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terça-feira, 16 de maio de 2023

ESCOLA DOMINICAL CPAD JOVENS - Lição 8 / 2º Trim 2023

Alcançando um coração sábio
 21 de Maio de 2023



TEXTO PRINCIPAL
“Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos o coração sábio.” (Sl 90.12)

RESUMO DA LIÇÃO
Contemplar a eternidade de Deus e constatar a nossa finitude e fragilidade é um bom início para alcançar um coração sábio.

LEITURA SEMANAL
SEGUNDA – Is 6.1 A glória de Deus
TERÇA – Is 6.5 A nossa finitude e fragilidade
QUARTA – Tg 4.13-17 Uma vida humilde
QUINTA – Hb 4.13 Nossa vida está patente diante de Deus
SEXTA – Jo 16 .8-10 ,13 Sensíveis ao Espírito Santo
SÁBADO – 1 Tm 4.2 É preciso estar conscientes diante de Deus

OBJETIVOS
EXPLICAR a eternidade de Deus e mortalidade do ser humano;
CONSCIENTIZAR de nossos equívocos;
COMPREENDER que a sabedoria traz esperança.

INTERAÇÃO
Professor(a), na Lição deste domingo estudaremos a respeito de se ter um coração sábio, Mas como alcançar a sabedoria? Em primeiro lugar, precisamos ter consciência de que tudo começa em Deus. “O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria” (Pv 9.10). Entretanto, o que significa temer a Deus? Temer a Deus é reconhecer a sua eternidade e soberania. Precisamos considerar a nossa finitude e fragilidade para depois reconhecermos os nossos pecados, e assim abraçar a graça de Deus. Se ao final desta lição, você e seus alunos fizerem a seguinte oração: “ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos coração sábio” (Sl 90.12), teremos alcançado os nossos propósitos. Deus é eterno, mas nós, suas criaturas, somos finitas. Por isso, não há tempo para desperdiçar. É preciso fazer como o salmista: desenvolver a consciência de nossa finitude e viver de maneira coerente com o propósito dEle para nossa vida,

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor(a), sugerimos que você reproduza a estrutura do Salmo 90, apresentada logo abaixo, no quadro. Utilize na introdução o primeiro tópico da lição. Conhecer a estrutura do Salmo vai ajudar seus alunos a compreenderem melhor o propósito dele.
1- A soberania de Deus (vv. 1-6).
2- A brevidade da vida (vv. 7-12)
3- A súplica pelo favor de Deus (vv. 13-17)
Extraído de Comentário Bíblico Beacon. Vol 3- Rio de Janeiro: CPAD, p. 254

TEXTO BÍBLICO
Salmos 90.1-17
1 SENHOR, tu tens sido o nosso refúgio, de geração em geração.
2 Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra em mundo, sim, de eternidade a eternidade, tu és Deus.
3 Tu reduzes o homem à destruição; e dizes: Volvei, filhos dos homens.
4 Porque mil anos são aos teus olhos como o dia de ontem que passou, e como a vigília da noite.
5 Tu os levas como corrente de água; são com o um sono; são como a erva que cresce de madrugada;
6 De madrugada, cresce e floresce; à tarde, corta-se e seca.
7 Pois somos consumidos pela tua ira e pelo teu furor somos angustiados.
8 Diante de ti puseste as nossas iniquidades; os nossos pecados ocultos, à luz do teu rosto.
9 Pois todos os nossos dias vão passando na tua indignação; acabam -se os nossos anos como um conto ligeiro.
10 A duração da nossa vida é de setenta anos. e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o melhor deles é canseira e enfado, pois passa rapidamente, e nós voamos.
11 Quem conhece o poder da tua ira? E a tua cólera, segundo o temor que te é devido?
12 Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos o coração sábio.
13 Volta-te para nós. SENHOR; até quando? E aplaca-te para com os teus servos.
14 Sacia-nos de madrugada com a tua benignidade, para que nos regozijemos e nos alegremos todos os nossos dias.
15 Alegra-nos pelos dias em que nos afligiste, e pelos anos em que vimos o mal.
16 Apareça a tua obra aos teus servos, e a tua glória, sobre os seus filhos.
17 E seja sobre nós a graça do Senhor, nosso Deus; e confirma sobre nós a obra das nossas mãos; sim, confirma a obra das nossas mãos.

INTRODUÇÃO
Nesta lição, vamos estudar a respeito de ter um coração sábio. Veremos que tudo começa em Deus. É preciso reconhecer a sua eternidade e soberania. Depois, passaremos a considerar a nossa finitude e fragilidade. Então, estaremos prontos para reconhecer os nossos pecados, para abraçar a graça de Deus e viver uma vida abundante. Que, ao final desta lição, possamos fazer a mesma oração do salmista: “Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos coração sábio” (Sl 90.12)

I – A ETERNIDADE DE DEUS E A MORTALIDADE DO SER HUMANO

1- Salmo 90.
Esse Salmo introduz o quarto livro dentro dos Salmos. Ele é uma oração de Moisés. Nele, há um contexto de uma grave situação que não está especificada no Salmo, mas pode ser percebida nele (vv.13,15). O contexto de gravidade pode ser remontado à peregrinação do povo de Israel no deserto, rumo à Terra Prometida (Nm 14).
Para compreender melhor o propósito do Salmo, podemos dividi-lo da seguinte maneira:
1) Eternidade de Deus (vv.1,2);
2) Mortalidade do ser humano (vv.3-6);
3) Reconhecimento de que o salmista está sob a ira de Deus (vv.7-12);
4) Súplica por graça e esperança (w ,13- 17).

2- A eternidade de Deus (vv.1,2).
No contexto de sofrimento, o salmista olha para a eternidade de Deus: “de eternidade em eternidade, tu és Deus” (v.2). Por isso, Ele é o refúgio do salmista e de seu povo (v.1). Como é precioso perceber isso no Salmo 90. O salmista nos ensina a, diante de uma realidade sofrida, parar e olhar para a eternidade de Deus.
Enquanto tudo no plano terreno é passível de alteração e degeneração, no plano celestial tudo permanece intacto, glorioso e poderoso, conforme a visão do profeta Isaías, semelhante a Moisés no Salmo: “No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono; e o seu séquito enchia o templo” (Is 6,1).

3- A mortalidade do ser humano (vv. 3-6).
O Salmo também nos ensina que quem contempla a eternidade e a beleza celestial passa por uma constatação inequívoca: olhando para dentro de si, contempla a sua finitude e fragilidade. Isso aconteceu também com o profeta Isaías (6.5). Nessa porção de versículos, destaca-se as expressões: “mil anos […] como o dia ontem” ou “como a vigília da noite” (v. 4).
Em outras palavras, diante da eternidade de Deus, a vida do ser humano é curta e passageira. O Novo Testamento nos ensina essa mesma verdade: “Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã, Porque que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco e depois se desvanece” (Tg 4.14).

4- Pensando na finitude para alcançar um coração sábio.
Tanto o Antigo quanto o Novo Testamento trazem a ideia de que sejamos humildes e não orgulhosos (cf. Tg 4.13-17). Viver de maneira humilde e não orgulhosa passa pela capacidade de ter consciência do quanto somos finitos. É próprio da juventude não pensar muito na finitude da vida.

Essa fase é caracterizada por muitos sonhos, anseios e, por isso, o olhar está sempre no futuro. Entretanto, o(a) jovem que está consciente de que não pode escapar dessa realidade finita e compreende a sabedoria bíblica aqui ensinada, saberá selecionar as coisas que valem a pena. Como a vida é passageira, não podemos perder tempo com escolhas superficiais.

Assim, podemos aprender com Jesus e seus apóstolos; estes últimos tinham plena consciência da finitude de suas vidas terrenas, ao mesmo tempo que sua esperança estava fundamentada no céu (2 Co 5.1; 2 Tm 46); embora muitos tenham tido uma vida relativamente curta (At 12.1,2), o mundo nunca mais foi o mesmo depois de seus ministérios. Portanto, com Jesus e seus apóstolos, aprendemos que quem olha para o céu lida muito melhor com as coisas aqui da Terra.

PENSE! O que acontece quando contemplamos a eternidade de Deus?
PONTO IMPORTANTE! Compreendemos a nossa mortalidade humana.

SUBSÍDIO 1
“O Salmo 90 tem sido descrito como ‘uma das pérolas mais preciosas do Saltério. Kittel denominou-o ‘um canto impressionante de elevação e poder quase únicos’. Isaac Taylor descreveu o Salmo 90 como ‘talvez a mais sublime das composições humanas, o mais profundo em relação aos sentimentos, o mais imponente na concepção teológica e o mais magnificente na descrição de imagens’. Sua ênfase na brevidade da vida humana faz com que esse Salmo seja incluído em muitos cultos fúnebres.

O título identifica o Salmo como ‘Oração de Moisés’, varão de Deus. Visto que os títulos não fazem parte do texto inspirado, mesmo comentaristas evangélicos ponderam que o conteúdo central do poema aponta para uma data posterior. Os versículos 13-17 parecem indicar um período histórico mais longo do que o tempo no deserto. No entanto, visto que Moisés foi reconhecido como o grande legislador do Antigo Testamento, o fato de que deveria ter sido atribuído ou dedicado a ele é um tributo à qualidade do Salmo.” (Comentário Bíblico Beacon. Vol 3. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p. 253.)

II – CONSCIENTIZANDO-NOS DE NOSSOS EQUÍVOCOS

1- Sob a ira de Deus (vv.7,8). 
O salmista reconhece que o seu povo está sob a ira de Deus (v.7). Essa ira divina chegou por causa dos pecados, que não estão mais ocultos, pois foram abertos diante da luz do rosto de Deus (v.8). Aqui há outro aprendizado extraordinário. No lugar de culpabilizar os outros por problemas que são nossos, precisamos aprender a conhecê-los, identificá-los e nominá-los.

Tudo está patente diante dos olhos de Deus (Hb 4.13). Ora, ter um coração sábio não significa ser perfeito, mas tem a ver com ser sensível com uma faculdade da alma chamada consciência; em que a Bíblia a revela como juiz interno, bem como aos apelos do Espírito Santo (Jo 16.8-10,13). Se algo que você fez lhe causou dor na consciência, pare imediatamente. Não permita que ela se cauterize (1 Tm 4.2).

2- Não podemos desperdiçar a vida (vv.9-11).
Note o sentimento do salmista: “Pois todos os dias vão passando na tua indignação; acabam-se os nossos anos como um conto ligeiro” (v.9). Você pode ser novo(a) agora, mas logo envelhecerá (v.10). Certamente, você não deseja envelhecer de uma maneira que não agrade a Deus. Certamente, essa não é uma atitude sábia. O salmista sabia que não havia tempo para desperdiçar a vida de maneira a rebelar-se contra Deus.
No lugar de viver essa vida passageira sob a ira de Deus, por causa da prática do pecado, o melhor seria vivê-la sob a sua promessa, segundo as bênçãos do Senhor (v.17). Não é verdade que para aproveitar a vida você tenha que praticar exatamente o que desagrada a Deus. É possível se realizar naquilo que glorifica ao Senhor.

3- Corações sábios.
Essa porção do Salmo encerra assim; “Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos coração sábio” (v.12). Em outras palavras: “Senhor, ensina-nos a viver!’ O Senhor pode nos ensinar por meio de sua Palavra, também por meio de conselhos de pessoas idôneas, experientes, que passaram por aquilo que você está passando hoje.

Nas Escrituras, vemos esse ensinamento entre Elias e Eliseu (2 Rs 2.1-14), Paulo e Timóteo (At 16.1-3; 1 Tm 1.1) e Barnabé e João Marcos (At 15.39), só para ficar em três exemplos. A atitude mais tola na vida de um jovem cristão é ele desprezar o conselho dos mais experientes e, tomado pelo orgulho, fazer o que parece “reto aos seus olhos” (Jz 21.25).

PENSE! Ter sabedoria significa ser perfeito?
PONTO IMPORTANTE! Não. Ter sabedoria significa ser sensível à nossa consciência e aos apelos do Espírito.

SUBSÍDIO 2
Professor(a), “o tema introduzido na primeira estrofe continua na segunda, A brevidade da vida é acentuada pelo fato de que o pecado a trouxe para debaixo da nuvem da ira de Deus, Iniquidades e pecados ocultos tinham despertado a ira consumidora e o furor de um Deus santo (vv, 7,8). Não existe nenhuma outra palavra que corresponda ao termo hebraico pecados no versículo 8. ‘Nosso (pecado) secreto é, antes, o pecado íntimo do coração, não visível ao homem, mas conhecido por Deus’.” (Comentário Bíblico Beacon. Vol 3. Rio de Janeiro: CPAD. 2005, p. 254.)

III – A SABEDORIA TRAZ ESPERANÇA

1- Alegria e benignidade (vv.13-16).
Uma vida de sabedoria conduz à uma experiência de alegria e de felicidade. Essa é a oração do salmista: “Sacia-nos de madrugada com a tua benignidade […] Alegra-nos pelos dias em que nos afligisse, e pelos anos em que vimos o mal” (vv.14,15). Se outrora o salmista viveu as consequências de uma vida de equívocos, agora ele deseja viver a alegria e a benignidade de uma vida virtuosa, ou seja, sábia.
Às vezes colhem os frutos desagradáveis de uma vida pregressa na contramão dos valores de Deus. Entretanto, quando nos dispomos a viver de maneira coerente com o Senhor, podemos fazer a mesma oração do salmista, já que a alegria e a benignidade de Deus nos esperam.

2- Vivendo sob a graça (v.17).
O salmista deseja viver sob a graça, não mais sob a ira (v.17). Viver sob a graça de Deus torna a vida mais sábia, pois, em primeiro lugar, quem vive sob a graça tem plena consciência de que não pode vencer os desafios sozinho. A Palavra de Deus diz que “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus” (Ef 2.8). Viver por graça é aprender a depender totalmente de Deus.

3- Confirmando as obras (v.17).
Uma vez conscientes da finitude da vida, da vida sob a graça, precisamos agir com responsabilidade. O salmista encerra pedindo que Deus confirme as obras de suas mãos (v.17). Sim, em Deus você pode sonhar, planejar e se preparar para atingir os objetivos propostos de acordo com o chamado divino para a sua vida. Ele o(a) chamou para viver um propósito.
Se ainda não tem claro qual é o propósito de Deus para você, ou se não sabe responder qual o sentido de sua vida, chegou a hora de pensar nisso e responder à pergunta assertivamente. Quando vivemos de acordo com o propósito de Deus para com a nossa vida, tudo se encaixa e faz sentido. Então, você poderá pedir: “Confirma a obra de nossas mãos” (v.17).

PENSE! A quê uma vida de sabedoria conduz?
PONTO IMPORTANTE! A vida de sabedoria conduz à uma vida de alegria e benignidade.

CONCLUSÃO
Vimos o quanto Deus é eterno e nós somos passageiros. Por isso, não é tempo de desperdiçar a vida naquilo que não agrada ao Senhor. Somos convidados a ter consciência de nossa finitude, a selecionar com precisão as nossas escolhas e viver, segundo a graça de Deus, de maneira coerente com o propósito dEle para a nossa vida. Finalmente, Deus confirmará as obras de nossas mãos.

HORA DA REVISÃO
1- No contexto de sofrimento, para o quê o salmista olha? 
No contexto de sofrimento, o salmista olha para a eternidade de Deus; ‘de eternidade em eternidade, tu és Deus” (v.2).
2- Além de ensinar a contemplar a eternidade e a beleza celestial, o que o Salmo 90 também nos ensina a constatar?
O Salmo também nos ensina que quem contempla a eternidade e a beleza celestial sofre uma constatação inequívoca: olhando para dentro de si, contempla a sua finitude e fragilidade.
3- Segundo a lição, o que significa “ter um coração sábio”?
Tanto o Antigo quanto o Novo Testamento trazem a ideia de que sejamos humildes e não orgulhosos (cf. Tg 4.13-17).
4- O que pode ser classificado como exemplo de falta de sabedoria na vida do(a) jovem cristão(ã)?
A coisa mais sem sabedoria na vida de um jovem cristão é ele desprezar o conselho dos mais experientes e, tomado pelo orgulho, fazer o que parece “reto aos seus olhos” (Jz 21.25).
5- Como o Salmo é encerrado pelo salmista? Você pode fazer essa oração?
O salmista encerra pedindo que Deus confirme as obras de suas mãos (v.17). Resposta pessoal.

Fonte: Revista CPAD Jovens


segunda-feira, 15 de maio de 2023

ESCOLA DOMINICAL CPAD SUBSÍDIO - Lição 8 / 2º Trim 2023



AULA EM 21 DE MAIO DE 2023 - LIÇÃO 8

(Revista CPAD)

Tema: A Importância da Paternidade na Vida dos Filhos


TEXTO ÁUREO
“E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor. (Ef 6.4)

VERDADE PRÁTICA
Quando o padrão divino para a criação de filhos é negligenciado, as consequências são terríveis para a família cristã.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Sl 49.3 Falar com sabedoria
Terça – Dt 6.6,7 Leia a Palavra de Deus com seus filhos
Quarta – Ef 6.4 Eduque seus filhos com disciplina
Quinta – Pv 22.6 Ensina o caminho certo
Sexta – Sl 119.97-99 Ensine seu filho a amar a lei de Deus
Sábado – Js 24.15 Eu e minha família serviremos a Deus

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 Samuel 2.12-17,22; 8.1-3

1 Samuel 2
12 – Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial e não conheciam o Senhor;
13 – porquanto o costume daqueles sacerdotes com o povo era que, oferecendo alguém algum sacrifício, vinha o moço do sacerdote, estando-se cozendo a carne, com um garfo de três dentes em sua mão;
14 – e dava com ele, na caldeira, ou na panela, ou no caldeirão, ou na marmita; e tudo quanto o garfo tirava o sacerdote tomava para si; assim faziam a todo o Israel que ia ali a Siló.
15 – Também, antes de queimarem a gordura, vinha o moço do sacerdote e dizia ao homem que sacrificava: Dá essa carne para assar ao sacerdote, porque não tomará de ti carne cozida, senão crua.
16 – E, dizendo-lhe o homem: Queimem primeiro a gordura de hoje, e depois toma para ti quanto desejar a tua alma, então, ele lhe dizia: Não, agora a hás de dar; e, se não, por força a tomarei.
17 – Era, pois, muito grande o pecado desses jovens perante o Senhor, porquanto os homens desprezavam a oferta do Senhor.
22 – Era, porém, Eli já muito velho e ouvia tudo quanto seus filhos faziam a todo o Israel e de como se deitavam com as mulheres que em bandos se ajuntavam à porta da tenda da congregação.

1 Samuel 8
1 – E sucedeu que, tendo Samuel envelhecido, constituiu a seus filhos por juízes sobre Israel.
2 -E era o nome do seu filho primogênito Joel, e o nome do seu segundo, Abias; e foram juízes em Berseba.
3 – Porém seus filhos não andaram pelos caminhos dele; antes, se inclinaram à avareza, e tomaram presentes, e perverteram o juízo.

INTRODUÇÃO
- "Nesta lição, focaremos duas famílias que tiveram problemas na formação de seus filhos. Na família de Eli, seus filhos Hofni e Finéias, sob a conduta negligente de seu pai, tornaram-se profanos no exercício do sacerdócio."
, Hofni e Finéias são os filhos que cresceram em um lar piedoso, mas se tornaram terríveis pecadores, e como essa lição fala sobre a paternidade, então será mencionada a responsabilidade de Eli.
- "Na família de Samuel, seus filhos Joel e Abias tornaram-se avarentos e gananciosos, não tendo respeito pelo que representavam para Israel. A lição mostrará que os pais são os responsáveis pela boa formação moral e espiritual dos filhos, antes da igreja local e das instituições educativas.", no caso de Samuel os filhos não seguiram os passos de seu pai, e aqui também há a parcela de responsabilidade de Samuel. Convém manter o foco sobre a conduta de Eli e Samuel e fazer menções sobre o correto procedimento dos pais em relação a criação dos filhos.

I – A PATERNIDADE DENTRO DA FAMÍLIA

1- A primeira família.
- "Após a queda, o primeiro casal criado, Adão e Eva, inicialmente gerou dois filhos, formando, assim, a primeira família (Gn 4.1,2). No princípio da humanidade, a figura do pai definia-se como o líder dentro do lar, responsável por prover alimento e cuidar da segurança de sua família.", ainda hoje o pai tem esse papel, embora a sociedade tenha se modificado de um modo geral e muitas mulheres trabalham, com isso, a ajuda da mulher na provisão do lar é uma realidade. Com tudo isso, o pai ainda possui o papel de protetor e principal provedor da família, acima de tudo, o pai é uma referência para os filhos.

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ESCOLA DOMINICAL EDITORA BETEL - Lição 8 / 2º Trim 2023


Isaque – O Filho da Promessa
21 de Maio de 2023



TEXTO ÁUREO
“E a sua mão estendida está; quem, pois a fará voltar atrás?” Isaías 14.27b

VERDADE APLICADA
Persevere na fé em Jesus Cristo e na obediência à Palavra de Deus, pois os desígnios do Senhor prevalecerão.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Mostrar como foi a escolha de uma esposa para Isaque.
Apresentar Isaque como a continuação da promessa.
Falar que o Deus de Abraão é o Deus de Isaque

TEXTOS DE REFERÊNCIA
GÊNESIS 26

22 E partiu dali e cavou outro poço; e não porfiaram sobre ele. Por isso, chamou o seu nome Reobote, e disse: Porque agora nos alargou o Senhor, e crescemos nesta terra.
23 Depois subiu dali a Berseba.
24 E apareceu-lhe o Senhor naquela mesma noite, e disse: Eu sou o Deus de Abraão, teu pai; não temas, porque eu sou contigo, e abençoar-te-ei, e multiplicarei a tua semente por amor de Abraão, meu servo.
25 Então edificou ali um altar, a invocou o nome do Senhor, e armou ali a sua tenda; e os servos de Isaque cavaram ali um poço.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA – Gn 17.18-19 O propósito de Deus sempre prevalece.
TERÇA – Sl 105.1-11 Deus guardou o Seu pacto com os patriarcas.
QUARTA – Mt 22.29-32 Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó.
QUINTA – Rm 9.6-13 A liberdade absoluta da graça de Deus.
SEXTA – GI 4.27-28 Somos filhos da promessa, como Isaque.
SÁBADO – Hb 11.20 Pela fé, Isaque abençoou Jacó e Esaú.

HINOS SUGERIDOS – 28, 427, 519

MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore a Deus por mais confiança em Suas promessas.

INTRODUÇÃO
O estudo sobre a vida de Isaque nos remete à realidade de que, ao longo da nossa peregrinação como discípulos de Cristo, enfrentaremos diversas situações, requerendo de nós confiança, vigilância, perseverança a atenção quanto aos princípios bíblicos que devem ser aplicados em cada situação, com a ajuda e iluminação do Espírito Santo.

PONTO DE PARTIDA – Os propósitos de Deus sempre se cumprem.

1- UMA ESPOSA PARA ISAQUE
A mulher para Isaque deveria ser da linhagem piedosa de Sem. Esse era o principal critério. Com isso Abraão se mostra sincronizado com o plano de Deus ao longo da história para a vida do Salvador.

1.1. Uma esposa para o filho escolhido. 
“E era Abraão já velho e adiantado em idade, e o Senhor havia abençoado a Abraão em tudo.” [Gn 24.1]. Assim e o epílogo da vida de Abraão é a introdução da história de Isaque. As bênçãos de Deus que acompanharam Abraão até o fim da sua vida, seguiram o filho da aliança. Para que a corrente da promessa não fosse quebrada, Abraão se preocupa com a perpetuidade de sua semente pensando numa mulher para seu filho.
É uma benção ter um pai que se preocupa com o futuro de seus filhos [Gn 25.5]. Mas Abraão está mais ocupado com o propósito de Deus para os seus descendentes [Gn 24.7]. Sua iniciativa ao fim da vida não significa que ele não confia em Deus para conduzir tudo. Demonstra que Abraão entendeu que Deus o chamou para trabalhar junto com Ele.

Professor (a): Temos dificuldade de trabalhar com Deus. Ou achamos que devemos fazer tudo sem Deus ou achamos que Deus não quer que façamos algo. Mas acreditar na soberania de Deus é acreditar também em Seu desejo de nos incluir ativamente em Seus propósitos. Deus pode fazer tudo sozinho, mas escolheu nos envolver em Seus planos. Isso deveria nos motivar a confiar e trabalhar ao mesmo tempo, rendendo toda glória a Deus pelos resultados das nossas mãos sustentadas pelas dEle. Como nosso Pai Celestial, Deus tem alegria de ver nosso interesse de trabalharmos com Ele!

1.2. Um servo piedoso para uma tarefa preciosa.
O servo a quem Abraão incumbiu esta importante tarefa era alguém igualmente temente de Deus. Ele promete a Abraão não escolher para Isaque uma mulher estrangeira [Gn 24.2-4, 9]. Ele pede a Deus graça e direção [Gn 24.12-14]. Ele agradece a Deus pelo sucesso [Gn.24.26-27, 51-52]. Embora Eliézer não tivesse a mesma intimidade com Deus que Abraão, seu senhor, pois ele diz “Ó Senhor, Deus de meu senhor Abraão” [Gn 24.12], pelo testemunho de Abraão [Gn 24.7] ele tinha muita confiança e dependência em Deus. Deus respondeu em detalhes a sua oração [Gn 24.49-61].

Professor (a): Comentário Bíblico Moody – Gênesis: “Colocar a mão sob a coxa era atitude solene, significando que se o juramento fosse violado, os filhos, mesmo os que ainda não tinham nascido, vingariam o ato de deslealdade. Por meio do juramento, o servo ficaria obrigado a maior diligência na obtenção de uma esposa aceitável para Isaque. Abraão assegurou-lhe que receberia a ajuda de Deus: Ele enviará o seu anjo, que te há de preceder, e tomarás de lá esposa para meu filho.”

1.3. O encontro marcado por Deus.
Isaque perdera aquela que, até ali, fora a mulher mais importante da sua vida: sua mãe. Deus estava para confortá-lo com aquela que a partir de então se tornaria a mulher mais importante para os seus descendentes [Gn 24.67]. Quando Deus tem propósito em nossa vida, nossa história nunca termina na dor. Seu coração se alegra novamente. Ele conhece uma mulher maravilhosa em beleza e virtudes [Gn 24.62-65].
As belezas físicas eram as últimas coisas que um pretendente conhecia de uma mulher. Depois de sua origem, seu caráter, virtude e piedade eram as primeiras qualificações que um servo de Deus buscava. Quão distante estamos disso hoje em dia, onde o corpo é talvez a primeira e muitas vezes a única coisa que pretendentes desejam conhecer.

Professor (a): Comentário Bíblico Moody – Gênesis: “Ora, Isaque saíra a orar no campo” [Gn 24.63]. Isaque estava esperando a sua noiva perto de Beer-Laai-Roi, onde Hagar encontrará esperança, alegria e orientação divina. Isaque precisava de conforto [Gn 24.67]. É possível que Sara tenha falecido durante a ausência de Eliezer. A narrativa descreve Rebeca literalmente saltando do camelo, em atitude de respeito diante de Isaque e devida consideração por sua importância. Rapidamente arrumou o seu véu, de acordo com as regras da etiqueta vigente. Uma mulher comprometida devia permanecer com o rosto velado até que o casamento fosse consumado. Só então seu esposo poderia olhar o seu rosto.”

EU ENSINEI QUE:
Os servos de Deus precisam enxergar as escolhas de seus relacionamentos sob o ponto de vista dos propósitos de Deus.

2- UM NOVO PATRIARCA
Abraão concluiu o propósito da sua vida morrendo em boa velhice [Gn 25.7-8]. Mas o propósito que Deus começou em Abraão não morreu com ele.

2.1. Contando com um milagre. 
Depois da morte de seu pai, Deus abençoou Isaque [Gn 25.11]. Precisamos aprender isso. As bênçãos de Deus para a nossa vida não se resumem à nossa vida. Têm sempre propósitos maiores que afetam outros e futuras gerações. Semelhante à Sara, Rebeca, esposa de Isaque, tinha o ventre estéril, e ele precisa de um milagre de Deus para a continuação da promessa. Esta é a tônica insistente do Antigo Testamento. A despeito de qualquer esforço humano, sem uma constante ação soberana de Deus, as bênçãos prometidas a Abraão de abençoar em Cristo todas as famílias da terra não se cumpririam. Isaque está preocupado com a posteridade. Por isso ora ao Senhor e Deus o atende [Gn 25.21].

Professor (a): Comentário Bíblico do Antigo Testamento – Warren W. Wiersbe: “A morte de Abraão mostra o que a fé pode fazer por um homem. Ele morreu em paz [Gn 15.15]; morreu “ditoso” (satisfeito), e morreu em fé [Hb 11.13ss]. Essa foi a herança que Abraão deixou para seu filho: seu exemplo piedoso [Gn 18.19], a tenda e o altar [Gn 26.25] e a promessa maravilhosa de Deus [Gn 26.2-5]. Essas bênçãos espirituais representam muito mais para um filho que os bens materiais.”

2.2. Duas nações em um ventre. 
A narrativa do texto nos faz pensar sobre a gestação de filhos e a vida sob uma perspectiva divina. Gênesis 25.21 diz que Deus atendeu a oração de Isaque. A vinda dos gêmeos não foi acaso de um ventre agora fértil, mas, sim, providência divina. Há uma briga já destes dois filhos desde o ventre de Rebeca. Um prenúncio profético de como seria a futura relação entre estes dois. As duas nações que surgiriam destes dois filhos não apenas brigaram entre si, como os descendentes de Jacó seriam mais fortes que os descendentes de Esaú [Gn 25.23]. Devemos guardar isso na memória quando começarmos a observar os eventos que farão da tribo de Israel (Jacó) uma poderosa nação.

Professor (a): Comentário Bíblico Champlin – Gênesis: “Um propósito governava a linhagem Abraão-Isaque-Jacó. Outro propósito governava a linhagem Abraão-Ismael-Esaú. A linhagem de Rebeca, através de Jacó, produziu a nação de Israel. A outra linhagem produziu os ismaelitas e os edomitas, os quais, em considerável proporção, se mesclaram com várias nações árabes. Assim, Deus abençoou ambas as linhagens, mas de diferentes modos. Israel tornou-se mestre das nações e guardião das revelações divinas, que culminaram no Messias, Jesus. Mas isso aconteceu a fim de que todas as nações viessem a ser abençoadas. O propósito de Deus é grandioso e amplo. Onde não redime, restaura, do que Isaque e Ismael são tipos.”

2.3. O mais fraco governará o mais forte.
Em toda a Escritura Deus faz assim. Usa o menor e mais fraco para confundir os que acham que são [1Co 1.26-29]. Foi assim com Gideão [Jz 7.2], Davi [2Sm 7.8], e o próprio Israel [Dt 8.17-18]. “O maior servirá ao menor” [Gn 25.23]. E Deus tem uma razão bem específica para isso. Para que a glória dos feitos seja dada a Deus e não aos Seus servos. Esaú era formoso, caçador, homem do campo. Jacó era caseiro, mais fraco, inexpressível [Gn 25.24-28]. Por isso Isaque apreciava mais a Esaú que Jacó, e o via como o herdeiro das promessas. Rebeca estava decidida a fazer qualquer coisa para que seu preferido Jacó, e não seu outro filho, Esaú, fosse o herdeiro das promessas. Mas, acima das intenções de uma mãe, há um Deus dando prosseguimento aos Seus propósitos.

Professor (a): Saber que Deus com frequência usa até os mais fracos significa que Ele pode usar qualquer um de nós. Isso gera confiança e humildade. Deus usa gente comum para realizar coisas extraordinárias porque para Ele não há difícil e nem impossível [Tg 5.17].

EU ENSINEI QUE:
Nosso futuro não será produto do destino impessoal e nem estará limitado às nossas escolhas fracassadas.

3- DEUS DE ABRAÃO, DEUS DE ISAQUE
As mesmas promessas que Deus fez a Abraão se repetem agora em Isaque [Gn 12.7; 26.1-5]. Há um fio de propósito divino perpassando por detrás da história de vida dos patriarcas.

3.1. Promessas confirmadas.
Enquanto Deus repete as bênçãos e promessas, Isaque parece repetir o erro e deslizes do seu pai. O mesmo medo que fez Abraão mentir dizendo que Sara era sua irmã [Gn 20.2-18], levou Isaque à mentira sobre Rebeca [Gn 26.6-11]. Tais erros e vacilos da jornada apenas mostram, como diz John Piper, “que o caminho dos justos não é uma linha reta do chamado até a vitória final”. Há curvas, buracos, desfiladeiros, bifurcações. Mas por causa da fidelidade e soberania de Deus, eles chegarão onde Deus planejou. Apesar desse deslize de Isaque, Deus preservou sua esposa e ele.

Professor (a): Comentário Bíblico Champlin – Gênesis: “A provisão do território, mencionada por diversas vezes no Pacto Abraâmico, é reiterada. A promessa divina agora é transferida para Isaque, que era o instrumento escolhido para dar continuidade ao desígnio do Senhor. Afirmado e anotado em Gênesis 12.3; 18.18 e 22.18. O trecho de Gálatas 3.14ss. fornece-nos a dimensão espiritual da promessa divina. Está em pauta a grandiosa promessa espiritual por meio do Messias, através do Filho maior de Abraão.”

3.2. A bênção da prosperidade.
Isaque buscou refúgio na terra de Abimeleque em razão da fome [Gn 26.1]. Mas Deus o abençoará tanto que começou a causar medo e inveja entre os filisteus [Gn 26.14]. Os poços que Abraão, seu pai, havia cavado estavam em suas terras. Para que nenhum direito fosse requerido por Isaque, os filisteus entulharam estes poços [Gn 26.15]. Isaque é convidado a se retirar de Gerar, pois seu crescimento aparentava para Abimeleque uma ameaça [Gn 26.16]. Por garantia Abimeleque faz um acordo de paz com Isaque [Gn 26.26-33]. Como a terra onde Isaque prosperava com os poços era dos filisteus, eles requeriam os poços cavados [Gn 26.18-21]. Isso parece frustrar Isaque. Mas Deus está vendo como estas demandas estão gerando insegurança no coração do seu servo e lhe aparece para fortalecer a sua fé [Gn 26.24]. Sua resposta foi adoração [Gn 26.25].

Professor (a): Comentário Bíblico Champlin – Gênesis: “Esse episódio tem paralelo em Gênesis 21.25ss., onde Abraão enfrentou dificuldades com Abimeleque, por causa do suprimento de água. Naquele caso, foi conseguida uma solução pacífica. Cem anos mais tarde, entretanto, de Isaque foi simplesmente solicitado que fosse embora. Abraão tinha escavado os poços e estes faziam parte da herança de sua família. Mas com a passagem do tempo, o respeito à propriedade foi diminuindo. A terra era “deles”, e não de Isaque, pelo que o “estrangeiro” Isaque perdeu direito à terra. Sem dúvida, ele levou tudo quanto possuía, não tendo sido prejudicado de modo especial, excetuando a inconveniência de ter de encontrar um novo lugar onde lançar raízes.”

3.3. O legado das bênçãos.
Isaque está velho e cego [Gn 27.1]. Mas antes de morrer, precisa abençoar seu primogênito e passar adiante as promessas de Deus dadas a Abraão [Gn 27.4]. No patriarcado, a bênção da primogenitura não se limitava à herança física, mas também incluía a herança de autoridade espiritual sobre o clã. Com a trama de Rebeca, Isaque abençoa Jacó ao invés de Esaú [Gn 27.6-29]. Embora Isaque fosse o portador das promessas, às suas preferências por Esaú não determinaram aquele a quem Deus escolheu abençoar [Gn 25.23]. Como a bênção era irrevogável, coube a Isaque recomendar ao filho da promessa aquilo que seu pai, Abraão, recomendou a seu respeito. Que Jacó não tomasse para si mulheres estrangeiras [Gn 28.1; 26.34-35]. Embora Esaú tivesse direito por nascimento, tudo nele apontava na direção oposta. Não valorizava o que deveria [Gn 25.34], não seguia os princípios de Deus [Gn 26.34-35].

Professor (a): Havia um direito biológico sobre Esaú. Porém, por causa das articulações de Rebeca, Isaque abençoa Jacó em nome de Deus. Não é que Deus tenha mudado de ideia sobre Seus planos. Abençoar Jacó sempre foi o Seu propósito. Isso não nos dá o direito de fazer o que é errado na crença que Deus fará com que as coisas deem certo de qualquer maneira. Somos responsáveis morais pelas nossas escolhas. Devemos obedecer a vontade revelada de Deus. Mas não podemos nos esquecer de uma coisa: os motivos e propósitos de Deus estão para além da nossa capacidade de compreensão [Is 55.9].

EU ENSINEI QUE:
Não importam as dificuldades ou o que os opositores queiram fazer para nos levar ao fracasso. Os propósitos de Deus sempre prosperarão.

CONCLUSÃO
A maior herança que podemos deixar de legado para os nossos filhos não são as posses materiais, nem a cultura, nem a influência pública, mas uma fé cristocêntrica que nos conduz a um comprometimento com Deus, certos de que somos dEle e vivemos para Ele.

Fonte: Editora Betel

Subsídio Lição 8 / Vídeo pré-aula

ESCOLA DOMINICAL CPAD ADULTOS - Lição 8 / 2º Trim 2023



A Importância da Paternidade na Vida dos Filhos
21 de Maio de 2023



TEXTO ÁUREO
“E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor. (Ef 6.4)

VERDADE PRÁTICA
Quando o padrão divino para a criação de filhos é negligenciado, as consequências são terríveis para a família cristã.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Sl 49.3 Falar com sabedoria
Terça – Dt 6.6,7 Leia a Palavra de Deus com seus filhos
Quarta – Ef 6.4 Eduque seus filhos com disciplina
Quinta – Pv 22.6 Ensina o caminho certo
Sexta – Sl 119.97-99 Ensine seu filho a amar a lei de Deus
Sábado – Js 24.15 Eu e minha família serviremos a Deus

Hinos Sugeridos: 50,131, 558 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 Samuel 2.12-17,22; 8.1-3

1 Samuel 2
12 – Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial e não conheciam o Senhor;
13 – porquanto o costume daqueles sacerdotes com o povo era que, oferecendo alguém algum sacrifício, vinha o moço do sacerdote, estando-se cozendo a carne, com um garfo de três dentes em sua mão;
14 – e dava com ele, na caldeira, ou na panela, ou no caldeirão, ou na marmita; e tudo quanto o garfo tirava o sacerdote tomava para si; assim faziam a todo o Israel que ia ali a Siló.
15 – Também, antes de queimarem a gordura, vinha o moço do sacerdote e dizia ao homem que sacrificava: Dá essa carne para assar ao sacerdote, porque não tomará de ti carne cozida, senão crua.
16 – E, dizendo-lhe o homem: Queimem primeiro a gordura de hoje, e depois toma para ti quanto desejar a tua alma, então, ele lhe dizia: Não, agora a hás de dar; e, se não, por força a tomarei.
17 – Era, pois, muito grande o pecado desses jovens perante o Senhor, porquanto os homens desprezavam a oferta do Senhor.
22 – Era, porém, Eli já muito velho e ouvia tudo quanto seus filhos faziam a todo o Israel e de como se deitavam com as mulheres que em bandos se ajuntavam à porta da tenda da congregação.

1 Samuel 8
1 – E sucedeu que, tendo Samuel envelhecido, constituiu a seus filhos por juízes sobre Israel.
2 -E era o nome do seu filho primogênito Joel, e o nome do seu segundo, Abias; e foram juízes em Berseba.
3 – Porém seus filhos não andaram pelos caminhos dele; antes, se inclinaram à avareza, e tomaram presentes, e perverteram o juízo.

PLANO DE AULA
1- INTRODUÇÃO
Nesta lição estudaremos a história das famílias de dois sacerdotes: Eli e Samuel. Veremos que, apesar da dedicação desses homens ao ministério, seus filhos não seguiram pelo caminho da fidelidade ao Senhor. Nosso propósito é que, a partir dessas duas histórias bíblicas, os pais homens reflitam a respeito de suas responsabilidades como pais cristãos quanto à paternidade bíblica. Há mandamento do Senhor para os homens quanto à criação de seus filhos.
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Apresentar o conceito de paternidade segundo a Bíblia;
II) Apontar os tipos de paternidade que são prejudiciais para a família;
III) Destacar a importância e o valor da paternidade responsável na formação espiritual e moral dos filhos.
B) Motivação: O cuidado da família, em especial a educação dos filhos, exige muita dedicação, tempo, compromisso e responsabilidade. Por isso, precisamos refletir e aprender sobre esse tema. As escolhas de um pai, seus exemplos pessoais e os tipos de relacionamento que formam com seus filhos podem trazer bons ou maus frutos.
C) Sugestão de Método: Para introduzir esta lição, inicie uma conversa com a sua turma. Pergunte aos alunos: “Qual foi a importância do seu pai na sua vida? Ou qual a melhor lembrança que você tem do seu pai?” Após a participação dos alunos, reflita que o relacionamento que vivenciamos com os nossos pais e com os nossos filhos pode trazer grande impacto para toda a família. Em seguida, apresente o primeiro tópico.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Refletir, ensinar e motivar a prática de uma paternidade responsável é um grande desafio na atualidade. Infelizmente, alguns pais não assumem a responsabilidade paterna. Muitas famílias clamam pelo cuidado, ensino e disciplina de um pai presente e temente a Deus.
4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 93, p.40, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílio s Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:
1) O texto “ Os filhos dos sacerdotes”, localizado ao final do primeiro tópico, expõe os perfis dos filhos de Eli e de Samuel;
2) O texto “A falta de disciplina prejudica os filhos”, localizado ao final do segundo tópico, exemplifica essa verdade na história dos filhos de Eli.

INTRODUÇÃO
Nesta lição, focaremos duas famílias que tiveram problemas na formação de seus filhos. Na família de Eli, seus filhos Hofni e Finéias, sob a conduta negligente de seu pai, tornaram-se profanos no exercício do sacerdócio. Na família de Samuel, seus filhos Joel e Abias tornaram-se avarentos e gananciosos, não tendo respeito pelo que representavam para Israel. A lição mostrará que os pais são os responsáveis pela boa formação moral e espiritual dos filhos, antes da igreja local e das instituições educativas.

Palavra-Chave: Paternidade

I – A PATERNIDADE DENTRO DA FAMÍLIA

1- A primeira família.
Após a queda, o primeiro casal criado, Adão e Eva, inicialmente gerou dois filhos, formando, assim, a primeira família (Gn 4.1,2). No princípio da humanidade, a figura do pai definia-se como o líder dentro do lar, responsável por prover alimento e cuidar da segurança de sua família. O papel da mulher era o de cuidar dos filhos, da casa e ser a ajudadora de seu esposo. No caso de alguns sacerdotes, o exercício sacerdotal passava a ser mais importante do que a criação dos filhos. Eli e Samuel, a despeito da vida ilibada perante Deus e o povo, foram displicentes com a sua própria família, principalmente, com os seus filhos.

2- A falta de autoridade no lar.
Os sacerdotes Eli e Samuel eram homens que exerciam autoridade no serviço sacerdotal, mas foram descuidados com relação à autoridade no lar. No contexto atual, a história se repete. Muitos obreiros cuidam bem das coisas espirituais e provêm as suas famílias, mas falham com suas responsabilidades a respeito da criação dos filhos. Esse desempenho negativo tem produzido inconsoláveis decepções dos filhos com seus pais. É possível imaginar dois sacerdotes que ministravam em Israel no Tabernáculo, mas seus filhos tornaram-se profanos e enganosos perante toda a congregação de Israel (1 Sm 2.12; 8.13)? Infelizmente, somente seus pais não percebiam que seus filhos apresentavam problemas de ordem moral e espiritual. Os velhos sacerdotes exerciam autoridade em todo o Israel, mas não a exerciam dentro de casa, porque os filhos os enganavam.

3- Os problemas de uma paternidade ausente. 
Na vida da família, os pais são os responsáveis pela formação moral e espiritual dos filhos. O modo como os filhos são educados se revela nos seus padrões de comportamento quando se tornam adultos. Especialistas atestam que a presença da figura paterna é muito importante para o desenvolvimento do indivíduo. Ela oferece uma espécie de sustentáculo afetivo. Nesse sentido, a ausência da figura do pai é um problema grave para a família. Há estudos que mostram o impacto da ausência paterna na formação dos filhos. O pai cristão é uma referência de segurança para eles, de equilíbrio, controle das emoções e de estabelecimento de prioridades para a vida (1 Tm 3.4). Além disso, de modo geral, os pais transmitem aos filhos valores quanto à bondade, à gentileza, o falar correto, dentre muitos outros. Infelizmente, quando isso é negligenciado, o resultado pode ser desastroso. No caso dos sacerdotes em questão, eles não dispensavam tempo para os filhos que se tornaram rebeldes e profanos.

SINOPSE I
A paternidade é uma função que proporciona um sustentáculo afetivo importante para o desenvolvimento da criança.

AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO
OS FILHOS DOS SACERDOTES
“Os filhos maus de Eli (2 Sm 2.12- 17). Hofni e Finéias são descritos como filhos de belial e não conheciam ao Senhor […]. Nas Escrituras ‘conhecer’ ou ‘não conhecer’ O Senhor normalmente se refere a um conhecimento pessoal de Deus em adoração e obediência. Os hebreus não consideravam o conhecimento primeiramente como algo intelectual, mas sim como algo completamente pessoal. O termo usado significava ‘ter proximidade de’, em vez de simplesmente ‘conhecer’. Mesmo treinados no ritual e nas cerimônias do Antigo Testamento e, sem dúvida, familiarizados com as exigências da lei, esses dois jovens eram maldosos e inescrupulosos em caráter pessoal […]. A passagem [de 1 Samuel 8.1-3] sugere que Sam uel associou seus filhos consigo mesmo devido à sua própria idade avançada. Os seus próprios nomes expressavam a devoção que havia no coração de Samuel: Joel significa ‘O Senhor é Deus’, e a Abias quer dizer ‘O Senhor é Pai’. Infelizmente eles não corresponderam à esperança que seus nomes expressavam. Uma ironia semelhança entre os últimos anos de Samuel e de Eli está descrita no versículo 3. Nos dois casos, os filhos em quem se confiava provaram ser desleais” (Comentário Bíblico Beacon. Vol. 2. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, pp.182,193).

II – TIPOS DE PATERNIDADE EXTREMISTA
Não existe um padrão duplo quanto às regras morais dentro da família. O padrão ético é um só e a ética cristã orienta os pais quanto aos cuidados que devem ter na criação dos filhos. Há, pelo menos, dois tipos de paternidade que devem ser evitados e corrigidos.

1- A paternidade autoritária.
O pai autoritário trata os filhos como se fossem elementos neutros, sem sentimentos, sem memória e sem vontade. Geralmente, a paternidade autoritária é aquela que tão somente dá ordens aos filhos. Esse tipo de autoridade de imposição sabe apenas manipular os filhos e exigir deles comportamentos forçados. Os filhos obedecem por medo, culpa, remorso e rancor. O zelo extremo de certos pais os tem feito perder seus filhos, que se desviam e, infelizmente, alguns nunca mais voltam à igreja e, consequentemente, desviam-se da presença do Senhor. Esses pais precisam ouvir e praticar a Palavra de Deus que diz: “E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor” (Ef 6.4).

2- A paternidade permissiva. 
Quando o pai não se importa com os princípios bíblicos e deixa à mercê dos filhos a liberdade para decidirem sobre o que quiserem, o fim será calamitoso. Essa paternidade, ou até mesmo a maternidade, é um tipo de tolerância sem freio algum, que induz a criança até a imaginar que seus pais não as amam e nem se importam com suas necessidades emocionais e físicas. Ora, o pai permissivo é aquele que entende que os filhos devem tê-los como exemplo, mas não os corrigem quando cometem erros e nem os aconselham quando se decepcionam com situações mais complexas na vida.

O sábio Salomão adverte-nos: “Visto como se não executa logo o juízo sobre a má obra, por isso o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para praticar o mal” (Ec 8.11). Os dois tipos de paternidade são negativos e prejudiciais ao bem estar da família. A falta de uma paternidade segura, presente e responsável produz uma família infeliz.

3- Eli criou filhos que se tornaram profanos. 
O texto bíblico diz: “Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial” (1 Sm 2.12). A palavra “belial” é um termo um pouco obscuro, mas o hebraico tem na palavra beliya-al, cujo prefixo bel e o seu sufixo yafal podem significar “sem proveito, imprestável, inútil”. Pode também significar “perversão ou ser pervertido”, e os filhos de Eli foram homens pervertidos e irreverentes, que não respeitavam as coisas sagradas do Tabernáculo (l Sm 2.13-17). É lamentável um pai que tinha uma posição especial de representação de Deus perante Israel, tornar-se um pai relapso com a família.

SINOPSE II
A paternidade autoritária e a permissiva são prejudiciais à família.

AUXÍLIO VIDA CRISTÃ
A FALTA DE DISCIPLINA PREJUDICA OS FILHOS
“A lei estipulava que as necessidades de todos os levitas deveriam ser supridas através dos dízimos do povo (Nm 18.20-24; Js 13.14,33). Os filhos de Eli abusavam de sua posição de sacerdotes para satisfazer sua ganância pelo poder, posses e controle. Seu desprezo e arrogância tanto para o povo como para adoração enfraqueceram a integridade de todo o sacerdócio. Eli sabia que seus filhos eram maus, mas pouco fez para corrigi-los ou impedi-los, mesmo quando a integridade do santuário de Deus fora ameaçada.
Como sumo sacerdote, Eli deveria ter respondido mediante a correção dos seus filhos (Nm 15.22-31). Não admira que ele tenha preferido não confrontar a situação. Mas ao ignorar suas ações egoístas, Eli permitiu que seus filhos arruinarem suas próprias vidas e as de muitos outros. Existem momentos quando os problemas difíceis devem ser confrontados, ainda que o processo e as consequências sejam dolorosos” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p.368).

III – O FRACASSO DE DOIS PAIS RELAPSOS COM OS FILHOS

1- Omissos para com os filhos.
O texto de 1 Samuel 2.12 diz: “Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial e não conheciam ao Senhor”. Imaginem um homem dedicado ao ministério sacerdotal por mais de 40 anos, que tinha uma família constituída de, pelo menos, dois filhos, os quais, convivendo com os trabalhos sacerdotais do pai, “não conheciam ao Senhor”. No caso de Samuel não foi muito diferente, seus filhos não tinham nenhuma disciplina, tornaram-se avarentos e profanos.
Quando foi confrontado a respeito do mau procedimento de seus filhos, que foram rejeitados pelos anciãos do povo, e mesmo sendo muito respeitado por todos, Samuel sentiu-se também rejeitado (1 Sm 8.5,7). A filosofia de alguns líderes cristãos, de que a ordem das coisas começa com o ministério e depois a família, é equivocada. A prioridade dos obreiros cristãos, antes do ministério, começa com a sua própria casa. O apóstolo Paulo destacou que para que alguém “deseje o episcopado”, deve, entre outros princípios, “governar bem a sua própria casa e ter os filhos em sujeição” (1 Tm 3.4). É preciso ensinar a disciplina para seus filhos, mas para isso é preciso estar presente na vida deles. Não há disciplina familiar sem a presença dos pais.

2- A isenção de responsabilidade de Eli e Samuel para com seus filhos.
Sem que esses sacerdotes exercessem autoridade em casa, seus filhos se tornaram vulneráveis, frágeis e propensos às fraquezas da carne. Deus espera que os líderes de igreja na atualidade exerçam sua liderança em casa. Eli e Samuel se isentaram da responsabilidade para com seus filhos. Da mesma forma, no ministério, o obreiro deve ser um pai que cuida, principalmente, da própria família (1 Tm 5.8).

3- Tratamento inadequado.
Esta lição, inevitavelmente, não pode fugir do assunto que envolve a relação pública dos líderes da igreja com seus filhos no ambiente eclesiástico. Não se pode esperar que os filhos de líderes sejam punidos ou beneficiados por causa de sua filiação. Há uma pressão natural com a família do pastor por causa da natureza pública de sua função. Entretanto, seus filhos, antes de tudo, são filhos como outros filhos. São crianças, adolescentes, jovens e adultos que precisam de cuidados pastorais e espirituais. Infelizmente, quando não se tem um tratamento sábio com os filhos de obreiros, alguns problemas podem surgir, pois muitos deles se revoltam, rebelam-se, não se submetem à liderança como forma de rejeição a esse tratamento. O modelo bíblico de tratamento adequado passa pelo respeito e admoestação (Ef 6.1-4).

SINOPSE III
Todo pai cristão deve zelar por sua família com dedicação e responsabilidade

CONCLUSÃO
Os pais são exortados a ensinar os filhos, conversando com eles e orientando-os para a vida. O líder que tem consciência de que seu ministério começa na sua casa, será abençoado, e colherá frutos por ter uma família que serve ao Senhor. Os extremos precisam ser evitados e os filhos precisam da repreensão que deve ser feita com amor e cuidado. Deus espera que os pais estejam presentes na formação de seus filhos.

REVISANDO O CONTEÚDO
1- Quem eram os filhos de Samuel?
Joel e Abias.
2- Na vida da família, quem são os responsáveis pela formação moral e espiritual dos filhos?
Os pais são os responsáveis pela boa formação moral e espiritual dos filhos.
3- Quais são os dois tipos de paternidade extremista?
A paternidade autoritária e a permissiva.
4- Além de ensinar a disciplina para os filhos, o que os pais devem fazer?
Os pais devem estar presentes na vida dos filhos.
5- Por que Eli e Samuel se isentaram da responsabilidade familiar?
Eli e Samuel se isentaram da responsabilidade familiar porque não tinham tempo para os filhos.

Fonte: CPAD

sexta-feira, 12 de maio de 2023

ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR - Lição 7 / 2º Trim 2023

MOISÉS, UM HOMEM CHAMADO POR DEUS
___/ ___/ ______



TEXTO DE REFERÊNCIA:  Êx 2.1-10

VERSÍCULO DO DIA
"Pela fé, Moisés, já nascido, foi escondido três meses por seus pais, porque viram que era um menino formoso e não temeram o mandamento do rei. Pela fé, Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de faraó", Hb 11.23-24.
 
OBJETIVOS DA LIÇÃO 
- Conhecer sobre a vida de Moisés;
- Pontuar as fases da vida de Moisés;
- Enfatizar a fé e obediência de Moisés a Deus.
 
VERDADE APLICADA
A história de Moisés nos inspira a entender que a chamada é uma exclusividade Divina ao homem. Cabe a ele a decisão de aceitar.

MOMENTO DE ORAÇÃO
Oremos para que tenhamos líderes como Moisés que zelem por uma vida de comunhão, devoção obediência e fidelidade ao chamado Divino.
 
LEITURA SEMANAL
Seg Êx 2.1-2 
O nascimento de Moisés.
Ter Êx 6.20
A familia de Moisés.
Qua Nm 12.3
Moisés era um homem mui manso.
Qui Êx 33.21-23
Moisés vê Deus pelas costas.
Sex Dt 3.26-27
Moisés ouve o não de Deus.
Sab Dt 34.5-8
A morte de Moisés.

INTRODUÇÃO
Moisés foi chamado por Deus para libertar o povo israelita do Egito. No começo, ele achou que seria feito pela força de seu braço, chegando a matar um egípcio mas, com o tempo, entendeu que a libertação viria pelo poder sobrenatural de Deus.
 
Ponto-chave
"Por mais que os momentos e as circunstância sejam contrárias, os Propósitos de Deus não podem ser frustrados".
 
1 - NASCIMENTO DE MOISÉS
Aos olhos humanos, Moisés poderia ser mais um que seria jogado no rio para morrer, porém, aos olhos Divinos, Moisés seria resultado de preservação e milagre, tornando-se assim, o libertadore um líder de excelência.

1.1. Preservado na infância
A Bíblia diz que Moisés foi escondido por três meses após seu nascimento (Ex 2.2). Os pais de Moisés correram riscos para preservar a vida de seu filho, pois sabiam do propósito de Deus para a nação. Após
este período, Moisés é colocado num cesto e lançado na água, e a Providência Divina faz com que o cesto fosse visto pela filha de Faraó, que estava se banhando. O nome Moisés é dado pela própria filha de Faraó, e quem amamenta Moisés é a própria mãe, tendo oportunidade de passar os valores do Verdadeiro Deus (Ex 2.1-10). Deus tem os Seus caminhos de atuar na História. Nós só precisamos crer e nos lançar na Vontade de Deus.
 
1.2. Vivendo como um príncipe
Quem diria que um menino condenado à morte estaria no palácio sendo educado e vivendo como um príncipe! Estevão chega a descrever que Moisés foi instruído em toda a sabedoria dos egipcios (At 7.22). Embora agradável a vida palaciana, com um futuro promissor, o texto diz que Moisés escolheu ser maltratado com o povo de Deus (Hb 11.25). Às vezes, Deus nos honra colocando em lugares altos, mas não podemos nos esquecer de que o propósito que rege a nossa existência é maior que sucesso, fama e riqueza. Moisés renunciou a tudo isto para se tornar um líder por excelência.
 
Refletindo
"Moisés nasceu em tempos perigosos, foi educado no palácio como filho de Faraó, forjado por Deus no deserto e se tonou um homem que falava face a face com Deus" Charles Swindoll
 
2 - MOISÉS E A CHAMADA DIVINA
A chamada de Moisés é algo sobrenatural, pois Deus escolhe uma sarça fumegando em pleno deserto, para atrair a atenção e falar ao coração de Moisés, escolhendo-o para a difícil missão de libertar o Seu povo da escravidão.
 
2.1. Uma missão específica
O chamamento de Moisés foi específico: libertar o povo de Deus. Esta libertação envolve questões de cunho geográfico (tirar do Egito), mas também libertação de cunho espiritual pois, por vários anos, o povo absorvia o misticismo e a cultura pagā egípcia e a partir do Êxodo, deveria viver uma vida separada e santa para com Deus. A vida de um vocacionado está atrelada ao propósito estabelecido por Deus para a sua vida, por isso precisamos buscar a vontade de Deus e, assim, cumprirmos, com excelėncia, o chamado de Deus. Moisés obteve êxito em sua missão, pois viveu uma vida com o Autor de sua chamada e isto foi imprescindível.

2.2. Um homem inflamado pela chamada
A chamada de Moisés se deu com a visão de uma sarça em chamas, mas que não se consumia (Êx 3.2). Isto tem uma conexão muito grande com o ministério desenvolvido por Moisés, pois, a exemplo da sarça, sua vida estava em chamas para Deus. Moisés tinha tempo para o povo, mas sempre priorizava seu tempo com Deus. Moisés almejava a companhia de Deus em todos os instantes da jornada (Êx 33.12-17). Ele abdicou a vida luxuosa do Palácio pelo propósito divino. Moisés sabia dos riscos, mas preferiu seguir com a ordenança divina e experimentou o extraordinário divino em sua vida.

3 - OS FEITOS DE MOISÉS
A vida e a trajetória de Moisés continuam inspirando gerações, porém os seus feitos servem de prova e informações do quanto ele serviu de instrumento de libertação na vida de um povo, bem como contribuiu para a construção de uma nação.

3.1. O legado do Pentateuco
Como já estudamos em lições anteriores, o Pentateuco é composto dos cinco primeiros Livros da Bíblia: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Através das Revelações de Deus, dadas a Moisés, temos conhecimento acerca da Criação do mundo, da existência de Deus e da formação dos povos e nações do mundo antigo. Dentro do Judaísmo, estes Livros representam a Torah, que significa "ensinamento, instrução ou Lei". A Torah contém o manual de conduta para o judaísmo, onde pequenos
trechos são lidos três vezes por semana, dentro das Sinagogas em dias específicos.

3.2. O Decálogo e o Tabernáculo
Por intermédio de Moisés, Deus deu ao povo o Decálogo, que se caracteriza por Dez Mandamentos, estabelecendo diretrizes de relacionamento com Deus e para com o próximo (Êx 20.1-17). O sistema do Tabernáculo foi também dado ao povo através de Moisés, ensinando o povo sobre pecado, arrependimento, culpa e a maneira como portar-se diante de Deus. Todos estes dois legados fazem parte da vida dos judeus e serviu de subsídio, até mesmo da Teologia Cristã, bem como o sistema ético do NT. Moisés é citado em várias passagens do NT, como alguém que foi preponderante na construção da História do Cristianismo.

SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR
O nome Moisés significa "tirado das águas". Segundo a tradição, a princesa do Egito era estéril, então pediu ao deus do Nilo que pudesse lhe conceder um filho. Deus, no controle de toda a História, dá uma estratégia para a mãe de Moisés de colocá-lo em um cesto e lançar na água, para assim, protegê-lo do grande massacre determinado por Faraó aos bebês. Moisés foi criado no palácio como filho da princesa e aprendeu estratégias de guerra, leitura e escrita, além da arte de liderança, habilidades estas, que seriam úteis, ao guiar o povo de Deus na grande escola do deserto. Foi um notável líder, que pela força e unção do Senhor, liderou a libertação de todo o povo de Israel do Egito. Na visão de Dwight L. Moody, Moisés passou seus primeiros quarenta anos pensando que era alguém, os segundos quarenta anos, passou aprendendo que era um ninguém e, nos últimos quarenta anos, passou aprendendo o que Deus pode fazer através de um ninguém.

CONCLUSÃO
Por mais que exista uma conspiração contra os Projetos de Deus, nada pode impedir o agir de Deus na História em cumprimento aos Seus intentos.

Complementando
Além de ter sido o principal autor do Pentateuco, Moisés escreveu também o Salmo 90. O autor do Livro aos Hebreus 3, estabelece uma comparação entre Moisés e Cristo, apontando-o como Mediador da Antiga Aliança, e esta aliança apontava diretamente para Cristo. 

Eu ensinei que:
A vida de Moisés mostra a Providência de Deus, em prover um libertador em tempos de crise, para conduzir Seu povo à liberdade.

Fonte: Revista Betel Conectar







quinta-feira, 11 de maio de 2023

ESCOLA DOMINICAL BETEL SUBSÍDIO - Lição 7 / 2º Trim 2023


AULA EM 14 DE MAIO DE 2023 - LIÇÃO 7
(Revista Editora Betel)

Tema: Abraão e a prova de fé
 
TEXTO ÁUREO
“E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho.” Gênesis 22.8a

VERDADE APLICADA
Como discípulos de Cristo, enquanto neste mundo, vamos passar por diversas provações que contribuem para nosso aperfeiçoamento e fortalecimento.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Falar sobre a provação de Deus a Abraão.
Mostrar a obediência de Abraão a Deus.
Explicar que a providência de Deus aponta para Cristo.

TEXTOS DE REFERÊNCIA
GÊNESIS 22

02 E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi.
03 Então se levantou Abraão pela manhã, de madrugada, e albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque, seu filho e fendeu lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que Deus lhe dissera.
04 Ao terceiro dia, levantou Abraão os seus olhos e viu o lugar de longe.
05 E disse Abraão a seus moços: Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o seu moço iremos até ali; e, havendo adorado, tornaremos a vós.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA / Sl 40.5-9 A obediência é melhor do que o sacrifício.
TERÇA / Is 53.4-7 Deus fez cair sobre Jesus a nossa iniquidade.
QUARTA / Mt 10.37-39 Amar a Deus acima de todas as coisas.
QUINTA / Jo 3.16 Deus amou o mundo de tal maneira.
SEXTA / Rm 8.32 Deus entregou Seu Filho por todos nós.
SÁBADO / Hb 11.17-19 Pela fé, ofereceu Abraão a Isaque.
 
INTRODUÇÃO
- "Assim como o ouro, só sabemos que uma fé genuína é qualificada quando passa pelo fogo da provação.", aqui o comentarista está fazendo uma alusão ao ouro que quando passa pelo fogo, é derretido e deixa todas as impurezas, ficando puro e brilhoso. Sendo assim, uma fé quando passa pelas lutas da vida, também fica pura e brilha no coração e na igreja.
- "Este episódio na vida de Abraão nos apresenta uma poderosa lição sobre isso.", somente as experiências e provações da vida podem nos levar ao aperfeiçoamento. E a vida de Abraão nos apresenta essas histórias. Porém, que a lição está apresentando a pior prova de todas, a entrega de seu filho.

1- A PROVAÇÃO

1.1. Recebido por milagre, entregue pela fé.
- "Apóstolo Pedro diz que as provações têm um papel importante para a fé: provar sua qualidade e pureza e redundar em louvor a Deus na revelação de Jesus Cristo [1Pe 1.7].", sendo assim vemos que há formas de Deus fazer nossa fé aumentar e se aperfeiçoar, e uma delas são as provações, ou seja, aquelas situações difíceis da vida em que precisamos tomar decisões baseadas na fé, como a que Abraão teve que tomar.
 
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