) “atribulados, mas não angustiados” (2 Co 4.8a) significa que, mesmo pressionado, o crente não é esmagado;
(b) “perplexos, mas não desanimados” (2 Co 4.8b), indica que, mesm o confuso, o crente não se desespera;
(c) “perseguidos, mas não desamparados” (2 Co 4.9a), sinaliza que, mesmo ameaçado, o crente não é abandonado;
(d) “abatidos, mas não destruídos” (2 Co 4.9b), mostra que, mesmo derrubado, o crente não é nocauteado. O texto ensina que, embora nosso corpo esteja sujeito ao pecado e ao sofrimento, Deus sempre provê um meio de escape (1 Co 10.13). Nosso Senhor obteve êxito sobre a morte e, do mesmo modo, temos esperança da vitória e da vida eterna (2Co 4.14). Portanto, como cristãos, não podemos deixar de aguardar a bem-aventurada esperança em Cristo (Tt 2.13).

SINOPSE I
O apóstolo Paulo sofreu muitas aflições, mas se manteve fiel. Nós devemos seguir seu exemplo.

AUXÍLIO TEOLÓGICO
“O PARADOXO DOS SOFRIMENTOS DE PAULO
[Em 2 Coríntios 4.7-11] Parece que Paulo foi atingido pelo paradoxo que acabou de descrever. O ‘tesouro’ (v. 7) faz referência à ‘luz [ou iluminação] do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo’ (v. 6), conhecido e experimentado por Paulo e seus companheiros. Isto abrange a completa realidade que pertence ao novo ministério da aliança do Espírito (3.3-18). Paulo é dominado pelo contraste entre o valor insondável e duradouro deste ‘tesouro do evangelho’ e a indignidade e fragilidade humana ( ‘vasos de barro’) daqueles que agora levam-no ao mundo. Ele também percebe que este paradoxo é necessário. Deus escolheu trazer o evangelho ao mundo através da fraqueza humana [5] para que a grandeza extraordinária de seu poder de salvação possa ser vista como sua obra e não como uma ação humana. Os versículos 8,9 contêm quatro conjuntos de contrastes que ilustram tanto a fraqueza de Paulo em executar sua chamada apostólica, com o o poder de Deus para superar esta fraqueza e libertá-lo: Paulo conheceu aflições que pressionavam-no de todos os lados, porém nunca foi cercado a ponto de ser esmagado. Encontrou circunstâncias desnorteantes, mas nunca chegou a ponto de se desesperar. Seus inimigos haviam perseguido seus passos, mas Deus nunca os deixou cair em suas garras. Abateram-no até o chão, porém foram impedidos de dar o golpe fatal. Em resumo, Paulo descreve estas experiências em termos físicos, identificando-as com a “morte de Jesus ou até mesmo como que participando desta (v. 10), de forma que Deus poderia revelar seu poder de ressurreição. Este poder infunde ao corpo mortal de Paulo a vida de Jesus, e preservou-o apesar das tribulações e das ameaças contra sua vida (vv. 10-11). Estas não são somente as consequências destas tribulações, mas também o propósito de Deus” (ARRINGTON, F . L. STRONSTAD, R. Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Vol. 2. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 287).

II – A RENOVAÇÃO INTERIOR

1- O fortalecimento diário.
A Bíblia enfatiza que o Espírito Santo é o agente que habilita o cristão a manter-se firme na adversidade (Jo 14.16,17). Esse poder do Espírito atua no homem interior e capacita o crente a perseverar e a viver afastado do pecado (1 Co 2.12-16). Assim , apesar da fraqueza e do sofrimento exteriores, nosso “interior, contudo, se renova de dia em dia” (2 Co 4.16b). Isso é a operação do Espírito que qualifica o salvo a não desfalecer. Do ponto de vista das disciplinas espirituais práticas, esse renovo ocorre por meio da santificação pessoal, fidelidade, reverência, oração, jejum e temor a Deus (1 Co 7.5; Ef 5.18; Hb 12.14,28). Portanto, não podemos permitir que a aflição nos desanime, mas devemos renovar nosso compromisso em servir a Cristo e permitir que o poder do Espírito Santo nos fortaleça dia a dia (1 Co 16.13).

2- O eterno peso da glória.
O apóstolo Paulo declara o seguinte: “a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente” (2 Co 4.17). Aqui, ele faz um contraste entre o sofrimento presente e o futuro glorioso. O apóstolo ensina que, se comparada ao peso da glória, que é eterna, a tribulação é leve e passageira. Nesse sentido, a adversidade serve como instrumento encorajador do homem interior, impulsionando-o a prosseguir (Fp 3.13,14) e que a fé se renova à medida que o crente é capaz de suportar as tribulações (Jó 42.5; Sl 119.67). Portanto, faz-se necessário sermos sábios diante da tribulação, fugindo da murmuração e reconhecendo que as lutas, segundo o critério de Deus, são inevitáveis. Entretanto, as Escrituras ratificam que as aflições deste tempo não podem ser comparadas com a glória do porvir (Rm 8.18).

3- A visão da eternidade.
Fortalecido em Deus, tendo plena consciência da vida vindoura, o cristão é exortado a não focar “nas coisas que se veem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas” (2 Co 4.18). Contrastando as coisas visíveis com as invisíveis, as temporárias com as eternas, o apóstolo Paulo apela ao exercício da fé bíblica como uma importante motivação para o crente não desfalecer nas tribulações (cf. Hb 11.1). Nesse caso, somado à renovação diária, o crente deve viver sob a perspectiva da eternidade. Não por acaso, o apóstolo Paulo escreveu: “pensai nas coisas que são de cima e não nas que são da terra” (Cl 3.2).

SINOPSE II
Precisamos buscar o renovo do homem interior constantemente, nos fortalecendo com a ajuda do Espírito Santo

AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO
BATALHA ESPIRITUAL
“A guerra é aplicada de forma figurada à vida espiritual, particularmente pelo apóstolo Paulo. O seguidor de Cristo, como um bom soldado, suporta as dificuldades e não se envolve de forma exagerada com os assuntos desta vida (2 Tm 2.3,4). Aquele que é temente e obediente veste ‘toda a armadura de Deus’ para que possa estar firme e resistir às forças espirituais opostas que, de outro modo, o derrotariam (Ef 6.10-20). O cristão não trava uma guerra contra a carne e o sangue; portanto, as armas de sua luta não são materiais ou humanas, e sim divinamente poderosas para destruir fortalezas de especulações e sofisma, e tudo aquilo que se levanta de forma orgulhosa contra o conhecimento de Deus (2 Co 10.4,5). A Igreja de Jesus Cristo deve lutar contra as portas do inferno, pois estas não serão capazes de resistir (Mt 16.18)” (Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.887).

III- OS DESAFIOS DE HOJE

1- Cultura secularista.
O “espírito da Babilônia”, por meio da cultura secularista, procura esmagar a vida espiritual dos crentes (Ap 17.5). É um sistema materialista, conforme estudamos até aqui, que nega a realidade espiritual, a existência de Deus, a verdade bíblica e todo o conjunto de valores provenientes da Palavra de Deus. Diante desse ataque, o Altíssimo continua a buscar um povo que seja renovado por dentro, resista aos ataques externos e tome posição contra o advento do mal (Ez 22.30).

2- Relativismo doutrinário.
Outro ataque que procura matar a nossa vida espiritual é o processo de desconstrução dos fundamentos da fé. Não podemos tolerar a relativização doutrinária. Ora, relativizar a doutrina bíblica é enfraquecer o homem interior. Não há como renovar a nossa vida espiritual sem ter em alta conta a Palavra de Deus. Não se pode fazer uma releitura seletiva da Bíblia para agregar à Igreja os que não aceitam a sã doutrina (2 Tm 4.3). O relativismo aliado à ideologia secularista impõe o que deve ser considerado como ideal. Assim, o pecado é aceito e tolerado. Porém , o crente renovado deve reagir contra essa inversão de valores, resistir ao “espírito da Babilônia” e “batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos” (Jd 1.3).

3- Batalha espiritual.
Todo salvo trava uma batalha espiritual neste mundo. A Escritura diz que Satanás é o “deus deste século” e que o mundo jaz no Maligno (2 Co 4.4; 1 Jo 5.19). Por isso, nossa Declaração de Fé realça que foi com engano que ele começou as suas atividades contra o homem (Gn 3.13; 2 Co 11.3). E é com essa arma que o Diabo e seus agentes ainda seduzem as pessoas neste mundo (Ap 12.9). Outrossim, os espíritos malignos têm capacidade de influenciar os que vivem na desobediência, manipulando, aprisionando e colocando pessoas contra Deus (Ef 2.2). Por isso, a Bíblia alerta que nossa luta não é contra o homem, mas contra os demônios (Ef 6.12). De certo, o crente renovado, de posse da armadura de Deus, deve posicionar-se contra as ciladas do Diabo, “orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito” (Ef 6.18).

SINOPSE III
A cultura secularista e o relativismo doutrinário combatem contra a fé cristã. Precisamos nos fortalecer para vencermos as batalhas espirituais.

CONCLUSÃO
Durante a existência do corpo mortal, nosso homem exterior estará sujeito às tribulações desta vida (2 Co 4.11). Apesar do padecimento e das aflições, nosso homem interior não deve desfalecer, mas se renovar por meio do poder do Espírito (2 Co 4.16). Assim, os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com o peso de glória eterna reservado para os fiéis (2 Co 4.17). Por isso, no tempo presente de ataques e desconstrução da fé cristã, necessitamos de renovação do nosso interior, dia a dia, para enfrentar o poder do pecado e do mal.

REVISANDO O CONTEÚDO
1- Qual exemplo podemos contemplar na vida do apóstolo Paulo?
Mesmo diante do sofrimento, o apóstolo não retrocedeu e tampouco negou a fé.
2- O que a Bíblia enfatiza a respeito do Espírito Santo?
A Bíblia enfatiza que o Espírito Santo é o agente que habilita o cristão a manter-se firme na adversidade.
3- Que contraste o apóstolo Paulo faz para apelar ao exercício da fé bíblica?
Ele contrasta as coisas visíveis com as invisíveis, as temporárias com a s eternas.
4- De acordo com a lição, o que o “espírito da Babilônia” nega?
Nega a realidade espiritual, a existência de Deus, a verdade bíblica e todo o conjunto de valores provenientes da Palavra de Deus.
5- O que a Bíblia nos alerta a respeito de nossa luta?
A Bíblia alerta que nossa luta não é contra o homem , mas contra o s demônios (Ef 6.12).

Fonte: CPAD

quarta-feira, 23 de agosto de 2023

ESCOLA DOMINICAL BETEL SUBSÍDIO - Lição 9 / 3º Trim 2023


AULA EM 27 DE AGOSTO DE 2023 - LIÇÃO 9
(Revista Editora Betel)

Tema: Habacuque – O justo pela sua fé viverá

TEXTO ÁUREO
“Eis que a sua alma se incha, não é reta nele; mas o justo pela sua fé viverá.” Habacuque 2.4

VERDADE APLICADA
O discípulo de Cristo vence perseverando em oração, confiando e esperando no agir do Senhor, enquanto cultiva o viver para a glória de Deus.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Apresentar o cenário do profeta Habacuque
Explicar que o silêncio de Deus é pedagógico
Extraiu lições do livro de Habacuque para hoje

TEXTOS DE REFERÊNCIA
HABACUQUE 1

1 O peso que viu o profeta Habacuque.
2 Até quando, Senhor, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritarei: Violência! E não me salvarás?
3 Por que razão me fazes ver a iniquidade e ver a vexação? Porque a destruição e a violência estão diante de mim; há também quem suscite a contenda e o litígio.
4 Por esta causa, a lei se afrouxa, e a sentença nunca sai; porque o ímpio cerca o justo, e sai o juízo pervertido.
5 Vede entre as nações, e olhai, e maravilha-vos, e admirai-vos; porque realizo em vossos dias uma obra, que vós não crereis, quando vos for contada.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA SI 37.1-3 A prosperidade dos ímpios acaba.
TERÇA SI 125.3 O cetro da impiedade não permanecerá.
QUARTA Pv 3.5-6 Devemos confiar no Senhor.
QUINTA Jr 33.3 A importância de clamar ao Senhor.
SEXTA Hb 10.38 O justo viverá da fé.
SÁBADO 1Jo 5.4 A vitória que vence o mundo: a nossa fé.

HINOS SUGERIDOS: 186, 372,427


INTRODUÇÃO
- "O profeta Habacuque, além de trazer encorajamento para tempos difíceis, ensina o cristão a alegrar-se no Senhor também nos tempos de dificuldades.", Habacuque trás a mensagem perfeita para os dias em que vivemos, pois nos dias atuais vemos pouca ocorrência de sinais e maravilhas como se tem notícia do passado, mas precisamos ter a fé de Habacuque para se alegrar e servir a Deus, sem esperar suas bênçãos em troca. Esse livro também mostra a ousadia de um homem de Deus, essa ousadia só tem aqueles que também possuem a intimidade com o Senhor.

1- CONHECENDO O CENÁRIO DO PROFETA HABACUQUE
- "O profeta Habacuque viveu no reino de Judá, aproximadamente 600 a.C. Nessa época havia uma desordem interna entre o povo, foi um período de grandes incertezas morais e espirituais.", esse foi o período pós cativeiro do reino do Norte e pouco antes do cativeiro do reino do Sul. Babilônia foi se fortalecendo, derrubou o império assírio em 612 a.C. e depois levou cativo o reino do Sul (Judá) em 597 a.C.

1.1. Conhecendo um pouco mais o profeta.
- "Pouco se sabe sobre a vida pessoal de Habacuque. Segundo os estudiosos, o profeta foi contemporâneo de Jeremias, possivelmente presenciou a morte do rei Josias, passou pelo impiedoso reinado de Jeoaquim, pelo exílio de Daniel na Babilônia, pela deportação do rei Joaquim", as profecias de Habacuque ocorrem pouco antes de o povo ir ao cativeiro babilônico, por isso chega-se à conclusão de que ele possivelmente teria visto todos esses acontecimentos mencionados aqui. No entanto, o livro de Habacuque foi escrito antes de todas essas coisas acontecerem.

... adquira esse subsídio completo, siga as instruções abaixo:
 
- PARA RECEBER ESSE SUBSÍDIO COMPLETO É SÓ ENVIAR UMA PEQUENA CONTRIBUIÇÃO DE R$ 3,00 para a chave PIX 48 998079439 (Marcos André)

Obs: Após fazer o PIX mande o comprovante ou avise pelo whatsapp (48 998079439) e lhe enviaremos os arquivos PDF e editável do subsídio, para o whats ou email.

Se desejar, pode fazer um único pix e deixar agendado as próximas lições!
 



ESCOLA DOMINICAL CPAD SUBSÍDIO - Lição 9 / 3º Trim 2023


AULA EM 27 DE AGOSTO DE 2023 - LIÇÃO 9
(Revista Editora CPAD)

Tema: Uma Visão Bíblica do Corpo

TEXTO ÁUREO
“Mas o corpo não é para a prostituição, senão para o Senhor, e o Senhor para o corpo.” (1 Co 6.13b)

VERDADE PRÁTICA
O corpo e o templo do Espírito Santo e, por isso, deve ser conservado em santificação até a volta de Cristo

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Gn 2.7 O homem recebeu o fôlego da vida diretamente de Deus
Terça – 1 Ts 5.23 O ser humano é constituído de espírito, alma e corpo
Quarta – 1 Co 6 .20 Devemos glorificar a Deus em nosso corpo
Quinta – 1 Co 6.19; Ef 1.13 O corpo do crente salvo é templo e morada do Espírito Santo
Sexta – Rm 8.23; Fp 3.21 A transformação do corpo mortal conforme o corpo glorioso de Cristo
Sábado – Ec 12.14 Todos os nossos atos estarão sob o juízo divino

Hinos Sugeridos: 5,159, 581 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 Coríntios 6.12-20

12 – Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.
13 – Os manjares são para o ventre, e o ventre, para os manjares; Deus, porém, aniquilará tanto um como os outros. Mas o corpo não é para a prostituição, senão para o Senhor, e o Senhor para o corpo.
14 – Ora, Deus, que também ressuscitou o Senhor, nos ressuscitará a nós pelo seu poder.
15 – Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, pois, os membros de Cristo e fá-los-ei membros de uma meretriz? Não, por certo.
16 – Ou não sabeis que o que se ajunta com a meretriz faz -se um corpo com ela? Porque serão, disse, dois numa só carne.
17 – Mas o que se ajunta com o Senhor é um mesmo espírito.
18 – Fugi da prostituição. Todo pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo.
19 – Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?
20 – Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.

INTRODUÇÃO
- "Deus criou o ser humano para o louvor da sua glória (1 Co 6.20). Em vista disso, Ele espera do homem regenerado uma vida de santidade (1 Pe 1.15)."
, o mundo e seus sistemas mundanos jaz no maligno e tudo isso está condenado. Por isso, aquele que pretende ir ao céu para estar com o Senhor deve se separar do sistema corrompido do mundo. É viver no mundo sem fazer parte do mundo, isso é santificação.
- "Contudo, os conceitos secularistas propagam uma forma de vida independente dos preceitos divinos. Nesta lição, vamos estudar a criação do homem e as características do corpo humano nas Escrituras e correlacionar esse tema com a visão secular do corpo hoje. Nossa finalidade é apresentar a visão bíblica do corpo, seu propósito e sua glorificação final.", a forma de as pessoas mundanas tratarem o corpo hoje é em total desrespeito ao Senhor, a conhecida frase do movimento feminista: "Meu corpo minhas regras.", é anti bíblica, e é utilizada para justificar práticas anti cristãs como o aborto. Os membros do Corpo de Cristo precisam saber qual a importância do nosso corpo físico segundo a Palavra de Deus.

I- A CRIAÇÃO DO SER HUMANO

1- A origem da raça humana.
- "O homem é o único ser vivo criado à imagem e semelhança de Deus (Gn 1.26,27). Por isso, nossa Declaração de Fé ensina que fomos criados por um ato sobrenatural, imediato, e não por um processo evolutivo."
, a declaração de fé a que o comentarista se refere aqui, é o credo das Assembleias de Deus, é mencionado o credo nº 2, Pág. 13 (Disponível para dowload em: https://assembleia.org.br/wp-content/uploads/2017/07/declaracao-de-fe-das-assembleias-de-deus.pdf)
As sociedades negam a ação de Deus na criação do corpo humano, pois a muito tempo é ensinado nas escolas que o ser humano e os animais surgiram a partir de processos evolutivos.

... adquira esse subsídio completo, siga as instruções abaixo:

- PARA RECEBER ESSE SUBSÍDIO COMPLETO É SÓ ENVIAR UMA PEQUENA CONTRIBUIÇÃO DE R$ 3,00 para a chave PIX 48 998079439 (Marcos André)

Obs: Após fazer o PIX mande o comprovante ou avise pelo whatsapp (48 998079439) e lhe enviaremos os arquivos PDF e editável do subsídio, para o whats ou email.

Se desejar, pode fazer um único pix e deixar agendado as próximas lições!
 


segunda-feira, 21 de agosto de 2023

ESCOLA DOMINICAL CPAD ADOLESCENTES - Lição 9 / 3º Trim 2023


Vamos conhecer a 1º Carta de João
27 de Agosto de 2023



LEITURA BÍBLICA
1 João 2.14-17

A MENSAGEM
Eu escrevo essas coisas a vocês que creem no Filho de Deus, para que vocês saibam que têm a vida eterna. 1 João 5.13

DEVOCIONAL
Segunda » Mc 12.29-34
Terça » Mt 24.23,24
Quarta » 1 Jo 2.1,2
Quinta » 2 Ts 2.3,4
Sexta » Tg 4.4-7
Sábado » 1 Jo 5.21

OBJETIVOS
MOSTRAR uma visão panorâmica da Primeira Carta do apóstolo João;
APRESENTAR as mentiras dos falsos ensinadores;
INCENTIVAR os adolescentes a amarem a Deus.

EI PROFESSOR!
O autor desta carta era bem íntimo de Jesus (Jo 21.20). Ele esteve com o Mestre em momentos especiais como no monte da transfiguração (Mt 17.1-13), na casa de Jairo (Lc 8.51), no Jardim do Getsêmani (Mc 14.32,33), no julgamento e na crucificação (Jo 18.15,16; 19.26,27). Ele viu o túmulo vazio (Jo 20.1-8), o Cristo ressuscitado (Jo 20.19-28; 21.1-24) e, quando Jesus subiu aos céus, estava com os demais discípulos testemunhando também esse fato (At 1.9-11). Ele escreveu também o quarto evangelho. Em ambos os livros, há uma ênfase em temas como amor, luz, verdade, testemunho e filiação, bem como o uso de contraste entre luz e trevas, verdade e mentira, amor e ódio, vida e morte.

PONTO DE PARTIDA
Prezado professor, no momento da preparação da aula é importante que você selecione um recurso didático (quadro, apresentação em PowerPoint, grupos de debates, dramatização, dinâmicas etc.) para estimular o interesse, desenvolver a criatividade e prender a atenção dos seus alunos no conteúdo abordado. Pensando nisso, sugerimos uma pesquisa na internet em busca de dinâmicas que tratem do assunto estudado no tópico 3: Não amem o mundo, amem a Deus. Faça algo simples, porém objetivo e impactante, a fim de que eles extraiam uma lição importante, aplicando-a às suas vidas. Boa aula!

VAMOS DESCOBRIR
Você já divulgou ou recebeu uma informação e depois ficou sabendo que era notícia falsa? Que tipo de sentimento essa notícia gerou em você? Indignação ou indiferença? Preocupação ou decepção? Na aula de hoje veremos que o apóstolo João ficou indignado ao tomar ciência de que uma informação falsa sobre Jesus estava sendo propagada na Ásia. Ele ficou tão preocupado com as consequências de tal mentira que escolheu combater o falso ensino dos hereges através de uma carta.

Hora de Aprender
I- ABRINDO A CARTA

1- Você sabe quem escreveu essa Carta?
A Carta, a princípio, é anônima. Isto porque seu autor escolheu não se identificar diretamente. Ele fez isso, possivelmente, por ser muito conhecido entre os leitores. Embora não assine a carta, o autor afirma ser um dos que se relacionavam com Jesus (1 Jo 1.5). Com base em evidências externas e internas e tradição da igreja, o autor da epístola é João, o filho de Zebedeu e Salomé (Mt 27.56; Mc 15.40), o qual, após a morte de João Batista, seu mestre, foi chamado por Jesus para deixar as redes e se tomar seu discípulo (Mc 1.19,20). Ele é o mesmo autor do quarto evangelho, das outras duas cartas subsequentes e do Apocalipse.

2- Para quem a Carta foi escrita? 
Não há um destinatário específico. Entretanto, considerando que os últimos anos de vida do apóstolo João foram vividos na cidade de Éfeso, é provável que seu público alvo fossem os cristãos da Ásia Menor. Sua proximidade com esses irmãos era tão grande que se dirigia a eles com expressões afetuosas como “meus filhinhos” (1 Jo 2.1,12,14; 3.7,18; 4.4; 5.21). Sabemos que os leitores da carta eram crentes de todas as idades que precisavam ser confirmados no amor, na vida e na verdade.

3- Afinal de contas, por que a Carta foi escrita?
Escrita possivelmente da cidade de Éfeso, entre os anos 85 e 90, antes do exílio do apóstolo na ilha de Patmos, a Carta tinha pelo menos dois propósitos fundamentais: • Fortalecer os verdadeiros cristãos, conduzindo-os a uma compreensão mais profunda da fé e a uma confiança naquilo que eles já possuíam (1 Jo 1.3; 5.13); • Combater os ensinos equivocados dos falsos mestres infiltrados na igreja (1 Jo 2.18,19; 4.1). Assim, podemos perceber que seu propósito era, ao mesmo tempo, teórico e prático. Por essa razão, os ensinamentos e exortações contidos nessa carta são tão oportunos e necessários para nós hoje.

I- AUXÍLIO TEOLÓGICO
A importância permanente desta epístola é o fato de que ela nos retrata, idealmente, a comunidade de crentes como um a com unidade de vida na comunhão com Cristo, mediada pela palavra dos apóstolos, que é a Palavra da vida, Ela descreve essa comunidade como a esfera de vida e luz, de santidade e de justiça, do amor a Deus e aos irmãos; e como a absoluta antítese para o mundo, com as suas trevas e morte, a sua contaminação e as suas injustiças, o seu ódio e as suas mentiras. Todos os que são introduzidos em tal esfera devem, necessariamente, ser santos e justos, cheios de amor, e devem evitar o mundo e as suas luxúrias e desejos. Eles devem provar os espíritos, para saber se são de Deus, e evitar qualquer erro anticristão. Assim, a epístola descreve para a igreja de todas as gerações a natureza e os critérios da comunhão celestial, e adverte os crentes para que se conservem incontaminados pelo mundo” (BERKHOF, Louis. Introdução ao Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p. 279-280).

II- EM DEFESA DE CRISTO
A pessoa e a obra de Jesus Cristo, desde os tempos do Novo Testamento até os dias atuais, têm sido alvo de muitas incompreensões e mentiras. Há fortes indícios de que as congregações a quem João se dirige estavam sendo atacadas por um falso ensinamento, que negava a humanidade de Jesus. Tal ideia, provavelmente, derivava de uma escola de pensamento que os estudiosos identificam como “gnosticismo”. Esse termo é derivado da palavra grega gnosis, cujo significado é “conhecimento”.
Os gnósticos ensinavam uma espécie de salvação através do conhecimento místico e superior. Jesus e sua obra não eram suficientes para eles, pois acreditavam que era preciso algo mais. Os seus falsos ensinamentos se baseavam na premissa de que a matéria era essencialmente má e que somente o espírito era bom — ideia que não corresponde à verdade bíblica.
Os gnósticos consideravam que se a matéria era má, então, o Filho de Deus não poderia ter assumido um corpo humano de verdade. Assim, para eles, Jesus era apenas um espírito com aparência de ser humano. Razão pela qual, João os chama de inimigos de Cristo (1 Jo 2.18). O apóstolo combate tais heresias de forma veemente (1 Jo 2.22,23; 4.2,3). Assim como nós devemos fazer hoje, tendo cuidado, por exemplo, ao ouvir “pregações de redes sociais”, pois muitos influenciadores digitais são “simpatizantes” de Jesus e não servos verdadeiros.
Semelhantes aos hereges que João combateu, eles costumam destacar apenas um aspecto da vida de Jesus ou apenas uma parte do Evangelho. Para eles, Jesus é um ser iluminado, um exemplo a ser seguido, um mestre acima da média, um espírito evoluído etc. Mas nunca se esqueça de que para nós, Jesus é verdadeiramente homem e verdadeiramente Deus. Ele é o único Salvador, o verdadeiro Deus, Senhor dos senhores.

II- AUXÍLIO DEVOCIONAL
“Para saber se um profeta tem o Espírito de Deus, isto é, se a sua mensagem é a verdade de Deus, nós precisamos descobrir se ele confessa que Jesus Cristo veio em carne. Um verdadeiro ensinador de Deus crê que Jesus de Nazaré, conforme revelado nos Evangelhos, é o Messias de Deus, a única e exclusiva encarnação de Deus. Um verdadeiro ensinador ou pregador deve também ensinar que Jesus tornou-se um homem com um corpo humano. Deus, o Filho, era plenamente Deus e plenamente homem. Hoje, ele tem um corpo imortal e incorruptível. Um ensinador ou pregador que negue a humanidade completa e verdadeira de Jesus estará provando que não é um servo de Deus […]. Nesse contexto, recusar-se a confessar a Jesus significa negar a verdadeira pessoa de Jesus que é tanto Deus como homem. Aqueles que fazem isso não são de Deus. Portanto, existe somente uma outra fonte: o espírito que opera nos falsos profetas é o espírito do anticristo (1 Jo 2.18), o espírito do erro (4.6).” (Comentário do Novo Testamento – Aplicação Pessoal Vol 2. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 783)

III- NÃO AMEM O MUNDO, AMEM A DEUS
João faz uma advertência aos seus leitores: “não amem o mundo, nem as coisas que há nele” (1 Jo 2.15). Que mundo é esse que o apóstolo diz que não devemos amar? Certamente não é o mundo criado por Deus, no qual habitamos (Sl 24.1,2; At 17.24); muito menos a humanidade, que devemos amar e evangelizar (Jo 3.16; Mc 16.15). O mundo aqui referido é o sistema maligno e pecaminoso, sob a regência de Satanás (2 Co 4.4; 1 Jo 5.19), que se manifesta em valores, ideologias e comportamentos opostos à vontade de Deus; um modelo de vida marcado por um sistema moralmente corrupto que apoia o aborto, as drogas, as múltiplas formas de violência, a discriminação, a ganância, o uso irresponsável dos recursos naturais, a mentira e o prazer a qualquer custo (1 Jo 3.10). Esse sistema mundial de oposição à Deus se utiliza de três armadilhas para nos seduzir e derrubar:
Os maus desejos da natureza humana: um apelo para a vida e o prazer imediato, sem medir as consequências. Tais desejos impuros fluem de dentro para fora e se manifestam em pensamentos, palavras e ações (Mt 15.19,20);
A vontade de ter o que agrada aos olhos: trata-se do desejo intenso de adquirir bens materiais, que nasce da crença que a felicidade é encontrada nas coisas que se pode comprar com o dinheiro. Tal tentação começa a partir da cobiça do olhar humano (Gn 3.6; Sl 101.3);
O orgulho pelas coisas da vida: quando confiamos em nosso próprio poder e recursos e desprezamos a lei de Deus e a sua justiça (Pv 16.18; Lc 12.17-21). Deus nos livre dessas seduções! Nós, adolescentes cristãos, não podemos nos esquecer de que embora estejamos no mundo, não somos do mundo (Jo 17.13-16).
Como o navio está na água, mas a água não está dentro dele, caso contrário ele afundaria, assim também somos nós, pois vivemos nessa sociedade pecaminosa, mas o pecado não pode habitar em nosso coração.
As Escrituras nos ensinam a não sermos amigos do mundo (Tg 4.4) e a não nos conformarmos com o mundo (Rm 12.2), pois o amor ao mundo compromete o nosso amor a Deus. Não podemos servir a dois senhores (Mt 6.24). Como cristãos, devemos viver na luz (1 Jo 1.5-7), amar a Deus (1 Jo 2.5) e a nossos irmãos (1 Jo 2.10), bem como nos afastar do pecado (1 Jo 5.18).

III – AUXÍLIO TEOLÓGICO
“O terceiro uso principal da palavra [MUNDO] é o que envolve a dimensão ética; e ele não apenas é o uso mais comum como também o mais significativo nos escritos de João. A ideia aqui é do mundo dos homens em rebelião contra Deus. Isso é o que poderíamos chamar de ‘o sistema do mundo’. Ele envolve os valores do mundo, seus prazeres, suas atividades e aspirações. João diz sobre esse mundo que ele está no maligno (1 Jo 5.19, que rejeitou a Jesus quando Ele veio (Jo 1.10), que não o conhece (1 Jo 3.1) e, consequentemente, que não conhece e assim odeia seus seguidores (Jo 15.18-21; 17.14) […]. Quando João diz que os cristãos não devem amar o mundo ou nada que está no mundo’, não está pensando tanto a respeito do materialismo (coisas, mas das atitudes que estão por trás do materialismo […]. Na verdade, João está pensando a respeito da ambição egoísta, do orgulho, do amor pelo sucesso ou o luxo e de outras características parecidas” (BOICE, Jam es Montgomery. As epístolas de João. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 74).

CONCLUSÃO
Hoje, vimos que Jesus não é um ser humano qualquer. Ele é o Deus que encarnou como ser humano para nos salvar. Qualquer tentativa de reduzi-lo a um aspecto da sua identidade é uma heresia, que deve ser combatida por nós. Jesus viveu aqui na Terra sendo plenamente Deus e plenamente homem. Amá-lo, servi-lo, obedecê-lo e adorá-lo são nossas mais inteligentes e espirituais escolhas.

VAMOS PRATICAR
1- Quem é o autor da Carta que estudamos nessa lição?
João, discípulo de Jesus e apóstolo.
2- De onde, possivelmente, João escreveu essa Carta?
Ela provavelmente foi escrita na cidade de Éfeso.
3- Há fortes indícios de que as congregações a quem João se dirige estavam sendo atacadas por um falso ensinamento. O que esse falso ensinamento negava? 
O falso ensinamento negava a humanidade de Jesus.
4- Como era conhecido o grupo que considerava a matéria má e Jesus apenas um espírito?
Eles eram chamados de gnósticos.
5- Como João chamou em sua Carta as pessoas que negavam a humanidade de Jesus?
João os chama de inimigos de Cristo

PENSE NISSO
Esteja atento às inúmeras informações que você tem recebido, examinando-as à luz das Escrituras, tal como faziam os crentes de Beréia (Cf. At 17.11). Afinal, nem tudo o que dizem sobre Jesus e a fé cristã é verdadeiro. Infelizmente, muitos mentem e difamam por preconceito ou interesses inescrupulosos. Jamais se esqueça de que o seu coração tem um I dono: o único e verdadeiro Deus, que entregou seu Filho para morrer na cruz pelos nossos pecados.

Fonte: CPAD