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terça-feira, 24 de outubro de 2023

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR - Lição 5 / 4º Trim 2023

PAULO, RUMO À EUROPA
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TEXTO DE REFERÊNCIA: At 16.25-30

LEITURA SEMANAL

Seg I At 15.39 Paulo e Barnabé se separam na missão.
Ter I At 15.40,41 Paulo e Silas partem para a Ásia Menor.
Qua I At 16.9,10 Paulo tem uma visão para que vá em direção à Macedônia.
Qui l At 16.18 A libertação de uma jovem escrava que tinha espírito de adivinhação.
Sex I At 16.26 Deus providencia um terremoto que abala os fundamentos do cárcere. 
Sab 1 At 17.22,23 Paulo prega no centro cultural e filosófico do Império Romano, Atenas.

VERSÍCULO DO DIA
"E Paulo, tendo escolhido a Silas, partiu, encomendado pelos irmãos à graça de Deus," At 15.40.

VERDADE APLICADA
A Obra do Senhor é cheia de desafios, mas em Deus encontramos a força e o encorajamento necessário para o cumprimento com excelência.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Explicar as características da Segunda Viagem Missionária de Paulo;
Expor os eventos significantes da viagem a Filipos;
Apresentar os eventos significantes da viagem na Grécia.

INTRODUÇÃO
A Segunda Viagem Missionária é cheia de novos desafios, Paulo e seus amigos sofreram perseguições, prisões, zombarias, mas Deus foi glorificado por aqueles homens que dedicaram sua vida para anunciar o Evangelho, de modo que várias almas foram salvas e Igrejas estabelecidas.

Ponto Chave 
"A Segunda Viagem Missionária é repleta de desafios e de sucessos."

1 - SEGUNDA VIAGEM MISSIONÁRIA
A Segunda Viagem Missionária de Paulo é caracterizada por desafios, discordância entre Paulo e Barnabé, prisões, e perseguições, mas também é cheia de frutos de modo que várias almas se rendem aos pés do Senhor.

1.1. Paulo e Barnabé se separam
Paulo sente que deveria visitar as Igrejas estabelecidas na Primeira Viagem, para ver como estavam os irmãos (At 15.36). Barnabé sugere que levem João Marcos (At 15.37), mas Paulo não concorda, pois João Marcos não permaneceu até o fim da primeira comissão (At 15.38). A divergência entre eles fez com que se formasse dois grupos missionários de frentes distintas. Os cristãos nem sempre concordam em tudo, mas as diferenças podem ser minimizadas quando aceitamos a diferença do outro. Apesar de Marcos ser o pivô da separação de Barnabé e Paulo, vemos que ele foi importantíssimo para o ministério paulino (Cl 4.10).

1.2.  Paulo e Silas partem em direção a Ásia menor
A Ásia Menor era a região à oeste do continente asiático entre o mar Egeu, Negro e Mediterrâneo, e, deste território, fazia parte também a Galácia. Paulo cruza as cidades de Tarso, Derbe, Listra e Icônio. Essa primeira etapa de sua viagem, diferentemente da primeira, foi realizada por terra. O Espírito Santo os orientou a não adentrarem pela Ásia, e, por este motivo, foram em direção à Bitínia, ao norte (At 16.7). Determinadas vezes, Deus vai dizer "não". Quando aceitamos Jesus em nossa vida, reconhecemos que é Ele quem direciona os nossos passos, devemos confiar que Seus planos são melhores e maiores do que os nossos (1Co 2.9).

Refletindo
"O objetivo final e mais elevado da Evangelização não é o bem-estar dos homens, nem mesmo sua bem-aventurança, mas a glorificação de Deus."
R. B. Kuiper

2 - PAULO E SILAS EM FILIPOS
Chegando a Trôade, Paulo tem uma visão de um varão que impele-os a ir em direção à Macedônia (At 16.9).

2.1. Guiado pelo Espírito à Macedônia
Após a visão recebida (At 16.9), Paulo tem uma direção bem definida pelo Espírito Santo, ir a Macedônia. O Espírito nos conduz aos lugares corretos e também nos orienta a desviar de caminhos errados. Uma vida pautada pela ação do Espírito é plena da bênção e da ação de Deus, contudo isso não nos exime das provações que devemos passar. Paulo e Silas, fazendo uso do nome poderoso de Jesus, libertaram uma jovem escrava do poder do diabo (At 16.18), e por isso foram presos, mas, no cárcere, Deus enviou um tão grande terremoto que os libertou (At 16.26). Deus pode ou não nos livrar do cárcere ou da cova dos leões, mas permanece sempre conosco em todas as adversidades e tribulações.

2.2. A Igreja Filipense
Em Trôade, Paulo, Silas, Timóteo e Lucas embarcaram em um navio e seguiram para a Samotrácia, Neápolis e Filipos. A cidade de Filipos ficava em uma região estratégica onde passava a via Egnátia, principal rota que ligava as províncias da Itália. Paulo fez menção do Evangelho para as mulheres que se reuniam próximo ao rio, de modo que Lídia, ao se converter, foi batizada (16.14,15). Os fatos subsequentes são significantes, a libertação da escrava (At 16.16 18), a prisão de Paulo e Silas (At 16.19-23), o terremoto e a libertação dos missionários (At 16.26), a conversão do carcereiro e a salvação de sua vida e de sua família (At 16.23-33). Grandes coisas fez o Senhor em Filipos, tão somente por Paulo e Silas terem obedecido a direção do Senhor.

3 - RUMO À GRÉCIA
Após os eventos em Filipos, os missionários seguem passando por Anfípolis, Apolônia, chegando em Tessalônica (At 17.1). Tessalônica era uma das cidades mais ricas e gozava de grande influência na Macedônia.

3.1. Em Tessalônica e em Beréia
Em Tessalônica, Paulo pregou durante três sábados consecutivos a crucificação e ressurreição de Cristo nas sinagogas (At 17.2,3), de modo que vários judeus e gentios se converteram ao Evangelho. A mensagem da cruz é sempre atual e é o testemunho do amor de Deus para conosco. Após um tumulto na casa de Jasom (At 17.5,6,10), Paulo foi forçado a sair da cidade, de modo que enviaram Paulo e Silas para Beréia. Em Beréia, os bereanos escutavam e checavam as Escrituras, e muitos se converteram (At 17.13-15). Consultar as Escrituras deve ser uma rotina na vida do cristão, ainda mais com as redes sociais, onde existe um "cardápio" de inúmeras informações, onde muitos se autointitulam mestres. Devemos ter cuidado com o que nos oferecem na internet.

3.2.Paulo no Areópago
Com a chegada de um grupo de judeus em Beréia para instigar um tumulto, Paulo parte sozinho para Atenas (At 17.15). Chegando na cidade, ele se dirige ao Areópago, onde faz o seu famoso sermão, no qual identifica Deus como "O DEUS DESCONHECIDO" a quem os atenienses tinham um altar (At 17.23). Ele afirma que Deus se revelou no passado tanto a judeus como a gentios (At 17.24-29), se revelou na presente era por meio de Jesus e deseja salvar a todos (At 17.27-30), e, no futuro, Deus julgará o mundo, através do Cristo, a quem ressuscitou dos mortos (At 17.31). Alguns zombam, outros postergam e alguns creem (At 17.32-34). A experiência da pregação do Evangelho se reflete desta forma, nem todos se converterão, mas a todos devemos anunciar a Palavra.

SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR
Nos tempos atuais, a internet se transformou num lugar onde se tem de tudo, seja para o bem ou para o mal. Devemos ter muito cuidado com os conteúdos que acessamos, sejam eles até mesmo com aparência de coisa boa. É importante que toda e qualquer coisa que venhamos a receber desses meios de comunicação passem pelo crivo da Bíblia Sagrada e também da direção da Igreja, pois certos conteúdos podem confundir e até mesmo perverter a compreensão correta das Sagradas Escrituras. Exige-se, portanto, que a liderança, os professores da EBD e os obreiros estejam prontos e se dediquem ao ensinamento bíblico, para que os irmãos em Cristo não sejam levados por qualquer vento de doutrina (Ef 4.14).

CONCLUSÃO
O Espírito Santo conduziu Paulo e seus amigos. Seja guiando para onde eles deveriam ir, seja livrando de caminhos tortuosos. Até mesmo as provações estavam debaixo do controle de Deus. Seja na bonança ou na tribulação, o Senhor nos prometeu que estaria sempre conosco (Mt 28.20).

Eu ensinei que:
A Segunda Viagem Missionária foi cheia de desafios, mas deu muitos frutos para o Reino de Deus.

Fonte: Revista Betel Conectar Jovens

 

sexta-feira, 12 de maio de 2023

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR - Lição 7 / 2º Trim 2023

MOISÉS, UM HOMEM CHAMADO POR DEUS
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TEXTO DE REFERÊNCIA:  Êx 2.1-10

VERSÍCULO DO DIA
"Pela fé, Moisés, já nascido, foi escondido três meses por seus pais, porque viram que era um menino formoso e não temeram o mandamento do rei. Pela fé, Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de faraó", Hb 11.23-24.
 
OBJETIVOS DA LIÇÃO 
- Conhecer sobre a vida de Moisés;
- Pontuar as fases da vida de Moisés;
- Enfatizar a fé e obediência de Moisés a Deus.
 
VERDADE APLICADA
A história de Moisés nos inspira a entender que a chamada é uma exclusividade Divina ao homem. Cabe a ele a decisão de aceitar.

MOMENTO DE ORAÇÃO
Oremos para que tenhamos líderes como Moisés que zelem por uma vida de comunhão, devoção obediência e fidelidade ao chamado Divino.
 
LEITURA SEMANAL
Seg Êx 2.1-2 
O nascimento de Moisés.
Ter Êx 6.20
A familia de Moisés.
Qua Nm 12.3
Moisés era um homem mui manso.
Qui Êx 33.21-23
Moisés vê Deus pelas costas.
Sex Dt 3.26-27
Moisés ouve o não de Deus.
Sab Dt 34.5-8
A morte de Moisés.

INTRODUÇÃO
Moisés foi chamado por Deus para libertar o povo israelita do Egito. No começo, ele achou que seria feito pela força de seu braço, chegando a matar um egípcio mas, com o tempo, entendeu que a libertação viria pelo poder sobrenatural de Deus.
 
Ponto-chave
"Por mais que os momentos e as circunstância sejam contrárias, os Propósitos de Deus não podem ser frustrados".
 
1 - NASCIMENTO DE MOISÉS
Aos olhos humanos, Moisés poderia ser mais um que seria jogado no rio para morrer, porém, aos olhos Divinos, Moisés seria resultado de preservação e milagre, tornando-se assim, o libertadore um líder de excelência.

1.1. Preservado na infância
A Bíblia diz que Moisés foi escondido por três meses após seu nascimento (Ex 2.2). Os pais de Moisés correram riscos para preservar a vida de seu filho, pois sabiam do propósito de Deus para a nação. Após
este período, Moisés é colocado num cesto e lançado na água, e a Providência Divina faz com que o cesto fosse visto pela filha de Faraó, que estava se banhando. O nome Moisés é dado pela própria filha de Faraó, e quem amamenta Moisés é a própria mãe, tendo oportunidade de passar os valores do Verdadeiro Deus (Ex 2.1-10). Deus tem os Seus caminhos de atuar na História. Nós só precisamos crer e nos lançar na Vontade de Deus.
 
1.2. Vivendo como um príncipe
Quem diria que um menino condenado à morte estaria no palácio sendo educado e vivendo como um príncipe! Estevão chega a descrever que Moisés foi instruído em toda a sabedoria dos egipcios (At 7.22). Embora agradável a vida palaciana, com um futuro promissor, o texto diz que Moisés escolheu ser maltratado com o povo de Deus (Hb 11.25). Às vezes, Deus nos honra colocando em lugares altos, mas não podemos nos esquecer de que o propósito que rege a nossa existência é maior que sucesso, fama e riqueza. Moisés renunciou a tudo isto para se tornar um líder por excelência.
 
Refletindo
"Moisés nasceu em tempos perigosos, foi educado no palácio como filho de Faraó, forjado por Deus no deserto e se tonou um homem que falava face a face com Deus" Charles Swindoll
 
2 - MOISÉS E A CHAMADA DIVINA
A chamada de Moisés é algo sobrenatural, pois Deus escolhe uma sarça fumegando em pleno deserto, para atrair a atenção e falar ao coração de Moisés, escolhendo-o para a difícil missão de libertar o Seu povo da escravidão.
 
2.1. Uma missão específica
O chamamento de Moisés foi específico: libertar o povo de Deus. Esta libertação envolve questões de cunho geográfico (tirar do Egito), mas também libertação de cunho espiritual pois, por vários anos, o povo absorvia o misticismo e a cultura pagā egípcia e a partir do Êxodo, deveria viver uma vida separada e santa para com Deus. A vida de um vocacionado está atrelada ao propósito estabelecido por Deus para a sua vida, por isso precisamos buscar a vontade de Deus e, assim, cumprirmos, com excelėncia, o chamado de Deus. Moisés obteve êxito em sua missão, pois viveu uma vida com o Autor de sua chamada e isto foi imprescindível.

2.2. Um homem inflamado pela chamada
A chamada de Moisés se deu com a visão de uma sarça em chamas, mas que não se consumia (Êx 3.2). Isto tem uma conexão muito grande com o ministério desenvolvido por Moisés, pois, a exemplo da sarça, sua vida estava em chamas para Deus. Moisés tinha tempo para o povo, mas sempre priorizava seu tempo com Deus. Moisés almejava a companhia de Deus em todos os instantes da jornada (Êx 33.12-17). Ele abdicou a vida luxuosa do Palácio pelo propósito divino. Moisés sabia dos riscos, mas preferiu seguir com a ordenança divina e experimentou o extraordinário divino em sua vida.

3 - OS FEITOS DE MOISÉS
A vida e a trajetória de Moisés continuam inspirando gerações, porém os seus feitos servem de prova e informações do quanto ele serviu de instrumento de libertação na vida de um povo, bem como contribuiu para a construção de uma nação.

3.1. O legado do Pentateuco
Como já estudamos em lições anteriores, o Pentateuco é composto dos cinco primeiros Livros da Bíblia: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Através das Revelações de Deus, dadas a Moisés, temos conhecimento acerca da Criação do mundo, da existência de Deus e da formação dos povos e nações do mundo antigo. Dentro do Judaísmo, estes Livros representam a Torah, que significa "ensinamento, instrução ou Lei". A Torah contém o manual de conduta para o judaísmo, onde pequenos
trechos são lidos três vezes por semana, dentro das Sinagogas em dias específicos.

3.2. O Decálogo e o Tabernáculo
Por intermédio de Moisés, Deus deu ao povo o Decálogo, que se caracteriza por Dez Mandamentos, estabelecendo diretrizes de relacionamento com Deus e para com o próximo (Êx 20.1-17). O sistema do Tabernáculo foi também dado ao povo através de Moisés, ensinando o povo sobre pecado, arrependimento, culpa e a maneira como portar-se diante de Deus. Todos estes dois legados fazem parte da vida dos judeus e serviu de subsídio, até mesmo da Teologia Cristã, bem como o sistema ético do NT. Moisés é citado em várias passagens do NT, como alguém que foi preponderante na construção da História do Cristianismo.

SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR
O nome Moisés significa "tirado das águas". Segundo a tradição, a princesa do Egito era estéril, então pediu ao deus do Nilo que pudesse lhe conceder um filho. Deus, no controle de toda a História, dá uma estratégia para a mãe de Moisés de colocá-lo em um cesto e lançar na água, para assim, protegê-lo do grande massacre determinado por Faraó aos bebês. Moisés foi criado no palácio como filho da princesa e aprendeu estratégias de guerra, leitura e escrita, além da arte de liderança, habilidades estas, que seriam úteis, ao guiar o povo de Deus na grande escola do deserto. Foi um notável líder, que pela força e unção do Senhor, liderou a libertação de todo o povo de Israel do Egito. Na visão de Dwight L. Moody, Moisés passou seus primeiros quarenta anos pensando que era alguém, os segundos quarenta anos, passou aprendendo que era um ninguém e, nos últimos quarenta anos, passou aprendendo o que Deus pode fazer através de um ninguém.

CONCLUSÃO
Por mais que exista uma conspiração contra os Projetos de Deus, nada pode impedir o agir de Deus na História em cumprimento aos Seus intentos.

Complementando
Além de ter sido o principal autor do Pentateuco, Moisés escreveu também o Salmo 90. O autor do Livro aos Hebreus 3, estabelece uma comparação entre Moisés e Cristo, apontando-o como Mediador da Antiga Aliança, e esta aliança apontava diretamente para Cristo. 

Eu ensinei que:
A vida de Moisés mostra a Providência de Deus, em prover um libertador em tempos de crise, para conduzir Seu povo à liberdade.

Fonte: Revista Betel Conectar







sexta-feira, 5 de maio de 2023

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR - Lição 6 / 2º Trim 2023

A LIBERTAÇÃO DE ISRAEL DO EGITO
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TEXTO DE REFERÊNCIA:  Êx 12.37-51

VERSÍCULO DO DIA
"E o Senhor ia adiante deles: de dia numa coluna de nuvem, para os guiar pelo caminho, e de noite numa coluna de fogo, para alumiar, para que caminhassem de dia e de noite", Êx 13.21.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Conhecer o contexto da escravidão dos hebreus;
Enumerar as pragas que Deus enviou sobre os egípcios;
Aplicar as Verdades instituídas na Páscoa.

VERDADE APLICADA
A libertação dos hebreus do Egito é um prenúncio da grande Obra que Cristo realizaria na Cruz do Calvário, libertando Seu povo da escravidão do pecado.

MOMENTO DE ORAÇÃO
Oremos para que os povos possam conhecer a libertação que somente encontramos em Cristo.

LEITURA SEMANAL
Seg Êx 1.7
Os hebreus se tornaram numerosos.
Ter Êx 5.19
O povo foi afligido.
Qua Êx 8.19
Os magos viram que as pragas eram dedos de Deus.
Qui Êx 10.23
Deus fez diferença na praga das trevas.
Sex Êx 12.36
O povo despojou os egípcios.
Sab Êx14.21
Deus abre o Mar Vermelho.

INTRODUÇÃO
Deus havia dito a Abraão que sua descendência seria afligida por 400 anos (Gn 15,13), e depois desse período chega o momento de Deus libertá-los do Egito e conduzi-los à uma Terra Prometida.

Ponto-chave
"Deus rompe um ciclo de escravidão de Seu povo, derramando sobre o Egito dez pragas, mostrando o Seu poder sobre as divindades egípcias".

1 - UM TEMPO DE ANGÚSTIA
A opressão sobre os hebreus começou quando surge um governador que não conhecia os feitos de José do Egito e passou a governar a nação, arquitetando um plano contra os hebreus,

1.1. Os sofrimentos dos Israelitas
O povo de Israel se multiplicou sobremaneira no Egito, porém o novo governador ordenou esse trabalho árduo ao povo, para edificar cidades como Piton e Ramsés (Ex 1.11). Além disto, um edito real instruía aos egípcios para que afogassem as crianças de sexo masculino ao nascer, no rio (Êx 1.22). O povo que antes desenvolvia atividades pastoris, agora estava tirando barro, fazendo tijolos e construindo edifícios. Neste momento de angústia, o povo lembrou da Promessa do Libertador e começou a clamar a Deus (Êx 3.7). É no sofrimento e na perseguição que muitas vezes lembramos dos Projetos de Deus em nossas vidas e Deus usa este momento de adversidade para avivar nossa memória quanto às Suas Promessas.

1.2. Vivendo o sobrenatural de Deus
Apesar de todo o momento adverso vivido pela Nação de Israel, o povo se multiplicava sobre a terra do Egito, a ponto de causar temor no governador da nação. Outro ponto importante era o temor de Deus sobre as parteiras egípcias para não cumprir o intento real de matar todos os meninos hebreus (Êx 1.17). É maravilhoso sabermos que Deus está com a Sua mão invisível, agindo e preservando a história de seu
povo. Nos momentos de escravidão, Deus estava fortificando o povo e trabalhando sua fé para torná-los uma nação poderosa na Terra. O processo de Deus muitas vezes vai contra os nossos pensamentos, mas Ele é soberano em Seus intentos!

Refletindo
"Através do sofrimento no Egito, Deus despertou o povo para a Promessa de libertação e, através de Moisés, Deus trabalha o povo para se tornar um povo santo e exclusivo". Samuel J. Scultz

2 - AS PRAGAS SOBRE O EGITO
Deus marcou a saída do Seu povo de Israel, do Egito com mão forte, mostrando para Faraó a inutilidade de seus enésimos deuses. Fazia isso ao mesmo tempo em que Se revelava aos israelitas como o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, Aquele que é fiel a Aliança.

2.1. Entendendo as pragas
Nas narrativas do Êxodo, vemos a palavra "praga" cujo significado no hebraico é dar golpes". Outras variantes podem ser traduzidas como sinais e juízos. As dez pragas enviadas por Deus sobre o Egito tiveram o propósito de frear os intentos do monarca, de não liberar o povo e mostrar ao próprio Faraó, considerado uma divindade, que existia um Deus maior que Osíris, maior divindade egípcia. As pragas afetaram todo o Egito acabando com suas colheitas, dando prejuízos financeiros e comprometendo o desenvolvimento e o futuro do Egito como nação. Diante do caos, Faraó libera o povo para ir embora e o povo se torna livre.

2.2. Deus faz distinção entre Seu povo e os egípcios
Das dez pragas derramadas sobre o Egito, as três primeiras foram: sangue nos rios, (mostraram a impotência dos deuses egípcios responsáveis em proteger o rio Nilo), rãs e piolhos. Deus queria ensinar a ambos os povos que só existe um Deus Poderoso que deve ser temido e adorado. As outras pragas vieram apenas para os egípcios, mostrando o cuidado de Deus com o Seu povo, e que Ele pune aos Seus inimigos. A derradeira praga, que foi a morte dos primogênitos, veio sobre aqueles que não obedeceram a Ordenança Divina de passar o sangue na verga das portas. O Profeta chegou a dizer: "Então vereis a diferença entre os que servem a Deus e os que não servem, entre o justo e o ímpio, Ml 3.18.

3 - A INSTITUIÇÃO DA PÁSCOA
A instituição da Páscoa marca a saída do povo do Egito e se torna uma das principais festas do calendário israelita para nunca esquecer sua vida de escravidão e a maneira sobrenatural que Deus os resgatou.

3.1.Os elementos da Páscoa em Israel
As instruções acerca da Páscoa foram dadas aos israelitas por Moisés, antes da última praga, conforme registrado em Êxodo 12.1-51. Um cabrito ou cordeiro de um ano de idade, sem defeito, deveria ser morto e seu sangue aplicado nas vergas e ombreiras da porta de entrada de cada casa. Naquela noite, eles comeriam carne, pão sem fermento e ervas amargas. O pão sem fermento faz menção a pressa para a saída do Egito, de tal forma que não daria tempo para a fermentação, ao passo que as ervas amargas deveriam lembrar o período de opressão e sofrimento no Egito, A carne lembraria a maneira extraordinária como qual Deus os libertou; este rito foi por Estatuto Perpétuo (Êx 13.9-10).

3.2. A Páscoa e o Novo Testamento
A Páscoa é para os judeus uma celebração que traz à memória o grande livramento do Egito, porém, no Novo Testamento, a libertação acontece através da morte expiatória e vicária de quando Cristo morre na Cruz do Calvário para redimir a humanidade e libertar o homem da escravidão do pecado. Paulo chega a dizer que Cristo é a nossa Páscoa (1Co 5.7). Os cristãos do mundo inteiro, através da "Santa Ceia, têm a oportunidade de celebrar o grande sacrifício de Jesus, pois o pão aponta para Seu corpo dilacerado, enquanto o cálice do suco da vide, aponta para o pacto, pelo qual fomos livres da condenação do pecado.

SUBSĪDIO PARA O EDUCADOR
Uma das perguntas usadas por Faraó, quando Moisés requisita em nome de Deus a saída do povo, foi: "Quem é o Senhor, cuja voz eu ouvirei, para deixar Israel? Não conheço o Senhor, tampouco deixarei ir Israel", Êx 5.2. Vale destacar que o Egito era uma das potências da época, graças ao governo de José e posteriormente pelo trabalho escravo dos israelitas. Provavelmente, Ramsés II (1290-1224 a.C), foi o Faraó do relato do Êxodo. Quando observamos a religião egípcia. percebemos o politeísmo que consiste na existência de vários deuses tais como o Sol, o Nilo, atribuindo aos deuses, a fertilidade da terra e dos animais. Alguns deuses foram aclamados de forma nacional por meio de decretos de Estado, onde até mesmo Faraó era considerado uma divindade. Na compreensão religiosa de Faraó não existia outro Deus além dos deuses egípcios, portanto ele não tinha obrigação de conhecer, porém, quanto mais Faraó endurecia o coração, mais o poder de Deus se manifestava em pragas sobre o Egito. Os próprios magos disseram a Faraó: "Isto é dedo de Deus" (Êx 819).
(Texto adaptado do livro İsrael- Um povo, uma nação, uma História -Editora Betel/2018)

CONCLUSĀO
A libertação do povo marca um novo momento, o qual doravante teria suas próprias Leis e viveria exclusivamente para Deus.

Complementando
Segundo Paul Hoff, papiros antigos falam dos trabalhos para construir a porta de um templo de Ramsés
II, e a maneira como os operários tinham cotas de tijolos, sem a ajuda de ninguém e nem palha, para a produção. Isto ratifica o relato bíblico de Êxodo 5.11-19.

Eu ensinei que:
Mesmo diante de perseguição e infanticídio, Deus preservou o Seu povo e foi fiel às Promessas de libertar o Seu povo do Egito.

Fonte: Revista Betel Conectar




quinta-feira, 27 de abril de 2023

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR - Lição 5 / 2º Trim 2023

CONHECENDO OS PATRIARCAS
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TEXTO DE REFERÊNCIA:  Hb l1.8-21

VERSÍCULO DO DIA
"E disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. E Moisés encobriu o seu rosto, porque temeu olhar para Deus", Êx 3.6.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Identificar as Promessas de Deus para Abrāo;
- Compreender a importância dos Patriarcas;
- Aplicar as Verdades Espirituais em sua vida.

VERDADE APLICADA
A história patriarcal nos mostra a Fidelidade de Deus, ao pacto em cumprir Suas promessas no tempo determinado.

MOMENTO DE ORAÇÃO
Oremos para que venhamos ter a fé de Abraão, a paciência de Isaque e a decisão de Jacó em mudar de atitude.

LEITURA SEMANAL
Seg Gn 12.1-3
Deus chama a Abrão.
Ter Gn 22.12
Abraão e seu amor a Deus.
Oua Gn 21.1-3
O nascimento de Isaque.
Qui Gn 27.19
Isaque é enganado por Jacó.
Sex Gn 27.42
Jacó foge para não morrer.
Sab Gn 32.28
Deus muda o nome de Jacó.

INTRODUÇĀO
Na história dos Patriarcas vemos como Deus escolheu um homem e sua descendência, fazendo-os prósperos, e se tornarem uma Nação eleita por Ele.

Ponto-chave
"Cada um dos Patriarcas deixa o seu legado na História, revelando o poder e o cuidado de Deus, no cumprimento da Promessa".

1 - ABRAĀO – UMA CAMINHADA DE FÉ
Abraão é o primeiro dos Patriarcas e foi chamado pelo próprio Deus para uma caminhada de fé e coragem. O escritor aos Hebreus chegou a adjetivá-lo, como herói da fé, por ter confiado em Deus (Hb l1.8-10).

1.1. A promessa de um herdeiro
Abraão é um dos personagens de grande importância na História dos hebreus, pois nele começa o propósito de Deus com a nação de Israel. Deus promete a Abrão um herdeiro, porém as condições dele e de sua esposa, Sarai, eram adversas devido a idade avançada. Em meio as dificuldades humanas, Deus, no tempo certo, fez com que Abraão e Sara abraçassem um filho em sua velhice. O filho da Promessa, por nome de Isaque. Abraão recebeu a Promessa divina, evidenciando que, para Deus, não existe nada impossível (Gn 18.14; Lc 1.37), quando Ele promete, é fiel para cumprir. Podem passar anos e as circunstâncias serem adversas, mas Deus é fiel para cumprir Suas promessas.

1.2. Deus em primeiro lugar
Abraão estava realizado pelo cumprimento das Promessas de Deus, quando o Senhor lhe pede seu filho em sacrifício, conforme registrado em Gênesis 22. Abraão, ainda que com o coração partido não hesitou, acordou bem cedo, albardou o jumento e foi realizar o sacrifício. No momento em que Abraão estava prestes a sacrificar Isaque, eis que o Anjo do Senhor brada, impedindo-o de cometer tal ato (Gn 22.12). Em nossa caminhada com Deus, muitas vezes teremos que "sacrificar" coisas que tentam roubar a primazia de Deus em nossos corações. Abraão nos ensina que as bênçãos de Deus não pọdem corromper o nosso amor por Ele.

Refletindo
A história de Abraão nos ensina que viver a vontade de Deus, inclui em obedecer a Sua voz, esperar pelo cumprimento de Suas promessas e colocar Deus acima de nossos Sonhos e conquistas" Bispo Abner Ferreira

2 - ISAQUE, UM HOMEM DE PACIÊNCIA
Isaque, que significa "riso", foi o filho da Promessa de Abraão com Sara. E diferente de seu pai Abraão e seu filho Jacó, foi o único patriarca que não teve seu nome mudado por Deus, pois foi Ele que anunciou seu nome antes do seu nascimento. (Gn 17-19).

2.1. A obediência de Isaque
Isaque demonstra obediência aos seus pais, principalmente na ocasião de seu sacrifício. Imagine um jovem sendo amarrado pelo próprio pai, para ser sacrificado e em nenhum momento reclama, demonstrando, assim, sua submissão ao pai, Abraão. Isaque neste episódio é considerado um tipo de Cristo, pois como ovelha muda foi levada ao matadouro e não abriu a sua boca. Assim como Isaque foi obediente, a Bíblia diz que Jesus foi obediente até a morte e morte de cruz (Fp 2.8). Isaque também demonstrou obediência ao aceitar casar-se com a noiva que seu pai escolheu para ele (Gn 24.67), tipificando a Igreja que o Pai deu a Cristo. Para Isaque, Deus se revelou como um Deus provedor, quando providenciou o cordeiro para o sacrifício. Isaque saiu ileso e Abraão, aprovado em obediência e fé.
2.2. A família de Isaque
O Senhor manteve o seu pacto com Isaque, que foi fruto de uma das promessas feitas a Abraão. Aos 40 anos, Isaque casou-se com Rebeca, mas ambos tiveram que esperar por longos 20 anos por filhos, pois Rebeca era estéril. Isaque já estava com 60 anos quando Rebeca deu à luz aos gêmeos Esaú e Jacó. Com o tempo, a preferência de Isaque por Jacó, trouxe sérias consequências à família. Contudo, Deus tem o controle e nenhum de seus projetos podem ser frustrados.

3 - JACÓ, UM HOMEM TRANSFORMADO
O terceiro patriarca do povo judeu é um dos mais conhecidos personagens da Bíblia. Da descendência de Jacó, originaram-se as doze tribos de Israel.

3.1. Um passado de engano
O nome de Jacó significa aquele que segura o calcanhar; que mais tarde ficou conhecido como "enganador ou. suplantador"
Quando ainda estava na casa de seu pai, Jacó o enganou para roubar a bênção de seu irmão Esaú (Gn 27.19). Ao ser descoberto, sua alternativa foi fugir para não ser morto, pois seu irmão o procurava para matá-lo (Gn 2742). Este engano fez Jacó perder o convívio com a família e desenvolver intimidade com seus pais. Infelizmente, existem práticas que nos levam: a perder muitas coisas, inclusive a própria vida. Que venhamos entender que nenhuma prática espúria vale a pena, pois as perdas são bem maiores.

3.2. Resolvendo os problemas do passado
Jacó tinha recebido Promessas de Deus, mas teria que enfrentar seus medos e resolver os problemas gerados pelo engano no passado. Assim como Jacó enganou seu pai, seu sogro Labão o enganou também, no que tange ao tempo trabalhado, pago por suas filhas, Lia e Raquel (Gn 29.18-27). Mas, o maior problema de Jacó era seu irmão Esaú e estava na hora de resolver. Deus mandou Jacó retornar a terra de seus pais (Gn 31.3). O tempo passou, Jacó havia constituído família e se torna do próspero, mas precisava pedir perdão a seu irmão Esaú. Aquilo que atormentava Jacó durante anos foi resolvido com o
perdão (Gn 33.1-4). Que Deus nos ajude e nos dê força para enfrentar os medos e pedir perdão, a fim de prosseguir rumo às Promessas de Deus.
 
SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR
A vida dos patriarcas mostra o cuidado de Deus em relação à Promessa feita a Abraão no momento de sua chamada, quando diz: "Far-te-ei uma grande nação" (Gn 12.3). A vida de Abraão, Isaque e Jacó é tangenciada por um fato comum. Quando averiguamos pormenores na vida das esposas dos patriarcas, constatamos que as três eram formosas, contudo, eram estéreis. Em Gn 16.1, encontramos que Sara não podia gerar filhos; em Gn 25.21, o texto diz que Rebeca era estéril, e Raquel, a mulher que era alvo do amor de Jacó tinha o mesmo problema (Gn 30.1). Naquela época, a mulher estéril era considerada como alguém que tinha o desfavor de Deus sobre sua vida. Do ponto de vista humano, poderia ser uma coincidência, mas para Deus seria um meio de mostrar que a linhagem patriarcal não seria levada adiante pelo esforço humano e sim pelos milagres de Deus. Todas elas, no tempo certo, foram visitadas
por Deus e geraram a linhagem que daria prosseguimento as Promessas de Deus, dentre elas o Salvador do mundo.
 
CONCLUSÃO
Os patriarcas receberam Promessas de Deus, passaram por um período de amadurecimento e capacitação para viverem o propósito de Deus na aliança que fora estabelecida.
 
Complementando
É perceptível na vida dos patriarcas uma predileção a algum filho em detrimento de outro, o que gerou um processo transgeracional e causou grandes problemas nos círculos familiares.
Abraão amava Isaque e não Ismael, Isaque amava Esaú e Rebeca, a Jacó e Jacó, por sua vez, amava a José.
 
Eu ensinei que:
Abraão, Isaque e Jacó obtiveram destaque na história bíblica por manterem a aliança com Deus para o cumprimento da Promessa.

Fonte: Revista Betel Conectar






quarta-feira, 19 de abril de 2023

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR - Lição 4 / 2º Trim 2023

A CORRUPÇÃO DO SER HUMANO
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TEXTO DE REFERÊNCIA:  Gn 6. 1-7

VERSÍCULO DO DIA
"A terra, porém, estava corrompida diante da Face de Deus: e encheu-se a terra de violência. E viu Deus a terra, e eis que estava corrompida, porque toda a carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra", Gn 6.11-12.

3 OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Analisar o dilúvio e suas implicações;
- Pontuar o que representa a Torre de Babel;
- Perceber os pecados que levaram a destruição de Sodoma e Gomorra.

VERDADE APLICADA
Apesar de vivermos em um mundo corrompido, é possível viver segundo os padrões bíblicos.
 
MOMENTO DE ORAÇÃO
Oremos para que diante da corrupção generalizada do mundo atual, possamos estar firmes diante dos padrões da Palavra de Deus.
 
LEITURA SEMANAL
Seg Gn 6.5 A imaginação do homem era má.
Ter Gn 6.6 Deus se arrependeu de ter feito o homem.
Oua Gn 11.4 Uma construção pra tocar os Céus.
Qui Gn 11.7-8 Deus confunde a língua do povo.
Sex Gn 18.20-21 O pecado de Sodoma chegou aos Céus.
Sab Gn 19.24-25
As cidades são destruídas com enxofree fogo.

INTRODUÇÃO
No Livro de Gênesis, observamos que, em três momentos distintos da História, Deus interveio com juízos e castigos para frear as ambições e corrupções que dominavam o coração dos homens.
 
Ponto-chave
"Somente uma vida de temor, observância às Escrituras Sagradas e intimidade com Deus guardará o nosso coração da corrupção do mundo".
 
1 - NOÉ E O DILÚVIO
O primeiro episódio que retrata a degradação da humanidade está em Gênesis 6. No meio de uma geração perversa e corrompida, Noé acha Graça diante dos Olhos do Eterno e, em obediência a Deus, faz a maior embarcação daquela época.
 
1.1. Uma geração corrompida
Uma das interpretações afirmam que os filhos de Deus (descendentes de Sete), e as filhas dos homens (descendentes de Caim) se casaram e deram origem aos gigantes (Gn 6.1-4). A união dos piedosos de Sete com as mulheres incrédulas da descendência de Caim foi motivada pela atração fisica e isso começou a corromper o coração dos homens, a ponto de sua maldade multiplicar e agir com violência. Através destes casamentos mistos, a terra se encheu de imoralidade e os homens não cumpriam mais as normas espirituais de Deus. Sempre existiram duas descendências: a que serve a Deus e a que não o serve, e não podemos permitir que nossos desejos e ambições falem mais alto que a Voz de Deus em nosso ser. Deus exige separação e exclusividade.
 
1.2. Noé, o pregoeiro da justiça
Apesar da corrupção da humanidade, ao longo da História houveram homens e mulheres que viveram em obediência às ordenanças divinas. Na geração diluviana, por exemplo, Noé e sua família. O Texto Sagrado, diz que Noé achou Graça diante de Deus, era reto em sua geração e andava com Deus (Gn 6.8-9). Noé é um exemplo do servo convicto de seu pacto com Deus, mesmo que todos se curvem aos ditames do mundo, ele permaneceu fiel a Deus e a Sua Palavra. Infelizmente, vivemos numa geração, quando muitos têm se curvado a Mamon, aos desejos e prazeres da carne e etc, mas convém salientar que Deus nos chamou para viver uma vida de santidade e resplandecer como astros do mundo (Fp 2.15).
 
Refletindo
"A sociedade tenta imprimir um novo modelo de vida, mas o modelo de vida do crente já foi dito por Jesus e está revelado em Sua Palavra". Pr. Davi Nacif
 
2 - O EPISÓDIO DA TORRE DE BABEL
O episódio da Torre de Babel nos mostra a ambição humana, ao intentar construir uma torre que tocasse os céus, motivados pela exaltação pessoal e pelo culto ao poder. Deus não quis destruir estes habitantes, mas os espalhou ao confundir a língua de todos os homens.
 
2.1. Por que Babel desagradou a Deus?
O termo Babel significa "confusão, mas originalmente queria dizer "porta de Deus". A construção da torre fora feita  pelos descendentes de Noé, que primeiramente queriam permanecer unidos em um só lugar, enquanto o projeto de Deus era povoar a terra (Gn 9.1;11.4); outro motivo, era a exaltação pessoal; querendo estabelecer como o centro do poder humano e em terceiro lugar estavam excluindo Deus de seus projetos, pois queriam glorificar seu próprio nome. Fica evidente a insensatez humana, a ambição pelo poder e pela fama, características bem comuns de nossa época. Que Deus venha nos guardar da sedução dos projetos puramente humano, que venhamos reconhecê-1o em todos os nossos caminhos.

2.2. A contusão das línguas e a divisão do povo
Se podemos dizer, em concílio da Trindade, esta é a segunda vez que vemos a expressão no plural se referindo a Deus; "Eia, desçamos e confundamos... (Gn ll.7). A primeira vez foi na Criação do homem e
agora, para intervir nos projetos humanos frustrando seu orgulho e os espalhando na face da Terra. Naquele momento, Deus confunde a língua dos homens e eles não se entendiam mais de modo que a construção cessou. Houve momentos na História da humanidade que foi necessário haver uma intervenção Divina para nos recolocar na direção certa.

3 - A DESTRUIÇÃO DE SODOMA E GOMORRA
Um dos quadros mais terríveis do Antigo Testamento é justamente a destruição de Sodoma e Gomorra, onde Deus destrói literalmente as duas cidades com fogo e enxofre, pois seus pecados eram abomináveis ao Senhor.

3.1. Características dos Sodomitas
Quando Abrão se separa de seu sobrinho, e interessante notar que, Ló escolhe as campinas e que a Bíblia diz que aos olhos humanos pareciam o jardim de Deus (Gn 13.10). Mas, diferentemente dos primeiros habitantes do Éden, o povo de Sodoma e Gomorra era pecador contumaz. Os homens praticavam todo tipo de pecado a ponto de querer ter relações sexuais com visitantes (anjos), que estavam na casa de Ló. Em desespero, Ló chegou a oferecer aos sodomitas suas próprias filhas, mas eles as rejeitaram (Gn 19,1-5) e foram feridos de cegueira (Gn 19,11). Quando uma sociedade se perverte, os que querem viver diferente são atacados, mas o Poder de Deus nos protege através de Seu anjo (Sl 34.7).

3.2. Todo pecado é castigado
Sodoma e Gomorra é um exemplo claro de que Deus efetua o Seu juízo sobre aqueles que vivem uma vida dissoluta, que corrompem os pactos e mandamentos de Deus. Houve chuva de enxofre e fogo; dizimando as duas cidades. Apenas Ló e suas filhas foram salvos. Jesus, em Seu sermão profético, disse: "Lembrai-vos da mulher de Lớ, Lc 17.32. A mulher de Ló estava com o coração preso numa cidade condenada por Deus e por isso se tornou em uma estátua de sal (Gn 19.26). Que Deus nos ajude a não colocar o nosso coração em coisas proibidas e condenadas pelo próprio Deus. Deus pode até Amar o pecador, mas não tolera o pecado!

SUBSĪDIO PARA O EDUCADOR
O juízo de Deus sobre os homens é algo perceptível em toda a Bíblia, porém o derradeiro juízo será no Apocalipse, pois selará para sempre o destino do Diabo. Sobre o Dilúvio, existe bastante discussão a respeito de ter sido parcial, ou seja, limitado à área do Oriente Médio ou universal. Alguns defendem que foi local, pois o objetivo de Deus era apenas punir o pecador daquela localidade, porém vários textos fazem alusão a toda a Terra e que as águas do Dilúvio cobriram as montanhas mais altas e destruiriam toda criatura que estava fora da arca (Gn 7.19-23). Pela Antropologia Cultural sabemos que,
em diferentes continentes, existem tradições que aludem um grande dilúvio, inclusive detalhes de destruição em massa da humanidade, exceto uma família que escapou usando um grande barco. Existem também relatos de estudiosos que asseveram que grandes mudanças na crosta terrestre repentinas e drásticas alterações, tem conexão com o dilúvio narrado na Bíblia.

CONCLUSÃO
O juízo de Deus sobre os homens nos revela o Seu poder e domínio sobre a Terra, agindo em momentos específicos, mostrando ao homem que Ele detém o poder e o controle de todas as coisas.

Complementando
Os pecados evidenciados que ocasionaram o Dilúvio foram: Maldade (Rasah) - atitude perversa que tira
proveito do sofrimento alheio; e Violência (Hamas) - ação violenta contra o outro.

Eu ensinei que:
O distanciamento do homem, do seu Criador, o leva a uma vida de degradação pecaminosa que culmina
em consequência e juízo divino.

Fonte: Revista Betel Conectar






sexta-feira, 14 de abril de 2023

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR - Lição 3 / 2º Trim 2023

A QUEDA DE ADĀO E EVA
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TEXTO DE REFERÊNCIA:  Gn 3. 1-7

VERSÍCULO DO DIA
"E a Adão disse: Porquanto destes ouvidos à voz da tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela: maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela, todos os dias da tua vida", Gn 3.17.
 
OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Entender o pecado como transgressão da Lei;
- Analisar as consequências imediatas da Queda;
- Compreender o grande Amor de Deus em procurar o homem.
 
VERDADE APLICADA
A Queda do homem trouxe-lhe o distanciamento de Deus, levando-o à consequência da morte pelo pecado.
 
MOMENTO DE ORAÇÃO
Oremos para que as pesSoas entendam o quão doloroso é a consequência do pecado e se arrependam buscando a graça de Deus.
 
LEITURA SEMANAL
Seg Tg 1.15 O pecado vem pela concupiscência.
Ter Gn 3.7 O pecado fez Adão perceber sua nudez.
Oua Gn 3.13 A serpente enganou a mulher.
Oui Gn 3.24 O pecado fez Deus expulsar Adão e Eva do Jardim.
Sex Gn 3.19 A morte veio como consequência do pecado.
Sab Êx 12.51 Saída de Israel do Egito.
 
INTRODUÇÃO
O pecado trouxe vergonha e separação do homem em relação ao Criador, porém Deus nāo o abandonou. Deus foi atrás do homem e lhe propiciou meios, para que este pudesse ter vida, mas não o isentou das consequências do pecado.
 
Ponto-chave
"Deus sempre está disposto a receber o pecador em Seus braços de Amor e Misericórdia, porém as consequências do pecado são inevitáveis".
 
1 - CONVERSANDO COM O INIMIGO
O Texto Bíblico nos mostra que Eva manteve um diálogo com a serpente a respeito das Verdades estabelecidas por Deus, porém a serpente deturpou os Imperativos Divinos, disseminando dúvidas no coração da mulher.

1.1. A árvore proibida
Muito se tem debatido a respeito de que tipo de árvore estava no Jardim do Éden. O maior destaque desta árvore não era o fruto e nem a sua localização, mas sim a Palavra expressa de Deus, proibindo comer o fruto da árvore. O pecado consiste em transgredir os Mandamentos estabelecidos por Deus. Ao questionar a mulher sobre a proibição, a serpente lança dúvidas no coração dela, dizendo que na realidade ela não morreria, mas sim seria como Deus, conhecendo o bem e o mal (Gn 3.5). É perigoso quando deixamos Satanás entrar em nossos desejos, levando-nos a pecar contra Deus. Cuidado com aquilo que Deus proibiu!

1.2. Cuidado com aquilo que desperta desejos
Depois de tirar o alicerce da verdade da mente e do coração de Eva, o fruto foi visto como algo bom para comer, agradável aos olhos e excelente para dar entendimento (1Jo 2.15,16). As faculdades mentais foram seduzidas pelo desejo de ser como Deus e conhecer as instâncias do bem e do mal.
Em nossos dias, não é diferente, muitas pessoas têm perdido a comunhão com Deus, as promessas e conquistas espirituais, bem como as bênçãos do Éden por alimentar desejos ocultos que cedo ou tarde
se tornam em ações pecaminosas. Que venhamos orar e vigiar constantemente para que nosso coração não se sobrecarregue com os desejos da vida.
 
Refletindo
"Você não pode impedir que um pássaro voe sobre a sua cabeça, mas pode impedi-lo de fazer ninho em sua cabeça". Martinho Lutero
 
2 - AS CONSEQUÊNCIAS DO PECADO
O pecado, num primeiro momento, pode até trazer satisfação e prazer mas, aos poucos, sentimentos de vergonha e culpa, apoderam-se do coração, gerando tristeza e morte.
 
2.1. Adão fugiu da Presença de Deus
Ao ver que estavam nus, Adão arrumou uma solução paliativa que foi cobrir sua nudez com folhas de figueira, porém, ao ouvir a Voz de Deus bradar no Jardim do Éden, a primeira atitude de Adão foi fugir e se esconder entre as árvores (Gn 3.7-8). O homem que, antes ansiava pela Presença de Deus, na viração do dia, para ter momentos de comunhão e aprendizagem, agora estava fugindo. É justamente isto que o pecado faz com o homem. Quantas pessoas tentam se esconder de Deus, entre os desejos sombrios do mundo. O pecado causa separação entre o homem e Deus. O Apóstolo Paulo chega a dizer que o pecado destitui o homem da glória de Deus (Rm 3.23).
 
2.2. Dores, morte e expulsão do Paraíso
As consequências do pecado na vida de Adão e Eva foram imediatas. Fora a vergonha que passou a dominar a vida do casal, Deus os punem, dizendo que a dor faria parte da vida da mulher e que através de muito esforço (suor), comeriam o pão (Gn 3.16-19). Outra consequência, foi que o homem teria um fim através da morte, por isso Deus expulsa o homem do Jardim do Eden para que não comesse do fruto da vida (Gn 3.23). Adão e Eva desobedeceram a ordem divina e encontraram dores, morte e desprezo. Salomäo chegou a dizer que Deus criou o homem reto, mas este buscou muitas invenções (Ec 7.29).
 
3 DEUS PROCURAO HOMEM
No primeiro Livro da Bíblia, vemos o Amor de Deus pela coroa de Sua criação, a despeito do pecado da desobediência a instrução divina, Deus não abandonou o homem.
 
3.1. Onde estás Adão?
Não sabemos ao certo quanto tempo passou até o momento em que a Voz de Deus soa no jardim do Eden à procura de Adāo, o certo é que Deus faz uma pergunta: "Onde estás Adão?" (Gn 3.9). Deus é Onisciente e sabia perfeitamente onde Adão estava, mas queria ouvir Adão reconhecer a respeito đo seu estado e conduta. O reconhecimento humano de seus erros é o primeiro passo para ser alcançado pelo Amor gracioso de Deus. Adão reconheceu seu pecado e admitiu sua fuga, pois estava com vergonha de apresentar-se a Deus com as folhas de figueira (Gn 3.10). A Voz Divina continua soando no mundo procurando o homem perdido no pecado.
 
3.2.. Deus fez túnicas de pele para Adão e Eva
Quando vai atrás do homem, para resolver o problema da vergonha deles, o Texto diz que Deus fez túnicas de peles para Adão e Eva (3.21), enquanto Adão fez vestes de figueira. De um lado, o homem tenta inutilmente resolver seus problemas, porém Deus resolve de forma eficaz o problema da nudez daquele casal. Esta passagem mostra o Amor de Deus e o Seu projeto de Salvação para a humanidade. Para fazer túnicas, provavelmente, houve sacrificio de um animal e, futuramente, através do sacrifício de Jesus, viria a Redenção da humanidade.
 
SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR
Através da Queda de Adão e Eva, temos a possibilidade de compreender o conceito de "Imago de Dei (Imagem de Deus) e a natureza pecaminosa. Sabemos que o homem foi feito à imnagem e semelhança de Deus (Gn 1.26-27), fazendo alusão às qualidades, tais como: razão, personalidade, intelecto, capacidade de viver, ouvir, falar e de se relacionar. Tudo isto faz parte da natureza de Deus e Ele decidiu reproduzir na raça humana. Com a queda do homem, a imagem de Deus no homem sofreu alteração, gerando, a longo prazo, a corrupção do gênero humano, a ponto de Caim matar seu irmão Abel. Segundo a Teologia Cristã, todos herdaram esta natureza pecaminosa de Adão e só existe uma maneira de se desvencilhar desta herança, nascer de novo mediante o Sacrifício de Cristo. A nova vida em Cristo nos oportuniza resgatar a Imagem de Deus em nós através do processo da santificação, pois um dos propósitos de Deus para o homem é que ele seja perfeito, como é vosso Pai que está nos céus (Mt 5.48).
 
CONCLUSĀO
Através da desobediência de Adão e Eva, o mal entrou no mundo causando problemas, não somente ao ser humano, mas também em sua própria natureza.
 
Complementando
O pecado originou-se antes da Queda do homem, pois este foi motivado por um tentador (Gn 3). O pecado surgiu em Satanás, que em orgulho desejou ser como Deus e se precipitou em condenação (1Tm 3.6).
 
Eu ensinei que:
Através da Queda do homem, Deus revela o Seu grande plano de Salvação, mostrando Sua Graça e Amor em resgatar o homem, fruto de Sua inspiração.

Fonte: Revista Betel Conectar



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sexta-feira, 7 de abril de 2023

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR - Lição 2 / 2º Trim 2023

A CRIAÇÃO DO UNIVERSO
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TEXTO DE REFERÊNCIA:  Gn 2.1-8

VERSÍCULO DO DIA
"Pela fé, entendemos que os mundos, pela Palavra de Deus, foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente". Hb 11.3

OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Evidenciar Deus como Criador do mundo;
- Perceber o poder de Deus na Criação do homem;
- Entender que o Universo funciona em harmonia.

VERDADE APLICADA
A Criação mostra o poder sobre o Universo, ao criar tudo o que existe, apenas com o poder de Sua Palavra, ou seja, não havia matéria-prima.

MOMENTO DE ORAÇÃO
Oremos, para que todos possam compreender a grande Verdade do poder de Deus manifesto em toda a Sua criação.

LEITURA SEMANAL
Seg Gn 1.3-5
O primeiro dia da Criação.
Ter Gn 1.6-8
O segundo dia da Criação.
Qua Gn 1.9.13
O terceiro dia da Criação.
Qui Gn 1.14-19
O quarto dia da Criação.
Sex Gn 1.20-23
O quinto dia da Criação.
Sab Gn 1.24-30
O sexto e sétimo dias da Criação.

INTRODUÇÃO
Ao contrário do que diz a teoria evolucionista, a Bíblia relata a criação do mundo e tudo o que nele existe, pelo poder sobrenatural de Deus. Tudo foi criado pelo poder de Sua Palavra, conforme escrito em Hebreus 11.3.

Ponto-chave
"Deus criou o mundo, estabelecendo Leis, para que o homem e o Universo funcionassem em perfeita harmonia, porém o pecado alterou o ciclo das coisas".

1 - A CRIAÇÃO DA TERRA
Deus é o criador de todas as coisas. A ciência diz que a Terra passou por um processo de evolução no decorrer das eras geológicas, porém a Bíblia diz que tudo o que existe foi feito por Deus, em um período de seis dias.

1.1. Criado a partir do nada
O Livro de Gênesis, narra a criação da Terra e dos seres que nela existem. Na narrativa da criação, a palavra "haja" e usada cerca de quatro vezes e a expressão "produza" cerca de três vezes, mostrando que, através de uma Ordem Divina, as coisas foram criadas. O verbo "barah" usado apenas quando Deus é o sujeito da ação; a princípio, trazendo a ideia de criar, sem uso de matéria-prima. Não existia nada mas, pela Palavra de Deus, luz, céu, mar, terra, animais marítimos e terrestres passaram a existir e a terra passou a produzir seus frutos e árvores. João ressalta que, sem a Presença do Verbo, nada que existe, existiria (Jo 1.3).

1.2. Deus, o Criador de tudo
O Universo e tudo o que existe nele é obra exclusiva das Mãos de Deus. Cada vez que os cientistas descobrem mistérios relacionados à Via Láctea, à perfeição do Universo, bem como as leis que regem os planetas e a complexidade do corpo humano, percebemos a grandeza de Deus, entendendo que, somente um Ser Eterno e Poderoso, poderia criar algo com tanta perfeição e harmonia. Sabe-se que a superfície do sol, chega a 5.500° C, e Deus o colocou a uma distância segura da Terra. O Salmista exprimiu tamanha grandeza, ao dizer: "Os céus manifestam a glória de Deus, e o firmamento, as
obras de suas mãos", Sl 19.1.

Refletindo
"A Criação do Universo demonstra, não somente o Poder de Deus, mas também Sua capacidade em colocar ordem e equilíbrio nas coisas, para funcionar em perfeita harmonia". Bispo Primaz Dr. Manoel Ferreira

2 - A CRIAÇÃO DO HOMEM
Na Teologia, o homem é considerado coroa da Criação, pois justamente Deus, decide criar o ser humano, depois de ter feito a Terra. Deus primeiro fez a casa, para depois fazer o seu habitante.

2.1. Conforme a Sua imagem e semelhança
O Texto Sagrado é enfático em dizer que: "Deus criou o homem conforme a sua imagem, segundo a sua semelhança" (Gn 1.26). Os termos hebraicos usados na passagem são: "tselem" e demuch informando que o homem fora feito à semelhança de Deus, sendo uma criatura racional, pessoal, criativa e moral com quem, o próprio Deus compartilha alguns de Seus atributos. Deus é um Ser Trino, então o homem em sua constituição é formado de corpo, alma e espírito. Vale salientar, que as palavras imagem e semelhança; são sinônimas, não trazendo confusão na interpretação. O Amor de Deus com o homem é tão grande, que resolveu dar a ele Suas próprias características.

2.2. Feito alma vivente
Podemos dizer que a Criação do homem passou por três fases. A primeira, está no planejamento e no próprio ato da Trindade Santa em criar o homem (Gn 1.26). O segundo momento, se caracteriza na formação de um boneco, onde Deus coloca as Suas mãos no barro para formar o homem (Gn 2.7). A terceira e última fase, consiste em Deus soprar no homem, o fôlego de vida e torná-lo um ser vivo (Jó 33.4). Todas as coisas foram criadas com o poder da Palavra de Deus, porém o homem foi feito pelas Mãos de Deus e se tornou humano através do Sopro Divino. Carregamos as digitais de Deus em nossas vidas!

3 - A HARMONIA DA CRIAÇÃO
Deus quando criou o Universo, estabeleceu leis, para que regessem as estações e tudo funcionasse em perfeita harmonia. Em Jó 38, vemos o próprio Deus perguntando para Jó, sobre os limites estabelecidos na Terra e até mesmo Suas Leis.

3.1. Enquanto a Terra durar
O Livro de Gênesis mostra que Deus estabeleceu estações e épocas sobre a Terra. Disse que, enquanto a Terra durar, sempre haverá sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite (Gn 8.22). Sabemos pela Ciência que as estações do ano ocorrem devido a inclinação da Terra em relação ao sol. O movimento do planeta Terra em volta do sol é chamado de translação e dura um ano. A Ciência fez grandes descobertas em relação ao Universo e sua harmonia, mostrando a grandeza de Deus, em estabelecer a ordem diante do caos que existia no Princípio, quando a Terra era sem forma e vazia (Gn 1.2).

3.2. A fauna ea flora
Os relatos bíblicos mostram que Deus determinou que a Terra produzisse ervas e árvores frutíferas, assim como determinou a criação de répteis e toda a vida marinha. A Terra, fora criada para ser o habitat dos animais, plantas e, em especial do homem. Infelizmente, com a entrada do pecado no mundo e posteriormente com a corrupção do gênero humano, muitas espécies da fauna e da flora estão em extinção. Devido ao pecado, o equilíbrio natural estabelecido por Deus foi alterado e hoje até a terra geme com dores (Rm 8.19-22).

SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR
De acordo com Horton, existem quatro modelos que buscam harmonizar a Revelação especial de Deus: 1) Teoria da lacuna ou conceito da ruina e reconstrução, que defende que houve uma catástrofe universal entre Gênesis 1.1 e 1.2, quando Satanás foi expulso dos céus a ponto de a Terra ficar sem forma e vazia; 2) Criacionismo "fiat", conhecido também por Teoria da terra Jovem; 3) Criacionismo progressivo, denominado Teoria do dia época, que defende que os dias, no relato de Gênesis representam lapsos de tempo, chamado de Eras, o qual, Deus realizou Sua Obra Criadora; e 4) Evolução teísta (menos aceito pelos evangélicos) (1996, p. 231). No entanto e necessário tomar muito cuidado com a tentação de explicar a Bíblia pela Ciência e corrermos riscos de criar heresias. Por um lado, existe a Ciência com suas muitas teorias, tentando comprovar o Evolucionismo, que tem como principal defensor Charles Darwin, embora não consiga achar o "elo perdido" da evolução. Para nós cristãos, o relato do Gênesis é suficiente para entendermos, que Deus criou todas as coisas, pelo poder de Sua Palavra e sustenta tudo pela força do Seu Poder. (HORTON, S. M. Teologia Sistemática. Rio de
Janeiro: CPAD, 1996.)

CONCLUSÃO
Os céus e a terra, e tudo que neles há, manifestam a Glória, a Soberania e o Poder extraordinário de um Deus Criador.

Complementando
O Criacionismo fundamenta-se na Bíblia e tem como objetivo evidenciar o Poder de Deus em Sua criação; mostrar Deus como o Dono de tudo e levar-nos à adorá-lo como Senhor Criador.

Eu ensinei que:
Em toda a Criação, percebe-se um Deus Poderoso, Ordeiro, que tudo fez com propósitos definidos.

Fonte: Revista Betel Conectar


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sexta-feira, 31 de março de 2023

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR - Lição 1 / 2º Trim 2023

INTRODUÇÃO AO PENTATEUCO
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TEXTO DE REFERÊNCIA:  Dt 41-9

VERSÍCULO DO DIA
"Esta é, pois, a lei que Moisés propôs aos filhos de Israel. Estes são os testemunhos, e os estatutos, e os juizos que Moisés falou aos filhos de Israel, havendo saído do Egito", Dt 4.44,45.
 
OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Entender o termo Pentateuco;
- Conhecer a vida de Moisés e seus escritos;
- Compreender os Livros que compõem o Pentateuco.
 
VERDADE APLICADA
O Pentateuco tem como tema, a Aliança de Deus com Israel, uma nação sacerdotal que recebeu a missão de levar a Salvação às demais nações.
 
MOMENTO DE ORAÇÃO
Oremos para que as verdades reveladas no Pentateuco possam nos fazer compreender melhor o Novo Testamento.

LEITURA SEMANAL
Seg Gn 1.1 O princípio da Criação de Deus.
Ter Gn 12.1-3 A chamada de Abrão.
Oua Êx 2.1-2 O nascimento de Moisés.
Qui Êx 3.46 O chamado de Moisés.
Sex Êx 12.37-40 Saída de Israel do Egito.
Sab Dt 34.5-7 A morte de Moisés.
 
INTRODUÇÃO
o Pentateuco é considerado o alicerce dos demais livros da Bíblia, pois, através das revelações contidas nele se construiu a teologia do Antigo Testamento e a História de Israel como nação escolhida de Deus.
 
Ponto-chave
"O Pentateuco mostra a grandeza de Deus ao criar o mundo e revela Seu amor ao formar o homem conforme à Sua imagem, segundo à Sua semelhança".
 
1 - CONCEITUANDO O TERMO PENTATEUCO
A expressão “Pentateuco" é derivada do grego, dando ideia do livro de cinco volumes, são eles: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Os judeus chamavam essa coletânea de Lei ou Lei de Moisés, devido as ordenanças dadas por Deus a Moisés.
 
1.1. A revelação do Pentateuco
O Livro de Gênesis, em especial, retrata acontecimentos anteriores ao nascimento de Moisés, por isso o que Moisés escreveu acerca da Criação do mundo e do homem, bem como o desenvolvimento da raça humana, fora revelado pelo próprio Deus. Não sabemos ao certo, quando se deu essa revelação, mas o texto nos mostra que Moisés desfrutava de íntima comunhão com Deus (Dt 34.10-12). Sabemos também que Moisés tinha acesso as genealogias e as tradições orais, escritas pelos ancestrais e essas informações foram úteis na criação do Pentateuco.
 
1.2. A Teologia do Pentateuco
O Pentateuco primeiramente revela a existência de um Deus absoluto e soberano no Universo. Essa verdade se evidencia pela expressão: "Eu Sou o que Sou" (Êx 3.14). Pontua também o conceito de redençãoe pecado, quando Deus, através do Tabernáculo, estabeleceu diretrizes para que o povo pudesse se purificar e viver uma vida consagrada. No Pentateuco, percebemos também, que na queda de Adão e Eva, Deus em Sua infinita graça, vai atrás do homem e faz a Promessa do Redentor, que viria para redimir a humanidade. Os conceitos teológicos abordados no Pentateuco, mais tarde, darão lugar a Teologia do NT.
 
Refletindo
"Deus elegeu o povo hebreu com três finalidades: ser depositário da Sua Palavra, ser testemunha
exclusiva de Deus, diante das nações e revelar o Redentor". Paulo Hoff
 
2 - CONHECENDO O AUTOR DO PENTATEUCO
Um dos maiores personagens da História do AT foi Moisés. Ele se destacou tanto como líder do povo hebreu, como também em seu relacionamento com Deus, a ponto de ver Deus pelas costas. Seus escritos são informações valiosíssimas no que tange à compreensão das Escrituras.
 
2.1. Um homem forjado por Deus
Desde o nascimento de Moisés, é perceptível o poder da mão invisível de Deus, guiando, preservando e acompanhando seus passos. De forma sobrenatural, a vida de Moisés foi preservada, diante da matança orquestrada, pelo Faraó, de bebês inocentes. No deserto, Deus cuida de Moisés e Se revela a ele no meio de uma sarça, vocacionando para ser libertador do povo hebreu, tirando-os do domínio egípcio. Moisés nos inspira a ter uma vida de renúncia e dedicada inteiramente a Deus e a Sua sublime missão. No Novo Testamento, Moisés é citado por diversas vezes, mas o escritor aos hebreus, mostra que Ele escolheu a missão de Deus (Hb 11.24-27).

2.2. Um líder por excelência
Moisés alcançou êxito em sua liderança, pois seus ouvidos estavam afinados com a Voz de Deus. Em todos os momentos, vemos Moisés vivendo na dependência de Deus para tomar decisões. Na beira do Mar Vermelho, pediu orientação a Deus, no momento em que o povo pecou, intercedeu pelo povo diante de Deus, ao mesmo tempo que rogou a Ele para que Sua presença, estivesse durante sua jornada. Moisés nos ensina que mais importante que liderar um povo é ter comunhão com Deus, que o chamou para liderar, mesmo diante de desafios e da multidão, Moisés ficou quarenta dias e quarenta noites com Deus no Monte (Êx 34.28).

3 - ESTUDANDO OS LIVROS DO PENTATEUCO
Já dissemos no primeiro tópico desta lição sobre os Livros que compõem o Pentateuco. Mostraremos algumas informações sobre cada um deles, destacando sua relevância na História dos hebreus, bem como a Teologia Cristã.

3.1. Os Livros de Gênesis e Êxodo
O Livro de Gênesis, significa "origem", caracteriza-se por narrar a história da criação do mundo e tudo o que nele existe, tais como: a fauna, a flora, o Universo e o próprio homem. Mostra também, a entrada do pecado na vida do homem e a punição dada pelo próprio Deus, expulsando-os do Paraíso. Já em Êxodo, cujo vocábulo significa "saída", mostra a escravidão da descendência patriarcal no Egito e a maneira sobrenatural como Deus os liberta por intermédio de Moisés enviando dez pragas. A narrativa ainda mostra a instituição do Decálogo e a revelação do Tabernáculo, que seriam o centro da vida religiosa do povo no deserto.

3.2. Os Livros de Levítico, Números e Deuteronômio
O nome do Livro de Levítico mostra seu propósito que pontuava as Leis e Cerimoniais que o povo deveria obedecer, como meio de se relacionar com Deus e viver uma vida de devoção ao Verdadeiro Deus. O Livro de Números, além de mostrar o recenseamento do povo, pontua detalhes da peregrinação no deserto, bem como os milagres e conquistas. Já no Livro de Deuteronômio, que significa "segunda lei", percebemos cuidado de Moisés em repetir a Lei para o povo, visto que seus dias estavam findando e o povo estava perto de herdar a Terra Prometida. Estes livros mostravam a Revelação e o cuidado de Deus com seu povo.

SUBSİDIO PARA O EDUCADOR
Sabemos que estudar o Pentateuco é de fundamental importância para compreendermos as Escrituras, bem como alguns questionamentos da ciência moderna. Especificamente no Gênesis, aprendemos sobre a Criação do Universo pelo próprio Deus, jogando por terra a Teoria Evolucionista. Quando falamos de grupos étnicos e raciais, observamos que a partir da descendência de Noé, que foi salva do dilúvio, originou-se outras raças. Através do ocorrido na Torre de Babel, através da confusão das línguas, houve a formação de vários troncos linguísticos. Através do Decálogo, percebemos a criação de uma ética que regia o relacionamento do povo, de forma horizontal, diante dos homens e na vertical, diante de Deus. Sintetizando a revelação teológica em cada Livro, vemos que Gênesis mostra a soberania de Deus sobre a Criação, homem e nação. Já em Êxodo, é revelado o Poder de Deus para punir o pecador e redimir o Seu povo. Levítico pontua a santidade e provisão de Deus para um viver santo de Seu povo. Números relata acerca da benevolência e severidade de Deus, ao disciplinar o Seu povo. E, em Deuteronômio, a fidelidade de Deus ao cumprir Sua promessa.

CONCLUSÃO
O Pentateuco mostra o relacionamento de Deus com a humanidade, objetivando exclusividade ao pacto e obediência aos Seus Mandamentos.

Complementando
Os cinco livros do Pentateuco, também conhecidos como Torah, palavra hebraica para Lei ou Ensinamento são: Gênesis (O princípio); Êxodo (Saída do Egito); Levítico (Caminho da Santidade); Números (Jornada no deserto) e Deuteronômio (Renovação da Aliança).

Eu ensinei que:
O Pentateuco traz o princípio da revelação de Deus ao homem, originando uma Nação Sacerdotal que seria luz para o mundo.

Fonte: Revista Betel Conectar


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