INICIE CLICANDO NO NOSSO MENU PRINCIPAL

sexta-feira, 25 de abril de 2025

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR SUBSÍDIO - Lição 4 / 2º Trim 2025

AULA EM ____ DE ______________ DE ______ - LIÇÃO 4

(Revista Editora Betel)

Tema: A ESSÊNCIA DA VERDADEIRA ADORAÇÃO





Texto de Referência: Sl 29.2 

VERSÍCULO DO DIA
“Ó vinde, adoremos e prostremo-nos: ajoelhemos diante do Senhor que nos criou”, Sl 95.6.

VERDADE APLICADA
O padrão divino para uma adoração eficaz é adorar a Deus em Espírito e em verdade.
 
OBJETIVOS DA LIÇÃO
✔ Entender o que é adoração; 
 Mostrar à adoração segundo o padrão bíblico;
 Explicar que Deus procura os verdadeiros adoradores.

MOMENTO DE ORAÇÃO 
Oremos para que a verdadeira adoração a Deus seja a primazia na vida do cristão.

LEITURA SEMANAL
Seg  Sl 29.2 Dai ao Senhor a glória devida.
Ter  Sl 95.6 Ó, vinde e nos ajoelhemos diante do Senhor.     
Qua  Sl 2.11 Adorem o Senhor com temor.
Qui  Sl 63.4 Adorarei ao Senhor levantando a minha mão.
Sex  Sl 63.1 A nossa alma necessita ter sede de Deus.  
Sáb  Sl 100.2 Prestem culto ao Senhor com alegria.

INTRODUÇÃO 
Professor(a), aqui está mais uma maravilhosa lição do livro de Salmos, e vamos a mais um subsídio para te ajudar a montar o teu esboço ou plano de aula para a sua ministração. Tudo o que eu colocar aqui poderá servir como dica para você utilizar.
A Bíblia é um livro de adoração, e para termos uma plena visão sobre a verdadeira adoração é necessário imergirmos alegremente no livro dos Salmos, pois, através dos Salmos, tudo nos leva à adoração a Deus com a honra que Lhe é devida. Devemos de início entender que a essência do livro de Salmos é a adoração, por isso é normal que o leitor da Palavra de Deus sinta um profundo desejo de adorar ao Senhor, e de exaltá-lo reconhecendo Sua grandeza e manifestando gratidão diante dEle. 
No entanto, existe a falsa adoração, e para que possamos entendê-la e evitá-la, é imprescindível que conheçamos a verdadeira adoração, de que trata esta lição.  

Ponto-Chave 
"Deus é digno de ser adorado sobre que nos salvou das trevas para Sua tudo e sobre todos".

1. O BOM É ADORAR AO SENHOR 
O salmista no Salmo 122 evidencia todo seu prazer em estar na Casa de Deus para que pudesse adorá-Lo: "Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do Senhor!" (Sl 122.1). Sua narrativa nos faz entender que o salmista entendia que, naquele ambiente, ele estaria mais p  erto de Deus para adorá-Lo na beleza da Sua santidade. 

1.1. Afinal, o que é adoração? 
No Dicionário Houaiss Conciso (Moderna, 2022, p.23) a palavra "adoração" tem o seguinte significado: culto que se rende a divindade, ou a alguém, ou algo assim considerado. Entretanto, ao estudar a Bíblia, observamos que é infinitamente mais complexa e intensa. Se prestarmos atenção, veremos que, por toda a Bíblia, o ato de adoração sempre fez parte da vida do povo de Deus (Sl 63.4). Dr Russel Sheed, diz que: "Adorar ao Senhor é uma responsabilidade nossa de glorificar ao nosso Criador, de honrar nosso Pai, Aquele que nos salvou das trevas para Sua maravilhosa luz". Muitos conceitos que conhecemos existem em dois espectros, o bíblico e o secular. Por exemplo, existe a antropologia bíblica e a secular; existe a História bíblica e a secular; e assim, a adoração segue o mesmo princípio, então existe a adoração segundo o conceito bíblico e a adoração segundo o conceito secular. O dicionário Houaiss é um dicionário da língua portuguesa, e por isso, apresenta um conceito secular. Já o Dr Russel Shedd traz a visão bíblica ao afirmar que a adoração é "uma responsabilidade nossa...", veja:
"Portanto, ofereçamos sempre por ele a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome.", Hebreus 13.15
E o salmista sabia disso, por isso declara:
"Assim eu te bendirei enquanto viver; em teu nome levantarei as minhas mãos.", Salmos 63.4

1.2. Somos convocados à adoração
Adoração é um ato de sujeição ao Eterno Deus de Israel. A adoração deve ser dirigida ao Senhor e não ao homem (Sl 95.6). Na bagagem de um adorador não pode faltar um coração integro (Sl 119.7). O Pastor Elias Croce (Revista Betel Dominical 4° Trimestre de 2016 - Lição 1), escrevendo sobre o ato de adorar a Deus, relatou: "Para entrar na presença de Deus, supõe-se que o adorador saiba o que está fazendo e tenha legitimidade para isto." É sempre bom destacar que, no entender dos salmistas, a adoração ao Senhor abrange louvores, contentamento, reverência, proclamação e também submissão. Aqui o comentarista cita dois elementos fundamentais da verdadeira adoração, que é consciência (saber o que está fazendo) e legitimidade, vamos analisá-los:
1. consciência na adoração, implica em saber o significado da adoração, isto é, não adorar porque alguém está mandando ou proque outros estão fazendo assim, mas adorar por conhecer a Deus de verdade e reconhecer tudo o que Ele fez por nós:
"Louvar-te-ei com retidão de coração quando tiver aprendido os teus justos juízos.", Salmos 119.7
2. legitimidade na adoração, significa adorar conforme os mandamentos do Senhor, e o principal deles, que é mencionado neste subtópico é adorar de coração íntegro, ou seja, Deus não recebe adoração de ímpios.

Refletindo
A essência da adoração é reconhecer a presença de Deus na sua vida, e relacionar a sua vida Aquela presença" 
Myer Pearlman

2. A VERDADEIRA ADORAÇÃO 
O livro dos Salmos sempre foi utilizado no decorrer da História do povo de Deus, como manancial poético na adoração individual ou coletiva. Sem negar toda a sua relevância, os Salmos nos instruem sobre o fundamental motivo da nossa vida: adorar o único e soberano Deus (Sl 135.5). 

2.1. Adoração segundo o padrão bíblico
O salmista, no Salmo 95, experimentou um enorme encanto em adorar ao Senhor, e se dedicou ao trabalho de convidar a todos a estabelecer uma adoração sincera ao Deus em Israel (Sl 95.6). Nos versos 1 e 2, revelam o conteúdo da adoração: cantar e celebrar. O Bispo Abner Ferreira (Salmos: uma referência para a vida de adoração e oração do cristão, 2020, p.105), diz que: "Por certo, o salmista possuía uma constelação de atributos relacionados à arte de adorar ao Senhor." Neste Salmo, o salmista nos convida a adorar a Deus e cantar com alegria o Seu nome e reconhecer a Sua soberania (Sl 95.3). Ou seja, o padrão bíblico para a adoração, de que trata esse subtópico é o mencionado no Salmo 95, veja:
"Ó, vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor que nos criou.", Salmos 95.6
Neste verso já podemos ver que um padrão bíblico para adoração a Deus é a reverência. Outro padrão da adoração está nos versos 1 e 2, veja:
"1 Vinde, cantemos ao Senhor; jubilemos à rocha da nossa salvação.
2 Apresentemo-nos ante a sua face com louvores, e celebremo-lo com salmos.", Salmos 95.1,2 
Ou seja, cantar entoando hinos ao Senhor.
Claro que os hinos devem ser no mesmo padrão dos salmos, isto é, teocêntricos, que significa, centralizados em Deus, e não antropocênctricos, que significa centralizados no homem.

2.2. O Salmo de convite 
Em sua trajetória, o Salmo 95 reconstitui uma importante etapa de abrangência e agudeza com que aborda o convite a adoração a Deus (Sl 95.6). Como diz Derek Kidner (Salmos 1-150, Introdução e Comentário, Vida Nova, 2000, p. 366): "Cada um dos três verbos principais do v.6 implica em abaixar-se diante de Deus, sendo que a palavra padrão para adorar nas Escrituras significa prostrar-se." Esta observação é fundamental na análise literária deste Salmo que tem sido chamado de o "Salmo de Convite", pela busca mais abrangente do salmista em nos convidar a adorarmos ao Senhor, porque somente Ele tem a soberana distinção e é o único Senhor que deve ser adorado pelo Seu grande poder (Sl 95.4,5). Isso mostra que a adoração deve ser executada pela igreja como um todo, e não individualmente. Ainda que o Senhor receba a adoração em particular, Ele se agrada ainda mais da adoração de toda a congregação:
"Louvai ao Senhor. Cantai ao Senhor um cântico novo, e o seu louvor na congregação dos santos.", Salmos 149.1
Sendo assim, toda a congregação deve ser conduzida a adoração, se algum dos jovens perceber que outro jovem está faltando aos cultos, ensaios ou reuniões do grupo, então deve buscá-lo e alertar o líder de jovens ou a liderança da igreja. 

3. A GRAÇA DA ADORAÇÃO 
Não podemos deixar de considerar quais implicações e benfeitorias a adoração tem para nossa vida. O salmista diz que somos guardados por um Deus que estabeleceu o Seu trono bem firme no céu; e de lá, Ele como Rei possui o comando de tudo (Sl 103.19). 

3.1. Jovem adore ao Senhor com todas as suas forças 
O salmista no Salmo 47 convoca a todos a aplaudirem ao Senhor. Ele nos exorta a cantarmos ao Senhor com todas as nossas forças (Sl 47.1). Isso inclui a participação direta dos jovens. Não é à toa que o Apóstolo João, em sua primeira Carta, afirma que os jovens são fortes (1Jo 2.14). No Salmo 103.5, Davi diz que, quem enche sua boca de bens, tem a sua mocidade renovada como a da águia. Podemos dizer que o Senhor convoca todos os jovens para segui-Lo e servi-Lo neste mundo para fazerem a diferença. É relevante dizer ainda que os jovens que louvam ao Senhor de todo coração, possuem mais força para encarar e resistir a pornografia, a prostituição, aos jogos violentos, as sagacidades das redes sociais, as más companhias, as lutas da carne, aos vícios e etc. Na época do apóstolo João já existia no mundo, atrativos para os jovens, por isso João afirma que aqueles jovens para quem ele estava escrevendo eram fortes pois estavam na presença do Senhor mesmo com tantos convites do mundo. E hoje em dia, o mundo tem muito mais convites para criar brechas na vida espiritual dos jovens e tirá-los da presença do Senhor. Os recursos que o inimigo possui atualmente são jogos online, redes sociais, filmes e séries de TV. Por isso, os jovens precisam mais do que nunca, estarem adorando a Deus com toda força de seu ser, veja o que Davi compreendeu na sua juventude:
"quem enche a tua boca de bens, de sorte que a tua mocidade se renova como a águia.", Salmos 103.5
Encher a boca de bens aqui, significa "entregar bênçãos", Davi está se referindo a Deus, que enche nossas vidas de bênçãos. Por isso, ele declara que a mocidade se renova. Jovem hoje que busca um futuro de bênção e prosperidade, deve buscá-lo em Deus.

3.2. Deus procura os verdadeiros adoradores
Adoração é dar louvor, honra e glória a Deus. Tomemos como referencial comparativo que a Bíblia nos mostra que devemos adorar a Deus e lhe render graças em qualquer situação. Isso nos conduz a pensar que adorar a Deus é dedicar a Ele o nosso amor, adoração, serviço e entrega (Sl 99.5). Quando adoramos a Deus, mostramos que Ele é nosso único Deus (Sl 95.6). Podemos aprender através desta lição que jamais um cristão deve negligenciar a grande importância da verdadeira adoração a Deus em sua vida. Deus procura os verdadeiros adoradores, e não as celebridades (Jo 4.23,24)! Quando Jesus cita os "verdadeiros adoradores", Ele menciona duas qualidades do verdadeiro adorador, veja:
"Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espíritoe em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem.", João 4.23 (grifo meu)
Ou seja, o verdadeiro adorador adorará o Pai:
1.  em espírito, isto é, no seu interior, sendo assim, a verdadeira adoração flui do interior e só depois se expressa no exterior;
2. em verdade, isto é, com sinceridade, nao fingida, não porque alguém mandou, não porque todos estão adorando, mas porque no seu íntimo ele reconhece e sente gratidão pelo seu Criador. 

SUBSIDIO PARA O EDUCADOR
Vivemos para adorar. Deus criou o homem para que este O adorasse (Ef 1.11,12). O combustível da adoração é a comunhão com Deus. Uma comunhão verdadeira e despretensiosa começa em um lugar secreto. Adoração é decidir investir a vida no Eterno. É quando nos redescobrimos em Deus e todas as demais coisas são periféricas diante de tão grande descoberta. Deus não procura adoração, mas adoradores. Deus procura o ser que O adora, não o produto. Ainda existem os verdadeiros adoradores, um remanescente. Gente que caminha na fé. Gente que faz da vida um louvor a Deus, e da Bíblia, a luz que ilumina o caminhar (Sl 119.105). Gente que não se vende no balcão da banalidade consumista. Gente que adora por natureza. Uma natureza transformada à luz da Palavra de Deus e do encontro com o Cristo das Escrituras. Quando a adoração é feita assim, reencontra sua razão de ser e fazer. [..] Fomos chamados para adorar a Deus em tudo que fizermos; nossas atitudes devem ser transformadas em adoração. Fonte: (Pr. Elias Croce. Revista Betel Dominical 40 Trimestre de 2016 - Lição 1).

CONCLUSÃO
A verdadeira adoração não é ofertada a Deus por obrigação ou medo, mas com amor e devoção a Ele por tudo que Ele é. Uma vida de obediência e observância à Palavra, leva-nos à comunhão e adoração a Deus em espírito e em verdade, isto é, de todo coração, com a ajuda do Espírito Santo.

Complementando
A verdadeira adoração a Deus é um ato integral que envolve palavras, ações e uma vida dedicada a Ele.

Eu ensinei que:
A verdadeira adoração a Deus é um ato integral que envolve palavras, ações e uma vida dedicada a Ele.

 
ATENÇÃO: ESTE SUBSÍDIO É GRATUITO PARA OS USUÁRIOS DO CLUBE DA TEOLOGIA
 
___________________________________________________________

Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)

quinta-feira, 24 de abril de 2025

ESCOLA DOMINICAL CENTRAL GOSPEL / JOVENS E ADULTOS - Lição 4 / ANO 2- N° 5

  

João, o Discípulo do Amor e a Revelação do Filho de Deus

__/___/____


TEXTO BÍBLICO BÁSICO

1 João 2.7-14 

7- Irmãos, não vos escrevo mandamento novo, mas o mandamento antigo, que desde o princípio tivestes. Este mandamento antigo é a palavra que desde o princípio ouvistes. 
8- Outra vez vos escrevo um mandamento novo, que é verdadeiro nele e em vós; porque vão passando as trevas, e já a verdadeira luz alumia. 
9- Aquele que diz que está na luz e aborrece a seu irmão até agora está em trevas. 
10- Aquele que ama a seu irmão está na luz, e nele não há escândalo. 
11- Mas aquele que aborrece a seu irmão está em trevas, e anda em trevas, e não sabe para onde deva ir; porque as trevas lhe cegaram os olhos. 
12- Filhinhos, escrevo-vos porque, pelo seu nome, vos são perdoados os pecados. 
13- Pais, escrevo-vos, porque conhecestes aquele que é desde o princípio. Jovens, escrevo-vos, porque vencestes o maligno. Eu vos escrevi, filhos, porque conhecestes o Pai. 
14- Eu vos escrevi, pais, porque já conhecestes aquele que é desde o princípio. Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno.

TEXTO ÁUREO
E eu, João, via Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. 
Apocalipse 21.2

SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO

2ª feira - Marcos 3.13-19 
O chamado de João
3ª feira - Marcos 5.21-23,35-37 
O privilégio de João
4ª feira - Lucas 9.28-36 
João no monte da Transfiguração 
5ª feira - João 21 
Jesus fala a Pedro sobre João
6ª feira - Atos 3.1-10 
João, o companheiro de oração
Sábado - Apocalipse 1.5-11 
João e a visão do Apocalipse

OBJETIVOS
    Ao término do estudo bíblico, O aluno deverá:
  • identificar as características biográficas de João, o apóstolo que se autodenominou “o discípulo amado”; 
  • reconhecer a importância dos escritos de João para a formação e edificação da Igreja; 
  • entender como joão enfatiza a divindade de Cristo e a universalidade da salvação em seus escritos. 
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
    João é uma figura especial no Novo Testamento, conhecido por sua proximidade com Jesus e por seu evangelho distintivo em relação aos sinóticos. A tradição da Igreja o reconhece como autor das três epístolas e do Apocalipse. Diferentemente de Mateus, Marcos e Lucas, João omite eventos como a genealogia de Jesus, Seu batismo, tentação, parábolas, e a Ceia do Senhor, mas foca a revelação de Jesus como o Filho de Deus, por intermédio de quem se alcança a vida eterna (Jo 20.30,31). 
    Esta lição explora seu relacionamento com Cristo, sua missão, seu papel na Igreja e seus escritos únicos. Recomenda-se que o tempo de cada tópico seja previamente definido, a fim de não comprometer a exposição de nenhum dos temas.
    Boa aula! 

COMENTÁRIO 

Palavra introdutória 
  João, um dos personagens mais queridos do Novo Testamento, é o autor do desafiador Livro de Apocalipse. Como testemunha ocular de muitos milagres de Jesus e presente em momentos cruciais de Seu ministério, inclusive na crucificação, João se destaca por sua fidelidade. Sua vida e testemunho fortalecem nossa fé no Todo-poderoso, aquele que é, e que era e que há de vir (Ap 1.8).

 1. DISCÍPULO DA INTIMIDADE DE CRISTO 
    João ocupa um lugar especial nos evangelhos, sendo alguém que experimentou uma proximidade singular com o Filho de Deus. Este filho de Zebedeu se destaca não apenas por sua presença constante nos momentos mais íntimos e reveladores da vida de Cristo, mas também por sua diligência, ao qual Jesus deu um propósito transformador. Além disso, João herdou o caráter devoto e firme de sua família, que também respondeu ao chamado de seguir o Messias. 

1.1. Identidade e legado de proximidade.
João, filho de Zebedeu e irmão de Tiago (Mt 4.21; Mc 1.19; 3.17: Lc 5.10), é reconhecido nos evangelhos como o discípulo a quem Jesus amava (Jo 13.23; 19.26; 20.2; 21.7). Ele faz referência a si mesmo de forma indireta, mas sua proximidade com Cristo torna-se evidente em momentos-chave, como a Última Ceia (Lc 22.15-20) e os eventos após a Ressurreição (Jo 1.7).
_____________________________________
    A expressão “o discípulo a quem Jesus amava” é exclusiva do Evangelho de João. Essa autodefinição reflete a compreensão ímpar que o apóstolo tinha do amor de Cristo (1 Jo 4.19; Jo 3.16).
_____________________________________ 

1.2. Origens e caráter marcantes 
    O nome João, de origem semita, significa “Deus é gracioso”. Jesus deu a ele e a seu irmão Tiago o apelido de Boanerges, ou filhos do trovão (Mc 3.17), uma referência ao seu caráter zeloso e veemente (Mc 9.38; Lc 9.54). Como Pedro, João demonstrava impulsividade, mas essa energia era canalizada para o serviço no ministério. 

1.3. Herança familiar e valores de fé 
    A família de João vivia próxima ao mar da Galileia, e seu pai, Zebedeu, era pescador (Mt 4.20-22). A Tradição costuma apontar Salomé como a possível mãe do apóstolo — aquela que, juntamente com outras mulheres, visitou o sepulcro de Jesus para ungir Seu corpo (Mc 16.1, conf. Mt 27.96), revelando uma família que compartilhava do zelo pelo ministério do Messias (Mc 15.40; Mt 20.20).

1.4. Chamado e vocação transformadora 
    Antes de seguir Jesus, João era pescador, uma profissão comum e próspera na região da Galileia (Mc 1.19,20). O Messias escolheu trabalhadores simples para serem pescadores de homens (Lc 5.1-10), demonstrando simbolicamente que, assim como lançavam redes ao mar, eles trariam pessoas à vida eterna.

1.5. Últimos dias e testemunho permanente 
    Segundo a Tradição, João foi enviado para o exílio na ilha de Patmos por ordem de Domiciano, após sobreviver a uma tentativa de execução. Com a morte do imperador, ele regressou a Éfeso, onde permaneceu até o fim de sua vida, dedicando-se ao ministério durante o governo de Trajano (Ap 1.9). 
    Alguns historiadores asseguram que João fundou várias igrejas na Ásia e morreu 68 anos após a assunção de Jesus, com mais de 90 anos de idade. De acordo com a maioria dos estudiosos, ele foi o mais longevo dos apóstolos e, provavelmente, teria sido o único dos Doze a não sofrer martírio.
_______________________________
    “O discípulo amado foi, talvez, o único apóstolo que não padeceu a morte nas mãos de um carrasco. No entanto, ele foi preso em Éfeso e conduzido a Roma por ordem de Domiciano, sendo lançado em uma caldeira de azeite fervente. Tendo sobrevivido, foi desterrado para a ilha de Patmos, como ele mesmo conta no princípio do Livro de Apocalipse (Ap 1.9).” (FILLION, Central Gospel, 2004, p. 837).
________________________________

 2. O APOSTOLO DO AMOR TRANSFORMADOR 
    João é um exemplo vívido de como o amor de Jesus pode transformar vidas. O discípulo que Jesus amava experimentou uma profunda mudança, deixando de ser um filho do trovão (Mc 3.17) para se tornar o apóstolo do amor em seus escritos, especialmente nas epístolas (1 Jo 4.7-12; 2 Jo 5,6; 3Jo 5,6). 

2.1. O discípulo que compreendeu o amor
    Durante a Última Ceia, Jesus surpreendeu os discípulos ao assumir o papel de servo, lavando os pés de cada um, inclusive os de João (Jo 13.1-20). Esse gesto de humildade e abnegação revelou um amor sacrificial, em que o próprio Senhor se colocou a serviço dos Seus. Profundamente tocado por esse ato, o apóstolo compreendeu a importância de colocar o próximo em primeiro lugar. 
   Mais tarde, em um momento de intensa proximidade, João reclinou-se sobre o peito de Jesus, buscando saber quem o trairia (Jo 13.23-25). Sem raiva ou amargura, o Mestre respondeu com serenidade, revelando que, mesmo diante da traição, o amor de Deus permanece incondicional. 
    Essas experiências fortaleceram sua compreensão de um amor que se sacrifica, prioriza O próximo e ensina a servir com humildade, refletindo a própria essência de Deus (Jo 15.12;1 Jo 4.19).

2.2. Chamado e entrega irrestrita 
    Desde seu chamado, João demonstrou entrega irrestrita (Mc 1.17,18). Ele integrou o círculo íntimo de Jesus, ao lado de Pedro e Tiago, presenciando momentos cruciais, como a ressurreição da filha de Jairo (Mc 5.37), a Transfiguração (Mt 17.1,2) e a angústia no Getsêmani (Mc 14.32-34). Seu exemplo de lealdade, coragem e amor ficou marcado ao acompanhar o Salvador no Calvário e cuidar de Maria (Jo 19.26,27).

2.3. Parceria apostólica e liderança na Igreja primitiva 
    Após o Pentecostes, João tornou-se parceiro de Pedro em várias ações evangelísticas. Juntos, curaram o coxo na Porta Formosa (At 3.1-7); foram presos (At 4.1-13) e evangelizaram em Samaria (At 8.14-25). 
    Paulo refere-se a João como uma coluna da igreja de Jerusalém (Gl 2.9), destacando seu papel de liderança antes de transferir-se para Éfeso. Sua atuação fortaleceu, decisivamente, a fé de muitas comunidades cristãs (1 Jo 1.1-4; 2 Jo 1-6). 

2.4. Testemunho da Ressurreição e serviço duradouro em Éfeso 
    João correu ao túmulo vazio no dia da Ressurreição (Jo 20.2-4) e reconheceu Jesus após a pesca miraculosa, declarando: É o Senhor (Jo 21.7). 
    Segundo a Tradição, ele ministrou em Éfeso até o final da vida e escreveu suas epístolas aos cristãos da Ásia Menor, fortalecendo a fé das igrejas entre 80-100 d.C.

 3. O ESCRITOR INSPIRADO 
    Para compreender a vida e o ministério de João, é essencial analisar seus escritos, que dão testemunho de seu relacionamento com Cristo (1 Jo 4.19). Apesar das discussões acadêmicas acerca da autoria dos cinco livros atribuídos ao discípulo amado (o evangelho, três epístolas e o Apocalipse), fontes históricas e a tradição dos pais da Igreja confirmam seu papel autoral na literatura joanina.

3.1. O evangelho: testemunho da divindade de Cristo 
    O Evangelho de João se destaca por sua singularidade, tendo como propósito revelar a divindade de Jesus. O livro: 
  • apresenta-o como o Verbo eterno, que se fez carne (Jo 1.1,14), conceito central para fundamentar a Encarnação;
  • inclui explicações detalhadas dos milagres realizados pelo Nazareno — descritos como sinais que atestam Seu poder sobre a Criação (Jo 2.1-11; 11.38-44);
  • registra as declarações “Eu sou” (Jo 6.35; 8.12; 10.9,11; 11.25; 14.6; 15.1), reafirmando a identidade divina de Cristo e estabelecendo uma conexão direta com o nome revelado a Moisés (Jo 8.58; conf. Ex 3.14);
  • oferece testemunhos, como os de João Batista (Jo 1.32-34) e Tomé (Jo 20.28), que confirmam sua crença na divindade de Jesus e Seu papel messiânico.
3.2. As epístolas: reflexões sobre luz, amor e verdade 
    As epístolas de João exploram temas teológicos essenciais e incentivam uma prática cristã autêntica, promovendo uma união harmoniosa entre fé e ação. 
  • a primeira epístola, mais extensa e de tom exortativo, exalta a luz e o amor como expressões da presença de Deus (1 Jo 1.5; 4.7,8); 
  • a segunda epístola, endereçada a uma senhora eleita e seus filhos — podendo indicar uma igreja e seus membros —, alerta sobre o perigo das falsas doutrinas e enfatiza a importância do amor e da fidelidade aos ensinos de Cristo (2 Jo 6-10);
  • a terceira epístola, dirigida a Gaio, ressalta a importância da verdade e menciona questões de liderança e convivência cristã, citando Diótrefes, que se opunha ao apóstolo, e Demétrio, exemplo de bom testemunho (3 Jo 8-12). 
3.3. O Apocalipse: esperança e vitória do Cordeiro 
    O Apocalipse, cujo título significa “revelação”, apresenta uma visão profética de promessa e triunfo. Embora de estilo distinto dos demais livros do Novo Testamento, a teologia do Apocalipse confirma a soberania de Deus sobre a História e a certeza da destruição do mal.
    A mensagem central é a vitória final de Cristo, o Cordeiro que reinará eternamente, reforçando a segurança da Igreja em Seu retorno glorioso (Ap 19.7; 21.9; 11.15). João, ao descrever essas visões, incentiva a fé dos santos na promessa de redenção e no juízo final que libertará o povo de Deus.

 4. LIÇÕES DA VIDA DE JOÃO PARA A JORNADA DE FÉ 

4.1. Seguindo o caminho do amor: a chave para a verdadeira comunhão 
    João, conhecido como o apóstolo do amor, nos ensina que o relacionamento com Deus e com os irmãos deve ser construído em afeição genuína, expressando o cuidado que Cristo demonstrou pela humanidade. Em suas epístolas, ele reforça que Deus é a própria essência do amor (1 Jo 4.8), e que nossa comunhão com Ele se completa quando o cuidado com o próximo se torna uma prática constante e comprometida. Esse vínculo não é abstrato, mas uma força transformadora que nos desafia a buscar reconciliação, a perdoar e a cuidar uns dos outros. A jornada de fé, segundo João, implica viver essa verdade em cada aspecto da vida, como parte de um chamado contínuo a refletir o caráter divino.

4.2. Perseverança na verdade: o compromisso com a fé autêntica 
    Outra lição crucial dos escritos de João para a vida cristã é a importância da integridade e da perseverança. Em tempos de incerteza e falsos ensinamentos, o apóstolo exorta os crentes a permanecerem firmes na doutrina recebida, enfatizando que o ensinamento de Cristo é imutável e indispensável na jornada rumo ao lar celestial (2 Jo 9). João mostra que seguir Jesus exige um compromisso inabalável com esses princípios, rejeitando-se qualquer desvio que possa afastar o crente de uma fé autêntica. A caminhada espiritual, portanto, é marcada pela constância e pela lealdade ao evangelho, o que requer discernimento, força e dedicação. 

CONCLUSÃO
    O chamado de João para se tornar um pescador de homens e sua longa trajetória até a velhice em Éfeso ilustram o impacto profundo e duradouro de seu discipulado em Cristo. De jovem impetuoso e enérgico, ele transformou-se em um dos mais firmes defensores da fé, deixando um legado que ecoa até hoje como simbolo de intimidade, serviço e devoção inabaláveis.
    Como João, somos desafiados por Cristo a deixar nossas redes e andar no caminho do discipulado efetivo e frutífero. Além disso, precisamos aprender com o Mestre os Seus ensinamentos. No entanto, mais que aprendê-los, precisamos praticá-los e reparti-los, para a glória de Deus e edificação de Seu povo.

ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. Quantos livros foram escritos pelo apóstolo João? 
R.: Cinco: o quarto evangelho, três epístolas e Apocalipse.

Fonte: Revista Central Gospel

quarta-feira, 23 de abril de 2025

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR JOVENS - Lição 4 / 2º Trim 2025

A ESSÊNCIA DA VERDADEIRA ADORAÇÃO
 ___/ ___/ _____

Texto de Referência: Sl 29.2 

VERSÍCULO DO DIA
“Ó vinde, adoremos e prostremo-nos: ajoelhemos diante do Senhor que nos criou”, Sl 95.6.

VERDADE APLICADA
O padrão divino para uma adoração eficaz é adorar a Deus em Espírito e em verdade.
 
OBJETIVOS DA LIÇÃO
✔ Entender o que é adoração; 
 Mostrar à adoração segundo o padrão bíblico;
 Explicar que Deus procura os verdadeiros adoradores.

MOMENTO DE ORAÇÃO 
Oremos para que a verdadeira adoração a Deus seja a primazia na vida do cristão.

LEITURA SEMANAL
Seg  Sl 29.2 Dai ao Senhor a glória devida.
Ter  Sl 95.6 Ó, vinde e nos ajoelhemos diante do Senhor.     
Qua  Sl 2.11 Adorem o Senhor com temor.
Qui  Sl 63.4 Adorarei ao Senhor levantando a minha mão.
Sex  Sl 63.1 A nossa alma necessita ter sede de Deus.  
Sáb  Sl 100.2 Prestem culto ao Senhor com alegria.

INTRODUÇÃO 
A Bíblia é um livro de adoração, e para termos uma plena visão sobre a verdadeira adoração é necessário imergirmos alegremente no livro dos Salmos pois, através dos Salmos, tudo nos leva à adoração a Deus com a honra que Lhe é devida.

Ponto-Chave 
"Deus é digno de ser adorado sobre que nos salvou das trevas para Sua tudo e sobre todos".

1. O BOM É ADORAR AO SENHOR 
O salmista no Salmo 122 evidencia todo seu prazer em estar na Casa de Deus para que pudesse adorá-Lo: "Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do Senhor!" (Sl 122.1). Sua narrativa nos faz entender que o salmista entendia que, naquele ambiente, ele estaria mais perto de Deus para adorá-Lo na beleza da Sua santidade. 

1.1. Afinal, o que é adoração? 
No Dicionário Houaiss Conciso (Moderna, 2022, p.23) a palavra "adoração" tem o seguinte significado: culto que se rende a divindade, ou a alguém, ou algo assim considerado. Entretanto, ao estudar a Bíblia, observamos que é infinitamente mais complexa e intensa. Se prestarmos atenção, veremos que, por toda a Bíblia, o ato de adoração sempre fez parte da vida do povo de Deus (Sl 63.4). Dr Russel Shedd, diz que: "Adorar ao Senhor é uma responsabilidade nossa de glorificar ao nosso Criador, de honrar nosso Pai, Aquele que nos salvou das trevas para Sua maravilhosa luz". 

1.2. Somos convocados à adoração
Adoração é um ato de sujeição ao Eterno Deus de Israel. A adoração deve ser dirigida ao Senhor e não ao homem (Sl 95.6). Na bagagem de um adorador não pode faltar um coração integro (Sl 119.7). O Pastor Elias Croce (Revista Betel Dominical 4° Trimestre de 2016 - Lição 1), escrevendo sobre o ato de adorar a Deus, relatou: "Para entrar na presença de Deus, supõe-se que o adorador saiba o que está fazendo e tenha legitimidade para isto." É sempre bom destacar que, no entender dos salmistas, a adoração ao Senhor abrange louvores, contentamento, reverência, proclamação e também submissão.

Refletindo
A essência da adoração é reconhecer a presença de Deus na sua vida, e relacionar a sua vida Aquela presença" 
Myer Pearlman

2. A VERDADEIRA ADORAÇÃO 
O livro dos Salmos sempre foi utilizado no decorrer da História do povo de Deus, como manancial poético na adoração individual ou coletiva. Sem negar toda a sua relevância, os Salmos nos instruem sobre o fundamental motivo da nossa vida: adorar o único e soberano Deus (Sl 135.5). 

2.1. Adoração segundo o padrão bíblico
O salmista, no Salmo 95, experimentou um enorme encanto em adorar ao Senhor, e se dedicou ao trabalho de convidar a todos a estabelecer uma adoração sincera ao Deus em Israel (Sl 95.6). Nos versos 1 e 2, revelam o conteúdo da adoração: cantar e celebrar. O Bispo Abner Ferreira (Salmos: uma referência para a vida de adoração e oração do cristão, 2020, p.105), diz que: "Por certo, o salmista possuía uma constelação de atributos relacionados à arte de adorar ao Senhor." Neste Salmo, o salmista nos convida a adorar a Deus e cantar com alegria o Seu nome e reconhecer a Sua soberania (Sl 95.3).

2.2. O Salmo de convite 
Em sua trajetória, o Salmo 95 reconstitui uma importante etapa de abrangência e agudeza com que aborda o convite a adoração a Deus (Sl 95.6). Como diz Derek Kidner (Salmos 1-150, Introdução e Comentário, Vida Nova, 2000, p. 366): "Cada um dos três verbos principais do v.6 implica em abaixar-se diante de Deus, sendo que a palavra padrão para adorar nas Escrituras significa prostrar-se." Esta observação é fundamental na análise literária deste Salmo que tem sido chamado de o "Salmo de Convite", pela busca mais abrangente do salmista em nos convidar a adorarmos ao Senhor, porque somente Ele tem a soberana distinção e é o único Senhor que deve ser adorado pelo Seu grande poder (Sl 95.4,5). 

3. A GRAÇA DA ADORAÇÃO 
Não podemos deixar de considerar quais implicações e benfeitorias a adoração tem para nossa vida. O salmista diz que somos guardados por um Deus que estabeleceu o Seu trono bem firme no céu; e de lá, Ele como Rei possui o comando de tudo (Sl 103.19). 

3.1. Jovem adore ao Senhor com todas as suas forças 
O salmista no Salmo 47 convoca a todos a aplaudirem ao Senhor. Ele nos exorta a cantarmos ao Senhor com todas as nossas forças (Sl 47.1). Isso inclui a participação direta dos jovens. Não é à toa que o Apóstolo João, em sua primeira Carta, afirma que os jovens são fortes (1Jo 2.14). No Salmo 103.5, Davi diz que, quem enche sua boca de bens, tem a sua mocidade renovada como a da águia. Podemos dizer que o Senhor convoca todos os jovens para segui-Lo e servi-Lo neste mundo para fazerem a diferença. É relevante dizer ainda que os jovens que louvam ao Senhor de todo coração, possuem mais força para encarar e resistir a pornografia, a prostituição, aos jogos violentos, as sagacidades das redes sociais, as más companhias, as lutas da carne, aos vícios e etc. 

3.2. Deus procura os verdadeiros adoradores
Adoração é dar louvor, honra e glória a Deus. Tomemos como referencial comparativo que a Bíblia nos mostra que devemos adorar a Deus e lhe render graças em qualquer situação. Isso nos conduz a pensar que adorar a Deus é dedicar a Ele o nosso amor, adoração, serviço e entrega (Sl 99.5). Quando adoramos a Deus, mostramos que Ele é nosso único Deus (Sl 95.6). Podemos aprender através desta lição que jamais um cristão deve negligenciar a grande importância da verdadeira adoração a Deus em sua vida. Deus procura os verdadeiros adoradores, e não as celebridades (Jo 4.23,24)!

SUBSIDIO PARA O EDUCADOR
Vivemos para adorar. Deus criou o homem para que este O adorasse (Ef 1.11,12). O combustível da adoração é a comunhão com Deus. Uma comunhão verdadeira e despretensiosa começa em um lugar secreto. Adoração é decidir investir a vida no Eterno. É quando nos redescobrimos em Deus e todas as demais coisas são periféricas diante de tão grande descoberta. Deus não procura adoração, mas adoradores. Deus procura o ser que O adora, não o produto. Ainda existem os verdadeiros adoradores, um remanescente. Gente que caminha na fé. Gente que faz da vida um louvor a Deus, e da Bíblia, a luz que ilumina o caminhar (Sl 119.105). Gente que não se vende no balcão da banalidade consumista. Gente que adora por natureza. Uma natureza transformada à luz da Palavra de Deus e do encontro com o Cristo das Escrituras. Quando a adoração é feita assim, reencontra sua razão de ser e fazer. [..] Fomos chamados para adorar a Deus em tudo que fizermos; nossas atitudes devem ser transformadas em adoração. Fonte: (Pr. Elias Croce. Revista Betel Dominical 40 Trimestre de 2016 - Lição 1).

CONCLUSÃO
A verdadeira adoração não é ofertada a Deus por obrigação ou medo, mas com amor e devoção a Ele por tudo que Ele é. Uma vida de obediência e observância à Palavra, leva-nos à comunhão e adoração a Deus em espírito e em verdade, isto é, de todo coração, com a ajuda do Espírito Santo.

Complementando
A verdadeira adoração a Deus é um ato integral que envolve palavras, ações e uma vida dedicada a Ele.

Eu ensinei que:
A verdadeira adoração a Deus é um ato integral que envolve palavras, ações e uma vida dedicada a Ele.

Fonte: Revista Betel Conectar

terça-feira, 22 de abril de 2025

ESCOLA DOMINICAL BETEL SUBSÍDIO - Lição 4 / 2º Trim 2025


AULA EM 27 DE ABRIL DE 2025 - LIÇÃO 4

(Revista Editora Betel)

Tema: O cuidado e apoio aos obreiros: um pilar essencial para a expansão do Reino de Deus


TEXTO ÁUREO
“Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho” 1 Coríntios 9.14.

VERDADE APLICADA
De acordo com as Escrituras, cada membro do Corpo de Cristo é responsável pelo cuidado e sustento dos obreiros fiéis no exercício do ministério cristão.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Ressaltar o cuidado de Deus com Seus obreiros.
Saber que Deus ampara quem socorre Seus obreiros.
Compreender que o cuidado dos obreiros é dever da igreja.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

1 CORÍNTIOS 9
3 Esta é a minha defesa para com os que me condenam.
4 Não temos nós direito de comer e de beber?
7 Quem jamais milita à sua própria custa? Quem planta a vinha e não come do seu fruto? Ou quem apascenta o gado e não come do leite do gado?
12 Se outros participam deste poder sobre vós, por que não, mais justamente, nós? Mas nós não usamos deste direito; antes, suportamos tudo, para não pormos impedimento algum ao evangelho de Cristo.
13 Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar participam do altar?

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | 1Cr 29.9 A alegria do povo em ofertar a Deus.
TERÇA | Sl 37.17 O Senhor sustenta os justos.
QUARTA | Pv 11.25 A alma generosa prosperará.
QUINTA | 1Tm 5.18 Digno é o obreiro do seu salário.
SEXTA | Hb 13.5 Devemos fugir da avareza.
SÁBADO | Hb 13.7 Devemos honrar nossos líderes.

HINOS SUGERIDOS: 297, 484, 535

INTRODUÇÃO 
Professor(a), esta lição fala diretamente daqueles que possuem a responsabilidade de levar o Evangelho adiante e em como eles são cuidados por Deus. A lição também fala como Deus cuida daqueles que cuidam de Seus obreiros. 
Nesta lição, abordaremos os princípios bíblicos envolvidos no sustento dos obreiros cristãos e a responsabilidade dos membros do Corpo de Cristo, analisando alguns relatos bíblicos sobre o sustento dos sacerdotes, levitas e profetas nos tempos do AT. O Reino de Deus é organizado e justo, e o Senhor não exigiria que nós trabalhássemos sem qualquer ganho, pois dessa forma, teríamos bem menos obreiros do que temos hoje, não porque os obreiros são interesseiros, mas porque eles também possem família, sonhos e projetos. 

PONTO DE PARTIDA – Quem cuida de quem cuida da obra de Deus, é cuidado por Ele.

1- O cuidado de Deus com os obreiros
Deus vocacionou alguns homens ao sacerdócio para que cuidassem do Tabernáculo e fossem Seus mediadores junto ao povo (Nm 18.9). Devido a essas responsabilidades, Deus passou a cuidar do sacerdote e de sua família (Nm 18.8).

1.1. O cuidado de Deus com os sacerdotes.
Deus separou homens para o sacerdócio, garantindo o seu sustento; e ainda escolheu levitas para o trabalho no Tabernáculo, cuidando do sustento deles também (Nm 18.18, 21-28; Dt 14.27-29). Esse cuidado com os obreiros revela o zelo do Senhor com Sua Obra. Os escolhidos deveriam se empenhar no serviço no Tabernáculo, mantendo as coisas de Deus organizadas e se consagrando ao serviço sagrado (Êx 28.1). Podemos observar aqui que o Senhor separou a família inteira de Arão para o serviço sacerdotal, ou seja, envolveu toda a sua casa, veja:

"Depois, tu farás chegar a ti teu irmão Arão e seus filhos com ele, do meio dos filhos de Israel, para me administrarem o ofício sacerdotal, a saber: Arão e seus filhos Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar.", Êxodo 28.1

Isso mostra que o serviço da Obra de Deus sempre envolve toda a família, querendo ou não, os obreiros hoje precisam da cooperação de seus lares, porque dificilmente um obreiro trabalhará bem, se sua casa não estiver envolvida na obra.
Deus esperava atenção integral ao serviço em Sua Casa, pois isso garantiria a excelência do culto ao Senhor. Para desempenhar com zelo essa missão, os levitas seriam recompensados pelo ministério que exerciam na tenda da congregação (Nm 18.21). Ou seja, no primeiro ofício sacerdotal instituído nas Escrituras, o Senhor já estabeleceu as regras básicas e nessas regras incluíam a recompensa pelo trabalho:

"E eis que aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel por herança, pelo seu ministério que exercem, o ministério da tenda da congregação.", Números 18.21 

Esse pagamento era para o sustento dos sacerdotes, não para ficarem ricos, mas para terem provisões.

Para adquirir este subsídio completo, siga as instruções abaixo:

 
ATENÇÃO: PARA RECEBER ESSE SUBSÍDIO COMPLETO SIGA ESSES DOIS PASSOS SIMPLES:

1. ENVIE UMA PEQUENA CONTRIBUIÇÃO DE R$ 3,00 PARA A CHAVE PIX 48998079439 (Marcos André)
2. ENVIE O COMPROVANTE OU INFORME O PAGAMENTO PARA O CONTATO WHATSAPP 48 998079439

Obs: lhe enviaremos O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL, os arquivos PDF e editável do subsídio, para o whats ou email.

Se desejar, pode fazer um único pix e deixar agendado as próximas lições!
___________________________________________________________

Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)

ESCOLA DOMINICAL CPAD SUBSÍDIO - Lição 4 / 2º Trim 2025


AULA EM 27 DE ABRIL DE 2025 - LIÇÃO 4
(Revista Editora CPAD)

Tema: Jesus – O Pão da Vida



TEXTO ÁUREO
“Eu sou o pão da vida.” (Jo 6.48)

VERDADE PRÁTICA
Jesus é o Pão da Vida que sacia a fome espiritual de todo ser humano.

LEITURA DIÁRIA

Segunda – Jo 6.30,31 Jesus é a revelação do Pão do Céu
Terça – Jo 6.41,42 Jesus, o Pão que desceu do céu
Quarta – Jo 6.52-56b Jesus, a Verdade revelada nos símbolos da carne e do sangue
Quinta – Jo 7.6-8 A chegada da presente hora de Jesus
Sexta – Jo 8.31,32 Jesus, a Verdade que liberta
Sábado – Jo 8.41-47 Jesus, a Verdade vinda do Pai

Hinos Sugeridos: 15, 291, 432 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

João 6.1-14
1- Depois disso, partiu Jesus para o outro lado do mar da Galiléia, que é o de Tiberíades.
2-E grande multidão o seguia, porque via os sinais que operavam sobre os enfermos.
3-E Jesus subiu ao monte e assentou-se ali com os seus discípulos.
4-Ea Páscoa, a festa dos judeus, estava próxima.
5-Então, Jesus, levantando os olhos e vendo que uma grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe: Onde compraremos pão, para estes comerem?
6-Mas dizia isso para o experimentar; porque ele bem sabia o que havia de fazer.
7- Filipe respondeu-lhe: Duzentos dinheiros de pão não lhe bastaram, para que cada um deles tome um pouco.
8- E um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe:
9- Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos, mas que é isso para tantos?
10- E disse Jesus: Mandai assentar os homens. E havia muita relva naquele lugar. Assentaram-se, pois, os homens em número de quase cinco mil.
11- E Jesus, tomou os pães e, havendo dado graças, repartiu-os pelos discípulos, pelos que estavam assentados, e igualmente também os peixes, quanto eles queriam.
12- E quando estavam saciados, disse aos seus discípulos: Recolhi os pedaços que sobejaram, para que nada se perca.
13- Recolheram-nos, pois, e encheram doze cestos de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobejaram aos que haviam comido.
14- Vendo, pois, aqueles homens o milagre que Jesus tinha feito, diziam: Este é verdadeiramente o profeta que devia vir ao mundo.

INTRODUÇÃO
Professor(a), esta lição vai se concentrar no contraste entre a necessidade espiritual do ser humano e suas necessidades humanas, analisando o milagre da multiplicação dos pães e o duro discurso de Cristo em seguida, e também apresentando Jesus como o pão do Céu.
O Senhor multiplicou pães e peixes para saciar a fome de uma grande multidão. No entanto, Ele notou que as pessoas estavam focadas apenas nas suas necessidades materiais, preocupando-se unicamente em satisfazer a sua fome imediata. A lição desta semana visa demonstrar que somos dependentes de Deus. Essa dependência não se limita às necessidades materiais, mas, acima de tudo, refere-se à nossa necessidade espiritual, que só o “Pão da Vida” pode satisfazer plenamente. No dia seguinte, aquela mesma multidão que se alimentou do pão que foi multiplicado, foi atrás de Jesus até Cafarnaum e Jesus não aprovou o fato de a multidão o estar buscando por causa do alimento que Ele havia multiplicado, e daí o Senhor nos deixou ensinamentos importantes que veremos na lição.

Palavra-Chave: Vida

I- JESUS, A MULTIDÃO E O MILAGRE DA MULTIPLICAÇÃO

1- A multiplicação de pães e peixes.
O Evangelho de João relata um dos mais impressionantes milagres de Jesus, quando Ele conseguiu alimentar quase cinco mil homens com “cinco pães e dois peixinhos” (v.9). A narrativa do milagre dos pães e peixes está presente nos quatro Evangelhos (Mt 14.13-21; Mc 6.32-44; Lc 9.10-17). Alguns milagres e eventos tiveram grande notoriedade entre os primeiros cristãos e por isso entraram nos quatro Evangelhos, tais como o nascimento de Jesus, o batismo, a tentação, e outros. E a multiplicação dos pães e peixes teve repercussão por ser um sinal espantoso, mas também muito simbólico, pois os elementos, pão e peixe, representam, respectivamente, alimento espiritual e almas, é o que Jesus multiplica hoje no tempo da Graça.
No capítulo 6, versículo 1, João começa com a expressão: “Depois disso”. Esta frase refere-se aos acontecimentos que se seguiram às palavras de Jesus dirigidas aos judeus em Jerusalém, durante a provável Festa da Páscoa mencionada no capítulo 5. Ou seja, os capítulos 5 e 6 fazem parte da mesma narrativa, é como se o evangelista fizesse apenas uma pequena pausa e continuasse a narrar o próximo evento. Aqui o comentarista classifica a festa como "provável Festa da Páscoa", porque o início do capítulo 5 não fala que festa foi aquela:

"Depois disto havia uma festa entre os judeus, e Jesus subiu a Jerusalém.", João 5.1 

E o interessante, é que o capítulo 5, também se liga com o 4 pela mesma expressão "Depois disto...".


=> Para adquirir este subsídio completo, siga as instruções abaixo:

ATENÇÃO: PARA RECEBER ESTE SUBSÍDIO COMPLETO SIGA ESTES DOIS PASSOS SIMPLES:

1. ENVIE UMA PEQUENA CONTRIBUIÇÃO DE R$ 3,00 PARA A CHAVE PIX 48998079439 (Marcos André)

2. ENVIE O COMPROVANTE OU INFORME O PAGAMENTO PARA O CONTATO WHATSAPP 48 998079439

Obs: lhe enviaremos O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL, os arquivos PDF e editável do subsídio, para o whats ou email.

Se desejar, pode fazer um único pix para todas as lições do trimestre e deixar agendado conosco!
___________________________________________________________

Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)

segunda-feira, 21 de abril de 2025

ESCOLA DOMINICAL EDITORA BETEL - Lição 4 / 2º Trim 2025

O cuidado e apoio aos obreiros: um pilar essencial para a expansão do Reino de Deus
27 de Abril de 2025



TEXTO ÁUREO
“Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho” 1 Coríntios 9.14.

VERDADE APLICADA
De acordo com as Escrituras, cada membro do Corpo de Cristo é responsável pelo cuidado e sustento dos obreiros fiéis no exercício do ministério cristão.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Ressaltar o cuidado de Deus com Seus obreiros.
Saber que Deus ampara quem socorre Seus obreiros.
Compreender que o cuidado dos obreiros é dever da igreja.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

1 CORÍNTIOS 9
3 Esta é a minha defesa para com os que me condenam.
4 Não temos nós direito de comer e de beber?
7 Quem jamais milita à sua própria custa? Quem planta a vinha e não come do seu fruto? Ou quem apascenta o gado e não come do leite do gado?
12 Se outros participam deste poder sobre vós, por que não, mais justamente, nós? Mas nós não usamos deste direito; antes, suportamos tudo, para não pormos impedimento algum ao evangelho de Cristo.
13 Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar participam do altar?

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | 1Cr 29.9 A alegria do povo em ofertar a Deus.
TERÇA | Sl 37.17 O Senhor sustenta os justos.
QUARTA | Pv 11.25 A alma generosa prosperará.
QUINTA | 1Tm 5.18 Digno é o obreiro do seu salário.
SEXTA | Hb 13.5 Devemos fugir da avareza.
SÁBADO | Hb 13.7 Devemos honrar nossos líderes.

HINOS SUGERIDOS: 297, 484, 535

MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que Deus levante homens e mulheres que honrem seus líderes.

INTRODUÇÃO
Nesta lição, abordaremos os princípios bíblicos envolvidos no sustento dos obreiros cristãos e a responsabilidade dos membros do Corpo de Cristo, analisando alguns relatos bíblicos sobre o sustento dos sacerdotes, levitas e profetas nos tempos do AT.

PONTO DE PARTIDA – Quem cuida de quem cuida da obra de Deus, é cuidado por Ele.

1- O cuidado de Deus com os obreiros
Deus vocacionou alguns homens ao sacerdócio para que cuidassem do Tabernáculo e fossem Seus mediadores junto ao povo (Nm 18.9). Devido a essas responsabilidades, Deus passou a cuidar do sacerdote e de sua família (Nm 18.8).

1.1. O cuidado de Deus com os sacerdotes.
Deus separou homens para o sacerdócio, garantindo o seu sustento; e ainda escolheu levitas para o trabalho no Tabernáculo, cuidando do sustento deles também (Nm 18.18, 21-28; Dt 14.27-29). Esse cuidado com os obreiros revela o zelo do Senhor com Sua Obra. Os escolhidos deveriam se empenhar no serviço no Tabernáculo, mantendo as coisas de Deus organizadas e se consagrando ao serviço sagrado (Êx 28.1). Deus esperava atenção integral ao serviço em Sua Casa, pois isso garantiria a excelência do culto ao Senhor. Para desempenhar com zelo essa missão, os levitas seriam recompensados pelo ministério que exerciam na tenda da congregação (Nm 18.21).

Pastor Fernando Alves: “Deus nos ensina na Sua Palavra que devemos ofertar com gratidão, pelas bênçãos que Ele nos concede, por Sua infinita bondade, para a Sua casa. Os israelitas foram ensinados a levar dos seus bens para o Senhor. Desse modo, os sacerdotes eram também abençoados. Pela Palavra de Deus vemos que, sempre que o povo assim procedia, a bênção do Senhor era abundante sobre o Seu povo".

1.2. A oferta e os sacerdotes.
Deus mandou que as ofertas de manjares fossem entregues nas mãos dos filhos de Arão (Lv 2.2). Quando o ofertante apresentava sua oferta, o sacerdote tinha o direito de ficar com parte dela, queimando incenso sobre o altar como cheiro suave ao Senhor. Para comer da oferta, era imprescindível ter uma vida santa. Segundo a Bíblia de Estudo Wiersbe, “quando alguém da família sacerdotal fosse comer dos sacrifícios dados a Deus, era necessário se purificar cerimonialmente e tratar o alimento com reverência: ele havia sido santificado ao ser apresentado a Deus”.

Pastor Fernando Alves: “Este sacrifício nos ensina que devemos trazer nossas ofertas para serem entregues nas mãos daqueles que estão com essa responsabilidade na Casa do Senhor. Como foi agradável ao Senhor que assim fosse com a nação de Israel, também é agradável a Deus que este mesmo princípio hoje seja um fundamento em Sua Igreja. Assim como Deus abençoou o Seu povo no passado, Ele também abençoa o Seu povo hoje”.

1.3. A responsabilidade dos obreiros com as ofertas. 
As ofertas para os sacerdotes deviam seguir o que foi estabelecido por Deus: “E o que sobejar (…)”, Lv 2.3. Por isso, competia aos sacerdotes cuidar para que as ofertas não fossem profanadas, como fizeram Nadabe e Abiú, filhos de Arão (Lv 10.2). A maneira como esses dois sacerdotes trataram as coisas de Deus demonstra rebelião, um pecado comparado à feitiçaria. A vocação dada pelo Senhor é uma honra que traz consigo grande responsabilidade, por isso não deve ser negligenciada. Nadabe e Abiú não honraram o seu ministério, tratando as coisas do Senhor como algo secundário e sem importância, apesar de todos os privilégios de que desfrutavam junto à congregação de Israel.

Bíblia de Estudo Cronológico Aplicação Pessoal: “Os irmãos Nadabe e Abiú tiveram problemas juntos. Embora pouco se saiba sobre seus primeiros anos, a Bíblia nos dá uma abundância de informações sobre o ambiente em que eles cresceram. Nascido no Egito, foram testemunhas oculares dos atos poderosos de Deus no Êxodo. Eles viram seu pai Arão, seu tio Moisés, e sua tia Miriã em ação muitas vezes. Eles tinham conhecimento em primeira mão sobre a santidade de Deus como poucos homens já tiveram, e pelo menos por um tempo, seguiram a Deus de todo o coração (Lv 8.36). Mas em um momento crucial, eles decidiram tratar as claras instruções de Deus com indiferença. A consequência de seu pecado foi ardente, imediata e chocante para todos”.

EU ENSINEI QUE:
A Bíblia relata o cuidado especial de Deus com Seus obreiros.

2- Dando honra aos obreiros
É válido o obreiro receber auxílio da igreja à qual serve. Tomemos como referencial o que disse o Apóstolo Paulo à igreja em Corinto: “Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho”, 1Co 9.14.

2.1. O obreiro é digno do seu salário. 
Deus se agrada de abençoar Seus filhos, por isso devemos ser igualmente abençoados. Deus é abundante em graça (2Co 9.8) e nos ensina a reconhecer o trabalho de nossos líderes (1Ts 5.12). Ele nos chama para abençoar Seus obreiros porque, quando abençoamos, somos abençoados (Pv 11.25).

Deus tem prazer em abençoar os obreiros que se empenham no ensino da Palavra, pois são pessoas dignas do salário que recebem (1Tm 5.17,18). É importante compreender esse princípio, pois muitos obreiros se desgastam e abrem mão de seus projetos pessoais para exercer o ministério que o Senhor lhes confia.

2.2. Honrando os obreiros que se empenham na Obra de Deus.
No ΑΤ, ο povo abençoava os sacerdotes com suas ofertas (Lv 2.2). Hoje, apesar das recomendações bíblicas sobre o assunto, muitos crentes se opõem a essa ordenança. Talvez isso aconteça por falta de conhecimento das Escrituras ou pelo declínio ético que tem invadido muitos ministérios. Frente a isso, é oportuno buscar entendimento nos textos que tratam da manutenção dos obreiros de Deus, como: 1 Timóteo 5.17,18; 1 Coríntios 9.4-11; 2 Coríntios 11.8; Gálatas 6.6; 1 Pedro 5.2. Essas passagens abordam a importância do sustento pastoral, fato que está ligado à saúde espiritual da Igreja e de seus líderes.

Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal: “Os líderes fiéis da igreja devem ser apoiados e estimados. Eles são frequentemente alvos de críticas porque a congregação tem expectativas que não são realistas. Como você trata os líderes da sua igreja? Você gosta mais de encontrar erros ou de mostrar a sua estima? Será que eles recebem apoio financeiro suficiente, permitindo que vivam sem preocupações e tenham as necessidades de suas famílias suprimidas. Jesus e Paulo enfatizaram a importância de dar apoio financeiro àqueles que nos lideram e ensinam”.

2.3. Cuidar dos obreiros é um compromisso de fé.
Faz parte da vida cristã honrar e respeitar os obreiros da Casa de Deus. O pastor é a autoridade estabelecida por Deus como guia ministerial e profético da igreja. Esse é um compromisso sério, diante de Deus e dos homens, pois está diretamente ligado à orientação dada às ovelhas, ao rebanho do Senhor (1Pe 4.10). Como orientou o Apóstolo Paulo a Timóteo: “Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina”, 1Tm 5.17.

Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal: “Os presbíteros que trabalham arduamente pelos crentes, acrescentando às suas responsabilidades tanto o pregar quanto o ensinar, deveriam receber um salário. Paulo fundamentou esta recomendação de que os presbíteros deveriam ser pagos citando primeiro o Antigo Testamento (Dt 25.4), e depois as palavras do próprio Jesus (Mt 10.10; Lc 10.7)”

EU ENSINEI QUE:
O pastor é a autoridade estabelecida por Deus como orientador da igreja.

3- O Senhor sustenta os Seus
O profeta Elias experimentou o cuidado de Deus, que o sustentou em momentos de muita adversidade (1Rs 17.5-15). Ele aceitou o cuidado de Deus, a Quem submeteu sua vida, recebendo o necessário para continuar na caminhada que lhe havia sido proposta.

3.1. O sustento de Deus ao Seu ungido.
Elias desafiou o poderio do rei Acabe e de sua esposa, Jezabel, por isso o profeta teve a vida ameaçada (1Rs 19.1,2). Elias, porém, servia a Deus com zelo, e Deus sustentou a vida do Seu ungido de maneira admirável (Mt 10.29-31) em três ocasiões. Na primeira delas, Elias estava junto ao riacho de Querite, onde os corvos lhe entregavam pão e carne pela manhã e à tarde, e ele bebia a água do riacho (1 Rs 17.5,6). Num segundo momento, mesmo em tempos de crise, Deus usou uma viúva de poucos recursos para sustentar o profeta (1 Rs 17.9). Por fim, em outra ocasião adversa, um anjo do Senhor provisionou o que Elias precisava duas vezes (1 Rs 19.7).

Bispo Abner Ferreira: “O juízo divino que veio sobre o reino de Acabe não caiu sobre a vida do profeta Elias. Ele foi orientado por Deus para ficar junto ao ribeiro e depois dirigir-se à casa de uma viúva. De forma sobrenatural, foi Elias sustentado pelo Senhor até que o juízo veio ao fim, ao cabo de três anos. Da mesma maneira, sabe o Senhor sustentar os seus em meio às crises atuais e prover o necessário para a nossa sobrevivência. (…) O Senhor ainda hoje tem Sua maneira de sustentar seus servos em momentos de necessidade (Ne 9.21)”.

3.2. Deus prepara socorro aos Seus servos.
Obadias, administrador encarregado pelo palácio de Acabe e Jezabel (1Rs 18.3-16), muito temia ao Senhor. Mesmo vivendo no reino do Norte, um ambiente inóspito e de fome extrema, Obadias foi usado para alimentar e esconder cem profetas de Deus para que eles não fossem mortos por Jezabel, a rainha idólatra (1Rs 18.13). A escassez de pão e água certamente foi um desafio para Obadias, que conseguiu sustentar os cem profetas sem ser notado. Esse fato nos leva a crer que Obadias também foi sustentado pelo Senhor durante o tempo em que colocou a própria vida em risco para cuidar daqueles homens de Deus.

Bispo Abner Ferreira: “Deus sustenta os Seus. Em meio à crise da seca (1Rs 18.5), houve o encontro do profeta Elias com Obadias, o mordomo do rei. Ele relatou a Elias como o Senhor o usou para sustentar seus profetas em meio às adversidades (1Rs 18.13). A narrativa de Obadias encerra uma verdade: Deus usa todos os recursos para livrar da fome os Seus servos fiéis (Sl 33.18,19)”.

3.3. O cuidado de Deus com Seu ungido.
Quando o profeta falava em nome de Deus, era como se o próprio Deus estivesse falando pela boca do homem (Ez 12.1; 13.1; 22.1, 17; 27.1; 28.20; 36.16; Jr 13.8; 24.4; Zc 8.1). Quando ia a Suném, o profeta Eliseu era alimentado por uma mulher rica, em cuja casa não faltava pão (2Rs 4.8). Ela teve uma boa impressão de Eliseu ao observar seu comportamento (2Rs 4.9), e Deus a moveu a mostrar bondade e generosidade ao profeta. Assim, ela pediu ao marido que construísse um pequeno quarto na casa, onde o profeta poderia descansar quando estivesse na cidade (2Rs 4.10).

Warren Wiersbe: “Sentiu o desejo de servir ao Senhor servindo ao seu profeta. Temos a impressão de que faltava ao marido dela o mesmo discernimento espiritual, mas pelo menos ele não se opôs à hospitalidade que a esposa ofereceu ao pregador itinerante”.

EU ENSINEI QUE:
O profeta Elias aceitou o cuidado de Deus, recebendo o necessário para continuar na caminhada que lhe havia sido proposta.

CONCLUSÃO
Deus não deixa Seus obreiros sem provisão. Ele lhes envia os recursos necessários, levantando pessoas para alimentar e abrigar aqueles que se empenham pelo Reino.
  

Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)