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segunda-feira, 4 de setembro de 2023

ESCOLA DOMINICAL CPAD JOVENS - Lição 11 / 3º Trim 2023

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 10 de Setembro de 2023



TEXTO PRINCIPAL
“Conserva o modelo das sãs palavras que de mim tens ouvido, na fé e no amor que há em Cristo Jesus. Guarda o bom depósito pelo Espírito Santo que habita em nós.” (2 Tm 1.13,14)
 
RESUMO DA LIÇÃO
O líder deve estimular seus liderados a serem firmes, valorizando e investindo no dom que receberam de Deus
 
LEITURA SEMANAL
SEGUNDA – At 2414 Sirvo a Deus crendo
TERÇA – Jo 6.69 “Temos crido e conhecido que tu és o Cristo”
QUARTA – 1Co 4 2 Fiel despenseiro
QUINTA – Hb 10.22 Inteira certeza de fé
SEXTA – 1 Tm 1.12 Aquele que nos conforta
SÁBADO – Pv 25.13 O mensageiro fiel
 
OBJETIVOS
MOSTRAR quais eram as lembranças de Paulo dos momentos que passou com seu filho na fé Timóteo;
EXPLICAR o fato de que Paulo exortou a Timóteo para que despertasse o dom;
SABER que não devemos nos envergonhar do Evangelho de Cristo.

INTERAÇÃO
Professor(a), como é bom receber uma palavra de estímulo, especialmente quando essa palavra vem de alguém a quem temos como referência e que demonstra profundo e sincero interesse em nosso progresso. Diante dos traços de timidez vistos em Timóteo, Paulo procurava estimulá-lo a ser firme, valorizando e investindo no dom que havia recebido de Deus. Na primeira Carta, disse a Timóteo que não desprezasse o dom (1Tm 4.14). Na Segunda, que despertasse o dom (2 Tm 1.6).
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor(a), no primeiro tópico da lição fale que produzir boas lembranças no coração de alguém é uma grande fonte de bênçãos para nós. Em seguida, faça a seguinte pergunta: “Quais lembranças você tem produzido no coração de seus líderes ?” “Quais lembranças você tem produzido no coração de seus pais em sua juventude?” Incentive a participação de todos e ouça os alunos com atenção. Em seguida explique que a construção de bons relacionamentos exige sacrifícios mútuos, mas é vital para uma vida de realizações sólidas recíprocas.
 
TEXTO BÍBLICO

2 Timóteo 1.3-18
3 Dou graças a Deus, a quem desde os meus antepassados sirvo com uma consciência pura, de que sem cessar faço memória de ti nas minhas orações noite e dia;
4 Desejando muito ver-te, lembrando-me das tuas lágrimas, para me encher de gozo;
5 Trazendo à memória a fé não fingida que em ti há, a qual habitou primeiro em tua avó Lóide, e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também habita em ti.
6 Por este motivo te lembro que despertes o dom de Deus que existe em ti pela imposição das minhas mãos.
7 Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação.
8 Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro seu; antes participa das aflições do evangelho segundo o poder de Deus,
9 Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos;
10 E que é manifesta agora pela aparição de nosso Salvador Jesus Cristo, o qual aboliu a morte, e trouxe à luz a vida e a incorrupção pelo evangelho;
11 Para o que fui constituído pregador, e apóstolo, e doutor dos gentios.
12 Por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele dia.
13 Conserva o modelo das sãs palavras que de mim tens ouvido, na fé e no amor que há em Cristo Jesus.
14 Guarda o bom depósito pelo Espírito Santo que habita em nós.
15 Bem sabes isto, que os que estão na Ásia todos se apartaram de mim; entre os quais foram Figelo e Hermógenes.
16 O Senhor conceda misericórdia à casa de Onesíforo, porque muitas vezes me recreou, e não se envergonhou das minhas cadeias.
17 Antes, vindo ele a Roma, com muito cuidado me procurou
18 O Senhor lhe conceda que, naquele Dia, ache misericórdia diante do Senhor. E, quanto me ajudou em Éfeso, melhor o sabes tu

INTRODUÇÃO
No texto em estudo, Paulo demonstra sua confiança na sinceridade de fé de seu principal cooperador, fundamento para o exercício de seu dom no poder do Espírito Santo. É isso que daria ao jovem pastor as condições para permanecer firme, participando das aflições do Evangelho. 
 
I – AS LEMBRANÇAS DE PAULO

1- Momentos que marcam.
Você já ouviu falar em memória afetiva? O texto estudado hoje nos apresenta um cenário que se encaixa bem com o que atualmente tem sido conceituado como memória afetiva. Os momentos vividos por Paulo com Timóteo vieram à sua mente de maneira mais profunda e afetuosa quando ele estava preso em Roma. As condições difíceis desse seu segundo aprisionamento e o avanço de seu processo judicial, que apontava para um fim fatídico (2 Tm 4.6), certamente contribuíram para que o apóstolo buscasse, em sua memória, momentos que lhe trouxessem alegria. Foi exatamente o que disse em relação a Timóteo: “[…] lembrando-me das tuas lágrimas, para me encher de gozo” (2 Tm 1.4). É bem provável que Paulo se recordasse de momentos de devoção compartilhados com Timóteo ou de quando se despediram na Ásia, durante sua viagem, depois de seu primeiro aprisionamento (1 Tm 1.3). O que sabemos, pelo texto paulino, é que as memórias eram boas e bem reconfortantes naquele difícil momento que o apóstolo vivia.

2- Construindo bons relacionamentos.
O extraordinário relacionamento entre Paulo e Timóteo é um dos muitos fatores de inspiração na vida desses dois grandes vultos do Novo Testamento. São exemplos de fé e dedicação, além de exemplos de companheirismo, lealdade e afetuosidade. Como já estudamos, Timóteo servia Paulo como a um pai (Fp 2.22), e Paulo o tratava como filho. Além de ser muito importante para nossa vida no presente, construir bons relacionamentos serve como fonte de alegria e conforto no futuro. Quando temos boas lembranças, sentimos alegria. Mas quando as recordações não são boas, o quadro é de tristeza. Que em tempos de tanto egoísmo Deus nos dê a graça de amar e servir uns aos outros, a começar pelos nossos familiares, dedicando-lhes atenção; tempo de qualidade e gestos concretos de respeito e muito apreço (Rm 12.9,11).

3- Lembranças e orações.
Não era somente Paulo que era abençoado pelas boas lembranças que tinha de Timóteo. Este também era alvo de bênçãos. Todas as vezes que se lembrava de seu “amado filho” Paulo fazia orações por ele, noite e dia (2 Tm 1.3). É uma grande riqueza espiritual termos alguém que se lembra de nós em suas orações. Tais pessoas prestam, diante de Deus, um grande serviço a nosso favor, fundamental para nosso progresso em todas as áreas da vida. Precisamos reconhecê-las e honrá-las, além de sermos, também nós, bons intercessores (Ef 6.18,19; 1 Ts 5.25; 2 Ts 3.1,2). Temos produzido boas lembranças com quem convivemos?
 
SUBSÍDIO 1
“É a memória das lágrimas de Timóteo que move em Paulo o desejo de ver seu jovem amigo novamente, para que em sua próxima visita a dor presente possa ser substituída pela alegria. Não há dúvida de que o apóstolo mais velho está recordando o sofrimento de sua última despedida. Podemos ver uma sugestão da solidão de Paulo durante sua vigília final e como deseja a companhia de Timóteo, embora a obra em Éfeso ainda não esteja concluída. Outra memória aquece o coração do apóstolo: a fé sincera de Timóteo. O adjetivo significa ‘genuíno’ (literalmente, ‘sem hipocrisia cristã’); o substantivo ‘fé’ (pistis) poderia referir-se à sua confiança em Deus, porém é mais provável que indique a fidelidade de Timóteo.” (Comentário Bíblico Pentecostal Rio de Janeiro CPAD, 2003. p. 1486.)
 
II – “DESPERTES O DOM”

1- Chama acesa.
A força ministerial de Timóteo vinha do dom divino que recebera pela imposição das mãos do presbitério (incluindo Paulo) (1 Tm 4.14; 2 Tm 1.6). Era um poder interior que o capacitava para o exercício de sua missão. Agora, precisava ‘‘despertar” o dom. O sentido metafórico do verbo “despertar” é como o assoprar de brasas vivas para manter aceso o fogo. Não era, portanto, que Timóteo estivesse desanimado ou frio na fé, mas que precisava manter-se ativo, avivando o dom que já havia recebido. O texto sugere que o jovem pastor necessitava de um novo encorajamento. Talvez uma nova inspiração para o pleno desenvolvimento de seu ministério, diante de sua inclinação à timidez (2 Tm 1.7). Ninguém está isento de viver fases espirituais difíceis na vida, nas quais a busca de uma experiência mais profunda com Deus seja fundamental para prosseguir na jornada de fé, como aconteceu com o profeta Elias (1Rs 19,1-19).

2- Comunhão diária.
Nossa vida espiritual depende da prática de disciplinas diárias para que nos mantenham os acesos quanto à nossa fé, devoção e dedicação ao serviço cristão. Se assim não fizermos, a tendência é chegar ao desânimo. As cinzas vão tomando conta do altar e o fogo pode se apagar de vez. Para o fogo continuar acesso , é preciso, diariamente, retirar a cinza, pôr lenha no altar e oferecer nosso sacrifício pessoal a Deus (Lv 6.12). Tirar um tempo a sós para falar com o nosso Pai celestial – especialmente na primeira hora da manhã – e cultivar uma vida de adoração e serviço é fundamental para que permaneçam os espiritualmente avivados (Sl 5.3′, Pv 8.17; Ts 5T 7).

3- Poder, amor e moderação.
Paulo lembra a Timóteo que o “espírito” que Deus nos deu não é de “temor (timidez, covardia ou medo; deilia, no grego), mas de “fortaleza” (ou poder), “amor” e “moderação” (equilíbrio, domínio próprio ou autocontrole). Os exegetas se dividem acerca do sentido do termo “espírito” no versículo 7 de 2 Tm 1. Para alguns, teria o significado de “atitude interior”. Para a maioria, contudo, trata-se de uma referência ao Espírito Santo, porque Ele é a fonte do poder, do amor e da moderação que recebemos para viver como cristãos e servir a Deus segundo o dom recebido dEle (Rm 12.4-8). O exercício de nossa vocação deve ser feito com a conjugação dessas três virtudes espirituais, para que seja pleno e perfeito: o poder não deve ser exercido em prejuízo ao amor, e tudo deve ser feito com equilíbrio. Enganam -se os que pensam que o verdadeiro poder de Deus se manifesta de forma grosseira e imoderada (1 Co 14.40).
 
SUBSÍDIO 2
Professor(a), explique que “a confiança de Paulo na herança religiosa e na fé genuína de Timóteo é a base da recomendação para que Timóteo desperte’ seu dom espiritual; É como se o apóstolo estivesse dizendo a seu amigo tímido; ‘Agora é o momento, a situação exige que você faça pleno uso do dom da graça de Deus’. Em 1 Timóteo 4.14 lemos sobre o dom espiritual de Timóteo, e em 1.18 e 4.14 sobre as profecias a seu respeito; agora vemos que as mãos que lhe foram impostas não foram somente as dos presbíteros, mas também as mãos do apóstolo. Paulo enfoca sua própria situação pessoal ao autenticar o ministério de Timóteo, em um esforço de encorajar o jovem inseguro. (Comentário Bíblico Pentecostal. Rio d e Janeiro: CPAD, 2003 p. 1487)
 
III – “NÃO TE ENVERGONHES”

1- O testemunho de Cristo.
A vida cristã às vezes é vista com um certo glamour ou encantamento. Isso tem se acentuado principalmente por causa do crescimento do chamado “mundo gospel”, d e forte viés artístico no mercado lógico. Infelizmente, algumas igrejas têm servido de palco para essa “glamorização” do evangelho com o desprezo da vida cúltica cotidiana, simples e piedosa. Servir a Deus é, realmente, uma extraordinária oportunidade. Enche-nos de alegria e empolgação. O problema é quando a atração a esse cristianismo é feita desconsiderando o aspecto fundante do Evangelho, que é compartilhar o testemunho de Cristo, não apenas por palavras, mas, principalmente, por ações. Em um mundo tão secularista, materialista e hedonista, viver de acordo com a pureza e a simplicidade do Evangelho é um grande desafio. É remar contra a maré (Rm 12.2). A mensagem da cruz, que importa renúncia, é vista como loucura, pois a visão cristã bíblica não confere com a cultura vigente (1 Co 1.18-24). Vivemos em uma sociedade que se autodenomina plural e inclusiva, mas que não tolera quem pensa e vive diferente (Jo 15.19). Assim como Timóteo, precisamos do encorajamento que vem do Espírito Santo para viver como cristãos convictos. Somente uma transformação profunda, a partir de nosso interior, nos capacita a manifestar o caráter de Cristo ao mundo (Gl 4.4).

2- O prisioneiro de Cristo.
As prisões de Paulo não poderiam intimidar Timóteo. Pelo contrário, deveriam servir de estímulo para que o jovem pastor também participasse “das aflições do evangelho, segundo o poder de Deus” (2 Tm 1.8). Além dos sofrimentos comuns ao exercício de sua missão pastoral em Éfeso, Timóteo já havia compartilhado de muitas das aflições do apóstolo durante as várias viagens que fizeram juntos (At 17.14,15; 18.1-5; 19.20,21; 20.1-5). O próprio Timóteo já teria experimentado ou viria a experimentar cadeia, como se infere da menção feita a ele pelo escritor aos hebreus (Hb 13.23). E segundo a tradição, assim como Paulo, Timóteo foi martirizado por causa da pregação do Evangelho.

3- “Sei em quem tenho crido”.
Nesse texto está uma das mais belas declarações de fé feitas por Paulo. Diante de tudo o que ele enfrentava, sofrendo dentro de uma masmorra romana – o que, por algum tempo, provavelmente incluiu a fria e escura Prisão Mamertina – o apóstolo fala de seu padecimento, para, em seguida, expressar sua mais profunda convicção espiritual: “eu sei em quem tenho crido e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele Dia” (2 Tm 1.12). A fé de Paulo era na pessoa de Jesus Cristo. Sua fé era fruto de seu relacionamento com o Mestre, desde o dia de seu encontro com Ele no caminho de Damasco (At 9.1-6). Sua inabalável confiança o estimulava a continuar padecendo sem se envergonhar, porque tinha certeza de sua salvação eterna e da recompensa que receberia no Dia de Cristo (2 Tm 1.12; 4.8). Ancorado nessa fé, o apóstolo exorta Timóteo a permanecer firme, conservando “o modelo das sãs palavras”, ou seja, a correta doutrina, como havia recebido de Paulo, “na fé e no amor que há em Cristo Jesus” (2 Tm 1.13). Timóteo também deveria guardar o seu próprio “bom depósito” (2 Tm 1.14), no fiel cumprimento da obra espiritual de proclamação e defesa da verdade do Evangelho, para a qual fora chamado.
 
CONCLUSÃO
A lição de hoje nos faz refletir sobre a importância de se construir bons e profundos relacionamentos Como estamos administrando o nosso tempo’ Estamos valorizando mais as coisas ou as pessoas’ Tiramos mais tempo para dar atenção a quem nos Certa ou para navegar pelas ilusórias redes da sociedade superficial na qual vivemos? bons relacionamentos têm valor espiritual. Seja firme! “Timóteo”!

HORA DA REVISÃO
1- Que exemplo temos, no texto, de memória afetiva?
Os momentos vividos por Paulo com Timóteo quando estava preso em Roma
2- Qual a importância de se construir bons relacionamentos? 
Além de ser muito importante para nossa vida no presente, construir bons relacionamentos serve como fonte de alegria e conforto no futuro. Quando temos boas lembranças, sentimos alegria. Mas quando as recordações não são boas, o quadro é de tristeza.
3- Qual o sentido da expressão “desperte o dom 1”?
O sentido metafórico do verbo ‘despertar’ é como o assoprar de brasas vivas para manter aceso o fogo. Não era, portanto, que Timóteo estivesse desanimado ou frio na fé, mas que precisava manter-se ativo, avivando o dom que já havia recebido.
4- O que fazer para permanecer espiritualmente avivado?
Para o fogo continuar acesso , é preciso, diariamente, retirar a cinza, pôr tenha no altar e oferecer nosso sacrifício pessoal a Deus. Tirar um tempo a sós para falar com o nosso Pai celestial – especialmente na primeira hora da manhã – e cultivar uma vida de adoração e serviço é fundamental para que permaneçamos espiritualmente avivados.
5- Segundo a lição, qual foi a declaração mais bela feita por Paulo?
“Sei em quem tenho crido”

Fonte: Revista CPAD Jovens

ESCOLA DOMINICAL EDITORA BETEL - Lição 11 / 3º Trim 2023



Ageu – Um chamado para despertar da inércia
10 de Setembro de 2023



TEXTO ÁUREO
“Assim diz o Senhor dos Exércitos: Aplicai os vossos corações aos vossos caminhos.” Ageu 1.7

VERDADE APLICADA
O discípulo de Cristo precisa estar sempre revendo suas prioridades, se estão de acordo com a Palavra de Deus.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Apresentar o cenário do profeta Ageu.
Destacar a necessidade do arrependimento.
Extrair lições do livro de Ageu para os nossos dias.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

AGEU 1
1 No ano segundo do rei Dario, no sexto mês, no primeiro dia do mês, veio a palavra do Senhor, pelo ministério do profeta Ageu, a Zorobabel, filho de Sealtiel, príncipe de Judá, e a Josué, filho de Jozadaque, o sumo sacerdote, dizendo:
2 Assim fala o Senhor dos Exércitos, dizendo: Este povo diz: Não veio ainda o tempo, o tempo em que a casa do Senhor deve ser edificada.
3 Veio, pois, a palavra do Senhor, pelo ministério do profeta Ageu, dizendo:
4 É para vós tempo de habitardes nas vossas casas estucadas, e esta casa há de ficar deserta?

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA Ag 1 Exortação para reedificar o templo.
TERÇA Ag 2.1-9 A glória do segundo templo.
QUARTA Ag 2.8 “Minha é a prata, e meu é o ouro”
QUINTA Ag 2.10-19 Repreensão e promessa de bênção.
SEXTA Ag 2.22 A destruição dos inimigos.
SÁBADO Ag 2.23 A elevação de Zorobabel.

HINOS SUGERIDOS: 93, 108,115

MOTIVO DE ORAÇÃO

Ore para que o Reino de Deus seja prioridade em sua vida.

INTRODUÇÃO
Nesta lição, veremos como Deus, por meio do profeta, repreende, desafia e anima o Seu povo. As palavras proféticas mostram uma estreita relação entre a obediência e a bênção de Deus.

PONTO DE PARTIDA
Deus se agrada da obediência do Seu povo

1- O CENÁRIO DO PROFETA AGEU
O nome Ageu significa “festivo” ou “Minha festa de gratidão”. Ageu foi a primeira voz profética a ser ouvida depois do exílio babilônico. Ele foi contemporâneo de Zacarias e, também, de um famoso pensador chinês, chamado Confúcio, que revolucionou o modo de pensar no extremo Oriente, na mesma época em que Ageu e Zacarias motivavam o povo judeu a reconstruir o Templo de Deus [Ed 5.1-2; 6.14], obra que já estava em andamento há 15 anos.

1.1 Conhecendo um pouco mais o profeta.
Nada se sabe sobre o profeta Ageu ou seus antecedentes. Provavelmente ele nasceu na Babilônia e foi um dos que retornou do cativeiro junto com Zorobabel, segundo o decreto de Ciro. Ele profetizou durante o período da reconstrução do templo, de acordo com o registro de Esdras e foi o primeiro chamado a profetizar depois que os judeus retornaram para Jerusalém após o exílio da Babilônia. Ageu começou a profetizar dezesseis anos depois da volta do primeiro grupo.

Professor(a): J- G. Baldwin (Ageu, Zacarias e Malaquias – introdução e comentário, Vida Nova e Mundo Cristão, 1982, p. 21-22): “Parece que Ageu não precisava ser nem apresentado nem identificado [Ag 1.1], porque também em Esdras 5.1 e 6.14 ele é simplesmente “o profeta”, e a julgar pela repetição aramaica de Esdras 5.1 – “os profetas, Ageu, o profeta…” – ele geralmente era chamado assim. A ausência de ascendência pode significar que seu pai já caíra no esquecimento, que havia poucos profetas e que por isto “o profeta” era suficientemente específico, e que ele era bem conhecido na pequena comunidade judaica. (…)”. Tanto Baldwin como o Manual Bíblico (CPAD) apresentam a hipótese de Ageu ser um homem já muito idoso quando profetizou, podendo, inclusive, ter visto o templo antes da destruição – opinião baseada em Ageu 2.3.

1.2 A mensagem do profeta.
A profecia de Ageu é uma exortação a começar sem demora a reconstrução do Templo, pois não poderia continuar em ruínas por muito tempo, mas deveria ser restaurado para a glória de Deus [Ag 1.8]. A ordem vinha da parte de Deus: “Subi o monte, e trazei madeira, e edificai a casa; e dela me agradarei, e eu serei glorificado, diz o Senhor.” [Ag 1.8]. Essa ordem não podia ser ignorada sem que trouxesse sérios resultados para todos: a seca, a perda das colheitas e a pobreza, que seriam os indicativos da ira divina [Ag 1.9-11], Por outro lado, Deus abençoaria e traria uma rápida e perene salvação ao seu povo, se, mediante o esforço coletivo, o Templo fosse reconstruído [Ag 1.8; 2.6-9, 20-23].

Professor(a): J- G. Baldwin (Ageu, Zacarias e Malaquias – introdução e comentário, Vida Nova e Mundo Cristão, 1982, p. 26) escreveu sobre a mensagem de Ageu: “Ageu era um homem de uma só mensagem. Ele representava o Deus que ele gostava de chamar de Senhor dos Exércitos, a fonte de todo poder, o Senhor das potências militares, na terra e no céu. A consequência foi que sua palavra tinha autoridade; o clima obedecia às suas ordens [Ag 1.11], todo universo estava ao alcance da sua mão, e um dia seria sacudido por ela [Ag 2.6,21]. (…) Assim que as prioridades estivessem na ordem certa a presença do Senhor entre o povo se tornaria evidente pela prosperidade que acompanharia tanto a construção como a agricultura [Ag 2.9, 19]. Esta certeza da salvação do Senhor no presente e no futuro permeia a mensagem de Ageu e põe nele a marca do verdadeiro profeta.”

1.3 Convocação à reconstrução do Templo.
A reconstrução do Templo teve o seu início assim que os primeiros deportados para a Babilônia começaram a chegar em Jerusalém. Depois de preparados os alicerces do Templo em 536 a.C., a forte oposição à obra retardou em muito a sua edificação, o que veio a acontecer dezesseis anos depois. Nesse intervalo de tempo, o novo rei, Dario, subiu ao trono da Pérsia e tinha boa vontade para com os judeus. Sob a pregação de Ageu e Zacarias, a obra foi reiniciada dentro de vinte e quatro dias e a obra do Templo acabada em quatro anos.

Professor(a): Comentário Beacon: “Os judeus esperaram o momento certo para reconstruir o Templo; diziam que ainda não era o momento. Erigiram o altar e fizeram um ritual simples. Sob as circunstâncias vigentes, acharam que isso bastava. Pelo visto, deixaram de terminar a reconstrução do Templo em virtude de uma interpretação meticulosa da menção de Jeremias aos 70 anos [Jr 25.11]; julgavam que o período ainda não se completara.”

EU ENSINEI QUE;
Deus sempre cumpre Suas promessas, ainda que pareça que está demorando, mas Ele espera que o cristão cumpra a sua parte, priorizando a Sua obra.

2- A NECESSIDADE DE ARREPENDIMENTO
Ageu pontuou em sua mensagem que o povo deveria construir a Casa de Deus e, embora eles estivessem desanimados, o Senhor os encorajou através do profeta dizendo que se agradaria do Templo e nele seria glorificado [Ag 2.9], pois o Senhor busca mais a fidelidade do Seu povo do que o sucesso conquistado [Ag 2.4-5; IC o 4.2; 15.58].

2.1 O povo obedece a ordem de Deus.
O recomeço da obra foi por volta de três semanas após a ordem de Deus. Aquele povo que havia voltado do cativeiro na Babilônia era um povo diferente daquele que havia morado ali antes da destruição de Jerusalém. As muitas experiências amargas em terra estrangeira fizeram com que desejassem o regresso à terra natal. No entanto, estavam preocupados em garantir primeiro o sustento, deixando a construção da Casa do Senhor para depois, mas Deus os repreende através das palavras de Ageu [Ag 1.5]. A aceitação da palavra do profeta e a obediência foi unânime começando por sua liderança [Ag 1.12].

Professor(a): Comentário Moody; “Após outra convocação para um sério exame de sua condição, apresenta-se o remédio. O povo devia subir às terras altas e às áreas cobertas de matas para buscar madeira para o Templo. (…) Deus prometeu desde o início que a obediência resultaria em sua aprovação. Resumidamente Ageu declara: “Obedecei a Deus e tereis as suas bênçãos e a sua aprovação”. Serei glorificado. Aqui está a prova de que Deus se preocupava (…) com os aspectos espirituais da reconstrução. Salomão tinha orado [lR s 8.30] que Deus fosse magnificado através da adoração do Seu povo Quando essa atividade da vida espiritual foi negligenciada, resultou em esterilidade.”

2.2 O novo Templo.
Depois que o povo foi exortado a considerar os seus caminhos e a construir o Templo de Deus, o Senhor assegurou que se agradaria dele e nele seria glorificado [Ag 2.9]. No período de vinte e sete dias o alicerce, que tinha sido o início da primeira restauração, foi desobstruído e o povo trabalhou bastante para que começassem a aparecer os primeiros contornos e a configuração geral do edifício. No entanto, a simplicidade deste segundo Templo, comparada à majestosa obra de Salomão, trouxe tristeza aos idosos que tinham presenciado a grandeza do primeiro Templo [Ed 3.12], É preciso ter em mente que o Templo significava a presença de Deus entre o povo de Israel. E, mesmo o segundo Templo não possuindo a riqueza como o que Salomão construiu, a glória do segundo seria maior do que a do primeiro, pois essa é uma referência espiritual – algo incorruptível. “

Professor(a): Bíblia de Estudo Plenitude – SBB, 2013, p. 1000, comenta sobre Ageu 2.7,9, enfatizando que a parte final do versículo 7 – “e encherei esta casa de glória” – “refere-se, em parte, à dedicação do templo atual de Zorobabel, mas também profetiza a habitação de Deus em templos humanos através de Cristo Jesus [lC o 6.19-20]”. E, quanto ao versículo 9, informa que “na tradição judaica, “última casa” equivale a “segunda casa”, sendo o templo de Salomão a primeira. Este é o templo que estaria erguido no tempo de Jesus, embora ampliado e embelezado por Herodes.”

2.3 Deus promete abençoar o povo.
A história do povo era de escassez, mas seu futuro seria de bênçãos. O povo atentou para as palavras de Deus, por meio do profeta e recomeçaram a obra do Templo, obedecendo a ordem de Deus. Por isso, o Senhor os convidou a observarem com cuidado o que aconteceria nos meses seguintes, porque Sua Palavra se cumpriria, dando-lhes bênçãos que tanto desejavam e precisavam em seus campos, como sinal de renovo e graça [Ag 2.18-19].

Professor(a): R. N. Champlin: “O povo de Judá é, uma vez mais, convidado a exercer a consideração divina, contemplando as coisas de um ponto de vista espiritual. Eles precisavam “pensar cuidadosamente nas coisas” [Ag 1.5, 7; 2.15]. No passado, os judeus haviam fracassado, e tinham sofrido por isso. Mas agora, se concentrasse sua mente e seu coração na questão, poderiam efetuar uma mudança através do arrependimento. Se começassem a edificar o templo com vigor, então todos os aspectos de sua vida se aprimorarem.”

EU ENSINEI QUE:
O relacionamento com Deus deve ser a prioridade de todo cristão, pois ele é o combustível que mantém acessa a chama da esperança em tempos difíceis.

3- AGEU PARA HOJE
Ageu encontrou um povo desanimado para a reconstrução de uma obra que já havia começado a ser feita há alguns anos após a volta do exílio babilônico. Mas o povo se intimidou com a oposição dos inimigos, principalmente dos samaritanos. A obra do Templo precisava ser concluída, mas, além de desanimados, intimidados e sem recursos, o povo estava com suas prioridades focadas em suas vidas particulares. Estavam preocupados em reerguer suas casas, enquanto a casa do Senhor estava abandonada. A palavra de Ageu foi um encorajamento para pôr fim àquele estado de letargia espiritual.

3.1 Prioridades erradas.
O cenário era de abandono da casa do Senhor, enquanto os mais ricos construíam suas casas. Um claro caso de prioridades erradas. Como já dito anteriormente, o Templo era o centro religioso da vida do povo; ele significava a presença de Deus entre o povo de Israel. Sem o Templo a vida religiosa do povo estava subordinada a um lugar de menor importância. Nunca é demais ressaltar que o fato de falar sobre prioridades não exime a responsabilidade e o esforço pessoal de cada um na construção de sua estabilidade financeira. Não se deve confundir a prioridade do Reino com a negligência humana.

Professor(a): Bispo Oídes José do Carmo (Revista Betel Dominical, 2° Trimestre de 2008, p. 55): “Precisavam estabelecer a prioridade de Deus como referencial – Ageu propôs que os judeus tomassem como referencial o dia que eles voltaram ao projeto de Deus e começaram a reconstruir o templo. Tendo isto em mente, sempre que surgissem dificuldades, eles poderiam voltar lá e perguntar: Qual era a nossa situação antes deste dia [Ag 2.15- 17] e como ela veio a ser depois dele [Ag 2.18-19] ? O que Deus nos mandou fazer a respeito e como Ele reagiu a nossa obediência? Por este referencial eles seriam advertidos contra possíveis desvios de propósito e estimulados a permanecerem fiéis às prioridades de Deus.”

3.2 A importância do encorajamento mútuo.
Quando Ageu se depara com o desânimo do povo, ele exerce um papel muito importante de encorajamento: “Ora, pois, esforça-te, Zorobabel, diz o Senhor, e esforça-te, Josué, filho de Jozadaque, sumo sacerdote, e esforçai-vos, todo o povo da terra, diz o Senhor, e trabalhai; porque eu sou convosco, diz o Senhor dos Exércitos.” [Ag 2.4]. O povo estava apático por causa da singeleza do segundo Templo, além de problemas. No entanto, as palavras proféticas são de que a glória do segundo templo, ainda que mais singelo em sua construção, seria maior do que a do primeiro templo, construído por Salomão.

Professor(a): J.G. Baldwin (Ageu, Zacarias e Malaquias – introdução e comentário, Vida Nova e Mundo Cristão, 1982, p. 36-37): “Sê forte (esforça-te), foi a ordem que o outro Josué tinha ouvido muitas vezes [Dt 31.7; Js 1.6-7,9,18], bem como Israel [Dt31.6; Js 10.25], quando entrou na terra (…) Há um paralelo interessante entre a exortação de Ageu e as palavras de Jesus em Marcos 6.50: “Tende bom ânimo! Sou eu. Não temais!” A presença pessoal do Senhor confere coragem, determinação, e a certeza de que ele não permitirá que seu objetivo fracasse. Se o exílio aparentemente tinha anulado a aliança, agora o povo era certificado de que Deus ainda estava entre eles em Espírito, como estivera durante todo o êxodo [Êx 29.45].”

3.3 Promessas valiosas de Deus.
Deus fez uma promessa a Zorobabel, dizendo que o faria como um anel de selar [Ag 2.21-23], O anel de selo continha o nome do rei e era isso que validava os documentos daquela época. O anel de selar, portanto, representava a autoridade do rei. Zorobabel, governador de Judá e descendente de Davi, seria o anel de selar de Deus – seu representante oficial na terra. Essa profecia ultrapassa Zorobabel, remetendo para o Messias que haveria de vir.

Professor(a): R. N. Champlin: “A mensagem com que o livro de Ageu termina é uma mensagem de encorajamento para o governador, Zorobabel. Yahweh haverá de abalar as coisas, tanto no céu quanto na terra. (…) Para que a nação de Israel gozasse de paz e chegasse a ocupar um lugar legítimo de liderança, teria de haver um tremendo abalo. Reinos teriam de cair, para que Israel fosse capaz de soerguer-se (…). Ora nenhum grande abalo ocorreu nos dias de Zorobabel, pelo que a maioria dos intérpretes vê aqui uma promessa messiânica, relacionada à era do reino de Deus.”

EU ENSINEI QUE:
Deus tem reservas de bênçãos maravilhosas, mas nem sempre são bênçãos como se idealiza. Por isso, é importante crer no amor e na providência de Deus, que sabe do que Seus servos precisam.

CONCLUSÃO
O profeta Ageu usa a histórica para celebrar a glória suprema do templo messiânico definitivo que ainda estava por vir e incentiva as pessoas com a promessa de paz, prosperidade, governo divino e bênçãos ainda maiores durante o milênio. Dado a nossa limitação, nem sempre conseguimos enxergar a grandeza dessas bênçãos porque ficamos focados apenas nas bênçãos materiais.

Subsídio Lição 11 / Vídeo pré-aula

sábado, 2 de setembro de 2023

ESCOLA DOMINICAL CPAD ADULTOS - Lição 11 / 3º Trim 2023



Cultivando a Convicção Cristã
10 de Setembro de 2023


TEXTO ÁUREO
“Porque a nossa exortação não foi com engano, nem com imundícia, nem com fraudulência.” (1Ts 2.3)

VERDADE PRÁTICA
O cultivo da convicção cristã é imperioso para a prática e a defesa da fé em tempo de adversidades.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – 1 Ts 1.6 -10 Ministrando as Boas-Novas no poder do Espírito para salvação
Terça – 2 Pe 1.16 O Evangelho não procede de fábulas para seduzir as pessoas com mentiras
Quarta – Rm 16 .17,18 As falsas palavras e lisonjas corrompem o coração dos símplices
Quinta – 1 Co 1.29-31 O salvo deve gloriar-se no Senhor e não em si próprio
Sexta – Hc 1.1.4 Os problemas sociais como resultado do pecado
Sábado – 1 Co 9 .11,12 Uma consciência altruísta de não criar obstáculo ao Evangelho

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

1 Tessalonicenses 2.1-12
1 - Porque vós mesmos, irmãos, bem sabeis que a nossa entrada para convosco não foi vã;
2 - mas, havendo primeiro padecido e sido agravados em Filipos, como sabeis, tornamo- -nos ousados em nosso Deus, para vos falar o evangelho de Deus com grande combate.
3 - Porque a nossa exortação não foi com engano, nem com imundícia, nem com fraudulência;
4 - mas, como fomos aprovados de Deus para que o evangelho nos fosse confiado, assim falamos, não como para agradar aos homens, mas a Deus, que prova o nosso coração.
5 - Porque, como bem sabeis, nunca usamos de palavras lisonjeiras, nem houve um pretexto de avareza; Deus é testemunha.
6 - E não buscamos glória dos homens, nem de vós, nem de outros, ainda que podíamos, como apóstolos de Cristo, ser-vos pesados;
7 - antes, fomos brandos entre vós, como a ama que cria seus filhos.
8 - Assim nós, sendo-vos tão afeiçoados, de boa vontade quiséramos comunicar-vos, não somente o evangelho de Deus, mas ainda a nossa própria alma; porquanto nos éreis muito queridos.
9 - Porque bem vos lembrais, irmãos, do nosso trabalho e fadiga; pois, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós, vos pregamos o evangelho de Deus.
10 - Vos e Deus sois testemunhas de quão santa, justa e irrepreensivelmente nos houvemos para convosco, os que crestes.
11 - Assim como bem sabeis de que modo vos exortávamos e consolávamos, a cada um de vós, como o pai a seus filhos,
12 - para que vos conduzísseis dignamente para com Deus, que vos chama para o seu reino e glória.

Hinos Sugeridos: 16, 227, 355 da Harpa Cristã

PLANO DE AULA
1- INTRODUÇÃO
Falar de convicção em tempos de relativismo é um convite para andar na contramão de uma cultura intelectual pela qual tudo é relativo e que ninguém pode ter certeza de nada. A dúvida é praticamente um dogma em muitos desses setores da sociedade. Por isso, nesta lição, temos a oportunidade de refletir a respeito da convicção cristã. Sim, a fé cristã traz convicção profunda a um coração permeado de incertezas: “Eu sei em quem tenho crido” (1 Tm 1.12).
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Estimular a convicção espiritual nos cristãos a partir da confiança em Deus;
II) Compreender a necessidade de uma vida irrepreensível de modo que glorifique a Deus;
III) Reconhecer que o amor sacrificial e o abnegado trabalho são essenciais para o crescimento do Reino.
B) Motivação: Nesta lição veremos que todo crente em Jesus precisa cultivar uma convicção espiritual, moral e social a fim de ser capaz de dar um verdadeiro testemunho neste mundo mergulhado em trevas.
C) Sugestão de Método: Comece a aula propondo um diálogo sobre o que é convicção. Aguarde que digam. Pergunte à sua classe: “Alguém aqui é convicto de algo? Essa convicção honra o nome do Senhor?” Na sequência, diga que, de acordo com o Dicionário Houaiss, convicção é a “crença ou opinião firme a respeito de algo, com base em provas ou razões íntimas, ou como resultado da influência ou persuasão de outrem; convencimento”. Após alguns minutos de compartilhamento, inicie a exposição da lição.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Esta lição nos convida a refletir sobre a necessidade de cada crente manter firme a sua convicção cristã em defesa dos interesses do Reino de Deus na Terra. Portanto, como cristãos, é mister que busquemos ter uma convicção espiritual resultante do poder do Espírito; uma convicção moral como reflexo do temor que temos a Deus; e uma convicção social que deve ser demonstrada pela abnegação em servir.
4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 94, p.41, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:
1) O texto “O testemunho de Paulo”, que ajudará a aprofundar o primeiro tópico, oferece uma explicação bíblica e teológica a respeito da pregação do apóstolo, deixando claro a sua posição quanto à relação entre a sabedoria humana e a pregação do evangelho;
2) O comentário da Bíblia de Estudo Cronológica de Aplicação Pessoal expande o segundo tópico, esclarecendo a mudança de vida que o cristão deve experimentar.

INTRODUÇÃO
Diante das incertezas atuais e dos ataques às doutrinas bíblicas, é indispensável ao crente cultivar um a um a profunda convicção cristã (2 Tm 1.12-14). Não cabe ao salvo esmorecer em meio às tribulações, mas prosseguir confiante pelo prêmio da soberana vocação (2 Co 4.1; Fp 3.14). Nesta lição, estudaremos os aspectos espiritual, moral e social que formam a convicção de nossa fé cristã. O objetivo é despertar em cada cristão o desejo de ser um autêntico “embaixador de Cristo” em um mundo de trevas.

I- CONVICÇÃO ESPIRITUAL

1- Poder do Espírito.
Por orientação divina, o Evangelho foi proclamado na Europa. Paulo teve uma visão em que um homem lhe dizia: “passa à Macedônia e ajuda-nos” (At 16.9). A partir dessa revelação a mensagem da cruz foi anunciada em Filipos e depois em Tessalônica (At 16.10-12; 17.1). O apóstolo deixa claro que o Evangelho não foi pregado como mero discurso racional, “mas, sobretudo, em poder, no Espírito Santo e em plena convicção” (1 Ts 1.5-ARA).
Nesse caso, o Evangelho foi ministrado com ousadia no poder do Espírito, de modo que resultou na salvação e libertação dos tessalonicenses (1 Ts 1.6 -10 ). Assim , podemos afirmar que, na ausência de convicção espiritual, a Palavra de Deus é reduzida ao mero intelectualismo humano e seu resultado é ineficaz na transformação de vidas (Mt 7.29; 1 Co 2.1-5).

2- Confiança em Deus. 
O apóstolo declara que mesmo tendo “padecido e sido agravados em Filipos” (1 Ts 2.2a), sua fé não estava abalada. Ele se refere à perseguição sofrida antes de pregar em Tessalônica. Paulo e Silas tinham sido publicamente espancados com varas. Em seguida, lançados no cárcere interior com os pés no tronco (At 16.22-24). Todavia, apesar de feridos, perto da meia-noite, oravam e cantavam hinos a Deus (At 16.25).
Após essa severa provação, não esmoreceram, mas, impelidos pelo Espírito, vieram à Tessalônica. Na cidade, em meio às suas lutas, e com ousada confiança, anunciaram a Cristo (1 Ts 2.2b). Nessa perspectiva, somos encorajados a não desfalecer na pregação do Evangelho, mas confiados em Deus, jamais recuar, mesmo diante das ameaças de prisão ou de morte (Ap 2.10).

3- Fidelidade na pregação.
O apóstolo dos gentios assegura que o Evangelho anunciado em Tessalônica “não foi com engano, nem com imundícia, nem com fraudulência” (1 Ts 2.3a). Mostra que a doutrina cristã não procede de fábulas inventadas, condutas imorais ou de artifícios para seduzir as pessoas a crerem em mentiras (2 Pe 1.16). Ao contrário, Paulo declara que o Evangelho é de Deus, e que o próprio Deus o comissionou como arauto, “não como para agradar aos homens, mas a Deus, que prova o nosso coração” (1 Ts 2.4b). Dessa forma, o propósito do apóstolo não era o de satisfazer seus ouvintes com falsos discursos (Tg 1.22). Nesse sentido, somos exortados a manter fidelidade na pregação, repudiar os falsificadores da Palavra de Deus e anunciar Cristo com sinceridade (2 Co 2.17).

SINOPSE I
Sem ação poderosa do Espírito, a pregação é incapaz de transformar vidas.

AUXÍLIO TEOLÓGICO
O TESTEMUNHO DE PAULO (1CO 2.1-5 ) “Por causa da preocupação dos coríntios com a sabedoria humana, Paulo agora deixa claro sua posição quanto à relação entre a sabedoria humana e a pregação do evangelho. Cita assim mesmo como um exemplo de alguém que confiou no Espírito Santo, e não na eloquência ou na sabedoria humana, para que sua mensagem fosse efetiva. De acordo com o que disse no fim do capítulo 1, apóstolo se gloria no Senhor. […] Longe de depender de seus próprios recursos ou de sua capacidade de persuasão, Paulo contava com o Espírito Santo. Sua mensagem não era transmitida por ‘palavras persuasivas de sabedoria humana’. Antes uma ‘demonstração [apodeixis] do Espírito e de poder’. […]” (Comentário Bíblico Pente costal: Novo Testamento. 2. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.940-41).

II- CONVICÇÃO MORAL

1- Retidão nas ações. 
A conversão opera a transformação moral na vida do crente salvo (2 Co 5.17). Desse modo, a Bíblia orienta, dentre outras recomendações, a deixar a mentira e falar a verdade (Ef 4 .25); deixar o furto e ser honesto (Ef 4.28); não pronunciar palavras torpes e dizer apenas o que edifica (Ef 4.29). Nesse aspecto, o apóstolo Paulo reivindica a retidão das próprias ações ao afirmar: “nunca usamos de palavras lisonjeiras, nem houve um pretexto de avareza” (1 T s 2.5). Aqui, ele enfatiza que jamais usou de falso sentimento para obtenção de favor. Ainda assevera que sua motivação era desprovida de ambição financeira. Somente o falso cristão é que busca poder e influência por meio da bajulação mentirosa (Rm 16.18). Logo, a conduta de retidão é uma virtude do crente regenerado (Cl 3.23; 1 Jo 318 ).

2- Reputação ilibada. 
Considera-se portadora de reputação ilibada a pessoa de reconhecida idoneidade moral (At 6.3). Veja como Paulo avalia sua reputação com esta frase: “não buscamos glória dos homens, nem de vós, nem de outros” (1 Ts 2.6a). Isso indica que o apóstolo não trabalhava no Reino em busca de reconhecimento humano. Essa postura foi adotada por ele em todo o lugar, demonstrando a coerência e a integridade de seu apostolado.
Ele não procurava obter “vantagens” e nem “honra” em parte alguma (1Ts 2.5,6). Aos coríntios, escreveu que o crente deve gloriar-se no Senhor e não em si próprio (1 Co 1.29-31). A conclusão é clara: os que aspiram fama e prestígio caem em tentação e maculam o Evangelho. Nosso viver deve glorificar a Deus. A Ele seja a glória, na igreja e em Cristo Jesus, para sempre! (Ef 3.21).

3- Vida irrepreensível. 
O adjetivo “irrepreensível” denota uma conduta que não pode ser censurada (Ef 5.27). Nesse contexto, o apóstolo invoca a Deus e a igreja em Tessalônica como testemunhas de sua postura “santa, justa e irrepreensível” (1 Ts 2.10). Essas designações implicam obediência nas questões morais, atitude de retidão exemplar e conduta sem motivo algum de reprovação (1 Co 9.16-23).
Denotam o padrão de comportamento para com Deus, para com os homens e para consigo mesmo (1 Co 9.27). Ciente da influência que sua vida exercia sobre os fiéis, o apóstolo diz: “para vos dar em nós mesmos exemplo, para nós imitarmos” (2 Ts 3.9). Assim, o grau de comprometimento adotado pelo crente com os valores do Reino é o reflexo do nível de sua comunhão com Deus (1 Co 10.32).

AMPLIANDO O CONHECIMENTO
“PARA QUE VOS CONDUZÍSSEIS DIGNAMENTE PARA COM DEUS
Nós devemos viver de uma maneira que traga atenção positiva e a honra a Deus. Devemos sempre examinar a nós mesmos, para assegurar que as nossas vidas sejam dignas de nos identificar com Cristo, representar o seu caráter e transmitir a sua mensagem a outras pessoas. Só seremos capazes de fazer isto, confiando na graça e no poder de Deus.” Amplie mais o seu conhecimento, lendo a Bíblia de Estudo Pentecostal: Edição Global, Editora CPAD, p.2227.

SINOPSE II
O crente regenerado possui uma conduta de retidão e uma vida irrepreensível.

AUXÍLIO DEVOCIONAL
“2Co 5.13-15. Tudo o que Paulo e seus companheiros fizeram foi para honrar a Deus. Não era apenas o temor a Deus que os motivava (2 Co 5.11), mas o amor de Cristo controlava os seus atos. A palavra controlar, ou constranger, quer dizer ‘agarrar firmemente’ — em outras palavras, o amor de Cristo os forçava a determinadas ações. Eles sabiam que Jesus, por seu grande amor, deu sua vida por eles. Ele não agiu visando seu próprio interesse, agarrando-se, de modo egoísta, à glória do céu que Ele já possuía (Fp 2.6 ). Em vez disso, Jesus de bom grado morreu por nós, nós também estamos mortos para a antiga vida. Como Paulo, não podemos mais viver para nos agradar a nós mesmos, mas devemos passar a nossa vida agradando a Cristo’’ (Bíblia de Estudo Cronológico Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 20 15, p.1649).

III- CONVICÇÃO SOCIAL

1- Bem-estar comum.
O bem estar comum alcança o homem em suas necessidades físicas e espirituais. Não por acaso, a Bíblia fornece instruções para o bem-estar espiritual e social dos seres humanos (2 Tm 3.16,17). O papel da igreja é o de proclamar o Evangelho (Mt 28.19) e aliviar o sofrimento promovendo o bem-estar social entre os irmãos (Tg 2.15-17). Habacuque registra que os problemas sociais de sua época resultavam do pecado, tais como: inversão de valores, violência e injustiças (Hc 1.1-4).
Assim, o mal social tem origem no pecado. Ciente disso, o apóstolo Paulo escreve: “quiséramos comunicar-vos, não somente o evangelho de Deus, mas ainda as nossas próprias almas” (1 Ts 2.8). Esse sentimento é comparado ao cuidado de uma mãe que se preocupa e protege os filhos (1 Ts 2.7), também é equiparado ao procedimento de um pai amoroso que se interessa pelos problemas dos filhos (1 Ts 2.11b).
Era assim que Paulo encorajava, confortava e servia de exemplo à igreja (1 Ts 2.11a). Nessa direção, o dever cristão engloba a moral e o social. A dedicação exclusiva de uma parte em detrimento da outra não retrata o Evangelho de Cristo (Tg 4.17).

2- Dedicação altruísta.
O apóstolo se dedicou com profundo altruísmo na propagação do Evangelho (At 20.24). Apesar do direito inerente ao seu apostolado, ele decidiu nada receber “ainda que podíamos, como apóstolos de Cristo, ser-vos pesados” (1 Ts 2.6b). Assim sendo, para prover o necessário sustento, o apóstolo valeu-se de seu ofício de fabricante de tendas (At 18.3). Acerca disso, recordava aos irmãos do seu “trabalho e fadiga; pois, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós” (1 Ts 2.9).
Para não se tornar um fardo para a igreja, ele se desgastou numa atividade laboral extenuante. Aqui é importante ressaltar que a Bíblia não condena a provisão financeira para os obreiros, pois o próprio apóstolo escreveu que “aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho” (1 Co 9.14) e que “digno é o obreiro do seu salário” (1 Tm 5.18). Assim, ele explica que não usou dessa justa prerrogativa porque conhecia a extrema pobreza da igreja de seu tempo (2 Co 8.1,2), que suportou as restrições financeiras para não criar obstáculo ao Evangelho (1 Co 9.11,12) e que tudo fez para ganhar o maior número possível de almas (1 Co 9.19).
Nesse sentido, aprendemos que o amor sacrificial e o trabalho voluntário e desprendido são essenciais para o crescimento do Reino e devem fazer parte de uma profunda convicção cristã como contraponto claro ao “espírito da Babilônia” que é o oposto do altruísmo cristão.

SINOPSE III
A convicção social presente na vida de Paulo era um exemplo para a igreja

CONCLUSÃO
Paulo foi submetido a uma série de provações durante o seu ministério (1 Ts 2.2). Não obstante, ele nos deixou exemplo de intensa convicção de nossa eleição em Cristo (1 Co 11.1). Destacam-se sua convicção espiritual resultante do poder do Espírito (1 T s 2.4); sua convicção moral como reflexo do temor a Deus (1 Ts 2.5); e sua convicção social demonstrada pela abnegação em servir (1 Ts 2.9). Ratifica-se que, em nossos dias, carecemos dessa firme convicção em defesa dos interesses do Reino de Deus na Terra.

REVISANDO O CONTEÚDO
1- O que podemos afirmar a respeito da ausência da convicção espiritual?
Na ausência de convicção espiritual, a Palavra de Deus é reduzida a mero intelectualismo humano e seu resultado é ineficaz na transformação de vida.
2- De acordo com a lição, em que somos exortados?
Somos exortados a manter fidelidade na pregação, repudiar os falsificadores da Palavra de Deus e anunciar a Cristo com sinceridade.
3- O que é a conduta de retidão?
É uma virtude do crente regenerado.
4- Quem é o portador de reputação ilibada?
A pessoa de reconhecida idoneidade moral (At 6.3).
5- O que o dever cristão engloba?
O dever cristão engloba a moral e o social. A dedicação exclusiva de uma parte em detrimento da outra não retrata o Evangelho de Cristo (Tg 4 .17).

Fonte: CPAD

sexta-feira, 1 de setembro de 2023

ANÁLISE APROFUNDADA: O Espinho na Carne



 Veja mais uma passagem bíblica que vai nos ajudar a entender que espinho é esse que Paulo menciona.

"E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar." 2 Coríntios 12:7

Assista essa interpretação clicando aqui.

quarta-feira, 30 de agosto de 2023

ESCOLA DOMINICAL BETEL SUBSÍDIO - Lição 10 / 3º Trim 2023


AULA EM 3 DE SETEMBRO DE 2023 - LIÇÃO 10
(Revista Editora Betel)

Tema: Sofonias – O Fim está Próximo

TEXTO ÁUREO
“Naquele dia, se dirá a Jerusalém: Não temas, ó Sião, não se enfraqueçam as tuas mãos.” Sofonias 3.16

VERDADE APLICADA
É preciso vigiar, orar e permanecer fiel, pois o Senhor Deus não está indiferente à iniquidade que se multiplica. O Dia do Senhor virá.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Apresentar o cenário da mensagem de Sofonias
Falar sobre a ira de Deus sobre Jerusalém
Extrair lições de Sofonias para os dias de hoje

TEXTOS DE REFERÊNCIAS
SOFONIAS 1

1 Palavra do Senhor vinda a Sofonias, filho de Cusi, filho de Gedalias, filho de Amarias, filho de Hezequias, nos dias de Josias, filho de Amom, rei de Judá.
2 Inteiramente consumirei tudo sobre a face da terra, diz o Senhor.
3 Arrebatarei os homens e os animais, consumirei as aves do céu, e os peixes do mar, e os tropeços com os ímpios; e exterminarei os homens de cima da terra, disse o Senhor.
4 E estenderei a minha mão contra Judá e contra todos os habitantes de Jerusalém e exterminarei deste lugar o resto de Baal e o nome dos queimarins com os sacerdotes.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA Jl 2.2 Dia do Senhor: dia de trevas e tristezas.
TERÇA Am 5.20 Predição da ruína de Israel.
QUARTA Sf 1 Ameaças contra Judá e Jerusalém.
QUINTA Sf 2 Ameaças contra diversas nações.
SEXTA Sf 3.1-8 O castigo de Jerusalém.
SÁBADO Sf 3.9-20 A promessa feita aos fiéis.

HINOS SUGERIDOS: 483, 485, 578

INTRODUÇÃO
- "Sofonias pregou a necessidade de buscar ao Senhor, tendo em vista o iminente juízo de Deus sobre o pecado, mas também transmitiu a esperança de redenção e salvação para os remanescentes fiéis.", Sofonias é mais um dos livros dos profetas menores com três capítulos, que nos transmite a necessidade de arrependimento, vemos nesses livros a ideia básica de redenção, como uma mensagem para a graça de Deus em nossos dias. Sendo assim a mensagem de Sofonias assim como a dos outros profetas, serviu tanto para seus dias como para os nossos. Nesta aula veremos como as promessas se encaixaram tanto para os dias de Sofonias como para os dias de hoje.

1- O CENÁRIO DA MENSAGEM DO PROFETA
- "Sofonias profetizou nos dias de Josias [Sf 1.1]. O profeta era do reino do Sul e o cenário em que viveu naquela época era de total afastamento de Deus, injustiças, corrupção e o domínio estrangeiro sobre o povo de Deus.", no tempo do rei Josias houve um importante avivamento em Jerusalém, que foi quando os servos do rei encontraram o livro da lei dentro do Templo. No entanto, o livro de Sofonias não faz alusão a esse avivamento, por isso entendemos que esse livro é anterior a esse avivamento.

1.1. Conhecendo um pouco mais o profeta.
- "O nome Sofonias significa ‘Yahweh escondeu/ocultou para proteger’, assim como descrito no sentido do Salmo 27.5: “Porque no dia da adversidade me esconderá no seu pavilhão; no oculto do seu tabernáculo me esconderá; pôr-me sobre uma rocha”. Outros estudiosos consideram a possibilidade do significado do nome do profeta “Jeová ocultou” indicar que ele tenha nascido durante o período truculento que marcou o reinado de Manassés, no reino do Sul [2Rs 21.16].", acredita-se que o rei Manassés tenha mandado matar o profeta Isaías, mandando cerrá-lo ao meio. E nesse caso Sofonias teria sido polpado pela mão do Senhor. Como Sofonias não menciona o avivamento que ocorreu no reinado de Josias, então é possível que ele tenha tido seu ministério no final do reinado de Manassés. Convém mencionar também que no tempo de Sofonias o reino do Norte já não existia.

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terça-feira, 29 de agosto de 2023

ESCOLA DOMINICAL CPAD ADOLESCENTES - Lição 10 / 3º Trim 2023


Vamos conhecer a 2ª Carta de João
3 de Setembro de 2024



LEITURA BÍBLICA
2 João 4-11

A MENSAGEM
Esse amor quer dizer isto: viver uma vida de obediência aos mandamentos de Deus. Como vocês ouviram desde o começo, o mandamento é este: continuem a amar uns aos outros. 2 João 6

DEVOCIONAL
Segunda » 1Tm 3.15
Terça » Jo 14.21-23
Quarta » Jo 14.6
Quinta » 1 Jo 3.10,11
Sexta » Rm 12.13
Sábado » Rm 16.17.18

OBJETIVOS
MOSTRAR uma visão panorâmica da Segunda Carta de João;
REVELAR a relação entre a verdade e o amor na fé cristã;
DESTACAR como devemos lidar com os falsos mestres

EI PROFESSOR!
Pensar em uma educação cristã sem qualquer vínculo concreto com uma espiritualidade viva e bíblica é um equívoco que nós professores não podemos cometer. Infelizmente, há alguns professores que não oram mais, não leem a Bíblia, não jejuam e nem têm vida devocional ativa a algum tempo. Por essa razão, a palavra de incentivo e despertamento para você hoje, é: “ore, leia e medite nas Escrituras, jejue” Docência cristã e devoção são dois lados de uma mesma moeda. Deus te abençoe

PONTO DE PARTIDA
Querido (a) professor (a), como você sabe, um bom mestre nunca deixa de ser aluno. Ele está sempre estudando as Escrituras, se atualizando sobre seus alunos, sobre o mundo onde vive e sobre si mesmo. Sendo assim, sugerimos cinco ações para você melhorar ainda mais sua aula:
1) Prepare a aula com antecedência, evitando imprevistos;
2) Interceda a favor de seus alunos e da aula;
3) Programe atividades extraclasse com sua turma periodicamente,
4) Leia regularmente a Bíblia, jornais e outros livros;
5) Busque feedback de suas aulas com seus alunos através de conversas e questionários. Tenha uma ótima aula!

Vamos Descobrir
Hoje vamos estudar sobre a Segunda Carta de João. Sugiro que leia esta pequena epístola do começo ao fim de uma única vez. Nessa lição seremos estimulados a ser pessoas que amam verdadeiramente a Deus e ao próximo. Também seremos desafiados a rejeitar e a resistir a todos os ensinos de falsos mestres, seguindo fielmente os ensinamentos de Jesus.

Hora de Aprender

I- UMA VISÃO PANORÂMICA DA SEGUNDA CARTA DE JOÃO

1- Autoria da Carta.
O autor desta carta se identifica pelo ofício desempenhado na igreja: o “presbítero” (2 Jo 1). Tal título está de acordo tanto com o ofício (o que supervisiona e ensina um rebanho) quanto com a idade de João (um ancião). A utilização do título pressupõe que o autor conhece e é conhecido pelos destinatários. Provavelmente, ele era o único discípulo de Jesus Cristo vivo e tinha a responsabilidade de orientar a igreja.

2- Os destinatários.
A primeira impressão que temos ao ler a saudação “Do presbítero para a querida Senhora e os seus filhos” (2 Jo 1) é que a Carta foi escrita a uma mulher cristã anônima e sua família. No entanto, a expressão “querida Senhora”, não se refere a uma mulher, mas a uma igreja e “seus filhos” são os membros individuais desta igreja local. Essa compreensão se baseia nos seguintes argumentos:
Tanto Israel quanto a Igreja são normalmente retratados nas Escrituras pelo gênero feminino (noiva, esposa etc);
A “senhora” destinatária da Carta e “seus filhos” são amados tanto por João quanto por “todos os que conhecem a verdade” (v.1);
A saudação final, que se refere aos “filhos da sua querida Irmã” (v.13),faz muito mais sentido referindo-se a uma igreja irmã. Logo, os destinatários da Carta são irmãos em Cristo.

3- O propósito da Carta. 
Possivelmente essa Carta foi escrita em um contexto histórico muito parecido ao da primeira. Seus destinatários estavam sendo influenciados pelos mestres gnósticos itinerantes. Por isso, o apóstolo está alertando-os a manterem-se fiéis (2 Jo 1-4).

I- AUXÍLIO DEVOCIONAL
“Nos quatro primeiros versículos desta breve carta, a palavra ‘verdade’ aparece cinco vezes. Os falsos ensinos estavam começando a se infiltrar na igreja; isto levou João a refutar estas falsidades com fortes admoestações aos crentes, sobre como conhecer e viver na verdade a respeito de Jesus Cristo. Na sua carta chamada primeira carta de João, ele explicou claramente aos crentes como eles poderiam saber que estavam fundamentados na verdade e como poderiam discernir se os professores eram verdadeiros ou falsos. A consequência óbvia, então, era a questão de como os crentes deveriam agir com relação aos falsos professores que tinham estado causando tantos problemas nas suas igrejas (a questão de que João tratou na sua primeira carta). Tanto a segunda carta de João como a terceira concentram-se na ‘verdade’ e na recusa em dar ouvidos, hospitalidade ou qualquer tipo de incentivo àqueles que não ensinam a verdade” (Comentário do Novo Testamento – Aplicação Pessoal. Vol. 2. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 795).

II- A IGREJA E SUA RELAÇÃO COM A VERDADE E O AMOR
Vivemos em um tempo em que a verdade é vista como transitória e relativa por parte da sociedade. Porém, a Bíblia nos diz que a verdade não é um conceito abstrato, mas uma pessoa divina: Jesus é a verdade (Jo 14.6). Ele nos prometeu que o Espírito da verdade (Jo 14.16,17) nos ensinará toda a verdade (Jo 16.13). Por essa razão, o apóstolo Paulo disse que a Igreja do Deus vivo “é a coluna e o alicerce da verdade” (1 Tm 3.15).
Tendo em mente esta íntima relação do Evangelho com a verdade, o apóstolo João revela sua alegria ao saber que alguns irmãos da congregação estão vivendo “de acordo com a verdade” (2 Jo 4). Eles escolheram a obediência ao mandamento de Jesus, ao invés dos “novos ensinamentos” dos falsos mestres: eles preferiram andar na verdade e manter o compromisso de fé, que envolvia crer em Jesus Cristo e amar ao próximo (vv. 5,6).
O amor é a essência da fé cristã. A Bíblia diz que se somos incapazes de amar o nosso próximo, então, não podemos amar a Deus (1 Jo 4.8,20). A prática do amor é um dos testes que distinguem os filhos de Deus dos filhos do Diabo (1 Jo 3.10,11) e a obediência aos mandamentos é a prova do nosso amor a Jesus (Jo 14.21; 15.14-17). Por isso, conciliar a verdade e o amor é o desafio de todo cristão (Ef 4.15)

II- AUXÍLIO APOLOGÉTICO
“O pronunciamento de Jesus: ‘Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida’ (João 14.6) não é meramente uma expressão qualquer entre muitas. Para o cristão, representa a proclamação fundamental. Em palavras bastantes simples, significa que Jesus permanece como a figura em torno da qual a vida da pessoa é alicerçada. Seus propósitos dão sentido e coerência à vida dedicada ao seu serviço.
Comprometer-se com a verdade neste nível envolve mais que consentimento intelectual a uma teoria; envolve iniciar sem reservas um modo de vida” (PALMER, Michael D. (editor). Panorama do Pensamento Cristão. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, p.470,471). “O pós-modernismo é basicamente a reinterpretação do que é conhecimento e do que conta como conhecimento. Em termos mais gerais, representa uma forma de relativismo cultural sobre coisas como a realidade, a verdade, a razão, o valor, o significado, o ego e outras noções.
Na visão pós-moderna, não há coisas como realidade objetiva, verdade, valor, razão e assim por diante. Todas estas são construções sociais, criações de práticas linguísticas e, como tais, são relativas não a indivíduos, mas a grupos sociais que partilham uma narrativa comum” (GEISLER, Norman L. & MEISTER, Chad V. Razões para crer: apresentando argumentos a favor da fé cristã. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p. 118).

III- COMO LIDAR ATUALMENTE COM OS FALSOS MESTRES
No decorrer da Carta, João vai contrastar aqueles que vivem uma vida de obediência aos mandamentos de Deus com os enganadores, espalhados pelo mundo (2 Jo 6,7). O apóstolo, numa atitude pastoral, instruiu a congregação sobre a maneira como deveriam agir com os falsos mestres. E nós também devemos seguir a orientação bíblica, pois ainda hoje, há falsos mestres que distorcem o Evangelho do Senhor Jesus. Você sabe o que devemos fazer diante dessa realidade?Não devemos subestimar os falsos mestres, pois são muitos e estão se movimentando com o propósito de enganar (2 Jo 7). Eles distorcem a verdade de forma sedutora. Eles mentem sobre Cristo. Estão por todos os lados disseminando seu engano: nas redes sociais, nas universidades, na tv e até em algumas igrejas, que são adeptas de modismos. Eles pregavam um falso Cristo e um falso Evangelho.
Não devemos dar ouvidos a eles, para não perdermos a nossa recompensa em Cristo (2 Jo 8). A preocupação de João é que seus leitores sejam conquistados pela sedução dos enganadores. Sobre isso, a Bíblia alerta: “guardem o que vocês têm, para que ninguém roube de vocês o prêmio da vitória” (Ap 3.11).
Não devemos ultrapassar os limites da doutrina (2 Jo 9). João revela aqui o perigo de irmos além dos limites das Escrituras, em busca de novidades. Os falsos mestres deixaram Deus para trás quando negaram Jesus Cristo. E fazem o mesmo hoje: em nome de uma suposta “atualização” bíblica, regridem e se perdem da verdade.
Não devemos acolhê-los em nossa casa (2Jo 10,11). Embora a hospitalidade fosse recomendada na Escritura (Rm 12.13; Hb 13.2; 1 Pe 4.8,9), o apóstolo João é categórico ao dizer que não devemos receber falsos mestres, nem os saudar. Devemos manter distância desses enganadores.

III- AUXÍLIO TEOLÓGICO
“Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece não tem Deus (2 Jo 9, versão ARA). O verbo proagon, ‘está avançando’, é encontrado somente aqui no NT. Ele era preferido pelos antigos gnósticos, que afirmavam ter um conhecimento ‘mais avançado’, que ia além do conhecimento dos cristãos normais. Aqui João usa a palavra desdenhosamente com respeito àqueles que afirmam ter ‘ido além de Cristo’ na sua aproximação com Deus. Impossível!
Nós podemos avançar em Cristo, crescendo nEle. Mas não existe uma maneira de avançar além dEle” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p.539). “Descartar as pessoas pode parecer rude, mas é muito melhor ser fiel a Deus do que ser meramente cortês com as pessoas! João não estava ensinando que a igreja não deveria receber os que não são crentes, ou mesmo aqueles que tinham sido desviados pelos falsos professores.
No entanto, ele estava ensinando que a porta deve permanecer fechada àqueles professores que se dedicam a contrariar os verdadeiros ensinos de Deus e que vêm à igreja para ‘trazer’ a sua mensagem. Existe uma diferença entre a hospitalidade para com estranhos que os crentes podem conquistar para Cristo e a hospitalidade para com aqueles que estão empenhados em conquistar os crentes, afastando-os de Cristo. Os cristãos devem confiar em Deus e perceber a diferença.’’ (Comentário do Novo Testamento – Aplicação Pessoal Vol. 2. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 798).

CONCLUSÃO
Esta Carta é um verdadeiro alerta a todos os cristãos, pois não podemos nos distanciar da verdade. Por isso, a cada dia, devemos estudar mais a Bíblia e sempre renovar o nosso compromisso de obediência ao Senhor Jesus.

VAMOS PRATICAR

1- Encontre as seguintes palavras; CARTA, PRESBÍTERO, VERDADE, AMOR, EVANGELHO

PENSE NISSO
Andar na verdade e praticar o amor são dois compromissos que devem ser perseguidos por todo discípulo de Jesus Cristo. Nossa caminhada deve ser marcada tanto pela busca da verdade, quanto pela prática do amor. Afinal de contas, amor sem verdade é frágil e verdade sem amor é insensível.

Fonte: CPAD

segunda-feira, 28 de agosto de 2023

ESCOLA DOMINICAL CPAD SUBSÍDIO - Lição 10 / 3º Trim 2023


AULA EM 3 DE SETEMBRO DE 2023 - LIÇÃO 10
(Revista Editora CPAD)

Tema: A renovação Cotidiana do Homem Interior

TEXTO ÁUREO
“Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia.” (2 Co 4.16)

VERDADE PRÁTICA
Por instrumentalidade do Espírito Santo, os salvos experimentam a renovarão interior em meio às adversidades externa

LEITURA DIÁRIA
Segunda – 2 Co 4.7 O tesouro do Evangelho guardado em vasos de barro
Terça – 2 Co 1.9,10 da fé As provações na vida de Paulo forjaram a sua confiança em Deus
Quarta – Jo 14.16,17 O Espírito Santo habilita o cristão a vencer n a adversidade
Quinta – Fp 3.13,14 A adversidade impulsiona o cristão a prosseguir na jornada da fé.
Sexta – Hb 11.1 O apelo da Escritura ao exercício da fé bíblica
Sábado – Ez 22.30 A busca do Espírito de Deus por crentes que tomam posição contra o mal

Hinos Sugeridos: 5, 186, 330 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

2 Coríntios 4.11-18
11 – E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossa carne mortal.
12 – De maneira que em nós opera a morte, mas em 
vós, a vida.
13 – E temos, portanto, o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri; por isso, falei. Nós cremos também; por isso, também falamos,
14 – sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará também por Jesus e nos apresentará convosco.
15 – Porque tudo isso é por amor de vós, para que a graça, multiplicada por meio de muitos, torne abundante a ação de graças, para glória de Deus.
16 – Por isso, não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia.
17 – Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente,
18 – não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não vêem ; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas.

INTRODUÇÃO
- "As adversidades externas são uma incontestável realidade (Rm 8.22,23). Apesar disso, por meio do Espírito, os salvos experimentam a renovação espiritual no interior de sua vida (2 Co 4.16). Não obstante, durante a nossa existência, o corpo mortal permanecerá sujeito às adversidades da vida (2 Co 5.2,4)."
, pelo menos duas verdades importantes poderemos aprender com essa lição: 1º. as adversidades sempre serão uma realidade em nossas vidas, mesmo estando salvos em Cristo e 2º. precisamos de renovação interior a cada dia para lidarmos com as adversidades exteriores.
- "Nesta lição, veremos o sofrimento do homem exterior, o fortalecimento do homem interior e os desafios atuais como forças externas que tentam esmagar a nossa vida espiritual. A finalidade é mostrar que o crente espiritualmente renovado pode resistir a qualquer ataque das trevas.", vale a pena lembrar de um ensinamento importante da aula passada: quando recebemos Jesus como Salvador, as lutas permanecem e os problemas continuam, mas nós é que mudamos e passamos a ver esses problemas de outra forma e isso muda todo o quadro. E por trás de todas essas lutas, está o inimigo tentando destruir a nossa fé, essa lição nos ensinará a ficarmos atentos a seus ataques.

I- O SOFRIMENTO EXTERIOR

1- A experiência de Paulo.
- "O apóstolo Paulo é um exemplo de um homem que sofreu adversidades externas, mas não perdeu a solidez da vida espiritual. Suas epístolas relatam tribulações acima de suas forças, a ponto de ele perder a esperança da preservação da própria vida (2 Co 1.8)."
, Paulo estudou a vida inteira a Lei de Moisés, mas foram as adversidades que deram a ele a parte prática desse estudo e fizeram dele um dos maiores missionários de todos os tempos. Assim acontece com todos os servos de Cristo até os dias de hoje, por isso, é necessário que os servos tenham a humildade para aprender com essas adversidades.

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