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domingo, 15 de outubro de 2023

ESCOLA DOMINICAL CPAD ADULTOS - Lição 4 / 4º Trim 2023


Missões Transculturais no Novo Testamento
22 de Outubro de 2023


TEXTO ÁUREO
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (Jo 3.16)

VERDADE PRÁTICA
A natureza missionária de Deus pode ser vista ao fazer de seu único Filho um missionário, e da Igreja a sucessora dessa sublime tarefa.

LEITURA DIÁRIA
Segunda Jo 20.21; 3.16 O Pai enviou o Filho para uma grande missão
Terça – 1 Co 15.28 O plano de Deus tem dimensão universal e abarca todas as esferas da vida
Quarta – Mt 28.19 A clareza da Grande Comissão no Novo Testamento
Quinta – Is 61.1,2 A obra missionária do Senhor Jesus Cristo
Sexta Jo 8.32,36 A verdadeira liberdade está em conhecer o Senhor Jesus
Sábado Ef 2.14 O “muro da separação” entre judeus e gentios foi derrubado por meio de Jesus Cristo

Hinos Sugeridos: 376, 378, 471 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Isaías 61.1-2; Lucas 4.17-2

Isaías 61
1 – O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou­ me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e abertura de prisão aos presos;
2 – a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes;

Lucas 4
17 – E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou lugar em que estava escrito:
18 – O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebran­tados do coração,
19 – a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor.
20 – E, cerrando o livro e tornando a dá-lo ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele.

PLANO DE AULA
1- INTRODUÇÃO
No Novo Testamento, o Senhor Jesus Cristo é apresentado como o primeiro missionário enviado diretamente pelo Pai ao mundo. A partir de seu ministério glorioso na Terra, os apóstolos o sucederam e, mediante a Igreja, o Corpo de Cristo, a missão de Jesus passou a ser a missão da Igreja. Hoje, como Corpo de Cristo, temos a responsabilidade de continuar a missão de Jesus, o enviado do Pai para salvar a humanidade.
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Revelar o Deus missionário no Novo Testamento;
II) Mostrar as Missões nos Evangelhos e em Atos dos Apóstolos;
III) Enfatizar a Missão Cumpri­ da nas Cartas e no Apocalipse.
B) Motivação: O caráter missionário e central no cristianismo primi­tivo, conforme podemos ver no Livro de Atos e nas Cartas Apostólicas. De modo, o Novo Testamento é um livro missionário no discurso, conteúdo e propósito. Esse entendimento do fundamento missionário da primeira igreja deve nos estimular a exercer a vocação missionária na atualidade.
C) Sugestão de Método: Antes de iniciar a aula desta semana, relembre o conteúdo passado, pois esta aula tem uma conexão com o tema de Missões do Antigo Testamento, conforme vimos na semana passada. Em seguida, introduza a aula destacando como é possível perceber a natureza missionária de Deus nas Escrituras, mais especificamente no desenvolvimento do Novo Testamento. Mostre que tudo no Novo Testamento tem uma inspiração missionária, sempre um propósito de mostrar aos povos as Boas Novas de salvação.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: A Igreja do Senhor herdou a missão de Deus, mediante o seu Filho, para testemunhar, apresentar e proclamar a mensagem de Salva­ção para o mundo. Por isso, a missão da Igreja de Cristo deve ser executada com todo temor e reverência.
4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio a Li­ções Bíblicas Adultos. Na edição 95, p.37, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:
1) O texto “Teologia Missionária e o Novo Testamento”, localizado depois do primeiro tópico, aprofunda a reflexão a respeito da revelação missionária de Deus no Novo Testamento;
2) O texto “Os Apóstolos viviam e ministravam com a consciência de estarem tomados pelo Espírito Santo”, ao final do terceiro tópico, amplia a reflexão a respeito da ênfase missionária no ministério apostólico.

INTRODUÇÃO
No Novo Testamento, o Senhor Jesus foi o primeiro missionário en­viado pelo Pai (Jo 20.21). Pelo fato de ter sido o enviado de Deus, Ele trouxe consigo um plano de resgate da humanidade que envolve todos os seus seguidores. Nosso Senhor disse aos seus primeiros discípulos: “Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens” (Mt 4.19). Por isso, podemos dizer que o Novo Testamento é uma obra de caráter missionário do início ao fim, onde os Evangelhos, o livro dos Atos, as Cartas e o Apocalipse são instrumentos de um verdadeiro trabalho missionário.

PALAVRAS-CHAVES: NOVO TESTAMENTO

I – O DEUS MISSIONÁRIO REVELADO NO NOVO TESTAMENTO

1- A Bíblia mostra um Deus missionário.
A Bíblia Sagrada, de Gênesis ao Apocalipse, é um livro eminentemente missionário porque sua inspiração emana de um Deus missionário, aquEle que envia: “Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio” (Jo 20.21; Jo 3.16). No Antigo Testamento, Israel foi o instrumento usado por Ele para alcançar o objetivo divino, mas Israel não o alcançou. Todavia, a partir do Novo Testamento, Deus passou a usar a Igreja para cumprir esse propósito, mostrando ao mundo o seu grande e sublime amor

2- Uma perspectiva missionária do Novo Testamento.
O ensino do Novo Testamento é totalmente missionário. Pelo fato de o povo de Israel ter falhado no seu propósito missionário, Deus organizou um novo povo, a Igreja de Cristo, para que ela levasse a frente o propósito universal de Deus em redimir o ser humano. Para isso que o Nosso Senhor, o Filho Unigênito de Deus, foi enviado ao mundo, fazendo-se assim o missionário por excelência (Jo 3.16). Não por acaso, o missionário escocês, David Livingnstone, disse: “Deus tinha um único filho e fez dele um missionário”.

3- A Igreja à luz dessa revelação.
A luz dessa revelação bíblica, a de um Deus missionário nas páginas do Novo Testamento, a Igreja de Cristo tem uma tarefa ainda inacabada: anunciar o Evangelho a toda a criatura (Mt 28.19). Essa tarefa começou em Deus, que enviou o seu Filho com a mesma missão, que passou a Igreja do Novo Testamento e, atualmente, perdura como missão primeira da igreja na atualidade.

SINOPSE I
A Bíblia toda, e mais especificamente o Novo Testamento, revela um Deus missionário.

AUXÍLIO MISSIOLÓGICO
“TEOLOGIA MISSIONÁRIA E O NOVO TESTAMENTO
A teologia missionária do Novo Testamento (separada dos Evangelhos) não é difícil de ser estabelecida. Precisamos apenas nos lembrar do fato de que o livro de Atos é o autêntico registro missionário dos apóstolos e da Igreja Primitiva e de que todas as epístolas foram escritas para igrejas estabelecidas através de esforços missionários. Se o cristianismo não fosse uma religião missionária e os apóstolos não tivessem sido missionários, não teríamos livro de Atos e nenhuma epístola.

Com a exceção de Mateus, até mesmo os Evangelhos foram escritos para igrejas missionárias. O Novo Testamento é um livro missionário em discurso, conteúdo, espírito e desígnio. Esse é um fato simples, mas também é um fato de real e profunda importância. O Novo Testamento é mais a teologia em ação do que teologia em razão e conceito. Ele é “teologia missionária” (PETERS, George W. Teologia Bíblica de Missões. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000, pp.159-60).

II – MISSÕES NOS EVANGELHOS E EM ATOS DOS APÓSTOLOS

1- Nos Evangelhos.
De acordo com os Evangelhos, Jesus é o Enviado de Deus para salvar e tornar o seu povo uma agência missionária. Seu ministério foi marcado inteiramente por ações missionárias, demonstrando muito amor e compaixão enquanto anunciava a mensagem de salvação para todas as pessoas (Is 61.1,2). Essa natureza missionária pode ser vista também na formação dos Evangelhos à medida que eles foram produzidos sob a inspiração do Espírito Santo, para que as pessoas pudessem conhecer o Senhor Jesus (Jo 8.32,36). Não por acaso, cada um dos Evangelhos é concluído com o mandato da Grande Comissão (Mt 28.18-20; Mc 16.15-18; Lc 24.44-48; Jo 20.21-23). Eis a natureza missionária deles.

2- Nos Atos dos Apóstolos: os missionários Filipe e Pedro.
Na igreja cristã, os primeiros cristãos e líderes tinham a missão de propagarem a salvação a todos os povos em todos os tempos. Nesse sentido, Filipe foi o primeiro missionário transcultural da Igreja Primitiva, enviado para a estrada de Gaza, antiga região dos filisteus, onde encontrou um eunuco, alto oficial da rainha dos etíopes. Depois de lhe ter anunciado o Evangelho, batizou-o nas águas (At 8.26-39). Outro episódio importante foi quando o apóstolo Pedro reconheceu que, para Deus, todos os seres humanos são alvos do amor divino, deixando claro que sua mensagem é dirigida a todas as pessoas, indepen­dentemente de sua nacionalidade (At 10.34,35; 11.17,18).

3- Nos Atos dos Apóstolos: os missionários Paulo e Barnabé.
O apóstolo Paulo, de perseguidor dos cristãos, tornou-se o apóstolo dos gentios (At 9.15,16; 3.8; 1 Tm 2,7; Tt 2.11). Em Atos, vemos que, através de seu ministério, a primeira igreja estendeu-se a todos os povos, culturas e nações conhecidas naquela época. Nesse contexto, temos também Barnabé que, após ter sido enviado pelos apóstolos a Antioquia, para pastorear os que se converteram por meio da pregação dos dispersos de Jerusalém pela perseguição, foi enviado pela igreja em Antioquia, juntamente com Paulo, pelo poder do Espírito Santo, para o campo missionário. Assim, podemos afirmar que em Antioquia estava a primeira igreja missionária de natureza gentílica (At 13.1-4).

SINOPSE II
Nos Evangelhos e em Atos dos Apóstolos as Missões ocupam uma posição relevante.

III – A MISSÃO CUMPRIDA NAS CARTAS E NO APOCALIPSE

1- Nas Cartas Paulinas.
O apóstolo Paulo escreveu suas epístolas como um missionário. Seu objetivo missionário era instruir, nos assuntos doutrinários e práticos, as igrejas que ele plantava. Por exemplo, a Carta aos Romanos é uma carta em que a universalidade do pecado e o processo de salvação são ensinados; a Carta aos Efésios traz a unidade da igreja a partir da queda “do muro da separação” entre judeus e gentios por meio de Jesus Cristo (Ef 2.14); as Cartas a Timóteo e Tito lidam especificamente com qualificações para a vocação de novos líderes das igrejas plantadas, como dirigir os assuntos de uma igreja local.

2- Nas Cartas Gerais.
As epístolas gerais dão um forte testemunho sobre Missões, como por exemplo: a Carta aos Hebreus demonstra a descontinuidade entre a Antiga e a Nova aliança, enfatizando a nova como “melhor” (Hb 7.19,22), a qual, uma vez aceita, a missão de Deus nos levará para o centro da vontade de Deus, para realizar a sua vontade como lhe agrada (Hb 13.20); a Carta de Tiago contém a sabedoria prática para viver o Evangelho de Cristo. E, finalmente, as Cartas de Pedro asseguram a nossa posição de povo de Deus e a esperança da vinda do Senhor Jesus.

3- No Apocalipse. 
Nesse livro o Senhor Jesus revela ao apóstolo João a conclusão da longa jornada e o destino de toda a raça humana. As sete igrejas localizadas na província da Ásia Menor, nos capítulos 2 e 3, devem ser vistas como “igrejas missionarias”. Nesse sentido, o apóstolo João relata que Deus se interessa pela salvação de todos os homens (Ap 5.9,10; 7.9; 11.15).

SINOPSE III
Nas Cartas paulinas e gerais, bem como no livro de Apocalipse, está presente o propósito missionário de instrução e consumação de tudo.

AUXÍLIO MISSIOLÓGICO
“OS APÓSTOLOS VIVIAM E MINISTRAVAM COM A CONSCIÊNCIA DE ESTAREM TOMADOS PELO ESPÍRITO SANTO
As experiências do Senhor vivo e glorioso eram mediadas pelo Espírito Santo. Dessa forma, há uma ênfase firme e consistente quanto ao Espírito Santo no ensinamento e nas experiências apostólicas. [ … ] O Espírito Santo é a dinâmica no ministério dos apóstolos, e estar repleto do Espírito é essencial para um serviço eficaz e aceitável (At 2.4; 4.8,31; 6.3,5,10; 7-55; 8.29,39; 10.19; 1 Pe 1.12; 2 Pe 1.21). O Espírito Santo também é a fonte apropriada de força e conforto no sofrimento e martírio. Os apóstolos sabiam por experiência a importância do Espírito Santo. Sem Ele, suas vidas teriam permanecido menos que cristas, menos que normais, pois Ele mediava vida, dinâmica, significado, orientação e glória. Foi devido a sua presença em suas vidas que a glória do Se­nhor ressuscitado irradiou-se dos apóstolos e os impeliu em seu empenho missionário” (PETERS, George W. Teologia Bíblica de Missões. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000, p.175).

CONCLUSÃO
O Novo Testamento mostra clara­mente a forma pela qual Deus planejou a redenção da humanidade caída por meio da sublime tarefa missionária. Para esse fim, Ele enviou seu único Filho que, com preço de sangue, pagou o pecado dos homens de todas as tribos, línguas, povos e nações, constituindo-os seus cooperadores na obra de redenção de toda a Criação, decaída e prisioneira de Satanás. Ora, se Missões nasce do coração de Deus, ela deve estar no coração de quem ama a obra missionária.

REVISANDO O CONTEÚDO
1- Por que podemos dizer que a Bíblia é um livro eminentemente missionário?
R. A Bíblia Sagrada, de Gênesis ao Apocalipse, é um livro eminentemente missionário porque sua inspiração emana de um Deus missionário, aquele que envia: “Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio” (Jo 20.21; Jo 3.16).
2- Qual é a tarefa inacabada da Igreja de Cristo?
R. Anunciar o Evangelho a toda a criatura (Mt 28.19).
3- Como a natureza missionária na formação dos Evangelhos pode ser vista?
R. Essa natureza missionária pode ser vista também na formação dos Evange­lhos a medida que eles foram produzidos sob a inspiração do Espírito Santo para que as pessoas pudessem conhecer o Senhor Jesus (Jo 8.32,36).
4- Segundo a lição, quem foi o primeiro missionário transcultural da Igreja?
R. Filipe foi o primeiro missionário transcultural da Igreja Primitiva.
5- Qual era o objetivo missionário do apóstolo Paulo com a suas Cartas?
R. Seu objetivo missionário era instruir nos assuntos teológicos e práticos das igrejas que ele plantava.

Fonte: CPAD

quinta-feira, 12 de outubro de 2023

ESCOLA DOMINICAL BETEL SUBSÍDIO - Lição 3 / 4º Trim 2023


AULA EM 15 DE OUTUBRO DE 2023 - LIÇÃO 3
(Revista Editora Betel)

Tema: O Verdadeiro Discípulo de Cristo exerce o seu chamado em Amor

TEXTO ÁUREO
“Que em presença da igreja testificaram da tua caridade; aos quais, se conduzires como é digno para com Deus, bem farás.” 3 João 6

VERDADE APLICADA
Como discípulos de Cristo, busquemos abundar em amor, pois os últimos dias são marcados pelo egoísmo e a indiferença.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Mostrar o poder do amor.
Ressaltar que o amor é o maior bem.
Ensinar que sem amor não existe discipulado.

TEXTOS DE REFERÈNCIA
1 CORÍNTIOS 13
1 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse caridade, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse caridade, nada seria
3 E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse caridade, nada disso me aproveitaria.
4 A caridade é sofredora, é benigna; a caridade não é invejosa; a caridade não trata com leviandade, não se ensoberbece.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA – Jo 3.16 O amor deve motivar o coração do discípulo.
TERÇA – 1Co 16.14 Tudo deve ser feito em amor.
QUARTA – Hb 13.1 O amor deve ser permanente.
QUINTA – 1Pe 4.8 O amor deve ter mão dupla
SEXTA– 1 Jo 4.8 Deus é amor
SÁBADO – 1 Jo 4.16 Quem está em amor está em Deus.

HINOS SUGERIDOS: 35, 227, 430

INTRODUÇÃO
- "O apóstolo João adverte que quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor [1Jo 4.8]. Ele não apenas sente amor, Ele é o próprio amor, esta é a sua natureza, por isso Seus filhos também devem amar [1Jo 4.20]."
, esta lição vai nos mostrar que o trabalhar na obra de Deus não pode ser só por obrigação ou conveniência, mas acima de tudo, por amor. Quando fazemos por amor, não esperamos nada em troca, mas quando nossas motivações são outras, estaremos sempre esperando algo em troca e quando não recebemos o que esperamos, então logo vem o desânimo.

1- O AMOR DE DEUS
- "João mostra que o amor é mais que um sentimento, é uma Pessoa: Deus. Nele reside toda benevolência [Sl 136], misericórdia [Lc 1.50], perdão [Mq 7.18]. O termo usado em 1 João 4.8 para amor é ágape (grego), o mesmo que Paulo utiliza em 1 Coríntios 13"
, quando João afirma que Deus é amor, ele está informando que o amor original está em Deus e que Ele é a fonte do amor que precisamos. Esse amor chamado no grego de "ágape", é diferente do amor de irmãos, de amigo e das paixões mundanas. É um amor puro que só visa o bem da pessoa amada e que não espera nada em troca.

1.1. Fruto do Espírito.
- "Em Gálatas 5.22, o amor “ágape” aparece como Fruto do Espírito Santo. Ou seja, é o amor divino, “produzido” pela Terceira Pessoa da Trindade. Sendo assim, podemos adquirir esse amor e manifestá-lo graciosamente quando estamos em Jesus [Jo 15.5]."
, ou seja, quando o Espírito Santo habita em nós, Ele começa a desenvolver o seu fruto em nosso interior e o amor de Deus é um aspecto desse fruto. E esse amor nos faz ver as pessoas de forma diferente, ele começa a mudar nossos sentimentos e nossa natureza começa a ficar mais parecida com a de Deus.

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ESCOLA DOMINICAL CPAD SUBSÍDIO - Lição 3 / 4º Trim 2023


AULA EM 15 DE OUTUBRO DE 2023 - LIÇÃO 3
(Revista Editora CPAD)

Tema: Missões Transculturais no Antigo Testamento

TEXTO ÁUREO
“Disse mais: Pouco e que sejas o meu servo, para restaurares as tribos de Jacó e tornares a trazer os guardados de Israel; também te dei para luz dos gentios, para seres a minha salvação até a extremidade da terra.” (Is 49.6)

VERDADE PRÁTICA
O amor de Deus para com as nações deve ser o mesmo objetivo de todos os que militam pela salvação das almas perdidas.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Is 42.5-7; 43.10-13 1 Os israelitas como servos e testemunhas de Deus
Terça – Ez 22.1-5 Os desvios, a desobediência, idolatrias e pecados morais dos israelitas
Quarta – Jo 4.42 Jesus: De Israel como o Salvador do Mundo
Quinta – Is 45.6,22; 49.6; 52.10 Profecias de restauração que incluem as nações entre os redimidos
Sexta – 1 Rs 17.8,9,23,24 Deus em busca de uma pessoa estrangeira por intermédio do profeta Elias
Sábado – Jn 1.1,2 Deus em busca de uma nação por intermédio do profeta Jonas

Hinos Sugeridos: 97, 266, 449 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 Reis 17.8,9,17-22; Jonas 1.1,2

1 Reis 17
8- Então, veio a ele a palavra do Senhor, dizendo:
9- Levanta-te, e vai a Sarepta, que é de Sidom, e habita ali; eis que eu ordenei ali a uma mulher viúva que te sustente.
17 – E, depois destas coisas, sucedeu que adoeceu o filho desta mulher, da dona da casa; e a sua doença se agravou muito, até que nele nenhum fôlego ficou.
18 – Então, ela disse a Elias: Que tenho eu contigo, homem de Deus? Vieste tu a mim para trazeres à memória a minha iniquidade e matares meu filho?
19 – E ele lhe disse: Dá-me o teu filho. E ele o tomou do seu regaço, e o levou para cima, ao quarto, onde ele mesmo habitava, e o deitou em sua cama,
20- E clamou ao Senhor e disse: ó Senhor, meu Deus, também até a esta viúva, com quem eu moro, afligiste, matando-lhe seu filho?
21 – Então, se mediu sobre o menino três vezes, e clamou ao Senhor, e disse: ó Senhor, meu Deus, rogo-te que torne a alma deste menino a entrar nele.
22- E o Senhor ouviu a voz de Elias; e a alma do menino tornou a entrar nele, e reviveu.

Jonas 1
1- E veio a palavra do Senhor a Jonas, filho de Amitai, dizendo:
2 – Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim.

INTRODUÇÃO
- "Na lição anterior, vimos a natureza missionária de Deus por meio de sua relação com Abraão. Esta lição tem o propósito de con­siderar a nação de Israel como um povo escolhido, com um propósito missionário, e tomar como exemplo desse movimento missionário as narrativas bíblicas sobre Elias e a viúva de Sarepta, e a ida do profeta Jonas a Nínive e, finalmente, analisar as alianças de Deus com a humanidade a partir da nação de Israel, no Antigo Testamento."
, a ideia base da lição é mostrar como as missões transculturais estavam no coração de Deus desde o Antigo Testamento. Por isso serão analisadas as passagens da viúva de Sarepta, a ida de Jonas a Nínive e as alianças de Deus. Essas passagens sobre Elias e Jonas, falam de momentos em que Deus interfere por meio de um enviado até uma outra nação, mostrando que Deus tinha o interesse de salvar.
- "Contudo, o conceito de “missão”, da forma como o conhecemos hoje, não apa­rece com clareza no Antigo Testamento em relação a nação de Israel como povo escolhido de Deus.", o conceito de missão que conhecemos hoje é o Ide de Jesus e no Antigo Testamento nós vemos a intenção de Deus em alcançar as demais nações. A aula vai falar das missões feitas no Antigo Testamento que demonstram essa intensão do Senhor.

I – ISRAEL, UM POVO ESCOLHIDO PARA UM PROPÓSITO MISSIONÁRIO

1- O plano de Deus.
- "O Senhor nosso Deus planejou, desde os tempos antigos, que o testemunho de Jesus Cristo fosse proclamado a todos os habitantes da Terra (Gn 12.3; cf. Mt 24.14; 28.18- 20). Ou seja, a vontade divina era que todos os moradores da terra tivessem conhecimento a respeito da pessoa de Jesus."
, como afirmamos na aula passada, Jesus é o Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo, ou seja, o plano para que Ele fosse aclamado Rei, já estava traçado e esse plano foi informado primeiro para Abraão. Veja:
“Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti.”, Gálatas 3:8

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quarta-feira, 11 de outubro de 2023

ESCOLA DOMINICAL CPAD ADOLESCENTES - Lição 3 / 4º Trim 2023


Cristo nos ensinou a Compaixão
15 de Outubro de 2024



LEITURA BÍBLICA
Mateus 8.1-13

A MENSAGEM
[…] Nós somos curados pelo castigo que ele sofreu, somos sarados pelos ferimentos que ele recebeu. Isaías 53.5

DEVOCIONAL
Segunda » Êx >26
Terça » 2 Rs 20 .1-11
Quarta » Sl 116.1-7
Quinta » Pv 15.30
Sexta » Jo 10.10
Sábado » Ap 22.2

OBJETIVOS
RESSALTAR que a cura era uma forma de Jesus demonstrar compaixão pelos doentes
ELENCAR que Jesus Cristo exemplifica o modo como devemos exercitar a solidariedade;
DELINEAR que a oração pelos enfermos é um dever cristão.

EI PROFESSOR!
Querido(a) professor(a), a vida de nosso Senhor, durante o tempo de seu ministério terreno, foi marcada por demonstrações de compaixão para com os pecadores. Esse comportamento era resultado do amor do Pai que transborda em Jesus. Ele, de fato, se preocupava com o bem-estar das pessoas e operava os milagres, mesmo sabendo que muitos que o seguiam não permaneceriam na fé. O apóstolo Paulo instrui na Carta aos Filipenses que deve haver em nós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, que mesmo sendo em forma de Deus, não buscou usurpar a glória de Deus, mas foi humilde (Fp 2.5-7). Nesta lição, chame a atenção dos seus alunos para uma profunda reflexão sobre o exercício da compaixão. Como seguidores de Cristo, devemos andar como Ele andou. Boa aula!

PONTO DE PARTIDA
Professor(a), o assunto desta lição despertará em seus alunos algumas dúvidas no tocante ao exercício da compaixão para com os necessitados. Muitos se perguntam até que ponto a igreja deve intervir e atuar para com os enfermos. Nesse caso, é fundamental que a igreja visite, ore e transmita uma palavra de conforto não apenas para o familiar doente, mas, também, para a família que sente os impactos da enfermidade. Explique aos seus alunos que o exercício da compaixão vai além do discurso. É preciso demonstrá-la com ações que mostrem ao enfermo que há um compromisso sincero com o seu bem-estar. Abra espaço para os alunos expressarem suas impressões sobre o assunto.

VAMOS DESCOBRIR
Você já parou para pensar no grande poder de Deus? Estamos acostumados a ouvir que Jesus é o Salvador, que Ele perdoa os nossos pecados e nos dá a vida eterna, certo? Não parece que se trata, simplesmente, de uma questão espiritual? Na verdade, a salvação de Jesus é espiritual e, também , física. Nosso Deus entende o sofrimento humano e tem compaixão por nós. Ao observarmos os Evangelhos, podemos perceber como Jesus tratou dos doentes e dos necessitados.

HORA DE APRENDER
Os Evangelhos nos contam que Jesus realizou muitos milagres durante o tempo em esteve neste mundo. Você sabe o que é a encarnação de Cristo? É quando Jesus, o próprio Deus, nasceu e viveu na terra em um corpo humano com o propósito de morrer por nós e ressuscitar para nos dar a vida eterna (Jo 1.14; Fp 2.5-11). Pois, então, durante o seu ministério terreno, Jesus viajava com seus discípulos pelas cidades e curava muitos doentes. Com essas histórias, aprendemos sobre a compaixão de Deus, o Criador.

I- JESUS CURA OS DOENTES
Um dos milagres de cura aconteceu depois do ensino no Sermão do Monte a respeito da compaixão (Mt 5.7). Após descer do monte, um leproso correu até Jesus e pediu pela cura. Interessante a maneira como o leproso faz o pedido: “— Senhor, eu sei que o senhor pode me curar se quiser” (M t 8.2). A resposta de Jesus, acompanhada do seu toque de compaixão, é simples: “Sim, eu quero. Você está curado” (v. 3).

1.1. A cura de um empregado do oficial romano.
Há outro milagre que aparece na sequência do Evangelho de Mateus. Ao entrar em Cafarnaum, Jesus se deparou com um oficial romano que lhe pediu pela cura do seu empregado. A situação era tão grave que o doente ficou de cama e nem conseguiu acompanhar seu patrão. O romano argumentou que Jesus nem precisaria ir até ao seu empregado, bastava apenas dar uma ordem e a doença iria embora. Jesus ficou admirado com tamanha fé e respondeu: — Vá para casa, pois será feito como você crê (Mt 8.13). Dito e feito, o empregado sarou!

1.2. A cura do leproso. 
Observe que na primeira história (Mt 8.1-4), o leproso estava próximo de Jesus. Nesse caso, a cura ocorre pelo toque e pelas palavras dEle. Na outra situação, o doente está longe, em outra localização e, mesmo assim, ficou livre da doença porque o Senhor agiu à distância. Portanto, não há impossível para Deus quando cremos e pedimos com fé.

I – AUXÍLIO DEVOCIONAL
“Se alguma vez nos perguntamos se o ministério do Evangelho deve se concentrar somente na pregação da salvação, ou se deve envolver a satisfação de uma grande variedade de necessidades humanas, aqui está a nossa resposta. Seguimos o exemplo de Jesus Os leprosos, nos tempos bíblicos, não eram apenas doentes, mas também eram párias sociais. Eram privados de qualquer contato normal com pessoas saudáveis, e sofriam, não apenas pela sua doença, mas também por isolamento e rejeição. Quando uma pessoa leprosa veio até Jesus, o texto diz que Ele foi ‘movido de grande compaixão’. A palavra grega indica que Cristo ficou profundamente comovido.
Mas indica mais do que isso. Ela sugere uma empatia, e uma reação emocional, que leva uma pessoa a agir. Com a sua ação, Jesus não apenas curou a lepra, mas também tocou o Leproso. Cristo percebia a necessidade de curar, mas também percebia a necessidade deste homem rejeitado pelo toque de outra mão humana. O amor de Cristo o levou a atender à necessidade psicológica, e também à física e a espiritual. Nenhum ser humano deve ser ignorado por aqueles cuja missão é apresentar outras pessoas a Jesus Cristo, pois o interesse de Cristo se estende a cada necessidade que um ser humano pode ter” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Devocional da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 597).

II- AJUDANDO OS ENFERMOS
Compaixão, de acordo com a definição do Dicionário Caldas Aulete é: “Sentimento de pesar, pena e simpatia para com o sofrimento de outrem , associado ao desejo de confortá-lo, ajudá-lo etc.” Em várias ocasiões, vemos que Jesus viu a dor daquelas pessoas e demonstrou esse sentimento para com os doentes.

2.1. Jesus é nosso modelo de como devemos viver.
Jesus agia com ­compaixão em relação às pessoas doentes. Nós, como discípulos do Senhor, devemos seguir seu exemplo. É um assunto que podemos trazer em oração, pedir ao Espírito Santo que nos encha de compaixão para orar por aqueles que estão enfermos. Além disso, lemos nos Evangelhos alguns casos de pessoas que ajudaram os enfermos. Essas histórias nos mostram que podemos demonstrar compaixão com atitudes: ajudando-as a encontrar a cura para suas enfermidades.

2.2. O paralítico de Cafarnaum,
um certo dia, Jesus estava pregando numa casa em Cafarnaum. O Evangelho de Marcos nos conta que quatro homens levaram um paralítico até a casa onde Jesus estava (Mc 2.1-3). Como havia muita gente em volta de Jesus, não conseguiram se aproximar. Então, “fizeram um buraco no telhado da casa, em cima do lugar onde Jesus estava, e pela abertura desceram o doente deitado na sua cama ” (2.4). Diante da situação, Jesus disse: “levante-se, pegue a sua cama e vá para casa” (2.11).
Marcos nos conta que Jesus viu a fé daqueles homens (2.5 ). Olha que lindo gesto de compaixão! Eles sabiam onde o Mestre estaria e não pouparam esforços para carregar o amigo até Jesus. Aqueles homens se compadeceram do amigo enfermo, ajudaram -no a encontrar a solução e tiveram fé que o Filho de Deus poderia curá-lo.
Agir com compaixão exige de nós uma atitude de amor e compromisso com a pessoa. Aprendemos com esses homens que, em algumas situações, precisamos dedicar um pouco do nosso tempo para ajudar quem está doente. Seja para levar ao médico ou visitar os internados no hospital; seja para passar um tempo ao lado da pessoa na intenção de conversar e orar por ela, Deus quer nos usar para ajudá-las.

II- AUXÍLIO TEOLÓGICO
“Raramente encontramos a palavra ‘misericórdia’ nas versões inglesas do Antigo Testamento. Geralmente, as palavras hebraicas relacionadas com este conceito são traduzidas através de outros termos. A ideia básica, entretanto, está expressa por meio de duas importantes palavras hebraicas. Raham indica o amor de um superior por um inferior. Esse amor é profundo e leva o superior a ajudar o inferior quando este está necessitado. Essa palavra hebraica é frequentemente traduzida como ‘amor’ ou ‘compaixão’. A outra palavra hebraica é hanan. Ela enfoca a nossa atenção na resposta de uma pessoa que é capaz de ajudar outra que está necessitada. Embora a pessoa necessitada não tenha o ‘direito’ de esperar ajuda, a outra é levada pelos seus sentimentos a agir espontaneamente. Esta palavra hebraica é frequentemente traduzida como ‘graça’ ou ‘bondade’.
[…] Ao chegarmos ao Novo Testamento, o conceito de ‘misericórdia’ pode ser entendido sob um foco mais nítido. A palavra grega eleos é mais precisa e melhor definida. A misericórdia é uma resposta compassiva; ela envolve a participação no sentimento de alguém que esteja sofrendo, e procura ajudá-lo. Podemos ver esse sentimento traduzido nas palavras dos sofredores que desesperadamente apelam a Jesus: ‘Tem misericórdia’ (Mt 15.22; 17.15). E podemos ver misericórdia na resposta imediata e consistente de Cristo a estas súplicas” (Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, pp. 1290,1291).

III- ORANDO PELOS ENFERMOS
Tiago recomenda em sua Carta que podemos chamar a liderança da igreja para ungir as pessoas enfermas e orar por elas em nome de Jesus (Tg 5.14). “A oração de uma pessoa obediente a Deus tem muito poder” (Tg 5.16b). Da mesma forma que o Senhor curou no passado, Ele cura também no presente. Devemos crer que o Senhor continua operando maravilhas.

3.1 Orando pelos enfermos.
Devemos interceder, continuamente, pelas pessoas enfermas. Você pode dedicar uns minutos do seu dia para orar por aqueles que estão no hospital ou se recuperando em casa. Fique atento aos pedidos de oração pelos doentes e procure saber se você pode fazer mais pela pessoa, além de orar por ela.

3.2. Fé ao orarmos.
Às vezes, pode ser você a pessoa enferma, e as histórias dos Evangelhos também ensinam como fazer nesse caso. Tenha fé no Deus Todo Poderoso que Ele pode operar a cura. Não fique com vergonha, peça ajuda em oração às pessoas ao seu redor. Caso seja um tratamento, ore para que Deus ilumine o diagnóstico e a prescrição do médico. Siga, corretamente, as orientações médicas. E lembre-se de que, quando se recebe a cura, é importante agradecer a Deus.

III- AUXÍLIO DEVOCIONAL
“Essas instruções a respeito de orações pelos enfermos e da unção com óleo têm uma importância particular para os cristãos pentecostais e carismáticos. Não só os ‘presbíteros’ da igreja têm a responsabilidade de orar pelos demais membros (Tg 5.14), mas todos os cristãos têm o dever de orar uns pelos outros, para que sejam curados (v. 16). Esse dever não pode ser delegado exclusivamente àqueles que têm o dom espiritual de curar. O papel específico dos ‘presbíteros’ como sendo daqueles que ‘ungem com óleo’, sugere que Tiago acreditava que esse ato tem uma importância religiosa especial. Embora o óleo fosse muito usado para fins medicinais no mundo greco-romano (cf. Lc 10.32,33), referências à unção com óleo presentes no Novo Testamento, ao lado de orações pelos enfermos (somente nesta passagem e em Mc 6.13), não indicam que esse ato tivesse o propósito de ser uma terapêutica medicinal. Provavelmente, Tiago esteja dizendo que ungir com óleo tenha um simbolismo religioso, não sendo meramente um ponto de contato físico para a fé de alguém. Da mesma forma que os antigos sacerdotes de Israel ungiam as pessoas e as coisas com óleo para separá-las para Deus (por exemplo, Êx 40.9-15; conforme o uso metafórico da unção em Lc 4.18,19; 2 Co 1.21,22), a unção dos enfermos pode simbolizar que estão sendo separados para receberem o cuidado especial de Deus” (Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento. Vol. 2: Romanos – Apocalipse. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p. 884).

CONCLUSÃO
O sacrifício de Jesus na cruz tanto nos dá a salvação da alma quanto nos traz a cura ao corpo. O poder dEle é o mesmo para sarar os enfermos. Como seguidores de Jesus, expressamos nosso amor e compaixão pelos enfermos com nossas atitudes e orações.

VAMOS PRATICAR
1- Memorize “A Mensagem ” e preencha as palavras que estão faltando: “Porém ele estava sofrendo por causa dos nossos pecados, estava sendo castigado por causa das nossas maldades. Nós somos curados pelo castigo que ele sofreu, somos sarados pelos ferimentos que ele recebeu.” (Isaías 53.5)

2- Onde Jesus estava quando curou o homem que entrou na casa com a ajuda dos amigos pelo telhado?
a- Jerusalém ( )
b- Cafarnaum (X)
c- Belém ( )
d- Nenhuma das alternativas ( )

3- Escreva com suas palavras o que significa “ter compaixão”, conforme o exemplo de Jesus:
R: Resposta pessoal. Sugestão: Jesus se preocupava com o sofrimento das pessoas.

PENSE NISSO
Deus não tem receita de bolo para agir em nossas vidas. Da mesma forma que Ele curou no passado, por diversos modos, ainda hoje, continua agindo de maneira especial com cada pessoa. Nosso Deus é muito original!
 
Fonte: CPAD

segunda-feira, 9 de outubro de 2023

ESCOLA DOMINICAL CPAD JOVENS - Lição 3 / 4º Trim 2023


Fé para Crer que Deus Existe
15 de Outubro de 2023



TEXTO PRINCIPAL
“Sabei que o SENHOR é Deus; foi ele, e não nós, que nos fez povo seu e ovelhas do seu pasto.” (Sl 100.3)

RESUMO DA LIÇÃO
Cremos no Deus Pai e que Ele é galardoador dos que o buscam.

LEITURA SEMANAL
SEGUNDA – Is 66.6 A voz de Deus
TERÇA – Sl 19.1 Os céus manifestam a glória de Deus
QUARTA – Jo 4 24 Deus é Espírito
QUINTA -1 Tm 1.17 Deus é imortal, invisível e único
SEXTA – Jo 1.8 Deus jamais foi visto
SÁBADO – Is 45.15 O Deus de Israel, o Salvador

OBJETIVOS
APRESENTAR as doutrinas que creem na existência de Deus e as que negam;
EXPLICAR no que cremos a respeito de Deus;
COMPREENDER que Deus é a razão de tudo.

INTERAÇÃO
Prezado(a) professor(a), nesta lição estudaremos a respeito da existência de Deus. Veremos que a Bíblia não tenta provar a existência do Todo-Poderoso, pois tal verdade é um fato. Deus é real e criou todas as coisas mediante o poder de sua palavra (Gn 1.1), Mas, Ele não somente criou e mantém todas as coisas, Deus continua a intervir nos negócios humanos e somente os néscios podem afirmar que Ele não existe (Sl 53.1). Nós cremos na verdade de que existe um Deus pessoal e infinito, que nos capacita para resistir a incredulidade e as muitas teorias que tentam anular a nossa fé. O Senhor é poderoso, pessoal e deseja ter um relacionamento conosco.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Sugerimos que você inicie a aula escrevendo no quadro a seguinte indagação: “Quais são os obstáculos que enfrentamos ao revelar, fora da igreja, e junto aos não cristãos que cremos no Deus Pai?” Em seguida, divida a turma em grupos e dê um tempo para que, juntos, os alunos discutam a questão. Depois, reúna os alunos formando um único grupo. Ouça as respostas e faça as considerações que achar necessárias, em seguida explique que a Bíblia não procura provar a existência de Deus, Ela já inicia com a seguinte afirmativa: “No princípio, Deus” (Gn 1.1). Diga que a existência de Deus é revelada mediante a humanidade por intermédio da criação, “os céus manifestam a glória de Deus” (Sl 19.1). O Deus Pai pode ser conhecido mediante os seus atos criativos.

TEXTO BÍBLICO

Salmos 139.1-12
1- Senhor, tu me sondaste e me conheces.
2- Tu conheces o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento.
3- Cercas o meu andar e o meu deitar; e conheces todos os meus caminhos.
4- Sem que haja uma palavra na minha língua, eis que, ó Senhor, tudo conheces.
5- Tu me cercaste em volta e puseste sobre mim a tua mão.
6- Tal ciência é para mim maravilhosíssima; tão alta, que não a posso atingir.
7- Para onde me irei do teu Espirito ou para onde fugirei da tua face?
8- Se subir ao céu, tu aí estás; se fizer no Seol a minha cama, eis que tu ali estás também;
9- se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar,
10- até ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá.
11- Se disser: decerto que as trevas me encobrirão; então, a noite será luz à roda de mim.
12- Nem ainda as trevas me escondem de ti; mas a noite resplandece como o dia; as trevas e a luz são para ti a mesma coisa.

INTRODUÇÃO
Os textos bíblicos não tentam provar a existência de Deus, pois ela é tão real e visível quanto a sua criação e a consciência do ser humano. Entretanto, muitos continuam seguindo o ateísmo e as Escrituras Sagradas denominam estes de néscios (Sl 53.1). Deus é real e Ele se revela a nós mediante suas obras e a sua Palavra (Gn 1.1). O que, ou quem trouxe tudo à existência? Deus!

I- DOUTRINAS QUE CREEM NA EXISTÊNCIA DE DEUS E AS QUE A NEGAM

1- O que é o Teísmo. 
De acordo com O Dicionário Teológico, Teísmo é “uma doutrina que, baseada na teologia natural e na teologia revelada, admite a existência de um Deus pessoal Criador e Preservador de tudo o que existe, e que, em sua inquestionável sabedoria, intervém nos negócios humanos.” A fé cristã nos leva a acreditar na doutrina teísta. A Bíblia é a Palavra de Deus, por isso ela revela a realidade do Senhor. Logo, Jesus é o Filho de Deus e, consequentemente, há salvação e vida eterna. Note quanta doutrina está implicada com a realidade de Deus.

2- O que é o Ateísmo.
Em oposição à Doutrina Teísta, vemos o Ateísmo, uma doutrina que nega de maneira sistemática a existência de Deus. O Ateísmo pode assumir várias formas. Vejamos as três mais conhecidas:
a) especulativo: é um sistema filosófico que explícita ou implicitamente, exclui a realidade de Deus.
b) prático: é a atitude daqueles que dizem crer, mas na realidade vivem como se não cressem, numa plena indiferença religiosa e em uma vida completamente materialista, desprovida de qualquer compromisso com Deus e
c) militante: é o ateísmo ativo, agressivo, que declara guerra intelectual contra Deus e procura construir uma atitude antirreligiosa. O ateísmo marxista é militante, pois critica a religião sob todos os pontos de vista e em todas as épocas.

3- Uma argumentação clara.
Cremos em um Deus imanente e transcendente. Imanente significa que Ele está perto de nós o suficiente para nos ouvir e ter comunhão conosco (Fp 4.5). Transcendente significado que está em si mesmo, e não transmite a outrem. Deus acima e além de todas as coisas. O Criador está presente no Universo mediante os seus atributos: onipresença, onisciência e onipotência e por intermédio de seus atributos morais. Na transcendência temos a compreensão de que Deus é infinitamente maior do que a criação e as criaturas (Hb 1.10-12). Mesmo depois de redimido do pecado, o ser humano deve colocar a sua fé e dependência sempre em Deus, pois Ele tudo sabe e tudo vê.

PENSE! Por que algumas pessoas, mesmo depois de contemplarem a beleza da criação, não acreditam no Criador?
PONTO IMPORTANTE! Deus é real e a criação revela a sua magnitude e esplendor.

SUBSÍDIO 1
“Nossa maneira de compreender a Deus não deve basear-se em pressuposições a respeito dEle, ou em como gostaríamos que Ele fosse. Pelo contrário: devemos crer no Deus que existe, e que optou por se revelar a nós através das Escrituras Sagradas. O ser humano tende a criar falsos deuses, nos quais é fácil crer; deuses que se conformam com o modo de viver e com a natureza pecaminosa do homem (Rm 1.21-25). Essa é uma das características das falsas religiões. Alguns cristãos até mesmo caem na armadilha de se desconsiderar a autorrevelação divina para desenvolver um conceito de Deus que está mais de acordo, com as suas fantasias pessoais do que com a Bíblia, que é a nossa fonte única de pesquisa, que nos permite saber que Deus existe e como Ele é,” (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro, CPAD. 1996, pp. 126-127.)

II- O QUE CREMOS A RESPEITO DE DEUS

1- Cremos que Deus é eterno.
Ele não tem princípio ou fim e não está sujeito ao tempo (2 Pe 3.8). Não houve um princípio em que Deus passou a existir. Gênesis afirma que no “princípio Deus” já estava presente (Gn 1.1). É difícil para a mente humana entender essa verdade. quando Moisés teve um encontro com Deus perguntou o seu nome. A resposta do Senhor foi: “Eu sou o que sou” (Êx 3.14). Ele é! Deus não teve dia de nascimento e não terá um dia determinado para o seu fim. O homem é um ser finito, mas Deus não. Vários filósofos ajudaram a divulgar o Ateísmo e suas ideias passaram a ocupar um lugar de destaque na sociedade e, em especial, nas universidades.
A questão é que se Deus não existisse, tanto o ser humano quanto o universo estariam destinados à morte, ao caos e à perdição eterna. Mas a ordem natural da criação permanece intacta. Muitos que se deixaram levar pelas filosofias ateístas e perderam o sentido da vida, não sabem de onde vieram e para onde vão. Sem a crença em Deus e na eternidade, a nossa existência torna-se enfadonha, desprovida de um sentido, um verdadeiro caos. Por isso, tenha cuidado e não caia no engano do Ateísmo que está presente na Literatura, na música, na arte etc, pois ele é uma amostra da soberba do homem e um engodo do Diabo.

2- Deus é onipotente.
Cremos que não há limites para Deus agir. O patriarca Jó, mesmo em meio à dor, declarou: “Bem sei eu que tudo podes, e nenhum dos teus pensamentos pode ser impedido’ (Jó 42.2). Jó reconhecia o poder e a soberania do Eterno. Se quisermos ter uma vida cristã vitoriosa, só nos resta duas atitudes: crer no poder do Eterno e amá-lo de todo o nosso coração (Mt 22.37). Davi foi um jovem criado no campo e, na sua juventude, enfrentou muitos obstáculos na sua própria casa, mas ele tinha convicção da onipotência do Senhor e afirmou que até a sua voz é poderosa: “A voz do SENHOR é poderosa; a voz do SENHOR é cheia de majestade” (Sl 294). O Senhor é incomparável em poder e força, por isso não tema.

3- Deus é onipresente.
Deus está presente em todo o lugar. Ele tudo vê, conhece e sabe; homem algum pode se esconder da sua presença. Para nós, seres finitos, é difícil imaginar um ser que possa estar em todo o lugar ao mesmo tempo. Mas Ele pode. O profeta Jeremias afirmou que “esconder-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja?” (Jr 23.23,24). Tomemos também o exemplo do profeta Jonas que certa vez, recebeu uma ordem de Deus: “levanta-te e vai à grande cidade de Nínive” (Jn 1.2). Contudo, Jonas não desejava que esse povo fosse perdoado, por isto, recusou cumprir a missão. Ele tentou fugir da face do Senhor indo para uma direção oposta, Társis, o lugar mais longe que alguma embarcação poderia levá-lo (Jr 10.19; Ez 27.12).
Mas o Todo-Poderoso que tudo vê, sabe e pode, interveio enviando ao mar uma tempestade (Jn 1.4). Aprendemos com Jonas que obedecer a Deus é sempre a melhor opção. Jamais tente desafiá-lo (Dt 27.10; 1 Sm 15.22). Há muitos desafiando a Deus com sua rebeldia e obstinação, incredulidade, mas esteja consciente de que essa é uma decisão extremamente perigosa para o seu presente e futuro. O Eterno é real e conhece todas as coisas, por isso viva em conformidade com a vontade dEle para a sua vida (Rm 1.10; 12.2; Ef 6.6; Fp 2.13).

PENSE! O Deus eterno tem um propósito em sua vida.
PONTO IMPORTANTE! Creia que Deus não erra Sua vontade é sempre boa agradável e perfeita

SUBSÍDIO 2
“Há vários sistemas de crenças em Deus que divergem dos ensinos bíblicos e inúmeras tentativas de explicar o relacionamento dEle com o Universo e o homem. Essas teorias inapropriadas levam o homem a se distanciar do Criador, Ateísmo – O termo vem d e duas palavras gregas: da partícula negativa a, ‘negação’ ou privação’; e de theos. “Deus’. A ideia é da negação do Senhor, isto é, ‘Deus não existe’. Essa palavra aparece apenas uma vez no Novo Testamento, com o sentido d e ‘sem Deus’ (Ef 2.12), e não de negação da existência divina O ateísmo é uma teoria contraditória em si mesma, pois, para negar a existência do Deus verdadeiro, apoia-se na pressuposição d e que Ele existe. A Palavra do Senhor chama os ateus de néscios, haja vista afirmarem: ‘Não há Deus’ (Sl 531). Na prática, o ateísmo é um modo de vida sem relação alguma com a crença em Deus. Seus adeptos vivem como se Ele não existisse. (Teologia Sistemática Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD. p 53 )

III- DEUS É A RAZÃO DE TUDO

1- Não há tempo a perder.
Sabemos que a vida nesta terra é finita, passageira e, segundo o salmista, é “como um conto ligeiro” (Sl 90.9,10). Por isso, precisamos ter sabedoria para viver de modo que o nome de Deus seja louvado. Não perca tempo tentando viver como se Deus não fosse real. Não seja tolo! Muitos estão desperdiçando o seu tempo com vãs filosofias que não acrescentam nada à fé. Deus é real, imutável e tanto age em nosso favor quanto fala (Jr 33.3). Então use a força da sua juventude para conhecer mais do Senhor (Os 6.3). Não permita que a indiferença em relação a Deus domine o seu coração. Temos visto muitos que se dizem crentes dando um péssimo testemunho.
Mas continue olhando firmemente para o Senhor. Algumas pessoas acreditam que podem ter uma vida bem-sucedida longe da Casa do Pai e da comunhão com os santos, mas elas estão erradas e sendo enganadas pelo Diabo. Essa é mais uma das falácias do Inimigo. Precisamos estar vigilantes a respeito da extrema corrupção nos últimos tempos (2 Tm 3.1-6) e buscar a Deus em todo o tempo, pois longe dEle não há vida. Ame a Deus de todo o coração (Mt 22.37) e permita que Ele seja o primeiro em todas as áreas da sua vida.

2- Preparado para cumprir a vontade dEle.
Vimos que o profeta Jonas, uma das histórias mais conhecidas da Bíblia, em um ato de rebeldia, não priorizou a vontade de Deus; na verdade ele a desprezou. Jonas recebeu uma ordem de Deus, mas achou que poderia fazer o que bem entendesse da sua vida, afinal já era adulto. Muitos não pensam e agem exatamente dessa maneira. Mas você sabe quais são as consequências? Sabemos que a atitude de Jonas o levou para as profundezas do mar e depois para a barriga de um grande peixe (Jn 1.17). Valeu a pena? Não! Entretanto, o nosso Deus não desistiu dele. O Senhor não desiste de você! Depois de um período de provações o profeta se quebrantou e aprendeu uma importante lição a respeito da soberania divina.

3- Deus age como quer.
Precisamos entender que Deus não age de acordo com a nossa vontade ou comando (1 Sm 16.7; Ez 18.29). Seus planos são perfeitos, sua misericórdia é eterna e seus pensamentos são sempre melhores que os nossos (Jó 11.8; Sl 40.5; Is 30.18; 55-8-9). Às vezes, Deus permite situações difíceis em nossa vida para que a dor e o sofrimento mudem a nossa visão a respeito dEle e, principalmente, o nosso coração.

SUBSÍDIO 3
Professor(a), antes d e iniciar o comentário do tópico é importante ressaltar que “muitas teologias sistemáticas do passado tentaram classificar os atributos morais e a natureza de Deus. O Supremo Ser não se revelou simplesmente para transmitir-nos conhecimentos teóricos a respeito de si mesmo. Pelo contrário: a revelação que Ele fez de si mesmo está vinculada a um desafio pessoal.’ (HORTON. Stanley. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal Rio de Janeiro: CPAD. 1996. p. 125.).

CONCLUSÃO
Nós cremos que existe um Deus pessoal e infinito. Ele criou e governa o universo. Um dos seus atributos, o amor, foi revelado ao enviar seu Filho para salvar a humanidade (Jo 3.16). Mediante o sacrifício de Jesus a humanidade tem acesso à presença de Deus. A fé em Deus nos permite viver nesse mundo de forma vitoriosa, pois sabemos que para Ele nada é impossível, O que é Senhor onipotente, onisciente e onipresente, quer ter um relacionamento pessoal com cada um de nós.

HORA DA REVISÃO
1- O que é o Teísmo?
É “uma doutrina que, baseada na teologia natural e na teologia revelada, admite a existência de um Deus pessoal, Criador e Preservador de tudo que existe, e que, em sua inquestionável sabedoria, intervém nos negócios humanos.”
2- O que é Ateísmo?
É uma doutrina que nega de maneira sistemática a existência de Deus.
3- Segundo a lição, quais as 3 formas do Ateísmo?
Especulativo, prático e militante.
4- Segundo a lição, no que cremos a respeito de Deus?
Cremos que Deus é eterno, onipotente, onipresente, onisciente e imutável.
5- Segundo a experiência do profeta Jonas, podemos fazer a nossa própria vontade?
Não. A vontade de Deus é sempre boa.

Fonte: Revista CPAD Jovens

ESCOLA DOMINICAL EDITORA BETEL - Lição 3 / 4º Trim 2023


O Verdadeiro Discípulo de Cristo exerce o seu chamado em Amor
15 de Outubro de 2023



TEXTO ÁUREO
“Que em presença da igreja testificaram da tua caridade; aos quais, se conduzires como é digno para com Deus, bem farás.” 3 João 6

VERDADE APLICADA
Como discípulos de Cristo, busquemos abundar em amor, pois os últimos dias são marcados pelo egoísmo e a indiferença.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Mostrar o poder do amor.
Ressaltar que o amor é o maior bem.
Ensinar que sem amor não existe discipulado.

TEXTOS DE REFERÊNCIA
1 CORÍNTIOS 13
1 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse caridade, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse caridade, nada seria
3 E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse caridade, nada disso me aproveitaria.
4 A caridade é sofredora, é benigna; a caridade não é invejosa; a caridade não trata com leviandade, não se ensoberbece.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA – Jo 3.16 O amor deve motivar o coração do discípulo.
TERÇA – 1Co 16.14 Tudo deve ser feito em amor.
QUARTA – Hb 13.1 O amor deve ser permanente.
QUINTA – 1Pe 4.8 O amor deve ter mão dupla
SEXTA– 1 Jo 4.8 Deus é amor
SÁBADO – 1 Jo 4.16 Quem está em amor está em Deus.

HINOS SUGERIDOS: 35, 227, 430

MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que o amor de Deus seja manifesto na vida e no ministério dos líderes.

INTRODUÇÃO
O apóstolo João adverte que quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor [1Jo 4.8]. Ele não apenas sente amor, Ele é o próprio amor, esta é a sua natureza, por isso Seus filhos também devem amar [1Jo 4.20].

1- O AMOR DE DEUS
João mostra que o amor é mais que um sentimento, é uma Pessoa: Deus. Nele reside toda benevolência [Sl 136], misericórdia [Lc 1.50], perdão [Mq 7.18]. O termo usado em 1 João 4.8 para amor é ágape (grego), o mesmo que Paulo utiliza em 1 Coríntios 13, onde diz que esse amor deve mover o uso de qualquer dom espiritual e o cultivo da piedade humana, bem como estar acima dos próprios interesses. Esse “tipo” de amor nos faz servir aos nossos irmãos [Gl 5.14], manifestando bondade, misericórdia e perdão, como o Senhor faz conosco [Jl 2.13].

1.1. Fruto do Espírito.
Em Gálatas 5.22, o amor “ágape” aparece como Fruto do Espírito Santo. Ou seja, é o amor divino, “produzido” pela Terceira Pessoa da Trindade. Sendo assim, podemos adquirir esse amor e manifestá-lo graciosamente quando estamos em Jesus [Jo 15.5]. O termo fruto vem do grego karpos, alguns significados são: “aquele que se origina ou vem de algo” ou “aquilo que é produzido pela energia inerente de um organismo vivo”. Os filhos de Deus só podem produzir o que vem dEle.

Professor(a): Em Tiago 2.14-26, lemos que a fé é evidenciada por obras. Aquele que é filho de Deus manifestará o amor de Deus em forma de obras: amando, cuidando, ajudando. E pelo Espírito Santo que esse fruto é gerado, o amor “ágape”, tendo como exemplo o próprio Filho de Deus [Rm 8.16]. Não foi à toa que, ao enumerar as nove características do Fruto do Espírito, Paulo começa pelo amor. O amor é o número 1! O apóstolo mesmo diz em 1 Coríntios 13 que podemos ter qualquer outro dom, mas se não tivermos amor, de nada serve! É esse amor que um cristão deve expressar. Robert Murray M’ Cheyne diz: “Um homem não pode ser um verdadeiro ministro, até que pregue a Cristo por amor de Cristo. Até que ele desista de lutar para atrair pessoas para si mesmo e busque apenas atraí-las para Cristo (…)”.

1.2. Jamais acaba.
Deus é eterno [Is 40.28], sendo assim, o amor de Deus não pode ter fim. Paulo destaca essa característica do amor divino, ao dizer que ele nunca perece [1Co 13.8]. Isso significa que não há o que possa nos tirar do coração de Deus, como Paulo mesmo nos mostra em Romanos 8.35a: “Quem nos separará do amor de Cristo?”. O salmista deixa essa ideia clara ao repetir 26 vezes: “…porque o seu amor dura para sempre: O amor de Deus também é traduzido por “misericórdia”, termo do latim composto por misere, “sentir piedade, sentir compaixão”, mais cor, “coração”. Quando Jeremias diz: “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim” [Lm 3.22], entendemos a eternidade do amor de Deus. Em João 15, Jesus deixou um mandamento: que Seus discípulos amem uns aos outros, como Ele ama a todos [Jo 15.12) e falou que é esta característica do Fruto do Espírito que deve permanecer [Jo 15.16].

Professor(a): Quando Paulo fala sobre o amor, ele diz que os dons cessarão e o conhecimento desaparecerá, mas o amor, permanecerá. Jamais acabará. O verbo acabar [1Co 13.8] é ekpipto, que significa “desmoronar, perecer, cair sem forças, estar sem vigor”. Então, o amor de Deus, que Ele entregou a nós e pede que entreguemos aos nossos irmãos, deverá ter essa qualidade. Não ser temporário, não ser condicional, não ser débil.

1.3. É destinado a todos.
Gaio amava aos irmãos e aos estranhos [3 Jo 5]. deixando esse amor visível por suas atitudes, como a de recebê-los e cuidar deles. Isso era claro para a igreja [3 Jo 6], como deve ser [Jo 13.35]. Um discípulo de Cristo que não ama a todos não conhece a Deus [1 Jo 4.8], que ama indistintamente. A força de um verdadeiro discípulo não está na função que ocupa, mas no amor que demonstra sem acepções.

Professor(a): Devemos amar a todos, o bom discípulo para alcançar o êxito ministerial, precisa ser exemplo dos fiéis [1 Tm 4.12]. O exemplo é o mais valioso tesouro de um discipulador de vital importância que todo discípulo de Cristo viva o que valoriza, pois ações falam mais que palavras. Pr. Gerson Elias Torrezan: “Sem o amor, a soberba torna-se inevitável e o poder uma força monstruosa e destruidora. As duas únicas condições em que o homem não se rende à fascinação do poder são quando ele se mantém crucificado com Cristo, morrendo para si mesmo a cada dia, ou quando se encontra no caixão Infelizmente, muitos amam o poder, mas não têm o poder de amar!

EU ENSINEI QUE:
Aquele que ama deve amar a todos como Deus ensina, manda e faz. O amor é mais do que um sentimento, é uma ação e deve nascer do Espírito Santo. Quem ama nessa medida, obedece a fonte do amor Deus.

2- O DOM DO AMOR
O termo dom em grego é dorea que significa “dádiva, presente: O maior presente que o homem recebeu foi Jesus. João diz que o Filho de Deus foi dado (de presente) ao mundo por um amor divino cuja dimensão é indefinida, sendo descrito como “de tal maneira” [Jo 3.16]. Jesus é esse dom, o presente do amor de Deus que recebemos sem merecer [Rm 5.8]. Sua missão foi nos resgatar do pecado e da morte [1Jo 4.10], demonstrando o amor do Pai.

2.1. Liberta o homem do pecado.
O amor de Deus foi a razão para que o pecador recebesse um presente diretamente do céu: Jesus. Ele foi prometido tão logo houve a queda no Éden [Gn 3.15] e a promessa salvadora foi cumprida com o anúncio do anjo à jovem Maria: “E dará à luz um filho e chamarás o seu nome Jesus; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados” [Mt 1.21]. Jesus subiu em uma cruz para nós não descemos ao inferno. A melhor definição de amor não está nos dicionários, e sim no Calvário!

Professor(a): Deus nos amou quando ainda éramos pecadores, ou seja, cegos para a santidade. Não há pecado insignificante. Todo deslize moral afeta a relação entre o homem e Deus e deixa uma névoa no caráter. Por isso, todo pecador, sem exceção, precisam desesperadamente de Jesus, o presente de Deus, para ser liberto, Corrie Ten Boom, uma missionária holandesa que salvou a vida de centenas de judeus do nazismo, escreveu: “Não há poço tão profundo, que o amor de Deus não seja ainda mais profundo”. Foi conversando com uma samaritana em um poço, que Jesus se declarou como presente de Deus pelos pecadores: “Se tu conheceras o dom de Deus” [Jo 4.10].

2.2. Constrange o homem à santidade.
Paulo diz que o amor de Deus constrange o homem [2 Co 5.14]. Etimologicamente, a palavra “constranger” no grego significa “pressionar por todos os lados” e no latim “apertar, ligar, estar fortemente unido”. Assim, entendemos que se trata de um amor dado a nós para nos proteger, corrigir e nos fazer viver em novidade de vida porque o passado de pecado ficou para trás [2 Co 5.17]. Diótrefes não apresentava transformação de caráter. Suas acusações feitas contra João não eram apenas tolices sem base, mas premeditadamente maliciosas e malignas [3 Jo 10). Por não praticar o amor, em vez de reproduzir o caráter de Deus, ele manifestava a face de Satanás

Professor(a): Receber o presente, o perdão de Deus, deve mudar a perspectiva que temos de nossa própria vida, mas isso não ocorreu com Diótrefes, pois era insensível. O dom de Deus nos faz santos e irrepreensíveis, e precisamos permanecer assim. Só existe mudança verdadeira mediante arrependimento genuíno. O arrependimento autêntico leva ao abandono das velhas práticas, O amor de Deus nos constrange à santidade e essa conduta deve ser manifestada por todo aquele que é chamado por Deus. “Santos sem santidade são a tragédia do Cristianismo”, diz A. W. Tozer, pastor e escritor americano.

2.3. Ordena-nos a amar. 
É por causa do amor que devemos amar, porque o amor procede de Deus [1Jo 4.7], Paulo termina 1 Corintios 13 dizendo que apenas a fé, a esperança e o amor permanecerão, mas o maior destes é o amor. Jesus diz que, depois de amar a Deus sobre todas as coisas, devemos amar ao nosso próximo [Jo 15.17]. Há uma ordem divina para amar e a todos os discípulos de Cristo não resta outra opção, pois como Cristo amou, devemos amar dando a vida pelas suas ovelhas [Jo 10.11]. Foi o amor manifesto por Gaio e Demétrio que chamou a atenção do apóstolo João, em contraste com a atitude desleixada de Diótrefes, que só pensava em si.

Professor(a): Quem ama, como Deus ordenou, mostra obediência a Ele. O pregador das ruas, John Wesley, disse: “Faça todo o bem que puder, por todos os meios que puder, de todas as maneiras que puder, em todos os lugares que puder, em todos os momentos que puder, a todas as pessoas que puder, enquanto puder. Eis um clássico exemplo de amor manifesto!

EU ENSINEI QUE:
O amor de Deus é um presente que nos liberta do pecado, nos protege e nos estimula a compartilhar o mesmo sentimento

3- MANIFESTAÇÕES DE AMOR
João exalta a atitude de amor manifestada por Gaio, que serviu como testemunho perante aquela igreja local. Essa verdade diz respeito ao próprio Deus para conosco [Jo 3.16], ao enviar Seu Filho para entregar a vida por amor dos homens [Jo 15.13].

3.1. Discipulando em amor.
O discipulador precisa amar seus discípulos, ensinando e zelando pelo rebanho de Cristo [Hb 13.17]. É necessário conduzir os discípulos no caminho de Cristo. Paulo diz que sem amor nada mais importa [1Co 13]. Foi o amor de Deus pelo mundo que trouxe Jesus a esta terra [Jo 3.16]. O dever é amar a igreja como Jesus a amou, tornando-se o exemplo de amor sacrificial a ser seguido: “…ame como eu vos amei a vós” [Jo 13.34].

Professor(a): O perigo da ausência do amor é a presença da indiferença. Quando um “pseudo” discipulador não exerce o discipulado pastoral no amor, este comete erro e jamais pode ser um verdadeiro discípulo de Cristo.

3.2. Perdoando por amor.
Uma grande demonstração de amor é o perdão [Lc 7.47]. Ainda que tenha sido traído, cabe ao discípulo perdoar os que lhe fizeram mal, a exemplo do Salvador, nossa maior referência [Lc 23.34]. Um discípulo verdadeiro deve se espelhar na conduta de Jesus, amando e perdoando [Ef 5.1-2]. Através de Cristo descobrimos que Sua graça é suficiente para cobrir uma vida inteira de pecados [Jo 8.11]. No encontro com o Cristo ressuscitado, o qual ele havia negado anteriormente, Pedro ouviu do Senhor: “Tu me amas?”. Após a resposta positiva do apóstolo, Jesus lhe disse: “Apascenta as minhas ovelhas” [Jo 21.17].

Professor(a): Jesus exercia amor e misericórdia para com os pecadores e marginalizados, mas não tolerava a hipocrisia dos religiosos e arrogantes de sua época [Mt 12.34]. Com eles, Jesus se mostrava completamente avesso. Por se considerarem sujas e indignas, as prostitutas estão mais perto do Salvador do que aqueles que se julgam merecedores da sua graça. Deus aceita o sujo que reconhece que é sujo, mas abomina o sujo que quer se passar por limpo. O poder do perdão nasce no amor e se fortalece na prática de perdoar [Mt 18.21-35]. O teólogo Lewis B. Smedes diz: “Você saberá que o perdão começou quando se lembrar daqueles que o feriram e sentir o poder de desejar-lhes o bem”.

3.3. Entregando-se por amor.
O pastor deve proteger suas ovelhas, arriscar-se por elas [Jo 10.4], ir atrás da perdida [Lc 15.4-7]. Deus chamou os pastores segundo o Seu coração [Jr 3.15]. Para amar o rebanho de Cristo como Ele o amou, devemos ser homens de genuína humildade, “mansos e humildes de coração” [Mt 11.29]. O discipulador não vive mais como uma pessoa comum, mas sua vida manifesta a vida de Jesus, marcada por amor e entrega [Gl 2.20].

Professor(a): O escritor Ted Christman ressalta: “Para ter um coração segundo o coração de Deus é preciso, entre outras coisas, ter um coração de amor. As implicações de não ter um coração de amor são mais que óbvias. Uma vez que os pastores são dádivas para a igreja (Ef 4.11). O mesmo Salvador que amou os seus até o fim (Jo 13.1), implanta uma porção de seu DNA espiritual no coração de cada verdadeiro pastor.”

EU ENSINEI QUE:
O discipulador que ama conduz o rebanho de Deus em amor, manifestando atitudes de amor, como o perdão, e entregando-se pelas ovelhas, a exemplo de Cristo.

CONCLUSÃO
Quando alguém ama a Igreja, ele não apenas prega o amor, mas vive e manifesta este sentimento com atitudes que o próprio Deus manifestou aos homens, como perdão, misericórdia, benevolência. O verdadeiro poder de um cristão está em imitar Jesus, a fonte e o modelo do perfeito amor de Deus.