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segunda-feira, 18 de setembro de 2023

ESCOLA DOMINICAL CPAD JOVENS - Lição 13 / 3º Trim 2023

Tito – Organizar a Igreja em Creta e Reprimir os Falsos Doutores
24 de Setembro de 2023



TEXTO PRINCIPAL
“A Tito, meu verdadeiro filho, segundo a fé comum: graça, misericórdia e paz, da parte de Deus Pai e da do Senhor Jesus Cristo, nosso Salvador.1′ (Tt 1.4 )

RESUMO DA LIÇÃO
Paulo escreveu a Tito para orientá-lo acerca da organização da igreja e enfatizar a necessidade de refutar os falsos doutores.

LEITURA SEMANAL
SEGUNDA – Tt 1.10 O cuidado com os enganadores
TERÇA – Tt 1.11 O cuidado com os gananciosos
QUARTA – Tt 1.12 O cuidado com o mal testemunho
QUINTA – Tt 1.13 O testemunho verdadeiro
SEXTA – Tt 1.14 Não se desvie da verdade
SÁBADO – Tt 1.15 A contaminação dos infiéis

OBJETIVOS
MOSTRAR qual era a missão de Tito em Creta;
COMPREENDER a missão de Tito;
CONHECER as exortações gerais de Paulo na Carta a Tito.

INTERAÇÃO
Professor(a), chegamos ao fim de mais um trimestre. Parabéns pelo seu esforço e dedicação! Nesta última aula, seria interessante fazer uma recapitulação de todas as lições. Se possível, peça aos alunos que falem a respeito de qual lição mais gostaram e o porquê. Aproveite a oportunidade para sanar alguma dúvida, caso elas existam. Caso seja possível, permita que os alunos falem a respeito dos pontos positivos e negativos das aulas e da temática estudada. Não esqueça de comentar a respeito do tema do próximo trimestre. Crie nos alunos uma expectativa positiva para o trimestre que será iniciado. Que Deus continue abençoando você e seus alunos(as).

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor(a), faça a seguinte pergunta aos alunos: “Qual o propósito de Paulo ao escrever a Tito?” Ouça os alunos com atenção. Em seguida, utilize o quadro abaixo para mostrar quais eram os propósitos de Paulo.
Paulo escreveu primeiramente para instruir Tito na sua tarefa de:
1- Pôr em ordem o que ele (Paulo) deixaria inacabado nas igrejas de Creta, inclusive a instituição de presbíteros nessas igrejas (1.5);
2- Ajudar as igrejas a crescerem na fé, no conhecimento da verdade e em santidade (1.1);
3- Silenciar falsos mestres (1.11);
4- Vir até Paulo, uma vez substituído por Ártenas ou Tíquio (3.12). Adaptado de Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, p. 1887

TEXTO BÍBLICO

Tito 1.1-9
1 Paulo, servo de Deus e apóstolo de Jesus Cristo, segundo a fé dos eleitos de Deus e o conhecimento da verdade, que é segundo a piedade.
2 Em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos,
3 Mas, a seu tempo, manifestou a sua palavra pela pregação que me foi confiada segundo o mandamento de Deus, nosso Salvador,
4 A Tito, meu verdadeiro filho, segundo a fé comum: graça, misericórdia e paz, da parte de Deus Pai e da do Senhor Jesus Cristo, nosso Salvador.
5 Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em boa ordem as coisas que ainda restam e, de cidade em cidade, estabelecesses presbíteros, como já te mandei:
6 Aquele que for irrepreensível, marido de uma mulher, que tenha filhos fiéis, que não possam ser acusados de dissolução nem são desobedientes.
7 Porque convém que o bispo seja irrepreensível como despenseiro da casa de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância.
8 Mas dado à hospitalidade, amigo do bem, moderado, justo, santo, temperante.
9 Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina como para convencer os contradizentes.

INTRODUÇÃO
A Carta a Tito é bastante similar à Primeira Carta a Timóteo. Ambas foram escritas por Paulo durante a viagem missionária que fez depois de seu primeiro aprisionamento em Roma (63- 65 d.C.). O texto nos dá uma clara ideia da livre movimentação do apóstolo naquele período e sua intenção de plena continuidade da missão, o que não sabemos até que ponto ocorreu. A carreira de Paulo foi interrompida com sua nova prisão e envio a Roma. Paulo escreveu a Tito para orientá-lo acerca da organização da igreja na ilha, enfatizar a necessidade de refutar os falsos mestres e ensinar aos crentes cretenses sobre o modelo ideal de vida cristã.

I – TITO, CRETA E OS CRETENSES

1- O perfil de Tito.
A exemplo de Timóteo, Tito também era jovem. Provavelmente tinha um pouco mais de idade que Timóteo. Seu nome não é citado em Atos, mas uma referência feita por Paulo na Carta aos Gálatas nos faz entender que Tito se tornou seu cooperador antes de Timóteo. Em Gálatas 2.1-5, Paulo descreve uma viagem que fez a Jerusalém para tratar de conflitos que tinha com os judeus, principalmente por causa da circuncisão. Tito estava nessa viagem (Gl 2.1-3), provavelmente a mesma narrada por Lucas em Atos 15.2, que trata do Concílio de Jerusalém. Tito não era judeu, m as grego (Gl 2.3).
Tinha uma personalidade um pouco diferente da de Timóteo. As referências que Paulo faz dele na Segunda Carta aos Coríntios nos permite entender que a liderança de Tito era mais incisiva. Estava sempre pronto para grandes desafios, como os de Corinto e de Creta. Timóteo, como já analisamos, tinha uma certa timidez. O perfil de Tito pode ser assim resumido: pronto, entusiasmado, diligente, proativo (2 Co 8.17): de posições firmes (2 Co 714,15); ético e respeitoso (2 Co 12.18), amoroso (2 Co 7.13-15); amigo leal e fraterno: um irmão (2 Co 2.13), um homem de confiança (2 Co 8.23).

2- A ilha de Creta.
Localizada a sudeste da Grécia, Creta é a quarta maior ilha do mar Mediterrâneo. Tem uma área de aproximadamente 8,200 km2 Possui uma forma alongada: 256 km de leste a oeste e 10 a 56 km de norte a sul. No primeiro século, possuía mais de 100 cidades, muitas delas com excelentes portos, como o porto de Fenice, citado em Atos 27,12, Paulo esteve em Creta durante sua conturbada viagem a Roma, por ocasião de seu primeiro aprisionamento. O navio que o levava atracou em Bons Portos e ali ficou por algum tempo (At 27.8,9). Atualmente, Creta tem mais de 600 mil habitantes.

3- Os cretenses.
Um povo de péssima fama. A ilha era um lugar de confusão cultural e religiosa, violência, banditismo e imoralidade. Os cretenses eram mentirosos, preguiçosos e glutões. Paulo denuncia isso na Carta a Tito, numa referência a Epimênides, um conhecido poeta e filósofo cretense do século VI a.C.: “Um deles, seu próprio profeta, disse: Os cretenses são sempre mentirosos, bestas ruins, ventres preguiçosos” (Tt 1.12). Segundo o teólogo suíço Hans Bürki (1925-2002), o termo sincretismo é inspirado nessa ebulitiva característica dos cretenses. O prefixo grego syn tem o sentido de em companhia de, junto com”, como em sinergia, sincronia, sinfonia etc.
Assim, o sincretismo era o “fenômeno” que se dava quando os cretenses se uniam, com todas as suas diferenças, para juntos se defenderem de um inimigo comum. Ou, em um sentido figurado, o sincretismo seria a própria presença, em uma mesma ilha, de múltiplos cultos, religiões, filosofias e linhas de pensamento.
Bürki assinala, ainda, que é da palavra “cretense” que deriva o verbo cretizo, no grego, que significa “mentir”. Mas o evangelho havia chegado à ilha. No dia de Pentecostes, havia judeus cretenses em Jerusalém (At 2.11). Certamente alguns deles se converteram e levaram a fé para as suas cidades. Depois de solto de sua primeira prisão em Roma (At 28.30), Paulo viajou para Creta, levando Tito. Trabalhou ali por algum tempo e deixou seu fiel colaborador para prosseguir a obra (Tt 1.5).

SUBSÍDIO 1
‘Provavelmente, Paulo escreveu a Tito na mesma ocasião em que escreveu 1 Timóteo. Paulo enviou Tito para trabalhar com as igrejas da ilha de Creta, e esta carta reflete os problemas particulares que Tito enfrentava ao servir ali. Paulo quer a ordem na igreja e um modo de vida correto, em uma ilha conhecida pela presença, pela guia, pela mentira e pelo mal Os cristãos têm que ser indivíduos disciplinados, e devem ser ordeiro, como pessoas que formam um só corpo — a igreja. Precisamos obedecer a esta mensagem em nossa época, quando a disciplina não for respeitada ou recompensada pela nossa sociedade Embora os outros possam não apreciar nossos esforços, devemos viver na igreja, e ser exemplos vivos de nossa fé para a sociedade contemporânea.” (Bíblia de Estudo Cronológico Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD. 2015. p, 1758)

II- A MISSÃO DE TITO

1- Estabelecer presbíteros.
A missão primordial de Tito era organizar as igrejas locais, “de cidade em cidade”. Isso denota que o Evangelho havia se espalhado pela ilha, mas a organização das igrejas ainda era incipiente. Em Éfeso já havia um presbitério estabelecido (At 20.17,28), o que não excluía a responsabilidade de Timóteo de ordenar novos presbíteros, pelo crescimento da obra. Em Creta, contudo, embora Paulo tivesse trabalhado por algum tempo para pôr as “coisas […] em boa ordem”, havia a premente necessidade de exercer a disciplina eclesiástica e estabelecer presbíteros em cada igreja, para prosseguirem na missão de ensinar (1.5,13).
O perfil dos presbíteros segue os mesmos os requisitos transmitidos a Timóteo, destacando a necessidade de maturidade (1 Tm 3.1-6). Difere-se somente a expressa inclusão de uma observação implícita na carta a Timóteo: a boa conduta dos filhos (Tt 1.6). Em uma linguagem de hoje, diríamos que eles precisam ser bons crentes; darem bom testemunho como cristãos, Isso é valioso para os filhos dos líderes e contribui muito para o êxito do ministério de seus pais.

2- Correção aos falsos doutores. 
Assim como em Éfeso, em Creta havia falsos mestres, que perturbavam a vida da igreja. Paulo os chama de “desordenados, faladores, vãos e enganadores” e aponta principalmente “os da circuncisão”; judeus que insistiam que para se salvar os gentios precisavam cumprir leis, regras e ritos judaicos (1.10). Paulo fala novamente da sorrateira ação desses falsos mestres, que “transtornavam casas inteiras”, o que denota o mesmo problema de Éfeso, envolvendo as mulheres (1 Tm 47:2 Tm 3.6,7). É provável que tais mestres estivessem explorando a imprudência dessas mulheres, enganando-as assim como o Diabo fez com Eva no Éden (Gn 3.1-6; 1 Tm 2.14).
O trato com esses ardilosos falsos mestres deveria ser firme, Paulo usa a expressão “tapar a boca” para demonstrar como Tito deveria ser diligente em seu trabalho. De igual modo, o presbítero precisaria ter suficiente autoridade moral e espiritual, a fim de que fosse “poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina como para convencer os contradizentes” (1.9). Não se pode confundir amor com condescendência. Os erros devem ser corrigidos (Hb 12.5-9).

3- A má influência na igreja.
A correção a ser feita por Tito visava não apenas os falsos mestres. A expressão “repreende-os severamente para que sejam sãos na fé”, feita logo após a referência aberta aos cretenses (1.12,13), nos permite entender que as igrejas em Creta deveriam receber semelhante ensino (3.1-9). A má conduta dos cretenses, impregnada na cultura da ilha, estaria reinando entre os cristãos, o que também se denota pela necessidade de pôr “em boa ordem as coisas que ainda restavam!” (15).
De fato, não é incomum que vícios impregnados em culturas locais insistam em se infiltrar e permanecer no seio das igrejas cristãs. Comportamentos e costumes antiéticos que parecem ser inofensivos, mas que são destrutivos, como raposinhas que fazem tão mal às vinhas (Ct 2.15). Por exemplo, os atos desonestos são praticados em nosso país em nome do “jeitinho brasileiro”. Viver em meio aos “cretenses” não nos autoriza compartilhar de sua má conduta. Precisamos ser “sãos na fé” (1.13).

SUBSÍDIO 2
Professor(a), explique que “Paulo descreve de maneira resumida algumas qualificações que os presbíteros deveriam ter, Paulo deu a Timóteo um conjunto similar de instruções, para a igreja de Éfeso. Observe que a maior parte das qualificações envolve caráter, e não conhecimento ou habilidade. O modo de vida e os relacionamentos de uma pessoa permitem que seu caráter seja visto. Considere essas qualificações ao avaliar uma pessoa para uma posição de liderança na sua igreja. É importante ter líderes que possam pregar a Palavra de Deus de maneira eficaz; mas é ainda mais importante ter pessoas que possam colocar a Palavra de Deus em prática e serem exemplos que outras pessoas possam seguir.” (Bíblia de Estudo Cronológico Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2015. p. 3758)

III – EXORTAÇÕES GERAIS

1- Ensino para toda a família.
O tom de praticidade do ensino de Paulo a Tito é semelhante ao que transmitiu a Timóteo (1 Tm 5,6). De igual forma, Tito deveria transmitir a correta doutrina para toda a igreja, dos mais velhos aos mais jovens. O apóstolo volta a enfatizar a importância da educação cristã para as mulheres idosas, destacando o papel delas no ensino das mais novas (2.3-5). O valor de constituição da família é mais uma vez enfatizado por Paulo, ao tratar da nobre missão da mulher, como esposa e mãe, dedicada ao lar, “a fim de que a Palavra de Deus não seja blasfemada” (2.5), isto é, para que Deus seja glorificado pela vida exemplar das famílias cristãs.
Essas tarefas atribuídas à mulher têm sido muito desprezadas pela sociedade moderna. A mulher cristã pode exercer atividades fora do lar, desde que não negligencie a missão mais importante que Deus lhe outorgou, A ausência da mulher como esposa e mãe trazem prejuízos incalculáveis para a família, com nítidos reflexos na igreja e em toda a sociedade. A vida cristã deve ser pautada sempre nas Escrituras Sagradas, que jamais envelhecem ou se tornam ultrapassadas (Sl 119.89).
Finalmente, Paulo se dirige aos jovens, aos quais destaca a moderação (2.6). Exercer o autocontrole é fundamental para que o jovem não tome decisões erradas na vida. É melhor suportar o jugo dos tempos de mocidade (Lm 3.27-29). “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu” (Ec 3.1).

2- Salvação para todos.
Paulo também aborda na Carta a Tito um a das doutrinas centrais da fé cristã: Soteriologia, a doutrina da salvação. A graça de Deus foi manifestada “trazendo salvação para todos os homens” (2.11). Por sua graça, Deus não apenas nos salva no presente, mas nos ensina, ao longo da vida, a renunciar a todo o pecado e viver bem conosco mesmo, com o nosso próximo e com Deus (2.14). Essa vida deve ser alimentada na esperança da volta de Jesus, que prometeu buscar “um povo seu especial, zeloso de boas obras” (2.14). Portanto, não basta receber a salvação. É preciso viver de acordo com a vocação celestial (Ef 4.1-3).

SUBSÍDIO 3
O apóstolo agora fornece uma extensa seção de instruções a vários grupos de crentes com relação a seu caráter e conduta. O vocabulário empregado não é tão específico, e a seção e tão semelhante às antigas discussões extra bíblicas relativas ao comportamento virtuoso, que Paulo parece não estar tratando dos problemas das congregações de Creta, mas ‘de modo geral está incentivando seus leitores às boas obras e a um estilo de vida cristão de modo que, ‘em tudo.

CONCLUSÃO
Com alegria e gratidão estamos concluindo mais um trimestre da nossa Escola Dominical. Que oportunidade ímpar tivemos de aprender juntos valiosas lições espirituais extraídas das cartas pastorais! Deus está nos instruindo a cada dia para que vivamos de acordo com a sua vontade, para a glória de seu nome. Que inspirados no exemplo de Timóteo e Tito nos ofereçamos mais para servir a Deus.

HORA DA REVISÃO
1- Há alguma diferença de personalidade entre Tito e Timóteo? 
Sim. Tito era grego e tinha uma personalidade um pouco diferente. Timóteo, tinha uma certa timidez, O perfil de Tito pode ser assim resumido: pronto, entusiasmado, diligente, proativo; de posições firmes; ético e respeitoso, amoroso; amigo leal e fraterno; um irmão, um homem de confiança,
2- Como eram os cretenses? 
Um povo de péssima fama. A ilha era um lugar de confusão, miscigenação cultural e religiosa, violência, banditismo e imoralidade. Os cretenses eram mentirosos, preguiçosos e glutões.
3- O que a Carta a Tito traz de diferente em relação aos requisitos do presbítero?
O perfil dos presbíteros segue os mesmos requisitos transmitidos a Timóteo, destacando a necessidade de maturidade. Difere-se somente a expressa inclusão de uma observação implícita na carta a Timóteo: a boa conduta dos filhos.
4- O que Paulo volta a enfatizar na Carta a Tito quanto à constituição da família?
O valor da constituição da família é mais uma vez enfatizado por Paulo, ao tratar da nobre missão da mulher, como esposa e mãe, dedicada ao lar. “a fim de que a Palavra d e Deus não seja blasfemada” (2.5). isto é, para que Deus seja glorificado pela vida exemplar das famílias cristãs.
5- Que conselho Paulo dá aos jovens?
Paulo se dirige aos jovens, aos quais destaca a moderação (2.6).

Fonte: Revista CPAD Jovens

ESCOLA DOMINICAL EDITORA BETEL - Lição 13 / 3º Trim 2023


Malaquias – Um alerta sobre o perigo da prática religiosa vazia e sem vida
24 de Setembro de 2023



TEXTO ÁUREO
“Então vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que o não serve.” Malaquias 3.18

VERDADE APLICADA
É preciso permanente vigilância e andar em Espírito para o discípulo de Cristo não se tornar frio, indiferente, superficial e relaxado na vida de adoração a Deus.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Apresentar o cenário do profeta Malaquias
Falar acerca das ofertas contaminadas
Extrair lições do livro de Malaquias para hoje.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

MALAQUIAS 1
1 Peso da palavra do Senhor contra Israel, pelo ministério de Malaquias.

MALAQUIAS 3
1 Eis que eu envio o meu anjo, que preparará o caminho diante de mim; e, de repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o anjo do concerto, a quem vós desejais; eis que vem, diz o Senhor dos Exércitos.
6 Porque eu, o Senhor, não mudo; por isso, vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos.

MALAQUIAS 4
6 E converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha e fira a terra com maldição

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA – Ml 1.1-5 A ingratidão do povo.
TERÇA – Ml 1.7-14 O formalismo dos sacerdotes.
QUARTA – Ml 3.1 O anúncio da vinda do Senhor
QUINTA – Ml 3.6 Deus não muda
SEXTA – Ml 3.10 Trazer dízimos à Casa do Senhor
SÁBADO – Ml 3.18 A diferença entre o justo e o ímpio.

HINOS SUGERIDOS: 144, 243, 244

MOTIVO DE ORAÇÃO – Ore a Deus para não deixar que a apatia espiritual tome conta do seu coração.

INTRODUÇÃO
Malaquias é o último profeta do Antigo Testamento e sua mensagem é sobre arrependimento e juízo, mas também é uma mensagem de esperança, restauração e salvação.

PONTO DE PARTIDA – Cuidado com a apatia espiritual.

1- O CENÁRIO DO PROFETA MALAQUIAS
No tempo de Malaquias, os judeus já tinham voltado da Babilônia há cerca de 100 anos, estavam curados da idolatria, mas indiferentes à Casa de Deus. Os sacerdotes tinham se tornado negligentes em suas funções. Os sacrifícios eram de qualidade inferior, não atendendo às exigências divinas para tal. O dízimo era negligenciado. E tinham voltado à antiga prática de misturarem-se com povos idólatras pelo casamento [Ed 9]. Eles não voltaram à idolatria, mas havia surgido um espírito de mundanismo entre o povo.

1.1. Um pouco mais sobre o profeta Malaquias.
Não há no livro de Malaquias informações sobre sua vida pessoal. Seu nome significa “meu mensageiro”. O nome desse último profeta do Antigo Testamento tem sido alvo de discussões, pois muitos estudiosos sugerem que se trata apenas do título de um profeta anônimo; outros dizem que de fato é um nome próprio. Isso deve ao fato de os profetas serem chamados de mensageiros do Senhor. A data que o profeta viveu e escreveu seu livro também é incerta.

Professor(a): Manual Bíblico – Entendendo a Bíblia (CPAD, 2011, p. 339, 341): “Ministério de Malaquias”, assim começa o livro. Nada mais se sabe sobre este profeta. Alguns especialistas na Bíblia pensam que “Malaquias” é um título, e não um nome. Esta palavra significa “meu mensageiro”. (…) Na verdade, a primeira tradução grega do Antigo Testamento – de aproximadamente 250 a.C. – traduzia o termo como um título, e não um nome. A escolha do autor da palavra Malaquias, para descrever a si mesmo, também pode ter sido uma maneira de apontar para a singular profecia do livro – 3.1 – uma referência ao profeta que prepararia o caminho para a chegada do Senhor. Qualquer que seja o nome do autor, os autores do Novo Testamento citam o livro com autoridade e respeito – como Jesus também o faz.”

1.2. A mensagem do profeta.
As questões tratadas no livro de Malaquias, tais como a corrupção no sacerdócio [Ml 1.6-14], o divórcio leviano de esposas israelitas [Ml 2.10-16] e o casamento misto com mulheres pagãs também foram abordadas no livro de Esdras [Ed 9.1-4; 10.1-4] e Neemias [Ne 10.28-31; 13.10-14,23-31], Assim, segundo o Manual Bíblico (CPAD) e Introdução ao Estudo do Antigo Testamento (CPAD), a partir da descrição apresentada por Malaquias em sua mensagem, é provável que tenha exercido seu ministério profético, aproximadamente, entre 450 e 435 a.C.

Professor(a): Revista Betel Dominical – 2° Trimestre/1994 – Auxílios Didáticos ao Professor, p. 44: “Depois de um período de reavivamento [Ne 10.28-39], o povo tornara-se frio em matéria de religião, e descuidado moralmente. O profeta Malaquias veio como reformador, encorajando ao mesmo tempo que está repreendendo. Tratava com um povo difícil, de ânimo combalido, cuja fé em Deus parecia correr o risco de um colapso. Se já não haviam tornado hostis a Jeová, corriam o perigo de se tornarem céticos.”

1.3. Israel e sua falta de amor a Deus.
Malaquias repreendeu o povo por ter abandonado a Lei de Deus, chamando-os de volta para um relacionamento genuíno com Ele e também tentando avivar o espírito nacional deles. O profeta denunciou a hipocrisia dos sacerdotes, alertou sobre os casamentos com mulheres de outros povos, a quebra da lei do sábado, a falta de empatia entre seus próprios compatriotas, a negligência com os dízimos e a desobediência à Palavra de Deus. Israel estava vivendo muito aquém de uma vida daqueles que tiveram tantas experiências com Deus como povo escolhido e separado por Ele. O amor a Deus havia esfriado e o culto tornou-se um ritual frio e mecânico.

Professor(a): Comentário Warren W. Wiersbe – Antigo Testamento: “O povo desobedeceu ao Senhor ao roubar seus dízimos e ofertas. Na verdade, quando o povo de Deus não é fiel em seu doar, não apenas rouba ao Senhor, mas também a si mesmo. O Senhor adiou a chuva e estragou a colheita por causa do egoísmo deles. É claro que dar o dízimo não é “barganhar” com o Senhor; todavia, Deus promete abençoar e cuidar dos que são fiéis em seu serviço cristão [Fp 4.10-19]. Sem dúvida, o Senhor não é destituído; Ele quer nosso dízimo e ofertas como uma expressão de nossa fé e amor.”

EU ENSINEI QUE:
Não se pode compactuar com a mera formalidade de um relacionamento com Deus, fruto de uma vida espiritual vazia e sem frutos.

2- AS OFERTAS CONTAMINADAS
Malaquias denuncia a oferta que traziam para o sacrifício como expiação pelo pecado [Ml 1.8]. Contrariando as orientações de Deus a Moisés de como deveria ser feito a escolha dos animais para o sacrifício [Lv 22.17- 33; Nm 18.21-24], aquele povo trazia animais enfermos e defeituosos, os quais não ousariam oferecer ao governador. O profeta reprovou tal atitude e anuncia ao povo que Deus se tornará amado da terra inteira [Ml 1.11].

2.1. Os pecados dos sacerdotes.
Os sacerdotes, que deveriam ensinar e guiar o povo na retidão [Ml 2.7], eram os responsáveis por aquela situação deplorável. Haviam se tornado corruptos e tão mercenários que a palavra “sacerdote” era alvo de desprezo entre o povo. Preocupados com seus objetivos pessoais, os sacerdotes deixaram de exercer o ministério para o qual foram consagrados.

Professor(a): Ev. Valdilon Ferreira Brandão (Revista Betel Dominical, 2° Trimestre/ 1994, p. 55): “Na opinião do profeta, a indiferença para com Deus e Sua obra era culpa dos sacerdotes. Eles não ensinavam a Palavra com clareza [M l 2 .8 ], desrespeitando tanto ao povo, como a obra que lhes fora confiada [Ml 1.6, 8]. O correto era que deviam ensinar o povo a ter uma verdadeira experiência com Deus através de seus próprios exemplos [M l 2 .6 -7 ]. Mas infelizmente, denuncia o profeta: eles tornaram – -se uma pedra de tropeço, e causa de escândalos [Ml 2.8-9].”

2.2. O Mensageiro de Deus e o Anjo da Aliança.
As nações pagãs que viviam em torno de Israel começaram a ficar mais prósperas, cultas e saudáveis e isso despertou a inveja e as murmurações dos israelitas contra Deus. Eles tinham a impressão de que Deus estava abençoando mais os maus e incrédulos do que o Seu povo, por isso começaram a duvidar do poder e da justiça de Deus. O questionamento deles era: “…Qualquer que faz o mal passa por bom aos olhos do Senhor, e desses é que ele se agrada, ou, onde está o Deus do juízo?” [Ml 2.17].
Tal questionamento logo encontra sua resposta nos primeiros versículos do capítulo 3. O título “meu Mensageiro” e a profecia anunciada são aplicadas a João Batista [Mc 1.2]. Quanto ao “Anjo da Aliança” [Ml 3.1], segundo os estudiosos é o Senhor Jesus Cristo, antes do seu nascimento na forma humana. O contexto refere-se à primeira vinda de Jesus ao mundo com o objetivo de restaurar o verdadeiro e aceitável culto a Deus.
Por causa da contaminação no Templo com a avareza, inveja, arrogância, incredulidade, egoísmo etc. [Jo 2.13-22], já não poderia ser chamado de Casa de Deus. Assim sendo, o Templo foi destruído no ano 70 d.C., e, em seu lugar, Jesus oferece seu corpo como sacrifício na Nova Aliança. A partir de então, todos os cristãos em todas as partes do mundo que O aceitam como Senhor e Salvador constituem-se no Templo do Espírito Santo de Deus [1Co 6.19-20; Ef 2.20-22].

Professor(a): Comentário Bíblia Shedd: “Meu mensageiro. Este título e predição são aplicados a João Batista no Novo Testamento [Mc 1.2]. Anjo do Aliança. Só pode ser o Anjo de Jeová, que é o próprio Senhor Jesus Cristo antes da encarnação.”

2.3. O dia vindouro do Senhor.
A derradeira profecia do Antigo Testamento proclama uma palavra de esperança para o futuro dos crentes em Jesus de todos os povos, nações e culturas. Prediz o retorno de Elias, que foi levado vivo ao céu. Jesus indicou João Batista como Elias que anunciou o Messias [Mt 17.10-13]. João Batista pregou e profetizou “no poder e no espírito” [Mt 11.13-14; 17.12-13; Mc 9.11-13].
Quatro vezes Malaquias olha à frente para o “dia do Senhor” [Ml 1.11; 3.1-6, 16-18; 4.1-6]. Seria como uma fornalha ardente que consumiria os perversos, mas para os que temiam ao Senhor seria dia de alegria, quando o “sol da justiça”, o Messias, se levantaria, trazendo salvação. O mesmo sol que destrói alguns, traz raios benéficos para outros. Símbolos de Jesus Cristo como Salvador e Juiz.

Professor(a): Ev. Valdilon Ferreira Brandão (Revista Betel Dominical, 2° Trimestre/1994, p. 55): “A fidelidade dos juízos divinos – A prosperidade dos maus, tantas vezes evocadas nos salmos com escândalos [Sl 30.6; 73.3], provocava em muitos um ceticismo que os levava ao relaxamento na obediência. Muitos questionavam: Para que servir a Deus, se o favorecido é o infiel? [Ml 2.17; 3.14]. Neste momento Malaquias volta a apoiar-se na espera profética do julgamento, para anunciar o dia no qual a justiça de Deus haveria de se manifestar Ml 3.18
1) todos os infiéis seriam julgados [Ml 3.5];
2) o próprio Deus, qual fundidor de metais preciosos, purificará os “filhos de Levi” [Ml 3.3-4];
3) os fiéis formariam então o novo povo eleito [Ml 3.17];
4) os fiéis seriam curados e abençoados com alegria, sob a luz do “Sol da justiça” [Ml 3.20; Lc 1.77, 79].”

EU ENSINEI QUE:
O Antigo Testamento termina com maldição para os desobedientes. A última palavra do Antigo Testamento é “maldição”, mas o Novo Testamento inaugura o tempo de graça para os remidos.

3- MALAQUIAS PARA HOJE
Malaquias ainda fala ao mundo moderno sobre a necessidade de manter a prática da fé alinhada a um verdadeiro relacionamento com Deus. É um alerta para que se tenha cuidado com o mero formalismo religioso.

3.1. Uma palavra de conforto.
Malaquias encerra sua mensagem, falando da diferença entre o justo e o injusto [M13.18], deixa uma palavra de conforto aos justos: “Mas para vós, que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, e salvação trará debaixo das suas asas; e saireis e crescereis como bezerros do cevadouro” [Ml 4.2], Deus exerce Seu juízo, mas também aponta para a verdadeira esperança. Há um memorial escrito diante dEle para os que temem ao Senhor e se lembram do Seu nome. Deus não se esquece de nossas obras [Ml 3.16],

Professor(a): Comentário Bíblico Moody: “A história tem evidenciado sobejamente o fato de que “tudo o que o homem semear, isso também ceifará” [G16.7]; e continuará sendo assim. Só olhos cegos ou obstinação persistente pode defender a tese de que Deus não faz distinção entre o justo e o ímpio na dispensação de bênçãos.”

3.2. Vale a pena servir a Deus?
O povo tinha estabilidade, mas não era rico. Cansados de esperar, os judeus acharam que Deus os havia abandonado. Eles continuavam a adorar a Deus, mas sem fervor, sem empenho. Alguns se casaram com mulheres de outras nações porque isso lhes conferia riquezas e bons relacionamentos. Eles colocavam em dúvida o valor da fidelidade a Deus em detrimento da prosperidade dos ímpios. Não se pode negar que, em muitos momentos, muitos servos de Deus titubeiam diante dessa realidade. Diante da prosperidade dos maus, surge a pergunta se ainda vale a pena ser fiel a Deus.

Professor(a): Bispo Oídes José do Carmo (Revista Betel Dominical, 2° Trimestre de 2008, p. 79-80): “Deus exige confiança incondicional – Quando não confiamos em Deus para nos satisfazer, sustentar, promover, guardar; somos tentados a conseguir a satisfação dos nossos prazeres; nosso sustento; promoção e proteção de forma egoísta, desonesta, desleal e infiel. Seguimos a mentalidade do homem sem Deus, de que “o mundo é dos mais espertos e autoconfiantes”, e que não existe lugar na sociedade para os honestos e éticos. Para não sermos arrastados por esta mentalidade mundana, precisamos confiar inteiramente no senhor e:
a) Devemos esperar a Sua providência;
b) Devemos esperar por Sua justiça;
c) Devemos esperar em Seu amor.”

3.3. O verdadeiro culto.
O profeta Malaquias traz um despertamento para o povo de Deus em uma época de crise nos ambientes religiosos, no ambiente social e desânimo entre as pessoas. É possível que a despeito de todas as crises vividas pessoalmente ou ao seu entorno, o crente possa experimentar uma fase de apatia espiritual. Isso se reflete em uma experiência de culto vazio e práticas religiosas sem sentido algum. É como se Malaquias desafiasse cada crente para se colocar frente ao espelho para uma avaliação muito sincera do seu relacionamento com Deus.

Professor(a): Manual Bíblico – Entendendo a Bíblia (CPAD, 2011, p. 338-339): “Adoração insincera – Por todo este curto livro, Malaquias se queixa de que o povo realiza a adoração de maneira superficial, como se isso fosse o que Deus deseja. Eles não compreendem: Deus deseja que a adoração flua de um sentimento interno de devoção e amor. Estas pessoas não se sentem devotadas, elas se sentem obrigadas. Em vez de trazer a Deus o melhor que podem, trazem o que têm de mais inferior: bois coxos, ovelhas cegas, cabras roubadas”. Acrescente-se que tal realidade também refletiu na questão dos dízimos, prejudicando o sustento dos sacerdotes e manutenção do Templo.

EU ENSINEI QUE:
O amor a Deus deve ser demonstrado com um modo de vida coerente entre aqueles que o obedecem daqueles que deliberadamente o rejeitam.

CONCLUSÃO
Vimos neste trimestre que os profetas pregavam o arrependimento como requisito indispensável para o perdão de Deus e o cumprimento de Suas promessas.

Subsídio Lição 13 / Vídeo pré-aula

domingo, 17 de setembro de 2023

ESCOLA DOMINICAL CPAD ADULTOS - Lição 13 / 3º Trim 2023


O Mundo de Deus no Mundo dos Homens
24 de Setembro de 2023


TEXTO ÁUREO
“Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho,e ele será chamado pelo nome de Emanuel. (Emanuel traduzido é: Deus conosco).” (Mt 1.23)

VERDADE PRÁTICA
Na dispensação da graça, a Igreja deve refletir os valores do Reino de Deus no mundo.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Rm 5.12,18,19 O pecado entrou no mundo por Adão, mas pela pessoa de Cristo veio a salvação
Terça – Mt 3.2; 9.13 A mensagem do Reino de Deus tem um forte apelo ao arrependimento
Quarta – Ef 5.8 Os filhos do Reino devem expressar os valores cristãos no dia a dia
Quinta – Gl 3.13; Cl 1.13 A expiação de Cristo libertou o homem da maldição da lei
Sexta – Ef 1.6,12,14 A remissão de pecados para o louvor e glória de Deus
Sábado – 2 Pe 2.12-14 Os que não obedecem ao Evangelho e estão debaixo de maldição

Hinos Sugeridos: 14 7, 248, 407 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Mateus 1.21-23; Gálatas 4.3-7

Mateus 1
21 – E ela dará à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.
22 – Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que diz:
23 – Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel. (Emanuel traduzido é: Deus conosco).

Gálatas 4
3 – Assim também nós, quando éramos meninos, estávamos reduzidos à servidão debaixo dos primeiros rudimentos do mundo;
4 – mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei,
5 – para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos.
6 – E , porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai.
7 – Assim que já não és mais servo, mas filho; e, se és filho, és também herdeiro de Deus por Cristo.

PLANO DE AULA
1- INTRODUÇÃO
A Igreja de Cristo é a expressão visível! do Reino de Deus no mundo. Nesse sentido, há um contraste entre os que representam os valores do Reino e os que representam os valores do Mundo. Por isso, nesta lição, temos a oportunidade de refletir a respeito do nosso papel diante de um mundo dominado pelo “espírito” da Babilônia. Ainda assim, Deus permanece agindo no mundo por meio da Igreja de Cristo, a expressão visível do Reino de Deus.
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Esclarecer a respeito do Reino de Deus no mundo;
II) Pontuar as bênçãos de uma vida no Reino;
III) Assinalar os males de uma vida no Mundo.
B) Motivação: Os valores do Reino de Deus são opostos aos do Mundo. Nesse sentido, o domínio próprio, a honestidade, a sinceridade, o compromisso conjugal, dentre outros, são valores que manifestam a ética do Reino de Deus.
C) Sugestão de Método: Após iniciar o primeiro tópico, antes de entrar no assunto dos “valores do Reino”, peça à classe o seguinte: “Cite algumas palavras que re­presentem os valores do Reino de Deus”. Se for possível, à medida que os alunos forem falando, anote as palavras na lousa. Em seguida, mostre a classe o conjunto de palavras que se formou a respeito dos valores do Reino de Deus. Então, a partir dessas notações, exponha os valores do Reino de Deus de acordo com a lição, reforçando o ensino ou aparando as arestas devidas.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Estimule a sua classe a viver de acordo com os valores do Reino de Deus, dizendo que a melhor a forma de resistir ao “espírito” desse tempo e viver sob a direção do Espírito Santo, manifestando assim a ética e os valores do Reino de Deus, que estão expressos no desenvolvimento do Fruto do Espírito.
4- SUBSÍDIOS AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio a Lições Bíblicas Adultos. Na edição 94, p.42, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:
1) O texto “O Reino de Deus Está entre Vós, que aprofunda o primeiro tópico, destacando as características do Reino de Deus;
2) O texto “O Papel dos Seguidores de Cristo no Reino de Deus”, aprofunda o segundo tópico, enfatizando os benefícios do Reino de Deus na vida dos fiéis.

INTRODUÇÃO
As Escrituras revelam que haverá um futuro reino literal, porém, na presente dispensação da graça, esse reino é espiri­tual: “o Reino de Deus está entre vós” (Lc 17.21). Nesta lição, que encerra o atual trimestre, estudaremos a respeito da implantação do Reino de Deus no mundo, do contraste entre quem vive sob a égide desse reino e os que vivem de acordo com os valores do mundo. Assim, o propósito é lembrar como Deus age para habitar conosco e reforçar que, embora vivamos grandes desafios, o Reino de Deus permanece agindo no mundo por meio da Igreja (Mt 5.16).

Palavra-Chave: REINO

I – O REINO DE DEUS NO MUNDO

1- A encarnação de Cristo.
Mateus assevera que a profecia messiânica se cumpriu no nascimento de Jesus (Mt 1.21,22; Is 7.14). Esse evento se deu pela concepção de nosso Senhor pelo Espírito Santo no ventre da virgem Maria em que os Evangelhos ratificam que Ele é “filho do Altíssimo” (Lc 1.32) e que o “Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1.14), ou seja, nosso Senhor é o Emanuel, o Deus conosco (Mt 1.23). Assim, no tempo determinado, Cristo se fez homem (Gl 4.4), de modo que Ele participou da nossa natureza para expiar os nossos pecados (Hb 2.14-18).

2- A mensagem do Reino.
Após a tentação no deserto, nosso Senhor deu início ao seu ministério: “desde então, começou Jesus a pregar e a dizer: arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus” (Mt 4.17 ). Aqui, fica claro que a mensagem do Reino de Deus contém um apelo ao arrependimento (Mt 3.2), em que o termo grego para arrependimento é metanoia, que significa mudança de mente, abrange o abandono do pecado e o voltar-se para Deus (Lc 24.46,47); compreende uma nova atitude espiritual e moral, bem como uma nova conduta (At 26.20; Ef 4.28). Somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Cristo podem restaurar o pecador diante de Deus (At 3.19; Rm 3.23-25; 2 Co 7.10). Por conseguinte, é papel da Igreja proclamar a mensagem do Reino em todo o mundo (Mt 24 .14 ).

3- Os valores do Reino.
No Sermão do Monte, Cristo revela a ética e a moral do Reino, onde destacam-se: o necessário controle da ira (Mt 5.21,22); a fuga da imoralidade sexual (Mt 5.27,28); o casamento indissolúvel (Mt 5.31,32); a honestidade no falar (Mt 5.33-37); o não revidar as ofensas (Mt 5.38-44); a esmola, a oração e o jejum a partir de um coração sincero (Mt 6.115,16); o não julgar os outros (Mt 7.1,2); o alerta sobre os dois caminhos (Mt 7.13,14); a advertência contra os falsos profetas (Mt 7.15-23); e a exortação para a prática desses valores (Mt 7.24-35). Nesse sentido, o sermão nos chama para uma vida de perfeição em Cristo (Mt 5.48) e nos convida a priorizar o Reino de Deus e sua justiça (Mt 6.33). Assim, os filhos do Reino devem expressar esses valores em seu viver diário (Ef 5.8).

SINOPSE I
O Reino de Deus no mundo se caracteriza pela encarnação de Jesus Cristo, além da propagação de sua mensagem e valores.

AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO
“O REINO DE DEUS ESTÁ ENTRE VÓS
De acordo com Jesus, a natureza do reino de Deus é espiritual, não material ou política. Muitas pessoas perdem os propósitos de Deus para suas vidas porque não dispostas a deixá-lo mudá-las de dentro para fora. O fato de que ‘o Reino de Deus não vem com aparência exterior” (v. 20) significa que ele não vem como um poder terreno político, e não podemos ganhar um lugar nele pelos nossos próprios bons esforços. Tornar-se parte do reino de Deus exige uma transformação do coração e da mente que somente Deus pode produzir à medida que confiamos a nossa vida a Ele. As­sim que os propósitos do reino de Deus começam a se desenvolver dentro de uma pessoa, ela começa a desenvolver um caráter semelhante ao de Cristo, que inclui ‘justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo’ (Rm 14.17). Através do poder do Espírito, podemos demonstrar o poder do reino de Deus ao vencermos as forças do pecado, as doenças e Satanás, e não por vencermos reis e conquistarmos nações (veja o artigo O REINO DE DEUS, p. 1638). Quando Jesus vier à terra pela segunda vez, o reino de Deus será revelado em seu pleno poder e glória (v. 24; cf. Mt 24.30), triunfando sobre reis, nações e todo o mal (Ap 11.15-18; 19.11-21)” (Bíblia de Estudo Pente­ costal. Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, pp.1806-07).

II- AS BÊNÇÃOS DE UMA VIDA NO REINO

1- Remissão dos pecados. 
Aos Gálatas, Paulo retrata a nova posição dos crentes em Cristo. O apóstolo afirma que “éramos meninos, estávamos reduzidos à servidão debaixo dos primeiros rudimentos do mundo” (Gl 4.3). Isso quer dizer que, antes do Evangelho do Reino, a percepção espiritual tanto de judeus quanto de gregos era limitada, legalista e supersticiosa. Entretanto, no tempo assinalado, “Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei” (Gl 4.4) para remir a humanidade da escravidão do pecado (Gl 4.5a). Desse modo, a morte expiatória de Cristo libertou o homem da maldição da lei e da potestade das trevas (Gl 3.13; Cl 1.13). Assim, como pecadores, outrora escravos, e agora perdoados, fomos elevados à condição de filhos por adoção e herdeiros de Cristo (Gl 4.4,5b).

2- Adotados e Herdeiros de Cristo.
Noutro tempo, éramos estranhos e inimigos, mas agora somos filhos reconciliados em Cristo (Cl 1.21). Deus concedeu aos filhos a dádiva de um novo nome e uma nova imagem: a imagem de Cristo (Rm 8.29; Ap 2.17). Como resultado de nossa adoção, agora como filhos, somos “também herdeiros de Deus por Cristo” (Gl 4.7). Nessa herança estão inclusas as promessas a Abraão (Gl 3.29) e a vida eterna (Tt 3.7; Ef 3.6). Ao ser aceitos, fomos transformados em filhos para o seu louvor e glória (Ef 1.6). O propósito da remissão de pecados, a filiação e a herança, não tem outro alvo senão louvar e glorificar a Deus (Ef 1.6,12,14). Portanto, a Igreja nunca terá glória em si mesma; toda a glória é exclusivamente tributada para Deus por intermédio da obra de Cristo (Sl 115.1, Jo 13-31,32). Assim, a Igreja é o campo onde se exterioriza o Reino de Deus aqui no mundo (Ef 3.10-12).

SINOPSE II
A remissão do pecado, adoção e o tornar-se herdeiros de Cristo são bênçãos de uma vida no Reino.

AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO
“O PAPEL DOS SEGUIDORES DE CRISTO NO REINO DE DEUS
O Novo Testamento tem muito a dizer a respeito do papel do povo fiel de Deus no seu reino.
(1) Os seguidores de Cristo têm o privilégio e a responsabilidade de buscar constantemente os propósitos e o modo de vida que agrada a Deus em tudo o que fazem, para que a sua presença e o seu poder sejam evidentes as pessoas que estiverem à sua volta. Isto requer fome e sede espiritual profundas pela presença e pelo poder de Deus, tanto em suas próprias vidas como na comunidade cristã (veja Mt 5.10, notas; 6.33, nota).
(2) Em Mt 11.12 Jesus transmite informações adicionais sobre a natureza e o caráter daqueles que se tornam parte do seu reino. Ali, Ele indica que “pela força” as pessoas se apoderam do reino dos céus. Isto se refere às pessoas que estão corajosamente comprometidas a romper com os costumes do mundo, que são pecaminosos e desafiam a Deus, e que buscam intensamente um conhecimento mais profundo de Cristo, da sua Palavra e dos seus perfeitos propósitos. Não importa o custo ou a dificuldade, essas pessoas buscam intensamente o reino, com todo o seu poder. Tudo isto quer dizer que vivenciar o reino dos céus e todos os seus benefícios exige um esforço sincero e persistente para crescer na fé e para resistir às más influências de Satanás, do pecado e de uma sociedade corrupta.
(3) Os benefícios supremos do reino de Deus não se destinam aos que têm pouca fome espiritual – aos que raramente oram , que negligenciam a Palavra de Deus, ou que fazem concessões aos comportamentos ímpios e aos modos de vida do mundo. O reino é para homens como José (Gn 39.9 ), Natã (2Sm 12.7 ), Elias (1Rs 18.2 1), Daniel e seus três amigos (Dn 1.8; 3.16-18), Mardoqueu (Et 3.4-5), Pedro e João (At 4.19-20), Estêvão (At 6.8; 7.51) e Paulo (Fp 3.13-14); é para mulheres como Débora (Jz 4.9), Rute (Rt 1.16-18), Ester (Et 4.16 ), Maria (Lc 1.26-35), Ana (Lc 2.36-38) e Lídia (At 16 .14-15,40)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, pp.1639).

III- OS MALES DE UMA VIDA NO MUNDO

1- A escravidão do pecado.
A Bíblia assevera que aquele que comete pecado é servo do pecado (Jo 8.34). Isso significa que o ser humano é escravo daquilo que o controla (2 Pe 2.19), pois o pecado torna ao homem incapaz de aceitar a Palavra de Deus (Jo 8.43). Além disso, a soberba o impede de reconhecer a própria escravidão (Jo 9.41). Subjugado pela carne, o pecador se entrega à desonestidade, injustiças, glutonarias, álcool, nicotina e demais vícios (Rm 13.13). É o retrato de uma vida miserável, sem paz de espírito, que trilha o caminho das trevas e necessita de urgente libertação (Jo 8.36).

2- Filhos da ira e condenação eterna.
As Escrituras enfatizam que os homens escravizados pelos desejos e pensamentos da carne são “por natureza filhos da ira” (Ef 2.3). Refere-se à inclinação em satisfazer as paixões e praticar o mal inerente ao homem não-regenerado (Gn 6.5). As inclinações carnais, a impureza, a avareza, e a idolatria, entre outros, resultam na “ira de Deus sobre os filhos da desobediência” (Ef 5.3-6). Por isso, nosso Senhor ensinou que aquele que “não crê já está condenado” (Jo 3.18b). Quem não entrega sua vida ao Salvador é condenado porque se recusa a crer “no nome do Unigênito Filho de Deus” (Jo 3.18c). Assim, o pecado da incredulidade é o clímax da rebeldia que resiste à salvação ofertada em Cristo (Lc 7.30; At 7.51). Assim sendo, somos exortados: “aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo” (Mt 24.13 – ARA).

SINOPSE III
A escravidão do pecado, a ira e a condenação eterna são elementos dos males de uma vida no mundo.

CONCLUSÃO
Os judeus aguardavam um reino literal para libertá-los da opressão política, social e econômica. Cristo os corrigiu e afirmou que o “Reino de Deus não vem com aparência exterior” (Lc 17.20), isto é, não seria terreno, mas espiritual. O reino literal ainda será implantado. Nesse aspecto, Cristo veio para resgatar o homem do pecado. Isso requer arrependimento e fé no sacrifício da cruz. Os que recusam a ética e a moral do Reino são condenados à morte eterna. Assim, os valores cristãos devem ser observados pela Igreja, cuja missão é anunciar o Reino de Deus num mundo dominado pelo Império do Mal.

REVISANDO O CONTEÚDO
1- O que podemos afirmar a respeito do arrependimento?
O termo grego para arrependimento é metanoia, que significa mudan­ça de mente, abrange o abandono do pecado e o voltar-se para Deus (Lc 24.46,47); compreende uma nova atitude espiritual e moral, bem como uma nova conduta (At 26.20; Ef 4.28).
2- Cite pelo menos três elementos de destaques da ética e da moral do Reino de Deus.
Necessário controle da ira (Mt 5.21,22); a fuga da imoralidade sexual (Mt 5.27,28); a honestidade no falar (Mt 5.33-37).
3- O que o apóstolo Paulo retrata em Gálatas?
Aos Gálatas, Paulo retrata a nova posição dos crentes em Cristo. O apóstolo afirma que “éramos meninos, estávamos reduzidos à servidão debaixo dos primeiros rudimentos do mundo” (Gl 4.3).
4- Como resultado da nossa adoção, o que também somos como filhos de Deus?
Como resultado de nossa adoção, agora como filhos, somos “também herdeiros de Deus por Cristo” (GI 4.7).
5- O que a Bíblia diz a respeito dos homens escravizados pelos desejos e pensamentos da carne?
O ser humano é escravo daquilo que o controla (2 Pe 2.19), pois o pecado torna o homem incapaz de aceitar a Palavra de Deus (Jo 8.43).

Fonte: CPAD

quarta-feira, 13 de setembro de 2023

ESCOLA DOMINICAL BETEL SUBSÍDIO - Lição 12 / 3º Trim 2023


AULA EM 17 DE SETEMBRO DE 2023 - LIÇÃO 12
(Revista Editora Betel)

Tema: Zacarias – Vivendo hoje sem esquecer das Promessas para o Futuro

TEXTO ÁUREO
“E eu os fortalecerei no Senhor, e andarão no seu nome, diz o Senhor.” Zacarias 10.12

VERDADE APLICADA
O cristão deve ser um instrumento de Deus para consolar e encorajar outros em tempos de perplexidades e aflições.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Apresentar o cenário do profeta Zacarias
Falar de forma panorâmica sobre as visões de Zacarias
Extrair lições do livro de Zacarias para os nossos dias

TEXTOS DE REFERÊNCIA
ZACARIAS 1
1 No oitavo mês do segundo ano de Dario, veio a palavra do Senhor ao profeta Zacarias, filho de Baraquias, filho de Ido, dizendo:
2 O Senhor tem estado em extremo desgostoso com vossos pais.
3 Portanto, dize-lhes: Assim diz o Senhor dos Exércitos: Tornai para mim, diz o Senhor dos Exércitos, e eu tornarei para vós, diz o Senhor dos Exércitos.
4 E não sejais como vossos pais, aos quais clamavam os primeiros profetas, dizendo: Assim diz o Senhor dos Exércitos: Convertei-vos agora dos vossos maus caminhos e das vossas más obras; mas não ouviram, nem me escutaram, diz o Senhor.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA – Zc 1.1-6 Exortação ao arrependimento.
TERÇA – Zc 7 O jejum que não agrada a Deus.
QUARTA – Zc 8 Bênçãos prometidas.
QUINTA – Zc 9 O castigo de diversos povos.
SEXTA – Zc 10 Promessas feitas a Israel.
SÁBADO – Zc 13.7 O Pastor ferido

HINOS SUGERIDOS: 416, 418,485

INTRODUÇÃO
- "Zacarias foi uma voz profética para trazer ânimo e vigor para todos que se achavam desanimados. Sua profecia é um chamado ao arrependimento e uma palavra de esperança, mediante ao sincero arrependimento."
, o profeta Zacarias profetizou sobre o mesmo problema pelo qual Ageu profetizou, pois como eles eram contemporâneos eles profetizaram diante do mesmo contexto. Convém saber que, dos dois profetas Zacarias era o mais messiânico e foi o que mais combateu o pecado pela palavra profética.

1- O CENÁRIO DO PROFETA ZACARIAS
- "Muitos judeus optaram por continuar na Babilônia por já terem construído suas vidas naquele país."
, relembrando da aula anterior, Ester e Mardoqueu foram um caso de judeus que permaneceram em Babilônia após o cativeiro. Por conta disso, na época de Jesus havia judeus espalhados por todas as partes do mundo.

1.1 Conhecendo um pouco mais o profeta.
- "O nome do profeta significa “Deus lembra” ou “Deus recordou-se”. Zacarias provavelmente nasceu na Babilônia e estava entre o remanescente que retornou a Judá em 538 a.C., sob a liderança de Zorobabel e de Josué."
, aqui convém relembrar o contexto: quando o povo recebeu autorização para retornar do cativeiro, esse retorno aconteceu em três levas de povo. A primeira saiu com Zorobabel, a segunda com Esdras e a terceira com Neemias. Zacarias e Ageu estavam juntos assistindo o povo iniciar a obra e depois parar por causa da perseguição. Eles começaram a profetizar no momento certo em que Deus ordenou.

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ESCOLA DOMINICAL CPAD SUBSÍDIO - Lição 12 / 3º Trim 2023


AULA EM 17 DE SETEMBRO DE 2023 - LIÇÃO 12
(Revista Editora CPAD)

Tema: Sendo a igreja do Deus vivo

TEXTO ÁUREO
“Grande é este mistério; digo-o , porém , a respeito de Cristo e da igreja”. (Ef 5.32)

VERDADE PRÁTICA
A Noiva de Cristo não pode ser mundana, pois ela é a guardiã da verdade revelada e suas vestes devem se manter imaculadas para as Bodas do Cordeiro.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Dn 4.2 5 ; At 17.24 Deus é um ser pessoal que intervém no curso da história
Terça – Mt 5.13,14 Se a verdade for corrompida, deixamos de ser o sal da terra e a luz do mundo
Quarta – Hb 13.12 A santificação da Igreja é um a obra do Calvário
Quinta – Ap 19.7-9 A Igreja “ santa e imaculada” terá acesso às Bodas do Cordeiro
Sexta – 2 Tm 4.2 Zelando, vivendo e propagando a mensagem bíblica com fidelidade
Sábado – Jd 1.3 Batalhando pela fé que foi entregue aos santos

Hinos Sugeridos: 14 4, 215, 4 71 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 Timóteo 3.14-16; Efésios 5.25-27,32

1 Timóteo 3
14 – Escrevo-te estas coisas, esperando ir ver-te bem depressa,
15 – mas, se tardar; para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade.
16 – E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima, na glória.

Efésios 5
25 – Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela,
26 – para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,
27 – para apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.
32 – Grande é este mistério; digo-o, porém , a respeito de Cristo e da igreja.

INTRODUÇÃO
- "Os efeitos do mundanismo são percebidos quando a Igreja deixa de ser pautada pelos valores da fé cristã (2 Tm 3.1-5). Infelizmente, ela não está imune a influências nocivas da sociedade (2 Pe 2.1)."
, para esta lição a primeira coisa que precisamos entender, é que existem duas igrejas metaforicamente falando, a Igreja de Cristo, que está espalhada pelos quatro cantos da terra e é composta pelos cristãos verdadeiros do mundo inteiro e a igreja local, que é a igreja onde congregamos e que é composta por cristãos de todo tipo, alguns espiritualmente maduros e outros ainda imaturos. Essa igreja local pode sofrer dano com a sociedade pós moderna. A lição fala individualmente, ou seja, cada um de nós como igreja e também coletivamente.
- "Nesta oportunidade, vamos abordar a natureza da igreja, seu relacionamento com Cristo e as armas que impedem a mundanização da Igreja local. A proposta é chamar atenção para o papel da Igreja do Deus vivo, como coluna e firmeza da verdade (1 Tm 3.15).", convém saber que, nem todos do crentes da Igreja local alcançarão a salvação. Mas a nossa luta é impedir que o inimigo consiga destruir algum desses crentes e também a igreja local. Na verdade isso tem acontecido, pois muitas igrejas locais já fecharam suas portas e outras igrejas se tornaram frias ou mundanas.

I – A NATUREZA DA IGREJA DO DEUS VIVO

1- A casa do Deus vivo.
- "Paulo orienta Timóteo a como “andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo” (1 Tm 3.15a). A expressão “casa de Deus” foi emprestada do Antigo Testamento, onde o termo frequente é “casa do Senhor” (1 Rs 3.1; 1 Cr 22.11). O uso original da expressão refere-se ao Templo, mas o complemento “que é a igreja do Deus vivo” inclui o conjunto de membros da igreja."
, Jesus já havia estabelecido como se chamaria o Seu povo, Ele utilizou a expressão ekklesia, que transliterado ficou "igreja", veja como cristo deu início a esse termo:

"Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela;", Mateus 16.18

No original Jesus usou a palavra ekklesia que significa reunião ou ajuntamento. Daí surgiu o nome igreja que temos hoje e na Palavra o apóstolo Paulo também chamou de Casa de Deus.

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segunda-feira, 11 de setembro de 2023

ESCOLA DOMINICAL CPAD ADOLESCENTES - Lição 12 / 3º Trim 2023


Vamos conhecer a Carta de Judas
17 de Setembro de 2024



LEITURA BÍBLICA
Judas 1-5, 20,21
 
MENSAGEM
[…] Então senti que era necessário escrever agora para animá-los a combater a favor da fé que, uma vez por todas, Deus deu ao seu povo. Judas 3
 
Devocional
Segunda » Mt 7.15-20
Terça » At 20.28-32
Quarta » 2 Pe 1.10-13
Quinta » Jo 8.30-32
Sexta » 2 Tm 3.14-17
Sábado » 1 Pe 3.15
 
Objetivos
APRESENTAR uma visão panorâmica da Carta de Judas;
VALORIZAR a graça de Deus;
MOTIVAR os adolescentes a manterem-se fiéis a Jesus Cristo
 
Ei Professor!
Com o advento da internet e a utilização intensa das redes sociais, popularizou-se afigura do influenciador digital, Muitos deles, respeitando as devidas proporções, à semelhança dos falsos professores denunciados por Judas, “entram no meio de nossa gente sem serem notados’ e influenciam nossos jovens e adolescentes com suas ideologias mentirosas. A aula de hoje é uma ótima oportunidade para você alertar seus alunos sobre valores e princípios antibíblicos ensinados por esses falsos ensinadores das redes, mostrando-os os perigos de segui-los. Assim como, para apresentar o convite de Judas a “combater a favor da fé que, de uma vez por todas, Deus deu ao seu povo” (v.3)
 
Ponto de Partida
Querido(a) Professor(a), antes de começar a estudar essa lição, aconselho que leia previamente toda a carta de Judas de uma única vez, a fim de que tenha uma visão panorâmica de todo seu conteúdo. Após a leitura, com base no segundo tópico de nossa lição – os falsos professores e suas mentiras – converse com seus alunos sobre algumas mentiras que estão sendo propagadas nas redes sociais. A título de exemplo citamos duas frases: “A Bíblia precisa ser atualizada” e “Todos os caminhos levam a Deus”. Então, mostre, à luz das Escrituras, a falácia de tais argumentações. Para subsidiá-lo, leia e reflita sobre os seguintes textos bíblicos: Dt 4.2; Sl 119.105-112; Is 5.20-22; Pv 14.12; Jo 14.6 e 2 Tm 3.16. Boa aula! 

Vamos Descobrir
Os atletas de forma geral costumam desenvolver uma alimentação saudável, a prática de um treino forte e sono de qualidade, a fim de terem um bom desempenho. Caso um desses elementos seja desconsiderado, o resultado pode ser impactado negativamente. De forma semelhante, os cristãos também devem praticar suas disciplinas espirituais (jejum, oração, leitura da Palavra, comunhão e vigilância) com equilíbrio e persistência, caso contrário serão presas fáceis dos falsos pregadores. Na aula de hoje, vamos fazer uma imersão na Carta de Judas e extrair dela algumas importantes lições para nossa caminhada da fé.

Hora de Aprender
 
I- UMA VISÃO PANORÂMICA DA CARTA DE JUDAS
A Carta de Judas foi escrita provavelmente entre 65 e 80 d.C. Trata-se de um texto relativamente curto, porém com uma mensagem atual e necessária: “lute pela fé”. Mergulharemos em suas palavras a fim de compreendermos o que ela tem a nos ensinar.

1- Você sabe quem escreveu essa Carta?
O autor se identifica como “Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago” (Jd 1). Trata-se do filho de José e Maria (Mt 13.55; Mc 6.3), irmão de Tiago (líder da igreja de Jerusalém) e meio-irmão de Jesus. Inicialmente, ele não cria em Jesus (Jo 7.5), mas, se tornou um dedicado e fiel servo do Senhor (At 1.14). Ele tinha plena convicção de que o seu parentesco físico com Jesus não lhe conferia privilégios (Mt 12.46-50), pelo contrário, tinha prazer em se identificar como “servo de Jesus Cristo” (Jd 1).

2- Para quem a Carta foi escrita?
Diferente dos destinatários de Paulo, que são indivíduos (Timóteo, Tito e Filemon) ou igrejas geograficamente definidas (igrejas que estavam em Roma, Filipos, Tessalônica etc), essa Carta é endereçada a um público bem abrangente: “aos que foram chamados, isto é, aqueles a quem Deus, o Pai, ama e a quem Jesus Cristo protege” (Jd 2). Uma leitura atenta da Carta mostra-nos que esses irmãos conheciam bem o Antigo Testamento, pois o autor os lembra da saída do Egito (v.5), dos anjos caídos (v.6), da imoralidade dos moradores de Sodoma e Gomorra (v.7), bem como dos maus exemplos de Caim, Balaão e Corá (v .ll). Provavelmente, eram judeus convertidos a Jesus Cristo que moravam em diversos territórios do império romano.

3- Afinal de contas, por que a Carta foi escrita?
Judas tinha em mente escrever “a respeito da salvação” (Jd 3), entretanto, ao perceber o perigo que esses irmãos estavam expostos, por causa dos falsos mestres que não temiam a Deus, ele preferiu dar um tom de urgência à Carta convocando os leitores a: “combater a favor da fé que, uma vez por todas, Deus deu a seu povo” (v.3). Por essa razão, podemos dizer que a Carta foi escrita e direcionada aos irmãos com o propósito de adverti-los contra o perigo de se desviarem da fé, mediante a influência dos falsos mestres, bem como para exortá-los a perseverar na fidelidade a Jesus.
 
I- AUXÍLIO TEOLÓGICO
“Na epístola de Judas, temos o grito de guerra cristão, que ecoa por todas as eras: batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos. Esta Carta, a última do Novo Testamento, ensina com grande ênfase, que essa apostasia do credo verdadeiro, com suas verdades essenciais da expiação de Cristo, e a validade permanente da lei, como a regra de vida, é a perdição garantida; ela revela claramente para todas as gerações, a conexão inseparável entre a crença correta é um modo de vida apropriado.” (BERKHOF, Louis. Introdução ao Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p. 292).
 
II- OS FALSOS PROFESSORES E SUAS MENTIRAS
A Igreja de Jesus, historicamente, teve de aprender a lidar tanto com a perseguição dos de fora quanto com as heresias dos de dentro, ou seja, daqueles que falsamente alegavam ser cristãos. E é exatamente sobre esse segundo grupo, os falsos professores, que Judas está advertindo seus destinatários. Vejamos quem são, o que ensinam e qual será seu destino.

1- Quem são os falsos mestres?
Os falsos professores sempre estiveram presentes ao longo do tempo, colocando em risco a vida e a pureza da igreja, tentando distorcer, seduzir e enganar os fiéis com seus falsos ensinamentos. Eles se fazem de ovelhas, mas são verdadeiros lobos (Mt 7.15). Judas os descreve com as seguintes características: não temem a Deus, são dissimulados, praticam e ensinam imoralidade, são incrédulos acerca de Jesus Cristo, estão destinados à condenação (Jd 4); desprezam a autoridade divina (v.8); são blasfemos (v.10), egoístas, hipócritas (w.12,13), e vivem resmungando e acusando os outros (v.16). Não foi sem motivos que Paulo, escrevendo a Timóteo, após descrever o perfil dos falsos ensinadores, recomenda ao jovem obreiro que “fique longe dessa gente” (2 Tm 3.5).

2- O que eles ensinavam?
Os falsos professores, a quem Judas se refere em sua Carta, ensinavam uma distorção da doutrina da graça – onde perdão e poder são oferecidos para justificar o erro e não triunfar sobre o pecado. Para eles, a graça era uma boa desculpa para continuarem praticando seus pecados de estimação: “eles torcem a mensagem a respeito da graça do nosso Deus a fim de arranjar uma desculpa para a sua vida imoral” (Jd 4). Eles creditavam que o juízo divino não viria porque Deus os amava. Eles também, em nome de uma pretensa espiritualidade, não se submetiam a ninguém (v.8).

3- Qual será o destino deles?
A partir de três exemplos extraídos da Antiga Aliança – os incrédulos e rebeldes de Israel (Jd 5; Nm 14.27-30), os anjos caídos (Jd 6) e os homens imorais de Sodoma e Gomorra (Jd 7; Gn 19.24,25) – onde Deus aplicou seu justo juízo sobre os que resistiram sua autoridade e se afastaram da verdade, Judas garante aos seus leitores que Deus julgará os falsos mestres. Assim como os incrédulos foram enterrados no deserto, os anjos rebeldes estão presos na escuridão e Sodoma e Gomorra foram queimadas, da mesma forma, os falsos mestres receberão sua condenação. Judas afirma que o juízo de Deus será inevitável, universal e justo (Jd 14,15).
 
II- AUXÍLIO DEVOCIONAL
“Na Igreja Primitiva, quando a Ceia do Senhor era celebrada, os crentes faziam uma refeição completa antes de repartir o pão e o vinho da comunhão. A refeição era chamada festa de caridade (ou refeição de comunhão); esta devia ser uma ocasião sagrada de comunhão para preparar o coração das pessoas para a Ceia do Senhor. No entanto, os falsos professores participavam destas refeições e arruinavam as reuniões dos cristãos apenas por sua presença. Os falsos professores eram como rochas submersas ao longo da costa, prontos para provocar o naufrágio dos crentes. Judas não poupou palavras ao descrever o perigo que representava o envolvimento destes falsos professores com os crentes. Com o pior tipo de hipocrisia, estes intrusos que tinham se infiltrado no meio dos crentes (v.4) participavam da festa de caridade, enquanto, ao mesmo tempo, viviam e falavam em oposição a Cristo”. Eles não tinham temor no seu egoísmo. Eles não se preocupavam com os crentes, com a sua celebração, ou com o Deus que os crentes adoravam. Em lugar de cuidar das necessidades dos outros, a única preocupação dos falsos professores era satisfazer as suas próprias necessidades.” (Comentário do Novo Testamento. Aplicação pessoal, vol.2. Rio de Janeiro; CPAD, 2010, p.815).
 
III- O DESAFIO DO CRISTÃO É PERMANECER FIEL
De acordo com Judas, os cristãos são desafiados a nunca se esquecerem da Palavra de Deus (Jd 17-19), pois ela é o antídoto contra as heresias. Eles devem progredir na fé, edificando uns aos outros e a si mesmos por meio da oração (v.20) e do amor (v.21). E, por fim, os cristãos também devem tratar de modo afetuoso e com encorajamento aqueles que estão começando a duvidar da fé (v.22), a fim de fortalecê-los e recuperá-los. Quanto aos outros que estão se perdendo, devem buscá-los com toda a prudência necessária (v.23).

A sua vida deve fazer a diferença onde quer que estiver, afinal, você é um adolescente cristão. Avalie, primeiramente, o seu coração e veja se você não está sendo atraído por ensinamentos estranhos à Palavra de Deus. Fortaleça sua fé através do conhecimento da Palavra e da prática da oração e do jejum. Conte com o Espírito Santo neste processo. Numa época plural como a nossa, onde cada pessoa quer viver da maneira que deseja, somos convidados a um comprometimento com Jesus Cristo, pois só Ele é poderoso para nos guardar e nos conduzir à glória eterna (Jd 24,25). Já que na caminhada em direção à Eternidade há muitas tentações e perigos. Então, seja fiel a Jesus e jamais se dobre às propostas mundanas tão presentes nesta geração. Ser fiel a Deus é fundamental e inegociável para a salvação.
 
II- AUXÍLIO APOLOGÉTICO
“[…] A tolerância legal é o direito que cada um tem de acreditar em qualquer crença (ou em nenhuma) que se queira acreditar. Tal tolerância é muito importante em nossa sociedade, e nós, como cristãos, devemos manter nossa convicção de que ninguém jamais deve ser coagido a crer no que cremos. A liberdade religiosa não só pode ser mantida nas democracias ocidentais, mas também promovida em outros países. Segundo, existe a tolerância social, o compromisso de respeitar todas as pessoas mesmo que discordemos frontalmente de sua religião e ideias […]. Temos de viver em paz com todos os indivíduos, mesmo com os de convicções divergentes, ou com os que não tem nenhuma crença […]. Mas a tolerância da qual falo – se preferir, nosso ícone nacional – é algo bastante diferente. Trata-se de uma tolerância desprovida de crítica que evita o debate enérgico na busca da verdade. Esta nova tolerância insiste que não temos direito de discordar de uma agenda social liberal; não devemos defender nossas perspectivas de moralidade, religião e respeito pela vida humana. Esta tolerância respeita ideias absurdas, mas castiga qualquer um que acredite em absolutos ou que reivindique ter descoberto alguma verdade […]. Este tipo de tolerância é usada como desculpa para o ceticismo perpétuo, para manter a distância de qualquer compromisso com a religião.” (LUTZER, Erwin. Cristo entre outros deuses: uma defesa da fé cristã numa era de tolerância. Rio de Janeiro: CPAD, 2000, p. 31-32). 

CONCLUSÃO
Batalhar pela fé é um dever de todo cristão. Fazer isso com educação, respeito e amor ao próximo é o nosso maior desafio. Dedique-se, a cada dia, a ler e a obedecer a Palavra de Deus. Aumente seu tempo de oração com Deus e busque a santificação. Esse é o caminho da fidelidade a Deus. Prossiga nele, em todo o tempo!

VAMOS PRATICAR
1- Assinale (C) para as afirmativas que estão Corretas e (E) para as que estão Erradas, segundo a lição:

(C) O escritor da Carta estudada é o irmão de Tiago e o meio irmão de Jesus.
(E) A Carta de Judas foi escrita para defender os falsos mestres.
(E) Os falsos mestres ensinavam corretamente a doutrina da graça.
(C) De acordo com Judas, os cristãos são desafiados a nunca se esquecerem da Palavra de Deus.

2- Em qual época a Carta de Judas foi escrita?
Provavelmente entre 65 e 80 d.C.
3- Deus julgará os falsos mestres?
Sim.
4- Como os cristãos devem progredir na fé?
Os cristãos devem progredir na fé, edificando uns aos outros e a si mesmos por meio da oração e do amor.
 
Pense Nisso
Você é chamado para fazer parte do exército de Deus e combater a favor da fé que Ele deu ao seu povo. Sua idade não é um empecilho. As armas por você utilizadas não serão as mesmas do seu adversário. Ele faz uso da mentira, da sedução e da violência. Mas você se valerá do amor, da verdade, da misericórdia, da Palavra Escrita e do Cristo Vivo. A vitória é certa!

Fonte: CPAD