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segunda-feira, 11 de setembro de 2023

ESCOLA DOMINICAL CPAD JOVENS - Lição 12 / 3º Trim 2023

Venha Depressa
17 de Setembro de 2023



TEXTO PRINCIPAL
“Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.” (2 Tm 4.7)
 
RESUMO DA LIÇÃO
De uma das cadeias romanas, possivelmente acorrentado e esperando o por sua execução, Paulo escreveu a Timóteo e apelou para vê-lo depressa.
 
LEITURA SEMANAL
SEGUNDA – Rm 1.16 O Evangelho e o poder de Deus
TERÇA – 1 Co 2.4 A pregação do autêntico Evangelho
QUARTA – 2 Tm 4.2 Pregando a correta doutrina
QUINTA – 2 Tm 4.8 A coroa da justiça: A recompensa que Paulo almejava
SEXTA – 2 Tm 4.6 Sacrifício vivo
SÁBADO – 2 Co 7.5 Fiel em meio à oposição
 
OBJETIVOS
MOSTRAR a importância da pregação da Palavra segundo Paulo;
EXPLICAR a declaração de Paulo diante da iminência da morte
CONHECER o desfecho da vida do apóstolo Paulo
 
INTERAÇÃO
Professor(a), na lição deste domingo veremos a despedida de um líder experiente, Paulo, e o seu desejo de instruir seu filho na fé e amigo que estava iniciando sua carreira, Timóteo (2 Tm 4.6). Em um tom de despedida, Paulo é bem enfático ao encorajar seu fiel cooperador. Ele sabia que era o momento certo de passar-lhe o cajado, a tocha ministerial, A atitude de Paulo evidencia maturidade e convicção espiritual. Ele foi um líder extraordinário que além de cumprir o seu ministério, soube formar outros líderes, dando-lhes oportunidade e espaço para servir. Já no final da vida, teve a tranquilidade de comissionar seus auxiliares, especialmente Timóteo, a dar prosseguimento na obra de propagação do Evangelho. Aprendemos com Paulo que um dos sinais da boa liderança é uma transição tranquila.
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor(a), sugerimos que você reproduza o quadro abaixo. Utilize-o para mostrar as quatro ordens que Paulo deu a Timóteo. Peça que em grupo, os alunos façam um contraste entre as ordens de Paulo e a obra dos falsos mestres.
As 4 ordens de Paulo:
“Se sóbrio em tudo”.
“Sofra as aflições”.
“Faça a obra de um evangelista” (continue pregando a mensagem).
“Cumpre o teu ministério”, ou seja, cumpre sua responsabilidade da melhor maneira possível
 
TEXTO BÍBLICO

2 Timóteo 4.1-9
1 Conjuro-te, pois, diante de Deus e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu Reino.
2 Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina,
3 Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências.
4 E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.
5 Mas tu sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faz a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.
6 Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo.
7 Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.
8 Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, m e dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.
9 Procura vir ter comigo depressa.
 
INTRODUÇÃO
No ano 67 da era cristã, Nero, um dos mais sanguinários imperadores romanos, que ordenou a execução da própria mãe, havia desencadeado uma terrível perseguição aos cristãos, a quem atribuiu a autoria do incêndio ocorrido em Roma no ano 64 d.C. As prisões e os martírios se multiplicavam por todo o império. Roma era uma cidade espetáculo com tantas atrocidades praticadas. Corpos de cristãos, atados em postes, ardiam em chamas. Paulo foi uma das vítimas de Nero. É de uma das cadeias romanas, possivelmente acorrentado e esperando por sua execução, que ele escreve a Timóteo e apela para que vá vê-lo depressa. Na lição de hoje, vamos meditar acerca desse momento crucial da vida de Paulo e seu anseio de ver Timóteo mais uma vez.

I- PREGUE A PALAVRA

1- Consciência da missão.
Embora essa segunda carta tenha um tom mais pessoal, fica evidente a preocupação primordial de Paulo com a continuidade da pregação do Evangelho. Consciente de que a missão precisava prosseguir, ele não dedicou o texto, em primeiro plano, para a exposição de suas preocupações individuais. A segunda carta a Timóteo é repleta de apelos, incentivos e orientações para que o jovem ministro continuasse o serviço de pregação e defesa do Evangelho. Em 2 Timóteo 4.1, Pauto emprega novamente a expressão “conjuro-te” (no grego, diamartyromai; um apelo solene), como em 1 Timóteo 5.21. Agora, para dar uma incumbência missional a Timóteo.

2- A missiologia paulina.
O método missional de Paulo sempre esteve pautado na ordem imperativa de Cristo: a pregação (Mc 16.15; At 1.8). Atualmente, métodos tidos como inovadores, apresentados como alternativas para que as igrejas sejam “relevantes”, defendem um jeito humanista secular de fazer missão, no qual a essência não é a pregação do evangelho. A igreja pode sim desenvolver outras ações no seu dia a dia – de cunho social ou cultural, por exemplo mas nenhuma delas pode substituir sua missão precípua, que é a pregação do Evangelho no poder do Espírito, fruto de constante busca em oração (At 4-31)’ Qualquer proposta missional que não considere o valor da pregação do Evangelho em primeiro plano não tem respaldo bíblico. Somente a pregação da Palavra de Deus gera a fé salvífica (Rm 10.17). O Evangelho é “o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê” (Rm 1.16). Paulo sempre enfatizou a essencialidade da pregação poderosa do autêntico Evangelho, como escreveu aos coríntios: “A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder” (1 Co 2.4).

3- O conteúdo da pregação.
Paulo adverte a Timóteo para que pregasse a palavra “a tempo e fora de tempo”, sendo perseverante na exposição da correta doutrina (2 Tm 4.2). O jovem pastor deveria preservar a essência da verdade revelada a despeito do desejo dos ouvintes. Esta era uma advertência essencial, inclusive porque o apóstolo já previa tempos em que as multidões iriam rejeitar a “sã doutrina”; a doutrina ortodoxa, pura, como contida na Palavra de Deus, preferindo mensagens que estivessem de acordo com seus desejos pecaminosos. Paulo estava desenhando, profeticamente, o quadro que hoje vemos. Cresce o número de “doutores” que torcem as Escrituras a partir de suas concepções, a fim de amoldar seus ensinos aos desejos de seus ouvintes (2 Tm 43) Em tais igrejas, nada mais é pecado. Sempre que se rejeita esse ou aquele trecho da Bíblia, forçando interpretações que se ajustam aos nossos próprios desejos, opera-se um mortal desvio da verdade, culminando em apostasia (2 Tm 44).
 
SUBSÍDIO 1
“Considerando ‘a vinda’ e o ‘reino’ de Cristo, Timóteo é instruído a ‘pregar a Palavra”, ou seja, anunciar ou ser um arauto da verdade, Esta instrução solene ao jovem pastor é modificada com quatro ordens adicionais;
1) pregues a palavra’, mantenha-se firme nisto, guarde seu posto (isto é, sua pregação), quer isto seja quer não seja conveniente para você e seus ouvintes;
2) Instes a tempo e fora de tempo’, corrija ‘com tal sentimento eficaz.., seja para trazer alguns ao menos a uma confissão, ou a simples convicção de pecado;
3) ‘Repreendas’ ou censure claramente aqueles que estão no erro;
4) ‘Exorte’, ‘encoraje’ (quer dizer, implore, exorte, advogue, admoeste) a todos, Estas ordens e instruções devem ser executadas ‘com toda a longanimidade e doutrina’ – um temperamento caracterizado pela paciência, que tolere as pessoas que são lentas a responder à correção e à instrução,” (Comentário Bíblico Pentecostal, Rio de Janeiro; CPAD, 2003 p, 1500.)
 
II – “COMBATI O BOM COMBATE”

1- A expectativa do apóstolo.
Por muito tempo Paulo teve a expectativa de que Cristo voltaria em seus dias (1 Co 15.51; 1 Ts 4.17). Em princípio, esse deve ser o anseio e a esperança de todo o cristão (2 Pe 3.9-14; 1 Jo 2.18; 3.2,3). Fato é, contudo, que as circunstâncias que passou a viver produziram em Paulo a consciência de que seu encontro com Cristo provavelmente não se daria por meio do arrebatamento, como esperava. Ele precisaria, como tantos outros santos, passar pela morte e aguardar o dia da ressurreição, como já havia ensinado para consolo dos cristãos (1 Ts 4.13-18). Isso está explícito na referência que fez ao recebimento da “coroa da justiça”, a recompensa que Paulo espera receber do justo Juiz “naquele Dia” (2 Tm 4.8), perante o Tribunal de Cristo (1 Co 3.11-14).

2- A transição.
Em 2 Timóteo 4.6 Paulo indica claramente que o seu enfático propósito com o encorajamento e as recomendações transmitidas ao seu fiel cooperador era mesmo passar-lhe o cajado, a tocha ministerial. O apóstolo tinha plena consciência da iminência de sua morte. No versículo imediatamente anterior (2 Tm 4.5), o apóstolo fecha o ensino com a sentença “cumpre o teu ministério”, enquanto abre a próxima seção indicando o porquê: “Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo” (2 Tm 4.6). Esse é um grande sinal de maturidade e convicção espiritual Paulo foi um líder extraordinário. Além de cumprir o seu ministério, soube formar outros líderes, dando-lhes oportunidade e espaço para servir. Já no final da vida, teve a tranquilidade de comissionar seus auxiliares, especialmente Timóteo, a dar prosseguimento na obra de propagação do Evangelho. Um dos sinais da boa liderança é uma transição tranquila, Paulo havia combatido o bom combate”. Enfrentou oposição de todos os lados (2 Co 7.5; 11.26), batalhas espirituais (1 Ts 2.18) e fortes resistências ao seu ministério, como a de um certo Alexandre, o latoeiro, que lhe causou muitos males (2 Tm 414). Mas o apóstolo permaneceu firme e concluiu a sua carreira sem perder a fé.

3- Oferecido como libação.
Em 2 Timóteo 4.6 Paulo volta a usar a mesma figura de linguagem que usou em Filipenses 2.17. Segundo a Bíblia de Estudo Pentecostal, sua vida estava sendo oferecida como libação” ou “aspersão de sacrifício”; uma demonstração concreta de sua entrega pessoal à causa do Evangelho: de seu “amor sacrificial pelos seus filhos espirituais na fé”. O que isso significa? Que Paulo não reteve sua vida para si mesmo em momento algum, mas se deixou gastar completamente para alcançar muitas almas para Cristo (At 20.24; 2 Co 12.15). O resultado de seu trabalho alcançaria milhões de pessoas em todas as eras da Igreja, Quase dois mil anos depois, continuamos sendo edificados por seu exemplo e palavras. Assim como Paulo, milhares de cristãos têm sido martirizados ao longo de toda a história da Igreja. Nos nossos dias, muitos estão sob forte perseguição por causa da fé em Cristo. Oremos por eles! E oremos também pelo Brasil, para que continuemos tendo liberdade religiosa.
 
SUBSÍDIO 2
Professor(a), explique que “Paulo descreve antecipadamente seu fim por meio de quatro retratos vívidos da palavra:
1) Retrata seu martírio iminente como se o seu sangue fosse uma libação prestes a ser derramada no altar do sacrifício;
2) Descreve sua partida desta vida como se fosse um navio levando a âncora ao deixar a orla, ou como um soldado que rapidamente desmonta sua barraca antes de uma marcha. ‘O que para Timóteo poderia parecer o fim, para o apóstolo parece ser uma gloriosa nova quando será libertado de todas as aflições presentes;
3) Paulo conclui dizendo que sua competição ou luta, representada pelo simbolismo atlético ou militar, foi um bom combate;
4) Comenta que concluiu sua carreira, usando a metáfora atlética de uma corrida a pé. Sua preocupação não era chegar antes dos outros, mas terminar sua carreira tendo feito o melhor possível,” (Comentário Bíblico Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003 p.1487)
 
III – O DESFECHO PAULINO

1- O apelo a Timóteo.
Paulo se encaminha para o final de sua carta fazendo um forte apelo ao seu jovem e fiel cooperador; “Procura vir ter comigo depressa. [.„] antes do inverno” (2 Tm 4 9.21). Naquela época, as navegações costumavam ser interrompidas na estação invernosa, geralmente entre novembro e março. Se Timóteo se atrasasse, seu tempo de chegada a Roma seria muito prolongado em função do inverno, Paulo também menciona a necessidade de sua capa, que havia deixado em Trôade (2 Tm 413). e era útil para protegê-lo do frio. Não se sabe se Timóteo chegou à Roma a tempo de rever Paulo e entregar-lhe suas encomendas (a capa, os livros e os pergaminhos). Historiadores clássicos, como Eusébio de Cesareia, registram que Paulo foi martirizado por ordem de Nero. Isso deve ter ocorrido ainda no ano 67 d.C. Como já registramos, Nero suicidou-se em junho de 68 d.C.

2- As decepções de Paulo.
Como todo grande líder, Paulo também experimentou decepções com seus liderados. Na verdade, o final da vida do apóstolo não foi muito animador no que diz respeito à assistência de seus companheiros. Paulo cita Demas nominalmente, que estava entre seus colaboradores por ocasião de sua primeira prisão em Roma, ao lado de Lucas (Cl 4-14). Talvez a intensidade das últimas perseguições o tivesse feito desanimar, “amando o presente século , expressão que indica que ele trocou as promessas de uma recompensa celestial, por alguma facilidade ou oportunidade da vida presente. Outros cooperadores certamente se deslocaram a serviço da obra de Deus, como Crescente e Tito (2 Tm 4.10), e o próprio Tíquico, que Paulo enviou a Éfeso, provavelmente para substituir Timóteo em sua ausência (2 Tm 412). De qualquer sorte, por ocasião da “primeira defesa”, a audiência preliminar a que Paulo foi submetido (2 Tm 416), “todos” haviam desamparado o apóstolo, certamente temerosos diante da implacável e cruel perseguição de Nero.

3- Triunfo escatológico.
Apesar de sentir-se abandonado por seus companheiros, Paulo estava firme em sua fé e propósito, porque nunca se sentiu só em relação a quem servia, ao Senhor Jesus. Ele o havia assistido, fortalecido e livrado da “boca do leão” (2 Tm 4.17). O mesmo Senhor o livrará de toda má obra” e o guardaria para o seu Reino celestial (2 Tm 418). A morte não seria o seu fim. Os céus o esperavam.

PENSE! Bajular os líderes em função de suas posições é uma atitude muito antiética. O correto é ser leal às pessoas.
PONTO IMPORTANTE! Paulo se sentia desamparado por seus companheiros, mas não desanimado. Sua esperança sempre esteve em Cristo.
 
CONCLUSÃO
Paulo teve Timóteo como fiel cooperador, pronto tanto para assisti-lo pessoalmente como para cumprir missões distantes, quando designado, Que o Espírito Santo incline o nosso coração para o serviço cristão humilde, em nossas igrejas locais, ao lado de nossos líderes; ou onde quer que Ele nos envie, sempre sob a autoridade de nossa liderança.

HORA DA REVISÃO
1- Qual a característica predominante da missiologia paulina?
O método missional de Pauto sempre esteve pautado na ordem imperativa de Cristo: a pregação (Mc 16.15: At 1.8).
2- Qual o conteúdo da pregação de Paulo?
A Palavra de Deus: a sã doutrina.
3- Que quadro profético Paulo desenhou para o fim dos tempos em relação à doutrina?
Paulo estava desenhando, profeticamente, o quadro que hoje vemos. Cresce o número de “doutores” que torcem as Escrituras a partir de suas concepções, a fim de amoldar seus ensinos aos desejos de seus ouvintes.
4- Qual o sentido da expressão “aspersão de sacrifício”?
Significa que Paulo não reteve sua vida para si mesmo em momento algum, mas se deixou gastar completamente para alcançar muitas almas para Cristo.
5- Segundo a lição, porque “todos” haviam desamparado a Paulo?
Certamente temerosos diante da implacável e cruel perseguição de Nero.

Fonte: Revista CPAD Jovens


domingo, 10 de setembro de 2023

ESCOLA DOMINICAL EDITORA BETEL - Lição 12 / 3º Trim 2023


Zacarias – Vivendo hoje sem esquecer das Promessas para o Futuro
17 de Setembro de 2023



TEXTO ÁUREO
“E eu os fortalecerei no Senhor, e andarão no seu nome, diz o Senhor.” Zacarias 10.12

VERDADE APLICADA
O cristão deve ser um instrumento de Deus para consolar e encorajar outros em tempos de perplexidades e aflições.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Apresentar o cenário do profeta Zacarias
Falar de forma panorâmica sobre as visões de Zacarias
Extrair lições do livro de Zacarias para os nossos dias

TEXTOS DE REFERÊNCIA
ZACARIAS 1
1 No oitavo mês do segundo ano de Dario, veio a palavra do Senhor ao profeta Zacarias, filho de Baraquias, filho de Ido, dizendo:
2 O Senhor tem estado em extremo desgostoso com vossos pais.
3 Portanto, dize-lhes: Assim diz o Senhor dos Exércitos: Tornai para mim, diz o Senhor dos Exércitos, e eu tornarei para vós, diz o Senhor dos Exércitos.
4 E não sejais como vossos pais, aos quais clamavam os primeiros profetas, dizendo: Assim diz o Senhor dos Exércitos: Convertei-vos agora dos vossos maus caminhos e das vossas más obras; mas não ouviram, nem me escutaram, diz o Senhor.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA – Zc 1.1-6 Exortação ao arrependimento.
TERÇA – Zc 7 O jejum que não agrada a Deus.
QUARTA – Zc 8 Bênçãos prometidas.
QUINTA – Zc 9 O castigo de diversos povos.
SEXTA – Zc 10 Promessas feitas a Israel.
SÁBADO – Zc 13.7 O Pastor ferido

HINOS SUGERIDOS: 416, 418,485

MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para ser um instrumento de Deus para consolar e encorajar outros.

INTRODUÇÃO
Zacarias foi uma voz profética para trazer ânimo e vigor para todos que se achavam desanimados. Sua profecia é um chamado ao arrependimento e uma palavra de esperança, mediante ao sincero arrependimento.

PONTO DE PARTIDA: Devemos olhar para o futuro com esperança

1- O CENÁRIO DO PROFETA ZACARIAS
Zacarias, assim como o profeta Ageu, motivou o povo a completar a edificação da Casa do Senhor, que aconteceu em 516 a.C. Muitos judeus optaram por continuar na Babilônia por já terem construído suas vidas naquele país. No entanto, os que voltaram, depois de vencido o desânimo, trabalharam aplicadamente na edificação do Templo. O profeta Zacarias não somente os motivou, mas também lhes deu uma visão dos propósitos de Deus para depois da restauração da Casa do Senhor.

1.1 Conhecendo um pouco mais o profeta.
O nome do profeta significa “Deus lembra” ou “Deus recordou-se”. Zacarias provavelmente nasceu na Babilônia e estava entre o remanescente que retornou a Judá em 538 a.C., sob a liderança de Zorobabel e de Josué. Em data posterior, quando Joiaquim era sumo sacerdote, Zacarias teve a oportunidade de suceder seu avô [Zc 1.1,7] como chefe daquela família (clã) sacerdotal [Ne 12.10- 16]. Alguns estudiosos acreditam que o pai de Zacarias, chamado Baraquias, tenha morrido ainda muito jovem, porque Zacarias sucedeu o avô [Zc 1.1,7].

Professor(a): O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento: “O nome Zacarias significa Yahweh se lembra. Estas palavras poderosas trazem consigo uma mensagem de esperança: o Deus de Israel terá misericórdia e há de lembrar-se sempre de Seu povo. O profeta é identificado como filho de Baraquias, filho de Ido. Ido estava entre os cabeças das famílias sacerdotais que voltaram de Babilônia para Judá. Zacarias, portanto, fazia parte da tribo de Levi, tendo servido, provavelmente, além de profeta, como sacerdote. Ele começou seu ministério profético somente depois que seu contemporâneo Ageu concluiu os primeiros escritos.”

1.2. A mensagem do profeta.
A profecia de Zacarias começa com uma chamada ao arrependimento seguida por oito visões, cada uma delas tinha o objetivo de encorajar os judeus no término do Templo, na reconstrução da cidade, bem como no restabelecimento da fé e do governo. Os primeiros oito capítulos são sobre a reconstrução do Templo e os capítulos restantes, 9-14, têm sido alvo de muitas discussões entre os estudiosos, pois parece ter sido escrito trinta anos mais tarde, gerando assim uma dúvida sobre a autoria de Zacarias. Entretanto, essas discussões não devem minimizar a importância da mensagem contida no livro. Há um destaque das suas visões, pelo simbolismo apocalíptico encontrado.

Professor(a): Esdras Bentho & Reginaldo Leandro (Introdução ao Estudo do Antigo Testamento, CPAD, 2019, p. 574-575): “As mensagens contidas nos capítulos 1 a 8 abrangem as datas de 520 a 518 a.C. As mensagens que se estendem do capítulo 9 a 14 foram escritas mais ou menos em 480 a.C. Devem ter sido escritas nos últimos anos de Zacarias (…) Desconhecemos a duração do ministério de Zacarias, mas seu livro contém três notações de tempo [Zc 1.1; 1.7; 7.1]. Tanto o ministério de Zacarias quanto o de Ageu foi o de estimular o restante que voltou para reconstruir o Templo e nutrir a esperança de vitória sobre todo e qualquer inimigo.”

1.3. Convocação geral ao arrependimento.
Quando a obra do Templo tinha pouco mais de um mês, e a sua singeleza não se equiparava ao Templo anterior, o povo se sentiu desanimado. Zacarias os advertiu contra a evidente e crescente disposição deles em voltar às mesmas práticas de seus pais, ou seja, a desobediência ao Senhor. Esse comportamento de seus antepassados havia trazido o juízo de Deus sobre eles, culminando com o exílio babilônico [Zc 1.1-6]. A palavra do profeta é um lembrete do que acontecera no passado e de como eles estavam tendenciosos a repetir o mesmo erro, ignorando a restauração da Casa do Senhor, numa clara demonstração de pouco ou nenhum interesse pelas coisas espirituais.

Professor(a): Comentário Bíblico Moody: “Em linguagem enfática o profeta declara o aborrecimento divino com os pais de seus patrícios. Foi mais que a negligência deles em construir o Templo que o aborreceu; foi a sua visão espiritual de modo geral. Voltar do exílio não bastava para agradar ao Senhor; eles precisavam fazê-lo de coração. (…) O mau exemplo é tão infeccioso que Zacarias precisou advertir seus correligionários a não imitarem o modo de vida de seus predecessores. Estes tinham fracassado em atender às mensagens autênticas dos profetas de Deus e consequentemente tinham feito uma colheita de miséria e sofrimento no cativeiro babilônico.”

EU ENSINEI QUE:
É preciso entender que o verdadeiro arrependimento não traz de volta às antigas práticas. O arrependimento sincero produz um novo modo de vida.

2- AS PALAVRAS PROFÉTICAS DE ZACARIAS
O profeta Zacarias recebeu de Deus mensagens de esclarecimento quanto ao Seu desagrado em relação ao comportamento do povo, palavras animadoras para a continuidade da reconstrução do Templo e profecias messiânicas.

2.1. O jejum que não agradou a Deus.
Conforme vários comentaristas, os jejuns no quinto e no sétimo mês [Zc 7.3, 5] lembravam, respectivamente, a destruição do templo [2Rs 25.8-9] e o assassinato de Gedalias [2Rs 25.25]. Ainda que com boas intenções, esses jejuns eram instituições meramente humanas, não haviam sido ordenados por Deus e o objetivo era uma justiça baseada em obras de autorretidão [Zc 7.6]. O povo não ouviu quando Deus enviou Seus profetas com mensagens alertando-os sobre a necessidade de arrependimento e obediência à Sua Palavra, por isso praticavam o jejum e a penitência, em sinal de tristeza e “arrependimento” mediante alguma situação.

Professor(a): Comentário Beacon: “Jejuns ou banquetes não são do interesse de Deus, a menos que causem um efeito positivo na vida diária. Os profetas anteriores ao exílio anunciaram a palavra à qual o povo deveria ter ouvido. Pregaram que Deus é indiferente a rituais, e o que o Senhor exige é uma vida moral que se manifesta em amor fraterno e justiça social. Era a esse antigo ensinamento que o povo tinha de atentar e obedecer. A mensagem fora proferida em tempos de prosperidade nacional. Ao não levar em conta, a prosperidade acabou. Só após voltarem a esse ensinamento é que a prosperidade retornaria.”

2.2 A causa do cativeiro.
Deus diz por meio de Zacarias que a terra de Israel ficou arrasada [Zc 7.8-14], porque o povo havia desprezado Suas palavras e não escutaram a mensagem que os profetas traziam em Seu nome. A desobediência era a fonte de toda aquela situação que viveram na Babilônia. O povo de Israel era um povo poderoso, que havia sido predestinado por Deus para ser o povo escolhido do qual descendería o Messias. Mas se tornaram desprezados, insignificantes e estavam em sua pátria por permissão do rei persa. Aquele povo estava ferido em seu orgulho nacional, no entanto não conseguiam perceber que tudo fora consequências das más escolhas que fizeram.

Professor(a): Ev. Valdilon Ferreira Brandão (Revista Betel Dominical, 2° Trimestre/1994, p. 51) comenta sobre Zacarias 7: “O objetivo de Zacarias era alertar os seus contemporâneos no sentido de não seguirem o exemplo de seus antepassados, que pela sua desobediência foram parar no cativeiro [Zc 7.7, 12]. O fato de não quererem escutar a voz do Senhor [Is 6.10], e de “fazerem seus corações duros como diamantes” [Zc 7.12], só acarretou para eles a ira de Deus, o descaso por suas orações [Zc 7.13] e foram espalhados por todas as nações [Dt 28.15, 68]. (…) Todos nós temos tendências a desobedecer os mandamentos de Deus [Rm 7.22-25]. Muitas vezes damos razão a esta desobediência. Será bom não esquecermos que nosso Deus, conquanto misericordioso, é justiça também para com todos [Ap 16.7].”

2.3 Visões do Reino Messiânico.
As visões do Reino Messiânico encontram-se do capítulo 9 ao 14 do livro de Zacarias. Elas dizem respeito ao Rei Messiânico [Zc 9.10], o Pastor rejeitado [Zc 11], o povo restaurado [Zc 12-13] e a soberania divina [Zc 14]. A profecia de Zacarias 9.9 foi cumprida cabalmente na entrada triunfal de Jesus em Jerusalém [Mt 21.1-11]. Apesar daquele tempo de dificuldade, o profeta trazia uma mensagem de esperança em um futuro melhor quando finalmente o Senhor reinará sobre a Terra. Os autores dos evangelhos fizeram muitas citações do livro de Zacarias, mais do que qualquer outro profeta menor, o que indica a forte preocupação messiânica de Zacarias ao olhar para o futuro do povo de Deus.

Professor(a): Bispo Oídes José do Carmo (Revista Betel Dominical, 2° Trimestre de 2008, p. 69-70) escreveu sobre o “Livro de Zacarias – o apocalipse do Antigo Testamento”: “Os capítulos de 9-14 do livro de Zacarias são uma síntese extraordinária das profecias escatológicas do Antigo Testamento. Apenas a mente do próprio Deus poderia estruturar um esquema tão bem ordenado, lógico e cheio de esperança. Das predições deste profeta, muitas já passaram ao terreno das realizações históricas (…) As profecias bíblicas não são independentes. Elas constituem um conjunto bem equilibrado de revelações que se apoiam e se explicam mutuamente.”

EU ENSINEI QUE:
O cristão deve ser um instrumento nas mãos de Deus para consolar e encorajar o povo de Deus em tempos de perplexidades e aflições.

3- ZACARIAS PARA HOJE
Zacarias se viu diante de uma cidade cheia de pessoas apáticas, desanimadas e sem esperança de dias melhores. Por isso, sua mensagem da parte de Deus foram palavras de estímulo e de motivação; havia um sentimento de uma obra que realizavam ser de pouco valor.

3.1 Olhar para o futuro com esperança.
O chamado ao arrependimento iniciou a profecia de Zacarias [Zc 1-6]. O trabalho da obra estava progredindo, mas o povo precisou ser chamado novamente à obediência e à pureza [Zc 7-8]. A política internacional sofreu revezes, quando os gregos derrotaram a Pérsia perto do final do ministério de Zacarias. Esse período de incertezas trouxe novas profecias. Constantemente o povo de Deus precisa ser “chamado” à obediência de Sua Palavra e à santificação. Isso significa que cada cristão deve primar por um relacionamento genuíno com o Senhor não apenas conhecendo Sua Palavra, mas também a colocando em prática em sua vida.

Professor(a): Revista Betel Dominical, 2° Trimestre/1994 – Auxílios Didáticos ao Professor – p. 42: “O profeta Zacarias faz declarações importantes, quando pinta o quadro das lutas e triunfos futuros de Israel, as quais vaticinaram, em discurso específico e inequívoco, não só as grandes doutrinas da morte expiatória do Messias vindouro pelo pecado humano, com a sua Deidade, seu Reino Universal, etc. Também mencionou incidentes detalhados de Sua vida (…) Quatro destes incidentes são diretamente citados no Novo Testamento, como está relacionado abaixo:
a) A entrada triunfal em Jerusalém [Zc 9.9], citado em Mateus 21.5; João 12.15;
b) Traição por 30 moedas de prata [Zc 11.12], citado em Mateus 27.9-10;
c) Sua Deidade [Zc 12.8];
d) Suas mãos transpassadas [Zc 12.10; 13.6], citado em João 19.37.”

3.2 Reconstruir vidas.
Muito mais do que a reconstrução do Templo, da cidade e da vida civil, a vida do povo precisava ser reconstruída com Deus e em Deus. Estavam reconstruindo os alicerces do templo, mas não os alicerces da fé. Por isso o profeta os faz lembrar de como chegaram aquela lamentável situação. Era preciso retirar os entulhos da desobediência e rebeldia contra Deus, deixados fisicamente em Jerusalém como prova da indiferença à Palavra de Deus, mas também retirar os entulhos do pecado que ficou no coração daquele povo. Por isso Zacarias os convoca à pureza e os anima, mostrando-lhes que há bênçãos e um futuro cheio de esperança. Dias melhores viriam e superariam todos aqueles momentos de angústias, perplexidades e aflições.

Professor(a): Após lembrar ao Seu povo as causas da manifestação da ira divina, o Senhor revela que a história do povo da aliança não terminará em destruição e desolação. Esdras Bentho & Reginaldo Leandro (Introdução ao Estudo do Antigo Testamento, CPAD, 2019, pp. 580): “No capítulo 8, vemos o amor de Yahweh pelo seu povo prevalecer. O Senhor afirma que não muda, e que suas promessas ao seu povo hão de se cumprir. Zacarias apresenta minuciosamente a prosperidade que Israel irá provar. O Senhor voltará a habitar com o seu povo escolhido.”

3.3. Realizar a obra de Deus. 
Os judeus, ao regressarem do exílio na Babilônia, tiveram um enorme desafio para reconstruir a cidade e o Templo, que estavam totalmente destruídos. Isso só aconteceria com o comprometimento e a dedicação de todos. O desafio era grande, mas a união do povo ajudaria a superar os obstáculos que havia na realização daquela obra. O privilégio que receberam de voltar à terra natal trazia também a responsabilidade de a tornar habitável novamente. Existia muito trabalho a ser feito e cada pessoa tinha habilidade para este ou aquele trabalho, mas não bastava ter habilidade, era preciso disponibilidade de todos para a realização da obra.

Professor(a): Comentário Bíblia Shedd: “(…) o dia em que Deus será realmente honrado com tudo o que os homens possuem. Nada deixará de ser santificado, isto é, utilizado para a glória do Senhor, segundo a Sua santa vontade. Quando a vida for inteiramente consagrada a Deus; não haverá mais distinção entre o profano e o sagrado [Rm 12.1-2; Cl 3.17].

EU ENSINEI QUE:
Há muitas pessoas que estão com suas vidas destruídas pelas mazelas da vida ou pelo pecado, mas Deus deseja usar cada cristão para ajudá-las a reconstruírem suas vidas sobre a Rocha que é Jesus.

CONCLUSÃO
Há mensagens maravilhosas no livro de Zacarias para todos que buscam aprender sobre o amor, o cuidado e o zelo de Deus para com o Seu povo. Sua misericórdia alcança todos os que O buscam com sinceridade de coração, arrependidos de seus pecados.


ESCOLA DOMINICAL CPAD ADULTOS - Lição 12 / 3º Trim 2023



Sendo a igreja do Deus vivo
17 de Setembro de 2023


TEXTO ÁUREO
“Grande é este mistério; digo-o , porém , a respeito de Cristo e da igreja”. (Ef 5.32)

VERDADE PRÁTICA
A Noiva de Cristo não pode ser mundana, pois ela é a guardiã da verdade revelada e suas vestes devem se manter imaculadas para as Bodas do Cordeiro.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Dn 4.2 5 ; At 17.24 Deus é um ser pessoal que intervém no curso da história
Terça – Mt 5.13,14 Se a verdade for corrompida, deixamos de ser o sal da terra e a luz do mundo
Quarta – Hb 13.12 A santificação da Igreja é um a obra do Calvário
Quinta – Ap 19.7-9 A Igreja “ santa e imaculada” terá acesso às Bodas do Cordeiro
Sexta – 2 Tm 4.2 Zelando, vivendo e propagando a mensagem bíblica com fidelidade
Sábado – Jd 1.3 Batalhando pela fé que foi entregue aos santos

Hinos Sugeridos: 14 4, 215, 4 71 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 Timóteo 3.14-16; Efésios 5.25-27,32

1 Timóteo 3
14 – Escrevo-te estas coisas, esperando ir ver-te bem depressa,
15 – mas, se tardar; para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade.
16 – E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima, na glória.

Efésios 5
25 – Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela,
26 – para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,
27 – para apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.
32 – Grande é este mistério; digo-o, porém , a respeito de Cristo e da igreja.

PLANO DE AULA
1- INTRODUÇÃO
A igreja local não está livre de influências nocivas que procuram enfraquecer sua identidade de representante de Cristo no mundo. Por isso, nessa lição, é importante reafirmar a natureza da igreja e destacar seu relacionamento com Cristo. Neste relacionamento que, como igreja, nós afastamos do mundo, vivemos o propósito de Cristo na terra e nos livramos das influências hostis aos valores eternos da mensagem de Cristo.
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Explicar a natureza da Igreja do Deus Vivo;
II) Enfatizar o relacionamento de Cristo com a Igreja por meio da santificação;
III) Elencar as armas da Igreja do Deus Vivo.
B) Motivação: Vivemos num contexto de ataques que buscam desconstruir a fé dos santos. Entretanto, nesse contexto é que somos convidados a ser Igreja do Deus Vivo, coluna e firmeza da verdade. É tempo de ser Igreja em qualquer lugar em que Deus nos levar.
C) Sugestão de Método: Inicie a aula de hoje mencionando alguns símbolos que a Bíblia retrata a respeito da Igreja: Noiva de Cristo, Corpo de Cristo, Casa do Deus Vivo, Coluna e Firmeza da Verdade. Pergunte à classe o que ela pensa e imagina quando se deparam com essas expressões. Ouça as respostas de maneira atenta. Em seguida, inicie a exposição do primeiro tópico, enfatizando a gloriosa natureza da Igreja do Deus Vivo.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Fazemos parte do Corpo de Cristo, assim, devemos honrar a mensagem da Cruz, encontraram-nos santos, puros e irrepreensíveis até a volta do Senhor. Nesse sentido, zelo e integridade são características da Igreja do Deus Vivo.
4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 94, p.42, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:
1) O texto “Definição de Igreja”, que ajudará aprofundar o primeiro tópico, oferece uma explicação a respeito do conceito bíblico de Igreja;
2) O texto “Corpo de Cristo” ajudará a aprofundar o segundo tópico, trazendo a imagem da Igreja como Corpo de Cristo e sua relação com Jesus.

INTRODUÇÃO
Os efeitos do mundanismo são percebidos quando a Igreja deixa de ser pautada pelos valores da fé cristã (2 Tm 3.1-5). Infelizmente, ela não está imune a influências nocivas da sociedade (2 Pe 2.1). Nesta oportunidade, vamos abordar a natureza da igreja, seu relacionamento com Cristo e as armas que impedem a mundanização da Igreja local. A proposta é chamar atenção para o papel da Igreja do Deus vivo, como coluna e firmeza da verdade (1 Tm 3.15).

Palavra-Chave: IGREJA

I – A NATUREZA DA IGREJA DO DEUS VIVO

1- A casa do Deus vivo.
Paulo orienta Timóteo a como “andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo” (1 Tm 3.15a). A expressão “casa de Deus” foi emprestada do Antigo Testamento, onde o termo frequente é “casa do Senhor” (1 Rs 3.1; 1 Cr 22.11). O uso original da expressão refere-se ao Templo, mas o complemento “que é a igreja do Deus vivo” inclui o conjunto de membros da igreja.
O apóstolo ainda usa os vocábulos “domésticos da fé” (Gl 6.10); “ família de Deus” (Ef 2.19); “corpo de Cristo” (1 Co 12.27); e “ templo de Deus” (1 Co 3.16). A sentença “Deus vivo” enfatiza o verdadeiro Deus em contraste com os ídolos mortos (1 Co 8.4; 2 Co 6.16; 1 Ts 1.9), fazendo alusão à doutrina bíblica de que Deus é um ser pessoal, distinto da Criação e que, ao mesmo tempo, se relaciona com a criatura, atuando na história humana (Dn 4.25; At 17.24).

2- A coluna e firmeza da verdade.
A Bíblia assegura que a Igreja do Deus vivo é “a coluna e firmeza da verdade” (1 Tm 3.15b). Nessa metáfora, a Igreja é o fundamento que sustenta a verdade, ou seja, significa que foi instituída como guardiã da verdade por Deus revelada (2 Tm 1.13,14). Essa verdade é o Evangelho de Cristo, as Boas-Novas de salvação e suas imutáveis doutrinas (Gl 2.5; Ef 1.13; Cl 1.5).
Portanto, é responsabilidade da Igreja propagar, testemunhar e defender a verdade do Evangelho (Mt 28.20; Jo 18.37; Jd 1.3). Desse modo, no zelo pela verdade, os líderes da igreja devem ser irrepreensíveis e capazes de repudiar os falsos mestres e suas heresias (1 Tm 3.1-13). Se a verdade do Evangelho for corrompida, então, a igreja deixa de ser o sal da terra e a luz do mundo (Mt 5.13,14).

3- O mistério da piedade.
A verdade do Evangelho é personificada em Cristo (Jo 14.6). Nessa concepção, o apóstolo Paulo diz: “grande é o mistério da piedade” (1 Tm 3.16a). Devemos, aqui, ter atenção para as palavras “mistério” e “piedade”. A primeira sinaliza que a verdade do Evangelho foi revelada aos santos (Cl 1.26); a segunda retrata a base do cristianismo que é a fé cristã. Na sequência, o apóstolo sintetiza tudo isso com a expressão “o mistério da piedade”, o Evangelho revelado, a fé cristã estabelecida no seguinte evento: Cristo “que se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima, na glória” (1 Tm 3.16). Assim , a Igreja é a fiel portadora dessa verdade (2 Co 2.17).

SINOPSE I
A Igreja é a casa do Deus vivo, coluna e firmeza da verdade, fiel portadora da verdade do Evangelho.

AUXÍLIO TEOLÓGICO
“DEFINIÇÃO DE IGREJA
Hoje, ‘igreja’ comporta vários significados. Refere-se frequentemente ao prédio onde os crentes se reúnem (por exemplo: ‘Estamos indo à igreja’). Pode indicar a nossa comunhão local ou denominação (‘Minha igreja ensina o batismo por imersão’ ) ou um grupo religioso regional ou nacional (‘a igreja da Inglaterra’). A palavra é empregada frequentemente com referência a todos os crentes nascidos de novo, independentemente de suas diferenças geográficas e culturais (‘a Igreja do Senhor Jesus Cristo’ ). Mas seja como for, o significado bíblico de ‘igreja’ refere-se primariamente não às instituições e culturas, mas sim às pessoas reconciliadas com Deus mediante a obra salvífica de Cristo e que agora pertencem a Ele” (Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp.537-38).

II – CRISTO E O RELACIONAMENTO COM A IGREJA

1- Santificação e pureza.
Paulo ensina que Cristo morreu pela Igreja: “para que a santificasse, tendo a purificado por meio da lavagem de água pela palavra” (Ef 5.26-ARA). O texto mostra que, na regeneração, Cristo nos purifica do pecado (1 Co 6.11; Tt 3.5) e que, no propósito do calvário, estava inclusa a nossa santificação (1 Ts 4.16; Hb 13.12). A expressão “a lavagem da água” é usada de forma figurada, simboliza a Palavra de Deus que opera uma limpeza espiritual (Jo 15.3). Nesse sentido, Cristo orou: “santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (Jo 17.17). Ora, sabemos que a Santificação é o ato de separar-se do pecado e preparar-se para a volta do Senhor (1 Pe 1.15; Hb 12.14). Esse processo é contínuo até a glorificação final no dia de Cristo (Rm 6.22; 8.30; Fp 3.21).

2- Gloriosa e irrepreensível.
A santificação tem como alvo preparar uma “igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mais santa e irrepreensível” (Ef 5.27). A Escritura compara a relação de Cristo com a Igreja, com a do marido com a esposa (2 Co 11.2). Assim , a Igreja é a noiva de Cristo, que se prepara para a festa nupcial (Ap 21.2,9). Durante essa espera, por meio do Espírito Santo, Cristo a santifica para apresentá-la a si mesmo totalmente pura (2 Ts 2.13). A ausência de “mácula” e de “ruga” significa sem mancha alguma de ordem moral ou espiritual. Vestida nesse grau de pureza, somente a igreja “santa e imaculada” terá acesso à ceia das Bodas do Cordeiro (Ap 19.7-9). Acerca disso, Cristo advertiu não ser possível entrar nas bodas sem a devida veste nupcial (Mt 22.11-13).

SINOPSE II
A santificação, a pureza e o caráter irrepreensível da Igreja se destacam no relacionamento de Cristo com ela.

AUXÍLIO TEOLÓGICO
“CORPO DE CRISTO
Figura bíblica da máxima relevância para representar a Igreja é o “corpo de Cristo”. Era a expressão predileta do apóstolo Paulo, que frequentemente comparava os inter-relacionamentos e funções dos membros da Igreja com partes do corpo humano. Os escritos de Paulo enfatizam a verdadeira união, que é essencial na Igreja. Por exemplo: “O corpo é um e tem muitos membros… assim é Cristo também” (1 Co 12.12). Da mesma forma que o corpo de Cristo tem o propósito de funcionar eficazmente como uma só unidade, também os dons do Espírito Santo são dados para equipar o corpo “pelo Espírito Santo… o mesmo Senhor… o mesmo Deus que opera tudo em todos… para o que for útil” (1 Co 12.4-7 )” (Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.544-46).

III- AS ARMAS DA IGREJA DO DEUS VIVO

1- O zelo pela verdade.
Enfatizamos que a verdade bíblica é absoluta e imutável (Lc 21.33; Jo 17.17), ou seja, o Evangelho de Cristo é a única verdade (Jo 14.6). Nesse caso, a igreja é a “fiel depositária” dessa verdade (1 Tm 3.15). E, por isso, os salvos em Cristo são despenseiros da mensagem da redenção (1 Pe 4.10). Para ilustrar essa responsabilidade, levemos em conta o uso que Jesus fez de símbolos que remontam à responsabilidade espiritual: “os dois servos” (Mt 24.45-51); “os talentos” (Mt 25.14-30); “o servo vigilante” (Lc 12.35-38); “o mordomo infiel” (Lc 16.1-13); e “as dez minas” (Lc 19.12-26).
Todas essas parábolas trazem a imagem da responsabilidade que cada salvo deve ter enquanto espera o Senhor da Igreja voltar. Esse compromisso é inegociável, pois espera-se que o salvo cumpra o seu dever com irrestrita lealdade. Assim , a Igreja deve zelar pela verdade das Escrituras, viver e propagar a mensagem bíblica com fidelidade (2 Tm 4.2).

2- O ensino da verdade.
Deus constituiu líderes para o aperfeiçoamento e edificação da Igreja (Ef 4.11,12). Portanto, o líder deve estar apto para ensinar (1 Tm 3.2). Isso refere-se à capacidade de compreender as Escrituras, defender a ortodoxia e refutar as heresias (Tt 1.9). Desse modo, um líder vocacionado não cede ao liberalismo teológico, ecumenismo e sincretismo religioso (2 Co 2.17; 2 Tm 4.3,4 ). Logo, a verdade bíblica deve ocupar a primazia na igreja (1 Tm 4.13; 2 Tm 2.15).
Não por acaso, na tese 54, Lutero ensinou que ofendemos a Palavra de Deus quando no sermão não há tempo para o estudo da Bíblia, ou seja, quando a exposição da Bíblia não é o cerne da pregação. Não ensinar as Escrituras, relativizar suas doutrinas ou fazer concessões ao pecado equivale fazer a igreja refém do mundanismo. Portanto, somente a verdade de Deus é capaz de libertar o pecador (Jo 8.32).

SINOPSE III
Zelo e ensino pela verdade são duas das principais armas da Igreja do Deus vivo.

CONCLUSÃO
Diante dos ataques de desconstrução da fé, a Igreja do Deus vivo precisa ser vigilante (1 Co 16.13). Ela é a guardiã da única verdade que liberta (Jo 8.36). A mensagem da cruz não pode ser res­significada. Cristo morreu e ressuscitou por amor à Igreja e a requer santa, pura e irrepreensível (Ef 5.27). Portanto, a Noiva de Cristo não pode macular suas vestes. Seu papel abarca o ensino e a defesa com todo o zelo da integridade da verdade revelada (1 Tm 4.16).

REVISANDO O CONTEÚDO
1- O que a Bíblia assegura?
A Bíblia assegura que a Igreja do Deus vivo é a coluna e firmeza da verdade” (1 Tm 3.15b).
2- Em quem a verdade do Evangelho está personificada?
A verdade do Evangelho é personificada em Cristo (Jo 14.6).
3- Segundo a lição, o que é o ato de santificação?
A santificação é o ato de separar-se do pecado e preparar-se para a volta do Senhor (1 Pe 1.15; Hb 12.14).
4- Qual é o alvo da santificação?
A santificação tem como alvo preparar uma “igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível” (Ef 5.27).
5- Cite pelo menos duas imagens que simbolizam a responsabilidade da Igreja.
Os dois servos e servo vigilante.

Fonte: CPAD

INTERPRETAÇÃO BÍBLICA - Esquecer-se do próprio rosto - Tg 1.22-24


O que o apóstolo Tiago queria dizer ao escrever essas palavras?

ASSISTA A ESSA INTERPRETAÇÃO CLICANDO AQUI!


quarta-feira, 6 de setembro de 2023

ESCOLA DOMINICAL BETEL SUBSÍDIO - Lição 11 / 3º Trim 2023


AULA EM 10 DE SETEMBRO DE 2023 - LIÇÃO 11
(Revista Editora Betel)

Tema: Ageu – Um chamado para despertar da inércia

TEXTO ÁUREO
“Assim diz o Senhor dos Exércitos: Aplicai os vossos corações aos vossos caminhos.” Ageu 1.7

VERDADE APLICADA
O discípulo de Cristo precisa estar sempre revendo suas prioridades, se estão de acordo com a Palavra de Deus

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Apresentar o cenário do profeta Ageu.
Destacar a necessidade do arrependimento.
Extrair lições do livro de Ageu para os nossos dias

TEXTOS DE REFERÊNCIA

AGEU 1
1 No ano segundo do rei Dario, no sexto mês, no primeiro dia do mês, veio a palavra do Senhor, pelo ministério do profeta Ageu, a Zorobabel, filho de Sealtiel, príncipe de Judá, e a Josué, filho de Jozadaque, o sumo sacerdote, dizendo:
2 Assim fala o Senhor dos Exércitos, dizendo: Este povo diz: Não veio ainda o tempo, o tempo em que a casa do Senhor deve ser edificada.
3 Veio, pois, a palavra do Senhor, pelo ministério do profeta Ageu, dizendo:
4 É para vós tempo de habitardes nas vossas casas estucadas, e esta casa há de ficar deserta?

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA Ag 1 Exortação para reedificar o templo.
TERÇA Ag 2.1-9 A glória do segundo templo.
QUARTA Ag 2.8 “Minha é a prata, e meu é o ouro”
QUINTA Ag 2.10-19 Repreensão e promessa de bênção.
SEXTA Ag 2.22 A destruição dos inimigos.
SÁBADO Ag 2.23 A elevação de Zorobabel.

HINOS SUGERIDOS: 93, 108,115

INTRODUÇÃO
- "Nesta lição, veremos como Deus, por meio do profeta, repreende, desafia e anima o Seu povo. As palavras proféticas mostram uma estreita relação entre a obediência e a bênção de Deus."
, o tema central do livro do profeta Ageu é exatamente esse: despertamento. Pois o povo havia retornado do cativeiro e estava acomodado, deixando a reconstrução da casa do Senhor pela metade. Para entender esse livro é importante entender o contexto onde ele está inserido.

1- O CENÁRIO DO PROFETA AGEU
- "O nome Ageu significa “festivo” ou “Minha festa de gratidão”. Ageu foi a primeira voz profética a ser ouvida depois do exílio babilônico."
, o povo estava na reconstrução do segundo Templo, mas a obra havia sido interrompida por 15 anos por causa da perseguição das províncias vizinhas e por determinação do rei da Pérsia Artaxexes que na época dominava toda a região.

1.1 Conhecendo um pouco mais o profeta.
- "Nada se sabe sobre o profeta Ageu ou seus antecedentes. Provavelmente ele nasceu na Babilônia e foi um dos que retornou do cativeiro junto com Zorobabel, segundo o decreto de Ciro."
, Zorobabel era descendente direto de Davi e por isso foi escolhido para liderar o primeiro grupo de judeus no retorno para Jerusalém. A Pérsia não admitia reis nas províncias, por isso Zorobabel ficou sendo o governador na província de Jerusalém.


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Acesse também: Conteúdo Lição 11 / Vídeo pré-aula 


terça-feira, 5 de setembro de 2023

ESCOLA DOMINICAL CPAD SUBSÍDIO - Lição 11 / 3º Trim 2023


AULA EM 10 DE SETEMBRO DE 2023 - LIÇÃO 11
(Revista Editora CPAD)

Tema: Cultivando a Convicção Cristã

TEXTO ÁUREO
“Porque a nossa exortação não foi com engano, nem com imundícia, nem com fraudulência.” (1Ts 2.3)

VERDADE PRÁTICA
O cultivo da convicção cristã é imperioso para a prática e a defesa da fé em tempo de adversidades.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – 1 Ts 1.6 -10 Ministrando as Boas-Novas no poder do Espírito para salvação
Terça – 2 Pe 1.16 O Evangelho não procede de fábulas para seduzir as pessoas com mentiras
Quarta – Rm 16 .17,18 As falsas palavras e lisonjas corrompem o coração dos símplices
Quinta – 1 Co 1.29-31 O salvo deve gloriar-se no Senhor e não em si próprio
Sexta – Hc 1.1.4 Os problemas sociais como resultado do pecado
Sábado – 1 Co 9 .11,12 Uma consciência altruísta de não criar obstáculo ao Evangelho

LEITURABÍBLICA EM CLASSE 

1 Tessalonicenses 2.1-12
1 - Porque vós mesmos, irmãos, bem sabeis que a nossa entrada para convosco não foi vã;
2 - mas, havendo primeiro padecido e sido agravados em Filipos, como sabeis, tornamo- -nos ousados em nosso Deus, para vosfalar o evangelho de Deus com grande combate.
3 - Porque a nossa exortação não fo i com engano, nem com im undícia, nem com fraudulência; 
4 - mas, como fomos aprovados de Deus para que o evangelho nos fosse confiado, assim falamos, não como para agradar aos homens, mas a Deus, que prova o nosso coração. 
5 - Porque, como bem sabeis, nunca usamos de palavras lisonjeiras, nem houve um pretexto de avareza; Deus é testemunha. 
6 - E não buscamos glória dos homens, nem de vós, nem de outros, ainda que podíam os, com o apóstolos de Cristo, ser-vos pesados;
7 - antes, fom os brandos entre vós, como a ama que cria seus filhos. 
8 - Assim nós, sendo-vos tão afeiçoados, de boa vontade quisêramos comunicar-vos, não somente o evangelho de Deus, mas ainda a nossa própria alm a; porquanto nos éreis muito queridos.
9 - Porque bem vos lembrais, irmãos, do nosso trabalho e fadiga; pois, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós, vos pregamos o evangelho de Deus. 
10 - Vos e Deus sois testemunhas de quão santa, justa e irrepreensivelmente nos houvemos para convosco, os que crestes.
11 - Assim como bem sabeis de que modo vos exortávamos e consolávamos, a cada um de vós, como o pai a seus filhos, 
12 - para que vos conduzisseis dignamente para com Deus, que vos chama para o seu reino e glória. 

Hinos Sugeridos: 16, 227, 355 da Harpa Cristã

INTRODUÇÃO
- "Diante das incertezas atuais e dos ataques às doutrinas bíblicas, é indispensável ao crente cultivar um a um a profunda convicção cristã (2 Tm 1.12-14)."
, quando se fala em convicção, obviamente está se falando de fé, pois a convicção cristã, nada mais é do que a certeza do que somos e qual é o nosso propósito.
- "Não cabe ao salvo esmorecer em meio às tribulações, mas prosseguir confiante pelo prêmio da soberana vocação (2 Co 4.1; Fp 3.14). Nesta lição, estudaremos os aspectos espiritual, moral e social que formam a convicção de nossa fé cristã. O objetivo é despertar em cada cristão o desejo de ser um autêntico “embaixador de Cristo” em um mundo de trevas.", a proposta é de sermos conhecedores da nossa fé e sabermos como ela se processa em nós, pois muitas pessoas perdem sua convicção pelo simples fato de não entenderem a fé cristã. Ou seja, a falta de conhecimento pode enfraquecer e até tirar alguém do Reino de Deus.

I- CONVICÇÃO ESPIRITUAL

1- Poder do Espírito.
- "Por orientação divina, o Evangelho foi proclamado na Europa. Paulo teve uma visão em que um homem lhe dizia: “passa à Macedônia e ajuda-nos” (At 16.9). A partir dessa revelação a mensagem da cruz foi anunciada em Filipos e depois em Tessalônica (At 16.10-12; 17.1)."
, a Macedônia é uma região que fazia parte da ex-Iuguslávia, e na época de Paulo abrangia também a cidade de Filipos. Essa foi a primeira cidade da Europa onde Paulo evangelizou, na ocasião em que ele e Silas foram presos e o cárcere foi aberto por meio de um terremoto quando estavam louvando a Deus. At 16.25,26

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ESCOLA DOMINICAL CPAD ADOLESCENTES - Lição 11 / 3º Trim 2023


Vamos conhecer a 3º Carta de João
10 de Setembro de 2024



LEITURA BÍBLICA
3 João 1-8

A MENSAGEM
Meu querido amigo, você tem sido fiel naquilo que faz pelos irmãos, mesmo quando são estrangeiros. 3 João 5

DEVOCIONAL
Segunda » Hb 13.16
Terça » Sl 34.14
Quarta » Rm 12.10
Quinta » Mt 7.15-23
Sexta » Rm 12.21
Sábado » 2 Ts 3.13

OBJETIVOS
MOSTRAR uma visão panorâmica da Terceira Carta de João;
REFLETIR sobre os exemplos de Gaio, Diótrefes e Demétrio;
INCENTIVAR os adolescentes a serem imitadores do bem.

Ei Professor!
Querido(a) Professor(a). provavelmente você já ouviu o velho ditado popular: “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”. Infelizmente ele tem sido reproduzido por algumas pessoas que se dizem cristãs, fazendo com que alguns adolescentes se decepcionem com a fé. Como educadores e discípulos de Jesus, devemos abolir esse jargão de nossa vida, pois nossos alunos buscam coerência entre aquilo que ensinamos e o que praticamos. Eles sabem que não somos perfeitos, mas esperam de nós verdade, humildade e vida transformada. Sendo assim, procure ser um exemplo para eles na maneira de falar, agir, no amor, na fé e na pureza, como disse Paulo a Timóteo (1Tm 4.12 ).

PONTO DE PARTIDA
Para iniciar o tópico 2, sugiro que você peça aos alunos que citem pelo menos esses dois exemplos bíblicos.
1) de alguém que tomou uma atitude errada, mas se arrependeu (como Jacó, Davi ou o Filho Pródigo); e
2) de alguém que tinha tudo para dar certo, mas fez escolhas erradas (como Esaú, Salomão ou Ananias e Safira). Em seguida, faça a seguinte enquete com eles: Essas pessoas foram obrigadas ou escolheram fazer o que fizeram? Então, proponha a reflexão sobre as consequências das escolhas que fazemos e reforce que a lei da semeadura funciona para todos. Explique aos seus adolescentes a importância de se fazer boas escolhas e de seguir bons exemplos. Ótima aula!

VAMOS DESCOBRIR
Na aula de hoje, além de uma visão panorâmica da última Carta de João, falaremos sobre três personagens citados pelo nome, que merecem nossa atenção e reflexão. Eles estão longe de serem seres humanos perfeitos, mas um deles deixa muito claro que não conhece o Deus a quem pretende anunciar. Venha mergulhar no conteúdo desta pequena Carta e sentir-se desafiado, não apenas a discernir entre o bem e o mal, como também a seguir com todas as suas forças o bem.

Hora de Aprender

I-COMPREENDENDO A CARTA

1- O autor.
O escritor desta Carta, novamente, se identifica como o “presbítero” (3 Jo 1); com toda certeza, trata-se da mesma pessoa que escreveu 2 João: o apóstolo João, filho de Zebedeu, irmão de Tiago. Em tempos como o nosso, onde as pessoas buscam e ostentam títulos e cargos de destaque, a maneira simples e humilde como apóstolo João se apresenta aos irmãos é um convite exemplar aos que querem seguir a Jesus com simplicidade.

2- O destinatário.
Segundo o texto bíblico, a Carta é direcionada a um homem e não a uma congregação específica: “ao querido Gaio” (3 Jo 1). O nome Gaio era, de certa forma, comum entre os romanos e o Novo Testamento cita pelo menos três: Gaio de Corinto (1 Co 1.14; Rm 16.23), Gaio da Macedônia (At 19.29) e Gaio de Derbe (At 20.4). Embora não saibamos com certeza para qual Gaio o apóstolo João está escrevendo, podemos deduzir que ele era um pastor de uma igreja local na região da Ásia Menor, a quem o apóstolo amava e respeitava em função da sua hospitalidade e do seu compromisso com a verdade (3 Jo 1-5).

3- O propósito.
João escreveu essa carta visando três propósitos:
(1) Encorajar a Gaio e os demais cristãos a continuarem praticando a hospitalidade com os irmãos verdadeiros que exerciam o ministério itinerante da pregação (3 Jo 6);
(2) Advertir e reprovar a atitude de Diótrefes, ensinando a igreja a seguir o exemplo do bem (vv. 9,10); e
(3) Anunciar que em breve ele visitaria Gaio e a igreja que estava sob seu pastoreio (v.13).
 
I- AUXÍLIO TEOLÓGICO
“A Terceira Carta de João não apresenta uma saudação’ propriamente dita, como encontramos em 2 João 3, e na maioria das Cartas do Novo Testamento. Por outro lado, 3 João inclui o que é muito raro nos escritos do Novo Testamento, porém comum nas cartas seculares desse período, isto é, um Voto de saúde’. Muitas vezes, as cartas do primeiro século incluíam, após a saudação, uma ‘oração’ ou ‘voto’ pela saúde e bem estar do destinatário. João expressa o desejo de que Gaio possa estar prosperando e em boa saúde, da mesma forma como sua alma está prosperando. Os versos subsequentes testificam da prosperidade da vida espiritual de Gaio. Ele demonstra fidelidade à verdade, firmeza no caminho da verdade, e amor e hospitalidade, o que demonstra uma experiência espiritual genuína. A ‘alma’ pode ter diversas conotações no Novo Testamento. O uso que prevalece na literatura de João tem em seu contexto a ideia de alguém ‘dar a vida [alma]’, como em 1 João 3.6. Porém o sentido aqui parece estar mais próximo do ‘interior da pessoa’, como quando Jesus disse que sua alma’ estava perturbada (Jo 12.27). O presbítero ora para que Gaio possa ter saúde física e bem-estar proporcionais à sua vida espiritual.” (STRONSTAD, Roger & ARRINGTON, French L. Comentário Pentecostal: Novo Testamento, 4° ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p. 1801).
 
II- CONHECENDO A ÁRVORE PELO FRUTO
O testemunho do cristão diante da igreja e da sociedade deve ser algo que exalta a Deus. Nós devemos viver de acordo com a Palavra do Senhor, honrando-o com nossas atitudes, pois, como já estudamos, nossas atitudes precisam ser coerentes com a nossa fé. Como sabemos, árvores boas produzem bons frutos e árvores ruins, maus frutos. A mesma lógica pode e deve ser aplicada àqueles que falam em nome de Deus (Mt 7.15-23). O apóstolo João, nesta Terceira Carta, destacou bons e maus testemunhos. Vamos conhecer sobre as três pessoas que ele mencionou:

1- Gaio, um servo abençoador.
Além de amável (3 Jo 1,2,5), espiritualmente saudável (v.2) e de bom testemunho (vv.3,4), o irmão Gaio era um servo de Deus fiel e hospitaleiro com os irmãos da fé que desempenhavam o ministério (v.5). Era alguém que tinha prazer em oferecer suporte e acolhimento aos servos de Deus (vv.6,7) e, por isso, tornara-se um cooperador da verdade (v.8). Ele coloca sua vida, sua casa, seus recursos e seus dons à disposição do Reino de Deus e da Igreja de Jesus. Seu objetivo era ser uma bênção na vida das pessoas ao seu redor.

2- Diótrefes, um servo reprovado.
Completamente diferente de Gaio, Diótrefes era um homem de caráter duvidoso, um exemplo que não devemos seguir. Ele era egoísta, arrogante, soberbo e buscava ter autoridade entre os irmãos (3 Jo 9); alguém que gostava de ser servido e de figurar como foco das atenções, contrariando a proposta do Evangelho ensinado por Jesus (Mt 20.26,27; Mc 10.42-45). Além disso, era um servo insubmisso, difamador, mentiroso, autoritário e intolerante, pois João aponta que Diótrefes chegava a impedir a entrada e expulsava fora da igreja local cristãos verdadeiros que discordam dele (3 Jo 10).

3-Demétrio, um servo exemplar.
Demétrio era o oposto de Diótrefes. Ele era um homem que “todos falam bem” (3 Jo 12); alguém que possuía um bom testemunho, tanto com os de dentro, quanto com os de fora da igreja. Sua vida exemplar era coerente com sua pregação. Era um homem confiável, resiliente e servo da verdade; um ótimo exemplo a ser seguido.
 
II- AUXÍLIO DEVOCIONAL
“Os professores itinerantes provavelmente eram enviados de várias igrejas para proclamar e ensinar o Evangelho. Pelo fato de falsos professores estarem se infiltrando nas igrejas, os crentes fortalecidos que ensinavam a verdade eram muito importantes. Estes profetas, evangelistas e professores itinerantes eram ajudados, nas suas viagens, por pessoas como Gaio, que os hospedavam e lhes davam comida. Encontrar boas acomodações era difícil para viajantes que não conhecessem ninguém na região. As hospedarias não eram bons lugares para ficar. A hospitalidade dos crentes era vital para a transmissão do Evangelho. Entretanto, como se observou na segunda carta de João, os crentes não deviam estender esta hospitalidade aos falsos professores.” (Comentário do Novo Testamento – Aplicação pessoal Vol.2. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 803).
 
III- SEJA UM IMITADOR DO BEM
Na caminhada da fé nos esbarramos com muitos bons e maus exemplos, a semelhança de Gaio, Diótrefes e Demétrio. Alguns amam profundamente a Deus e outros amam a si mesmos; uns estão comprometidos em fazer o bem e outros envolvidos na prática do mau; uns são trigo e outros, definitivamente, joio; alguns trabalham para e com Deus e outros trabalham contra Deus. Uma coisa é certa: não dá para ficarmos em cima do muro, precisamos escolher um lado.
Pensando nisso, João faz uma exortação a Gaio dizendo que ele não deveria fechar o coração e tomar como padrão o mau exemplo de Diótrefes, mas observar o irmão Demétrio e imitá-lo, pois era um servo da verdade e amante do bem (3 Jo 11). Somos desafiados pelas Escrituras a nos afastar do m al e a promover a bondade (Sl 34.14), a confiar no Senhor e fazer o bem (Sl 37.3), a odiar o mal e seguir o que é bom (Rm 12.9) e a vencer o mal praticando atos bondosos (Rm 12.21).

Não devemos nos cansar de fazer o bem a todos (2 Ts 3.13), pois quem ajuda aos outros agrada a Deus (Hb 13.16). Jamais esqueçamos que fomos criados para praticar boas obras (Ef 2.10) e que o Pai Celestial espera ser glorificado pelas coisas boas que realizam os (Mt 5.16). Sendo assim, as palavras de João a Gaio são um desafio atual para todos nós: “imite o que é bom e não o que é mau. Quem faz o bem é de Deus, e quem faz o mal nunca viu Deus” (3 Jo 11). Que o nosso compromisso seja o amor sincero, a rejeição ao bullying, o acolhimento, o perdão, a intercessão, o afeto e a prática permanente do bem, para glória de Deus e benefício do próximo.
 
III- AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO
Para encerrar a aula, reforce como os perfis de Gaio e de Diótrefes são diferentes e mostre aos alunos que devemos fazer a diferença no mundo através de uma atitude que confirme nossa fidelidade a Jesus. “Gaio – Esse nome romano, muito comum, ocorre cinco vezes no Novo Testamento […]. Gaio era o líder cristão a quem é dirigida a terceira epístola de João (3 João 1). João estava evidentemente certo da saúde espiritual desse homem, pois esperava que a sua saúde física e a sua prosperidade estivessem nas mesmas condições.” “Diótrefes – Mencionado apenas em 3 João 9,10, como alguém que procurava ter entre a igreja o primado, e que se opõe a autoridade do apóstolo João. Com relação àqueles que não concordavam com Diótrefes, foi dito que este os expulsava da igreja — um antigo excomungador’.’’ (Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p. 564 e 830.)
 
CONCLUSÃO
Na nossa caminhada cristã sempre encontraremos exemplos de bons e maus cristãos. Nós devemos nos inspirar nos bons exemplos, sabendo que um dia Deus ajustará as contas com aqueles que praticam maldades e pecados. Assim como Gaio e Demétrio, devemos ter um excelente testemunho de vida.

VAMOS PRATICAR
1- Considerando a lição, marque (C) para Certo e (E) para Errado:
(E) Diótrefes é um exemplo de alguém que devemos ser e seguir.
(C) Gaio é o destinatário da Segunda Carta de João.
(C) Demétrio é um exemplo a ser imitado.
(C) Gaio era um servo de Deus fiel e hospitaleiro.

2- Quem são as três pessoas citadas pelo nome por João nessa Terceira Carta?
Diótrefes, Gaio e Demétrio.
 
3- Como você pode praticar o bem na sua casa ou entre seus amigos?
Liste algumas iniciativas que você pode fazer ainda nesta semana. Resposta pessoal.
 
PENSE NISSO
Ser um bom ou mau exemplo depende única e exclusivamente de você. Suas palavras, atitudes e prioridades revelarão o tipo de pessoa que você é. Permita que o Espírito Santo use sua vida para abençoar pessoas que estão ao seu redor.

Fonte: CPAD