Mostrando postagens com marcador ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 21 de maio de 2024

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR - Lição 8 / 2º Trim 2024

                                     

CRISTO, O SACRIFÍCIO PERFEITO E DEFINITIVO

___/ ___/ _____


Texto de Referência: Hb 10.4-10

LEITURA SEMANAL
Seg Hb 10.3 A Lei servia para apontar às pessoas os seus pecados.

Тег Hb 10.4 Nenhum sacrifício animal tinha a capacidade de remover os pecados. 

Qua Hb 10.5-6 Deus prefere fidelidade em vez de rituais vazios.

Qui Hb 10.8-9 Os sacrifícios da Antiga Aliança foram abolidos em Cristo.

Sex Hb 10.10 Somos santificados por meio da oferta oferecida a Deus em Cristo. 

Sáb Hb 10.11-14 Cristo nos concedeu o completo e definitivo perdão pelos pecados.

VERSÍCULO DO DIA
"Mas este, havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, está assentado para sempre à destra de Deus." Hb 10.12.

VERDADE APLICADA
O sacrifício de Cristo é único e suficiente para nos salvar.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
✔ Apresentar os sacrifícios da Antiga Aliança;
✔ Mostrar as características da morte de Cristo como sacrifício:
✔ Explicar porque Cristo necessitava morrer pelos nossos pecados.

INTRODUÇÃO
A morte de Cristo é, sem sombra de dúvida, junto com a ressurreição, um dos eventos mais importantes no Plano da Salvação.

Ponto-Chave
"A morte de Cristo nos concede o perdão e a comunhão com Deus."

1- OS SACRIFÍCIOS DA ANTIGA ALIANÇA
O sistema de sacrifícios foi implementado pelo próprio Deus, quando o ser humano, ainda no Éden, pecou contra o Senhor (Gn 3.21).

1.1. As ofertas de sangue
No AT, as principais ofertas ao Senhor eram realizadas no sacrifício de deter minados animais. Deus exigia tais ofertas devido ao preço do pecado e por causa de Sua majestosa santidade. O homem ao pecar ofendeu a santidade de Deus e provocou a sua ira (Rm 1.18). Por causa disto, o homem está conde nado ao castigo eterno (Rm 6.23). Porém, ao se manifestar ao ser humano, no AT Deus estabeleceu com Ele um relacionamento em que, ao pecar, Seu povo deveria oferecer sacrifícios para obter o perdão daqueles pecados. Simbolicamente, no AT, o sangue exerce um importante papel. Ao entender que o sangue representava a própria vida, quando Deus pediu que eles Lhe oferecessem sacrifício de sangue (Lv 17.11).

1.2. O Holocausto
O holocausto era um tipo de sacrifício em que a vítima, depois de sacrificada, era queimada, de modo que significava que o ofertante dedicava sua vida completamente ao Senhor (Ex 29.18). No dia da Expiação (Lv 23.27-32), separavam dois bodes, um para o deserto e outro para o holocausto (Lv 16.5). A morte de Jesus na cruz representou a oferta para Deus totalmente dedicada ao Senhor. Cristo cumpriu em Si mesmo as ordenanças do sacrifício ao dedicar completamente Sua vida à vontade de Deus; a cruz representou o altar do holocausto.

Refletindo
"Estávamos na escravidão do pecado, da Lei e da maldição de Deus. O Crucificado fez-se escravo em nosso lugar, escravo das potências, para nos resgatar de modo legal", Joachim Jeremias

2- O SANGUE DE CRISTO
O sangue que Cristo derramou é o auge de Seu sacrifício e dedicação ao Plano de Deus, pois foi por meio deste sangue que fomos trazidos para a presença do Pai (Ef 2.13).

2.1. Um sacrifício perfeito
Ao entender que, antes de Cristo, todos os sacrifícios eram provisórios, pois apontavam para o sacrifício perfeito (Hb 10.12), podemos afirmar que todos os sacrifícios apontavam para o sacrifício de Cristo, o verdadeiro Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (Ap 7.10). Em Cristo, Sua única oferta aperfeiçoou para sempre os santos, os que se santificam, pois vivem uma vida de dedicação a Deus. Em Cristo, somos considerados por Deus perfeitamente santos, não pelas nossas próprias forças, mas pelo sacrifício perfeito de Cristo (Hb 10.14).

2.2. Cristo, o mediador da Nova Aliança
A Antiga Aliança tinha como mediador a pessoa de Moisés e, sucessivamente, os sacerdotes, mas agora Cristo é o Mediador da Nova Aliança (Hb 12.24). Enquanto, na Lei, o pесаdo resultava em maldição e vingança, doravante em Cristo temos acesso ao perdão de Deus e a expiação dos pecados. Tanto Paulo (1Tm 2.5) quanto o autor de Hebreus utilizam a palavra mediador, do grego "mesites", que significa "alguém que fica entre dois a fim de estabelecer ou restaurar a paz e a amizade, ou mesmo para firmar um acordo ou um pacto". É Cristo que nos une a Deus Pai, por isso Ele é o único caminho (Jo 14.6).

3- A MORTE DE CRISTO
A morte sacrificial de Cristo é um dos eventos mais terríveis, devido a sua crueldade, porém é o mais sublime da História da humanidade, pois restaurou a nossa comunhão com Deus.

3.1. Perdão dos pecados
Com a morte de Cristo, recebemos o perdão pelos nossos pecados (Hb 10.17). Assim, perdoados de nossos pecados, não necessitamos confessá-los repetidamente. Podemos, entretanto, confiantemente receber o perdão e a paz que excede todo o entendimento (Fp 4.7) a partir do primeiro momento em que oramos ao Senhor, pois, desde a primeira vez em que confessamos e nos arrependemos de nossos pecados, eles são perdoados e esquecidos desde que não voltemos a cometê-los. A culpa não deve encontrar guarida em nossos corações, se realmente nos arrependemos, confessamos e largamos o pecado, Cristo nos perdoa e faz com que vivamos um relacionamento intimo com Deus.

3.2. Acesso direto ao Pai
Somente o sumo sacerdote pode- ria adentrar ao Santo dos Santos e se aproximar da Arca da Aliança, onde, simbolicamente, Deus se fazia presente. Entretanto, quando Cristo morreu, as Escrituras afirmam que o véu do Templo foi rasgado de alto a baixo (Mt 27.51). Aquilo que fazia separação foi rasgado, de cima a baixo, isso significa que foi Deus quem desfez o que separava. Em Cristo, temos um relaciona mento único com o Pai, pois em Cristo nós somos filhos de Deus por adoção (Gl 4.5), e, assim, como filhos, também temos o direito de ser coerdeiros de todas as coisas (Rm 8.17).

SUBSIDIO PARA O EDUCADOR
A nossa filiação se difere da de Cristo! Enquanto Jesus é Filho de Deus por eterna geração, nós somos filhos por adoção. Tendo em vista que Cristo se fez nosso irmão na carne (Rm 8.29), Ele nos elevou a condição de filhos adotivos de Deus, pois outrora éramos somente Suas criaturas, mas agora como filhos, temos um relacionamento mais intimo com o Pai, de tal forma que podemos, assim como Jesus, chamar Deus de "Abba" que quer dizer paizinho (Rm 8.15).

CONCLUSÃO
A morte sacrifical de Cristo teve o propósito de nos perdoar e nos conceder livre acesso à presença do Pai.

Complementando
De acordo com o dicionário Strong, o termo "Abba" de origem aramaica, língua falada por Jesus, era um titulo costumeiro usado por Jesus para se referir a Deus em oração. Sempre que o vocábulo ocorre no NT, a palavra é acompanhada pela tradução grega unida a ela. Por causa da utilização do termo na oração, gradualmente adquiriu a conotação de um nome altamente sagrado, ao ponto de os judeus de fala grega, acrescentarem o termo à sua própria língua.

Eu ensinei que:
O sacrifício de Cristo nos concede a justificação e a restauração de nossa comunhão com o Pai Celestial.

Fonte: Editora Betel

segunda-feira, 13 de maio de 2024

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR - Lição 7 / 2º Trim 2024

                                    

A ANTIGA ALIANÇA APONTAVA PARA JESUS

___/ ___/ _____


Texto de Referência: Hb 8.1-6

LEITURA SEMANAL
Seg Hb 8.7 A Nova Aliança substituiu a Antiga.

Тег Hb 8.10 A Lei do Senhor está escrita em nosso coração

Qua Hb 9.1-5 Relato do Tabernáculo e seus utensílios.

Qui Hb 9.8 Na Antiga Aliança, o caminho a Deus ainda estava fechado,

Sex Hb 9.11 O Tabernáculo que Jesus entrou foi o celestial.

Sab Hb 9.14 O sangue de Jesus nos purifica.

VERSÍCULO DO DIA
"Os quais servem de exemplar e sombra das coisas celestiais, como Moisés divinamente foi avisado, estando já para acabar o Tabernáculo: porque foi dito: Olha, faze tudo conforme o modelo que, no monte, se te mostrou," Hb 8.5.

VERDADE APLICADA
A Antiga Aliança apontava para a Obra sacrifical de Cristo.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
✔ Apresentar as características da Antiga Aliança:
✔Mostrar as semelhanças do primeiro Tabernáculo com a Obra de Cristo;
✔Explicar a Obra da expiação realizada por Cristo.

INTRODUÇÃO
A Lei, a Antiga Aliança e os sistemas expiatórios eram apenas passageiros, pois apontavam para a Obra de Cristo.

Ponto-Chave
"A Antiga Aliança era apenas para preparar o Ministério de Jesus e Sua morte vicária."

1- A LEI COMO ALIANÇA ENTRE DEUS E O POVO
Deus estabeleceu a Lei como obrigação para todo o Israel, na qual o povo seria abençoado ao cumpri-la, ou amaldiçoa- do ao negligenciá-la.

1.1. A Lei
A Lei, do Hebraico "torah", segundo o Dicionário de Almeida, era a vontade de Deus revelada aos homens, na pessoa de Moisés, em palavras, preceitos e julgamentos (Ex 16.28). Também era chamada de Lei os cinco primeiros Livros da Bíblia (Génesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), da mesma forma que o Decálogo (os Dez Manda- mentos), eram considerados o resumo da Lei, logo, cumprindo a Lei, os israelitas demonstravam a sua fé e fidelidade a Deus e a Sua Aliança. O próprio Jesus demonstrou um grande respeito à Lei, de forma a afirmar que não veio anulá-la, mas, sim, cumpri-la (Mt 5.17).

1.2. A Antiga Aliança
A Antiga Aliança foi o pacto que Deus realizou com o povo de Israel no deserto (Dt 7.8-9). Essa Aliança consistia no fato de que Deus, cumprindo as promessas que tinha realizado aos patriarcas, Abraão, Isaque e Jacó (Gn 17.1-8; Gn 28.13-15), permaneceria fiel à promessa de bênção enquanto Israel fosse obediente as suas exigências, no entanto, ao ser desobediente, Israel sofreria as penalidades. De todas as formas, Deus permaneceria imutável; se Israel obedecesse, seria abençoado, se desobedecesse, sofreria o castigo (Dt 28.1).

Refletindo
"Por termos sido redimidos pelo sangue de Cristo, devemos dar alegremente a nossa vida pelo Redentor". Jerônimo de Estridão

2- O TABERNÁCULO
Durante a peregrinação no deserto, o Tabernáculo era uma espécie de Templo móvel onde os sacerdotes realizavam os sacrifícios e a adoração a Deus. Cada utensílio do Tabernáculo possuía um simbolismo de cunho espiritual que para além de objetos, traria diferenças de adoração entre a Antiga e a Nova Aliança.

2.1. Santuário Terrestre
O Tabernáculo foi uma grande tenda feita sob medida e com os materiais que Deus determinou, no qual o povo de Israel realizaria os atos de adoração durante a peregrinação do povo no deserto, depois de sua partida do Egito (Ex 25.1-9). O Tabernáculo continuou a ser utilizado até a construção do Templo de Salomão. Os utensílios usados no Tabernáculo e na adoração eram: o altar do incenso (Ex 30.1-10), a mesa dos pães da proposição (Ex 25.23-30), o candelabro (Ex 25.31-40), a bacia (Ex 30,17-21), o altar do holocausto (Ex 27.1-8) e a Arca da Aliança (Ex 25.10-22).

2.2. Santuário Celeste
Enquanto o judaísmo enaltecia o sistema de sacrifícios e o Tabernáculo, a obra de Jesus vai além. Jesus, por sua vez, como Sumo Sacerdote, adentrou ao Santuário Celeste, o Terceiro Céu, a morada do Altíssimo (Hb 9.11). Enquanto na Antiga Aliança, o sangue oferecido era o de animais, o Cristo oferece o Seu próprio sangue e com o Seu sangue, obteve eterna redenção à humanidade. Assim, Jesus é tanto o sacerdote quanto o sacrifício. Logo, os antigos sacrifícios eram apenas uma sombra exata da morte expiatória de Jesus (Hb 10.1).

3- A ARCA DA ALIANÇA E A PRESENÇA DE DEUS
A Arca da Aliança também conhecida como Arca do Concerto (Ex 25.22); Arca do Senhor (1Sm 4.6) ou Arca de Deus (1Sm 4-18), era considerado o utensílio sagrado mais importante, pois representava a própria presença de Deus e onde o sumo sacerdote fazia a propiciação do sangue dos sacrifícios.

3.1. A Arca da Aliança 
A Arca da Aliança era uma caixa de madeira, revestida de ouro, onde ficavam guardadas as tábuas de pedra dos Dez Mandamentos, uma porção do maná e a vara de Arão que floresceu (Ex 25.10-22). A sua tampa era chamada de propiciatório, forjada de ouro maciço e, na parte superior, tinha a imagem de dois querubins, um de frente para o outro, cujas asas faziam sombra sobre a tampa (Ex 25.18-22). Quando o sumo sacerdote entrava no cómodo onde estava a Arca, no Lugar Santíssimo, no Dia da Expiação, ele salpicava o sangue do sacrifício em cima do propiciatório (Lv 16.14).

3.2. Deus habitou entre nós 
Por todos esses elementos, o Tabernáculo era uma representação da presença e da Aliança no meio do Seu povo. Todavia, quando João escreve o seu Evangelho e faz uma afirmação sublime, Jo 1.14: "E o Verbo se fez carne e habitou entre nós (...)". O vocábulo 'habitou, do grego "skenoo", significa "levantou um Tabernáculo. Portanto, Jesus é o próprio Deus que viveu entre nós. Ele cancelou a Antiga Aliança a fim de estabelecer a Nova Aliança em Seu sangue, pois a oferta de Cristo era para que fôssemos santificados uma vez por todas.

SUBSIDIO PARA O EDUCADOR
Muitos cristãos acham que a expiação na Antiga Aliança teve sua origem com a Lei de Moisés, no entanto, podemos observar que, no Éden, Deus iniciou o evento da expiação quando vestiu o primeiro casal com vestes de um animal sacrificado (Gn 3.21). Esse processo apontava para a restauração da comunhão perdida por causa do pecado. O tema da expiação percorre toda a Bíblia quando um inocente assume a punição que era devida à parte culpada. (Bíblia de Estudo Holman. Rio de Janeiro: CPAD, 2018. p. 1979).

CONCLUSÃO 
O sistema de sacrifício no AT tem o seu fim na Obra realizada por Cristo. Não há mais necessidade de se recorrer aos ritos da Antiga Aliança. Cristo é o nosso mediador, e o Seu sacrifício deu início à Nova Aliança, onde é eficaz e eterno. (Hb. 9.16-25).

Complementando 
De acordo com o dicionário de Almeida, a propiciação é o ato de aplacar a ira de Deus por causa do pecado, de modo que a santidade de Deus e Sua justiça são satisfeitas. tendo como resultado o perdão do pecado e a restauração da comunhão com Deus. Essa propiciação era realizada por meio dos sacrifícios, os quais se tornaram desnecessários com a morte vicária de Cristo (1Jo 2.2).

Eu ensinei que:
O sistema sacrificial da Antiga Aliança apontava diretamente para a Obra de Cristo.

sábado, 4 de maio de 2024

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR - Lição 6 / 2º Trim 2024

                                      

O SACERDÓCIO DE CRISTO É SEMELHANTE AO DE MELQUISEDEQUE

___/ ___/ _____


Texto de Referência: Hb 7.15-19

LEITURA SEMANAL
Seg Gn 14.18 Melquisedeque foi rei de Salém.

Ter Hb 7.1 Melquisedeque foi sacerdote do Deus Altíssimo.

Qua Hb 7.4-7 Melquisedeque foi considerado maior que Abraão.

Qui Hb 7.3 Melquisedeque, sem pai, nem mãe, sem genealogia, sem principio ou fim.

Sex Hb 7.24 Sacerdócio perpetuo de Jesus.

Sáb Hb 7.22 Jesus nos garante uma aliança superior.

VERSICULO DO DIA
"Como também diz em outro lugar: Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedeque, Hb 5.6.

VERDADE APLICADA
O Ministério de Cristo é semelhante ao de Melquisedeque, de rei e sacerdote eterno.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
✔ Apresentar a pessoa de Melquisedeque;
✔ Mostrar as características do sacerdócio de Melquisedeque; 
✔Explicar a semelhança entre o sacerdócio de Melquisedeque e de Cristo.

INTRODUÇÃO
A supremacia do Sacerdócio de Cristo está no fato de Sua ordem ser semelhante a de Melquisedeque.

Ponto-Chave
"Melquisedeque foi um sacerdote. rei de justiça, que foi comparado a Cristo."

1- QUEM FOI MELQUISEDEQUE
Apesar de misterioso, Melquisedeque foi um personagem que serviu de comparação para apresentar o Sacerdócio de Jesus.

1.1. Melquisedeque, rei de Salém 
Salém foi uma cidade dos tempos antigos, na mesma localização da cidade de Jerusalém, antes da ocupação dos jebuseus (25m 5.6). Ele era possivelmente um rei de um clã de semitas que adoravam o Deus Altíssimo (El Elyon). A palavra Salém tem sua raiz no vocábulo hebraico "shalem" que tem significados distintos, como: completo, perfeito, pacífico e salvo. Portanto, Melquisedeque era um rei que trazia consigo todas estas qualidades, seu nome é a junção de duas palavras hebraicas, "melek" que significa rei e "tsedeq" de justiça.

1.2. Melquisedeque, sacerdote do Deus Altíssimo
Nos primeiros relatos das Sagradas Escrituras, o Genesis nos apresenta Melquisedeque como sacerdote do Deus Altíssimo (Gn 14.18-20). Abraão reconheceu o Deus de Melquisedeque como Deus que o chamou (Gn 12.1-2), de forma que ofereceu a ele o dízimo (Gn 14.20). Apesar de ainda não ter revelado o Seu Nome, como fez a Moisés, o título, Deus Altíssimo, está representado em várias passagens bíblicas (Sl 57.2; 78.35,56; Dn 4.2; Mq 6.6), indicando a soberania de Deus em relação aos outros aspirantes à divindade. Melquisedeque é servo e sacerdote deste Deus transcendente.

Refletindo
"(...) sacerdócio levítico era exclusivo para a nação de Israel, enquanto que o sacerdócio de Melquisedeque era para todos os povos, pois foi instituído antes mesmos das tribos de Israel e o próprio Abraão de tudo lhe deu o dízimo." Don Richardson

2- O SACERDÓCIO DE MELQUISEDEQUE
Melquisedeque como rei e como sacerdote, exercia funções civis e religiosas.
A Carta aos Hebreus nos mostra a superioridade do sacerdócio de Melquisedeque em relação ao de Levi.

2.1. Superior a Abraão 
Abraão reconheceu o sacerdócio de Melquisedeque como superior, de modo que entregou o dízimo a ele; já do rei de Sodoma, Abraão não aceitou os despojos da guerra (Gn 14.21-24). Na Antiga Aliança, os levitas recebiam o dízimo das demais tribos (Hb 7.5), e, ao dar o dízimo, Abraão revela que o sacerdócio levita, que seria de um dos seus descendentes, é subordinado ao sacerdócio de Melquisedeque (Hb 7.9-10). Logo, o sacerdócio de Melquisedeque se mostra superior a Abraão e consequentemente o sacerdócio levita,

2.2. Rei de paz e sem genealogia 
O sacerdócio levita estava alicerçado na descendência, pois os sacerdotes eram descendentes diretos e participes da tribo de Levi. Enquanto, no caso do sacerdócio de Melquisedeque, seu pai e sua mãe estão ausentes na genealogia, diferentemente é o caso dos levitas (Ex 6.18,20-27; 1Cr 6.1-3). Este sacerdote, que não está preso às genealogias, ainda exerce o papel de soberano rei de paz. Seu nascimento não é relatado, nem a sua morte, ele portanto, permanece como uma figura misteriosa, o qual não se conhece o seu início e seu fim.

3- SEMELHANÇA DE CRISTO E MELQUISEDEQUE
O autor de Hebreus faz uma comparação das características da ordem de Melquisedeque com Cristo.

3.1. Sacerdócio eterno
Da mesma forma, Melquisedeque assume vários elementos que representam o Ministério de Cristo. Jesus é sacerdote, não pela ordem levítica, mas, sim, pela ordem de Melquisedeque, pois não é da tribo de Levi, mas da tribo de Judá. Por ser da tribo de Judá, ele possui o papel de sacerdote rei (Hb 7.14). Jesus também é o rei de justiça e Seu Reino é um reino de paz. Do mesmo modo que Melquisedeque não tem início e nem fim mencionado pelas Escrituras, Jesus também não tem inicio e nem fim, pois Seu trono subsiste pelos séculos dos séculos (Hb 7.21).

3.2. Uma Aliança superior
Todos os sacerdotes morriam e eram muitos, logo, não podiam continuar o seu trabalho de serviço e mediação junto a Deus (Hb 7.23). Todavia, Jesus está vivo à destra de Deus Pai, consequentemente, Seu sacerdócio não é substituído por ninguém (Hb 7.24), e, assim como é afirmado, deste modo, Jesus pode hoje e de uma vez por todas, salvar todos aqueles que vão a Deus por intermédio dEle, vivendo eternamente para interceder por cada um de nós (Hb 7.25). Sua Aliança é superior, pois como Sumo Sacerdote é santo, puro, inocente, imaculado e colocado em posição de honra no céu (Hb 7.26).

SUBSIDIO PARA O EDUCADOR
O sacerdócio de Melquisedeque assume uma grande importância devido ao seu caráter, pois era um sacerdócio real. Foi estabelecido antes mesmo da Antiga Aliança quando os representantes eram os descendentes de Levi, exercido por Aquele que era rei de justiça na cidade de paz. Possivelmente, Melquisedeque foi um personagem histórico, e não uma teofania, ou seja, ele não era uma manifestação física do Cristo antes de Seu ministério terreno, mas não há dúvidas de que ele foi uma representação tipológica do Cristo no AT.

CONCLUSÃO
O sacerdócio conhecido pelos judeus era temporário, mas o sacerdócio de Cristo é eterno e definitivo.
Jesus cumpre Seu Ministério Sacerdotal da mesma forma que Melquisedeque, como o Sacerdote real.

Complementando 
Apesar de algumas teorias. dificilmente, Melquisedeque seria uma espécie de teofania de Jesus no AT. As teofanias eram manifestações físicas nas quais Deus se revelava, podemos ver exemplos delas na sarça ardente (Ex 3.2), na coluna de nuvem e de fogo (Ex 13.21), e outros eventos. O que é mais plausível é que Melquisedeque foi um personagem humano que representou tipologicamente Cristo.

Eu ensinei que:
Jesus exerce o Seu ministério segundo a ordem de Melquisedeque, sacerdócio real e eterno.

Fonte: Editora Betel

domingo, 28 de abril de 2024

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR - Lição 5 / 2º Trim 2024

                                      

CRISTO É SUPERIOR AO SACERDÓCIO LEVÍTICO

___/ ___/ _____


Texto de Referência: Hb 4.14-16
LEITURA SEMANAL

Seg Nm 3.6 Os levitas eram os descendentes da tribo de Levi

Ter Nm 3.7-8 Os levitas eram responsáveis pelo auxilio dos sacerdotes no serviço ao Senhor.

Qua Hb 3.1 Jesus, enviado do Pai, se fez Sumo Sacerdote da fé que professamos.

Qui Hb 4.15 Jesus, o Sumo Sacerdote, sem pecado.

Sex Hb 5.4 Cristo foi Sumo Sacerdote escolhido por Deus.

Sáb Hb 5.9 Jesus é o Sacerdote perfeito

VERSÍCULO DO DIA
"Porque todo sumo sacerdote, tomado dentre os homens, é constituído a favor dos homens nas coisas concernentes a Deus, para que ofereça dons e sacrifícios pelos pecados". Hb 5.1.

VERDADE APLICADA
O ministério sacerdotal no Antigo Testamento é substituído pelo de Jesus, eterno Sumo Sacerdote.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

✔Apresentar o sacerdócio levítico:

✔Mostrar as características do Sacerdócio de Cristo:

✔Explicar a supremacia do ministério Sacerdotal de Jesus.

INTRODUÇÃO
A Carta aos Hebreus continua a comparar os personagens e as instituições do AT com a Pessoa e o Ministério de Cristo. O autor da Carta nos apresenta o serviço sacerdotal estabelecido por Deus e exercido pelos levitas afirmando, assim, a superioridade de Jesus em tudo.

Ponto-Chave
"O Sacerdócio de Cristo é, em tudo, superior ao sacerdócio levítico."

1- O SACERDÓCIO LEVÍTICO
Os sacerdotes da linhagem de Levi eram escolhidos por Deus para ministrar as coisas santas e sagradas no serviço ao Senhor. Este sacerdócio era imperfeito e temporário, pois era constituído por homens pecadores, cuja função era interrompida pela morte. 

1.1. Os levitas na Antiga Aliança
O patriarca Jacó teve 12 filhos (Gn 35.23-26), destes, Deus separou a descendência de Levi para o serviço sacerdotal (Nm 3.6-8). A tribo de Levi não tinha direito a nenhuma parte do território conquistado de Canaã, exceto as cidades de refúgio (Nm 35.11). Os sacerdotes que eram separados, eram da tribo de Levi, logo, eram todos levitas pela Lei de Moisés. No AT, os levitas não eram somente cantores ou instrumentistas, como se acha costumeiramente, mas eles eram os responsáveis por tudo que estava ligado à adoração, ao serviço a Deus e ao sacrifício.

1.2. O ministério levítico 
Originalmente, os levitas foram separados para o serviço no Tabernáculo durante a peregrinação no deserto e, posteriormente, para o serviço no Templo (2Cr 8.14). Na adoração, eles eram responsáveis pelas músicas, canto e instrumentos (1Cr 25.6). Eles também eram responsáveis pela preparação das ofertas, no cuidado dos utensílios e pelo sacrifício (Nm 3.7-8). Os levitas eram também os responsáveis em transportar as coisas sagradas do Senhor, em especial, a Arca da Aliança (1Cr 15.2), mas, com restrições, como podemos observar no caso de Uzá que era levita (25m 6.7).

Refletindo
"Jesus (...), por ocasião de sua glorificação, recebeu seu oficio de maneira que transcende às leis e ao sistema do judaísmo." Russel Norman Champlin

2- JESUS, O GRANDE SUMO SACERDOTE
O sumo sacerdote era o escolhido como o mais importante de todos os sacerdotes, pois, uma vez por ano, ele adentrava ao Santo dos Santos e oferecia a Deus um holocausto em nome de todo o povo de Israel (Hb 9.7).

2.1. Um sacerdote que se compadece de nós
Nos tempos bíblicos, o sumo sacerdote fazia parte da alta aristocracia de Israel, ele era a pessoa mais importante do Sinédrio e responsável pela administração das riquezas do Templo e da adoração. Tinha uma vida de luxo e de pompa, e seus descendentes, por também serem levitas, teriam uma herança sacerdotal. Jesus, no entanto, sabia muito bem das dificuldades daqueles que sofriam pela opressão do Império Romano, da dificuldade financeira, do trabalho pesado das classes campesinas. Por ter vindo ao mundo nesse período e vivenciado tudo isso, Ele conheceu as dores e dificuldades daquele povo. Assim, consequentemente, conhece também as nossas (Hb 2.18).

2.2. Um sacerdote sem pecado 
Antes de oferecer sacrifícios a Deus, o sumo sacerdote deveria antes sacrificar por causa de seus pecados (Lv 16.11,15). Jesus foi tentado pelo diabo no deserto por quarenta dias (Lc 4.2). Foi colocado à prova no Getsemani (Mc 14.32-34), e até mesmo na cruz, foi tentado a abandoná-la (Lc 23.39). Entretanto, em todas as dificuldades, tribulações e desafios, Jesus foi fiel a missão dada por Deus em dar a Sua vida em resgate (Mt 20.28). É interessante que todos os grandes homens da Bíblia, em algum momento, tomaram decisões erradas, mas Jesus nunca pecou (Hb 4.15).

3- O MINISTÉRIO SACERDOTAL DO CRISTO
O Sacerdócio e Ministério de Cristo é superior ao do sumo sacerdote da descendência de Levi.

3.1. O serviço sacerdotal de Cristo 
O sumo sacerdote era escolhido entre os seres humanos para representar aqueles por quem ofereceria os sacrifícios. Cristo não tomou como Seu o direito de se pôr como Sumo Sacerdote, mas, mesmo sendo Filho de Deus, não se autonomeou, recebeu a condição pelo Pai. Ele orou continuamente a Deus por meio de súplicas, com lágrimas e em alta voz (Hb 5.7), mostrando Sua íntima comunhão com Deus. Aprendeu, através do sofrimento, a obediência. Tornando-se assim, o Sumo Sacerdote perfeito e a fonte de salvação para todo aquele que nEle crer e lhe obedecer (Hb 5.8,9).

3.2. A ordem sacerdotal de Cristo 
Por tudo que Jesus fez e é, Sua Ordem Sacerdotal é infinitamente superior ao sacerdócio levítico. Enquanto o sacerdócio levítico é passageiro e falho, o de Cristo assume para si uma condição de eternidade e perfeição. Jesus é, portanto, perfeito em Sua mediação e intercessão. É interessante que Ele é, ao mesmo tempo, o sacerdote e o sacrifício. Ele, no entanto, não é sacerdote da linhagem de Levi, mas sim, de Melquisedeque, o sacerdócio real (Hb 5.10). Abraão, o patriarca dos Hebreus, ofereceu o dízimo a Melquisedeque, revelando assim que o sacerdócio dEle é maior do que o dos israelitas.

SUBSIDIO PARA O EDUCADOR
Para THIELMAN (2007), Jesus não é somente semelhante ao melhor dos sumos sacerdotes levíticos em sua fidelidade para com o Senhor e misericórdia para com os pecadores, pois de maneira diversa dos sacerdotes descendentes de Levi que morreram, Jesus vive para sempre e é capaz de oferecer a salvação eterna para seu povo. Seu sacerdócio foi aperfeiçoado por meio de seu sofrimento, capacitando-o a estabelecer uma nova Aliança. adentrando no transcendente Tabernáculo de Deus, o próprio céu, onde ofereceu a si mesmo como o Cordeiro que pode tirar o pecado. (Fonte: THIELMAN, Frank. Teologia do Novo Testamento: uma abordagem canônica e sintética São Paulo: Shedd publicações. 2007)

CONCLUSÃO 
Jesus é o Sacerdote superior aos sacerdotes levíticos, Ele é o nosso Sumo Sacerdote da ordem de Melquisedeque. Jesus não foi mais um sacerdote Aarônico, mas Rei e Sumo Sacerdote superior à todos.

Complementando
A tipologia do sacerdócio de Jesus é extremamente explícita na Carta aos Hebreus. Aqui, o autor faz a comparação entre o sacerdócio da Antiga Aliança e Cristo na Nova. Logo, é imprescindível entender os conceitos de tipo e antítipo. O tipo é a comparação de personagens diferentes que, de certa forma, apresenta características e delineações parecidas, outrossim, o antítipo, é apresentado, nos mesmos moldes, mas de forma contrária ou diferente.

Eu ensinei que:
Jesus, em Seu ministério e vida, se apresenta como o Sumo Sacerdote superior aos sumos sacerdotes levitas.

Fonte: Editora Betel

domingo, 21 de abril de 2024

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR - Lição 4 / 2º Trim 2024

                                     

A SUPERIORIDADE DE CRISTO SOBRE MOISÉS

___/ ___/ ______

Texto de Referência: Hb 3:1-6

LEITURA SEMANAL

Seg Ex 33.11 Deus falava face a face com Moisés.

Ter Ex 6.6 Deus utilizou Moisés para resgatar Seu povo do Egito.

Qua Hb 3.2 Moisés foi fiel ao Senhor.

Qui Ap 1.5 Jesus é a fiel testemunha.

Sex Lc 22.20 Participamos da Nova Aliança no sangue de Jesus.

Sáb Jo 8.32 Jesus é a verdade que liberta.


VERSÍCULO DO DIA

"Porque ele é tido por digno tanto maior glória do que Moisés, quan- do maior honra do que a casa tem aquele que a edificou", Hb 3.3.

VERDADE APLICADA

Por ser maior que Moisés, Jesus mostra que a Nova Aliança é superior à Antiga.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

✔ Apresentar o ministério de Moisés:

✔Mostrar a fidelidade de Moisés em sua missão;

✔ Explicar a proeminência de Jesus em relação à Antiga Aliança.

INTRODUÇÃO

Pelo fato de muitos judeus cristãos es tarem voltando ao judaísmo, o autor da Carta aos Hebreus nos mostra a supre macia de Jesus em relação a Moisés e, consequentemente, ao judaísmo.

Ponto-Chave
"A Obra e o Ministério de Jesus são superiores à obra e o ministério de Moisés."

1- O CHAMADO DE MOISÉS
Considerado o personagem de maior expressividade do AT. Moisés foi escolhido por Deus para libertar o povo de Israel da escravidão do Egito e conduzi-los à Terra Prometida.

1.1. Chamado como libertador
Moisés foi um grande libertador, pois o povo de Israel, que permaneceu 430 anos no Egito, em seus dias sofria como escravos debaixo do jugo de Faraó (Ex 1.8-14). Depois de fugir do Egito e permanecer da terra de Midiã por 40 anos, Moisés teve um encontro com o Deus de Israel, do qual recebeu a missão de libertar sua nação das mãos do Faraó e da opressão (Ex 3.7-10). Depois das dez pragas, o Faraó permitiu que o povo saísse para a Terra Prometida, e, em memorial, o povo celebrou a Páscoa, que serviu para a posteridade como sinal da Aliança de Deus com Seu povo (Ex 12.21-28).

1.2. Chamado como redentor
Israel foi resgatado do Egito por meio de Moisés (Ex 6.6). A palavra 'redenção vem do hebraico (padah), que significa resgatar algo que estava perdido, livrar do perigo, restaurar a sua condição anterior. Israel vivia no Egito como um povo em sofrimento, na escravidão, em perigo de ser dizimado devido a política genocida do Faraó. Moisés carrega consigo tais qualidades de um verdadeiro redentor, na ação do resgate por parte de Deus. Depois da liderança de Moisés, Israel se encontrou com seu Deus, foi salvo do perigo da dizimação e, por fim, foi restaurado à condição de livres.

Refletindo
"A lei do Espírito entra em plena operação, à medida que os crentes se comprometem a obedecer ao Espírito Santo". Pr. Reginaldo S. Xavier

2- FIDELIDADE A MISSÃO
Mesmo cheio de limitações, Moisés aceitou o chamado de Deus e a liderança do povo em direção à Terra Prometida.

2.1. A fidelidade de Moisés
Ao ser chamado por Deus, Moisés inicialmente se sentiu incapacitado diante da tão grande missão (Ex 3.11). É comum que homens falhos se sintam impotentes diante da grande responsabilidade da missão conferida a eles (Jr 1.6), mas devemos confiar no Senhor, pois quem faz a Obra é Ele (Fp 2.13). Mesmo com dificuldades, Moisés foi fiel à sua missão e cumpriu a ordem dada por Deus: tirar o povo do cativeiro egípcio e levá-los em direção à Canaã. A cena em que Ele desobedece a Deus e fere a rocha (Nm 20.11-13) por duas vezes não ofusca a riqueza de seu ministério e a intimidade que ele tinha com Deus (Ex 33.11).

2.2. Fidelidade de Jesus

Jesus foi fiel à Sua missão até o fim e levou a cabo o plano da Salvação de modo que entregou Sua vida como oferta agradável a Deus (Is 53.5,10). Sua fidelidade ao chamado é demonstrada em toda a Sua vida, de tal forma que antes de Seu sacrifício, pediu ao Pai que, se fosse possível, ou se tivesse outro meio, que passasse dele o cálice da ira de Deus (Lc 22.42). Sua fidelidade, portanto, ultrapassou a de Moisés (Hb 3.3), enquanto Moisés foi fiel participando da Casa de Deus, Cristo juntamente com Deus é o arquiteto da Casa, ou seja, o arquiteto é maior que sua Obra (Hb 3.6), pois é o próprio de Filho de Deus.

3- JESUS, MAIOR QUE MOISÉS
Por meio de Sua fidelidade a Sua missão de resgate, Sua condição de responsável pela Casa de Deus e por ser o próprio Filho de Deus, Jesus é infinitamente superior a Moisés.

3.1. A Nova Aliança em seu sangue 
A palavra Aliança é uma tradução do termo "diatheke" que significa pacto, acordo e testamento. Deus, em Cristo realizou uma Nova Aliança, um novo Pacto com a humanidade através do sangue de Cristo (Lc 22.20). A Aliança com Deus em Cristo é superior à Velha Aliança, esta é plena, completa e final. O sacrifício do Cordeiro Pascal do AT apontava para o superior e sublime sacrifício de Jesus. Na cruz Ele recebeu o cálice da ira de Deus por causa dos nossos pecados, para que nós recebêssemos o cálice da comunhão com o Senhor (Sl 23.5).

3.2. Libertador e Redentor de nossa alma
Do mesmo modo que Moisés resgatou o povo de Israel da escravidão do Egito, do perigo da morte e o levou para a Terra Prometida, Deus, em Jesus, fez, superlativamente, o mesmo conosco. Ele nos resgatou da escravidão do pecado e das garras de Satanás, nos livrou da morte espiritual, nos levou para o Reino do Seu Filho, nos salvou da morte eterna (Cl 1.13), e nos guia como o nosso Sumo Pastor para a Terra Prometida, mas não para a Jerusalém Terrestre, e sim para a Jerusalém Celestial que um dia descerá do Céu para que venhamos a morar com Ele na eternidade (Ap 21.10).

SUBSIDIO PARA O EDUCADOR
A Lei caducou em Jesus, não porque perdeu o seu valor. pelo contrário, ela é boa e espiritual (Rm 7.12), mas ela desperta o pecado nos seres humanos (Rm 7.8). É através da Lei que o pecado ganha força (1Co 15.56). O propósito da Lei, portanto, é revelar o pecado (Rm 7.7), logo, ela serve para nos mostrar o quanto somos pecadores e como somos dependentes da graça de Deus e da obra que Jesus realizou na cruz, somos salvos pela graça de Deus, por isso que o Senhor disse a Paulo:" [...] A minha graça te basta pois o meu poder se aperfeiçoa em sua fraqueza.[...]", 2Co 12.9.

CONCLUSÃO
Moisés teve um papel fundamental na implantação da adoração e do judaísmo, mas o judaísmo era apenas uma etapa a ser percorrida, pois Cristo é superior ao judaísmo e a Moisés.

Complementando 
Os Judeus cessaram os sacrifícios em Jerusalém desde a destruição do Templo em 70 d.C. Hoje, no lugar do Templo, encontra-se uma Mesquita, um santuário muçulmano. Eles esperam um dia reconstruir o seu Templo e voltar à prática dos sacrifícios estabelecidos pela Lei de Moisés, pois em sua maioria não reconhecem a Jesus como o Messias.

Eu ensinei que:
Moisés foi um personagem importante na história da salvação, mas ele serviu apenas de preparação para Aquele que traria a verdadeira salvação, Jesus Cristo, o Salvador da humanidade.

Fonte: Editora Betel

sexta-feira, 19 de abril de 2024

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR - Lição 3 / 2º Trim 2024

                                     

 A HUMANIDADE DE CRISTO

___/ ___/ ______

Texto de Referência: Hb 2.5-10

LEITURA SEMANAL

Seg Jo 1.14 O Verbo de Deus se fez carne.

Ter Fp 2.8 Jesus foi obediente até a morte.

Qua Ef 5.2 Jesus se ofereceu a Deus como oferta e sacrifício.

Qui Fp 2.9 Deus exaltou Jesus soberanamente.

Sex Hb 2.14 Na cruz, Jesus destruiu o poder do diabo.

Sab Lc 4.19 Jesus veio libertar os oprimidos.

VERSICULO DO DIA

"Pelo que convinha que, em tudo, fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo", Hb 2.17.

VERDADE APLICADA

Jesus participou da condição humana em Sua carne, tais como fragilidade e limitações bem como passou por tentações, contudo, nunca pecou.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

✔ Apresentar a condição humana de Jesus:

✔ Mostrar o resultado de Sua Obra salvífica;

✔ Explicar as consequências da vitória na cruz.

INTRODUÇÃO

Apesar de ser Deus, Jesus se fez completamente humano para cumprir o plano de Deus e nos socorrer nas adversidades.
Ponto-Chave
"Por ter se feito homem a Si mesmo, Jesus pode nos socorrer e nos salvar."

1- JESUS, PLENAMENTE HUMANO
Em Seu ministério terrestre, Jesus viveu uma vida humana plena; participando do sofrimento, da fragilidade e das restrições de uma vida árdua de abnegação e entrega ao Plano de Deus.

1.1. Se fez humano
Antes de se fazer humano, Cristo já existia como o Verbo de Deus, mas escolheu se esvaziar de Sua glória para cumprir o propósito divino (Fp 2.7). Jesus viveu uma vida simples, em uma família humilde em um povoado na região da Galileia (Mt 2.23). Participou de festas (Jo 2.2), entristeceu-se (Jo 11.35), fez amizades (Jo 11.11), dormiu (Mc 4.38), participou da condição humana em toda Sua plenitude, exceto o pecado original (2Co 5.21). Como humano, Ele também foi tentado (Mt 4.1-11), e, ao ser vitorioso, Ele é capaz de ajudar todos aqueles que são tentados (Hb 2.18).

1.2. Sofreu a morte 
As Escrituras afirmam que o salário do pecado é a morte (Rm 6.23). Entretanto, se Jesus não pecou, por que Ele passou pela morte? O próprio Cristo afirma que a morte não tinha poder sobre Ele, somente Ele poderia oferecer a Sua vida e tornar a tomá-la de volta (Jo 10.17-18), Sua fidelidade ao Plano de Deus é de completa entrega. de modo que derramou Seu sangue e entregou Seu espírito ao Pai como oferta agradável a Deus, vindo a morrer. Cristo partilhou de nossa humanidade até a morte (Hb 2.17), nos amou além da própria vida.

Refletindo
"Ele (Jesus) tomou o nosso lugar, entrou em nosso sofrimento, morreu nossa morte por nós, ressuscitou da morte, deu-nos sua vida e nos formou como uma comunidade por meio do Espírito, realizando assim, algo tão decisivo que toda a vida é transformada por Ele." Paul Scott Wilson

2- AUTOR DA SALVAÇÃO
Em Gênesis 3.15 vemos a afirmação do texto em uma promessa feita por Deus, logo após a Queda do homem que a semente da mulher esmagaria a cabeça da serpente.
Em Cristo, o Plano da Salvação chega ao seu ápice, de modo que Jesus se ofereceu a Deus como Cordeiro puro, santo e imaculado para a remissão dos nossos pecados. E a promessa feita no Jardim, se cumpre em Cristo.

2.1. Seu sacrifício vicário
O culpado deveria pagar o preço pelo pecado por causa da justiça de Deus. Sem o sacrifício de Cristo, a humanidade estaria entregue ao próprio destino, sendo condenada a separação eterna de Deus. Jesus, justo e inocente se colocou em nosso lugar na cruz para sofrer a punição dos nossos pecados e a separação de Deus (Mt 27.46). E depois, desceu às regiões mais baixas da terra (Ef 4.9). Esse era o nosso destino, mas Cristo tomou o nosso lugar, Ele recebeu o juízo de Deus que a nós estava destinado mas, por ter recebido o juízo em nosso lugar, agora vivemos a salvação conquistada em Sua ressurreição (1Pe 3.18).

2.2. Recebeu de Deus glória e honra
Por ter se oferecido graciosamente para cumprir o plano de Deus, o Pai estabeleceu Jesus como o mediador da salvação (1Tm 2.5) e herdeiro de todas as coisas (Rm 8.17). A exaltação de Cristo está inerentemente vinculada a Sua humilhação (Fp 2.8-9). O humilde carpinteiro da Galileia, experimentado nos trabalhos, recebeu a glória e a honra por representar tudo aquilo que Deus é, amor. Assim, para que Deus venha nos enaltecer, devemos antes viver uma vida de humildade e de entrega, assim como Cristo nos ensinou.

3- A VITÓRIA DE CRISTO
Ao cumprir o Plano de Deus, Jesus recebeu novamente Sua majestade e a autoridade sobre a Criação (Ef 1.20,21).

3.1. Derrotou o diabo
Em Seu ministério terreno, Jesus declarou que havia despojado Satanás de seu poder (Mt 12.28,29). Satanás foi desprovido de seu domínio e poder como afirma Hebreus 2.14: "E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que, pela morte, aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo." A força do diabo estava na morte, e o poder da morte estava no pecado, mas Cristo venceu a morte se fazendo pecado por nós (1Co 15.55-57).

3.2. Libertou os cativos
Antes de Cristo, estávamos presos em nossos pecados e condenados à morte (Ef 2.1-6). No entanto, através de Sua ressurreição, nos ressuscitou com Ele para reinarmos no mundo espiritual e no porvir. Essa libertação não foi alcançada por nossos próprios méritos ou pelas nossas próprias forças, mas é recebido pela fé em Cristo, em Sua Obra expiatória e em Sua ressurreição (Ef 2.9). Agora, não podemos mais viver na prática do pecado e em rebelião a Deus, pois, se somos filhos de Deus, o Espírito Santo habita em nós e nos capacita a viver uma vida santa e agradável a Deus (Rm 8.16).

SUBSIDIO PARA O EDUCADOR
Jesus possui duas naturezas, a divina e a humana. Ele é completamente Deus e completamente humano, e essas duas naturezas não se confundem e nem se misturam. O nome da união das duas naturezas em Cristo é chamada de "união hipostática". Os Pais da Igreja utilizaram da seguinte imagem para facilitar nosso entendimento. Veja: as duas naturezas de Cristo são semelhantes a uma tocha, o cabo representa a natureza humana, enquanto que o fogo, a natureza divina. Uma completa a outra, mas não se misturam e nem se confundem.

CONCLUSÃO
Como Deus, Jesus tem a capacidade e o poder para nos socorrer nas tribulações e tentações.

Complementando 
O semipelagianismo é uma concepção herética que acredita que, apesar da salvação partir de Deus, ela só é eficaz por ser realizada pela Iniciativa e boa vontade humana. O ministério terreno de Jesus nos ensina que é Cristo que faz a obra em nossa vida através da fé, que é uma resposta à Palavra de Deus (Rm 10.17).

Eu ensinei que:
Nós não podíamos fazer as mesmas Obras de Jesus mas, por Ele ter se feito homem, pode nos ajudar em nossas fraquezas.

Fonte: Editora Betel

sexta-feira, 12 de abril de 2024

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR - Lição 2 / 2º Trim 2024

                                    

 A SUPERIORIDADE DE CRISTO SOBRE OS ANJOS

___/ ___/ ______

Texto de Referência: Hb 1.4-14

LEITURA SEMANAL

Seg Fp 2.9 O nome de Jesus é sobre todo o nome

Ter Hb 1.5 Jesus é o Filho gerado do Pai.

Qua Hb 1.6 Jesus é adorado pelos anjos.

Qui Lc 1.33 O Reino de Jesus jamais terá fim.

Sex Ap 1.8 Jesus é o princípio e o fim.

Sáb Jo 1.1 Jesus é Deus.


VERSÍCULO DO DIA

"E, quando outra vez introduz no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem", Hb 1.6.

VERDADE APLICADA

O nosso Mediador é superior a qualquer criatura que exista, pois Jesus é Deus.


OBJETIVOS DA LIÇÃO

✔Mostrar a superioridade de Cristo em relação aos anjos:
✔ Apresentar os atributos divinos de Jesus;
✔ Explicar a condição eterna do Filho de Deus.


INTRODUÇÃO

Os anjos são seres espirituais criados por Deus para cumprirem propósitos divinos. Existem seres poderosos como anjos que são capazes de fazer inúmeras façanhas, mas estes não se comparam à grandeza, majestade e supremacia de Jesus, (Hb 1.4-13).

Ponto-Chave
"Jesus é superior aos anjos, pois Ele é Deus, e os anjos apenas ministradores à serviço de Deus."

1- JESUS E OS ANJOS
No período Inter bíblico, os 400 anos entre o AT e o NT, os anjos se tornaram objetos de grande especulação no judaísmo. O escritor aos Hebreus nos mostra que Jesus é infinitamente superior aos anjos.

1.1. Superioridade de Seu nome 

Na Bíblia, os nomes expressavam condições, a essência de determina- das coisas e ocasiões, podemos observar isso na escolha de filhos como de Isaque, que significa "ele ri" (Gn 18.12), Jacó, que nasceu agarrado ao calcanhar do irmão (Gn 25.26), cujo nome tem a mesma raiz da palavra calcanhar. Moisés que foi tirado das águas (Ex 2.10). O nome Jesus era um nome comum em Seu tempo, pois era o mesmo que Josué. Logo, a superioridade do nome de Jesus não está em sua forma fonética, mas na essência de Sua Pessoa e em Sua Obra, que significa "o SENHOR é a salvação". A superioridade do nome de Jesus está no fato dEle ser Aquele que cumpriu cabalmente o plano da salvação.

1.2. A filiação divina de Jesus
Por algumas vezes no AT, os anjos são citados como filhos de Deus (Jó 1.6). Qual é então a diferença da filiação de Cristo com os anjos? Enquanto os anjos são denominados filhos por causa do relacionamento com Deus e serem criaturas dEle, Jesus é Filho por eterna geração. Isso significa que Ele tem a mesma natureza de Seu Pai. Logo, tanto o Pai quanto o Filho são definidos por essa relação intima de comunhão e natureza. O Filho não foi criado assim como os anjos e as demais criaturas foram, mas por ser Deus também, permanece eternamente gerado pelo Pai.

Refletindo
"O Logos eterno é gerado eternamente da substância divina. Não é criado. É da mesma substância do Pai." Paul Tillich

2- SUPREMACIA DO CRISTO 

A supremacia de Cristo está no fato dEle ser Deus, não um ser criado, mas o próprio Filho de Deus, cuja origem é divina.

2.1. Jesus é digno de adoração 

Nenhum ser, a não ser o próprio Deus, é digno de adoração (Ex 20.3-5). No AT somente o anjo do Senhor aceitava adoração, por ser uma representação do próprio Deus (Jz 13.17-22). Contudo, as Escrituras nos mostram que Jesus nunca rejeitou adoração (Mc 5.6; Jo 20.28), e mais, Ele é digno de toda honra, louvor e adoração (Ap 5.6-9). Ele é o Cordeiro de Deus que através de Seu sangue nos purificou de nossos pecados e tem todo poder nos céus e na terra (Mt 28.18), sendo um com o Pai (Jo 10.30).

2.2. O Reino de Jesus subsiste para sempre
O Reino de Deus foi estabelecido na terra através da Obra salvífica de Jesus (Mt 12.28). Cristo reina hoje, sobre Sua Igreja e, naquele Grande Dia, todos os povos, nações e línguas confessarão que Jesus Cristo é o Senhor para glória de Deus Pai (Fp 2.11). Seu reino portanto, é o Reino de Deus, de tal forma que todos os Seus adversários serão subjugados completamente, de modo que o último inimigo a ser vencido será a morte (1Co 15.26). Então, quando todas as coisas forem colocadas sob Sua autoridade, Deus será absolutamente supremo sobre tudo e todos (1Co 15.27-28).

3- JESUS É DEUS 

As Escrituras afirmam que Jesus é Deus: "Emanuel, Deus conosco" (Is 7.14); "Senhor" (Sl 110.1). Como Deus, Jesus possui atributos inerentes a Sua deidade, como eternidade e imutabilidade.

3.1. Jesus é eterno 

Na introdução do Evangelho de João, o evangelista afirma que, antes da criação, na eternidade pretérita, Jesus já existia como o Verbo de Deus (Jo 1.1). O atributo eternidade, é a qualidade de ser superior ao tempo, não possuindo inicio ou fim. Logo, eternidade é um atributo divino, somente Deus é eterno. Em Hebreus 1.8, Jesus é chamado de Deus pelo Pai; afirmando ainda que Sua majestade e realeza, (teu trono), permanece para sempre. Jesus é Deus junto com o Pai e partilha da mesma natureza e atributos, Ele é eterno, pois de eternidade a eternidade Ele é Senhor (Sl 90.2).

3.2. Jesus permanece o mesmo 

Outra característica da 'deidade' (Sua divindade), é Sua imutabilidade. Deus não muda e não pode mudar (Tg 1.17), pois entende-se que Aquele que é pleno não tem como ser ainda mais, pois é o ápice da perfeição, tampouco, ser menor do que é, pois deixaria de ser Deus. Portanto, não há devir (mudança, transformação, tornar-se) em Deus, Ele é o que é, o EU SOU (Ex 3.14). Jesus também não muda e não mudou, Ele é o mesmo eternamente, nas palavras de Hebreus 1.12 "(...) tu és o mesmo". Por Jesus não mudar, nós podemos confiar sim em Sua Palavra, pois ela é digna de confiança (Tt 1.2).


SUBSIDIO PARA O EDUCADOR
As Três Pessoas da Santíssima Trindade possuem os mesmos atributos e a mesma natureza divina. No entanto, existe um fator que diferencia cada Pessoa, que é a sua forma de relacionamento. O Pai é ingênito, não gerado, e origem de todo o movimento e vontade; o Filho é gerado do Pai na eternidade, condição única e imutável; e o Espirito Santo (do grego,"ekporeusis") do Pai e do Filho na eternidade. Portanto, no esquema trinitário, o Pai envia o Filho e o Espirito Santo, o Filho é enviado pelo Pai e envia o Espírito, e o Espírito é enviado pelo Pai e pelo Filho e executa a ação de Deus.

CONCLUSÃO 

Cristo é infinitamente superior aos anjos, pois Ele não é um ser criado, Ele é Deus em Sua essência e partilha na comunhão plena com o Pai na presença do Espírito Santo.


Complementando 

Será que houve mudança em Cristo quando este se fez homem? Só houve mudança em Cristo em Sua condição fisiológica e estética. mas não em relação a Sua essência, Ele nunca deixou de ser Deus, mesmo se fazendo homem, pois é a imagem do Pai (Hb 1.3), Seu esvaziamento fez com que Ele passasse pela privação da natureza humana, mas em todas as Suas ações Ele nos revela quem é Deus.

Eu ensinei que:
Jesus é Deus, e por ser Deus é soberana e infinitamente superior aos anjos, sendo digno de toda adoração.

Fonte: Editora Betel

sexta-feira, 5 de abril de 2024

ESCOLA DOMINICAL - Conteúdos para a Escola Dominical Revista Betel - Conectar - 2º Trimestre de 2024


Lição: 1 - EXORTAÇÕES À PERSEVERANÇA
Conteúdo
________________________________
Lição: 2 - A SUPERIORIDADE DE CRISTO SOBRE OS ANJOS
Conteúdo
________________________________
Lição: 3 - A HUMANIDADE DE CRISTO
Conteúdo
________________________________
Lição: 4 - A SUPERIORIDADE DE CRISTO SOBRE MOISÉS
Conteúdo
________________________________
Lição: 5 - CRISTO É SUPERIOR AO SACERDÓCIO LEVÍTICO
Conteúdo
________________________________
Lição: 6 - O SACERDÓCIO DE CRISTO É SEMELHANTE AO DE MELQUISEDEQUE
Conteúdo
________________________________
Lição: 7 - A ANTIGA ALIANÇA APONTAVA PARA JESUS
Conteúdo
________________________________
Lição: 8 - CRISTO, O SACRIFÍCIO PERFEITO E DEFINITIVO
Conteúdo
________________________________

Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)
________________________________

CONTEÚDOS ANTIGOS:

3º Trim 2015.  4º Trim 2015. 1º Trim 2016. 2º Trim 2016. 2º Trim 2016. 4º Trim 2016  1º Trim 2017  2º Trim 2017  3º Trim 2017  1º Trim 2018  2° Trim 2018  3º Trim 2018  4º Trim 2018  1º Trim 2019  2º Trim 2019   3º Trim 2019  4º Trim 2019  1º Trim 2020  2º Trim 2020  3º Trim 2020   4º Trim 2020  1º Trim 2021  2º Trim 2021  4º Trim 2021  1º Trim 2022   2º Trim 2022  3º Trim 2022  4º Trim 2022  1º Trim 2023  2º Trim 2023  4º Trim 2023
 ____________________________________


ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR - Lição 1 / 2º Trim 2024

EXORTAÇÕES À PERSEVERANÇA

___/ ___/ ______

TEXTO DE REFERÊNCIA: Hb 1.1-3

LEITURA SEMANAL

Seg 2Pe 1.21 Deus se revelou aos homens através de Sua Palavra.

Ter 1Co 15.58 Devemos ser firmes e constantes da obra do Senhor.

Qua  Jo1.29 Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

Quі Hb 1.2 Jesus é o Herdeiro de toda a Criação.

Sex Hb 13 Jesus nos purificou de nossos pecados

Sáb 1Pe 3.22 Cristo está à destra do Pai.


VERSÍCULO DO DIA

"Havendo Deus, antigamente, falado muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho," Hb 1.1.

VERDADE APLICADA

Cristo é o clímax da revelação de Deus, pois expressa a essência de Sua Pessoa em toda a plenitude.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

✔ Apresentar o propósito da Carta aos Hebreus:

✔ Explicar que Jesus é a revelação plena de Deus;

✔ Mostrar a eficácia da salvação em Cristo.

INTRODUÇÃO

A Carta aos Hebreus nos traz à memória sobre quem é Jesus, Sua Obra salvífica e exortações sobre permanecermos firmes nas Suas promessas.

Ponto-Chave

"Jesus é o cumprimento das profecias do Antigo Testamento".

1- PROPÓSITO DA CARTA AOS HEBREUS

Carta aos Hebreus é um sermão expositivo, de exortação, podendo ser chamada de "carta sermónica". Sua intenção principal é encorajar seus leitores e ouvintes a perseverarem diante das adversidades e relembrar quem é Jesus e a excelência do Salvador.

1.1. Mostrar quem é Jesus de acordo com a Antiga Aliança

O autor aos Hebreus inicia seus escritos fazendo uma recapitulação de quem é Jesus (Hb 1.1-3). Ao escrever a cristãos vindos do judaísmo, sua primeira intenção é lembrá-los de quem é Jesus. O Senhor falou de várias formas e maneiras aos primeiros hebreus através dos profetas, mas agora, Deus se revela plenamente por meio de Seu Único Filho. Portanto, a própria revelação do AT prepara a vinda dAquele que nos purificou pelo Seu próprio sangue (1Jo 3.5), e que recebeu toda autoridade: "O qual está à destra de Deus, tendo subido ao céu, havendo sê-lhe sujeitado os anjos, e as autoridades, e as potências", 1Pe 3.22.

1.2. Exortar a uma vida de perseverança e fidelidade

De acordo com Fee e Stuart (2013), os receptores da Carta eram cristãos, predominantemente, de origem judaica, que estavam sofrendo grande perseguição por seguir Jesus, de modo que muitos, estavam vacilando na fé e voltando ao judaísmo (Hb 10.25). Podemos dizer que a Carta aos Hebreus é um sermão de encorajamento a uma vida de firmeza na fé, resiliência diante das tribulações e um convite a fidelidade a Cristo em submissão à Sua Palavra. Não devemos deixar que a dúvida domine o nosso coração, mas que o nosso encontro com Cristo seja renovado a cada dia através de Seu Espírito Santo (Rm 8.9-11).

Refletindo

"A perseverança e a fé são os segredos dos vitoriosos que rompem com o desânimo e a descrença.'' Bispo Abner Ferreira

2- JESUS, A REVELAÇÃO PLENA DE DEUS

Deus se revelou no AT através da Lei entregue ao povo de Israel, e por meio de Sua Palavra anunciada aos profetas. mas agora Ele se revela plenamente por meio de Seu Filho (Hb 1.1).

2.1. Deus falou por meio dos profetas

Os profetas foram homens inspirados por Deus (2Pe 1.21), para revelarem a Israel a vontade de Deus, Seus planos e Seu desígnio. Não obstante, outros homens do AT também foram chamados de profetas, como Abraão (Gn 20.7), Moisés (Dt 18.15) e outros. A profecia também tinha o importante papel de denunciar o pecado, fazer com que o povo voltasse a Aliança com Deus, assim como trazer o juízo, mas também a salvação dos fiéis. Conforme escreveu o autor aos Hebreus, "Deus falou de várias formas e de inúmeras maneiras aos hebreus por meio dos profetas" (Hb 1.1).

2.2. Deus constituiu o Filho como Herdeiro de todas as coisas 

Apesar de Deus ter se revelado a Israel por meio dos profetas. Ele se revelou plena e decisivamente na História humana através de Seu Filho, Jesus de Nazaré. Jesus é, portanto, o clímax da revelação de Deus a humanidade, Ele é a expressão exata de Seu ser, o qual, por meio dEle, Deus fez o mundo (Jo 1.3) e tudo que existe, subsiste por meio dEle (Cl 1.17). Logo, Cristo Herdeiro de toda a criação. Tudo o que existe está sob Seu domínio e poder (Hb 2.8). Tudo o que podemos saber sobre Deus se revela em Cristo.

3- A EFICIÊNCIA DA OBRA DE CRISTO

O sacrifício de Cristo é suficiente para salvar todo aquele que nEle crer (Jo 3.16), pois Sua obra é plena e eficaz.

3.1. Realizou a purificação dos pecados

O pecado afastou o ser humano da presença gloriosa de Deus (Rm 3.23). Contudo a Obra vicária realizada por Cristo, na cruz do Calvário, em nosso favor nos trouxe a presença de Deus (Cl 1.21-22). Sendo feito pecado por nós (2Co 5.21), pagou nossa divida com preço de sangue (Hb 9.12); morrendo a nossa morte, e agora não vivemos mais a nossa vida, mais a vida do Filho de Deus aqui na terra (Gl 2.20). Α Obra de Cristo em nossa vida nos torna santos e justos diante de Deus, nada do que recebemos é mérito nosso, mas é graça, dada por Deus por intermédio de nosso Senhor Jesus.

3.2. Cristo sentou-se à destra de Deus

Após a Obra da salvação consumada por Cristo, Ele foi exaltado através de Sua ressurreição e ascensão, e se encontra assentado à destra de Deus Pai (Hb 1.3). Tudo o que existe está sob Seu poder (Ef 1.20), Ele está acima de qualquer ser ou potestade que possua qualquer tipo de força, e não somente agora, mas para todo o sempre. Portanto não podemos ficar desanimados nem vacilantes, pois o nosso Senhor é Rei e Senhor de todas as coisas. O futuro está em Suas mãos e Ele compensará todo aquele que permanecer fiel (Ap 2.10).

SUBSIDIO PARA O EDUCADOR

A ausência de alguns elementos descaracterizariam o livro de Hebreus como Carta: o remetente, o endereço e as saudações; a única coisa que o caracteriza como Carta é sua saudação final. Outro fato interessante è que em nenhum lugar está o nome de seu autor. Nos primórdios da Igreja, alguns pensavam que Paulo era seu autor mas, conforme afirma Mack (2014), o próprio teor da Carta não apoia essa ideia. Logo, quem quer que a tenha escrito, foi um cristão culto, respeitado, da segunda geração, que antecedeu a queda do Templo (antes de 70 d.C.), e que tenha vivido em Roma (Hb 13.24).

CONCLUSÃO 

Estar em Cristo é a única maneira de encontrar a salvação e de se relacionar verdadeiramente com Deus.

Complementando 

O livro de Hebreus possui uma contribuição impar para a Bíblia, pois nenhum outro livro consegue conectar tão bem as histórias do AT e suas práticas com a vida de Jesus, Seu ministério e Sua Obra vicária. Jesus ensinou que tinha cumprido totalmente a Lei em Sua pessoa (Mt 5.17-18; Lc 24.27), mas em Hebreus, o autor ensina que a Antiga Aliança chega ao fim na Nova, logo, o Novo Concerto é superior e definitivo (Hb 7.22). 

Fonte: Bíblia de Estudo Holman (2018).

Eu ensinei que:

A Carta aos Hebreus é um sermão com características de carta, que relembra a Igreja quem é Jesus, Sua Obra e a salvação por Ele oferecida.

sábado, 23 de dezembro de 2023

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR - Lição 14 / 4º Trim 2023

                                  

   VIVER É CRISTO
___/ ___/ ______

TEXTO DE REFERÊNCIA: Rm 6.8-11

LEITURA SEMANAL
Seg 2Tm 2.3 Devemos suportar as aflições uns dos outros.
Ter Rm 6.6 O velho homem foi crucificado na cruz com Cristo.
Qua 2Tm 3.1 Alerta sobre os últimos dias.
Qui 2Tm 4.9 Devemos nos apressar a estar junto aos que sofrem.
Sex FP 1.21 O sentido da vida é viver para Cristo.
Sab Rm 8.38 A morte não pode nos separar do amor de Cristo.

VERSÍCULO DO DIA
"Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim," GI 2.20.

VERDADE APLICADA
Uma vida de consagração, dedicação e serviço ao Senhor é o que podemos oferecer de mais importante a Deus.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Explicar os últimos dias do Apóstolo Paulo;
Apresentar as últimas orientações a Timóteo;
Conceituar a percepção que Paulo tinha de seu ministério.

INTRODUÇÃO
A Segunda Carta de Paulo a Timóteo é o último escrito do apóstolo a que temos acesso, ela foi escrita num momento em que Paulo sentiu que estava chegando o fim de seus dias, de modo que podemos observar suas necessidades e sua fidelidade inabalável no chamado de Deus para sua vida.

Ponto Chave
"A vida de Cristo deve ser evidenciada em nosso viver."

1 - ÚLTIMOS ANOS
O apóstolo encontrava-se preso novamente, mas, agora, estava desamparado na prisão. Em suas últimas palavras, ele deixa bem clara sua exortação para pregar a Palavra de Deus; declarando sua disposição de ser fiel até a morte.

1.1. Perseverança no sofrimento
Timóteo é convidado a participar do sofrimento junto com Paulo, não se envergonhando nem do Senhor e nem do aprisionamento do Apóstolo (2Tm 1.8), como um bom soldado de Cristo (2Tm 2.3), pois, se com Cristo sofrermos, com Ele reinaremos (2Tm 2.12). A perseverança  é a virtude daqueles que têm esperança e confia. A provação e o sofrimento produzem perseverança e resiliência (Rm 5.3). Segundo o dicionário Houaiss, resiliência é a capacidade de se recobrar ou se adaptar à má sorte ou às mudanças. O oposto da resiliência é a fragilidade, que é a condição daquilo que é quebradiço. Logo, devemos permanecer assim como o metal que é testado no fogo (1Co 3.12,13).

1.2.  Viver para Cristo
A fé em Cristo consiste na condição de não vivermos mais como vivíamos antes da conversão, mas, agora, vivemos a vida do Filho de Deus. Paulo se alegra nas tribulações, não porque gostava de sofrer, mas porque o sofrimento é uma das características do justo, assim como Jó, e especialmente Jesus que sofreu e morreu na cruz para nos salvar. Viver para Cristo é, assim como o Mestre, viver em prol do Reino de Deus, de entrega, de generosidade, de compaixão, de benevolência e de piedade. Paulo entendeu que a sua vida não era mais dele, mas, sim, do Senhor (Fp 1.21). Que nossos sonhos, decisões e vontade estejam debaixo do desígnio divino.

Refletindo
"O sangue dos mártires é a semente dos cristãos". Tertuliano

2 - DESPEDIDA A TIMÓTEO
Muitos obreiros e irmãos abandonaram Paulo e o deixaram sozinho, de tal forma que muitos apostataram da fé (2Tm 1.15). O apóstolo chama Timóteo para suas últimas orientações e despedida.

2.1. Segunda Carta a Timóteo
Esta Carta é um convite e exortação à perseverança ao Evangelho, levando em conta o sofrimento. Aqui, ele admoesta ao jovem pastor a permanecer firme, pois sua morte é iminente. Outro elemento importante é o incentivo à leitura e meditação da Palavra para ser um obreiro aprovado (2Tm 2.15), pois as Escrituras possuem o poder para salvar e preservar a fé (2Tm 3.15-17), e que pregue, em tempo e fora de tempo (2Tm 4.1,2). A Palavra de Deus deve ter um lugar de centralidade na vida do cristão, pois é por meio dela que Deus fala, corrige, edifica e se revela.

2.2. Vem depressa!
Paulo estava solitário na prisão, com isso, ele chama Timóteo para que lhe faça uma visita apressadamente (2Tm 4.9). Essa afirmação se dá pelo fato de sua execução estar próxima (2Tm 4.6). Ele pede a Timóteo que traga seus livros e pergaminhos, pois presume-se que o Apóstolo terminaria a sua vida lendo, estudando e escrevendo. Timóteo, possivelmente, não poderia ficar com Paulo até sua morte, mas, ao deixar seus escritos e as Escrituras, certamente o apóstolo teria um conforto no momento mais difícil. Infelizmente, somente encontramos tempo para ler a Palavra quando estamos enfermos ou em uma cama de hospital. Que possamos reservar um tempo em nossa vida para nos debruçarmos nas Escrituras.

3 - MORRER É LUCRO
A afirmativa "Viver é Cristo, e o morrer é ganho", Fp 1.21 é algo totalmente antagônico em nossa cultura atual pensar desta forma, mas Paulo chegou ao auge do sentimento cristão quando entendeu que a maior entrega que ele poderia dar para Deus era sua própria vida.

3.1.  A consciência que Paulo tinha de sua missão
Jesus chamou um judeu fariseu, zeloso para com as tradições dos pais para ser líder entre os gentios, com o destino de sofrer em prol de seu nome. A pergunta que fica é: Paulo entendeu seu chamado e ministério? Ele padeceu várias intempéries, foi perseguido (2Co 11.24-28), mas também foi bem sucedido como apóstolo, pregador e evangelizador, estabeleceu igrejas, escreveu Cartas que até hoje servem de orientação, edificação e conversão, tudo isso, a mais de dois mil anos. A vocação de Paulo era a de viver o ministério do próprio Cristo, ele entendeu o seu chamado e vocação: "Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a gloria que em nós há de ser revelada", Rm 8.18.

3.2. Martírio
A tradição afirma que Paulo foi executado por volta de 64-67 d.C., em Roma, a mando do Imperador Nero. Ele termina com a frase icônica: "Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé, 2Tm 4.7. O martírio é, portanto, a maior oferta de amor que alguém pode oferecer. Os primeiros cristãos morreram nas arenas, diante de feras, queimados, crucificados, lançados em caldeirões de óleo fervente, para que a mensagem do Evangelho permanecesse viva. Aquele que não negar a si mesmo, carregar a sua cruz e seguir a Jesus não é digno de ser chamado de discípulo de Cristo (Mt 16.24).

SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR
A Igreja cristã foi moldada pela perseguição desde sua origem. Os primeiros perseguidores dos cristãos foram os judeus, tendo como Saulo um dos principais atormentadores do cristianismo primitivo. Somente em meados do I século é que o império Romano se tornou o Grande perseguidor até 313 d.C. com o edito de Milão estabelecido pelo Imperador Constantino. Ainda hoje, o cristianismo sofre perseguição nos países não cristãos, em especial, os islâmicos, e de orientação política partidária comunista. O mundo ocidental tem desenvolvido um sentimento de aversão ao cristianismo, caracterizando-o como uma religião de dominação e de imposição cultural, devido aos movimentos ideológicos que apontam uma espécie de cultura patriarcal e de dominação.

CONCLUSÃO
A ousadia, a fé e a perseverança de Paulo em concluir seu chamado o colocou no ranking de maior missionário da Igreja Primitiva. Por sua atitude o Evangelho se propagou, alcançando-nos dias atuais.

COMPLEMENTANDO
Os Imperadores Romanos obrigavam os cristãos a negarem a Cristo, a oferecerem incenso aos deuses pagãos e ao Imperador, de modo que, se eles se negassem, eram mortos brutalmente. Muitos faziam isso, pois acreditavam que todas as mazelas que aconteciam por lá era culpa dos cristãos, pois a adoração aos deuses pagãos era uma espécie de acordo judicial, de modo que, quando os romanos iam à guerra, deveriam oferecer sacrifícios ao deus da guerra, e, assim, sucessivamente. Quando o Império perdia uma guerra, era acometido por uma praga ou acontecia qualquer tipo de tragédia, a culpa era daqueles que não estavam adorando suas divindades. Como os cristãos eram exclusivistas, ou seja, só adoravam a Cristo, a culpa de todas as tragédias que aconteciam era imputada sobre eles.

Eu ensinei que:
Paulo cumpriu seu chamado tendo a certeza de que o viver é Cristo, deixando-nos um legado de fé e perseverança.

Fonte: Editora Betel

Pr Marcos André (Teólogo) - convites para ministrar palestras, aulas e pregações: contato 48 998079439 (Whatsapp)